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ORGÂNICA
DO
MUNICÍPIO
DE
SILVEIRAS
Lei Orgânica do Município de Silveiras
PREÂMBULO
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
PARÁGRAFO ÚNICO - A bandeira deverá ser hasteada nos prédios públicos em todos os eventos
de caráter cívico.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DA FUNÇÃO LEGISLATIVA
SEÇÃO I
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
DA CÂMARA MUNICIPAL
SEÇÃO II
ARTIGO 7º - Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre as matérias de
competência do Município e especialmente:
I – legislar sobre assuntos de interesse local, inclusive suplementando a legislação federal
e estadual;
II – legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções, anistias fiscais e
remissão de dívidas;
III – votar o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias, o orçamento anual, bem
como autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais;
IV – deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de créditos, bem
como a forma e os meios de pagamento, salvo com suas entidades descentralizadas;
V – autorizar a concessão de auxílios e subvenções;
VI – autorizar a concessão de serviços públicos;
VII – autorizar, quanto aos bens municipais imóveis:
a) o seu uso, mediante concessão administrativa ou de direito real;
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
b) a sua alienação;
VIII – autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem
encargos;
IX – dispor sobre a criação, organização e supressão de distritos, mediante prévia consulta
plebiscitária;
XIII - revogado.
XVII - revogado;
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
o que dispõe a Constituição Federal (arts. 37, XI, 39, §4°, 150, II
e 153, III e § 2°, I e os parâmetros na lei de diretrizes
orçamentárias.
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
SEÇÃO III
DOS VEREADORES
SUBSEÇÃO I
DA POSSE
SUBSEÇÃO II
DA REMUNERAÇÃO
“Artigo 10 – O mandato de vereador será remunerado na forma
fixada pela Câmara Municipal, estabelecido como limite máximo o
valor percebido como subsidio, em espécie, pelo Prefeito,
observado o que dispõe o inciso VII, do artigo 8°, desta lei.”
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
SUBSEÇÃO III
DA LICENÇA
SUBSEÇÃO IV
DA INVIOLABILIDADE
SUBSEÇÃO V
SUBSEÇÃO VI
DA PERDA DE MANDATO
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
a) vaga ou licença;
b) investidura do titular no desempenho de cargo de
Secretario, de provimento em comissão, na Administração
Publica”.
c) revogado”.
PARÁGRAFO 2º - Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição, se faltarem mais
de quinze meses para o término do mandato.
PARÁGRAFO 3º - Na hipótese do Inciso I deste artigo, o Vereador poderá optar pela
remuneração de seu mandato.
ARTIGO 16 – Nos casos prescritos no § 1º. do artigo anterior, o Presidente convocará,
imediatamente, suplente.
PARÁGRAFO ÚNICO – O suplente convocado deverá tomar posse dentro do prazo de
dez dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara.
SUBSEÇÃO VIII
DO TESTEMUNHO
DA MESA DA CÂMARA
SUBSEÇÃO I
DA ELEIÇÃO
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
PARÁGRAFO ÚNICO – Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os
presentes permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
ARTIGO 19 – Os membros da Mesa serão eleitos para um mandato de 01 (um) ano.
SUBSEÇÃO II
DA RENOVAÇÃO DA MESA
ARTIGO 20 – A eleição para renovação da Mesa far-se-á em sessão especial, convocada pelo
Presidente da Câmara Municipal, marcada entre os dias dez (10) e quinze (15) de dezembro de
cada ano, considerando-se os eleitos empossados, automaticamente, a partir do dia primeiro (1º)
de janeiro do ano subseqüente, cumprindo-se, neste dia, os atos regulares de transmissão.
(Emenda 003/92).
SUBSEÇÃO III
ARTIGO 21 – Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído, pelo voto de dois terços dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições
regimentais, elegendo-se outro Vereador para completar o mandato.
PARÁGRÁFO ÚNICO – O Regimento Interno disporá sobre o processo de destituição.
SUBSEÇÃO IV
SUBSEÇÃO V
DO PRESIDENTE
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SEÇÃO V
DAS REUNIÕES
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
SUBSEÇÃO II
ARTIGO 29 – A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem aprovação do projeto de lei
sobre as diretrizes orçamentárias e nem será encerrada sem a deliberação final do projeto de lei
orçamentária e, no primeiro ano de cada legislatura, sem aprovação do projeto de lei do plano
plurianual. (Emenda 012/06)
ARTIGO 30 – Revogado
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SUBSEÇÃO III
SEÇÃO VI
DAS COMISSÕES
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SEÇÃO VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÃO GERAL
SUBSEÇÃO II
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SUBSEÇÃO III
ARTIGO 38 – As leis complementares serão aprovadas pela maioria absoluta dos membros da
Câmara, observados os demais termos da votação das leis ordinárias.
