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NARCÓTICOS ANÔNIMOS

CSA N.A. SEM FRONTEIRAS


REGIÃO BRASIL

Revisão 12/2020
Atualização 07/2022

EM REVISÃO 05/23 até 07/23


GUIA DE
PROCEDIMENTOS

Sumário
As doze Tradições de NA 5
Os doze Conceitos para o Serviço em NA 7
Visão para o Serviço de NA 9
Oração da Serenidade 10
Oração do Serviço 10
Formação do CSA NA SEM FRONTEIRAS 11
Guia de Procedimentos do CSA NA SEM FRONTEIRAS 14
Estrutura 14
Membros do Comitê de Serviços de Área 15
Funcionamento do Comitê de Serviço de Área (CSA) 17
Encargos do CSA NA Sem Fronteiras 18
Coordenador 19
Requisitos 19
Funções 20
Vice Coordenador 20
Requisitos 20
Funções 21
Secretário 21
Requisitos 21
Funções 21
Tesoureiro 22
Requisitos 22
Funções 22
Representante de Serviços de Área - RSA 23
Requisitos 23

2
Funções 23
RSA Suplente 24
Requisitos 24
Funções 24
Subcomitê Compartilhado de Relações Públicas (RP) 25
O que faz? 25
Grupos de Trabalho (GT) 25
Funções do Subcomitê 26
Coordenador de Relações Públicas 26
Requisitos 26
Funções 27
Vice Coordenador de Relações Públicas 27
Requisitos 27
Funções 28
Destituição e Entrega de Encargos 28
Destituição Automática 28
Destituição através de Moção 29
Entrega de Encargos 30
Processo Eletivo na Reunião de Área 30
Processo de Tomada de Decisões 31
Critério para definição de maioria simples e maioria absoluta: 32
Maioria Simples 32
Maioria Absoluta 33
Moções 33
Tipos de Moção 33
Moção por escrito 33
Moção Verbal Original 33
Redação das Moções 34
Tratamento das Moções 35
Processo das Moções 35
Tipos de Moções Verbais de Procedimento 36
Retirada 36
Fora de Ordem 36
Suspensa 36
Emenda 37
Moção Substituta 37
Encerramento de debate 37
Adiamento 38
Encaminhamento 38
Reconsideração 38
Anulação 39

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Encerramento da reunião 39
Outros Procedimentos Verbais 39
Ordem da Pauta 39
Questão de Informação 40
Questão de ordem 40
Apelação 40
Esclarecimento de Procedimentos 40
Questão de bem-estar pessoal 41
Tipos de Reuniões 41
Reuniões de pré-pauta do CSA 41
Reunião ordinária do CSA 41
Reunião de Auditoria da Tesouraria 42
Outras reuniões do CSA 42
Assentamento de novos grupos 43
Desassentamento de Grupos 43
Entrega das Atas – CSA para os Grupos 44
Revisão do Guia de Procedimentos 44

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As doze Tradições de NA

1º. O nosso bem-estar comum deve vir em primeiro lugar; a recuperação individual
depende da unidade de NA.

2º. Para o nosso propósito comum existe apenas uma autoridade — um Deus amoroso
que pode se expressar na nossa consciência de grupo. Nossos líderes são apenas
servidores de confiança, eles não governam.

3º. O único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar.

4º. Cada grupo deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros grupos ou
NA como um todo.

5º. Cada grupo tem apenas um propósito primordial — levar a mensagem ao adicto que
ainda sofre.

6º. Um grupo de NA nunca deverá endossar, financiar ou emprestar o nome de NA a


nenhuma sociedade relacionada ou empreendimento alheio, para evitar que problemas
de dinheiro, propriedade ou prestígio nos desviem do nosso propósito primordial.

7º. Todo grupo de NA deverá ser totalmente autossustentado, recusando contribuições


de fora.

8º. Narcóticos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, mas nossos centros
de serviço podem contratar trabalhadores especializados.

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9º. NA nunca deverá organizar-se como tal; mas podemos criar quadros ou comitês de
serviço diretamente responsáveis perante aqueles a quem servem.

10º. Narcóticos Anônimos não tem opinião sobre questões de fora; portanto o nome de
NA nunca deverá aparecer em controvérsias públicas.

11º. Nossa política de relações públicas baseia-se na atração, não em promoção; na


imprensa, rádio e filmes precisamos sempre manter o anonimato pessoal.

12º. O anonimato é o alicerce espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos


sempre de colocar princípios acima de personalidades.

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Os doze Conceitos para o Serviço em NA

1º. Para cumprir o propósito primordial da nossa irmandade, os grupos de NA se uniram


para criar uma estrutura que desenvolve, coordena e mantém serviços por NA como um
todo.

2º. A responsabilidade e a autoridade finais sobre os serviços de NA permanecem com


os grupos de NA.

3º. Os grupos de NA delegam à estrutura de serviço a autoridade necessária para


cumprir as responsabilidades a ela atribuídas.

4º. A liderança efetiva é altamente valorizada em Narcóticos Anônimos. As qualidades


de liderança devem ser cuidadosamente consideradas ao selecionar servidores de
confiança.

5º. Somente um ponto de decisão e prestação de contas deve ser claramente definido
para cada responsabilidade atribuída à estrutura de serviço.

6º. A consciência de grupo é o meio espiritual pelo qual convidamos um Deus amoroso
a influenciar nossas decisões.

7º. Todos os membros de um corpo de serviço arcam com responsabilidade substancial


pelas decisões desse corpo e devem poder participar plenamente dos processos de
tomada de decisão.

8º. A nossa estrutura de serviço depende da integridade e eficiência de nossas


comunicações.

7
9º. Todos os elementos da nossa estrutura de serviço têm a responsabilidade de
considerar cuidadosamente todos os pontos de vista nos seus processos de tomada de
decisão.

10º. Qualquer membro de um corpo de serviço pode requerer deste reparação por
injustiça pessoal, sem medo de represália.

11º. Os recursos de NA devem ser utilizados para levar adiante nosso propósito
primordial e devem ser administrados com responsabilidade.

12º. De acordo com a natureza espiritual de Narcóticos Anônimos, nossa estrutura deve
ser sempre de serviço, nunca de governo.

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Visão para o Serviço de NA

9
Oração da Serenidade

Oração do Serviço

10
Formação do CSA NA SEM FRONTEIRAS

Quando no ano de 2020, a pandemia decorrente do alastramento no mundo do


vírus COVID 19 nos alcançou no Brasil, suspendemos nossas atividades presenciais,
passando nossas reuniões para o modo online. Não sabíamos o que o futuro nos
reservava, temíamos por nossos serviços e também por nossas vidas. Mas uma certeza
existia: a de que tínhamos que continuar servindo nosso propósito de levar a mensagem
de recuperação a todo adicto que a desejar.

