Manual Redacao TCERJ

TCE
TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
MANUAL
DE
REDAÇÃO
Secretaria-Geral de Planejamento - SGP

Coordenadoria de Organização e Procedimentos - CAP 2012
Praça da República, 70 - Centro
Rio de Janeiro - RJ
CEP 20.211-351
www.tce.rj.gov.br
PRESIDENTE
Jonas Lopes de Carvalho Junior
VICE-PRESIDENTE
Aluisio Gama de Souza
CONSELHEIROS
José Gomes Graciosa
Marco Antonio Barbosa de Alencar
José Maurício de Lima Nolasco
Julio Lambertson Rabello
Aloysio Neves Guedes
MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL
Horacio Machado Medeiros
SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO
José Roberto Pereira Monteiro
SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
Marcelo Alves Martins Pinheiro
SECRETARIA-GERAL DE CONTROLE EXTERNO
Gino Novis Cardozo
SECRETARIA-GERAL DAS SESSÕES
Gardênia de Andrade Costa

ELABORAÇÃO
Secretaria-Geral de Planejamento - SGP
José Roberto Pereira Monteiro - Secretário-Geral
Coordenadoria de Organização e Procedimentos - CAP
Alfredo Vicente da Conceição - Coordenador-Geral
Equipe Técnica
Cláudio Eduardo Aranha

Maria Angélica Macedo de Andrade Pinto
Wanir Conceição Guedes de Souza Pereira
Redação e Revisão
Ronaldo Redó Lanzillotti

Paulo Cesar Bessa Neves
Capa
Virgilio Meneghetti
Colaboradores
Andréa Ramos Villela

Cristine Siqueira da Silva Raposo
Decio Richard Franco Ferreira Junior
Luana Figueiredo Ferreira Lós
Luiz Henrique de Almeida Pereira
Moira de Toledo
APRESENTAÇÃO
Esta nova edição do Manual de Redação do Tribunal de Contas do

Estado do Rio de Janeiro encontra-se devidamente atualizada, de acordo com as
regras do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
O conteúdo básico continua o mesmo, uma vez que o objetivo do Manual

é apresentar ao leitor as diretrizes corretas sobre como redigir os documentos
específicos que fazem parte da rotina de trabalho do TCE-RJ. Entretanto, com a
nova ortografia já em vigor, há que se prestar especial atenção ao uso dos sinais
ortográficos e à maneira atual de se escreverem determinados vocábulos que, até o
dia 31 de dezembro de 2008, se escreviam de forma distinta.
Embora apresente algumas diferenças na forma, a essência deste

trabalho permanece, o que continua representando um avanço em termos de
comunicação e um auxílio especial para quem quer que esteja pesquisando sobre
como escrever bem e corretamente. Além disso, o Manual poderá também oferecer
a quem o consulte os subsídios necessários para a adoção de novas tecnologias de
informação, de acordo com o previsto no Plano Estratégico em vigor.
Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011.
JONAS LOPES DE CARVALHO JUNIOR

Presidente
PREFÁCIO
Com o objetivo de atender às demandas do mundo contemporâneo e, por

extensão, atualizar os conhecimentos de seus servidores, o Tribunal de Contas do
Estado do Rio de Janeiro – TCE-RJ apresenta o seu Manual de Redação
devidamente revisado e atualizado, segundo as normas do Novo Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa.
Esse trabalho, resultante de numerosas pesquisas em obras afins,

procura sintetizar os parâmetros que regem os conceitos de boa redação oficial e de
comunicação adequada de um determinado remetente a seu destinatário,
respeitados os padrões hierárquicos vigentes e os modelos que devem ser utilizados
em cada tipo peculiar de comunicação.
Dividindo-se em três partes, o Manual trata, respectivamente, do que é a

Redação Oficial como um todo e de seus modelos de cunho externo e interno; dos
Atos Administrativos com as normas que os regem, enfatizados os aspectos
relativos à sua elaboração, competência e tramitação, assim como os procedimentos
referentes a possíveis alterações que se tornem necessárias; da formatação-padrão
de todos os documentos a serem publicados no Diário Oficial do Estado do Rio de
Janeiro, além do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa; dúvidas gerais
frequentes em vários aspectos de nosso idioma e, por fim, um vocabulário
específico, composto de termos e aforismos comumente usados na Redação Oficial.
Gostaríamos de ressaltar que, embora as regras definidas tenham como

objetivo ajudar o servidor ou o interessado no assunto a compreender claramente
como redigir um documento oficial, tais regras não são as únicas aceitas ou mesmo
unânimes, se considerarmos as opiniões e os preceitos expressos pelos diversos
autores das obras que compuseram nossa bibliografia.
O objetivo principal da obra que ora apresentamos é organizar, da melhor
forma possível, a utilização de um determinado conjunto de regras comuns que
determinem um padrão harmônico de Redação Oficial e tenham aceitação em
qualquer órgão público.
A SGP/CAP gostaria de tornar este trabalho mais acessível a todos os

interessados no assunto, portanto críticas e sugestões serão muito bem-vindas em
nossos e-mails sgp@tce.rj.gov.br e cap@tce.rj.gov.br .
Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011.
JOSÉ ROBERTO PEREIRA MONTEIRO

Secretário-Geral de Planejamento
ÍNDICE
SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO – SGP
Coordenadoria de Organização e Procedimentos – CAP
9
10
PARTE 1 – AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA REDAÇÃO OFICIAL 17
NORMAS DE REDAÇÃO OFICIAL 19
REGRAS BÁSICAS 20
Abreviaturas 20
Formas de Citação para Pronomes de Tratamento 21
Formas de Citação para Números 24
Numerais 24
Percentagem 24
Número de Processos 24
Valores 25
Referências das Normas 25
Pesos e Medidas 26
Datas e Horas 26
Formas de Citação para Siglas 28
Formas de Citação para Expressões Estrangeiras 29
CITAÇÕES 30
Citação Direta 31
Citação Indireta 31
Regras Gerais de Apresentação 32
Outras Regras de Apresentação 33
Supressões 33
Linhas Pontilhadas 33
Interpolações, Acréscimos ou Comentários 33
Ênfase ou Destaque 33
Incorreções e Incoerências 34
Sistemas de Chamada 34
Sistema Numérico 34
Apresentação das Notas de Rodapé 35

11
Sistema autor-data 36
36
Citações Indiretas
36
Citações Diretas
37
Notas Explicativas
FORMA DAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS 38
COMUNICAÇÕES OFICIAIS DO TCE-RJ 40
OFÍCIO 41
OFÍCIO CIRCULAR 49
MEMORANDO 53
MEMORANDO CIRCULAR 59
OUTROS TIPOS DE COMUNICAÇÕES 63
FAX 63
CORREIO ELETRÔNICO / E-MAIL 64
PARTE 2 – ATOS ADMINISTRATIVOS
A REDAÇÃO OFICIAL 69
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO E REDAÇÃO DAS NORMAS DO TCE-RJ 71
Preliminar 72
Normativa 74
Final 79
ALTERAÇÃO DAS NORMAS 81
ATOS DO TCE-RJ 83
ATOS DO PLENÁRIO 83
DELIBERAÇÃO 84
RESOLUÇÃO 86
RESOLUÇÃO CONJUNTA 88
PARECER PRÉVIO 90
ACÓRDÃO 91
DECISÃO 92

12
OUTROS ATOS ADMINISTRATIVOS 93
ATO EXECUTIVO 93
RESOLUÇÃO EXECUTIVA 96
ATO NORMATIVO 98
EDITAL 100
PORTARIA 101
ORDEM DE SERVIÇO 103
DESPACHO 105
ATAS 107
PARTE 3 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
FORMATAÇÃO-PADRÃO DO DIÁRIO OFICIAL 112
O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 115
ALFABETO 115
TREMA 116
ACENTUAÇÃO 116
HÍFEN 119
DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE A LÍNGUA PORTUGUESA 125
SOLUCIONANDO DÚVIDAS 150
VOCABULÁRIO ESPECÍFICO PARA REDAÇÃO OFICIAL 152
GUIA ORTOGRÁFICO 168
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS 210
REFERÊNCIAS 215

13
14
PARTE 1
AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS

15
16
Índice
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA REDAÇÃO OFICIAL
A Redação Oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige

atos normativos e comunicações. Segundo o art. 37 da Constituição Federal,
são princípios fundamentais de toda a Administração Pública Direta e Indireta
a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência,
sendo inadmissível que um documento expedido pelo Poder Público esteja
redigido de maneira obscura ou ambígua.
Dessa forma, impessoalidade, clareza, concisão, formalidade,
uniformidade e o uso do padrão culto da linguagem deverão ser características
norteadoras da redação de um documento oficial, a fim de produzir-se um texto
transparente e inteligível para todo o conjunto de cidadãos.
O objetivo deste Manual de Redação do Tribunal de Contas do

Estado do Rio de Janeiro é uniformizar as comunicações expedidas
oficialmente com base nesses princípios que regem a redação oficial.
Passemos, então, à descrição mais pormenorizada das

características fundamentais da redação oficial:
a) IMPESSOALIDADE – Os documentos oficiais, por serem de

cunho basicamente público, devem ser isentos da interferência da
individualidade tanto do emissor quanto do receptor no tratamento do assunto
em questão. Nos casos de pronunciamento de Conselheiros, Juízes ou
Desembargadores, a convenção admite o uso da primeira pessoa do singular.
b) CLAREZA – Para uma comunicação atingir seu objetivo de

imediato, é necessário clareza em sua redação, portanto o texto deve utilizar
frases curtas, palavras simples e precisas, evitando assim gerar ambiguidade.
É indispensável a revisão do texto redigido para que seja possível
sua correção, já que erros gramaticais e de digitação provêm principalmente da
falta da releitura.

17
Índice
c) CONCISÃO – O texto oficial deve ser conciso, ou seja, o mais

resumido e objetivo possível, livre de rodeios, redundâncias, profusão de
adjetivos, advérbios inúteis e opiniões pessoais, evitando, assim, os excessos
linguísticos que nada lhe acrescentam.
d) FORMALIDADE – A padronização e a formalidade possibilitam a

imprescindível uniformidade dos textos oficiais, que devem seguir as normas
de etiqueta e o uso exclusivo do registro formal da língua, levando-se em
consideração as situações específicas de cada documento e suas nuances.

18
Índice
NORMAS DE REDAÇÃO OFICIAL
A redação de atos e comunicações oficiais está submetida ao

princípio constitucional da impessoalidade, que norteia o serviço público. Esse
princípio, aplicado à redação oficial, garante a uniformidade dos textos e
impede interferências de estilos ou opiniões pessoais.
Conforme foi citado anteriormente, todo texto oficial deve ser, ao

mesmo tempo, claro e preciso, além de obedecer a uma ordem lógica.
Seguindo esses fundamentos principais para a redação oficial, o leitor terá
ampla compreensão da matéria proposta.
Convém lembrar que o texto oficial, assim como qualquer outro

texto, exige uma revisão atenta e criteriosa para que o resultado final esteja
plenamente de acordo com os objetivos propostos.
Na elaboração deste Manual, seguimos os princípios determinados

pela Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, com a alteração
estabelecida pela Lei Complementar nº 107, de 26 de abril de 2001, e pelo
Decreto nº 31.896, de 20 de setembro de 2002.

19
Índice
REGRAS BÁSICAS
Apresentamos agora algumas regras fundamentais que devem ser

seguidas quando da elaboração de documentos, visando à correção e à
uniformização dos textos.
• Abreviaturas
Nos textos oficiais, não se abreviam palavras, principalmente

nomes próprios. As abreviaturas só são permitidas quando se trata de
pronomes de tratamento, pesos e medidas, e seu uso é, na maioria dos
casos, padronizado.
Exemplos: V.Ex. ª (V. Exa.), V.S.ª (V. Sa.), Ex.mo Sr. (Exmo. Sr.)
A respeito desses mesmos pronomes de tratamento, cabe

ressaltar ainda que:
• o único caso em que a grafia por extenso dos pronomes Vossa

Excelência e Sua Excelência é obrigatória é quando o destinatário é o
Presidente da República;
• já se admite atualmente a grafia dos pronomes V. Exa., Exmo. Sr.

e V.Sa. sem destaque tipográfico, por motivo de ordem gráfica. Pode-se
continuar optando pela forma sobrescrita, o que caracteriza, portanto, uma
dupla opção; porém, recomenda-se, para efeito de boa organização e
paralelismo, a opção por uma das formas, que deve ser mantida em todas as
ocorrências durante o desenvolvimento do texto.

20
Índice
Formas de Citação para Pronomes de Tratamento
Formas de Tratamento
Para comunicação interna no TCE-RJ Vocativo / Cargo
Assessoria Sr.(Sra.) Assessor(a),
Assessoria Pedagógica da Escola de Contas e Gestão Sr.(Sra.) Assessor(a)-Chefe,
Auditoria Sr.(Sra.) Auditor(a)-Chefe,
Biblioteca Sr.(Sra.) Coordenador(a),
Coordenadoria Sr.(Sra.) Coordenador(a)-Geral,
Coordenadoria Setorial Sr.(Sra.) Coordenador(a),
Diretoria-Geral de Informática Sr.(Sra.) Diretor(a)-Geral,

da Escola de Contas e Gestão
Gabinete da Presidência Sr.(Sra.) Chefe de Gabinete,
Gabinete de Conselheiro Sr.(Sra.) Chefe de Gabinete
Inspetoria-Geral Sr.(Sra.) Inspetor(a)-Geral,
Ministério Público Especial Sr.(Sra.) Procurador(a)-Geral,
Procuradoria-Geral do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Sr.(Sra.) Procurador(a)-Geral,
Secretaria da Escola de Contas e Gestão Sr.(Sra.) Coordenador(a),
Secretaria da Presidência Sr.(Sra.) Chefe da Secretaria,
Secretaria-Geral Sr.(Sra.) Secretário(a)-Geral,
Serviço Sr.(Sra.) Chefe de Serviço,
Subsecretaria Sr.(Sra.) Subsecretário(a)-Adjunto(a)

21
Índice
Para comunicação externa
DESTINATÁRIO TRATAMENTO ABREVIATURA VOCATIVO ENDEREÇAMENTO
Presidente e Vice-Presidente da República Vossa Não se usa Excelentíssimo(a) Ao(À)

Excelência* Senhor(a) + cargo Excelentíssimo(a)
Senhor(a)
Presidente do Senado Vossa V. Exa. Excelentíssimo(a)
Excelência Senhor(a) + cargo Nome
Presidente do STF Vossa V. Exa. Excelentíssimo(a) Cargo

Excelência Senhor(a) + cargo Endereço
Presidente da Câmara dos Deputados Vossa V. Exa. Excelentíssimo(a)
Excelência Senhor(a) + cargo
Ministro de Estado
Ministro de Tribunal Superior
Senador
Governador e Vice-Governador de Estado
Governador do Distrito Federal
Deputado Federal
Deputado Distrital
Deputado Estadual
Desembargador
Presidente de Assembleia Legislativa
Prefeito Municipal
Presidente da Câmara Distrital (DF) Vossa V. Exa. Senhor(a) + cargo A Sua Excelência o(a)
Excelência Senhor(a)
Presidente de Câmara de Vereadores Nome
Cargo
Presidente de Tribunal Endereço
Procurador-Geral da República
Procurador-Geral de Estado
Procurador-Geral do Distrito Federal
Secretário de Estado
Vereador no exercício da presidência
Vice-Prefeito Municipal
Oficiais-Generais das Forças Armadas
Juiz Vossa V. Exa. Meritíssimo(a) Ao(À) Meritíssimo(a)
Excelência Senhor(a) + cargo Senhor(a)
ou Nome
Meritíssimo+ cargo Juiz (Juíza) da...
ou Endereço
Senhor(a) + cargo
Autoridades em geral Vossa Senhoria V. Sa. Senhor(a) + cargo Ao(À) Senhor(a)
Nome
Vereador e Secretário Municipal Cargo
Endereço
*As abreviaturas dos pronomes de tratamento também poderão se apresentar de forma sobrescrita (V.Ex.a, V.S.a).

22
Índice
DESTINATÁRIO TRATAMENTO ABREVIATURA VOCATIVO ENDEREÇAMENTO
Reitor de Universidade Vossa V. Mag.ª Magnífico(a) Reitor(a) A Sua Magnificência

Magnificência o(a) Senhor(a)
ou ou
ou Nome
V. Exa. Excelentíssimo(a)
Vossa Senhor(a) Reitor(a) Magnífico(a) Reitor(a)
Excelência* da
Universidade ...
Endereço
Cardeal Vossa Eminência V. Em.a Rev.ma Reverendíssimo A Sua Eminência

Reverendíssima Reverendíssima
ou ou
ou Dom Nome
Eminentíssimo e
Vossa Eminência Reverendíssimo Título
V. Em.ª Senhor Cardeal
Endereço
Religiosos em geral Vossa Reverendo (Título) A Sua Reverência

Reverendíssima V. Rev.ma
Título Nome
Endereço
*As abreviaturas dos pronomes de tratamento também poderão se apresentar de forma sobrescrita (V. Ex.a, V .S.a).

23
Índice
Formas de Citação para Números
Grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais,

exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo para a
compreensão do texto. (Lei Complementar nº 95/98 art. 11, II, f).
• Numerais
Tanto os cardinais como os ordinais devem ser grafados por

extenso, entre parênteses, no decorrer do texto. Entretanto, se tais algarismos
ilustrarem artigos e parágrafos de normas, deverão ser grafados em ordinais
até nove (9º) e do dez (10) em diante, em cardinais. Por outro lado, deve-se
grafar por extenso: cem, mil, milhão, bilhão e assim por diante.
• Percentagem
Os numerais indicadores de percentagem deverão aparecer de acordo

com a seguinte convenção: se o numeral for escrito por extenso, a expressão “por Índice
cento” deverá vir igualmente por extenso; se for escrito em algarismos, o símbolo
% o acompanhará logo após. No caso da percentagem com algarismo(s) e
símbolo (%), este deverá seguir o algarismo sem qualquer espaço.
Exemplo: cinco por cento, 5%.
• Número de Processos
Ao ser citado o número de um determinado processo, este deverá

ser precedido pela sigla do órgão correspondente.
Exemplo: Processo TCE-RJ 333.333-1/07.
Se o número do processo a ser mencionado estiver localizado no final

de uma linha e não couber totalmente nesse espaço, há que se dar um espaço
extra e escrever o referido número na linha seguinte.
Exemplo: Segue pela presente, para a apreciação de V.S.ª ou V. Sa., o
processo SEE E-03/00.000.000/2009.

24
Índice
• Valores
Os valores monetários devem ser expressos em algarismos, com

sua indicação por extenso, imediatamente após os algarismos e entre
parênteses.
Exemplo: R$5.000,00 (cinco mil reais).
O ponto entre a casa do milhar e o da centena é facultativo,

embora se encontre muito nos textos oficiais. Não deve haver espaço entre o
cifrão e o valor especificado, e em hipótese alguma deve haver separação
entre eles caso não se possa colocá-los totalmente numa mesma linha. Se tal
fato ocorrer, deve-se dar um espaço extra e escrever o referido valor na linha
seguinte.
• Referências das Normas

Índice
A primeira referência da norma deve indicar o seu número com a

data da assinatura e, se for o caso, com a data da publicação, por extenso.
Exemplos: Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002.
Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002, publicado no DOERJ
de 15 de abril de 2002.
Nas referências subsequentes, poderão ser indicados apenas o

número da norma e o ano da assinatura.
Exemplos: Decreto nº 4.176, de 2002.
Decreto nº 4.176/02.
A indicação do número da norma deve conter ponto entre a casa

do milhar e a casa da centena.

25
Índice
• Pesos e Medidas
Tanto os pesos quanto as medidas devem seguir os padrões de

valor e unidade de medida. Os símbolos representativos das unidades de
medida deverão ser sempre grafados em letra minúscula, sem ponto e sem s
indicador de plural. Não há tampouco espaço entre o valor expresso em
algarismos e a unidade de medida (g – grama; kg – quilograma; t – tonelada).
Exemplos: cinco gramas - 5g, vinte e cinco quilos - 25kg, oito toneladas - 8t.
Os mesmos padrões de grafia e concordância se aplicam a m

(metro), dm (decímetro), cm (centímetro) e mm (milímetro), ou seja, os
símbolos serão grafados sem espaço logo após os indicadores de valores
correspondentes e sem qualquer indicativo de plural.
Exemplos: cinco metros - 5m, doze quilômetros - 12km,
vinte e sete centímetros - 27cm, vinte e oito milímetros - 28mm.
• Datas e Horas
Índice
Em documentos oficiais, os dias são geralmente indicados por
extenso ou em algarismos arábicos, exceto em atas, onde se recomenda que
todo e qualquer número seja escrito exclusivamente por extenso.
A referência à data em Autoria, Ementa e Considerandos será por

extenso, conforme o padrão seguinte: o primeiro dia do mês deve estar
apresentado em ordinal e os dias seguintes, em cardinal sem zero à esquerda. O
ano deve ser indicado em algarismos arábicos, sem ponto entre a casa do milhar e
a da centena.
Exemplos: 1º de maio de 2009.
2 de abril de 2009.
O primeiro dia do mês será sempre lido como ordinal e, embora alguns
autores continuem defendendo radicalmente a grafia do indicador de ordinal (1º)
como obrigatória, existe uma tendência atual a dispensá-la, uma vez que sempre
se leu o 1 em datas como ordinal. Entretanto, a grafia obrigatória continua sendo
exclusivamente numérica, a não ser em Atas, em que ocorre exatamente o
contrário: a obrigatoriedade da escrita dos numerais por extenso.

26
Índice
Em datas apresentadas de modo exclusivamente numérico, deve-se

obedecer ao seguinte princípio: zero antes dos algarismos indicativos do dia e do
mês anteriores a 10. O ano deve ser escrito apenas com os dois últimos algarismos.
Exemplo: 02.04.98.
Os dias da semana podem ser abreviados desde que não estejam

em relevo no documento, isto é: se a atenção do leitor não estiver sendo
chamada especificamente para eles.
Exemplo: O atendimento ao público se estende aos sábs. (ou sábados), doms.
(domingos) e feriados nesta seção.
Entretanto, se houver uma intenção clara de ressaltar quando se

realizou ou se realizará determinado evento pela anteposição da expressão
circunstancial, a palavra deverá vir grafada exclusivamente por extenso.
Exemplo: No último sábado, esteve presente à cerimônia Sua Excelência, o
Presidente.
Note-se que essa obrigatoriedade da escrita por extenso se aplica

principalmente às palavras sábado e domingo; alguns autores admitem as formas
abreviadas 2ª feira, 3ª feira etc., inclusive em situações de relevo no documento. Em
caso de dúvida, entretanto, convém que o redator de um documento oficial aplique
para os dias úteis a mesma regra para o sábado e o domingo: por extenso quando
em relevo, abreviados quando simples acessórios da informação.
As horas devem ser indicadas no padrão de 0h a 23h e, quando for o

caso, seguidas dos minutos e segundos.
As abreviaturas devem ser escritas imediatamente após os números

indicativos das horas, minutos e segundos, sem espaço e sem a colocação do s
indicador de plural. Também não haverá espaço entre as horas e suas frações.
Exemplos: 12h
12h35min
12h35min10s
das 9h às 12h30min

27
Índice
Formas de Citação para Siglas
Usar apenas siglas consagradas pelo uso, observado o princípio de

que a primeira referência no texto seja acompanhada de explicitação de seu
significado. (Vide Lei Complementar nº 95/98 art. 11, II, e)
Exemplos: Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE-RJ 1.
Quanto ao modo como as siglas devem ser grafadas, ressalte-se

que devem estar com todas as letras maiúsculas:
a) siglas de até três letras:

Exemplos: ABI, OAB, ONU, UNE.
b) siglas com mais de três letras em que cada uma delas seja
pronunciada separadamente na leitura:
Exemplos: BNDES, CNBB.
Nas siglas que formam palavras e têm mais de três letras, apenas a
inicial deve ser escrita com maiúscula.
Exemplo: Petrobras2.
Existem algumas exceções para essa regra, tais como: EMFA (para
ESTADO-MAIOR DAS FORÇAS ARMADAS) e CNEN (para CONSELHO NACIONAL
DE ENERGIA NUCLEAR). Não se usam pontos intermediários e/ou finais após as
letras componentes das siglas.
Quanto às siglas correspondentes a Unidade Fiscal de Referência do

Estado do Rio de Janeiro – UFIR-RJ e a Organização Não Governamental – ONG,
escrevem-se das formas seguintes no plural, acompanhadas de um s minúsculo:
Exemplos: UFIRs-RJ, ONGs.
________________________________________
1
A sigla do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro foi adotada conforme a
Resolução TCE-RJ nº 186, de 21 de agosto de 1995.
2
O acento agudo da sigla Petrobras foi eliminado sob a alegação de que, por se tratar de sigla, o
acento gráfico não teria razão para existir.

28
Índice
Formas de Citação para Expressões Estrangeiras
Segundo a orientação geral para a redação de textos oficiais,

devem-se evitar as palavras ou expressões de línguas estrangeiras,
exceto quando são indispensáveis em razão de serem designações,
expressões de uso já consagrado ou, ainda, que não tenham tradução
precisa na língua portuguesa. Nesse caso, a palavra ou expressão deve ser
grafada em destaque, no estilo itálico.
Exemplos: ad referendum, caput, software, in fine, ex officio.
Se já houver, nos dicionários atualizados de língua portuguesa ou

no Vocabulário Ortográfico, uma forma aportuguesada de palavras
estrangeiras, deve-se adotar tal forma nos documentos oficiais.
Exemplo: leiaute (de layout).

29
Índice
CITAÇÕES
Entende-se por citação o ato de se mencionar uma informação
extraída de outra fonte, para esclarecimento do assunto em discussão ou
para ilustrar ou sustentar o que se afirma. As citações podem ser diretas
ou indiretas e aparecem no texto ou em notas de rodapé. Indica(m)-se
junto às citações o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões)
responsável(eis) e a data do trabalho.

30
Índice
CITAÇÃO DIRETA
Definição: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

Indicação da página consultada: obrigatória.
Texto entre aspas duplas (“ ”) e, havendo

necessidade de se fazer outra citação dentro da
citação, as aspas empregadas serão simples (‘ ’).
Citação com até três linhas
O ponto de interrogação e o ponto de
Uso de aspas obrigatório
exclamação só aparecerão dentro das aspas se
fizerem parte do texto citado.
Exemplos:
Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte da conservação’ que abrange tão extensa e
significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”
O Ministro declarou, indignado: “Isto não pode acontecer!”