PARÁGRAFO ÚNICO – As leis complementares são as concernentes às seguintes
matérias:
I – Código Tributário;
II – Código de Obras;
III – Estatutos dos Servidores;
IV – Plano Diretor;
V – Código de Proteção ao Meio Ambiente;
VI – Criação de Cargos e aumento de vencimentos dos servidores;
VII – Zoneamento Urbano;
VIII – Concessão de Serviços Públicos;
IX – Concessão de direito real de uso;
X – Alienação de Bens Imóveis;
XI – Aquisição de Bens Imóveis por doação com encargos;
XII – Autorização para efetuar empréstimo de instituição particular;
XIII – Infrações político-administrativas.
SUBSEÇÃO IV
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
ARTIGO 39 – As Leis Ordinárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria dos
vereadores presentes à Sessão.
ARTIGO 40 – A iniciativa dos projetos de leis complementares e ordinárias compete:
I – ao Vereador;
II – à Comissão da Câmara;
III – ao Prefeito;
IV – aos Cidadãos;
V – à Mesa (emenda 001/92).
ARTIGO 41 – Compete exclusivamente, ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que disponham
sobre:
I – criação e extinção de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e
autárquica, bem como a fixação da respectiva remuneração;
II – criação, estruturação e atribuições das Secretarias Municipais e órgãos da
administração pública;
III – regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores.
ARTIGO 42 – A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara Municipal de
projeto de lei subscrito por, no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município.
ARTIGO 43 – Não será admitido o aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa
exclusiva do Prefeito, ressalvado o disposto no artigo 143 § 1º e 2º.
ARTIGO 45 – O Prefeito poderá solicitar que os projetos de sua iniciativa, salvo os de codificação,
encaminhados à Câmara, tramitem em regime de urgência, dentro do prazo de quarenta e cinco
dias.
PARÁGRAFO 1º - Se a Câmara não deliberar naquele prazo, o projeto será incluído na
ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, até que se ultime sua
votação.
PARÁGRAFO 2º - Por exceção, não ficará sobrestado o exame do veto cujo prazo de
deliberação tenha se esgotado.
ARTIGO 46 – O projeto aprovado em um único turno de votação será, no prazo de dez dias úteis,
enviado ao Prefeito, que adotará uma das três posições seguintes:
a) sanciona-se e promulga-o, no prazo de quinze dias úteis;
b) deixa decorrer aquele prazo, importando o seu silêncio em sanção, sendo obrigatória,
dentro de dez dias, a sua promulgação pelo Presidente da Câmara;
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SUBSEÇÃO V
E DAS RESOLUÇÕES
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SEÇÃO VIII
CAPÍTULO II
DA FUNÇÃO EXECUTIVA
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
SUBSEÇÃO I
DA ELEIÇÃO
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SUBSEÇÃO II
DA POSSE
DA DESINCOMPATIBILIZAÇÃO
ARTIGO 58 – O Prefeito e o Vice-Prefeito deverão desincompatibilizar-se desde a posse, não
podendo, sob pena de perda do cargo:
I – firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou concessionária de serviço público, salvo quando
obedeça a cláusulas uniformes;
II – aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, incluindo os de que seja
demissível “ad nutum”, nas entidades constantes do inciso anterior, ressalvada a posse em virtude
de concurso e observado o disposto no artigo 125, II;
III – ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo;
IV – patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades já referidas no
inciso I;
V – ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de
contrato com pessoa jurídica de direito, ou nela exercer função remunerada.
SUBSEÇÃO IV
DA INELEGIBIDADE
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SUBSEÇÃO V
DA SUBSTITUIÇÃO
SUBSEÇÃO VI
DA LICENÇA
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não ultrapasse trinta (30) dias por exercício, não terá direito à
remuneração.”
SUBSEÇÃO VII
DA REMUNERAÇÃO
SUBSEÇÃO VIII
DO LOCAL DE RESIDÊNCIA
SUBSEÇÃO IX
SEÇÃO II
ARTIGO 70 – Compete privativamente ao Prefeito, além de outras atribuições previstas nesta lei:
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SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO
SUBSEÇÃO I
DA RESPONSABILIDADE PENAL
SUBSEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
ARTIGO 72 – O Prefeito, nas infrações político - administrativas definidas em lei, será julgado pela
Câmara Municipal.