Nesta era de serviços online, compartilhamos histórias de vida de homens e


mulheres adictos, de todos os cantos do planeta, que chegaram em NA, ficaram limpos
praticando o Programa e transformaram suas vidas do desespero ao milagre,
diariamente. Algumas dessas pessoas, ingressaram em nossa Irmandade pela porta das
reuniões online. E são esses recém-chegados aqueles que, principalmente, nos
inspiraram na criação do CSA NA SEM FRONTEIRAS em 05 de agosto de 2020.

Achamos valoroso deixar registrado aos futuros servidores do CSA, as


circunstâncias históricas presentes no tempo da nossa fundação enquanto estrutura do
Comitê de Serviço de Área, e da nossa criação e elaboração deste Guia de
Procedimentos. Boa vontade e gratidão são os princípios que expressamos quando
vivemos o serviço de Narcóticos Anônimos.

Com o olhar amoroso à Quinta Tradição, nossa comunidade compreendeu a


existência dos GRUPOS e dos SERVIÇOS ON LINE como necessários. Atravessamos juntos
todo o período da quarentena, e desde o início das restrições sociais relativas à
pandemia provocada pelo Coronavírus, não paramos um dia sequer o serviço de NA,
graças, especialmente, ao serviço amoroso desenvolvido pelos grupos, que mantiveram
a salvo a nossa Terceira Tradição e os laços que nos unem.

Seguindo em frente, fortalecendo nossos laços e ações de serviço, fomos


conquistando coletivamente LIBERDADE e UNIDADE, que são frutos de uma
recuperação bem-sucedida, baseada no Programa de NA. Durante a pandemia, além de

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nos adaptarmos imediatamente ao ambiente de serviço praticado nas plataformas
virtuais e redes sociais, mantivemo-nos antenados em continuar divulgando a
Irmandade e levar a mensagem através dos nossos Grupos e Comitês de Serviços, na era
digital.

Nesse contexto, presenciamos o surgimento de alguns grupos, de natureza


essencialmente virtual, em torno dos quais servidores dos quatro cantos desse país e do
mundo se uniram, e em estrutura de serviço de grupo, sem qualquer elo territorial ou
cultural, assumiram a responsabilidade de servir à NA como um todo. Alguns grupos
seguiram os meios corretos de servir em NA, segundo nossos princípios, e se juntaram
para criar o CSA NA SEM FRONTEIRAS.

Outro aspecto positivo da era digital, sem dúvida, foi o fortalecimento do


sentimento de PERTENCIMENTO a uma Irmandade Mundial. A facilidade de acesso aos
serviços em qualquer lugar, em tempo real, aos quadros de servidores em todos os
níveis estruturais; o intercâmbio de recuperação permanente, com ajuda mútua e troca
de experiências entre membros de diversas culturas e de diferentes experiências e de
tempo limpo; o acesso à informação e possibilidades de serviço como jamais
presenciamos. Vimos as imensas barreiras do tempo, do espaço e do custo de nossos
serviços sendo diminuídas. E a cada dia, quando despertamos, foi possível olhar sob
outra perspectiva os serviços online; o que antes era tido apenas como uma solução
temporária, despontou para nós como uma solução viável para impedimentos históricos
à expansão da nossa mensagem.

Graças a cada adicto em recuperação que frequenta nossas reuniões e acredita


na nossa sétima tradição, graças à ajuda que recebemos de companheiros e da estrutura
de serviço de NA e, principalmente, graças ao PODER SUPERIOR que em tudo se
movimenta nesta Irmandade, é que podemos realizar o sonho de criação do CSA NA
SEM FRONTEIRAS. Com o intuito de tornar ainda mais acessível a mensagem de
recuperação chegando onde ainda não tínhamos conseguido chegar fisicamente.

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Aprendemos juntos que “a sala de REUNIÃO É VIRTUAL, mas a RECUPERAÇÃO É
REAL” e que só existe uma maneira de servir em NA: a maneira de servir de Narcóticos
Anônimos.

Nesse momento, em que comemoramos essa conquista e tudo o que ela significa
para nós, enquanto Irmandade, buscamos o reconhecimento de quem nos recebeu com
amorosidade e em espírito de serviço. Nosso respeito e gratidão à REGIÃO BRASIL,
estrutura de serviço de NA que encarou os desafios de inovação, para assentar o Comitê
de Serviço de Área NA SEM FRONTEIRAS em suas estruturas de Serviços De Área,
encorajando-nos e dando voz aos nossos Grupos, no mundo e para o mundo.

Após esse período, com muito esforço e muita resistência, foi aprovado na WSC
(World Service Conference) de 2023 o reconhecimento das reuniões virtuais como
grupos de Narcóticos Anônimos.

Com Amor e Companheirismo,

Grupo de Trabalho para Criação do CSA NA SEM FRONTEIRAS

GT de Revisão do Guia de Procedimentos do CSANASF

18.05.2023

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Guia de Procedimentos do CSA NA SEM FRONTEIRAS

Todos os membros da irmandade de NA tem o direito de experimentar o


crescimento espiritual através do serviço.

Os objetivos deste guia são:

● Conhecer a estrutura de serviço;


● Verificar os encargos, suas funções e requisitos;
● Entender as responsabilidades atribuídas;
● Conhecer nossos processos de tomada de decisão;
● Manter a unidade em nossos serviços;

Estrutura

O COMITÊ DE SERVIÇO DE ÁREA é a estrutura criada pelos Grupos de NA para


cumprir amplamente o propósito primordial da Irmandade, desenvolver, coordenar e
realizar serviços voltados aos grupos e à NA como um todo.

Os Grupos são o veículo mais importante de levar a mensagem de recuperação


ao adicto que ainda sofre, por isso concentram seus esforços, principalmente, em
manter nossas reuniões funcionando, garantindo acesso a recuperação a adictos de
todo o mundo, diariamente. Nesta ocupação, muitos serviços essenciais, se tivessem
que ser realizados pelos grupos, por certo, traria sobrecarga.

É deste modo que os grupos de narcóticos anônimos reunidos, servindo em uma


área, existe como potencial de crescimento de nossa Irmandade, de nossos grupos, de
nossos serviços e de nossa mensagem de recuperação.

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Cultivar a unidade entre os grupos de NA é vital para o bem-estar comum e para
a manutenção da nossa recuperação, por isso as estruturas de área são criadas.

Os nossos CSA’s funcionam através da troca de experiências entre grupos e


servidores e da vivência dos serviços de Relações Públicas, tais como: levar a mensagem
de recuperação pelo serviço de H&I – Hospitais e Instituições; Informar a comunidade
através do serviço de IP – Informação ao Público; Atender a um pedido de ajuda através
do serviço de Linha de Ajuda (LDA); Vivenciar a expansão da Irmandade por meio do
serviço de Longo Alcance (LA); A realização de eventos para troca de experiências e
celebração da nossa maneira de viver.

Proporcionar estas experiências e tornar viável as ações de serviço, são práticas


que fundamentam a existência de um Comitê de Serviço de Área, porque
compreendemos que seríamos menos eficazes ou não viáveis, se tais serviços ficassem
a encargo dos grupos isoladamente. Deste modo, o Comitê de Serviço de Área serve
para atender as necessidades comuns aos grupos que o compõem e estes são
responsáveis e detém a autoridade final dos serviços prestados pelo CSA.