De quem é a famosa frase “Conhece-te a ti mesmo”?
Citação com mais de três linhas As citações devem ser destacadas com recuo de
4cm da margem esquerda, com letra menor do
Não se usam aspas que a utilizada no texto.
Exemplo:
Erikson (1976, p. 21), considerando a questão em termos psicológicos, afirma que:
a formação da identidade emprega um processo de reflexão e observação simultâneas, um

processo que ocorre em todos os níveis do funcionamento mental, pelo qual o indivíduo se julga
a si próprio à luz daquilo que percebe ser a maneira como outros o julgam, em comparação
com eles próprios e com a tipologia que é significativa para eles; enquanto que ele julga a
maneira pela qual eles o julgam, à luz do modo como se percebe a si próprio em comparação
com os demais e com os tipos que se tornaram importantes para ele. Este processo é, [...] em
sua maior parte, inconsciente.
CITAÇÃO INDIRETA Índice
Definição:Texto baseado na obra do autor consultado.
Indicação da página consultada: opcional.
Não se usam aspas.

Exemplo:
A lei não pode ser vista como algo passivo e reflexivo, mas como força ativa e
parcialmente autônoma, a qual mediatiza as várias classes e compele os dominantes a se inclinarem
às demandas dos dominados. (GENOVESE, 1974).

31
Índice
Regras Gerais de Apresentação
● Indica-se junto às citações uma chamada para identificar o(s) nome(s)

do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) e a data do documento consultado.
O nome do autor/instituição é retirado da lista de referências do trabalho.
Exemplos:
Na citação (BACHINSKI, 2006, p. 38)
Na lista de referências:
BACHINSKI, Carlos. Latim: língua e Direito vivos. 5. ed. Curitiba: Juruá, 2006.
Na citação: (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 2).
Na lista de referências:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação
e Documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
● Quando o nome estiver incluído na sentença, é escrito apenas com

a inicial maiúscula, acrescentando-se a data entre parênteses. Se a citação for
direta, indica-se obrigatoriamente também a página.
Exemplos:
Isto significa não conceber mais a sociedade como um dado que
consegue submeter todos os atores sociais às suas determinações, que
funciona sem malogros e, simplesmente, inscreve-se na continuidade – como
pressupunha, por exemplo, Durkheim (1977).
Diante de um processo social de tão longa data como o

tempo, Elias (1989, p. 67) aponta que estudos sobre esse tema devem ser
associados à história e ao desenvolvimento da humanidade, pois "[...] o tempo
é uma rede de relações, muitas vezes bastante complexa, e, substancialmente,
determinar o tempo é uma atividade integradora, uma síntese".
● Quando o nome não estiver incluído na sentença, indica-se entre

parênteses, todo em maiúsculas, seguido da data. Se a citação for direta,
indica-se obrigatoriamente também a página.
Exemplos:
Ao ouvir a descrição do jardim, o atribulado homem compreende
que se trata do seu próprio quintal. Volta ao Cairo, cava um buraco junto
da figueira e encontra finalmente o seu tesouro (BORGES, 1986, p. 338).
As consequências concretas do globalismo podem ser evidenciadas

a partir de três desenvolvimentos: a migração (BECK-GERNSHEIM, 1998;
PRIES, 1998), o capitalismo flexível (BECK, 1997; SENNET, 1998), os meios
de comunicação de massa e o mundo imaginário por eles influenciado
(APPADURAI, 1997).

32
Índice
Outras Regras de Apresentação
● Supressões: indicam pausa ou omissão da citação sem alterar o

sentido do texto. São indicadas pelo uso de reticências entre colchetes no
início, meio ou final da citação: [...].
Exemplo: “As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas
e analisadas [...] com base nos resultados de projetos-piloto.” (KOSCIANSKI;
SOARES, 2007, p. 153).
● Linhas Pontilhadas: utilizadas em textos legais que modificam

textos legais para indicar a omissão de texto. Devem-se usar linhas pontilhadas
para indicar todo o texto omitido.
Exemplo: (Deliberação TCE-RJ nº 242/07)
Art. 1º As alíneas “a” e “b” e o § 6º do artigo 2º da Deliberação
TCE-RJ nº 236, de 31 de agosto de 2006, passam a ter a seguinte redação:
“Art. 2º ............................................................................... .
a) habilitação preliminar, a cargo da Comissão de Estudos e
Pesquisas da ECG/TCE-RJ, que nomeará três dos seus
membros para a avaliação, sob o aspecto formal, do
preenchimento dos requisitos objetivos previstos no regulamento
para a participação do(s) candidato(s) no certame, concluindo
pelo encaminhamento ou não do(s) respectivo(s) trabalho(s) à
Comissão Julgadora formada por instituição conveniada à
ECG/TCE-RJ ou por avaliadores externos indicados por esta, de
acordo com o respectivo regulamento;” (NR)
.....................................................................................................
● Interpolações, Acréscimos ou Comentários: são inseridos em

Índice
citações, sendo indicados entre colchetes [ ] no início, meio ou final da citação.
Exemplo: “Este modelo de análise funcionou [e ainda funciona] como
parâmetro.” (ALMEIDA, 2004, p.15).
● Ênfase ou Destaque: As palavras ou expressões destacadas no

texto devem ser seguidas de uma das expressões: sem grifo no original,
grifo meu ou grifo nosso, inseridas após a indicação da referência da citação.
Exemplos: “[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer
physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO,
1916, p. 46, grifo nosso).

33
Índice
“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de

vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial
[...].” (CANDIDO, 1993, v.2, p.12, grifo do autor).
● Incorreções e Incoerências: no texto, são indicadas pela

expressão (sic), imediatamente após a sua ocorrência. A expressão sic
significa “assim”, isto é, estava assim mesmo no texto original.
Exemplo: “A sociedade em comandita por ações, oriunda do contrato de
comenda (sic), foi muito utilizada na Franca (sic) no século XIX.”
Sistemas de Chamada
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de

chamada numérico ou autor-data. Qualquer que seja o método adotado,
deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo
sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.
● Sistema Numérico: não deve ser utilizado quando há notas de

Índice
rodapé explicativas no trabalho.
As chamadas devem ser colocadas acima do texto, em expoente, ou

entre parênteses. A numeração das citações e respectivas notas de referência deve
ser feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para
cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.
Exemplos:
No texto
1
“fazendo um relatório com algumas notas de rodapé”.
Segundo McGregor, “fazendo um relatório com algumas notas de rodapé”. (1)
Em nota de rodapé
__________________________
1
MCGREGOR, 1999, p. 9.

34
Índice
Apresentação das Notas de Rodapé
As notas de rodapé devem ser colocadas no final da página, separadas

do texto por uma linha de 1/3 da largura útil da página (texto) e alinhadas a partir da
segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de
forma a destacar o expoente, e sem espaço entre elas, com fonte menor.
A primeira citação de uma obra em nota de rodapé deve

apresentar-se completa.
__________________________
1
FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994.
As citações subsequentes de uma mesma obra são referenciadas

de forma abreviada utilizando as seguintes expressões, quando for o caso:
● Idem – mesmo autor – Id.: essa expressão só pode ser usada na mesma
página ou folha da citação a que se refere;
____________________
1
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.
2
Id., 2000, p. 19.
● Id-Ibidem – na mesma obra – Ibid.: essa expressão só pode ser usada na

mesma página ou folha da citação a que se refere;
____________________
1
DURKHEIM, 1925, p. 176.
2
Ibid., p. 190.
● Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit.: essa expressão só pode ser
usada na mesma página ou folha da citação a que se refere;
____________________
1
ADORNO, 1996, p. 38.
2
GARLAND, 1990, p. 42-43.
3
ADORNO, op. cit., p. 40.
● Passim – aqui e ali, em diversas passagens;

____________________
1
RIBEIRO, 1997, passim.

35
Índice
● Loco citato – lugar citado – loc. cit.;
__________________________
1
TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.
2
TOMASELLI; PORTER, loc. cit.
● Confira, confronte – Cf.: essa expressão só pode ser usada na mesma página
ou folha da citação a que se refere;
____________________
1
Cf. CALDEIRA,1992.
● Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.;

____________________
1
FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.
● apud – citado por, conforme, segundo;

____________________
1
EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.
Atenção: A expressão apud também pode ser usada no texto, com o sistema
autor-data.
Exemplo: Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]
● Sistema autor-data Índice
Indica-se a fonte pelo sobrenome do autor, nome da instituição

responsável ou pelo título (quando a obra não possuir autoria) seguido da data de
publicação do documento, separados por vírgula e entre parênteses, nas
Citações Indiretas.
Exemplo: Neste texto, o papel do bibliotecário ganha importância como
educador. (DUDZIAK; GABRIEL; VILLELA, 2000).
E nas Citações Diretas inclui-se a indicação de página.

Exemplo: “fazendo um relatório com algumas notas de rodapé.”
(MCGREGOR, 1999, p. 1).

36
Índice
Nesse sistema, podem ser utilizadas Notas Explicativas no rodapé
do texto. A numeração deve ser feita por algarismos arábicos, com entrelinhas
simples, numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se
inicia a numeração a cada página.
Exemplo:
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas:
vinculação escolar ou vinculação profissional. 4
________________
4
Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).

37
Índice
FORMA DAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS
Neste tópico, apresentamos a formatação-padrão adotada para a

digitação das comunicações oficiais e das normas expedidas pelo TCE-RJ .
Processador de Texto
O programa oficial utilizado para o processamento de textos é o

Microsoft WORD.
Configuração da Página
Margens
Superior: 2,5cm
Inferior: 2,5cm
Esquerda: 3cm
Direita: 3cm
Mediatriz: 0cm
Orientação: Retrato
Várias Páginas: Margens Espelho
Tamanho do Papel
A4 (Largura: 21cm/Altura: 29,7cm)
Início da Seção: Nova Página

Cabeçalho: 1,25cm
Rodapé: 1,25cm
Alinhamento Vertical: Superior

38
Índice
Formatação
Fonte
Texto: Arial tamanho 12
Notas de rodapé: Arial tamanho 10
Estilo: Normal
Cor: Automática
Parágrafo
Alinhamento: Justificado
Recuo esquerdo: 0cm
Recuo direito: 0cm
Especial (Primeira Linha): 2cm
Espaçamento: Antes/ Depois: 0 pt
Entrelinhas: 1,5
Obs: Podem-se também utilizar entrelinhas
simples quando se quer reduzir o número
total de páginas do documento.
Impressão
Os documentos oficiais devem ser impressos em frente e verso e

em duas cópias: uma para o destinatário e uma para arquivamento no órgão
emitente.

39
Índice
COMUNICAÇÕES OFICIAIS DO TCE-RJ
Os órgãos do TCE-RJ, dentro das áreas de competência, podem expedir

as seguintes comunicações: Ofício, Ofício Circular, Memorando e Memorando Circular.
Ofício
É a forma de correspondência oficial trocada, geralmente, entre chefes

ou dirigentes de hierarquia equivalente ou superior à do signatário, na
administração pública, tratando sempre de assunto oficial, de cunho interno ou
externo, da competência de quem o envia. O ofício é também utilizado como
expediente de comunicação escrita de uma autoridade a um particular.
Ofício Circular
É uma modalidade de correspondência similar ao ofício, para o

tratamento de assuntos de caráter oficial. Pode ser emitido pela Presidência e
pelos órgãos a ela vinculados. A diferença é que o ofício é enviado somente para
um órgão e o ofício circular, para diversos órgãos simultaneamente.
Memorando
É o ato administrativo de correspondência utilizado entre as chefias dos

órgãos do TCE-RJ, do mesmo nível ou de níveis diferentes, para tratar, de maneira
simples e direta, de assuntos de rotina para conhecimento interno. Não tem caráter
tão formal quanto o ofício, assim como não há qualquer obrigatoriedade de obedecer
rigidamente a normas e instruções sobre sua apresentação e uniformidade.
Memorando Circular
É o meio de correspondência oficial pelo qual uma chefia se dirige, ao

mesmo tempo, a vários setores ou, num sentido mais restrito, é a instrução escrita,
de caráter geral, endereçada pelos funcionários mais graduados aos subalternos
imediatos, concernente a objeto de serviço público ou a esclarecimentos gerais.

40
Índice
A seguir, detalharemos as comunicações oficiais do TCE-RJ com sua
respectiva formatação.
OFÍCIO
A finalidade do ofício é o tratamento de assuntos de caráter oficial,

sejam esses assuntos administrativos ou sociais, por órgãos do TCE-RJ entre
si ou com os demais órgãos da Administração Pública e também com os
particulares.
Internamente, seu uso é restrito para comunicação entre os
Conselheiros, entre o Presidente e os órgãos da Presidência e Secretários-Gerais.
Têm competência para assinar ofício o Presidente, Conselheiros,
Chefes de Gabinete, Procuradores-Gerais, Diretores-Gerais, Chefe da
Secretaria da Presidência, Secretários-Gerais e Subsecretários-Adjuntos, estes
apenas com delegação de competência.
A comprovação de recebimento deverá estar na cópia do documento
que será arquivada pelo emitente.
Cabeçalho
O ofício deverá ter cabeçalho contendo a marca corporativa do

Tribunal, com alinhamento à esquerda, e o endereço, número telefônico e site,
com alinhamento à direita.
Exemplo:
Praça da República, 70
Centro — Rio de Janeiro — RJ
CEP 20211-351 / Tel.: 3231-5200
www.tce.rj.gov.br
Tipo de Comunicação e Numeração
Após a designação do tipo de comunicação, devem seguir o número do

documento (três dígitos), a referência ao ano (dois dígitos) e a sigla do órgão
emitente.

41
Índice
A numeração deverá ser própria e sequencial, sendo
automaticamente renovada no primeiro dia útil de cada ano.
Exemplo: Ofício nº 001/11 – SGP
Local e Data
O local e a data em que o documento foi expedido devem ser

indicados por extenso e com alinhamento à direita da especificação do
documento.
Exemplo:
Ofício nº 001/11 – SGP Rio de Janeiro, 1º de janeiro de 2011.
Vocativo
Utiliza-se o vocativo para invocar o destinatário do documento,

especificando-se aí o cargo exercido. Após a palavra indicativa do destinatário,
a pontuação mais em voga hoje em dia é a vírgula. Atribui-se a difusão do
uso da vírgula nos vocativos de documentos oficiais à influência que o Inglês
tem sobre essa área, porém os dois-pontos também podem ser usados,
assim como nenhuma pontuação.
O vocativo a ser empregado em ofícios dirigidos aos Chefes de

Poder é Excelentíssimo Senhor, obrigatoriamente escrito por extenso.
Exemplos: Excelentíssimo Senhor Presidente,
Excelentíssimo Senhor Conselheiro,
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor,

seguido do cargo respectivo.
Exemplos: Senhor Deputado,
Senhor Vereador,
Senhora Secretária,
Senhor Juiz ou Excelentíssimo Senhor Juiz,
Observação: A grafia por extenso só se torna obrigatória quando o destinatário
é o Presidente da República.

42
Índice
Tratamentos
O tratamento Vossa Excelência deverá ser utilizado para as

seguintes autoridades:
a) no Poder Legislativo:
Presidente, Vice-Presidente e Membros da Câmara dos Deputados
e do Senado Federal; Presidente e Membros das Assembleias Legislativas
Estaduais; Presidente e Membros dos Tribunais de Contas; Presidente das
Câmaras Municipais;
b) no Poder Executivo:
Presidente e Vice-Presidente da República; Ministros de Estado;
Secretário-Geral da Presidência da República; Consultor-Geral da República; Chefe
do Estado-Maior das Forças Armadas; Chefe do Gabinete Militar da Presidência da
República; Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República; Secretários da
Presidência da República; Procurador-Geral da República; Governadores e Vice-
Governadores de Estado e do Distrito Federal; Chefes do Estado-Maior das Três
Armas; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários
Executivos de Ministérios; Secretários de Estado dos Governos Estaduais, Prefeitos
e Vice-Prefeitos Municipais;
c) no Poder Judiciário:
Presidentes e Membros dos Tribunais; Juízes e Auditores da Justiça
Militar, Procuradores e Defensores Públicos.
Para as demais autoridades e para particulares, será utilizado o
tratamento Vossa Senhoria. O vocativo é Senhor seguido do cargo.3
Fica dispensado o uso dos tratamentos Digníssimo (DD.) e Muito Digno
(M.D.) às autoridades públicas, assim como o emprego do superlativo Ilustríssimo
(Ilmo.) para as autoridades que recebam o tratamento de Vossa Senhoria e para
particulares, sendo suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor, seguido do
cargo.
É importante frisar que Doutor não é forma de tratamento, e sim título
acadêmico. O tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
________________________________
3
A abreviatura do pronome de tratamento Vossa Senhoria poderá ser feita com o “a” final
sobrescrito ou minúsculo, ao lado do S maiúsculo (V.S. a ou V. Sa).

43
Índice
Contexto
É a exposição do assunto em questão, ou seja, a apresentação

detalhada da matéria que serve de objeto ao ofício. No primeiro parágrafo, que é a
parte introdutória, deve-se expor o assunto com total clareza e precisão; no(s)
parágrafo(s) subsequente(s), elucida-se o assunto, de maneira igualmente
objetiva, por intermédio de informações pertinentes e indispensáveis.
Fecho
O fecho tem como finalidade arrematar o texto e saudar o

destinatário. É importante notar que, após o fecho, deve-se pôr uma vírgula e,
na linha seguinte, o nome completo do remetente, com alinhamento
centralizado.
Atualmente, apenas dois tipos de fecho são empregados, a saber:

Respeitosamente,
para o Presidente, Conselheiros e demais autoridades superiores;
Atenciosamente,
para as autoridades de mesma hierarquia ou hierarquia inferior e para particulares.
Identificação do Signatário
O ofício deverá ser assinado pelo Presidente, pelos Conselheiros ou

titulares dos órgãos com competência para expedi-los.
A identificação do signatário acompanhará os seguintes trâmites:
• Para o Presidente e Conselheiros do TCE-RJ:
NOME DO PRESIDENTE/CONSELHEIRO
(letras maiúsculas, centralizado, Arial 12)
Presidente/Conselheiro
(inicial maiúscula, centralizado, Arial 10)

44
Índice
Para os demais servidores titulares dos órgãos:
NOME DO TITULAR (letras maiúsculas, centralizado, Arial 8)

Cargo (iniciais maiúsculas, centralizado, Arial 8)
Órgão (iniciais maiúsculas, centralizado, Arial 8)
Matr. (Matrícula) (centralizado, Arial 8)
Identificação do Destinatário
A identificação do nome do destinatário e o cargo ocupado deverão

aparecer distribuídos nas três últimas linhas do documento, com alinhamento à
esquerda, acompanhando os seguintes trâmites:
• Para autoridades tratadas por Vossa Excelência:
Ao Excelentíssimo Senhor
NOME DO DESTINATÁRIO Ao Excelentíssimo Senhor
(letras maiúsculas, à esquerda, Arial 12) NOME DO DESTINATÁRIO
Cargo do Destinatário Cargo do Destinatário
(iniciais maiúsculas, à esquerda, Arial 12)
• Para demais autoridades ou particulares:
Senhor Senhor
NOME DO DESTINATÁRIO NOME DO DESTINATÁRIO
(letras maiúsculas, à esquerda, Arial 12) Cargo do Destinatário
Cargo do Destinatário

45
Índice
Envelope
A identificação do nome do destinatário e de seu cargo deverão ter

alinhamento à esquerda. No endereçamento, será seguido o padrão:
• para autoridades tratadas por Vossa Excelência:
Ao Excelentíssimo Senhor Ao Excelentíssimo Senhor

NOME DO DESTINATÁRIO NOME DO DESTINATÁRIO
(letras maiúsculas, à esquerda, Arial 12) Cargo do Destinatário
Cargo do Destinatário Endereço
Endereço
• para demais autoridades ou particulares:
Ao Senhor
NOME DO DESTINATÁRIO Ao Senhor
(letras maiúsculas, à esquerda, Arial 12) NOME DO DESTINATÁRIO
Cargo ou atividade do Destinatário Cargo ou atividade do Destinatário
(iniciais maiúsculas, à esquerda, Arial 12) Endereço
Endereço

46
Fonte FUTURA Md Cn BT
Marca Itálico
Corporativa Cor Azul-Escuro
Índice
à esquerda Praça da República, 70
CEP 20211-351 / Tel.: 3231-5200
www.tce.rj.gov.br
¶
¶ 2 a 4 linhas
¶
Ofício nº 000/00 - SIGLA Rio de Janeiro, ..... de .......... de 2012.
¶
¶ 2 a 4 linhas
¶
¶
Senhor (Vocativo),
¶
¶ 2 linhas
...............................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
............................................................................................................................. .
¶
¶ 2 linhas
Atenciosamente,
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
¶
NOME DO TITULAR
Cargo
Órgão
Matr. (Matrícula)
Alinhamento à esquerda, identificação no final da página
NOME DO DESTINATÁRIO

47
Índice
Número da folha do anverso + verso (v).
Ofício nº 000/00 - SIGLA fl. 1v.

48
Índice
OFÍCIO CIRCULAR
Correspondência oficial que visa a formalizar a comunicação com

dirigentes e demais autoridades de outras instituições, sejam elas públicas ou
privadas, e com particulares. Seu uso é também adotado para as
comunicações internas, diferindo do ofício propriamente dito por ser
encaminhado a vários destinatários concomitantemente.
A elaboração segue os mesmos padrões de formatação do ofício
comum, e a comprovação do seu recebimento efetua-se conforme modelo
específico, apresentado a seguir.

49
Marca Itálico
Corporativa Cor Azul-Escuro
Índice
à esquerda Praça da República, 70
CEP 20211-351 / Tel.: 3231-5200
www.tce.rj.gov.br
¶
¶ 2 a 4 linhas
¶
Ofício Circular nº 000/00 - SIGLA Rio de Janeiro, ..... de .............. de 2012.
¶
¶ 2 a 4 linhas
¶
¶
Senhor (Vocativo),
¶
¶ 2 linhas
...............................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
................................................ .
¶
¶ 2 linhas
Atenciosamente,
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
¶
NOME DO TITULAR
Cargo
Alinhamento à esquerda, identificação no final da página
NOME DO DESTINATÁRIO

50
Índice
Ofício Circular nº 000/00 - SIGLA fl.1v.

51
Índice
Ofício Circular nº 000/00 - SIGLA Rio de Janeiro, ...... de ............ de 2012.
De: Nome do órgão – SIGLA Ramal: ........

Assunto: .................................................................................................................
ÓRGÃOS DESTINATÁRIOS RECIBO
SIGLA ANDAR RAMAL RUBRICA MATRÍCULA
Data: ........................................ Distribuído por: .......................................................

52
Índice
MEMORANDO
O memorando é o documento destinado à comunicação entre os

órgãos do TCE-RJ, do mesmo nível ou equivalente, para tratar de assuntos
exclusivamente internos. Abrange os mais diversos assuntos: ordens,
diretrizes, solicitações, exposição de projetos e ideias, informações e
encaminhamento de documentos, quando não existir formulário próprio.
Não se utiliza memorando para instituir ou modificar normas ou
procedimentos, o que seria atributo da ordem de serviço. Compete aos chefes
de órgãos expedir memorandos, e a comprovação de recebimento deverá estar
expressa na cópia do documento que será arquivada pelo emitente.
A tramitação do memorando deve ser o mais rápida possível, e os
despachos podem ser manuscritos no próprio documento, em letra legível, com
a devida identificação do servidor.
Cabeçalho
O memorando deverá ter cabeçalho contendo a marca corporativa

do Tribunal, com alinhamento à esquerda.
Tipo de Comunicação e Numeração
Após a designação do tipo de comunicação, devem seguir o número

do documento (três dígitos), a referência ao ano (dois dígitos) e a sigla do
órgão emitente.
A numeração deverá ser própria e sequencial, sendo
automaticamente renovada no primeiro dia útil de cada ano.
Exemplo: Memorando nº 000/00 – CAP

53
Índice
Local e Data
O local e a data em que o documento foi expedido devem ser

indicados por extenso e com alinhamento à direita da especificação do
documento.
Exemplo:
Memorando nº 000/00 – CAP Rio de Janeiro, 1º de maio de 2012.
Encaminhamento e Assunto
A denominação do órgão emitente deve vir por extenso,

acompanhada da respectiva sigla logo em seguida e separada por um
travessão.
Exemplo:
De: Secretaria-Geral de Planejamento – SGP Ramal: 5610
Visando a conceder a devida celeridade no esclarecimento de

quaisquer dúvidas que possam surgir, o ramal do órgão emitente deve
aparecer na mesma linha, com alinhamento à direita.
A indicação do órgão destinatário deverá ser feita por extenso,

obedecendo-se em seguida ao mesmo procedimento do emitente quanto à
respectiva sigla (colocação à direita e separação por meio de um travessão).
Exemplo:
Para: Secretaria-Geral de Administração – SGA
É importante informar igualmente, de forma clara e sintética, o

assunto de que se trata.
Exemplo:
Assunto: Solicitação de cópias

54
Índice
Vocativo
Utiliza-se em memorandos o vocativo Senhor, acompanhado do

cargo para invocar o destinatário do documento. Após a palavra indicativa do
destinatário, a pontuação mais em voga hoje em dia é a vírgula.
No decorrer do texto, entretanto, o tratamento será V. Sa. ou V.S.ª
(Vossa Senhoria).4
Exemplos:
Senhora Secretária-Geral,
Solicito a V. Sa., com a máxima urgência...
Solicito a V.S.ª, com a máxima urgência...
Contexto
É a exposição do assunto em questão, sobre a matéria que serve

de objeto ao memorando. No primeiro parágrafo, que é a parte introdutória,
deve-se expor o assunto com total clareza e precisão; no(s) parágrafo(s)
subsequente(s), elucida-se o assunto, de maneira igualmente objetiva, por
intermédio de informações pertinentes e indispensáveis. Ressalte-se que o
emissor deve ter competência para o assunto.
Identificação do Signatário
O memorando deverá ser assinado pelo servidor ocupante do cargo

de chefia do órgão correspondente. A identificação do signatário acompanhará
os seguintes trâmites:
Exemplo:
NOME DO TITULAR (letras maiúsculas, centralizado, Arial 8)
Cargo (iniciais maiúsculas, centralizado, Arial 8)
_________________
4
A abreviatura do pronome de tratamento Vossa Senhoria poderá ser feita com o ”a” final
sobrescrito ou minúsculo, ao lado do S maiúsculo (V. Sa. ou V.S.a).

55
Índice
Será admitida a assinatura do substituto eventual, sendo importante

que se faça constar o número do Ato Executivo que lhe deu competência para
essa substituição.
NOME DO SUBSTITUTO (letras maiúsculas, centralizado, Arial 8)

Substituto Eventual do Cargo (iniciais maiúsculas, centralizado, Arial 8)
Ato Executivo nº (iniciais maiúsculas, centralizado, Arial 8)
No caso de o substituto assinar o documento pelo titular do órgão,

deverá ser observado o seguinte procedimento:
• a identificação do titular deverá constar do documento;
• o signatário deverá escrever “p/”, no local da identificação do
titular, indicando que não é o titular que assina, e sim o servidor por ele
designado;
• o signatário deverá identificar-se, abaixo e à direita da
identificação do titular.
Exemplo:
p/
NOME DO TITULAR
Cargo
Órgão
Matr.
NOME DO SUBSTITUTO
Substituto Eventual do Cargo
Órgão
Matr.
Ato Executivo nº

56
Marca
Corporativa Índice
à esquerda
Borda
¶ 3 linhas Cor: automático
¶ Largura: ½ pt
¶
Memorando nº 000/00 – SIGLA Rio de Janeiro, .... de ................ de 2012.
¶ 1 linha
Para: Nome do órgão – SIGLA
Assunto: ..............................................................................................................
¶ 1 linha
¶
¶ 2 linhas
Senhor Coordenador-Geral,
¶ 2 linhas
¶
..............................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
............................................................................ .
¶ 2 linhas
¶
Atenciosamente,
¶
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
NOME DO TITULAR
Cargo
Órgão
Matr.