SEÇÃO IV
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TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SUBSEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS
SUBSEÇÃO II
ARTIGO 77 – As leis e atos administrativos externos deverão ser publicados no órgão oficial do
Município, para que produzem os seus efeitos regulares.
PARÁGRAFO 1º – A publicação dos atos não normativos poderá ser resumida. (Emenda
008/99)
PARÁGRAFO 2º - A publicidade, de que trata este artigo, será substituída por Ato de
Afixação no Quadro de Editais da Prefeitura e da Câmara Municipal à falta de órgão oficial no
Município. (Emenda 008/99)
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SUBSEÇÃO III
DO FORNECIMENTO DE CERTIDÃO
SUBSEÇÃO IV
ARTIGO 80 – A administração fazendária e seus agentes fiscais, aos quais compete exercer,
privativamente, a fiscalização de tributos municipais, terão, dentro de suas áreas de competência e
jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da Lei.
SUBSEÇÃO V
DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA E FUNDAÇÕES
SUBSEÇÃO VI
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DA CIPA E CCA
SUBSEÇÃO VII
DA DENOMINAÇÃO
SUBSEÇÃO VIII
DA PUBLICIDADE
ARTIGO 84 – A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos:
a) deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social;
b) não poderá conter nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridade ou servidores públicos.
SUBSEÇÃO IX
ARTIGO 85 – Os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou
não, que causem prejuízos ao erário, serão os fixados em lei federal, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento.
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SUBSEÇÃO X
DOS DANOS
SEÇÃO II
SUBESEÇÃO I
DISPOSIÇÃO GERAL
SUBSEÇÃO II
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SUBSEÇÃO III
DAS AQUISIÇÕES
SUBSEÇÃO IV
DAS ALIENAÇÕES
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
ARTIGO 100 – Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações
que, a qualquer título, pertençam ou venham a pertencer ao Município.
ARTIGO 101 – Pertencem ao patrimônio Municipal as terras devolutas localizas dentro do raio de
seis (6) quilômetros, contados do ponto central da sede do Município.
ARTIGO 102 – Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência
da Câmara quanto aqueles utilizados em seus serviços e sob sua guarda.
ARTIGO 103 – Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva,
numerando-se os móveis, segundo o que for estabelecido em regulamento.
ARTIGO 104 – O uso dos bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão,
permissão ou autorização, conforme o caso, e o interesse público exigir.
PARÁGRAFO 1º - A autorização será dada pelo prazo máximo de noventa dias, salvo no
de formação de canteiro de obra pública, quando então,corresponderá ao de sua duração.
PARÁGRAFO 2º - A permissão que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita a
título precário, por decreto.
PARÁGRAFO 3º - A concessão de bens públicos de uso comum, somente poderá ser
outorgada para finalidades escolares, de assistência social ou turísticas, mediante autorização
legislativa, respeitado o disposto em sentido oposto estabelecido nesta lei.
PARÁGRAFO 4º - A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita
por portaria para atividades ou usos específicos e transitórios, pelo prazo máximo de noventa (90)
dias.
ARTIGO 105 – Poderão ser cedidos a particular, para serviços transitórios, máquinas e operadores
da Prefeitura, desde que não haja prejuízo para os trabalhadores do Município e o interessado
recolha previamente a remuneração arbitrada e assine termo de responsabilidade pela
conservação e devolução dos bens recebidos.
ARTIGO 106 – Fica proibido o uso de máquinas, veículos e seus operadores fora do Território do
Município, exceto em caso de calamidade pública, ou mediante convênio com outros Municípios,
aprovado por maioria absoluta dos membros da Câmara.
CAPÍTULO III
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
SEÇÃO I
ARTIGO 107- O Município instituirá regime jurídico único para os servidores da administração
pública direta, das autarquias e fundações públicas, bem como planos de carreira.
SEÇÃO II
SUBSEÇÃO I
ARTIGO 108 – Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei.
PARÁGRAFO 1º - As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de
carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento. (EC 19/98) (Emenda 012/06)
PARÁGRAFO 2º - A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
SUBSEÇÃO II
DA INVESTIDURA
SUBSEÇÃO III
ARTIGO 110 – A lei municipal estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
SUBSEÇÃO IV
ARTIGO 111 – A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á sempre na
mesma data. E, sem distinção de índices.