Os servidores do CSA, primeiramente, são os servidores dos grupos, seus


representantes e demais membros de boa-vontade, que em serviço abnegado,
assumem compromissos no cumprimento das responsabilidades administrativas a eles
atribuídas.

Membros do Comitê de Serviços de Área


A língua oficial do CSA NA SEM FRONTEIRAS é a língua portuguesa (PT/BR),
motivo pelo qual, embora superada as limitações geográficas através da tecnologia, a
língua portuguesa (PT/BR) é o idioma utilizado nos nossos serviços, sendo recomendado
o domínio do idioma pelo representante do grupo.

O Comitê de Serviço de Área se compõe por dois grupos de servidores:

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A. Representantes de Serviço de Grupos – RSG’s

B. Servidores Administrativos, quais sejam:

1. Coordenador;
2. Vice Coordenador;
3. Secretário;
4. Tesoureiro;
5. Representante de Serviço da Área (RSA);
6. Suplente do Representante de Serviço da Área (RSA–Suplente);
7. Coordenador de Relações Públicas - RP (responsável pelos serviços de HI, IP, LA,
LDA, AI, AG, Eventos);
8. Vice Coordenador de Relações Públicas.

Os Servidores Administrativos (Servidores da “Mesa”) são responsáveis pela


administração geral do CSA. A sua seleção deve ser criteriosa, observando
características como substancial tempo limpo e maturidade pessoal, junto com a
vivência dos Passos, Tradições, Conceitos, experiência no serviço e adequação aos Guias
de serviço de NA.

Nossos servidores de confiança devem demonstrar estabilidade e bom senso. A


experiência, tanto dos representantes de serviço de grupo, quanto dos membros da
Mesa, é fundamental para o bom desenvolvimento do serviço da área. Por isso, devem
ser escolhidos cuidadosamente para executarem os serviços para os quais foram eleitos
em seus respectivos encargos.

Os RSG’s são eleitos nos Grupos para servir a uma série de atribuições, dentre as
quais ressaltamos:
⮚ São membros do comitê de CSA onde servem como participantes plenos nos
processos de tomada de decisão do CSA.
⮚ Devem ter participação efetiva nos serviços desenvolvidos pelo subcomitê de RP.

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As atividades do CSA dependem de sua efetiva participação, não só como
membros votantes, mas especialmente como membros atuantes nos serviços mantidos
e desenvolvidos para N.A. como um todo. Tanto o CSA quanto os grupos dependem dos
RSG’s para serem bem-sucedidos na prática e nos princípios dos serviços de NA. Sendo
assim, é de suma importância que esses servidores tenham vivência dos Doze Passos,
das Doze Tradições, Doze Conceitos e adequação do seu serviço ao Guia de
Procedimentos do CSA.

Funcionamento do Comitê de Serviço de Área (CSA)

A duração do Termo compreende o exercício de 01 (um) ano. Os servidores


Administrativos são eleitos na mesma reunião da troca de termo, favorecendo o
princípio da rotatividade no serviço.

O Comitê de Serviço de Área serve aos Grupos na realização do propósito


primordial de levar a mensagem de NA. Ele funciona como elo interno e externo entre
os Grupos que o compõem e as demais estruturas de serviço de NA.

Dessa forma, a representatividade é exercida no Comitê de Serviço de Área pelos


RSGs, que representam os Grupos em todas as atividades (RP), e da mesma maneira, o
CSA possui seus representantes (RSA e Suplente), que o representa nas outras estruturas
de Narcóticos Anônimos, como a Região e outros serviços, fundamentado nos nossos
conceitos e tradições.

Nossas reuniões executivas são mensais e virtuais, em hora e local definidos,


para apresentação dos relatórios dos servidores, prestação de contas, apresentação de
moções, troca de experiência entre os Grupos e assentamento/desassentamento.

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É importante ressaltar que a reunião do CSA é o fórum para debate de assuntos
referentes aos serviços de NA que são do interesse dos Grupos, Comitês e Grupos de
Trabalho existentes na área.

Nossa Ata contém o registro da reunião e dos dados de prestação de contas das
atividades desenvolvidas no período anterior, e é resultante dos relatórios dos serviços
prestados e das informações fornecidas pelos servidores. Por isso, devem ser claros e
precisos em sua elaboração, para que tenhamos uma ideia real de como os serviços
estão sendo executados, e consequentemente, de que maneira a nossa mensagem está
sendo levada.

Encargos do CSA NA Sem Fronteiras

Observações

O processo de escolha de nossos servidores de confiança deve ser simples,


conforme as nossas tradições, colocando sempre princípios acima de personalidades.

A necessidade de assumirmos encargos e nos comprometermos com os serviços


em NA diz respeito ao próprio crescimento ilimitado disponível a todos os membros que
queiram crescer por meio do serviço.

Orientações

1. Falar a língua portuguesa;


2. Dar continuidade às boas práticas dos serviços anteriormente realizados;
3. Com exceção da Tesouraria, RSA e RSA suplente, todos os encargos da Mesa do
CSA podem ser ocupados por brasileiros ou estrangeiros, que falem a língua
portuguesa, não residentes no Brasil;
4. Os Representantes de Serviço de Grupo não poderão acumular serviço de RSG e
Serviço Administrativo da Mesa;

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5. Todo Servidor do CSA, poderá ser reeleito apenas uma vez;
6. O servidor ou servidora que tiver lesado a Irmandade, em qualquer nível do
serviço, só poderá ser eleito (a), dois anos após a reparação integral do dano
ocasionado;
7. Não há reeleição automática, assim o(a) servidor(a) que queira se auto indicar
novamente a um encargo deverá fazê-lo no momento da colocação do encargo
para preenchimento;
8. No caso de vacância do encargo de RSA, a plenária poderá referendar o RSA
suplente ao encargo por maioria simples, desde que seja seu desejo. Caso o
suplente seja eleito para o encargo titular, abre-se para eleição do novo suplente
na plenária. Se não houver o desejo do RSA suplente este continuará no encargo
eleito e o encargo de RSA poderá ser preenchido na mesma plenária;
9. A candidatura aos encargos, ocorre virtualmente em plenária e a eletiva requer a
presença do candidato;

10. Um servidor administrativo já eleito pode se candidatar a outro encargo


administrativo, e se for eleito, o seu encargo fica aberto para eletiva. Caso não seja
eleito, retorna às atividades do antigo encargo.

Coordenador

Requisitos
1. No mínimo 03 (três) anos de Tempo Limpo;
2. Experiência comprovada e envolvimento com o serviço, fazendo parte da
estrutura de NA;
3. Vivência de 12 Passos, 12 Tradições e 12 Conceitos para o Serviço de NA e dos
guias de serviço do CSANASF e da Região;
4. Facilidade de comunicação e de fazer relatórios claros, bem como, habilidade de
manuseio das tecnologias de comunicação virtual.