57
Índice
Memorando nº 000/00 - SIGLA fl.1v.

58
Índice
MEMORANDO CIRCULAR
Denomina-se memorando circular a forma de comunicação utilizada

entre os órgãos do TCE-RJ para tratar de assuntos internos para conhecimento
geral ou de vários órgãos ao mesmo tempo.
A competência para a expedição do memorando circular é do Chefe

do Gabinete da Presidência, do Procurador-Geral, dos Diretores-Gerais, dos
Secretários-Gerais, Subsecretários-Adjuntos e Coordenadores-Gerais. A
elaboração segue os mesmos padrões de formatação do Memorando comum, e
a comprovação do seu recebimento efetua-se conforme modelo específico,
apresentado a seguir.

59
Índice
Marca
Corporativa Borda
à esquerda Cor: automático
Largura: ½ pt
¶ 3 linhas
¶
¶
Memorando Circular nº 000/00 – SIGLA Rio de Janeiro, .... de ........... de 2012.
¶ 1 linha
Para: Nome do órgão – SIGLA
Assunto: ..............................................................................................................
¶ 1 linha
¶
¶ 2 linhas
Senhor Coordenador-Geral,
¶ 2 linhas
¶
..............................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
............................................................................ .
¶ 2 linhas
¶
Atenciosamente,
¶
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
NOME DO TITULAR
Cargo
Órgão
Matr.

60
Índice
Memorando Circular nº 000/00 - SIGLA fl.1v.

61
Índice
Memorando Circular nº 000/00 – SIGLA Rio de Janeiro, .... de ................ de 2012.

Assunto: .................................................................................................................
ÓRGÃOS DESTINATÁRIOS RECIBO
SIGLA ANDAR RAMAL RUBRICA MATRÍCULA
Data: ........................................ Distribuído por: ...........................................................

62
OUTROS TIPOS DE COMUNICAÇÕES Índice
FAX
A transmissão por fax deve ser precedida de folha de rosto, contendo

informações que permitam a identificação do emitente, do destinatário e do
documento transmitido.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia
reprográfica do fax, uma vez que a tinta da impressão do fax se deteriora
rapidamente.
Itálico
Marca
Cor Azul-Escuro
Corporativa
à esquerda
Praça da República, 70/ .... andar – Centro

Rio de Janeiro / RJ – CEP 20211-351
Tel.: (21) 3231-…… FAX (21) 3231-……
www.tce.rj.gov.br
NOME DO ÓRGÃO – SIGLA

Destinatário: Nome do Órgão Destinatário
Att: Nome do Destinatário do Documento
Nº do Fax: ___-______ (do destinatário) Data: ___.___.____ (da transmissão)
Nº de páginas (incluindo esta): ____ Fax: ___/___ (nº do fax, ex: 002/09)
Documento transmitido: Tipo de documento transmitido
CONFIRMAÇÃO DA TRANSMISSÃO
PARA USO DO EMITENTE

63
Índice
CORREIO ELETRÔNICO / E-MAIL
Por ser um meio de comunicação eficaz e rápido, e considerado um

facilitador da comunicação entre diferentes órgãos, é necessário que, ao utilizar o
e-mail institucional, tenhamos em mente que a voz que se manifesta no texto não é
apenas a do autor, mas também a da instituição que ele representa. O respeito ao
destinatário é essencial, e qualquer deslize poderá ser interpretado como sendo do
autor, daí a obrigatoriedade de a redação de e-mails ser concisa, coesa e coerente.
Etiqueta na Internet
Assim como em qualquer situação em que se deva redigir uma

correspondência, na Internet também é necessário seguir certas regras de
etiqueta. Naturalmente, as regras variam de acordo com o tipo de rede, de serviço
e nível de acesso, mas em geral seguem normas de bom-senso, muito úteis para
a convivência com outras pessoas ligadas à rede. A ausência da inflexão de voz e
da linguagem corporal, bem como a natureza impessoal desse meio de
comunicação dão origem a uma série de mal-entendidos entre as pessoas, daí a
necessidade de se respeitarem certos parâmetros.
Na comunicação via e-mail:
• combine letras maiúsculas e minúsculas como na escrita comum;
• evite escrever com letras maiúsculas, pois o uso exclusivo de

caixa-alta, na Internet, sugere que quem escreve está gritando;
• cuide da correção ortográfica e gramatical, uma vez que a maioria

das pessoas na Internet vai conhecê-lo(a) pelo modo como escreve;
• separe os parágrafos com linhas em branco.
Itens básicos na organização do e-mail institucional
• ELEMENTOS FIXOS INICIAIS
De/Para
Indicação do nome ou e-mail do remetente e do destinatário.

64
Índice
Assunto
Escreva um título relacionado ao tema principal tratado, auxiliando o
destinatário a priorizar os e-mails a serem lidos. No caso de mensagem mais
longa, avise no campo "Assunto".
Exemplo: Assunto: Reunião de sexta (msg longa).
CC
Utilizamos cópia-carbono - CC para encaminhar e-mail para vários
destinatários.
CCO
O uso de cópia-carbono oculta - CCO evita a divulgação do e-mail
de outros remetentes que receberão a mensagem.
Anexos
São arquivos selecionados para serem enviados anexados à
mensagem.
• VOCATIVO
Senhor(a), Prezado(a) Senhor(a).
Pode-se também utilizar um vocativo personalizado, como por exemplo,
Sr. João ou João, sendo este último bem raro em e-mails meramente empresariais.
• TEXTO
É o desenvolvimento do tema que é citado no campo “Assunto”.
• FRASE DE CORTESIA OU CUMPRIMENTO FINAL

Rara em e-mails, usada se o momento requer uma formalidade maior.
Exemplo: Agradeço a sua colaboração.
• FECHO
Dependendo do grau de formalidade exigido, poderá variar.
Exemplos:
Atenciosamente,
Abraços.
Grato(a).
Obrigado(a).
Saudações.

65
Índice
• ASSINATURA
Uma assinatura de e-mail consiste em um texto e/ou imagens que
são adicionados automaticamente ao fim de uma mensagem a ser enviada.
Conclusão
O e-mail merece alguns cuidados na sua composição, assim como

qualquer outro tipo de correspondência. Uma vez que a linguagem usada não é
a oral, que costuma ter gírias, nem a usada em cartas comerciais, que é muito
formal, há que se optar por uma linguagem intermediária. Assim, devemos ser
mais educados do que quando falamos e menos formais do que quando
escrevemos cartas, sendo de bom-tom começar o e-mail com “Caro(a) (nome
da pessoa)”.
O correio eletrônico, pois, é a linha tênue que separa a informalidade
da intimidade, mesclada com outra linha tênue que separa a formalidade do
distanciamento excessivo, produzindo, assim, o que se poderia chamar de
essência da comunicação moderna.

66
PARTE 2
ATOS ADMINISTRATIVOS
67
68
Índice
A REDAÇÃO OFICIAL
A redação oficial deve primar pela objetividade e pela concisão, uma

vez que visa a comunicar determinado fato e – se for o caso – definir
providências para a resolução de problemas ou para o atendimento a
solicitações.
A linguagem a ser utilizada nas disposições normativas, com o

propósito de evitar excessos ou quaisquer demonstrações de parcialidade ou
opinião pessoal, deve obedecer a três princípios básicos:
I – CLAREZA:
a) usar palavras e expressões em seu sentido comum, salvo

quando a norma tratar de assunto técnico, quando se empregará a
nomenclatura própria da área;
b) usar frases curtas e concisas;
c) construir as orações na ordem direta, evitando preciosismos,
neologismos e adjetivações dispensáveis;
d) uniformizar o tempo verbal em todo o texto, dando preferência ao
tempo presente ou ao futuro simples do presente;
e) usar os recursos de pontuação de forma criteriosa, evitando os
excessos;
II – PRECISÃO:
a) articular a linguagem de modo que seu texto evidencie com clareza

o conteúdo e o alcance que o redator pretende dar à matéria;
b) expressar a ideia, quando repetida no texto, por meio das mesmas
palavras ou de pronomes com referências inequívocas, evitando o emprego de
sinonímia com propósito meramente estilístico;
c) evitar o emprego de expressão ou palavra que confira duplo
sentido ao texto;

69
Índice
d) procurar não usar expressões locais ou regionais, uma vez que o
documento pode ser enviado para outro município ou estado em que tais usos
podem tornar-se incompreensíveis;
e) usar apenas siglas consagradas pelo uso, observado o princípio de
que a primeira referência no texto seja acompanhada de explicitação de seu
significado;
f) grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais,
exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo para a
compreensão do texto;
g) indicar expressamente o dispositivo objeto de remissão, em vez de
usar as expressões “anterior”, ”seguinte” ou equivalentes;
III - ORDEM LÓGICA: (Vide Lei Complementar nº 95/98 art. 11, III)
a) reunir sob as categorias de agregação - subseção, seção, capítulo,

título e livro - apenas as disposições relacionadas com o objeto da norma;
b) restringir o conteúdo de cada artigo da norma a um único assunto ou
princípio;
c) expressar por meio dos parágrafos os aspectos complementares à
norma enunciada no caput do artigo e as exceções à regra por este estabelecida;
d) promover as discriminações e enumerações por meio dos incisos,
alíneas e itens.

70
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO E REDAÇÃO DAS NORMAS DO TCE-RJ Índice
Do mesmo modo que uma norma, sob suas diversas

apresentações, determina alterações no modus vivendi do grupo que participa
da jurisdição a ela subjugada, existem regras fixas que determinam a sua
estruturação, articulação, redação e alteração. Em outras palavras, existem
normas prévias a ser obedecidas para que uma norma definitiva se concretize
e sua eficácia se delineie, não havendo, por conseguinte, más interpretações
nem brechas causadas até por descuidos não intencionais quanto à forma e,
consequentemente, ao conteúdo.
Ao elaborar um texto oficial do TCE-RJ, deve-se adotar a

formatação-padrão para a digitação, obedecendo aos critérios descritos na
primeira parte deste Manual.
Estrutura-se uma norma em três partes básicas:

71
Índice
PRELIMINAR
É a parte inicial da norma, que não se inclui no texto, mas que serve
para identificá-la.
A preliminar compreende:
Epígrafe – É a parte do ato que o qualifica na ordem jurídica e o situa no

tempo, por meio da data, da numeração e da denominação. Deverá ser grafada
em caracteres maiúsculos e será formada pelo título designativo da espécie
normativa, pelo número respectivo e pela data da promulgação.
EPÍGRAFE
Título Designativo - fonte Arial 12, à direita, maiúscula e negrito. DELIBERAÇÃO Nº 248
Data - fonte Arial 8, à direita. 29 de abril de 2008
Ementa – Sintetiza o conteúdo da norma, permitindo, de imediato, o

conhecimento do assunto. Deverá ser grafada por meio de caracteres que a
realcem e explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei.
EMENTA
Institui, no âmbito estadual e municipal, o módulo “Término
Fonte Arial 10
Recuo de 6 cm, justificado, de Mandato” no Sistema Integrado de Gestão Fiscal -
entrelinhas simples. SIGFIS, disciplinando, ainda, o encaminhamento dos
elementos pertinentes, e dá outras providências.

72
Índice
Preâmbulo – Declara a AUTORIA, a instituição competente para a prática do ato

e sua base legal, contendo também os CONSIDERANDOS e a ORDEM DE EXECUÇÃO.
Exemplo:
O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas
atribuições legais e na forma prevista ... , AUTORIA

Fonte Arial 10, maiúscula e negrito.
Usar vírgula ao final.
CONSIDERANDO ... ; CONSIDERANDOS

Fonte Arial 10, maiúscula e negrito.
Usar ponto e vírgula entre os CONSIDERANDOS e
CONSIDERANDO ... , no último, finalizar com vírgula.
ORDEM DE EXECUÇÃO
DELIBERA: Fonte Arial 10, maiúscula e negrito.
Finalizar com dois-pontos.

73
Índice
NORMATIVA
É a parte que desenvolve o propósito da norma propriamente dita,

na qual o indivíduo encontrará a definição precisa das decisões que foram
tomadas e das sanções decorrentes no caso de um não cumprimento das
mesmas.
O Corpo da Norma, dependendo do tamanho, pode vir dividido em

Títulos, Capítulos, Seções, Artigos, Parágrafos, Incisos e Alíneas. No mínimo,
terá artigos, pois estes são a unidade da norma.
As divisões dar-se-ão da seguinte forma:
PARTES – conjunto de Livros;
LIVROS– conjunto de Títulos;
TÍTULOS – conjunto de Capítulos;
CAPÍTULOS – conjunto de Seções;
SEÇÕES – conjunto de Subseções;
SUBSEÇÕES – grupamento de Artigos

74
Índice
Regras Básicas para Articulação e Redação das Normas
A unidade básica de articulação dos atos é o artigo, que deverá vir

sempre indicado pela abreviatura “Art.”, se estiver iniciando um parágrafo;
“artigo”, escrito por extenso na ementa e no preâmbulo, e “art.”, durante o
desenvolvimento do texto.
A numeração deverá ser ordinal até o nono e cardinal, a partir deste.

Os textos dos artigos serão iniciados com letra maiúscula, separados da
numeração por dois espaços, sem traços ou outros sinais, até o nono e com
ponto, do décimo em diante, encerrados com ponto-final. A única exceção para
esse fato ocorrerá quando houver incisos, que serão encerrados com dois-pontos.
O primeiro artigo da norma indicará o objeto da proposição e o

respectivo âmbito de aplicação, observando-se, para sua elaboração, que as
normas deverão tratar de um único assunto, não contendo matéria estranha a
este; o mesmo assunto não poderá ser disciplinado por mais de uma norma,
exceto quando a subsequente se destine a complementar texto legal
considerado básico, vinculando-se a este por remissão expressa.
Os artigos podem desdobrar-se em parágrafos ou em incisos; os

parágrafos, em incisos; os incisos, em alíneas, e as alíneas em itens.
O parágrafo, representado pelo sinal gráfico “§”, deverá ser seguido

de numeração ordinal até o nono e com ponto, do décimo em diante,
encerrados com ponto-final.
Quando existir apenas um parágrafo no texto, adota-se a expressão

“Parágrafo único”, seguida de ponto.
Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula,

separados da numeração por dois espaços, sem traços ou outros sinais, e
encerrados com ponto-final. A única exceção para esse fato ocorrerá quando
houver incisos, que serão encerrados com dois-pontos.

75
Índice
Os incisos são utilizados como elementos discriminativos de artigo
ou parágrafo, desde que o assunto neles tratado não possa ser condensado no
próprio dispositivo, e representados por algarismos romanos.
Os textos dos incisos serão iniciados com letra minúscula – salvo

quando a palavra inicial for um nome próprio –, precedidos de hífen, separados
da numeração por um espaço e encerrados por ponto e vírgula, e ponto-final
após o último inciso ou dois-pontos (quando se desdobrarem em alíneas).
As alíneas ou letras, que constituem desdobramentos dos incisos,

serão representadas por letras minúsculas seguidas de parêntese.
Os textos das alíneas serão iniciados com letra minúscula – salvo

quando a palavra inicial for um nome próprio –, separados das letras
correspondentes por um espaço e encerrados por ponto e vírgula, e ponto-final
após a última alínea ou dois-pontos (quando se desdobrarem em itens).
Os itens, desdobramentos das alíneas, representam-se por

números cardinais, seguidos de ponto, e serão iniciados com letra minúscula –
salvo quando a palavra inicial for um nome próprio, separados entre eles por
ponto e vírgula e com um ponto-final após o último item.
Exemplos:
Art. 1º Art. 9º e Art. 10.
§ 1º § 9º e § 10.
I -; II -; III - ...
a); b);c) ...
1.; 2.; 3 ...

76
Índice
O agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o de
Subseções, Seção; o de Seções, Capítulo; o de Capítulos, em Título.
Os Capítulos e Títulos serão grafados em letras Título

maiúsculas e identificados por algarismos romanos.
Capítulo
As Subseções e Seções serão identificadas em
algarismos romanos, grafadas em letras iniciais maiúsculas e postas
em negrito ou caracteres que as coloquem em realce. Seção
As Subseções, Seções, Capítulos e Títulos poderão

Subseção
também compreender agrupamentos no item denominado
Disposições Preliminares, Gerais, Finais ou Transitórias, conforme necessário.

77
Índice
Modelo de formatação adotada pelo TCE-RJ na digitação das normas
Título
Fonte Arial 12, maiúscula, negrito,
TÍTULO I sublinhado, à esquerda.
¶ Nome do Título
Divisão em Especialidades Fonte Arial 12, iniciais maiúsculas, negrito,
sublinhado, à esquerda.
Capítulo
Fonte Arial 12, maiúscula, negrito, à esquerda.
CAPÍTULO III
¶ Nome do Capítulo
POSSE E EXERCÍCIO Fonte Arial 12, maiúsculas, à esquerda.
Seção
Fonte Arial 12, maiúscula,
SEÇÃO I
Definições Nome da Seção
Fonte Arial 12, iniciais maiúsculas,
Subseção
Fonte Arial 12, negrito, à esquerda.
Subseção I
Nome do Capítulo
Especialidade Administração
Fonte Arial 12, iniciais maiúsculas, à esquerda.

78
Índice
FINAL
A parte final compreende as disposições pertinentes às medidas

necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às
disposições transitórias (se for o caso), à cláusula de vigência e à cláusula de
revogação, quando couber.
A vigência da norma deverá ser indicada de forma expressa e de

modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo
conhecimento, reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua
publicação” para as normas de pequena repercussão.
A contagem do prazo para a entrada em vigor das normas que

estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da
publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à
sua consumação integral.
Para as normas que estabelecem o período de vacância deverá ser

utilizada a cláusula “Esta (nome da norma) entra em vigor após decorridos (o
número de) dias de sua publicação oficial”.
A cláusula de revogação, se houver, deverá enumerar

expressamente as normas ou disposições legais revogadas.

79
Índice
As Resoluções e Deliberações são assinadas pelo Presidente do

TCE-RJ, após aprovação pelo Plenário; sendo assim, a referência na data será
“Sala das Sessões”.
Exemplos:
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
com efeitos a contar a partir de ..... de .................... de 2011.
ou
Art. 14. Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação

e revoga a Deliberação TCE-RJ n° ......, de .... de ................. de 2012.
Data - Fonte Arial 12,

Recuo esquerdo 6 cm Sala das Sessões, ...... de .................. de 2012.
centralizado
NOME DO PRESIDENTE
Fonte Arial 12, maiúscula NOME DO PRESIDENTE
Recuo esquerdo 6 cm Presidente
centralizado
Presidente
Fonte Arial 10
Recuo esquerdo 6 cm
centralizado
Os Atos Normativos são submetidos à apreciação do Conselho e, se

aprovados, assinados pelo Presidente do TCE-RJ. Sendo assim, a referência na
data será “Rio de Janeiro”.
Exemplos:
Art. 11. Este Ato Normativo entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, ..... de ......................... de 2012.
NOME DO PRESIDENTE
Presidente

80
ALTERAÇÃO DAS NORMAS Índice
Para se alterar uma norma, devem-se seguir os procedimentos
determinados pela Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998,
alterada pela Lei Complementar nº 107, de 26 de abril de 2001, que dispõe
sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis.
REGRAS BÁSICAS
Alterações significativas que modifiquem a estrutura do texto deverão

ser reproduzidas integralmente.
Nos demais casos, a alteração se fará por meio da substituição, no
próprio texto alterado ou em acréscimo de dispositivo novo, observando-se os
seguintes critérios: 5
No caso de revogação parcial, indicar, com a palavra “Revogado”, os

dispositivos em questão.
Exemplos: Art. 5º Revogado.
Parágrafo único. Revogado.
É vedado o aproveitamento do número do dispositivo revogado,

vetado ou declarado inconstitucional.
É vedada, mesmo quando recomendável, qualquer renumeração

de artigos e de unidades superiores ao artigo, devendo ser utilizado o mesmo
número do artigo ou unidade imediatamente anterior, seguido de letras
maiúsculas, em ordem alfabética, tantas quantas forem suficientes para
identificar os acréscimos.
Exemplos: Art. 3ºA ........................................................................................... .
Art. 3ºB ........................................................................................... .
5
O termo “dispositivo” refere-se a artigos, parágrafos, incisos, alíneas ou itens.

81
Índice
É admissível a reordenação interna das unidades em que se

desdobra o artigo, identificando-se o artigo assim modificado por alteração de
redação, supressão ou acréscimo com as letras “NR” maiúsculas, entre
parênteses, uma única vez ao seu final, não utilizando o número do
dispositivo revogado, vetado ou declarado inconstitucional.
Exemplo:
Art. 1º Os arts. 8º, 9º, 11, 12, 13 e 14 da Lei Complementar nº 95, de
26 de fevereiro de 1998, passam a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 8º ................................................................................................ .
§ 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que

estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da
publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à
sua consumação integral.
§ 2º As leis que estabeleçam período de vacância deverão utilizar a

cláusula ‘esta lei entra em vigor após decorridos (o número de) dias de sua
publicação oficial’ ". (NR)
..............................................................................................................
A revogação de dispositivos e normas deve ser expressamente

declarada, para que se evitem futuras interpretações equivocadas.
Exemplos:
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, revogando-se a Resolução TCE-RJ nº......, de ...... de ............
de 2011.
ou
Art. 7º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua
publicação, revogados os incisos IIA e IIB do artigo 2º e o artigo 5ºC e
incisos da Deliberação TCE-RJ nº 223, de 24 de setembro de 2002,
introduzidos pela Deliberação TCE-RJ nº 233, de 9 de maio de 2006, bem
como os Modelos e dispositivos a estes relacionados, aprovados pelo Ato
Normativo TCE-RJ nº 86, de 19 de setembro de 2006.
ou
Art. 9º A presente Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, revogando-se a Resolução TCE-RJ nº......, de .... de ............
de 2011.
ou
Art. 10. Revogam-se as Deliberações TCE-RJ nos...., de ....... de
........ de ......... e ......., de ........ de ......... de 2011.

82
ATOS DO TCE-RJ Índice
Os atos do TCE-RJ dividem-se em Atos do Plenário e outros atos
administrativos, definidos a seguir.
ATOS DO PLENÁRIO
Os Atos do Plenário são os emanados pelo colegiado desta
Corte, como manifestação unilateral da Administração Pública. Constituem
manifestação volitiva da Administração, no desempenho de suas funções de
Poder Público.
Os Atos do Plenário apresentam-se sob a forma de
Deliberação, Resolução, Resolução Conjunta, Parecer Prévio,
Acórdão e Decisão, sendo necessário que se teçam alguns comentários
relevantes a seu respeito.

83
Índice
DELIBERAÇÃO
Caracteriza-se o ato como Deliberação quando tratar de
aprovação ou alteração do Regimento Interno, discorrer sobre atos e
instruções normativas que visem à aplicação de leis pertinentes à matéria
de sua competência específica e abranger os regulamentos
complementares à legislação sobre a administração financeira e
orçamentária, inclusive sobre licitações e contratos. A critério do Plenário
podem apresentar-se igualmente, sob a forma de Deliberação, outras
matérias de implicação externa. A Deliberação é redigida pelo Relator, ou
pelo autor da proposta, e assinada pelo Presidente, após aprovação pelo
Plenário.

84
Índice
DELIBERAÇÃO Nº 000
.... de ............... de ......
¶
¶ 2 linhas
(Ementa).............................................................................
.................................................................................... .
¶
¶ 2 linhas
O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso da
competência prevista ......................................................................................... ,
¶
¶ 1 a 2 linhas
CONSIDERANDO .................................................................................................. ;
¶
¶ 1 a 2 linhas
CONSIDERANDO ................................................................................. ,
¶
¶ 2 linhas
DELIBERA:
¶
¶ 2 linhas
Art. 1º .............................................................................................. :
¶ 1 linha
I - ...................................................................................................... :
¶ 1 linha
a) ...................................................................................................... :
1. .................................................................................................... ;
2. ..................................................................................................... :
2.1. ................................................................................................... ;
2.2. .................................................................................................. ;
b) ............................................................................................................... ;
c) ...................................................................................................... ;
¶ 1 linha
II - ..................................................................................................... .
¶ 1 linha
Parágrafo único. .............................................................................. .
¶
¶ 2 linhas
Art. 2º .............................................................................................. .
¶
¶ 2 linhas
Art. 3º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação.
¶
¶ 2 a 5 linhas
Sala das Sessões, ..... de .............. de ............ .
¶
¶ 2 linhas
NOME DO PRESIDENTE
Presidente

85
Índice
RESOLUÇÃO
Engloba os atos definidores de estruturas, atribuições e

funcionamento dos órgãos internos de auditoria financeira e orçamentária,
assim como os demais serviços auxiliares. Inserem-se nos objetos desse
Ato as questões administrativas como um todo e outros assuntos de
repercussão interna que, a critério do Plenário, devam apresentar-se dessa
forma. A Resolução é redigida obrigatoriamente pelo Relator, ou pelo autor
da proposta, e assinada pelo Presidente, após aprovação pelo Plenário.

86
Índice
RESOLUÇÃO Nº 000
.... de ............... de ......
¶ 2 linhas
¶
(Ementa)...........................................................................
........................................................................................... .
¶ 2 linhas
¶
O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de
suas atribuições .................................................................................................. ,
¶ 1 a 2 linhas
CONSIDERANDO ................................................................................................... ;
¶ 1 a 2 linhas
CONSIDERANDO ................................................................................. ;
¶ 1 a 2 linhas
CONSIDERANDO .................................................................................. ,
¶ 2 linhas
¶
RESOLVE:
¶ 2 linhas
¶
Art. 1º ................................................................................................ :
¶ 1 linha
I - ........................................................................................................ ;
¶ 1 linha
II - ....................................................................................................... :
¶ 1 linha
a) ........................................................................................................ :
1. ........................................................................................................ ;
2. ........................................................................................................ ;
2.1. ..................................................................................................... ;
b) .................................................................................................................. ;
c) ........................................................................................................ ;
¶ 1 linha
III - ..................................................................................................... .
¶ 1 linha
Parágrafo único. ................................................................................ .
¶ 2 linhas
¶
Art. 2º ................................................................................................ .
¶ 2 linhas
¶
Art. 3º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação.
¶
¶ 2 a 5 linhas
Sala das Sessões, ...... de ................... de ........
.
NOME DO PRESIDENTE
Presidente

87
Índice
RESOLUÇÃO CONJUNTA
Entende-se como Resolução Conjunta o ato expedido pelo

Presidente do Tribunal, em parceria com outras autoridades, com o
objetivo de disciplinar matéria que seja da competência específica de
ambos.