PARÁGRAFO 1º - A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a
menor remuneração dos servidores públicos, observado, como limite máximo, os valores
percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito.
PARÁGRAFO 2º - O vencimento dos cargos da Câmara Municipal não poderá ser superior
ao pago pelo Executivo.
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
ARTIGO 112 – Além das previstas por lei, o servidor público municipal fará jus à seguinte
vantagem:
a) sexta parte: o servidor, ao completar vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço
público municipal, terá direito à sexta parte do valor da referência em que estiver enquadrado.
SUBSEÇÃO V
DAS FÉRIAS
ARTIGO 113 – As férias anuais serão pagas com, pelo menos, um terço a mais do que a
remuneração normal.
SUBSEÇÃO VI
DAS LICENÇAS
ARTIGO 114 – A licença à gestante, sem prejuízo do emprego e da remuneração, terá a duração
de cento e vinte dias.
PARÁGRAFO ÚNICO – O prazo da licença-paternidade será fixado em lei.
SUBSEÇÃO VII
DO MERCADO DE TRABALHO
SUBSEÇÃO VIII
ARTIGO 116 – A redução dos riscos inerentes ao trabalho far-se-á por meio de normas de saúde,
higiene e segurança.
PARÁGRAFO 1º - Ao servidor público municipal que tiver sua capacidade de trabalho
reduzida em decorrência de acidente de trabalho ou doença, será garantida sua transferência para
locais ou atividades compatíveis com sua situação, sem prejuízo dos seus vencimentos.
PARÁGRAFO 2º - A lei assegurará à servidora gestante, mudança de função nos casos
em que houver recomendação médica, sem prejuízo dos seus vencimentos ou salários e demais
vantagens do cargo ou função.
SUBSEÇÃO IX
DO DIREITO DE GREVE
ARTIGO 117 – O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
complementar federal.
SUBSEÇÃO X
DA ASSOCIAÇÃO SINDICAL
SUBSEÇÃO XI
DA ESTABILIDADE
ARTIGO 119 – – São estáveis, após 03 (três) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude concurso público. (EC 19/98) (emenda 012/06)
PARÁGRAFO 1º - O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença
judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa.
PARÁGRAFO 2º - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será
ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
PARÁGRAFO 3º - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor público
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo. (EC 19/98) (emenda 012/06)
SUBSEÇÃO XII
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
DA ACUMULAÇÃO
ARTIGO 120 – É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horário:
I – a de dois cargos de professor;
II – a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
II – a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas. (EC 34/01) (Emenda 012/06).
PARÁGRAFO ÚNICO – A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e
abrange autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pela
administração pública.
SUBSEÇÃO XIII
DO TEMPO DE SERVIÇO
ARTIGO 121 – O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado
integralmente para efeitos de aposentadoria e disponibilidade.
SUBSEÇÃO XIV
DA APOSENTADORIA
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SUBSEÇÃO XV
SUBSEÇÃO XVI
DO REGIME PREVIDÊNCIÁRIO
“Artigo 124 – O Município poderá estabelecer, por lei, o regime
previdenciário de seus servidores, observada a legislação superior.
SUBSEÇÃO XVII
DO MANDATO ELETIVO
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
SUBSEÇÃO XVIII
ARTIGO 126 – Dos atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
TÍTULO IV
E DOS ORÇAMENTOS
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
ARTIGO 127 – A receita pública será constituída por tributos, tarifas, preços e outros ingressos.
PARÁGRAFO ÚNICO – Os preços públicos serão fixados pelo Executivo, observadas as
normas gerais de Direito Financeiro e as leis atinentes à espécie.
ARTIGO 128 – Compete ao Município instituir:
I – os impostos previstos nesta lei e outros que venham a ser de sua competência;
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
SEÇÃO II
DE TRIBUTAR
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os institui ou
aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea “b”. (EC 42/03) (Emenda 012/06);
IV – utilizar tributo com efeito de confisco;
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributo;
VI - instituir impostos sobre o patrimônio, rendas ou serviços:
a) da União, do Estado e de outros Municípios, de suas autarquias e fundações,
vinculadas aos seus fins essenciais ou deles decorrentes;
b) dos templos de qualquer culto;
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
c) dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos
trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos, atendidos
os requisitos de lei;
d) dos livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.
SEÇÃO III
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
SEÇÃO IV
DA PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO
ARTIGO 136 – O Município divulgará, até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação, os
montantes de cada um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os valores de origem
tributária entregues e a entregar, e a expressão numérica dos critérios de rateio.