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Funções
1. Coordena as atividades do CSA;
2. Organiza o Plano de Trabalho, pontuando tarefas a serem realizadas pelo CSA;
3. Organiza a pauta das reuniões de serviço do CSA;
4. Organiza os encaminhamentos dos debates temáticos nas reuniões do CSA;
5. É um dos consignatários da conta bancária do CSA;
6. Administra junto com o tesoureiro as finanças da Área;
7. Mantém contato com outros corpos de serviço, participando de suas reuniões
administrativas e grupos específicos de WhatsApp do CSA;
8. No que diz respeito aos serviços de RP, frequenta as reuniões, e na falta do
Coordenador, assume as funções do encargo vago;
9. Revisa a ata elaborada pelo Secretário antes de ser distribuída;
10. Estabelece um dia para a oficina de RP e um responsável quando não houver um
coordenador de RP eleito;
11. Necessário participar das reuniões administrativas do CSA e fóruns de serviço;
12. O encargo tem a duração do termo.

Vice Coordenador

Requisitos
1. No mínimo 03 (três) anos de tempo limpo;
2. Experiência comprovada e envolvimento com o serviço, fazendo parte da
estrutura de NA;
3. Vivência de 12 Passos, 12 Tradições e 12 Conceitos para o Serviço de NA e dos
guias de serviço de área do CSANASF e da Região;
4. Frequentar os subcomitês e manter contato com os Coordenadores sempre que
necessário ou quando for solicitado.

Funções
1. Auxilia o coordenador do CSA;
2. Na ausência ou vacância do coordenador do CSA, assume suas funções;

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3. Acompanha o funcionamento do RP da Área, frequentando as reuniões de
serviço, auxiliando, orientando e buscando soluções para o RP em eventuais
problemas surgidos;
4. Necessário participar das reuniões administrativas do CSA e fóruns de serviço;
5. O encargo tem a duração do termo.

Secretário

Requisitos
1. No mínimo 18 meses de Tempo Limpo;
2. Experiência comprovada e envolvimento com o serviço, fazendo parte da
estrutura de NA;
3. Vivência de 12 Passos, 12 Tradições e 12 Conceitos para o Serviço de NA e dos
guias de serviço de área do CSANASF e da Região;
4. Capacidade de fazer registros claros e precisos dos assuntos em pauta nas
reuniões do CSA;
5. Habilidades com informática, internet e manuseio das tecnologias de
comunicação virtual.

Funções
1. Organiza e mantém registros de arquivo e correspondências das plataformas de
comunicação virtual utilizadas pelo CSA;
2. Prepara ata precisa de cada reunião do CSA e publica nos grupos de serviço
virtuais para conhecimento de todos, em até 10 (dez) dias após a realização da
reunião;
3. Mantém registro atualizado dos Grupos do CSA- endereços e reuniões em nosso
site;
4. Mantém atualizados os contatos dos servidores da estrutura do CSA;
5. Organiza e divulga o book de diretrizes e moções do CSA periodicamente;
6. Necessário participar das reuniões administrativas do CSA e fóruns de serviço;

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7. O encargo tem a duração do termo.

Tesoureiro

Requisitos
1. No mínimo, 03 anos de Tempo Limpo;
2. Experiência comprovada e envolvimento com o serviço, fazendo parte da
estrutura de NA;
3. Vivência de 12 Passos, 12 Tradições e 12 Conceitos para o Serviço de NA e dos
guias de serviço de área do CSANASF e da Região;
4. Estabilidade Financeira;
5. Experiência contábil ou de um “termo bem-sucedido” de tesouraria em Área
e/ou Grupo.

Funções
1. Responsável pela administração das finanças da CSA;
2. Administra a conta bancária do CSA junto com Coordenador;
3. Promove a quitação de débitos previamente aprovados e repassa para o
coordenador do RP a verba orçada para suas despesas;
4. Mantém arquivos de todas as transações e relata, por meio escrito,
detalhadamente, a condição financeira do CSA sendo o relatório do primeiro dia
ao último dia do mês anterior;
5. Necessário participar das reuniões administrativas do CSA e fóruns de serviço;
6. É responsável pelo acompanhamento da prestação de contas dos eventos
realizados pelo CSA apresentando relatório financeiro, juntamente com o
coordenador ou vice coordenador do RP na primeira reunião do CSA após o
evento;
7. Apresenta relatório anual na última Assembleia do exercício final, bem como na
Assembleia de Troca de Mesa;

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8. Apresentar planejamento financeiro com respectivos percentuais e detalhes
para que se possa ser debatido pelos RSGs, no começo do termo;
9. Prestar contas na auditoria da tesouraria feita por três membros servidores,
sendo um servidor da mesa e dois companheiros de boa vontade, a cada 4
meses;
10. O encargo tem a duração do termo.

Representante de Serviços de Área - RSA

Requisitos
1. No mínimo de 03 anos de Tempo Limpo;
2. Experiência e envolvimento com o serviço, fazendo parte da estrutura de NA;
3. Vivência de 12 Passos, 12 Tradições e 12 Conceitos para o Serviço de NA e dos
guias de serviço de área do CSANASF e da Região;
4. Habilidade de manuseio das tecnologias de comunicação virtual e capacidade
para fazer registros claros e precisos;
5. Experiência de serviço em Grupos e na Área;
6. Disponibilidade para participar de reuniões de serviços na Região e Grupos;
7. Ter domicílio no Brasil durante a vigência do encargo;
8. Ter fluência na língua portuguesa.

Funções
1. Elo entre o CSA, a Região e outros CSA’s;
2. Participa das reuniões de serviço dos Grupos, quando for solicitado;
3. Participa das reuniões de serviço do CSANASF com direito a voz e voto, devendo
se fazer presente, necessariamente, na reunião executiva e na reunião de RP;
4. Acompanha as atividades do CSANASF e de NA como um todo, mantendo o CSA
informado dos projetos da região e mundiais, participando das reuniões dos GTs,
GSs, Projetos e Reuniões da Região;
5. Promove no CSA o estudo do CAR (Relatório da pauta da Conferência do WSC);

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6. Ajuda os serviços frente aos desafios, trazendo experiências de outros CSA’s,
juntamente com o Suplente;
7. Necessário participar das reuniões administrativas do CSA e fóruns de serviço;
8. O RSA e o Suplente trabalham em conjunto para buscar soluções relativas ao
serviço;
9. O RSA é o responsável pelos relatórios para a região e para a área.

RSA Suplente

Requisitos
1. No mínimo, 03 anos de Tempo Limpo;
2. Experiência e envolvimento com o serviço, fazendo parte da estrutura de NA;
3. Vivência de 12 Passos, 12 Tradições, e 12 Conceitos para o Serviço de NA e dos
guias de serviço de área do CSANASF e da Região;
4. Disponibilidade para participar de reuniões de serviço na Região e Grupos;
5. Habilidade de manuseio das tecnologias de comunicação virtual e capacidade
para fazer registros claros e precisos.