88
Índice
RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 000

.... de ............... de ......
¶
¶ 2 linhas
(Ementa)..............................................................................
........................................................................................... .
¶
¶ 2 linhas
O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO e respectivo
MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL, no uso de suas atribuições legais ..................
..................................................... ,
¶ 1 a 2 linhas
CONSIDERANDO ................................................................................................... ;
¶ 1 linha
CONSIDERANDO ................................................................................. ;
¶ 1 linha
CONSIDERANDO .................................................................................. ,
¶ 2 linhas
¶
RESOLVEM:
¶ 2 linhas
¶
Art. 1º ................................................................................................ :
¶ 1 linha
I - ....................................................................................................... ;
¶ 1 linha
II - ....................................................................................................... ;
¶ 1 linha
III - ...................................................................................................... .
¶ 1 linha
Parágrafo único. ................................................................................ .
¶ 2 linhas
¶
Art. 2º ................................................................................................ .
¶ 2 linhas
¶
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
¶
¶ 2 a 5 linhas
Rio de Janeiro, ...... de ................... de ....... .
¶ 2 linhas
¶
NOME DO PRESIDENTE
Presidente
¶ 2 linhas
¶
NOME DO PROCURADOR-GERAL
Procurador-Geral do Ministério Público Especial

89
Índice
PARECER PRÉVIO
Emite-se Parecer Prévio sempre que o ato se referir ao exame das
contas anuais prestadas pelo Governador do Estado e pelos Prefeitos
Municipais.
Os Pareceres Prévios deverão ser redigidos pelo Relator, assinados
por todos os Conselheiros presentes à sessão e pelo representante do
Ministério Público Especial – quando o objeto a ser tratado for concernente às
contas do Governador – e, nos demais casos, assinados pelo Presidente, pelo
Relator e pelo representante do Ministério Público Especial.

90
Índice
ACÓRDÃO
É o ato que implica condenação do responsável em débito ou em
alcance, aplicação de multa e outras sanções não pecuniárias e arresto de
bens. Deverá ser redigido pelo Relator e assinado por este, pelo Presidente e
pelo Representante do Ministério Público Especial. São requisitos essenciais
do Acórdão: o relatório do Conselheiro-Relator, do qual devem constar as
conclusões do Corpo Instrutivo; o parecer do Ministério Público Especial e a
descrição pormenorizada dos fatos apurados. Também são requisitos de igual
teor de importância: as disposições legais em que o Acórdão se fundamentar
para decidir sobre o mérito, a indicação do responsável pelo ato impugnado e a
quantificação do dano apurado.

91
Índice
DECISÃO
É o ato do Plenário nos casos de tomada ou prestação de contas,
ressalvada a hipótese de Acórdão; a apreciação da legalidade dos atos sujeitos
a registro; a verificação da legalidade, legitimidade e economicidade de toda e
qualquer receita e despesa públicas; o registro de aposentadoria, reformas,
pensões e atos de pessoal; a apreciação da legalidade dos atos de licitação, de
dispensa e de inexigibilidade de licitação, assim como de contratos, sujeitos a
conhecimento; a conversão de julgamento em diligência; a determinação de
inspeções; o exame dos processos decorrentes de inspeções ou de denúncias;
a solução de consultas, o sobrestamento de julgamento e o enunciado de
Súmula.

92
Índice
OUTROS ATOS ADMINISTRATIVOS
Os atos administrativos podem apresentar-se também sob as

formas de Ato Executivo, Resolução Executiva, Ato Normativo, Edital,
Portaria, Ordem de Serviço e Despacho.
ATO EXECUTIVO
É o ato expedido pelo Presidente do Tribunal para tratar de matéria

de sua competência.
São matérias tratadas por Ato Executivo: nomeação, exoneração e
designação de servidor; constituição de Comissão e Instauração de
Sindicância; Quadro de Detalhamento das Despesas Orçamentárias, Relatório
de Gestão Fiscal e Relação dos Municípios Jurisdicionados.

93
Índice
Ato Executivo nº ................... – Nomeia ...........................................

.................. (NOME DO SERVIDOR EM CAIXA-ALTA), ................................... (cargo),
................. (símbolo), matr. ......./............/..-..., para exercer o cargo em comissão
de .................., .............. (cargo e símbolo) do ....................................... (Órgão por
extenso – sigla), da/o ................................................... (Sigla do Órgão superior, se for o
caso), em vaga decorrente da exoneração de ............................................ (Nome
do Servidor), matr. ......./.........../...-..., com validade a contar de ..... . ..... . ........ .
Ato Executivo nº ................... – Designa ..........................................

(NOME DO SERVIDOR EM CAIXA-ALTA), ............................................(cargo), .....
Categoria, matr. ......./............/....-....., para constituir Grupo de Trabalho, sob a

coordenação da Secretaria-Geral de Controle Externo, objetivando o
aprimoramento das Técnicas de Auditoria Operacional, nos moldes propostos
pelo Programa de Modernização do Controle Externo dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios brasileiros – PROMOEX.
Ato Executivo nº ................... – Designa ................................,

................................. e ............................................. (NOME DOS SERVIDORES EM
CAIXA-ALTA), ...................... (cargos), ..... Categoria, matr. ......./............/....-.....,
para, sob a Presidência do primeiro, sendo este eventualmente substituído pelo

servidor ................................................... (NOME DO SERVIDOR EM CAIXA-ALTA),
matr. ......./............/....-....., constituírem a Comissão Permanente de Licitação,
com validade a contar de ..... . ..... . ......, revogando-se o Ato Executivo
nº..................., de ..... . ..... . ........ .

94
Índice
ATO EXECUTIVO Nº 000
.... de ............... de ......
¶
¶ 2 linhas
(Ementa).............................................................................
...........................................................................................
.................. .
¶
¶ 2 linhas
O Presidente do TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,...................................................... ,
¶
¶ 2 linhas
RESOLVE:
¶
¶ 2 linhas
Art. 1º ..................................................................................................
...............................................................................................................................
............................................................... .
¶
¶ 2 linhas
Art. 2º Este Ato Executivo entra em vigor na data de sua publicação,
.......................................................................................................... .
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
¶
Rio de Janeiro, ..... de ................ de 2012.
¶
¶ 2 linhas
NOME DO PRESIDENTE
Presidente

95
Índice
RESOLUÇÃO EXECUTIVA
É um ato administrativo normativo expedido pelo Presidente do

Tribunal para disciplinar matéria de sua competência específica. A Resolução
Executiva é sempre ato inferior ao regulamento e ao regimento, não podendo
invocá-los ou contrariá-los, mas unicamente complementá-los e explicá-los.
Seu efeito pode ser interno ou externo, conforme o campo de atuação da
norma ou dos destinatários da providência concreta. No TCE-RJ, essa
modalidade de ato administrativo visa aos atos administrativos internos.

96
Índice
RESOLUÇÃO EXECUTIVA Nº 000
...... de ............ de .......
¶
¶ 2 linhas
(Ementa).............................................................................
............................................................................................
................. .
¶
¶ 2 linhas
JANEIRO, no uso de suas atribuições, .............................................................
.......................................,
¶
¶ 2 linhas
RESOLVE:
¶
¶ 2 linhas
Art. 1º ................................................................................................ .
¶
¶ 2 linhas
Art. 2º ............................................................................................... :
¶ 1 linha
I - ........................................................................................................ :
¶ 1 linha
a) ........................................................................................................ ;
b) ........................................................................................................ ;
c) ........................................................................................................ ;
¶ 1 linha
II - ....................................................................................................... .
¶
¶ 2 linhas
Art. 3º Esta Resolução Executiva entra em vigor na data de sua
publicação, revogando a Resolução Executiva nº ...., de .... de ................ de
.......... .
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
¶
Rio de Janeiro, .... de .................... de ...... .
NOME DO PRESIDENTE
Presidente

97
Índice
ATO NORMATIVO
É uma das espécies de ato administrativo. Este contém um comando
geral do Presidente do Tribunal visando à correta aplicação de normas. O
objetivo imediato de tal ato é explicitar a norma legal a ser observada pela
Administração e pelos administrados. Esse Ato Administrativo é redigido pelo
autor da proposta, sendo submetido à apreciação e aprovação do Presidente,
que o assina.

98
Índice
ATO NORMATIVO Nº 000
....... de ........... de .....
¶
¶ 2 linhas
(Ementa).............................................................................
............................................................................................
................ .
¶
¶ 2 linhas
JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 143, inciso
III, do Regimento Interno, aprovado pela Deliberação TCE-RJ nº 167, de 10 de
dezembro de 1992,
¶
¶ 1 a 2 linhas
CONSIDERANDO .............................................................................................. ;
¶ 1linha
CONSIDERANDO ............................................................................. ;
¶ 1linha
CONSIDERANDO .............................................................................. ,
¶
¶ 2 linhas
RESOLVE:
¶
¶ 2 linhas
Art. 1º ............................................................................................ :
¶ 1linha
I - ................................................................................................... ;
¶ 1linha
II - .................................................................................................. ;
¶ 1linha
III - ................................................................................................. .
¶ 1linha
Parágrafo único. .......................................................................... .
¶
¶ 2 linhas
Art. 2º ............................................................................................ .
¶
¶ 2 linhas
Art. 3º Este Ato Normativo entra em vigor na data de sua
publicação.
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
Rio de Janeiro, ..... de .................. de ..... .
¶
¶ 2 linhas
NOME DO PRESIDENTE
Presidente

99
Índice
EDITAL
É o instrumento pelo qual a Administração leva ao conhecimento

público a abertura de licitação na modalidade de concorrência, de tomada de
preços, de pregão e de leilão; de concurso e demais casos previstos em lei,
além de fixar as condições e convocar interessados.

100
Índice
PORTARIA
É o ato administrativo interno pelo qual os chefes de órgãos

expedem determinações gerais ou especiais aos seus subordinados ou
designam servidores para funções e cargos secundários. Por intermédio da
Portaria, também se iniciam sindicâncias e processos administrativos.
No caso específico do Tribunal de Contas do Estado do Rio de

Janeiro, Portaria é o ato administrativo pelo qual os Secretários-Gerais
expedem determinações gerais ou especiais aos seus subordinados, referentes
à lotação de servidores, delegação de competência, sindicâncias e processos
administrativos.

101
Índice
PORTARIA Nº 000
..... de ........... de ........
¶
¶ 2 linhas
(Ementa).............................................................................
............................................................................................
................. .
¶
¶ 2 linhas
O SECRETÁRIO-GERAL DE CONTROLE EXTERNO, no uso das atribuições
que lhe confere ............................................................................................................,
¶
¶ 2 linhas
RESOLVE:
¶
¶ 2 linhas
Art. 1º ............................................................................................... .
¶
¶ 2 linhas
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em ............................................ e
terá vigência ................................................... .
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
¶
Rio de Janeiro, ..... de ................ de ......... .
¶
¶ 2 linhas
NOME DO SECRETÁRIO-GERAL
Secretário-Geral de Controle Externo

102
Índice
ORDEM DE SERVIÇO
É a determinação especial dirigida aos servidores, tendo como
escopo o estabelecimento de normas, a regulamentação de funcionamento e
utilização de serviços, autorizando o seu início ou, então, contendo imposições
de caráter administrativo, ou especificações técnicas sobre o modo e a forma
de sua realização.

103
Índice
ORDEM DE SERVIÇO Nº 000
.... de ........ de .......
¶
¶ 2 linhas
(Ementa).............................................................................
...........................................................................................
............... .
¶
¶ 2 linhas
O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas
atribuições ........................................................................................................... ,
¶
¶ 2 linhas
RESOLVE:
¶
¶ 2 linhas
Art. 1º .............................................................................…............. .
¶
¶ 2 linhas
Art. 2º ................................................................................................ .
¶
¶ 2 linhas
Art. 3º ................................................................................................ .
¶ 1 linha
§ 1º ................................................................................................... .
¶ 1 linha
§ 2º .................................................................................................... .
¶
¶ 2 linhas
Art. 4º Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua
publicação.
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
¶
Rio de Janeiro, ....... de .................. de ........ .
¶
¶ 2 linhas
NOME DO SECRETÁRIO
Secretário-Geral de Administração

104
Índice
DESPACHO
É o ato administrativo em que a autoridade competente determina a
adoção de providências sobre o assunto em exame. Pode ser informativo ou
decisório, isto é, dispor de conteúdo de mera informação, dando
prosseguimento a um processo ou expediente, ou conter uma decisão
administrativa. Tal decisão incide sobre requerimentos, pedidos, processos,
exposições de motivos, pareceres ou informações, submetidos previamente a
apreciação.
O despacho pode apresentar-se de forma legível, sucinta e contínua
ao processo (exs.: DE ACORDO, CIENTE, EM PROSSEGUIMENTO) ou como do
modo a seguir, no caso de ser necessário prestar esclarecimentos
complementares. Deve constar, igualmente, a assinatura do emissor.

105
TCE-RJ
Índice
Marca Processo nº ...... . ..... . - ...../ ...
¶ Corporativa
¶ 3 linhas Rubrica: .................. Fls. ....
à esquerda
¶
¶ 2 a 3 linhas
¶
Órgão imediatamente superior ao emissor
Secretaria-Geral de Planejamento – SGP
Coordenadoria de Organização e Procedimentos – CAP Órgão emissor do despacho
¶
¶ 2 linhas
Ao (À) .............................................. (Órgão),
¶ 2 linhas
¶
Senhor (a) ............................................, (Vocativo)
¶ 2 linhas
¶
Em atenção ao despacho de fls. ..... , cumpre informar que
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
.......................................................................................................................... .
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
¶
Órgão, ..... de ...................... de 2012.
¶
¶ 2 a 5 linhas
¶
¶
NOME DO TITULAR
Cargo
Órgão
Matr.
Ao (À) .......................................... (Órgão),
De acordo.
NOME DO TITULAR
Cargo
Órgão
Matr.

106
Índice
ATAS
É o resumo escrito dos fatos e ocorrências, resoluções e decisões de

uma assembleia, sessão ou reunião, sendo determinação de lei a lavratura de
ata. A redação deste documento obedece a normas, devendo ser escrito
seguidamente, sem rasuras ou entrelinhas.
Das Sessões Plenárias
Tratam de todos os assuntos pertinentes à atividade-fim do TCE-RJ.

Resumem com clareza o que tiver ocorrido na sessão e devem conter: data, hora
da abertura e do encerramento da sessão; o nome do Conselheiro que presidiu a
sessão e os nomes dos Conselheiros e do representante do Ministério Público
Especial.
Do Conselho Superior de Administração
Tratam de assuntos internos do TCE-RJ, como relatórios de atividades

e de avaliação de desempenho. Essas atas têm como função registrar as
reuniões do Conselho, nas quais se decidirão nomeações, contratações,
exonerações, dispensas, promoções, reintegrações e outros atos da mesma
natureza, exceto os relativos a cargos em comissão e função gratificada, a serem
expedidos pelo Presidente. Além disso, indicam os Membros do Ministério Público
Especial a ocuparem vaga de Conselheiros e aprovam Deliberações e
Resoluções a serem expedidas pelo Presidente, assim como as indicações da Lei
de Diretrizes Orçamentárias. As atas serão lavradas em livro especial, sendo
publicados seus extratos no Diário Oficial.

107
Índice

108
PARTE 3
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Coordenadoria de Organização e Procedimentos – CAP 109
110 Coordenadoria de Organização e Procedimentos – CAP
Índice
Nesta terceira parte, apresentamos as normas de formatação-padrão
adotadas pela Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro para o envio de
matérias a serem publicadas no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro; o
Novo Acordo Ortográfico, que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2009; as
dúvidas frequentes sobre a língua portuguesa; o vocabulário específico para a
Redação Oficial, no qual se incluem os aforismos mais comumente usados, e a
bibliografia especializada.

FORMATAÇÃO-PADRÃO DO DIÁRIO OFICIAL Índice
Processador de Texto
O programa utilizado para o processamento de textos é o Microsoft

WORD. Os arquivos deverão ser salvos como Formato Rich Text – extensão rtf.
Configuração da Página
Margens
Superior: 1,0cm
Inferior: 0cm
Esquerda: 1,0cm
Direita: 0cm
Mediatriz: 0cm
Cabeçalho: 1,25cm
Rodapé: 1,25cm
Tamanho do Papel
Personalizado
Largura: 9cm/Altura: 29,7cm
Orientação: Retrato
Atenção: Na formatação para publicação no Diário Oficial, utiliza-se

apenas um espaço entre os artigos e os parágrafos; nos incisos e alíneas não
há espaço.

Índice
Formatação de Textos
Fonte
Arial tamanho 7
Cor: Automática
Parágrafo
Alinhamento: Justificado
Ementa: Recuo esquerdo 2,5cm
Recuo direito: 0cm
Espaçamento: Antes: 0pt / Depois: 0pt
Entrelinhas: 8pt
Primeira linha do parágrafo: recuo de 1cm.
Formatação de Tabelas
As tabelas deverão ser formatadas obedecendo aos seguintes

padrões:
● largura de 8, 12 ou 25cm;
● cada célula da tabela deverá ter, no máximo, 5 (cinco) linhas de texto;
● bordas simples.
Não deverão ser utilizados os seguintes recursos:

● marcação de mala direta;
● inserção de tabelas do Excel;
● alinhamento por espaços ou marcas de tabulação;
● campos com equação ou fórmulas.
Impressão
Os documentos oficiais devem ser impressos em frente e verso e em

duas cópias: uma para o destinatário e uma para arquivamento no órgão emitente.

Índice
RESOLUÇÃO Nº 264 de 3 de agosto de 2010.
Institui a Política de Segurança da

Informação do Tribunal de Contas do Estado
¶ 1 linha do Rio de Janeiro.
O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO, no uso de suas atribuições e na forma prevista no artigo
115, inciso II do Regimento Interno, aprovado pela Deliberação
TCE-RJ nº 167, de 10 de dezembro de 1992; e
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar a

utilização dos recursos computacionais no âmbito da rede
corporativa do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro -
TCE-RJ,
RESOLVE:
¶ 1 linha
Art. 1º Fica instituída a Política de Segurança da
Informação do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro –
PSI, com a finalidade de proteger os ativos de informação e
processamento de dados desta Corte, bem como os direitos de
propriedade intelectual, englobando os aspectos de segurança
lógica e física.
¶ 1 linha Art. 2º A PSI tem como princípios a confidencialidade, a

integridade, a autenticidade e a disponibilidade das informações.
Art. 3º A PSI estabelece normas para uso dos recursos

computacionais, que devem ser observadas por todos os usuários
da rede de computadores do TCE-RJ, na forma do Anexo I, que
integra esta Resolução.
¶ 1 linha Art. 4º A presente Resolução entra em vigor na data de

sua publicação.
Sala das Sessões, 3 de agostoo de 2010.
JOSÉ MAURÍCIO DE LIMA NOLASCO

Presidente

Índice
O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Antes de encerrarmos este volume do nosso Manual, gostaríamos
de tecer algumas considerações sobre o Novo Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa, assinado em Lisboa por todos os países que têm o
Português como idioma oficial (Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e
Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, Timor
Leste) e que passou a vigorar no Brasil em 1º de janeiro de 2009.
Esse Acordo é meramente ortográfico, ou seja, restringe-se à língua
escrita e não afeta nenhum aspecto da língua falada. Embora não vá eliminar
todas as diferenças ortográficas entre os países falantes de Português, o passo
em direção à pretendida unificação já foi bastante significativo.
Nosso objetivo, neste capítulo, é alertar os leitores no sentido de que
possam examinar as mudanças aprovadas pelo Acordo e apliquem tais
mudanças no seu dia a dia. Basicamente, são as seguintes:
Índice
ALFABETO
As letras K, W e Y foram reintroduzidas oficialmente em nossa

língua, o que faz o nosso alfabeto voltar a ter 26 letras. O K, o W e o Y são
usados, por exemplo:
● na escrita de símbolos de unidades de medidas: km
(quilômetro), kg (quilograma), w (watt); yd (jarda);
● na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados):
show, playboy, windsurf, William, yin, yang, Wilhelm, kaiser; darwinismo.

Índice
TREMA
O trema ( ¨ ), sinal que era empregado para indicar quando a letra U devia
ser pronunciada nos grupos gue, gui, que e qui, desapareceu da língua portuguesa.
Assim sendo, palavras como AGÜENTAR, ARGÜIR, BILÍNGÜE E CINQÜENTA passam a ser
escritas das seguintes formas: AGUENTAR, ARGUIR, BILÍNGUE e CINQUENTA.
Atenção: É bom que se frise que o trema desapareceu apenas das

palavras da língua portuguesa, mas deverá ser mantido se a palavra a ser
escrita for de origem estrangeira.
Exemplos: Müller (alemão), héroïque (francês).
ACENTUAÇÃO
● Os ditongos abertos EI e OI
Índice
Desaparecem os acentos dos ditongos abertos EI e OI em palavras paroxítonas
(palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Assim, temos, a partir de agora, as
seguintes grafias: ALCALOIDE, ANDROIDE, BOIA, COLMEIA, GELEIA, ESTREIA, PLATEIA , IDEIA etc.
Atenção: A regra acima passa a valer exclusivamente para as

palavras paroxítonas. Então, continuam sendo acentuadas as palavras
oxítonas (palavras que têm acento tônico na última sílaba) terminadas em ÉIS,
ÉU, ÉUS, ÓI e ÓIS, assim como as monossílabas.
Exemplos: PAPÉIS, HERÓI, HERÓIS, NITERÓI, TROFÉU, TROFÉUS, DÓI, RÉU, MÓI etc.
● I e U tônicos após ditongos
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento nas vogais I e U

quando são tônicas e vêm depois de um ditongo.
Exemplos: BAIUCA, BOCAIUVA, FEIURA, etc.
Atenção: Se a palavra for oxítona e as vogais I e U estiverem em

posição final, seguidas ou não de S, o acento permanecerá.
Exemplos: TUIUIÚ, TUIUIÚS, PIAUÍ.

Índice
● EEM e OO(S)
Desaparecem definitivamente os acentos circunflexos desses grupos

vocálicos, no final da palavra.
Exemplos: ABENÇOO, VOO, CREEM, DEEM, ZOO, ENJOO, VOOS, ZOOS, ENJOOS etc.
● Pára/Para, Péla(s)/Pela(s), Pêlo(s)/Pelo(s), Pólo(s)/Polo(s) e

Pêra/Pera.
Desaparecem os acentos diferenciais dos pares acima.

Exemplos: Ele para o carro sempre ali para saudar as pessoas.
Ela viajou para o polo Norte.
Estou comendo uma pera deliciosa.
Acentos diferenciais que permanecerão
● Pôde (forma do pretérito perfeito do verbo poder) x Pode (forma

do presente do mesmo verbo).
Exemplo: Ele não pôde fazer os exercícios na semana passada porque estava
doente, mas hoje ele pode.
● Pôr (verbo) x Por (preposição)

Exemplo: Se você quiser pôr o cupom na urna, vai ter que passar por aqui.
● Os acentos diferenciais das formas de singular e plural dos verbos

Ter e Vir, e seus derivados (manter, reter, deter, conter, convir, intervir, advir etc.)
Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
● Permanece facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar

as palavras Fôrma e Forma, sobretudo porque, em alguns casos, o uso do
acento deixa a frase mais clara.
Exemplos: Qual é a forma da fôrma do bolo?
A jovem que fabrica fôrmas tem as formas esculturais.

Índice
Atenção:
● O acento agudo no U tônico das formas verbais (Tu) ARGUIS, (Ele)

ARGUI, (Eles) ARGUEM, do presente do indicativo do verbo ARGUIR (assim como
as formas do verbo REDARGUIR), desaparece definitivamente.
● Quanto aos verbos que admitem duas pronúncias em algumas

formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do
imperativo – AGUAR, AVERIGUAR, APAZIGUAR, DESAGUAR, ENXAGUAR, OBLIQUAR,
DELINQUIR, etc. –, passa a ocorrer o seguinte:
Se forem pronunciadas com U tônico, essas formas não serão mais

acentuadas. A vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais
fortemente do que as outras.
Exemplos:
Verbo ENXAGUAR: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam,
enxague, enxagues, enxaguem;
Verbo DELINQUIR: delinquo, delinques, delinque, delinquem,

delinqua, delinquas, delinquam.
Se as formas verbais forem pronunciadas com A ou I tônicos, elas

continuarão sendo acentuadas.
Exemplos: Verbo ENXAGUAR: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam;
enxágue, enxágues, enxáguem;
Verbo DELINQUIR: delínquo, delínques, delínque, delínquem;

delínqua, delínquas, delínquam.
Vale acrescentar que as formas em que as vogais A e I são

tônicas sempre foram as mais correntes no Português falado no Brasil.

Índice
HÍFEN
O Novo Acordo alterou apenas algumas regras do uso do hífen. O

nosso propósito aqui é apresentar um resumo dessas regras com os prefixos
mais comuns, assim como as novas orientações que foram estabelecidas pelo
Acordo.
Uma das mudanças significativas ocorridas por causa da Reforma

diz respeito às vogais idênticas. Anteriormente, formava-se um só vocábulo
quando a vogal final do prefixo era idêntica à vogal inicial do vocábulo que o
seguia; agora, no caso de coincidência de vogais, o hífen passa a existir.
Exemplos: ANTI-IMPERIALISTA – ANTI-INFLACIONÁRIO – ANTI-INFLAMATÓRIO – ANTI-
IBÉRICO – AUTO-OBSERVAÇÃO – ARQUI-INIMIGO – CONTRA-ALMIRANTE – CONTRA-
ATACAR – CONTRA-ATAQUE – MICRO-ÔNIBUS – MICRO-ONDAS – MACRO-
ORGANIZAÇÃO – SEMI-INTERNATO – SEMI-INTERNO.
Portanto, não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal

diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
Exemplos: AEROESPACIAL – AGROINDUSTRIAL – ANTEONTEM – ANTIAÉREO –
ANTIEDUCATIVO – AUTOAPRENDIZAGEM – AUTOESCOLA – AUTOESTRADA –
AUTOINSTRUÇÃO – EXTRAESCOLAR – INFRAESTRUTURA – PLURIANUAL –
SEMIABERTO – SEMIANALFABETO – SEMIESFÉRICO – SEMIOPACO.
Passemos, pois, às observações sobre o uso do hífen em palavras

formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, tais
como:
Aero – Albi – Alfa – Antero – Agro – Além – Ante – Anti – Aquém –

Arqui – Auto – Bi – Beta – Bio – Circum – Co – Contra – Eletro – Entre – Euro –
Ex – Extra – Geo – Hidro – Hiper – Íntero – Iso – Ínfero – Infra – Inter – Intra –
Macro – Mega – Micro – Mini – Multi – Neo – Neuro – Orto – Pan – Pluri – Proto –
Poli – Póstero – Pós – Pré – Pró – Pseudo – Retro – Semi – Sobre – Sub –
Súpero – Super – Supra – Tele – Ultra – Vice etc.