CAPÍTULO II
DAS FINANÇAS
ARTIGO 137 – A despesa de pessoal ativo e inativo ficará sujeita aos limites estabelecidos na lei
complementar a que se refere o artigo 169 da Constituição Federal.
PARÁGRAFO ÚNICO – A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração,
a criação de cargos ou a alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal, a
qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações,
só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária, suficiente para atender às projeções de
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.
ARTIGO 138 – O Poder Executivo publicará e enviará à Câmara Municipal, até 30 (trinta) dias
após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária dos órgãos
da administração direta, das autarquias, das empresas públicas, das sociedades de economia
mista e das fundações instituídas e mantidas pela municipalidade.
PARÁGRAFO 1º - Até dez dias antes do encerramento do prazo de que trata este artigo,
as autoridades nele referidas remeterão ao Executivo as informações necessárias.
PARÁGRAFO 2º - A Câmara Municipal publicará seu relatório nos termos deste artigo.
ARTIGO 139 – O numerário correspondente às dotações orçamentárias do Legislativo,
compreendidos os créditos suplementares e especiais, sem vinculação a qualquer tipo de
despesa, será entregue em duodécimos, até o dia vinte de cada mês, em cotas estabelecidas na
programação financeira, com participação pelo Executivo para seus próprios órgãos.
ARTIGO 140 – As disponibilidades de caixa do Município serão depositadas em instituições
financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
ARTIGO 141 – O Município organizará a sua contabilidade de modo a evidenciar os fatos ligados à
sua administração financeira, orçamentária, patrimonial e industrial.
ARTIGO 142 – Nenhuma despesa será ordenada ou realizada sem que existam recursos
orçamentários ou crédito votado pela Câmara Municipal.
CAPÍTULO III
DOS ORÇAMENTOS
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ARTIGO 143 – Leis de iniciativa do Executivo estabelecerão, com observância dos preceitos
correspondentes da Constituição Federal:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
PARÁGRAFO 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes , objetivos
e metas da administração pública para as despesas de capital e outras dela decorrentes e as
relativas aos programas de duração continuada.
PARÁGRAFO 2º - A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual e disporá sobre as alterações na
legislação tributária.
PARÁGRAFO 3º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo Município.;
II – o orçamento de investimentos das empresas em que o Município, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento de seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta e indireta, bem como os fundos e fundações instituídos ou
mantidos pelo Município.
PARÁGRAFO 4º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativos
dos efeitos decorrentes de isenções, anistias, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia.
PARÁGRAFO 5º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de
créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da
receita, nos termos da lei.
ARTIGO 144 – Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao
orçamento anual e aos créditos adicionais, bem como suas emendas, serão apreciados pela
Câmara Municipal, na forma do Regimento Interno.
PARÁGRAFO 1º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o
modifiquem serão admitidas desde que:
I – Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – Indiquem os recursos necessários, aceitos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotação para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida.
III – relacionadas:
a) com correção de erros ou omissões;
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA
CAPÍTULO I
DA ATIVIDADE ECONÔMICA
CAPÍTULO II
DO DESENVOLVIMENTO URBANO
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA
CAPÍTULO IV
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
NATURAIS E DO SANEAMENTO
SEÇÃO I
DO MEIO AMBIENTE
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
ARTIGO 164 – O Município poderá estabelecer consórcio com outros Municípios objetivando a
solução de problemas comuns relativos à proteção ambiental, em particular à preservação dos
recursos hídricos e ao uso equilibrado dos recursos naturais.
ARTIGO 165 – As áreas declaradas de utilidade pública, para fins de desapropriação, objetivando
a implantação de unidades de conservação ambiental, serão consideradas espaços territoriais
especialmente protegidos, não sendo nelas permitidas atividades que degradem o meio ambiente
ou que, por qualquer forma, possam comprometer a integridade das condições ambientais que
motivaram a expropriação.
ARTIGO 166 – As escolas municipais manterão disciplina de educação ambiental e de
conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
SEÇÃO II
SUBSEÇÃO I
- 52 -
Lei Orgânica do Município de Silveiras
SUBSEÇÃO II
SEÇÃO III
DO SANEAMENTO
ARTIGO 172 – O Município, para o desenvolvimento dos serviços dos serviços de saneamento
básico, contará com a assistência técnica e financeira do Estado.