Funções
1. Realiza trabalho conjunto com o RSA no cumprimento de suas funções,
acompanhando-o (a) e auxiliando-o (a) em suas atividades, se organizando
através de uma comunicação efetiva;
2. O Suplente relata as suas atividades para o RSA;
3. Necessário participar das reuniões administrativas do CSA e fóruns de serviço.

Subcomitê Compartilhado de Relações Públicas (RP)

O que faz?

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O RP coordena os esforços da Área em atividades específicas, distintas das
desempenhadas pelos grupos, para realização do propósito primordial da Irmandade de
NA. O RP do CSA é responsável pelos seguintes serviços/subcomitês e grupos de
trabalho. Nosso RP compartilha serviços com outras estruturas de NA que queiram ou
precisem, desde que seja aprovado o compartilhamento destes serviços na reunião de
RP.

⮚ H&I-Hospitais e Instituições;
⮚ IP-Informação ao Público;
⮚ LDA- Linha de Ajuda; de acordo à necessidade.
⮚ LA- Longo Alcance;
⮚ Eventos;
⮚ Apoio de informática;
⮚ Arte e Grafismo;

Grupos de Trabalho (GT)

Uma estrutura do comitê pode também usar um comitê ad hoc ou grupos


de trabalho para fazer projetos específicos de serviço. Um ad hoc ou um grupo
de trabalho é limitado a um período específico, têm um único foco, e é
responsável perante a área.
Cada grupo de trabalho deve apresentar um projeto, com os objetivos e
recursos que serão utilizados.
Os projetos devem incluir o objetivo do projeto, quem irá realizar,
quando irá realizar, quanto irá custar e como será feito.

Funções do Subcomitê

1. Conduzir a eleição dos responsáveis pelos serviços/subcomitês e grupos de


trabalho;

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2. Acompanhar semanalmente as oficinas e treinamentos para os serviços a que se
destina;

3. Coordenar os Serviços/Oficinas e Grupos de trabalho em suas atividades;

4. Garantir o fluxo constante de informação;

5. Manter registros atualizados junto ao CSA;

6. Organizar e conduzir dias de aprendizado e oficinas tanto em nível de Área


quanto em nível de grupo.

Coordenador de Relações Públicas

O Coordenador do subcomitê de RP é eleito durante a Assembleia da Área, e


presta contas perante aqueles a quem serve, isto é, aos grupos que compõem o CSA.

Requisitos
1. No mínimo há 3 (três) anos limpo;
2. Experiência e envolvimento com o serviço, fazendo parte da estrutura de NA;
3. Vivência de 12 Passos, 12 Tradições e 12 Conceitos para o Serviço de NA e dos
guias de serviço de área do CSANASF e da Região;
4. Habilidade de manuseio das tecnologias de comunicação virtual e capacidade
para fazer registros claros e precisos;

Funções
1. Organiza e Coordena os serviços do RP;
2. Abre e organiza a pauta da reunião do RP, podendo realizar reuniões
administrativas se necessário;
3. Colhe os relatórios das oficinas na reunião de RP e elabora o relatório final;
4. Apresenta o relatório final de RP na reunião plenária;
5. Participa das oficinas de RP, e auxilia nas reuniões administrativas junto ao vice
coordenador;

26
6. Mantém contato com outros corpos de serviço, participando de suas reuniões
administrativas e grupos específicos de WhatsApp do CSA;
7. Mantém a unidade, no que tange às orientações de trabalho e diretrizes para as
ações de Relações Públicas;
8. É responsável pelos pedidos de repasse financeiro feitos pelos coordenadores
das oficinas ao Tesoureiro do CSA e acompanha a prestação de contas;
9. Necessário participar das reuniões administrativas do CSA e fóruns de serviço.

Vice Coordenador de Relações Públicas

Requisitos
1. No mínimo há 2 (dois) anos limpo;
2. Experiência e envolvimento com o serviço, fazendo parte da estrutura de NA;
3. Vivência de 12 Passos, 12 Tradições e 12 Conceitos para o Serviço de NA e dos
guias de serviço de área do CSANASF e da Região;
4. Disponibilidade para participar de reuniões das oficinas e dos Grupos de
trabalho;
5. Habilidade de manuseio das tecnologias de comunicação virtual e capacidade
para fazer registros claros e precisos.

Funções
1. Realiza trabalho conjunto com o Coordenador de RP no cumprimento de suas
funções, acompanhando-o e auxiliando-o em suas atividades;
2. Participa das reuniões do Subcomitê, das oficinas, e dos Grupos de trabalho e
auxilia nas reuniões administrativas junto ao Coordenador;
3. Apresentar para o Coordenador de RP relatório escrito de suas atividades;
4. Necessário participar das reuniões administrativas do CSA e fóruns de serviço.

27
Destituição e Entrega de Encargos

De acordo com nossos princípios, nossos servidores são de confiança e estão em


seus encargos para cumprir com as responsabilidades delegadas a eles pelos grupos.
Sendo assim, podem ser destituídos a qualquer momento através de moção por escrito
ou verbal, com endosso.

Para que um servidor seja destituído, é necessário que tenha ocorrido um fato
que justifique a destituição. Esta pode acontecer automaticamente ou através de moção
feita por algum membro votante do CSA, dependendo do fato.

O processo de entrega de encargos, deve ser de forma clara e formal em reunião


plenária ou através de qualquer meio de informação oficial como: E-mail, WhatsApp (8º
conceito) e outros meios oficiais, informando aos grupos o desejo de se afastar do corpo
de serviço.

Destituição Automática

O seguinte fato incorre em destituição automática e imediata do encargo:


1. Recaída (volta ao uso);
2. Condenação por um delito com pena de reclusão, que o impeça de participar
ativamente dos serviços de Área;
3. Declarado, por um juiz, como mentalmente incapaz;
4. O servidor que faltar 2 (duas) reuniões plenárias e/ou RP consecutivas sem
justificativa é destituído automaticamente;
5. O servidor que faltar a 4 (quatro) reuniões plenárias e/ou RP mesmo
justificadas é destituído automaticamente.

28
Destituição através de Moção

➢ Um membro votante pode propor uma moção de destituição de encargo para


que seja votada na mesma reunião;
➢ Essa moção tem o seguinte procedimento: o proponente faz a moção urgente e
após endossada por outro membro votante é entregue ao coordenador da mesa,
que a colocará em pauta;
➢ No momento apropriado (assuntos novos), o proponente defende a moção;
➢ O servidor indicado na moção, caso presente, tem então um tempo determinado
para defender-se, se ele não estiver na reunião, um companheiro votante poderá
falar contra a moção por um tempo determinado;
➢ Segue-se então para a votação com o servidor em questão na sala de espera, se
presente;
➢ Para esta moção é necessária maioria simples.

São passíveis de moção de destituição, os seguintes fatos:


➢ Não cumprimento das atribuições do encargo;
➢ Desonestidade quanto às qualificações;
➢ Desonestidade quanto à prestação de contas;
➢ Não cumprimento da consciência coletiva do CSANASF;
➢ Roubo ou mau uso dos recursos financeiros;
➢ Não agir de acordo com nossos princípios de alguma forma.