Índice
● Os prefixos PRÉ, PÓS e PRÓ só deverão ser separados por hífen
se forem acentuados.
Exemplos: PRÉ-HISTÓRIA – PRÉ-VESTIBULAR – PÓS-GRADUAÇÃO – PRÓ-AMERICANO.
● Caso não sejam acentuados, permanecerão ligados ao elemento

seguinte formando uma só palavra, mesmo quando estes se iniciam por e ou o.
Exemplos: PREESTABELECER – PROVER (no sentido de abastecer) – POSPOR – PROÓTICO.
● O prefixo BEM vem sempre seguido de hífen.

Exemplos: BEM-APESSOADO – BEM-ESTAR – BEM-INTENCIONADO – BEM-VINDO.
Atenção: O Acordo oficializou algumas palavras que, pela tradição, já

estavam aglutinadas como: BENDITO – BENDIZER – BENFAZEJO – BENFEITOR –
BENQUISTO. A palavra BENFEITO também se escreve junto.
● O prefixo MAL seguido de vogal, H, ou L deverá ser separado por

hífen.
Exemplos: MAL-INFORMADO – MAL-ENTENDIDO – MAL-ESTAR – MAL-INTENCIONADO –
MAL-HUMORADO – MAL-LIMPO.
Atenção: O vocábulo MAL, com o significado de DOENÇA, não é

prefixo, porém substantivo. Entretanto, segue as normas estabelecidas para o
uso ou não do hífen, não havendo hífen quando houver elemento de ligação
entre os vocábulos.
Exemplos: MAL-CADUCO (epilepsia), MAL-FRANCÊS (sífilis) MAL DE ALZHEIMER.
● O prefixo SUB mantém o hífen diante de palavras iniciadas por B, H ou R.

Exemplos: SUB-BIBLIOTECÁRIO – SUB-REPTÍCIO – SUB-RAÇA. – SUB-HUMANO.
Atenção: No caso específico de SUB-HUMANO, admitem-se as duas

formas seguintes: SUB-HUMANO, já citada, e SUBUMANO.

Índice
● Quando o prefixo terminar por vogal, R ou B, usa-se o hífen se o
segundo elemento começar por H.
Exemplos: ANTI-HIGIÊNICO – SOBRE-HUMANO – SUPER-HOMEM – SUB-HORIZONTAL
● O prefixo RE formará sempre uma só palavra com o elemento

seguinte, mesmo quando este se inicia por e.
Exemplos: REELEIÇÃO – REORGANIZAR – REABILITAÇÃO – REAVER.
Atenção: Quantos aos vocábulos REABILITAÇÃO e REAVER, o

segundo elemento perde o H, na aglutinação.
● O prefixo CO aglutina-se em geral com o segundo elemento,

mesmo quando este se inicia por o.
Exemplos: COOBRIGAR – COORDENADOR – COOPERAR – COOPTAR –
COOCUPANTE – COAUTOR – COAUTORIA – COEDIÇÃO – COERDEIRO.
Atenção: No vocábulo COERDEIRO, o segundo elemento perde o H.
● Com os prefixos Vice e Ex, usa-se sempre o hífen.

Exemplos: VICE-REI – VICE-ALMIRANTE – EX-ALMIRANTE – EX-PRESIDENTE – EX-PREFEITO.
● Não se usa o hífen quando o prefixo terminar em vogal, e o

segundo elemento começar por uma consoante diferente de R ou S.
Exemplos: ANTEPROJETO – ANTIPEDAGÓGICO – AUTOPEÇA – AUTOPROTEÇÃO –
COPRODUÇÃO – GEOPOLÍTICA – MICROCOMPUTADOR – PSEUDOPROFESSOR –
SEMICÍRCULO – SEMIDEUS – SEMINOVO – ULTRAMODERNO.
● Se o segundo elemento começar por R ou S, essas letras passam

a ser duplicadas.
Exemplos: ANTIRRÁBICO – ANTIRRACISMO – ANTIRRELIGIOSO – ANTIRRUGAS –
ANTISSOCIAL – BIORRITMO – CONTRARREGRA – CONTRASSENSO – COSSENO –
INFRASSOM – MICROSSISTEMA – MINISSAIA – MULTISSECULAR – NEORREALISMO –
NEOSSIMBOLISTA – SEMIRRETA – ULTRARRESISTENTE – ULTRASSOM.

Índice
● Quando o prefixo terminar por consoante, usa-se o hífen se o
segundo elemento começar pela mesma consoante.
Exemplos: AD-DIGITAL – HIPER-REQUINTADO – INTER-RACIAL – INTER-REGIONAL –
SUB-BIBLIOTECÁRIO – SUPER-RACISTA – SUPER-RESISTENTE – SUPER-REVISTA.
Atenção: É importante frisar que, nos demais casos, não se usa o hífen.
Exemplos: HIPERMERCADO – INTERMUNICIPAL – SUPERINTERESSANTE – SUPERPROTEÇÃO.
● Quanto aos prefixos Circum e Pan, usa-se o hífen diante de

palavra iniciada por H, M, N e vogal.
Exemplos: CIRCUM-HOSPITALAR – CIRCUM-MURADO – CIRCUM-NAVEGAÇÃO –
CIRCUM-ESCOLAR – PAN-HISPÂNICO – PAN-MÁGICO – PAN-NEGRITUDE – PAN -AMERICANO.
● Quando o prefixo terminar por consoante, não se usa o hífen

se o segundo elemento começar por vogal.
Exemplos: HIPERACIDEZ – HIPERATIVO – INTERESCOLAR – INTERESTADUAL –
INTERESTELAR – INTERESTUDANTIL – SUPERAMIGO – SUPERAQUECIMENTO –
SUPERECONÔMICO – SUPEREXIGENTE – SUPEROTIMISMO.
● Com prefixos que trazem em si um significado próprio e

facilmente entendidos como “Sem, Além, Aquém e Recém”, usa-se
sempre o hífen, desde que não haja elemento de ligação.
Exemplos: ALÉM-MAR – ALÉM-TÚMULO – AQUÉM-MAR – RECÉM-CASADO –
RECÉM-NASCIDO – RECÉM-ELEITO – SEM-TERRA – SEM-NÚMERO.
● Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a

noção de composição, grafando-as aglutinadamente.
Exemplos: GIRASSOL – MADRESSILVA – MANDACHUVA – PARAQUEDAS –
PARAQUEDISTAS (e afins, PARAQUEDISMO – PARAQUEDÍSTICO) – PONTAPÉ.

Índice
● Usa-se hífen para ligar duas ou mais palavras que
ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas
encadeamentos vocabulares.
Exemplos: Ponte RIO-NITERÓI, Eixo RIO-SÃO PAULO.
● Nas formações com os Sufixos de origem tupi-guarani, Açu,

Guaçu e Mirim emprega-se hífen.
Exemplos: AMORÉ-GUAÇU – ANAJÁ-MIRIM – CAPIM-AÇU.
● Observação especial a respeito do hífen
Com o objetivo de se obter clareza gráfica e evitar, assim, um mau

entendimento da colocação do hífen no fim de uma linha – o que poderia fazer o
leitor menos esclarecido ficar em dúvida sobre se esse hífen seria uma mera
separação de sílabas ou a coincidência causada pelo hífen que separa o primeiro
elemento do segundo, no caso de uma palavra composta – recomenda-se, no
caso de não ser apenas uma separação de sílabas, a repetição do hífen no início
da linha seguinte.
Exemplo:
os
CONSIDERANDO que as Deliberações TCE-RJ n 222 e 223, de 29 de
janeiro e 24 de setembro de 2002, implantaram no âmbito municipal e estadual,
respectivamente, o Sistema Integrado de Gestão Fiscal (SIGFIS), constituindo-
-se no instrumento para o encaminhamento, por meio magnético, das
informações contábeis, financeiras, orçamentárias, operacionais e patrimoniais,
bem como dos atos administrativos, objetivando gradualmente a informatização
de todas as etapas do controle das contas públicas, como inspira o artigo 67,
inciso II, da LRF;

Índice
CONSULTA RÁPIDA PARA O USO DO HÍFEN
NAS LOCUÇÕES COM PREFIXOS E SUFIXOS
EMPREGA-SE O HÍFEN QUANDO:
1º ELEMENTO 2º ELEMENTO
Prefixo que termina por vogal Iniciado por vogal igual à vogal final do
1º elemento ou iniciado por h
Prefixo que termina com r H iniciado por h ou r
(hiper-, inter-, super-)
Prefixo que termina com b Í iniciado por b, h ou r
(ab-, ob-, sob-, sub-)
Prefixo que termina com d (ad-)

F iniciado por d, h ou r
circum-, pan- iniciado por vogal, h, m, n
ex- (=condição anterior), pós-, pré-,

E qualquer elemento
pró-, sota-, soto-, vice-, vizo-
Elemento terminado por vogal com

N -açu, -guaçu, -mirim
acento gráfico (ou quando a
pronúncia exige: capim-açu)

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE A LÍNGUA PORTUGUESA Índice
Com base em algumas dúvidas que costumam surgir no nosso dia a

dia, seguem alguns esclarecimentos importantes que podem contribuir para o
uso mais eficaz do idioma.
● Ao se preencher um formulário, o que se deve escrever no item

Nacionalidade se quem está preenchendo é do sexo masculino?
Essa é uma dúvida muito comum, mas a resposta é bem simples: a

nacionalidade concorda com o sexo da pessoa que estiver preenchendo o
formulário. Se for homem, brasileiro; se for mulher, brasileira.
Exemplo: NOME: Antônio de Menezes
NACIONALIDADE: Brasileiro
Nos casos em que o contexto mantiver a palavra “nacionalidade”, a

concordância se dará no feminino, ou seja, o adjetivo “brasileiro” concordará
com o substantivo “nacionalidade”.
Exemplo: Antônio de Menezes, de nacionalidade brasileira, compareceu
ontem ao Departamento de Imigração para registrar sua queixa.
● Qual a diferença entre Despercebido e Desapercebido?
Despercebido significa sem ser notado, ao passo que

desapercebido significa despreparado, desprovido, desprevenido.
Exemplos:
O ator entrou no banco despercebido e conseguiu pagar suas
contas sem que ninguém o notasse.
Com a crise financeira que o mundo vem enfrentando, muitas

pessoas se encontram desapercebidas de dinheiro.

Índice
● Quando se usa A ou HÁ em situações de tempo?
Se houver referência ao futuro, usa-se A; se a referência for ao

passado, usa-se HÁ.
Exemplos:
O diretor dará uma palestra daqui a duas semanas.
O diretor esteve na filial do Rio de Janeiro há duas semanas.
Atenção: A forma verbal HÁ já é suficiente para exprimir o tempo

passado, não sendo necessária, portanto, a inclusão do termo atrás, o que
tornaria a expressão redundante. Entretanto, admite-se, para a indicação de
tempo passado, o uso de cada um dos vocábulos separadamente.
Exemplos:
Esse fato aconteceu há muito tempo.
ou
Esse fato aconteceu muito tempo atrás.
●A fim ou Afim?
Escreve-se a fim quando o sentido for de objetivo ou finalidade e

afim, quando houver ideia de afinidade, semelhança ou ligação. O termo afim
também se usa quando se faz referência a pessoas relacionadas a outras por
parentesco.
Exemplos:
Meus dois filhos estão a fim de fazer um concurso público.
Somos afins do falecido, portanto devemos estar incluídos no
testamento.

Índice
● Anexo ou Em Anexo?
As duas formas são possíveis, dependendo de como se vá empregá-

las. Anexo concorda em gênero e número com o termo que acompanha; em
anexo é uma expressão sempre invariável.
Exemplos:
Segue anexo o envelope com os documentos.
Seguem anexos os documentos exigidos.
Segue anexa a carta que V.Sa. pediu na quarta-feira para exame.
Seguem anexas as cópias de todos os documentos exigidos.
A cópia da carta que V. Sa. pediu para exame segue em anexo.
● A par ou Ao par?
São expressões completamente diferentes. A par significa ciente,

sabedor (a), ao passo que ao par se refere à negociação de ações na Bolsa de
Valores ou ao câmbio de moeda estrangeira.
Exemplos:
Não é necessário que vocês façam segredo sobre esse assunto, já
que estou a par da situação.
As ações da Vale e da Petrobras estão sendo negociadas ao par.
● Até o ou Até ao?
As duas formas estão corretas e, no caso de o artigo ser feminino, a

contração da preposição a com o dito artigo levará acento grave indicador de
crase.
Exemplos:
Fui até o correio.
Fui até ao correio.
Fui até a escola.
Fui até à escola.

Índice
● Avisar – Certificar – Cientificar – Comunicar – Informar
Os verbos acima admitem uma dupla transitividade, ou seja: podem ter a

pessoa do complemento como objeto indireto – no caso, representado pelo pronome
LHE – e a coisa ou situação como objeto direto; por outro lado, podem ter a pessoa
como objeto direto – representado pelo pronome O ou A (com as variações LO / LA ou
NO / NA) – e a coisa ou situação como objeto indireto, aí precedido da preposição DE.
Exemplos:
Avisei-lhe o ocorrido.
Avisei-o(a) do ocorrido.
Certifiquei-lhe a mudança do setor.

Certifiquei-o(a) da mudança do setor.
Cientifiquei-lhe o perigo.
Cientifiquei-o(a) do perigo.
Comuniquei-lhe a transferência.
Comuniquei-o(a) da transferência.
Informo-lhe que estarei aí amanhã.

Informo-o(a) de que estarei aí amanhã.
Venho cientificá-lo do ocorrido.

Venho cientificar-lhe que não haverá expediente.
Venho cientificá-lo de que não haverá expediente.
Avisaram-lhe o ocorrido.
Avisaram-no do ocorrido.
● É possível usar o termo bastante no plural?
É perfeitamente possível, desde que o termo tenha valor de adjetivo

– nesse caso, um pronome adjetivo indefinido – e possa ser substituído por
muitos; se o sentido for de advérbio (palavra que modifica o sentido de um
adjetivo, verbo ou outro advérbio), bastante será invariável e poderá ser
substituído por muito, igualmente invariável.
Exemplos: Os médicos trabalharam bastante (muito) durante toda a madrugada.
Atenção: Bastante + substantivo concorda com o substantivo.
Exemplo: Havia bastantes (muitos) médicos naquele hospital.

Índice
● Cassar/Caçar
Aí estão dois verbos que são confundidos com muita frequência.

Cassar significa tornar sem efeito, anular; Caçar significa perseguir para
aprisionar e/ou matar ou procurar para prender, ir ao encalço de.
Exemplos: Há muito tempo querem cassar o mandato daquele político.
Polícias de vários países estão caçando aquele perigoso bandido.
● Cessão, Seção ou Sessão?
Cessão é o ato de ceder alguma coisa; seção quer dizer parte,

divisão ou departamento, e sessão significa duração de um evento ou reunião
para um determinado fim.
Exemplos: Após a sessão de cinema, que ocorreu na sala principal do andar
onde funciona a seção de eletrodomésticos, o presidente da cadeia de lojas se
reuniu com a diretoria para tratar da cessão de um dos terrenos da empresa a
uma instituição de caridade.
● Cota/Quota – Cociente/Quociente – Cotidiano/Quotidiano
Todas as formas estão corretas nos três pares acima. A única

observação a ser feita é que tem havido, recentemente, uma preferência pelas
grafias iniciadas em C , mas isso não invalida, de forma alguma, as outras grafias.
● Devemos dizer faz dez anos ou fazem dez anos, no sentido de

tempo decorrido?
Definitivamente, a construção correta é a primeira (faz dez anos),

uma vez que o verbo fazer comporta-se exatamente como o verbo haver, ou
seja, é invariável.
Exemplo: Faz dez anos que implantamos este sistema.

Índice
● Como se conjuga o verbo Intervir?
Cuidado com a conjugação desse verbo! Como típico derivado de

VIR, o verbo intervir conjuga-se exatamente como aquele: Eu intervenho,
Eles intervieram, Ela interveio, etc.
Exemplos: O Ministério Público intervirá assim que obtiver subsídios para intervir.
O Banco Central já havia intervindo nos bancos privados quando a
crise internacional estourou.
● Mal / Bem – Mau / Bom
O substantivo composto mal-estar significa indisposição ou problema

de saúde passageiro e se opõe a bem-estar. Logo, seja advérbio ou substantivo,
Mal sempre se oporá a Bem, ao passo que Mau sempre se oporá a Bom.
Exemplos: mal-estar – bem-estar
mau aluno – bom aluno
● Pode-se dizer o Deputado de GOIÁS e o Senador da BAHIA?
Não, uma vez que políticos que representam seus estados no

Congresso são deputados ou senadores por/pelo(a), com os nomes dos
respectivos estados.
Exemplos: Deputado por Goiás, senador pela Bahia, deputada pelo Rio
Grande do Sul, senadora pelo Maranhão etc.
● É possível estar-se conversando no telefone?
Nem que as pessoas que conversam fossem minúsculas ou a não

ser que esse telefone fosse virtual! Caso contrário – o que é muitíssimo mais
comum –, só se pode conversar ao telefone, assim como estar à mesa e
sentar-se à mesa. É claro que se pode encontrar alguém sentado na mesa,
mas aí será uma demonstração explícita de má educação, já que “estar
sentado na mesa” é o mesmo que “estar sentado sobre a mesa”.

Índice
● Como se diz: Hoje é dois de maio ou Hoje são dois de maio?
Quando nos referimos a dias do mês, o verbo só ficará no

singular se for o dia 1 (lê-se dia primeiro) e em todos os outros casos, no
plural. Entretanto, se a palavra dia estiver presente na frase, o verbo
permanecerá no singular.
Exemplos: Hoje são dois de maio.
Hoje é primeiro de maio.
Hoje é dia dois de maio.
Observe-se que as datas podem ser escritas por extenso ou com

os algarismos correspondentes aos dias, respeitando-se a concordância
verbal.
● É possível bater na porta?
Se a pessoa tiver um componente sadomasoquista em sua

personalidade, até que é possível. Além do mais, quem bate na porta
sucessivas vezes corre o risco de ser atendido num hospital de traumatologia
ou num de psiquiatria.
Se estamos querendo entrar em algum lugar, mandam as boas

maneiras que batamos primeiramente à porta, uma vez que bater à porta
implica pedir permissão para entrar.
Existe ainda a expressão bater a porta – sem acento de crase –

como no caso de alguém que sai rapidamente do lugar onde está e bate a
porta, fechando-a ruidosamente, ou como o aviso afixado nos táxis
solicitando que a porta seja fechada sem bater.
Exemplo: Não bata a porta.

Índice
● O correto é dizer Mais informações ou Maiores informações?
A primeira forma é a correta. Informação não é mensurável em

tamanho e peso, daí não poder ser maior ou menor.
Portanto, o correto é dizer: Preciso de mais informações sobre

Pedro antes de propor-lhe a sociedade (e nunca de maiores informações, como
vem sendo lido e escutado em comerciais).
Pode-se também empregar o substantivo informações com o

pronome indefinido várias.
Exemplo: É preciso averiguar as várias informações antes de concluir a
investigação.
● O correto é: o/a mais possível ou os/as mais possíveis?
Ambas as formas estão corretas, mas é preciso prestar atenção à

concordância. A palavra possível, precedida das expressões o/a mais, o/a
menos, o/a melhor e o/a pior mantém-se no singular.
Exemplos: Escolha caminhos o menos possível arriscados.
Escolha caminhos o menos arriscados possível.
Couberam-me as tarefas o mais possível complicadas.
Couberam-me as tarefas o mais complicadas possível.
Se, no entanto, o artigo o/a estiver no plural, a palavra possível

também ficará no plural.
Exemplo: Viajei por terras as mais belas possíveis.
● Qual a forma correta: “Vossa Excelência deve ou deveis viajar?”
Os pronomes de tratamento Vossa/Sua Excelência, Vossa/Sua

Senhoria, Vossa/Sua Santidade, Vossa/Sua Alteza etc. usam-se com a
forma verbal da 3ª pessoa (equivalente a você, o senhor, a senhora). Portanto,
as formas corretas são:
Vossa Excelência deve viajar.
Vossa Senhoria pode ficar à vontade.
Sua Excelência precisa descansar.

Índice
Os pronomes de tratamento são formas femininas. No entanto,
quando se tratar de homem, prefere-se a concordância no masculino, e essa
preferência praticamente se impôs no Português contemporâneo. Tal
concordância ocorre em virtude da figura conhecida como silepse de gênero,
por isso se diz:
Vossa Senhoria estava muito cansado.
Sua Excelência parece preocupado.
Sua Alteza, o príncipe de Mônaco, foi muito simpático com os jornalistas.
Cabe ressaltar ainda que:
a) os pronomes de tratamento que iniciam com Vossa (2ª pessoa)

indicam que estamos dirigindo-nos à pessoa diretamente, seja pela sua
presença física, seja por meio de um documento (uma carta, por exemplo);
b) os pronomes de tratamento que iniciam com Sua (3ª pessoa)
indicam que estamos falando a respeito da pessoa, e esta nunca está presente
fisicamente.
● Quando se usa Meio ou Meia?
Na qualidade de numeral (metade), faz-se a concordância com o

substantivo a que se refere.
Exemplos: Tomou meio litro de suco de abacaxi.
Tomaram uma garrafa e meia de vinho.
É meio-dia e meia.
Já na qualidade de advérbio (ligeiramente, mais ou menos, um

pouco), o termo é invariável. Nesse caso, diz-se:
A aluna ficou meio nervosa.
A diretoria está meio insatisfeita com os resultados do trimestre.
Os clientes ficaram meio aborrecidos com o atendimento.

Índice
● Como são os plurais dos adjetivos cromáticos (relativos a cores)
quando se derivam de substantivos que originalmente significam coisas?
Ao contrário dos adjetivos cujo sentido original é realmente uma cor

(amarelo, azul, vermelho, verde etc.), os adjetivos que se derivam de
substantivos ficam sempre invariáveis.
Exemplos: Minha irmã comprou um par de sapatos gelo.
Essas camisas vinho são muito bonitas.
A casa deles foi toda pintada em tons pastel.
Ali estão os jogadores da seleção holandesa com seus
uniformes laranja.
● Quando se deve usar Melhores, Melhor ou Mais bem?
Como adjetivo (= mais bom), a palavra melhor vai normalmente para

o plural.
Exemplo: Os meninos da Zona Norte foram os melhores em campo.
Como advérbio (= mais bem), a palavra melhor permanece invariável.

Exemplo: Os meninos da Zona Norte se colocaram melhor em campo.
Antes de particípios verbais, deve-se usar a forma mais bem.

Exemplos:
Os funcionários desta empresa são mais bem pagos do que os
daquela.
Ele provou que era o candidato mais bem preparado para o cargo.
Quem será o atleta brasileiro mais bem colocado no próximo
torneio?

Índice
● A forma correta do verbo Reaver, no Pretérito Perfeito do
Indicativo, é Reaveram ou Reaviram?
É a “famosa” dúvida do nada com coisa alguma ... Nenhuma das

duas está correta. A forma certa, na pessoa em questão, é reouveram, uma
vez que o verbo reaver é derivado do verbo haver e conjuga-se exatamente
como este.
Portanto, o Pretérito Perfeito do Indicativo do verbo reaver é:
Eu reouve
Tu reouveste
Ele reouve
Nós reouvemos
Vós reouvestes
Eles reouveram
● Quando se empregam corretamente Todo e Todo o?
A diferença de sentido entre os dois é bem grande. Observe:

Ele faz todo trabalho. (qualquer trabalho)
Ele está fazendo todo o trabalho. (o trabalho inteiro)
Portanto, é fácil concluir que o correto é dizer:

Todo contribuinte tem o direito de saber onde seu dinheiro está
sendo aplicado (e não todo o, já que o sentido da frase é qualquer
contribuinte).
Para entender melhor essa diferença, compare as frases que se

seguem:
Ele é capaz de realizar toda obra. (qualquer obra)
Ele é capaz de realizar toda a obra. (a obra inteira)
Ou ainda:
Todo mundo gostaria de tornar-se rico. (qualquer pessoa)
Todo o mundo está ameaçado pelo efeito estufa. (o mundo inteiro)

Índice
● Qual a diferença entre Destratar e Distratar?
Destratar significa tratar mal; distratar significa romper um trato.

Exemplos: A aluna foi destratada (maltratada) na frente das colegas.
Esse acordo está prestes a ser distratado (cancelado).
● A nível de, Ao nível de ou Em nível de?
Antes de mais nada, é bom frisar que a locução a nível de é

incorreta porque simplesmente não existe, e seu uso se difundiu como mais um
dos vários vícios que se espalham em qualquer língua, principalmente na
linguagem falada.
- ao nível de significa à mesma altura de.
Exemplo: O microfone foi ajustado ao nível da cabeça do orador.
- Com o sentido de instância, a expressão a ser utilizada é em nível de.

Exemplo: Essa é questão que deve ser resolvida em nível de Ministro de Estado.
Atenção: As únicas expressões existentes são ao nível de e em nível de.
● Qual a diferença entre Ao invés de e Em vez de?
Ao invés de significa ao contrário de; em vez de significa no lugar de,

sem a ideia de contrário.
Exemplos: Ao invés de aprovar aquele projeto de lei, o Congresso o rejeitou.
Em vez de votar, adiou a decisão.
● Cerca de / Acerca de
A expressão cerca de é usada para indicar número aproximado,

arredondamento de valores, não devendo, portanto, aparecer com números
que não sejam redondos.
Exemplo: Cerca de mil pessoas compareceram à reunião da diretoria da empresa.

Índice
- Acerca de significa a respeito de, sobre.
Exemplo: A palestra foi acerca do efeito estufa e de seus malefícios sobre o
clima do planeta.
Compare ainda: Há cerca de cem pessoas na fila.
Falou a cerca de trinta pessoas.
● A partir de
A expressão a partir de é empregada para designar o início de um

período ou prazo. Tem o sentido de a começar de ou desde.
É redundante usar o verbo começar com a expressão a partir de, já
que ambos transmitem a ideia de partida ou de início de ação, como se pode
ver claramente no exemplo abaixo:
Exemplo: As inscrições começarão na próxima semana. (certo)
As inscrições começarão a partir da próxima semana. (errado)
Por outro lado, a partir de não deve ser usada com o significado
de com base em.
Exemplos: Votarei contra essa proposta, a partir de minhas convicções. (errado)
Votarei contra essa proposta, com base em minhas convicções. (certo)
● De encontro a / Ao encontro de
A expressão de encontro a representa ideia de oposição, de

confronto.
Exemplos: O menino perdeu o controle da bicicleta e foi de encontro ao muro.
Essa teoria vem de encontro ao que eu penso. (contra)
Já a expressão ao encontro de significa concordância, compatibilidade.