TÍTULO VI
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DA SEGURIDADE SOCIAL
SEÇÃO I
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
DISPOSIÇÃO GERAL
ARTIGO 173 – O Município deverá contribuir para a seguridade social, atendendo ao disposto nos
artigos 194 e 195 da Constituição Federal, visando assegurar os direitos relativos à saúde e à
assistência social.
SEÇÃO II
DA SAÚDE
ARTIGO 174 – O Município, conjuntamente com o Estado, garantirá o direito à saúde mediante:
I – políticas sociais, econômicas e ambientais que visem ao bem-estar físico, mental e
social do individuo e da coletividade e à redução do risco de doenças e outros agravos;
II – acesso universal e igualitário às ações e ao serviço de saúde, em todos os níveis;
III – fornecimento de informações e esclarecimentos de interesse da saúde individual e
coletiva, assim como as atividades desenvolvidas pelo sistema;
IV – atendimento integral do indivíduo, abrangendo a promoção, preservação e
recuperação de sua saúde.
ARTIGO 175 – As ações e serviços de saúde são de relevância pública, cabendo ao município
dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle.
PARÁGRAFO 1º - As ações e os serviços de preservação da saúde abrangem o ambiente
natural, os locais públicos e de trabalho.
PARÁGRAFO 2º - As ações e serviços de saúde serão realizados, preferencialmente, de
forma direta, pelo Município ou através de terceiros, e pela iniciativa particular.
PARÁGRAFO 3º - A assistência à saúde é livre à iniciativa particular.
PARÁGRAFO 4º - A participação do setor privado no sistema único de saúde efetivar-se-á
segundo suas diretrizes, mediante convênio ou contrato de direito público, tendo preferência
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
PARÁGRAFO 5º - As pessoas físicas e as pessoas jurídicas de direito privado, quando
participarem do sistema único de saúde, ficam sujeitas às suas diretrizes e às normas
administrativas incidentes sobre o objeto de convênio ou de contrato.
PARÁGRAFO 6º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxilio ou subvenções
às instituições particulares com fins lucrativos.
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
ARTIGO 176 – O Conselho Municipal de Saúde, com sua composição, organização e competência
fixada em lei, contará, na elaboração e controle das políticas de saúde, bem como na formulação,
fiscalização e acompanhamento do sistema único de saúde, com a participação de representantes
da comunidade, em especial, dos trabalhadores, entidades e prestadores de serviços da área de
saúde.
ARTIGO 177 – As ações e os serviços de saúde executados e desenvolvidos pelo Município, por
sua administração direta, indireta e fundacional, constituem o sistema único de saúde,nos termos
da Constituição Federal, que se organizará de acordo com as seguintes diretrizes e bases:
I – descentralização, sob a direção de um profissional de saúde;
II – universalização da assistência de igual qualidade com instalação e acesso a todos os
níveis, dos serviços de saúde à população urbana e rural;
III – gratuidade dos serviços prestados, vedada a cobrança de despesas e taxas, sob
qualquer título.
ARTIGO 178 – O volume dos recursos destinados pelo Município às ações e serviços de saúde
será fixado em sua lei orçamentária e mais o que lhe for destinado pelo Sistema Único de Saúde,
constituindo-se em um Fundo Municipal de Saúde.
ARTIGO 179 – As instituições de prestação de serviços de saúde receberão do Município
tratamento jurídico diferenciado, visando seu desenvolvimento e o aperfeiçoamento das técnicas
cientificas necessárias aos cuidados e preservação da saúde humana, através de eliminação,
redução ou simplificação de tributos.
ARTIGO 180 - É vedada a nomeação ou designação, para cargo ou função de chefia ou
assessoramento na área de saúde, em qualquer nível, de pessoa que participe de direção,
gerência ou administração de entidades que mantenham contratos, convênios ou sejam
credenciadas pelo Sistema Único de Saúde, a nível municipal.
SEÇÃO III
DA PROMOÇÃO SOCIAL
SUBSEÇÃO I
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
ARTIGO 181 – As ações do Poder Público Municipal, através de programas e projetos na área de
Assistência Social, serão organizadas, elaboradas, executadas e acompanhadas com base nos
seguintes princípios:
I – participação da comunidade;
II – autonomia do Município que, em consonância com as esferas Federal e Estadual,
coordenará e executará os programas da área, de acordo com a formulação de uma política social
para o Município, com base no conhecimento da realidade local;
III – integração das ações dos órgãos públicos e entidades ligadas às áreas,
compatibilizando programas e recursos, evitando a duplicidade de atendimentos;
IV – promoção e desenvolvimento pleno da pessoa humana tornando-a sujeito de direito;
V – programas e projetos propostos que devido à sua própria natureza, serão
constantemente revistos à luz do conhecimento teórico-prático e sempre com a participação do
usuário;
VI – as ações governamentais e os programas de assistência social, por sua natureza
emergencial e compensatória, não deverão prevalecer sobre a formulação e aplicação de políticas
sociais básicas nas áreas de saúde, educação, abastecimento, transporte e alimentação.