Entrega de Encargos

➢ A qualquer momento um servidor da mesa pode entregar o seu encargo, seja


presente na reunião do CSANASF ou através de WhatsApp (8º conceito), e-mail,
carta e outros meios formais;
➢ Sendo assim as auto indicações, para esses encargos só poderão ser aceitas na
reunião seguinte;
➢ Exceto quando houver recondução do suplente.

29
Processo Eletivo na Reunião de Área

➢ Abre-se a vaga do encargo na pré-pauta;


➢ Pergunta-se a plenária se existe alguém que gostaria de se autoindicar;
➢ Lê-se os requisitos e as funções do encargo aberto;
➢ Faz-se as perguntas usuais:

Perguntas sugeridas

1. O companheiro tem alguma dúvida quanto aos requisitos e funções


referentes a este encargo
2. Buscou apadrinhamento/amadrinhamento acerca desta autoindicação;
3. Histórico de serviços na Irmandade (encargos já exercidos e encargos);
4. Suas intenções com o serviço pretendido;

➢ Abre-se para perguntas da plenária;


➢ Após as perguntas o candidato é conduzido para sala de espera e feita votação
no processo de maioria simples (50%+1);
➢ Ao final, chama-se ao retorno da sala o servidor, informando-o sobre o resultado.

Processo de Tomada de Decisões

No processo de tomada de decisões os Representantes de Serviço de Grupo, seus


suplentes ou outro servidor do grupo informado ao CSA através do relatório dos grupos,
terão direito à VOZ.

Os servidores da mesa e o RSA e suplente terão direito a voz, para esclarecer


sobre tradições e conceitos, sobre procedimentos deste manual, sobre a pauta da
reunião e para garantir sobre o bom andamento da reunião.

30
O direito à voz poderá ser concedido a um membro mediante apreciação da
plenária.

Cada grupo somente terá direito a um VOTO no processo de tomada de decisão,


respectivamente, e o RSA também terá um voto. Vale ressaltar que não existe voto de
minerva ou de desempate.

As votações são processadas em resultado de maioria simples (50%+1) dos


membros votantes presentes, para tomada de decisões em plenária.

Para a tomada de decisões no CSANASF se buscará o consenso. Nossas decisões


devem sempre priorizar este processo. Para tanto, pergunta-se a plenária se há
consenso. Não havendo segue-se com o processo de votação.

No processo de votação, dois membros votantes falam contra e dois a favor, com
o tempo máximo de 3 minutos (2+1). Não havendo contra, segue-se para votação
através de enquete, levantada de mão e chamada nominal.

Para os processos de votação, serão observados os seguintes procedimentos:

➢ Nas votações do CSANASF existem apenas 3 opções: SIM, NÃO e fora de quórum,
sendo vetadas as abstenções.
➢ A estrutura de serviços do CSANASF se reunirá mensalmente no segundo sábado
do mês.
➢ Os servidores da mesa se reunirão sempre que necessário para tratar de
assuntos administrativos internos, direcionamento e acompanhamento dos
serviços, visando completar o objetivo do CSANASF;
➢ Um grupo em processo de assentamento terá direito apenas a voz na reunião,
no momento do assentamento.

31
➢ De acordo com nossas regras de ordem, uma moção, que não altere o manual
de procedimentos nem o Orçamento Anual aprovado, estará aprovada sempre
que obtiver a maioria simples dos membros votantes presentes. Por sua vez, as
moções que alterem nosso manual e Orçamento deverão ser aprovadas pela
maioria absoluta (2/3) dos membros votantes presentes.
➢ Todos os grupos votam, inclusive o grupo proponente e o endossante.

Critério para definição de maioria simples e maioria


absoluta:

Maioria Simples

O número inteiro imediatamente superior à metade dos votos


Exemplo: 5 votantes
* Sim: 3 votos
* Não: 1 voto
* Fora de Quórum: 1 voto
Resultado:
Aprovado (pois 50% dos votos é 2,5, portanto o número inteiro
imediatamente superior à metade é 3).

Maioria Absoluta

O número inteiro imediatamente superior ao cálculo de dois/terços


(2/3) dos votos:
Exemplo: 5 votantes
Sim: 3 votos
Não: 1 voto
Fora de Quórum: 1 voto
Resultado: Reprovado (pois o número inteiro imediatamente superior a
2/3, sendo este último 3,33, dos votos é 4, portanto não atingiu o requerido).

32
Moções

Moção é o nome que se dá para o pedido da mesa ou de grupo para incluir,


alterar ou excluir algum procedimento no Comitê de Serviço de Área. Este Pedido ou
Moção deve ser apresentado em dois tipos.

Tipos de Moção

Moção por escrito


É a confecção do Pedido por escrito, até as 14 horas, através do formulário em

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdOjA9YEFFXyENgvS8KGF7A
68zc13XDI-ksspRfL02o0DbuRg/viewform

Moção Verbal Original


Caso um membro votante entenda que um determinado assunto não foi tratado
durante a assembleia ou que este venha a surgir no decorrer dela, após o horário de
pauta onde os Assuntos Novos foram tratados, ele poderá propor uma Moção Verbal;

Moção Verbal de Procedimento


Durante toda a assembleia de Área, principalmente no horário de pauta de
Assuntos Novos (Moções), os procedimentos da reunião podem ser infringidos ou
podem surgir dúvidas sobre a condução de determinado assunto. Nestes momentos,
qualquer membro votante, bem como o Coordenador da reunião, deve observar os
Tipos de Moções Verbais de Procedimento.

33
Redação das Moções

As moções deverão ser redigidas de forma objetivas e as mais sucintas possíveis,


de forma a dar entendimento completo e claro do seu objetivo. Elas deverão conter os
seguintes elementos:

1. Proponente: Quem entra com o Pedido


2. Endosso: A concordância de um grupo de que o assunto é importante para ser
debatido.
3. Texto da Moção: Texto objetivo da proposta do Pedido
4. Intenção: Fundamentação da intenção do Pedido
5. Impacto Financeiro: Previsão de custo financeiro para o atendimento do Pedido.
6. Encaminhamento do Pedido: Para os grupos ou Urgência.
Observação 1: O endosso não é, necessariamente, a concordância com o objetivo da
moção, mas sim solicitação de debate em plenária.

Observação 2: Todos os elementos acima deverão ser preenchidos, pois a falta de um


deles caracteriza o Pedido como Fora de Ordem e inviabiliza o debate da moção. Caso o
membro votante julgue que não exista impacto financeiro para o Pedido, preencha com
“Não há impacto financeiro”.

Tratamento das Moções

➢ A Moção será analisada pelo Coordenador da Área, junto à Mesa, e considerada


se está em Ordem ou Fora Ordem.
➢ Caso o Pedido seja considerado como “Fora de Ordem”, pelo Coordenador, a
moção será arquivada sem a sua leitura e não será inserida na ata e no caderno
de moções.
➢ Se o proponente do Pedido julgar improcedente tal posicionamento, pode-se
apelar para que seja feita a leitura da moção. Nesse caso, abre-se a discussão e
votação sobre a decisão de Fora de Ordem.