Exemplo: Seu argumento vai ao encontro do que eu dizia. (a favor)
● Independente / Independentemente
É importante ressaltar, uma vez que a troca de palavras tem sido

constante, que independente é adjetivo e serve para qualificar um substantivo.
Exemplo: Ela é uma mulher independente e não é sustentada por ninguém.

Índice
- Independentemente é advérbio e se associa a adjetivo ou verbo.
Exemplos: Ele trabalhou independentemente de receber ordens.
Independentemente de vocês estarem de acordo com a atitude
dos diretores ou não, é preciso que cumpram todos os pedidos.
● É correto dizer Desculpem o meu atraso?
É erradíssimo, principalmente porque sempre se desculpa alguém

de alguma coisa. Essa construção pode parecer pedante, mas é a
oficialmente correta. Como a Educação não tem sido uma prioridade em
nosso país, a grande maioria dos falantes de Português desconhece que a
forma gramaticalmente considerada como recomendável é Desculpem-me
do meu atraso.
● É correto dizer “entregar uma carta em mãos”?
Não há consenso quanto ao uso de Em mão / Em mãos . Os

dicionários Antônio Houaiss e Caldas Aulete ressaltam que é possível
entregar uma carta Em mãos. No entanto, o dicionário Aurélio registra a
expressão com o uso obrigatório no singular.
● É correto dizer os milhares ou as milhares?
Milhar (assim como milhão) é palavra masculina. Portanto,

qualquer palavra que se refira a milhar (ou milhão) – artigos, pronomes,
numerais – deve ser usada no masculino.
Assim, o correto é dizer: Os milhares de mulheres que trabalham
fora ainda sofrem algum tipo de discriminação.
● É possível dizer-se monstra em vez de monstro?
Em hipótese alguma, uma vez que todo substantivo é invariável

quando passa a fazer o papel de adjetivo.
Exemplos: Foram realizados diversos comícios monstro.
O bandeirinha recebeu uma vaia monstro.

Índice
● Uso correto das palavras inúmeros e numerosos
Inúmeros não é sinônimo de muitos ou numerosos; seu significado

é incontáveis.
Assim, se dissermos: “Zico chegou a fazer, em sua brilhante

carreira, inúmeros gols com a camisa da Seleção Brasileira”, o significado
será que Zico fez tantos gols que seria impossível contá-los, o que, em
termos da carreira de um brilhante jogador de futebol, não é de jeito algum a
intenção da frase. Na realidade, Zico fez muitos ou numerosos gols com a
camisa da Seleção Brasileira.
Note este outro exemplo: “Fernanda Montenegro já recebeu

inúmeros prêmios por seu trabalho no teatro, no cinema e na televisão”. Na
verdade, a grande atriz foi agraciada com muitos/numerosos prêmios, mas
não inúmeros.
Na frase “Naquela noite de verão havia inúmeras estrelas no céu.”,
o adjetivo “inúmeros” foi bem empregado.
● Como se processa a concordância com nomes próprios no plural?
Se o nome próprio estiver antecedido de artigo plural, o verbo irá

obrigatoriamente para o plural.
Exemplos:
Os Estados Unidos não aceitaram participar do acordo.
As Memórias Póstumas de Brás Cubas consagraram Machado de Assis.
É importante ressaltar que, se o nome de uma obra de arte não tiver

artigo no título original ou, ainda, se vier entre aspas, mesmo que com artigo,
o verbo ficará no singular.
Exemplos:
“Memórias Póstumas de Brás Cubas” consagrou Machado de Assis.
“Os Lusíadas” imortalizou Camões.
“Os Sertões” narra a luta de Canudos.

Índice
● O diretor mandou seus funcionários sair ou saírem?
Quando o infinitivo vier antecedido de um verbo causativo (mandar,

deixar e fazer, por exemplo) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir, etc.), devemos
adotar o seguinte procedimento, apesar de o caso ser discutível mesmo entre
os gramáticos:
- Se o sujeito vier claramente expresso antes do infinitivo, a

concordância será obrigatória.
Exemplos: O diretor mandou seus funcionários saírem.
O dólar mais barato fez os preços despencarem.
- Se o sujeito estiver depois do infinitivo, usa-se preferencialmente,

por uma questão de eufonia (no sentido de som agradável), a forma não
flexionada.
Exemplos: Deixai vir a mim as criancinhas.
Mandei entrar todas as meninas.
- Se o sujeito do infinitivo for expresso por um pronome oblíquo (os,

as, nos, vos), deve-se usar a forma não flexionada.
Exemplos: Mandei-os sair.
Ninguém as deixou falar.
● O correto é “Eles deteram” ou “Eles detiveram”?
O certo é “eles detiveram”. O verbo deter, assim como vários

outros (abster, ater, conter, manter, obter, reter, etc.), é derivado do verbo ter,
por isso deve seguir, em todas as conjugações, o modelo do verbo primitivo.
Exemplos:
Ele teve Ele deteve
Eles tiveram Eles se abstiveram
Se ele tivesse Se ele obtivesse
Quando eu tiver Quando eu retiver

Índice
O verbo é, provavelmente, um “ser traumatizado”. É malfalado desde a
infância: as crianças o detestam, os adultos o maltratam, mas todos precisam dele.
Os chamados verbos irregulares são os que mais sofrem em nossas

mãos. Observe os seguintes exemplos, colhidos em jornais:
● “Se eles conterem o emocional, chegam à final.”
Na verdade, existem duas situações indevidas na manchete acima: o

mau uso do verbo conter, que seria contiverem, e uma rima inconveniente que
chamamos de eco (emocional/final). Sendo assim, a manchete certa seria:
“Se eles contiverem o emocional, poderão se classificar.
- “Os policiais não deteram os ladrões”. (manchete de jornal)

Nessa caso, a manchete correta seria: “Os policiais não detiveram os ladrões”.
● Deve-se dizer “entre mim e você” ou “entre eu e você”?
A forma correta é a primeira, já que a regra gramatical manda que se

empreguem as formas pronominais mim e ti quando precedidas de preposição
(quanto à forma você, não há variação no caso oblíquo, permanecendo a
mesma do caso reto).
Exemplos: Há divergências insuperáveis entre mim e ti.
ou
Entre mim e você não há afinidade.
Atenção: No entanto, mesmo com a preposição, as formas

adequadas serão eu e tu/você se os pronomes funcionarem como sujeitos.
Exemplos:
Entre eu pensar dessa forma e tu me convenceres do contrário, há
um extenso caminho a percorrer.
ou
Entre eu pensar dessa forma e você me convencer do contrário, há
um extenso caminho a percorrer.

Índice
● Qual a diferença entre Onde, Aonde e De onde?
A diferença é meramente de regência, ou seja, do emprego da

preposição e do sentido que cada caso transmite.
onde = no lugar (preposição em)

Exemplo: Esta é a casa onde moro. (moro no lugar)
aonde = ao lugar (preposição a)

Exemplo: Este é o cinema aonde irei. (irei ao lugar)
de onde = do lugar (preposição de)

Exemplo: Este é o Estado de onde venho. (venho do lugar)
● Deve-se dizer cujos simplesmente ou cujos os?
Deve-se dizer apenas cujos (cujas), que é pronome relativo, e não

pode haver artigo entre o pronome e o substantivo. Assim, estão corretíssimos
os seguintes exemplos:
Estes são os livros cujos autores são nossos amigos.
Esta é a casa em cujos cômodos dizem haver seres mal-
-assombrados.
Há pessoas cuja simpatia é admirada por todos.
● As palavras normal e comum têm o mesmo significado?
Normal nem sempre é sinônimo de comum; há uma sutil diferença

de sentido entre esses dois adjetivos.
Comum é o que pertence a todos ou a muitos igualmente, e
normal é o que está de acordo com a norma.
Por outro lado, incomum significa raro, original e até superior. Já o

adjetivo anormal costuma ter sentido mais intenso do que incomum, carregando
a noção de estranho, defeituoso ou disforme, sobretudo no seu uso corriqueiro.

Índice
Nos exemplos abaixo, extraídos de jornais e revistas, a palavra
normal deveria ser substituída por comum, já que ocorreu uma clara
inadequação vocabular:
“Trata-se de um vinho normal (comum)”.
“Ela está grávida, mas ainda usa roupas normais (comuns)”.
● Como se diz: “Haverá muitos candidatos para este concurso.” ou

“Haverão muitos candidatos para este concurso.” ?
Indiscutivelmente, haverá, pelo simples fato de que o verbo haver,

significando existir ou acontecer, é invariável em todos os tempos em que
for conjugado. Esse verbo é também invariável quando indica tempo
decorrido (faz, também invariável).
Exemplos:
Há muitos alunos na sala hoje.
Já houve vários acidentes nesta curva.
Ele não vem aqui há muito tempo.
Quando haver, no sentido de existir, vem acompanhado de auxiliar

formando com ele uma locução verbal, o auxiliar em questão também se
manterá invariável.
Exemplos:
Deve haver vários protestos contra aquela decisão da diretoria.
Pode haver dúvidas quanto à veracidade deste documento.
Atenção: Apenas o verbo haver, com o significado de existir,

acontecer, ocorrer etc. é invariável; os verbos existir, acontecer, ocorrer etc.
variam normalmente.

Índice
● Qual a função da vírgula?
A vírgula marca uma pausa. Mas não a pausa da fala. A vírgula

marca uma pausa lógica.
A função da vírgula na frase é mostrar que a ordem direta foi de

alguma forma interrompida. Portanto, quando se fizer um acréscimo, uma
inserção ou um deslocamento de um termo ou expressão, será necessário o
emprego da vírgula.
Exemplos: Aviso a todos, a pedido do diretor, que a reunião foi adiada para
amanhã.
Após a Segunda Guerra, foi surpreendente a recuperação da
Alemanha.
Atenção: A vírgula não deve ser empregada de modo nenhum em

duas situações:
a) entre o sujeito e o predicado.
Exemplo: Os livros (,) devem ser encarados como fontes permanentes de
conhecimento.
b) entre o verbo e seu complemento.
Exemplo: As chuvas dos últimos dias derrubaram (,) muitas casas na região
serrana.
● Como se flexionam os adjetivos compostos?
A flexão (gênero e número) recai somente sobre o último elemento.

Exemplos: As reuniões político-religiosas ocorreram em abril do ano passado.
Os acordos luso-anglo-brasileiros foram assinados sob forte
pressão internacional.
Atenção: Criança surda-muda; meninos surdos-mudos.

Índice
● Como se empregam corretamente os pronomes o / lhe?
Usa-se o (a, os, as) com verbos que têm como complemento o
objeto direto (transitivos diretos).
Exemplos. Eu o encontrei na cidade.
Eu a vi na festa.
O professor os auxiliou durante as aulas.
Usa-se lhe, lhes com verbos que têm como complemento o objeto
indireto (transitivos indiretos)
Exemplos: Não lhe prometa o que não pode cumprir.
Garanto-lhes que tudo foi um mal-entendido.
● Como se faz a concordância com expressões que indicam

porcentagem?
a) porcentagem seguida de palavra no singular – verbo no singular.

Exemplo: O professor comunicou que apenas 20% da turma foi aprovada.
b) porcentagem seguida de palavra no plural – verbo no plural.

Exemplo: O professor comunicou que apenas 20% dos alunos foram
aprovados.
c) a porcentagem não vem seguida de substantivo – verbo no

plural.
Exemplo: O professor comunicou que apenas 20% foram aprovados.
d) a porcentagem é inferior a 2 (dois) – verbo no singular.

Exemplo: O professor comunicou que, do total dos alunos inscritos, apenas
1% foi aprovado.

Índice
● Qual a forma correta: à medida que ou na medida em que?
a) a locução conjuntiva é “à medida que” ( = à proporção que)

Exemplo: À medida que a chuva aumentava, as crianças ficavam mais
nervosas.
b) a expressão “na medida em que” tem sido usada com valor

causal; tal uso deve ser evitado.
Exemplo: Na medida em que provas não foram apresentadas, só restou ao
delegado liberá-lo.
Atenção: Nesse caso, deve-se substituir “na medida em que” por

“como”, “já que”, “uma vez que”, “tendo em vista que”).
c) A forma híbrida “à medida em que” é errada.
● Como se conjugam os verbos CONSUMAR e CONSUMIR?
CONSUMAR – significa completar, praticar.

Exemplos: Com a prisão dos líderes, consumou-se o fim da revolução.
O réu consumou o crime ajudado pelos comparsas.
Presente do ind. Presente do subj.
Consumo Consume
Consumas Consumes
Consuma Consume
Consumamos Consumemos
Consumais Consumeis
Consumam Consumem

Índice
CONSUMIR – significa gastar
Exemplo: Comprei um carro que consome muita gasolina.
Atenção: Consumir conjuga-se como sumir.
Presente do ind. Presente do subj.
Consumo Consuma
Consomes Consumas
Consome Consuma
Consumimos Consumamos
Consumis Consumais
Consomem Consumam
● Qual a diferença entre “a custo” e “a todo custo”?
A custo – significa “com muita dificuldade”, “a duras penas”.

Exemplos: Desempregado, o homem provia a custo o sustento da família.
Medroso que era, a custo foi convencido a nadar até a ilha.
A todo custo – significa “de qualquer maneira”.

Exemplos: Os rapazes tentaram a todo custo ingressar na festa.
O vizinho queria a todo custo que conhecêssemos as obras da
piscina.
● Qual o significado das expressões “a princípio”, “em princípio”,

“por princípio”?
A expressão “a princípio” significa “inicialmente”, “no começo”. É

uma expressão que indica tempo.
Exemplo: A princípio tudo ia bem na cidade, até que chegaram as chuvas de
verão.

Índice
A expressão “em princípio” significa “em tese”, “em teoria“,
“teoricamente“, “de modo geral“.
Exemplo: Em princípio, todas as pessoas são iguais perante a lei.
A expressão “por princípio” significa “por convicção moral ou

ética”.
Exemplo: Por princípio, ele é contra a legalização dos jogos de azar.
● Por que frequentemente não se faz a concordância do verbo com

o sujeito posposto?
Na maioria dos casos, porque, na ordem inversa, tem-se dificuldade

de identificar a palavra ou expressão que funciona como sujeito. Trata-se de
um erro grave a ser evitado.
Exemplos:
Errado: Foi encontrado, depois de vários dias de busca, mais dois
corpos sob os escombros do prédio que desabou no centro da cidade.
Certo: Foram encontrados, depois de vários dias de busca, mais
dois corpos sob os escombros do prédio que desabou no centro da cidade.
Errado: Estará aberta, a partir de março, as inscrições para um

novo concurso de professores da rede municipal.
Certo: Estarão abertas, a partir de março, as inscrições para um
novo concurso de professores da rede municipal.
Errado: Basta, no máximo, segundo os engenheiros, apenas cinco

dias para a obra ser concluída.
Certo: Bastam, no máximo, segundo os engenheiros, apenas cinco
dias para a obra ser concluída.

Índice
● Quando é correto o uso da expressão “junto a”?
A expressão “junto a” significa “perto de”.

Exemplos: A mesa da sala foi colocada junto à janela que se abre para o
quintal da casa.
O celeiro foi construído junto à estrada que corta a propriedade.
Os vestiários ficam junto ao campo de treinamento.
Portanto, são erradas as seguintes frases:
Errado: O banco buscou novos recursos junto a fundos de pensão.

Correto: O banco buscou novos recursos em fundos de pensão.
Errado: Resolveremos os problemas junto à direção da empresa.

Correto: Resolveremos os problemas com a direção da empresa.
Errado: A questão da falta de professores será discutida junto à

Secretaria de Educação.
Correto: A questão da falta de professores será discutida na
Secretaria de Educação.

Índice
SOLUCIONANDO DÚVIDAS
ACAREAR - confrontar, cotejar.
AÉREO - relativo ao ar.
ANTE - prefixo que significa antes.
ANTI - prefixo que significa contrário ou contrariamente.
BENEFICENTE - que beneficia, beneficiador.
CERCEAR - restringir, limitar.
DEFERIR - conceder.
DIFERIR - diferenciar; adiar.
DELAÇÃO - denúncia.
DILAÇÃO - dilatação, aumento, prorrogação.
DESCRIÇÃO - ato de descrever.
DISCRIÇÃO - qualidade de discreto.
DESPENSA - lugar onde se guardam comestíveis.
DISPENSA - ato de dispensar.
EMINENTE - importante.
IMINENTE - próximo.
EMPECILHO - impedimento, obstáculo.
FALSEAR - tornar falso, falsificar.
GRANJEAR - cultivar - também a terra -, conquistar, atrair.
HOMOGENEIDADE - qualidade de homogêneo, de mesma natureza.
INFLIGIR - impor; aplicar pena.
INFRINGIR - violar lei.
LENIMENTO - algo que suaviza; suavização.

Índice
METEOROLOGIA - ciência que investiga os fenômenos atmosféricos.
PARÊNTESE ou PARÊNTESIS – desvio de assunto, digressão, intercalação, sinal

gráfico que abre e fecha um enunciado intercalado.
PASSEATA - marcha coletiva em sinal de reivindicação ou protesto cívicos.
PRIVILÉGIO - permissão especial, prerrogativa.
REIVINDICAR - tentar recuperar; reclamar para si.
TRANSLADADO - transferido, removido.
TRASLADADO - copiado, transcrito.
USUFRUTO - direito real que uma pessoa recebe temporariamente e de maneira

intransmissível, inalienável e impenhorável.
VEROSSÍMIL - semelhante à verdade.

Índice
VOCABULÁRIO ESPECÍFICO PARA A REDAÇÃO OFICIAL
A CONTRARIO SENSU - Pela razão contrária.
A LATERE - Ao lado.
A NON DOMINO - De quem não é proprietário.
A POSTERIORI - Posteriormente, depois de, após.
A PRIORI - Antes de, previamente, antecipadamente.
AB INITIO - Desde o começo.
ABERRATIO ICTUS - Erro de alvo. Ato que, dirigido a alguém, atinge indiretamente a
terceiro.
ABONAR - Justificar, condescender.
ABREVIAR - Simplificar, resumir.
AB-ROGAR - Revogar lei, decreto, regra ou regulamento; tornar nulo ou sem efeito um
ato anterior.
ABSTENÇÃO - Recusa voluntária de participar de qualquer ato; neutralidade.
ACATAR - Obedecer, seguir, cumprir, respeitar.
ACERVO - Conjunto de bens que integram um patrimônio.
ACÓRDÃO - Decisão tomada por voto em tribunal judiciário; sentença de órgão

colegiado da administração pública.
AD CAUSAM - Para a causa.
AD CORPUS - Por inteiro.
AD HOC - Para isto. Substituição temporária para o caso específico.
AD IUDICIA - Para o foro em geral.
AD LITEM - Para o processo, litígio.
AD NEGOTIA - Para negócios.
AD PROBATIONEM - Para a prova.
AD PROCESSUM - Para o processo.

Índice
AD QUEM - Para quem; Juiz ou tribunal de instância superior para onde se encaminha
um processo.
AD QUO - Do qual. Juiz ou Tribunal de origem de um processo.
AD REFERENDUM - Indica ato praticado por alguém e que, para ser válido, necessita
da aprovação de autoridade superior.
AD REM - Afirmativa diretamente à coisa ou assunto.
ADESÃO - Assentimento, concordância, anuência.
ADIMPLENTE - Aquele que cumpre, no devido termo, as obrigações contratuais.
ADITAMENTO - Acréscimo.
ADITIVO - Acréscimo; prorrogação de validade; complemento.
ADJUDICAR - Conceder posse por decisão ou sentença de autoridade judicial ou

administrativa; considerar como autor, origem ou causa.
ADULTERAR - Falsificar, alterar, modificar, deformar.
AFERIR - Ajustar ao padrão; conferir, comparar.
AFFIDAVIT - Afirmação ou confirmação.
AFORISMO - Máxima ou sentença que, em poucas palavras, explicita regra ou

princípio de alcance moral; apotegma, ditado.
AGRAVO - Recurso do Direito Processual que se interpõe para instância superior.
AJUIZAR - Formar juízo, conceituar, avaliar, ponderar, calcular.
ALÇADA - Limite da ação, competência; autoridade ou influência de alguém,

jurisdição.
ALÍNEA - Subdivisão de um artigo, designada por letra.
ALTER EGO - Outro eu.
ANIMUS - Intenção, vontade, ânimo.
ANIMUS ABUTENDI - Intenção de abusar.
ANIMUS ADJUVANDI - Intenção de ajudar.
ANIMUS LAEDENDI - Intenção de ferir ou ofender.
ANIMUS LUCRANDI - Intenção de lucrar.

Índice
ANIMUS NOCENDI - Intenção de prejudicar.
ANIMUS POSSIDENDI - Intenção de possuir.
ANIMUS SIMULANDI - Intenção de simular.
ANIMUS SOLVENDI - Intenção de pagar.
ANIMUS VIOLANDI - Intenção de violar.
ANTECIPAÇÃO - Realização de ato antes do tempo determinado, por convenção das

partes, ou determinação de lei.
ANUÊNCIA - Ratificação, manifestação favorável, aprovação, aquiescência.
APELAÇÃO - Recurso a instância imediatamente superior, para pedir reforma de decisão.
APENSAR - Ato de colocar processo junto ao outro, sem que forme parte integrante
do mesmo.
APÓCRIFO - De autenticidade não provada; que não merece fé.
APOLOGIA - Defesa; justificação; louvor, elogio.
APRECIAÇÃO - Exame, análise, argumentação.
APUD - Junto de.
APUD ACTA - Junto aos autos.
AQUIESCÊNCIA - Consentimento, aprovação, adesão; ratificação; anuência.
ARBITRAR - Julgar como árbitro; determinar, decidir, resolver.
ARRESTO - Apreensão judicial da coisa em litígio; embargo.
ARROGAR - Atribuir a si coisa que não lhe compete; exigir qualidade ou direito que
não lhe compete.
ARROLAR - Relacionar, tornar em rol, inventariar, classificar.
ARTIGO - Unidade elementar das leis, decretos, regulamentos, regimentos,

rigorosamente numerada, que contém uma norma ou regra a ser cumprida.
ASSENTAMENTO - Averbação ou registro de ato público ou privado; lançamento,

anotação.
ATA - Registro sucinto das ocorrências de uma assembleia, sessão, reunião ou

conferência.

Índice
ATO - Documento assinado por autoridade, consignando fatos ou fixando normas;

atitude, procedimento.
AUTENTICAÇÃO - Confirmação, ratificação.
AUTORIDADE ADMINISTRATIVA - Designa a pessoa que tem poder de mando em

um órgão público.
AUTOS - Conjunto de documentos que constituem um processo.
AUTUAR - Reunir, ordenar ou renumerar os documentos de um processo; indexar.
AVERBAR - Ato ou efeito de anotar ou apostilar, em assento ou documento, qualquer

fato que posteriormente o altere, modifique ou amplie.
BENS PÚBLICOS - Os bens de uso comum e os pertencentes ao domínio da União, dos

Estados federados e dos Municípios. Em sentido lato, dizem-se públicos os bens
destinados ao uso e gozo do povo, como aqueles que o Estado reserva para uso próprio
ou de suas instituições e serviços públicos. Os bens públicos são inalienáveis,
impenhoráveis e imprescritíveis.
BIS IN IDEM - Repetição, incidência duas vezes sobre a mesma coisa.
BREVI MANU - De pronto.
CABEÇALHO - Título de um determinado capítulo; indicação do destinatário de ofício

ou carta.
CAPACIDADE - Aptidão legal; habilidade, competência.
CAPÍTULO - Divisão de lei, regulamento, livro ou discurso.
CAPTA - Cabeça.
CAPUT - Diz-se do começo ou da primeira parte de um artigo em texto legal.
CARGO - Função pública; emprego; responsabilidade, encargo.
CARREIRA - Conjunto de cargos de provimento efetivo, subdividido em níveis e

referências, identificação e grau de complexidade e responsabilidade.
CASSAR - Cancelar, desautorizar, anular.
CAUSA DEBENDI - Causa da dívida.
CAUSA PETENDI - Causa de pedir.
CIRCULAR - Instrução escrita de caráter geral, dirigida por administradores a

subordinados, sendo extraídos exemplares de igual teor para divulgação simultânea.
CITRA PETITA - Aquém do pedido.

Índice
CLÁUSULA - Disposição contida num contrato, título ou documento.
CÓDIGO - Conjunto metódico e sistemático de disposições legais relativas a um

assunto; vocabulário ou sistema de sinais convencionais ou secretos utilizados em
correspondência, comunicações ou processamento de dados.
COMPETÊNCIA - Faculdade legal para apreciar e julgar; qualidade de quem é capaz

de julgar.
COMPROBATÓRIO - Que contém provas do que diz; que serve para comprovar.
COMUTAR - Permutar, substituir, trocar.
CONFISCAR - Apreender ou recolher em benefício do fisco.
CONSIDERANDO - Cada um dos fundamentos sucessivamente expostos, justificando

uma proposição.
CONSILIUM FRAUDIS - Plano de fraude.
CONSOLIDAÇÃO - Reunião de leis, normas ou direitos sobre a mesma matéria ou

pessoa.
CONSTITUCIONALIDADE - Em conformidade com os preceitos da Constituição.
CONSTITUIÇÃO - Lei fundamental e suprema de um país, contendo normas em

relação à formação dos poderes públicos, a formas de governo, aos direitos e deveres
dos cidadãos; Carta Constitucional; Lei Magna.
CONTRA LEGEM - Contra a lei.
CONTRADICTIO IN TERMINIS - Contradição dos termos.
CONTRAFAÇÃO - Imitação fraudulenta; reprodução inautêntica; falsificação.
CONTRATO - Acordo firmado entre pessoas ou instituições, estabelecendo

obrigações e direitos recíprocos a serem cumpridos pelos contratantes.
CÓPIA AUTÊNTICA - Transcrição textual de ato escrito cuja exatidão é devidamente

certificada.
CÓPIA IDÊNTICA - Reprodução de documento; fac-símile.
CULPA IN COMMITENDO - Culpa em cometer, por imprudência.
CULPA IN ELIGENDO - Culpa em escolher.
CULPA IN OMITTENDO - Culpa em omitir.
DATA VENIA - Com sua permissão, com sua licença.