ARTIGO 182 – O Poder Público incumbirá um órgão específico para definição e execução de uma
política de ação para o setor ou área de Assistência Social do Município, sempre com caráter
educativo e promocional.
PARÁGRAFO 1º - As atividades desse órgão serão executadas em parceria com
entidades sociais particulares do Município bem como com o Poder Público Federal e Estadual.
PARÁGRAFO 2º - Para o cumprimento do disposto no parágrafo primeiro, deverá o Poder
Público, quando necessário, subvencionar programas e projetos desenvolvidos pelas entidades
não governamentais de assistência social do Município, desde que subordinadas à política de
assistência social do Município bem como à fiscalização do poder público e da população.
ARTIGO 183 – A assistência social será prestada a todo cidadão, em especial aos que, em
situação de incapacidade ou impedimento permanente ou temporário, por razões sociais, pessoais
ou de calamidade pública, não possam prover a si e à sua família.
ARTIGO 184 – Caberá ao Poder Público Municipal conceder alvará de funcionamento às
entidades sociais privadas, sem fins lucrativos.
ARTIGO 185 – É vedada a distribuição de recursos públicos na área de assistência social,
diretamente ou por indicação e sugestão ao órgão competente de cargos eletivos.
SUBSEÇÃO II
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
ARTIGO 186 – A família, base da sociedade, tem especial atenção do Estado que lhe garantirá os
direitos básicos de sobrevivência, sendo efetivamente respeitada, livre e estimulada a organizar-se
com outras famílias, de modo a participar ativamente da transformação social, denunciando os
casos de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e agressão.
ARTIGO 187 – O Poder Público promoverá, em parceria com outros órgãos não governamentais,
programas especiais visando a paternidade responsável, através de cursos, palestras e
orientações freqüentes em locais de livre acesso, sobre métodos naturais de planejamento familiar
que não prejudiquem a saúde da mulher.
ARTIGO 188 – Cabe ao Poder Público, bem como à família, assegurar à criança e ao adolescente,
ao jovem, ao idoso e aos portadores de deficiência, com absoluta prioridade, o direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-las a salvo de toda
forma de negligência, a discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
ARTIGO 189 – Cabe ao Poder Público, quando das impossibilidades reais dos pais ou quando
esses exerçam atividades fora do lar:
I – promover a instalação de creches e pré-escolas municipais e favorecer a instalação de
creches e pré-escolas particulares nas empresas, fundações e entidades sociais que garantam um
espaço educacional às crianças de zero (0) a dez (10) anos em regime de semi-internato, através
de incentivos fiscais e subvenções periódicas e sistemáticas;
II – promover convênio tendo em vista a instalação de centros educacionais e
promocionais nas empresas, fundações e entidades sociais, voltadas ao desenvolvimento de
atividades artísticas, esportivas e ocupacionais para crianças de sete (07) a dezoito (18) anos;
III – promover a instalação de oficinas semi-profissionalizantes nas empresas, fundações e
entidades sócias para adolescentes de 10 (dez) a dezoito (18) anos.
ARTIGO 190 – Cabe ao Poder Público incentivar a assistência às crianças e adolescentes órfãos
e/ou abandonados, através de ações próprias ou em convênios com entidades sociais particulares.
ARTIGO 191 – Cabe ao Poder Público incentivar as entidades particulares, através de convênios
específicos, para o desenvolvimento de programas de atendimento às crianças e adolescentes,
com ou sem vínculo familiar, que fazem da rua seu espaço de trabalho.
ARTIGO 192 – Cabe ao Poder Público incentivar as entidades sociais particulares no
desenvolvimento de programas de prevenção e orientação contra entorpecentes, álcool, drogas e
afins, bem como no acompanhamento de denúncias e na realização de atendimentos
especializados às crianças e adolescentes.
ARTIGO 193 – Ao Município cabe a responsabilidade de desenvolver uma política de ação para
pessoas portadoras de deficiência, integrada com órgão e instituição da área.