34
➢ Caso a Moção entre em Ordem, o proponente deverá estar presente no horário
de pauta para debate, caso contrário a moção será retirada automaticamente do
plenário.
➢ As moções apresentadas na assembleia serão debatidas na mesma reunião,
dentro do horário da pauta “Assuntos Novos – Moções”.
➢ Caso o assunto venha a ficar pendente, ou seja, enviado para debate e decisão
nos Grupos, ela entrará na próxima assembleia como “Assuntos Velhos” no
horário de pauta.

Processo das Moções

➢ No momento de assuntos novos, o secretário fará a apresentação da moção por


ordem de preenchimento e o Coordenador indagará a Plenária se há algum
pedido de Emenda.
➢ Após, o coordenador da reunião solicitará ao proponente a defesa. Ato contínuo,
será solicitado os esclarecimentos, com o tempo máximo de 3 minutos (2+1), e
o coordenador pergunta se há consenso.
➢ O pedido de esclarecimento é uma pergunta direta sobre uma dúvida quanto ao
texto da moção com 2 minutos de tempo máximo (1+1).
➢ Caso, em um pedido de esclarecimento, seja adiantado uma fala contra ou a
favor, será considerado para o processo de votação.
➢ Não havendo, abre-se o processo de votação. Dois membros votantes falam
contra e dois a favor, com o tempo máximo de 3 minutos (2+1). Não havendo
contra, segue-se para a votação propriamente dita através de enquete,
levantamento de mãos ou chamada nominal.

35
Tipos de Moções Verbais de Procedimento

Retirada
O membro votante que apresentou a moção pode, a qualquer momento antes
da votação desta, pedir a sua retirada. Neste caso há votação da retirada.

Fora de Ordem
A moção pode ser considerada fora de ordem se for imprópria, se o seu conteúdo
for absurdo, antagônico com os conceitos básicos e princípios de NA, se a ação proposta
não tiver significado, se sua intenção não for clara e/ou dentro dos princípios de NA, se
o proposto não for de interesse do CSANASF, se for inviável para o CSANASF, a moção é
rejeitada. O coordenador é quem decide se uma moção é considerada imprópria. É
muito importante que ele especifique os motivos de sua decisão. Se o Comitê achar que
a decisão do coordenador não está correta poderá sobrepor-se a ele por um voto de
maioria simples.

Suspensa
É quando uma moção não deve ser colocada para decisão porque a ação
recomendada nesta já está em andamento. Nesse caso, diz-se que a moção está
suspensa. Se o Comitê achar que a decisão do coordenador não está correta, poderá
sobrepor-se a ele por um voto de maioria simples.

Emenda
Emenda é uma modificação proposta por um outro membro votante na moção
original, no momento anunciado, após a apresentação da Moção e antes da Defesa, sem
possibilidade de ser feita após este momento. Caso seja aprovada a emenda, anula-se
automaticamente a moção original e passa-se a debater a moção emendada. Caso
contrário, volta-se à moção original. A aprovação da emenda requer o aceite do
proponente da moção original, maioria simples, requer endosso e pode ser debatida.

36
Moção Substituta
Uma moção substituta muda completamente a ideia da moção original, ao invés
de revisar, alterar ou acrescentar uma parte da mesma (emendar).
Caso seja aprovada a moção substituta, anula-se automaticamente a moção original.
Caso contrário, volta-se à moção original. A aprovação da substituição requer maioria
simples, requer endosso e pode ser debatida.

Encerramento de debate
É um recurso verbal disponível para qualquer membro votante que considerar a
moção ou o assunto já debatido o suficiente.
Esta moção está na ordem depois que qualquer outro orador tiver terminado de falar.
O encerramento de debate requer maioria absoluta, requer endosso, não haverá debate
sobre o encerramento e será votado.
Caso aprovado, não será mais permitida a inscrição de novos membros para o debate,
mas a lista será respeitada a membros que não se pronunciaram.
Caso rejeitado, somente poderá ser proposto o encerramento em um próximo
debate.

Adiamento
Caso uma moção não esteja pronta para ser votada, qualquer membro do comitê
poderá pedir adiamento dela até determinada data ou reunião.
Se aprovada por votação, o comitê prossegue para o próximo assunto, se não,
continuará o debate sobre a moção apresentada.
O adiamento requer maioria simples, requer endosso e não haverá debate sobre o
adiamento.

37
Encaminhamento
Algumas moções podem ser encaminhadas para algum GT ou para o Comitê de
Área que irá discuti-la em sua próxima reunião, a decisão sobre a moção encaminhada
será apresentada na reunião seguinte, para que aí sim seja votada ou dada outra
solução.
O encaminhamento requer maioria simples, requer endosso e não haverá debate sobre
o encaminhamento.

Reconsideração
Qualquer membro votante do comitê poderá pedir reconsideração de uma
moção já votada de acordo com as condições abaixo, se qualquer uma destas condições
não for atendida, o coordenador poderá declarar que a reconsideração está fora de
ordem.
1. A moção precisa ter sido aprovada ou reprovada em reunião anterior ou na
reunião em andamento.
2. O membro que fizer a moção de reconsideração precisa estar de posse de
alguma informação que não estava disponível na discussão sobre a moção e
presente na reunião em que foi votada a moção.
A reconsideração requer maioria simples, requer endosso e pode ser debatida.

Anulação
Qualquer membro votante do comitê poderá pedir anulação de uma moção já
votada de acordo com as condições abaixo, se qualquer uma destas condições não
for atendida, o coordenador poderá declarar a anulação fora de ordem.
1. A moção precisa ter sido aprovada ou reprovada em reunião anterior ou na
reunião em andamento.
2. O membro que fizer a moção de anulação precisa estar de posse de alguma
informação que não estava disponível na discussão sobre a moção e presente na
reunião em que foi votada a moção.
38
A anulação requer maioria absoluta, requer endosso e pode ser debatida.

Encerramento da reunião
Caso um membro votante tenha motivos para considerar que a reunião de Área do
CSANASF deva ser encerrada, deverá expor estes motivos ao Coordenador da
reunião que, caso julgue procedente o pedido, colocará para a plenária decidir.
O encerramento da reunião requer maioria absoluta, requer endosso e NÃO será
debatido.

Outros Procedimentos Verbais

Existem outras maneiras para que os membros votantes possam alterar ou pedir
esclarecimentos sobre os procedimentos, sendo:

Ordem da Pauta
Caso algum assunto esteja fugindo da pauta inicial em discussão, qualquer
membro votante poderá chamar pela ordem da pauta para normalizar a reunião
colocando-a de volta para seu ponto de origem. Não requer endosso; não requer
votação; não haverá discussão.

Questão de Informação
Qualquer membro votante do comitê pode ter sua (s) dúvida (s) esclarecida(s)
fazendo o uso da questão de informação. Para isto, basta levantar a mão e dirigir a
pergunta ao coordenador. Não requer endosso; não requer votação; não haverá
discussão.