Índice
DE IURE - De direito.
DECRETO - Ato baixado pelo Chefe do Executivo (Federal, Estadual ou Municipal)

com o objetivo de disciplinar um texto legal ou fixar normas administrativas.
DECRETO LEGISLATIVO - Norma jurídica emanada exclusivamente pelo Poder

Legislativo, destinada a gerar efeitos externos e a produzir efeitos de lei.
DEFERIDO - Despachado favoravelmente; atendido, outorgado, aprovado.
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA - Ato pelo qual uma autoridade transfere a

subordinado poderes, incumbências e responsabilidades, mediante ato próprio que
indique com clareza e precisão a autoridade delegante, a delegada e o objeto da
delegação.
DEMITIR - Destituir, dispensar, rescindir contrato; exonerar.
DENEGAÇÃO - Recusa ou negação de pedido; indeferimento.
DERROGAÇÃO - O mesmo que ab-rogação; revogação ou anulação parcial de uma

lei, ou requerimento.
DESANEXAR - Separar, desligar.
DESFECHO - Conclusão, remate, epílogo.
DESPACHO - Opinião exarada por autoridade sobre matéria submetida a seu exame;
horário fixado por dirigente para resolver, em reunião com auxiliares, assuntos
pendentes, em sua área.
DESTITUIÇÃO - Demissão, exoneração.
DISPOSIÇÕES GERAIS - Normas ordinariamente estabelecidas em título ou capítulo

final de texto legal, com o fim de esclarecê-lo ou completá-lo.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS - Preceitos de duração temporária numa lei,

destinados a reger certas relações jurídicas modificáveis ou de efeito predeterminado.
DISPOSITIVO - Que contém disposição, ordem ou prescrição; regra, preceito, parte de

lei; regulamento ou norma.
EDITAL - Instrumento de comunicação utilizado pelos órgãos para dar conhecimento

ao público de assuntos que desejam divulgar.
EGRÉGIO - Insigne, ilustre.
EMENDA CONSTITUCIONAL - Modificação na Constituição.
EMENTA - Parte do preâmbulo de lei, decreto, portaria ou parecer que sintetiza o

contexto do ato, permitindo conhecimento prévio da matéria.

Índice
ERÁRIO - Tesouro Público; Fazenda Nacional; conjunto de órgãos responsáveis pela

arrecadação e fiscalização dos tributos.
ERGA OMNES - Contra todos.
ERROR IN OBJECTO - Erro sobre o objeto.
ERROR IN PERSONA - Erro sobre a pessoa.
ERROR IURIS - Erro de direito.
ESTANDARDIZAR - Padronizar, uniformizar.
EX ADVERSO - Do lado contrário.
EX FACTO ORITUR JUS - O direito é gerado dos fatos.
EX IURE - Conforme o direito.
EX LEGE - De acordo com a lei.
EX NUNC - Desde nunca, que não retroage.
EX OFFICIO - De ofício.
EX POSITIS - Do exposto.
EX TUNC - Desde o início, que retroage.
EX VI LEGE - Em virtude da lei; por força de lei.
EXARAR - Lavrar; consignar por escrito despacho, decisão ou parecer.
EXCEPTIO VERITATIS - Exceção da verdade.
EXECUTIVO - O que é incumbido de dar execução às leis, de governar ou gerir

negócios; administrador de empresa ou de órgão público.
EXEQUATUR - Autorização dada pelo STF para que os atos processuais requisitados
por autoridades estrangeiras sejam cumpridos no país.
EXTRA PETITA - Fora do pedido.
FAC SIMILE - Reprodução exata, idêntica. FAC-SÍMILE - Fórmula aportuguesada.
FACULTAS AGENDI - Faculdade de agir.
FORMULÁRIO - Impresso padronizado de uso geral.
FRAUS LEGIS - Fraude à lei.

Índice
FUNDAMENTAÇÃO - Justificação, arrazoado.
HABEAS CORPUS - Ação Constitucional, Writ; corresponde a uma garantia

constitucional, que tem por finalidade evitar ou fazer cessar a violência ou a coação à
liberdade de locomoção decorrente de ilegalidade ou abuso de poder.
HABEAS DATA - Ação Constitucional, Writ; corresponde a uma garantia constitucional,

protege a intimidade e a incolumidade dos dados pessoais; direito de acesso às
informações registradas em banco de dados; direito de retificação de dados.
HIPÓTESE - Suposição, situação, circunstância, contingência.
HOMOLOGAÇÃO - Ato de ratificar, confirmar ou aprovar.
IBIDEM - No mesmo lugar.
IDEM - O mesmo ou a mesma.
IMPRECAÇÃO - Ação de pedir; requerer.
IMPRETERÍVEL - Inadiável, improrrogável, inflexível.
IMPROCEDENTE - Inadmissível, inaceitável.
IMPUGNAÇÃO - Conjunto de razões com que se contraria pedido ou decisão;

desaprovação, indeferimento.
IMPUTAÇÃO - Ato ou efeito de atribuir a alguém ato punível ou a responsabilidade

penal de certo fato.
IN DUBIO PRO REO - Em dúvida a favor do réu.
IN DUBIO PRO SOCIETATE - Em dúvida a favor da sociedade.
IN FINE - O fim.
IN LOCO - No próprio local.
IN MEMORIAM - Em memória.
IN NOMINE - Em nome.
IN SITU - No local.
IN SUMA - Em resumo, em síntese.
IN TOTUM - No todo; na totalidade.
IN VERBIS - Nestas palavras, nestes termos.

Índice
INCISO - Divisão de um parágrafo, designada por numeração romana.
INCONSTITUCIONALIDADE - Inadequação ou ofensa da lei, do ato normativo ou do

ato jurídico à Constituição.
INSTAURAR - Começar, iniciar, instalar.
INSTITUIR - Estabelecer, fundar, criar.
INSTRUÇÃO - Explicação fornecida para determinado fim; despacho, parecer,

informação.
INSTRUÇÃO NORMATIVA - Conjunto de normas destinadas a orientar os servidores.
INTER VIVOS - Entre vivos.
INTERPELAÇÃO - Pedido de explicações; solicitação de esclarecimento.
INTERSTÍCIO - Lapso ou intervalo de tempo.
INTIMAÇÃO - Notificação; solicitação de comparecimento.
INTRODUÇÃO - Preparação preliminar de um assunto; apresentação, início.
IPSIS LITTERIS/VERBIS - Pelas mesmas palavras.
IPSO FACTO - Por isso mesmo, pelo mesmo fato.
IPSO IURE - Pelo mesmo direito.
IRREVOGÁVEL - Que não pode ser revogado ou anulado.
ISENÇÃO - Ato de eximir, livrar ou excluir alguém de determinada obrigação.
ISONOMIA - Igualdade perante a lei.
ITEM - Subdivisão de um artigo, parágrafo, inciso ou alínea, designada por numeração

arábica.
IUDICIO AD QUEM - Juízo superior.
IUDICIO AD QUO - Juízo inferior.
IUDICIUM CITRA PETITA - Julgamento aquém do pedido.
IURE ET FACTO - Por direito e de fato.
IUS - Direito.
IUS AGENDI - Direito de agir.

Índice
IUS CIVILE - Direito civil.
IUS CONDITUM - Direito já constituído.
IUS DISPONENDI - Direito de dispor.
IUS FRUENDI - Direito de gozar.
IUS GENERALE - Direito geral.
IUS IN RE - Direito real.
IUS POSTULANDI - Direito de postular.
IUS PRIVATUM - Direito privado.
IUS PUBLICUM - Direito público.
JUDICIÁRIO - Designa um dos poderes públicos, ao qual cabe administrar a Justiça.
JUNTADA - Ato de unir ao processo um documento que lhe era estranho, que passa a
fazer parte dele, integrando-se em seus autos; anexação.
JURISDIÇÃO - A extensão e o limite do poder de julgar de um juiz; alçada, vara; área

territorial onde se exerce o poder de julgar.
JURISPRUDÊNCIA - É o conjunto de decisões iguais sobre um mesmo assunto.
JUSTIFICATIVA - Arrazoado, razões, explicação.
LATO SENSU - Em sentido amplo, em sentido geral.
LAYOUT (LEIAUTE) - Representação gráfica que propõe distribuição racional do

espaço físico.
LEGITIMATIO AD CAUSAM - Legitimação ou legitimidade para a causa.
LEGITIMIDADE - Qualidade ou caráter do que é legítimo ou do que se apoia na lei.
LEI - Norma jurídica obrigatória, com efeito social, emanada do poder público competente;
regra jurídica escrita, instituída pelo legislador e imposta à obediência de todos.
LEILÃO - Modalidade de licitação utilizável para venda de bens móveis e semoventes da

administração. O leilão deve ser precedido de ampla publicidade, mediante edital que
indique seu objeto e local, dia e hora em que será apregoado.
LEX - Lei.
LÍCITO - Legítimo, justo, permitido, legal, regular.

Índice
LIMINAR - O que antecede o assunto principal; o que ocorre no início de um processo.
LITIS CONTESTATIO - Contestação da lide.
LONGA MANUS - Mão longa.
MALVERSAÇÃO - Administração nociva de negócios alheios, com desvio de bens ou

dinheiro.
MANDADO - Ato escrito, emanado de autoridade judicial, em virtude do qual deve ser
cumprida a diligência ou a medida que ali se ordena.
MANDATÁRIO - Pessoa a quem é conferido mandato ou encargo; procurador.
MANDATO - Autorização que alguém confere a outrem para praticar, em seu nome,
certos atos; procuração, delegação.
MENS LEGIS - Espírito da lei.
MINUTA - Rascunho, anteprojeto.
MODUS - Modelo; modo.
MODUS FACIENDI - Modo de fazer.
MODUS OPERANDI - Modo de trabalhar.
MODUS PROBANDI - Modo de provar.
MORA ACCIPIENDI - Mora do credor.
MORA DEBITORIS - Mora do devedor.
NACIONALIDADE - País de nascimento; laço jurídico pelo qual a pessoa se vincula a

uma nação determinada.
NATURALIDADE - Local de nascimento.
NOMEM IURIS - Denominação legal.
NORMALIZAR - Regularizar, voltar ao normal; pôr em ordem.
NORMATIZAR - Estabelecer normas.
NOTIFICAÇÃO - Dar conhecimento ou ciência de fato judicial, de decisão; intimação,

ordem judicial.
NUMERUS CLAUSUS - Número restrito.
OBJEÇÃO - Alegação em contrário; réplica; desaprovação.

Índice
OBLIGATIO IN SOLIDUM - Obrigação solidária.
OBSERVÂNCIA - Execução fiel; cumprimento rigoroso; prática, uso.
OCORRÊNCIA - Incidente, acontecimento, acaso, circunstância.
ÔNUS - Encargo, sobrecarga, obrigação, dever.
ONUS PROBANDI - Ônus da prova.
OPE LEGIS - Por força da lei.
OPINIO IURIS - Opinião jurídica.
OUTORGA - Consentimento, licença.
PACTA SUNT SERVANDA - Cumpram-se os contratos.
PADRONIZAÇÃO - Estandardização, uniformização, estabelecimento de modelo, de

norma ou de padrão.
PÁGINA - Uma das faces das folhas de um livro ou documento.
PARÁGRAFO - Desdobramento de artigos num texto legal; seção de discurso ou de

capítulo que forma sentido completo, e que usualmente se inicia com a mudança de linha.
PARECER - Opinião, esclarecimento ou sugestões, emitidos por autoridade, sobre

matéria submetida a seu exame.
PARI PASSU - No mesmo passo; ao mesmo tempo; simultaneamente.
PARIDADE - Relação de igualdade entre duas coisas.
PASSIM - Com frequência; por aqui e ali; em diversas passagens; indica referência a
vários trechos da obra.
PAUTA - Agenda, ordem do dia, lista, relação.
PENA - Expiação ou castigo estabelecido por lei no intuito de prevenir e reprimir a

prática de qualquer ato ou omissão de fato que atente contra a ordem social, o qual
seja qualificado como crime ou contravenção.
PENDENTE - Não resolvido; em estudo.
PER CAPITA - Por cabeça, por pessoa.
PERMISA VENIA - Com o devido consentimento.
PERPETRAR - Praticar, consumar ou executar ato punível.
PERSONA - Pessoa.

Índice
PERTINENTE - Cabível, concernente, atinente.
PETIÇÃO - Solicitação por escrito; requerimento.
PETICIONÁRIO - Aquele que formula petição ou requerimento; requerente.
PLEITEAR - Solicitar, questionar em juízo, demandar, requerer.
PLENÁRIO - Assembleia ou tribunal que reúne em sessão todos ou a maioria de seus

membros.
PLENO IURE - Pleno direito.
PORTARIA - Ato expedido pelos Secretários-Gerais ou pelos Subsecretários-Adjuntos,

no qual se delegam competências.
POST - Depois; após.
POST FACTUM - Depois do fato.
POST SCRIPTUM (P.S.) - Depois do escrito.
PRAXE - Rotina, aquilo que se pratica habitualmente; uso constante, hábito.
PREÂMBULO - Exposição inicial que antecede o texto de lei ou decreto; prefácio.
PRECEDENTE - Antecedente, anterior; deliberação ou procedimento que serve de

critério ou pretexto a práticas posteriores semelhantes.
PRECEITO - Regra de procedimento, norma, doutrina, ensinamento, prescrição.
PREFÁCIO - O que se diz no princípio; palavras breves que antecedem uma obra
escrita; prólogo, preâmbulo, introdução.
PREPOSTO - Representante; aquele que dirige um serviço, por delegação de

competência.
PRO FORMA - Por formalidade.
PRO LABORE - Pelo trabalho.
PRO RATA - Em proporção.
PRO TEMPORE - Temporariamente.
PROCESSO - Correspondência ou documento que, para ser submetido à opinião de

várias autoridades, é registrado e autuado na unidade própria da instituição.
PROMULGAR -Transformar um projeto em lei ou em dispositivo constitucional. Ato

privativo do Poder Legislativo.

Índice
PROPOSIÇÃO - Ato ou efeito de propor, de submeter à apreciação; premissa,

sugestão.
PROVER - Nomear, designar; indicar alguém para ocupar um cargo.
QUANTUM - Quantia.
QUORUM - Número mínimo de pessoas presentes, exigido por lei ou estatuto, para
que um órgão coletivo funcione. (forma aportuguesada: quórum)
RATIFICAR - Confirmar, reafirmar, endossar.
RATIONE MATERIAE - Em razão da matéria.
RATIONE PERSONAE - Em razão da pessoa.
RATIONE VALORI - Em razão do valor.
REBUS SIC STANTIBUS - Mesmo estado em que as coisas se encontravam.
REFERENDAR - Assinar um documento como responsável; aceitar a responsabilidade

de algo já aprovado por outrem.
REFERENDUM – Referendo; direito que têm os cidadãos de se pronunciar

diretamente a respeito das questões de interesse geral.
REFORMATIO IN MELIUS - Reforma para melhor.
REFORMATIO IN PEIUS - Reforma para pior.
REGIMENTO - Documento que regula o funcionamento de um órgão, definindo sua

finalidade, organização, atribuições de autoridades e subordinados.
REGULAMENTO - Documento que define normas, estabelece procedimentos e

aprova instruções.
REIVINDICAR - Reclamar, requerer, tentar recuperar.
REJECTIONE IN LIMINE - Rejeição liminar
RELATOR - Aquele que relata, que escreve em relatórios; narrador.
REM - Bens.
RES - Coisa.
RESSALVA - Nota destinada a corrigir erro ou omissão; errata.
RESSARCIR - Indenizar, compensar, pagar, prover.
RETIFICAR - Corrigir, emendar.

Índice
RETROAGIR - Retroceder; ter efeito sobre o passado; voltar.
REVALIDAR - Validar de novo; legitimar, ratificar.
REVOGAÇÃO - Extinção, invalidação; anulação total ou parcial.
REVOGAR - Extinguir, invalidar, anular total ou parcialmente.
ROTINA - Prática seguida diariamente; procedimento regular que se repete por hábito.
RUBRICA - Firma ou assinatura abreviada; título sob o qual se inscreve uma verba.
SANÇÃO - Parte da lei em que se apontam as penas contra os seus infratores (Direito
Penal). Ato típico de concordância do Executivo, no qual um projeto aprovado pelo
Legislativo é transformado em Lei e, com a publicação, entra em vigor.
SECUNDUM LEGEM - Segundo a lei.
SENTENTIA CITA PETITA - Sentença aquém do pedido.
SENTENTIA ULTRA PETITA - Sentença além do pedido.
SIC (assim) - Palavra latina empregada entre parênteses ou entre colchetes, após
uma citação, para exprimir que o texto se acha literalmente reproduzido.
SINDICÂNCIA - Conjunto de atos realizados com o fim de formar prova sobre fato ou
ocorrência.
SINE DIE - Sem dia prefixado; por tempo indeterminado, sem data.
SINE QUA NON - Obrigatório, indispensável, impreterível, sem a qual não.
STATUS - Estado.
STATUS QUO - Estado atual; realidade; momento presente; sem alteração.
STRICTO SENSU - No sentido estrito.
SUB CENSURA – Sob censura; sujeito a crítica; submetido a aprovação; no final de

pareceres, significa salvo melhor juízo, salvo melhor opinião.
SUB CONDITIONE - Sob condição.
SUB EXAMINE - Sob exame.
SUB JUDICE - Causa em julgamento; pendente de apreciação judicial.
SUBSCREVER - Assinar, conferindo autenticidade a documento.
SUI GENERIS – Especial; único em seu gênero.

Índice
SUPRA - Acima.
SUPRESSÃO - Corte, eliminação, anulação.
TAREFA - Trabalho que deve ser realizado em determinado tempo; atividade rotineira.
TEXTUAL - Reproduzido fielmente; transcrito.
TOMBAMENTO - Resultado do ato de registrar, arrolar ou inventariar; incorporação de

bens ao patrimônio histórico.
TRÂMITE - Andamento regular pelas vias legais ou processuais apropriadas.
TRANSCREVER - Reproduzir textualmente, trasladar.
ULTERIOR - Posterior, derradeiro.
ULTRA - Além.
ULTRA PETITA - Além do pedido.
UNANIMIDADE - Concordância de voto ou de opinião; consenso.
URBI ET ORBI - A cidade e o mundo.
USQUE - Até.
VACANTE - Vago, não ocupado, não provido.
VACATIO LEGIS - Vacância da lei.
VEDAR - Proibir, impedir, sustar.
VERBI GRATIA (v.g.) - Por exemplo; o mesmo que exempli gratia (e.g.).
VERSUS - Contra.
VEXATA QUAESTIO - Questão em debate.
VIGER - Estar em vigor, vigorar.
VIOLAÇÃO - Ofensa a direito alheio; infração à norma legal ou contratual.
VISAR - Validar ou autenticar documento por assinatura.
VOX POPULI, VOX DEI - A voz do povo é a voz de Deus.
WRIT - Ação constitucional; um mandamento, uma ordem para que se faça alguma
coisa ( Habeas Data, Habeas Corpus, Mandado de Segurança etc.).

Índice
GUIA ORTOGRÁFICO
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWYXZ
A BENÇOO
ACAREAR
AD-REFERENDAR
AD-RENAL
AÉREO
AEROESPACIAL
AERONAVE
AEROPORTO
AFRO-ASIÁTICO
AFRO-BRASILEIRO
AFRODESCENDENTE
AFROGENIA
AFRONEGRO
AGROINDUSTRIAL
ALCAIDE-MOR
ALCALOIDE
ALÉM-ATLÂNTICO
ALÉM-BRASIL
ALÉM-MAR
ALÉM-TÚMULO
AMOR-PERFEITO
ANDROIDE
ANFÍBIO

Índice
ANFITEATRO
ANGLOFALANTE
ANGLOMANIA
ANGLO-NORTE-AMERICANO
ANGLO-SAXÃO
ANO-LUZ
ANTE
ANTEBRAÇO
ANTECÂMARA
ANTECONTRATO
ANTEGOZAR
ANTE-HISTÓRICO
ANTEJULGAR
ANTEMÃO
ANTEONTEM
ANTEPENÚLTIMO
ANTEPROJETO
ANTERREPUBLICANO
ANTESSALA
ANTEVÉSPERA
ANTEVISÃO
ANTI
ANTIABORTIVO
ANTIÁCIDO
ANTIAÉREO
ANTIALÉRGICO
ANTICAPITALISTA
ANTICLÍMAX

Índice
ANTICONCEPCIONAL
ANTIDEPRESSIVO
ANTIDESPORTIVO
ANTIECONÔMICO
ANTIESTÉTICO
ANTIÉTICO
ANTIFEBRIL
ANTIGRIPAL
ANTI-HEMORRÁGICO
ANTI-HERÓI
ANTI-HEROICO
ANTI-HIGIÊNICO
ANTI-HORÁRIO
ANTI-IBÉRICO
ANTI-IMPERIALISMO
ANTI-INFECCIOSO
ANTI-INFLACIONÁRIO
ANTI-INFLAMATÓRIO
ANTIMÍSSIL
ANTIOFÍDICO
ANTIOXIDANTE
ANTIPATRIÓTICO
ANTIPEDAGÓGICO
ANTIRRÁBICO
ANTIRRACIONAL
ANTIRRADICAL
ANTIRRADICALISTA
ANTIRRELIGIOSO

Índice
ANTIRREPUBLICANO
ANTISSEMITA
ANTISSOCIAL
ANTITERRORISMO
ANTITETÂNICO
ANTIVÍRUS
AQUÉM-FRONTEIRAS
AQUÉM-MAR
ARCEBISPO
ARCEBISPO-BISPO
ARCO E FLECHA
ARCO-ÍRIS
AR-CONDICIONADO
ARQUIBANCADA
ARQUIDIOCESE
ARQUIDUQUE
ARQUI-HIPÉRBOLE
ARQUI-INIMIGO
ARQUIMILIONÁRIO
ARQUIPÉLAGO
ARQUIRRIVAL
ARQUISSACERDOTE
ASSEMBLEIA
AUDIOGRAMA
AUDIOMETRIA
AUDIOVISUAL
AUTOADESIVO
AUTOAJUDA

Índice
AUTOANÁLISE
AUTOAPRENDIZAGEM
AUTOBIOGRAFIA
AUTOCONFIANÇA
AUTOCONTROLE
AUTOCRÍTICA
AUTODESTRUIÇÃO
AUTODIDATA
AUTOESCOLA
AUTOESTRADA
AUTÓGRAFO
AUTO-HIPNOSE
AUTOIDOLATRIA
AUTOINSTRUÇÃO
AUTOMEDICAÇÃO
AUTOMÓVEL
AUTO-OBSERVAÇÃO
AUTOPEÇA
AUTOPIEDADE
AUTOPROMOÇÃO
AUTORRETRATO
AUTOSSERVIÇO
AUTOSSUFICIENTE
AUTOSSUSTENTÁVEL
AUTOTERAPIA
AZUL-ESCURO

Índice
B AIUCA
BATE-ESTACAS
BELO-HORIZONTINO
BEM-ACEITO
BEM-ACONDICIONADO
BEM-ACOSTUMADO
BEM-AGRADECIDO
BEM-AMADO
BEM-APESSOADO
BEM-AVENTURADO
BEM-AVISADO
BEM-CONCEITUADO
BEM-CRIADO
BEM-DADO
BEM-DISPOSTO
BEM-DITOSO
BEM-DIZER
BEM-EDUCADO
BEM-ESTAR
BEM-FALANTE
BEM-HUMORADO
BEM-INTENCIONADO
BEM-MANDADO
BEM-NASCIDO
BEM-SUCEDIDO
BEM-TE-VI

Índice
BEM-VESTIDO
BEM-VINDO
BEM-VISTO
BENDITO
BENDIZER
BENEFICENTE
BENFAZEJO
BENFEITOR
BENQUISTO
BIANUAL
BICAMA
BICAMPEÃO
BÍCEPS
BICHO DO MATO
BI-HARMÔNICO
BILÍNGUE
BIMENSAL
BIOAMERICANO
BIOAXILAR
BIODEGRADÁVEL
BIOGÊNESE
BIORRITMO
BISAVÔ
BISNETO
BOA-FÉ
BOCAIUVA
BOIA

Índice
C ARDIOESPASMO
CARDIOPATIA
CARDIOPULMONAR
CARDIOVASCULAR
CENTROAVANTE
CENTRO-DIREITA
CENTRO-ESQUERDA
CENTROMÉDIO
CENTROSSIMETRIA
CERCEAR
CIRCUM-NAVEGAÇÃO
CIRCUMPERCORRER
CIRCUMPOLAR
CIRCUNTROPICAL
CITOPLASMA
COABITAR
COAUTOR
COAUTORIA
COBRA-D´ÁGUA
COEDIÇÃO
COEDUCADOR
COEFICIÊNCIA
COELEGER
COERDEIRO
COEXISTIR
COFUNDADOR

Índice
COINICIAR
COLARINHO-BRANCO
COLMEIA
CONTA-GIROS
CONTA-GOTAS
CONTRA-ALMIRANTE
CONTRA-ATACAR
CONTRA-ATAQUE
CONTRABAIXO
CONTRABALANÇAR
CONTRACEPTIVO
CONTRACHEQUE
CONTRADANÇA
CONTRADIZER
CONTRAESPIÃO
CONTRAFILÉ
CONTRAGOLPE
CONTRA-HABITUAL
CONTRAINDICAÇÃO
CONTRAMÃO
CONTRAORDEM
CONTRAPARTIDA
CONTRAPÉ
CONTRAPESO
CONTRAPONTO
CONTRAPOSTO
CONTRAPROPOSTA
CONTRAPROVA

Índice
CONTRARREFORMA
CONTRARREGRA
CONTRARRESPONDER
CONTRASSENSO
CONTRAVENENO
CONVERSA-FIADA
COOBRIGAÇÃO
COOBRIGAR
COOCUPANTE
COOPERAÇÃO
COOPERAR
COOPTAR
COORDENADOR
COPA-COZINHA
COPARTICIPAÇÃO
COPRODUÇÃO
CORPOPSÍQUICO
COSSENO
COTANGENTE
COUVE-FLOR
CRANIOFACIAL
CROMOFOBIA
CURTA-METRAGEM

Índice
D ECRETO-LEI
DEFERIR
DELAÇÃO
DESACERTO
DESAFETO
DESAGRUPAR
DESAJUDAR
DESAJUSTE
DESARMONIA
DESCRIÇÃO
DESPENSA
DESPERCEBIDO
DESUMANO
DIA A DIA
DIFERIR
DILAÇÃO
DISCRIÇÃO
DISPENSA

Índice
E LETROCARDIOGRAMA
ELETRODOMÉSTICO
ELETROMAGNETISMO
ELETROSSIDERURGIA
EMINENTE
EMPECILHO
ENJOO
ESTEREOFOTOGRAFIA
ESTEREOQUÍMICO
ESTEREOFÔNICO
ESTREIA
EURO-ASIÁTICO
EUROCÊNTRICO
EURODEPUTADO
EX-ALMIRANTE
EX-ALUNO
EX-DIRETOR
EX-DIRETOR
EX-ESPOSA
EX-HOSPEDEIRO
EX-PREFEITO
EX-PRESIDENTE
EX-SENADOR
EXTRACONJUGAL
EXTRACURRICULAR
EXTRADITAR