CAPÍTULO II
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
DA GUARDA MUNICIPAL
ARTIGO 194 – O Município poderá constituir uma Guarda Municipal destinada à proteção de seus
bens, serviços e instalações, obedecidos os preceitos da Lei Federal.
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO
ARTIGO 195 – O Município organizará, em regime de colaboração com o Estado, seu sistema de
ensino.
ARTIGO 196 – A atuação do Município no campo da educação, obedecerá à seguinte escala de
prioridade:
- 58 -
Lei Orgânica do Município de Silveiras
h) transporte de alunos.
III – programas de alfabetização de jovens e adultos;
IV – melhoria do ensino médio, através de uma política regional integrada com o Estado.
ARTIGO 198 – O Município publicará, até trinta dias após o encerramento de cada trimestre,
informações completas sobre a educação nesse período, discriminadas por níveis de ensino.
ARTIGO 199 – O uso de próprios públicos municiais para o funcionamento de estabelecimentos de
ensino privado de qualquer natureza, será regulamentado, em cada caso, por lei.
ARTIGO 200 – O plano municipal de carreira dos profissionais de ensino, definido em lei através
de Estatuto próprio do Magistério, deverá estabelecer:
I – os requisitos mínimos de titulação e experiência para provimento dos cargos de
carreira;
II – meios que assegurem a cooperação no trabalho entre os profissionais de ensino;
III – o provimento mediante concurso público de provas e títulos para os cargos de
professor, e o provimento, em comissão, para os cargos de especialistas em educação,
preferencialmente, escolhidos entre os docentes titulares de cargos;
IV – evolução funcional baseada na titulação e no tempo de serviço;
V – participação na gestão democrática da escola, através de Conselho de Escola, sendo
este de natureza deliberativa;
VI – direitos de greve nos termos do artigo 9º, “caput”, da Constituição Federal;
VII – direito à livre associação sindical.
SEÇÃO II
DA CULTURA
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
SEÇÃO III
ARTIGO 205 – O Município apoiará e incentivará as práticas esportivas, como direito de todos.
ARTIGO 206 – O Município apoiará e incentivará o lazer como forma de integração social.
ARTIGO 207 – As ações do Poder Público e a destinação de recursos orçamentários para o setor
darão prioridade:
I – ao esporte educacional e comunitário;
II – ao lazer popular;
III – à construção e manutenção de espaços devidamente equipados para as práticas
esportivas e o lazer;
IV – à promoção, estímulo e orientação à pratica e difusão da educação física;
V – ao estímulo e apoio às entidades e associações da comunidade dedicada às práticas
esportivas.
CAPÍTULO IV
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
ARTIGO 208 – A ação do Município no campo da comunicação, fundar-se-á sobre os seguintes
princípios:
I – democratização do acesso ás informações;
II – pluralismo e multiplicidade das fontes de informações;
III – visão pedagógica da comunicação dos órgãos e entidades públicas.
CAPÍTULO V
DA DEFESA DO CONSUMIDOR
T Í T U L O VII
ARTIGO 210 – É obrigação do município, sempre que possível, prover dotação orçamentária para
o atendimento à população comprovadamente carente, de projeto detalhado de moradia
econômica, com assistência técnica de profissional habilitado na forma da lei, para a sua
execução.
ARTIGO 211 – Qualquer reflorestamento deverá ser autorizado pelo Município e regulamentado
por Lei.
ARTIGO 212 – O Município de Silveiras terá quatro feriados municipais, assim estabelecidos:
I – Dias fixos:
a) 28 de Fevereiro – Dia da Emancipação Político Administrativa do Município e;
b) 08 de Dezembro – Dia da Padroeira do Município.
II – Dias flutuantes:
a) Primeira Segunda-Feira após o Dia de Páscoa – Festa de São Benedito e;
b) Sexta-Feira Santa, (emenda 009/99).
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Lei Orgânica do Município de Silveiras
ARTIGO 1º - Fica criado o distrito do Bairro dos Macacos, na forma que dispuser a lei.
ARTIGO 2º - A Câmara Municipal de Silveiras elaborará o Projeto de Resolução do Regimento
Interno, dentro do prazo de noventa dias, a contar da data da promulgação desta Lei Orgânica.
ARTIGO 3º - O Projeto de Resolução do Regimento Interno da Câmara Municipal de Silveiras,
será apreciado e votado em dois turnos pela maioria de dois terços de seus membros, dentro do
prazo de noventa dias a contar da data da apresentação do mesmo Projeto.
VEREADORES CONSTITUINTES:
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