Questão de ordem
Se parecer a um membro votante do comitê que alguma coisa que está
acontecendo contrária às normas de ordem, tradições e conceitos de NA e que o
coordenador ainda não fez nada a respeito, o membro pode pedir ao coordenador que
esclareça as normas.

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Se o coordenador concordar que as normas estão sendo contrariadas, ele
declara a questão procedente e restabelece a norma apropriada, senão a ordem
anterior permanecerá.
Não requer endosso; não requer votação; não haverá discussão.

Apelação
➢ Qualquer membro votante do comitê poderá apelar de uma decisão tomada pelo
coordenador.
➢ O membro explicará suas razões e o coordenador justificará a decisão tomada e
que está sendo apelada.
➢ O comitê poderá debater os méritos da apelação, sendo esta votada logo em
seguida.
➢ Requer maioria simples; requer endosso; poderá haver discussão.

Esclarecimento de Procedimentos
Se um membro do comitê quer fazer algo e não sabe como se encaixa nas
normas de ordem, basta levantar a mão e perguntar, o coordenador responderá à
pergunta, apresentando o trecho do Guia de Procedimentos da Área.
Não requer endosso; não haverá votação; não haverá discussão.

Questão de bem-estar pessoal


Qualquer membro que não esteja se sentido bem com algo alheio à reunião pode
interromper os procedimentos dizendo: ―questão de bem-estar pessoal.
Um pedido destes não precisa de endosso e o coordenador precisa reconhecê-lo
imediatamente, explique a situação e peça para que seja corrigida, se o seu pedido
parecer razoável, o coordenador atenderá.
Não requer endosso; não haverá votação; não haverá discussão.

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Tipos de Reuniões

As reuniões do CSA NA Sem Fronteiras estão divididas em 02(dois) tipos:

Reuniões de pré-pauta do CSA

Trata-se de uma pré-pauta a reunião onde os servidores do CSA NA Sem


Fronteiras [Coordenador (a), Vice Coordenador (a), Tesoureiro (a), RSAs, Secretário
(a) e Coordenador de RP, mensalmente, antes das reuniões do CSA, debatem a
melhor forma de encaminhar os assuntos à reunião ordinária do CSA, com duração
de até 02(duas) horas consecutivas (aberto a todos os membros da irmandade e com
a chamada de todos os servidores em nosso grupo de 8º conceito “Servidores” onde
todos serão bem vindos como ouvintes).

Reunião ordinária do CSA

1. É uma reunião deliberativa em assuntos de serviço da Irmandade, inclusive com


eleição de servidores, Coordenadores do subcomitê e Mesa;
2. Realiza-se mensalmente, no segundo sábado do mês, podendo ter alteração de
acordo com a necessidade e aprovação por maioria simples;
3. Esta é a reunião na qual estarão presentes os RSGs dos grupos filiados ao
CSANASF e a mesa executiva, no ID do zoom 5050082020 / senha 000 000, sendo
facultado a todos os membros da irmandade seu acesso;
4. Ocorrerá no segundo sábado no período das 13:00 às 18:00, podendo ser estendido
até às 19:00, se necessário. (CASO APÓS O PERÍODO DE 3 MESES PROPOSTO NA MOÇÃO
ELA NÃO SEJA REFERENDADA NA PLENÁRIA, O HORÁRIO RETORNARÁ PARA O ANTIGO)

41
Reunião de Auditoria da Tesouraria

1. É uma reunião para auditar as contas da tesouraria e conciliar as movimentações


financeiras dos relatórios com os extratos bancários, esclarecendo dúvidas com
o tesoureiro e averiguando possíveis erros.
2. Realiza-se a cada quatro meses, a ser designada na reunião ordinária.
3. Serão os auditores três membros de boa vontade, sendo dois RSGs e um membro
servidor da mesa, e somente estes membros e o tesoureiro do CSA terão voz
durante a reunião.
4. A reunião de auditoria resulta em um relatório feito pelos auditores, a ser
apresentado na próxima reunião ordinária do CSA.

Outras reuniões do CSA

⮚ Este procedimento é recomendado para esclarecimentos de múltiplas moções


encaminhadas aos grupos, em uma mesma reunião, caso a Reunião Ordinária
não seja suficiente para este fim.
➢ Dependendo da necessidade, a assembleia pode determinar por uma reunião
específica para deliberação do assunto pendente.
➢ Solicitação verbal e aprovação por maioria simples.

Assentamento de novos grupos

➢ Qualquer grupo poderá pedir o assentamento ao CSANASF sendo ele virtual,


físico ou híbrido.
➢ Sendo grupo físico ou híbrido, informamos que todos os nossos serviços são
prestados somente de forma virtual, sendo que nossa prestação de contas é em
nossas reuniões plenárias.

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➢ O Grupo poderá solicitar o assentamento em reunião no momento específico da
pauta "Assentamento de Novos Grupos".
➢ O Grupo se apresentará com as seguintes informações:
1. Nome
2. Fundação
3. Reuniões
4. Servidores
5. Prática das Tradições
6. Ingressos
7. Homenagens

➢ As perguntas serão feitas pelos RSGs na próxima reunião do CSANASF junto com
a votação do assentamento do grupo.
➢ Somente na próxima reunião após o assentamento o grupo terá direito a voto.
➢ Buscando o consenso, aprovação por maioria simples.

Desassentamento de Grupos

➢ O grupo que não quiser participar do CSA, poderá solicitar seu desassentamento
nas reuniões de área do CSANASF. Devendo estar quites com a área.
➢ O grupo que de qualquer forma viole nossas tradições será convidado a fazer
esclarecimentos para a área para que não seja desassentado via moção.
➢ Também serão desassentados os grupos que:

1. Não estar presente em pelo menos 3 reuniões consecutivas do CSANASF


2. Não apresentarem seus relatórios mensalmente seguindo o critério de 3
reuniões como acima no Forms que está localizado no nosso 8º conceito
do grupo de serviço: “FORMULÁRIOS:>> RELATÓRIO RSGs:
https://forms.gle/GTygcMhiu4jJBS8b7”.

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Entrega das Atas – CSA para os Grupos

➢ As atas do CSA NA Sem Fronteiras deverão ser disponibilizadas em até 10 dias


(corridos) após nossa reunião do CSA. Sendo 5 dias para a estrutura enviar seus
relatórios ao Secretário e 5 dias para o secretário junto ao coordenador, publicar
a ata.
➢ Serão disponibilizados aos RSGs, suplentes ou qualquer outro servidor do grupo
na ausência dos RSGs no 8º conceito do WhatsApp no grupo de servidores e no
site www.csanasf.org.br, sendo arquivado também no google drive.

Revisão do Guia de Procedimentos

➢ Este Guia de Procedimentos deverá ser revisado a cada termo.


➢ Pode ser também atualizado a qualquer momento, caso haja necessidade.
➢ Esta solicitação deverá vir pôr moção de qualquer membro votante do CSA NA
Sem Fronteiras.
➢ A ratificação e a interpretação serão objetos de apêndice anexados juntos a este
guia, mantendo-o atualizado.

Em espírito de irmandade!

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