Índice
EXTRAESCOLAR
EXTRAFISCAL
EXTRAGRAMATICAL
EXTRA-HEPÁTICO
EXTRA-HOSPITALAR
EXTRA-HUMANO
EXTRAJUDICIAL
EXTRAOFICIAL
EXTRAPARTIDÁRIO
EXTRASSOLAR
EXTRATERRENO
EXTRATERRESTRE
EXTRATEXTUAL
EXTRATROPICAL
EXTRAVASCULAR

Índice
F ALSEAR
FEIURA
FIM DE SÉCULO
FIM DE SEMANA
FOTOGRAVURA
FOTOMANIA
FOTOSSÍNTESE
FRANCO-BRASILEIRO
FRANCOLATRIA

Índice
G ELEIA
GEOPOLÍTICA
GIRASSOL
GOVERNO-GERAL
GRÃ-BRETANHA
GRÃ-DUQUESA
GRÃ-FINO
GRANJEAR
GRÃO-DUQUE
GRÃO-MESTRE
GRÃO-PARÁ
GUARDA-CHUVA
GUARDA-COSTAS
GUARDA-NOTURNO
GUINÉ-BISSAU

Índice
H ERÓI
HETEROSSEXUAL
HIDROAVIÃO
HIDROELÉTRICO (= hidrelétrico)
HIPERACIDEZ
HIPERACÚSTICO
HIPERAGRESSIVIDADE
HIPERATIVO
HIPERCARDÍACO
HIPERCOMPLEXO
HIPERCORRETO
HIPERDOSE
HIPERGLICEMIA
HIPER-HIDRATAÇÃO
HIPER-HUMANO
HIPERINFLAÇÃO
HIPERMERCADO
HIPERMETROPIA
HIPERNERVOSO
HIPERPRODUÇÃO
HIPER-REALISMO
HIPER-REATIVO
HIPER-REQUINTADO
HIPERSENSIBILIDADE
HIPERSUSCETÍVEL
HIPERTENSÃO

Índice
HIPERTEXTO
HIPERTIROIDISMO
HIPERTROFIA
HIPERVAIDOSO
HIPERVASCULAR
HOMOGENEIDADE

Índice
I DEIA
IMINENTE
INÁBIL
INFRA-ACÚSTICO
INFRA-ASSINADO
INFRA-AXILAR
INFRACITADO
INFRAESTRUTURA
INFRA-HEPÁTICO
INFRARRACIONAL
INFRASSOM
INFRAVERMELHO
INFRAVIOLETA
INTERAÇÃO
INTERATIVO
INTERCÂMBIO
INTERCESSÃO
INTERCLUBES
INTERCOLEGIAL
INTERCONTINENTAL
INTERDISCIPLINAR
INTERESCOLAR
INTERESTADUAL
INTERESTELAR
INTERESTUDANTIL
INTERFACE

Índice
INTER-HELÊNICO
INTER-HEMISFÉRICO
INTER-HUMANO
INTERLINGUÍSTICO
INTERLOCUTOR
INTERMUNICIPAL
INTERNACIONAL
INTEROCULAR
INTERPLANETÁRIO
INTER-RACIAL
INTER-REGIONAL
INTER-RELAÇÃO
INTERSEÇÃO
INTERTEXTUALIDADE
INTERURBANO
INTERVOCÁLICO
INTRA-ABDOMINAL
INTRACELULAR
INTRACRANIANO
INTRACUTÂNEO
INTRAFACIAL
INTRAGRUPAL
INTRA-HEPÁTICO
INTRALINGUÍSTICO
INTRAMOLECULAR
INTRAMUSCULAR
INTRANASAL
INTRAOCULAR

Índice
INTRARRACIAL
INTRATEXTUAL
INTRAUTERINO
INTRAVENOSO
INTRAZONAL

Índice
J OÃO-NINGUÉM
JARDIM DE INFÂNCIA
JARDIM-ESCOLA
JARDIM-INFANTIL
JOGO DA VELHA
JUIZ-DE-FORANO
JUIZ-FORANO
JUIZ-FORENSE
JÚRI
JURISCONSULTO
JURISDICIONAL
JURISPRUDÊNCIA
JUSTAPOR
JUSTAPOSIÇÃO
JUSTAPOSTO
JUSTATROPICAL
JUSTIÇA-MAIOR

Índice
L AJE
LACTOBACILO
LAMBE-BOTAS
LANÇA-FOGO
LANÇA-GRANADAS
LARANJA-LIMA
LARINGOFARINGE
LÁTEX
LATINIZADO
LATINO-AMERICANO
LAVA-ROUPA
LEÃO DE CHÁCARA
LENIMENTO
LESA-PÁTRIA
LICENÇA-MATERNIDADE
LICENÇA-PRÊMIO
LIQUIDADO
LUSO-BRASILEIRO
LUSOFONIA

Índice
M ACROECONOMIA
MADRESSILVA
MÃE-D´ÁGUA
MÁ-FÉ
MAL-AFORTUNADO
MALCRIADO
MALDITOSO
MAL-ENTENDIDO
MAL-ESTAR
MALGRADO
MAL-HUMORADO
MAL-LIMPO
MALMEQUER
MALNASCIDO
MALSOANTE
MALVISTO
MANDACHUVA
MATO-GROSSENSE
MATO-GROSSENSE-DO-SUL
MÉDICO-CIRURGIÃO
MESA-REDONDA
METEOROLOGIA
MICRO-ONDAS
MICRO-ÔNIBUS
MICRORRADIOGRAFIA
MICROSSISTEMA

Índice
MINIDICIONÁRIO
MINISSAIA
MONOBLOCO
MONOSSÍLABO
MORFOLOGIA
MORFOSSINTAXE
MOTOCICLISMO
MOTOSSERRA
MULTICOLORIDO
MULTISSECULAR

Índice
N ÃO FUMANTE
NEOACADÊMICO
NEOBARROCO
NEOCLASSICISMO
NEOCOLONIALISMO
NEOFASCISMO
NEOFRIBURGUENSE
NEO-HAMBURGUÊS
NEOIRLANDÊS
NEOLATINO
NEOLIBERAL
NEOLOGISMO
NEONATAL
NEONAZISTA
NEORREALISMO
NEORROMÂNTICO
NEOSSIMBOLISTA
NEOSSOCIALISMO
NEOZELANDÊS
NEUROCIRURGIÃO
NORTE-AMERICANO

Índice
O BJEÇÃO
ÓBICE
OBJETO-SÍMBOLO
OB-RINGENTE
OB-ROGAR
OÉS-NORDESTE
OFICIAL DE GABINETE
OFICIAL-GENERAL
OFICIAL-MAIOR
OLHO DE SECA PIMENTEIRA
OLHO-D´ÁGUA
OLHO-VIVO
OLIGOPISÍQUICO
ONIPRESENTE
ONISCIENTE
ONISSAPIÊNCIA
ÓPERA-BALÉ
ÓPERA-BUFA
ORIFLAMA
ORTOGRAFIA
ORTOPEDIA
OSTEOPATIA
OSTREICULTURA (= ostricultura)
OSTRICULTOR (= ostreicultor)
OXIGENAÇÃO
OXILUMINESCENTE

Índice
P AN-AFRICANO
PAN-BRASILEIRO
PAN-HISPÂNICO
PAN-MÁGICO
PAN-NEGRITUDE
PAPÉIS
PARA-BRISA
PARA-CHOQUE
PARA-LAMA
PARAMILITAR
PARAPSICOLOGIA
PARAQUEDAS
PARAQUEDISTA
PARÊNTESE ou PARÊNTESIS
PASSA-QUATRO
PASSEATA
PENTACAMPEÃO
PENTASSÍLABO
PLATEIA
PLURIANUAL
PNEUMOLOGIA
PNEUMOTÓRAX
POLICROMATISMO
POLISSÍNDETO
PONTAPÉ
PORTA-AVIÕES

Índice
PORTA-RETRATO
PORTO-ALEGRENSE
PÓS-CABRALINO
PÓS-GRADUAÇÃO
PÓS-MERIDIANO
PÓS-MODERNO
POSPOR
PRÉ-DATADO
PRÉ-ESCOLAR
PREESTABELECER
PRÉ-ESTREIA
PRÉ-HISTÓRIA
PRÉ-NATAL
PRÉ-REQUISITO
PRÉ-VESTIBULAR
PRIMEIRO-MINISTRO
PRIMEIRO-SARGENTO
PRIVILÉGIO
PRÓ-AMERICANO
PRÓ-BRITÂNICO
PROEMBRIÃO
PROTAGONISTA
PROTOCOLAR
PROTOEVANGELHO
PROTOFONIA
PROTO-HISTÓRIA
PROTONEURÔNIO
PROTO-ORGÂNICO

Índice
PROTÓRAX
PROTORRELIGIÃO
PROTÓTIPO
PROTOZOÁRIO
PROVER
PSEUDOÁLCOOL
PSEUDOCIÊNCIA
PSEUDOFILOSOFIA
PSEUDOEDEMA
PSEUDOEPÍGRAFE
PSEUDOFRATURA
PSEUDO-HIPERTROFIA
PSEUDO-HISTÓRIA
PSEUDOMEMBRANA
PSEUDO-OSTEOSE
PSEUDOPARALISIA
PSEUDOPNEUMONIA
PSEUDÓPODE
PSEUDOPROBLEMA
PSEUDOPROFESSOR
PSEUDOPROFETA
PSEUDORREPRESENTAÇÃO
PSEUDOSSÁBIO
PSEUDOSSUFIXO
PSICO-HISTÓRIA
PSICOLINGUÍSTICA
PSICOSSOCIAL

Índice
Q UADRIGÊMEOS
QUADRO-NEGRO
QUANTIFICADOR
QUARTEL-GENERAL
QUEBRA-GELO
QUEBRA-MAR
QUEBRA-NOZES
QUEDA DE BRAÇO
QUEIMA-ROUPA
QUESTIONÁRIO
QUILOGRAMA-FORÇA
QUILÔMETRO
QUILOWATT
QUILOWATT-HORA
QUIMERA
QUÍMICO-ANALISTA
QUIMIOTERÁPICO
QUINTA-ESSÊNCIA
QUINTA-FEIRA
QUINTESSÊNCIA
QUIXOTESCO
QUITUTE
QUOCIENTE (= cociente)
QUOTAR (= cotar)
QUOTIDIANO (= cotidiano)
QUOTIZAR (= cotizar)

Índice
R ADIOAMADOR
RADIODIFUSOR
RADIOMETRIA
RADIONOVELA
RÁDIO-ONDA
RADIOPATRULHA
RAINHA-MÃE
RANHURA
REABILITAÇÃO
REAVER
RECADASTRAR
RECÁLCULO
RECAPTURAR
RECÉM-CASADO
RECÉM-CHEGADO
RECÉM-ELEITO
RECÉM-EMANCIPADO
RECÉM-NASCIDO
RECÉM-NOMEADO
RECENSEAR
RECORDE
RECORRENTE
REDECRETAR
REDEDETIZAÇÃO
REDIMENSIONAR
REELEIÇÃO

Índice
REEXPOSIÇÃO
REINÍCIO
REITERÁVEL
RELEGAR
REMINISCÊNCIA
REORGANIZAR
REOUVIR
REPOSIÇÃO
REQUESTAR
RERRATIFICAR
RESIGNATÁRIO
RESILIÊNCIA
RESTRINGIDO
RESTRITO
RETROAGIR
RETROALIMENTAR
RETROPROJETOR
REVER
REIVINDICAR
ROMANO-ÁRABE
ROMANO-BIZANTINO
RUBORESCER
RUBORIZAR

Índice
S ACROSSANTO
SALA DE DANÇA
SALA DE JANTAR
SEGUNDA-FEIRA
SEM-CERIMÔNIA
SEMIABERTO
SEMIALFABETIZADO
SEMIANALFABETO
SEMIÁRIDO
SEMIBREVE
SEMICÍRCULO
SEMICONSCIÊNCIA
SEMIDESLIGADO
SEMIDESTRUÍDO
SEMIDEUS
SEMIESCRAVIDÃO
SEMIESFÉRICO
SEMIFINAL
SEMIGRUPO
SEMI-HOMEM
SEMI-HUMANO
SEMI-INCONSCIÊNCIA
SEMI-INTERNATO
SEMI-INTERNO
SEMILETRADO
SEMINOVO

Índice
SEMINUDEZ
SEMIOPACO
SEMIRRETA
SEMISSELVAGEM
SEMITANGENTE
SEMITOTAL
SEMITRANSPARENTE
SEMIÚMIDO
SEMIVOGAL
SEM-NÚMERO
SEM-RAZÃO
SEM-TERRA
SEM-TETO
SEM-VERGONHA
SINOLOGIA
SOBREAVISO
SOBREBAINHA
SOBRECAPA
SOBRECARGA
SOBRECOMUM
SOBRECOXA
SOBRE-ELEVAR
SOBRE-ERGUER
SOBRE-ESTADIA
SOBRE-ESTIMAR
SOBREFATURAR
SOBRE-HUMANO
SOBRELOJA

Índice
SOBREMESA
SOBRENATURAL
SOBRENOME
SOBREPASSO
SOBRERRENAL
SOBRERRODA
SOBRESSAIA
SOBRESSALTO
SOBRETAXA
SOBRETUDO
SOBREVIVER
SOBREVOO
SOB-RODA
SOCIAL-ECONÔMICO (= econômico-social)
SOCIOECONÔMICO
SOCIOFAMILIAR
SÓCIO-GERENTE
SOCIOLINGUÍSTICO
SOCIOPOLÍTICO
SOTA-PILOTO
SOTAQUE
SOTO-MESTRE
SUBAÉREO
SUBAQUÁTICO
SUB-BASE
SUB-BIBLIOTECÁRIO
SUB-BIÓTIPO
SUBCHEFE

Índice
SUBCLASSE
SUBCOMISSÃO
SUBCONJUNTO
SUBCUTÂNEO
SUBDELEGADO
SUBDIRETOR
SUBDIVISÃO
SUBEDITOR
SUBEMENDA
SUBEMPREGO
SUBENTENDIDO
SUBESTIMAR
SUBFATURADO
SUBGRUPO
SUB-HEPÁTICO
SUB-HUMANO (= subumano – VOLP)
SUBITEM
SUBJACENTE
SUBJUGAR
SUBLINGUAL
SUBLOCAÇÃO
SUBMUNDO
SUBNUTRIÇÃO
SUBNUTRIDO
SUBOFICIAL
SUBPOVOADO
SUBPREFEITO
SUB-RAÇA

Índice
SUB-REGIÃO
SUB-REINO
SUB-REITOR
SUB-REMUNERADO
SUB-REPARTIÇÃO
SUB-REPTÍCIO
SUB-RESFRIAR
SUB-RESIDÊNCIA
SUBSEÇÃO
SUBSECÇÃO
SUBSECRETÁRIO-ADJUNTO
SUBSÍNDICO
SUBSOLO
SUBSTABELECER
SUBTERRÂNEO
SUBTÍTULO
SUBTOTAL
SUBUMANO (= sub-humano – VOLP)
SUL-AFRICANO
SUL-AMERICANO
SUPERAQUECIDO
SUPERAQUECIMENTO
SUPERCAMPEÃO
SUPERCÍLIO
SUPERDOSAGEM
SUPEREXAGERAR
SUPEREXIGENTE
SUPERFATURADO

Índice
SUPER-HABILIDADE
SUPER-HOMEM
SUPERINTELIGENTE
SUPERINTERESSANTE
SUPERINVESTIDOR
SUPERLEVE
SUPERLOTADO
SUPERMERCADO
SUPERPOPULAÇÃO
SUPERPROTEÇÃO
SUPER-REATIVO
SUPER-REQUINTADO
SUPERSECRETO
SUPERSENSÍVEL
SUPERSÔNICO
SUPERVALORIZADO
SUPERVISIONAR
SUPRA-ATMOSFÉRICO
SUPRA-HEPÁTICO
SUPRAMENCIONADO
SUPRAPARTIDÁRIO
SUPRARRENAL

Índice
T ELECOMUNICAÇÃO
TÃO SOMENTE
TÃO SÓ
TELECOMUNICAR
TENENTE-CORONEL
TERMODINÂMICA
TERMOELÉTRICA (= termelétrica)
TETRACAMPEÃO
TETRAPLÉGICO
TIO-AVÔ
TIRA-MANCHAS
TOCA-DISCOS
TRÉGUA
TRICAMPEÃO
TRIDIMENSIONAL
TRI-IODADO
TRITICULTURA
TROFÉU
TROFÉUS

Índice
U LTRA-AQUECIDO
ULTRABÁSICO
ULTRACANSADO
ULTRAFRACO
ULTRA-HIPERBÓLICO
ULTRA-HONESTO
ULTRA-HUMANO
ULTRAJUDICIAL
ULTRALIBERAL
ULTRAMAR
ULTRAMARINO
ULTRAMODERNO
ULTRANACIONALISMO
ULTRAOCEÂNICO
ULTRAPASSAGEM
ULTRARRADICAL
ULTRARROMÂNTICO
ULTRASSENSÍVEL
ULTRASSOM
ULTRASSONOGRAFIA
ULTRAVÍRUS
UNICELULAR
USUFRUTO

Índice
V AGA-LUME
VALE-TRANSPORTE
VAREJO
VERBO-NOMINAL
VEROSSÍMIL
VICE-ALMIRANTE
VICE-DIRETOR
VICE-PRESIDENTE
VICE-REI
VOO

Índice
Z É-POVINHO
ZIGUE-ZAGUE
ZOMOTERAPIA
ZONOELETRICIDADE
ZOO
ZOOBIOLOGIA
ZOODINÂMICA
ZOOELETRICIDADE
ZOOLÓGICO
ZOOTECNIA

Índice
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
Introdução
A elaboração de referências de material utilizado para a produção de

documentos e para inclusão em bibliografias, resumos e outros documentos é
feita segundo as orientações da NBR 6023 da ABNT. O resumo a seguir
transcreve os principais trechos da norma, para consulta rápida. A íntegra da
norma encontra-se disponível para consulta na Biblioteca do TCE-RJ.
Uma referência é um conjunto padronizado de elementos descritivos,
retirados de um documento, que permite sua identificação individual. A
referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário,
acrescida de elementos complementares, ambos retirados do próprio
documento utilizado.
Regras gerais de apresentação
Os elementos da referência devem ser apresentados em sequência

padronizada.
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto
e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço
simples, e separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas
de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência,
abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, e
sem espaço entre elas.
O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para

destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um
mesmo documento. Isso não se aplica às obras sem indicação de autoria ou de
responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo
uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos
(definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

Índice
As referências devem ser ordenadas de acordo com o sistema
utilizado para citação no texto, conforme a NBR 10520. Se for utilizado o
sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final do trabalho, do
artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética. Se for utilizado o
sistema numérico, as referências devem seguir a mesma ordem numérica
crescente. O sistema numérico não pode ser usado concomitantemente para
notas de referência e notas explicativas.
Autor pessoal
Indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome,

em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s)
ou não. Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para
abreviação de nomes e sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os
nomes devem ser separados por ponto e vírgula, seguido de espaço.
Exemplos:
TUFANO, Douglas. Guia prático da nova ortografia. São Paulo:
Melhoramentos, 2008.
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de Português
jurídico. São Paulo: Atlas, 2000.
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o

primeiro, acrescentando-se a expressão et al.
Exemplo:
PISCITELLI, Roberto Bocaccio et al. Contabilidade Pública: uma abordagem
da administração financeira pública. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo

conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo
nome do responsável, seguida da abreviação, do tipo de participação
(organizador, compilador, editor, coordenador etc.), entre parênteses.
Exemplo: organizadores – orgs.
OLIVEIRA, Antônio Cláudio Mariz de; CAMPOS, Dejalma de (orgs.). Direito Penal
Tributário Contemporâneo: estudos de especialistas. São Paulo: Atlas, 1996.

Índice
Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras
referenciadas sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s),
nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis
espaços) e ponto.
Exemplos:
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1957.
______. Direito Administrativo brasileiro. 17. ed. São Paulo: Malheiros,
1992.
Autor entidade
As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais,

empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo
geral, pelo seu próprio nome, por extenso.
Exemplos:
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da Língua
Portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009.
RIO DE JANEIRO (Estado). Secretaria de Administração e Reestruturação.
Manual de redação oficial do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,
2001.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ. Normas técnicas para apresentação do
trabalho científico. Campo Grande, 2008.

Índice
PRINCIPAIS EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
TIPO DE DOCUMENTO ELEMENTOS ESSENCIAIS ELEMENTOS

COMPLEMENTARES
monografia no todo
(livro e/ou folheto, manual, autor(es), título, edição, local, número de páginas, notas,
enciclopédia, dicionário e editora e data de publicação. coleção, série e outros
trabalhos acadêmicos, entre (opcionais).
outros).
Exemplos:
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed.
São Paulo: Global, 2009.
BECHARA, Evanildo. A nova ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
RIO DE JANEIRO (Estado). Tribunal de Contas. Coordenadoria de Organização e Procedimentos.
Manual de redação do TCE-RJ. Rio de Janeiro, 2006. Publicações dos meses de janeiro e abril.
autor(es), título, edição, local,

documentos consultados on editora, data de publicação,
line. endereço eletrônico, data de
acesso ao documento.
Exemplos:
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Manual de
redação da Presidência da República. 2. ed. Brasília, 2002. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF>. Acesso em: 17 mar. 2009.
NABUCO, Joaquim. Minha formação. Disponível em:

<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000213.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2009.
parte de monografia (capítulo, autor(es), título da parte, seguidos

volume e outras partes com da expressão “In:”, e da referência
autor(es) e/ou título próprios). completa da monografia no todo.
Incluir paginação da parte.
Exemplo:
MORAES, Vinicius de. Ilha do Governador. In: ______. Antologia poética. 30. ed. Rio de Janeiro:
J. Olympio, 1989. p. 6-7.

Índice
TIPO DE DOCUMENTO ELEMENTOS ESSENCIAIS ELEMENTOS

COMPLEMENTARES
Obs: quando houver a seção

autor(es), título do artigo, título da
da revista ou jornal, a
publicação, local de publicação,
artigo e/ou matéria de revista, paginação vem após o nome
numeração do volume e/ou ano,
boletim, etc. da seção.
fascículo ou número, paginação
O nome das revistas pode
inicial e final, data ou intervalo de
ser abreviado, de acordo
publicação.
com a NBR 6032.
Exemplos:
GASPARINI, Diógenes. Outorga onerosa do direito de construir. Interesse público, Belo
Horizonte, v. 10, n. 47, p.37-74, jan./fev. 2008.
LIMA, João Gabriel de. Falar e escrever, eis a questão. Veja, São Paulo, n. 1.725, 7 nov. 2001.
Cultura, p. 104-112.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. As novas linhas do regime das licitações. R. TCE-RJ, Rio de
Janeiro, v.14, n.25, p.96-112, set. 1993.
PEREIRA JÚNIOR, Jessé Torres. Gestão dos contratos administrativos: a figura do gestor
contratual. B. Dir. Mun., São Paulo, v. 23, n. 3, p.1-12, mar. 2007.
os mesmos de artigos impressos,

artigo e/ou matéria de revista, acrescidos das informações
boletim, etc. on line. relativas ao endereço eletrônico e à
data de acesso ao documento.
Exemplos:
LIMA, João Gabriel de. Falar e escrever, eis a questão. Veja, São Paulo, n. 1.725, 7 nov. 2001.
Cultura, p. 104-112. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/071101/p_104.html>. Acesso em: 18
mar. 2009.
TOURINHO, Rita Andréa Rehem Almeida. Dispensa, inexigibilidade e contratação irregular em
face da lei de improbidade administrativa. R. eletr. Dir. Est., Salvador, n. 16, out./dez. 2008.
Disponível em: <http://www.direitodoestado.com/revista/REDE-16-OUTUBRO-2008-RITA%20
TOURINHO.pdf>. Acesso em: 2 mar. 2009.
legislação jurisdição (ou entidade, no caso de ementa, atualizações,

(Constituição, emenda normas), título, numeração, data e alterações e outros
constitucional, lei, decreto, dados da publicação. Para (opcionais).
deliberação, resolução, ato legislação on line substituem-se os
normativo e outros. dados necessários.
Exemplos:
RIO DE JANEIRO (Estado). Tribunal de Contas. Deliberação nº 167, de 10 de dezembro de 1992.
Disponível em: <http://www.tce.rj.gov.br/delib/redirect.htm?delib=167>. Acesso em: 31 mar. 2009.
BRASIL. Constituição (1967). Constituição da República Federativa do Brasil: Constituição do
Brasil, de 24 de janeiro de 1967, com a redação dada pela Emenda Constitucional n° 1, de 17 de
outubro de 1969. 18. ed. São Paulo: Atlas, 1982.

REFERÊNCIAS
Índice
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da Língua

Portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação

e Documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:

Informação e Documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2002.
BACHINSKI, Carlos. Latim: língua e Direito vivos . 5. ed. Curitiba: Juruá, 2006.
BECHARA, Evanildo. A nova ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo acordo ortográfico. 3.ed. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Coordenação de

Publicações. Manual de redação da Câmara dos Deputados. Brasília, 2004.
BRASIL. Lei complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998. Disponível em:

<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp95.htm>. Acesso em: 20 mar. 2009.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos

Jurídicos. Manual de redação da Presidência da República. 2. ed. Brasília,
2002. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF>.
Acesso em: 17 mar. 2009.
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de Português

jurídico. São Paulo: Atlas, 2000.
DISTRITO FEDERAL. Tribunal de Contas. Manual de Redação do Tribunal

de Contas do Distrito Federal. Brasília: Diplan, 2003.
FOLHA DE SÃO PAULO. Novo manual de redação. 5. ed. São Paulo,1995.
KASPARY, Adalberto J. Habeas verba: Português para juristas. 8. ed. Porto

Alegre: Livraria do Advogado, 2005.
LIMA, A. Oliveira. Conhecimentos sobre redação oficial. Brasília: Vest–Con,

1997.
LIMA, João Gabriel de. Falar e escrever, eis a questão. Veja, São Paulo, n. 1.725, 7
nov. 2001. Cultura, p. 104-112. Disponível em:
<http://veja.abril.com.br/071101/p_104.html>. Acesso em: 18 mar. 2009.
MACEDO, Walmírio. Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:

Presença, 1991. (Coleção Linguagem, 30).

Índice
MEIRELLES, Hely Lopes et al. Direito Administrativo brasileiro. 22. ed. São
Paulo: Malheiros, 1997.
NEY, João Luiz. Prontuário de redação oficial. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1976.
PERNAMBUCO. Tribunal de Contas. Núcleo de Informática. Uso do correio

eletrônico: norma técnica. Disponível em:
<www.tc.df.gov.br/tcbrasil/tcepe/NormaCorreio.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2009.
REDAÇÃO de documentos oficiais. Apostila do curso do mesmo nome,

ministrado pelos professores de Português da Escola de Contas e Gestão do
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: ECG/TCE-RJ,
2007.
RIO DE JANEIRO (Estado). Secretaria de Administração e Reestruturação.

Manual de redação oficial do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,
2001.
RIO DE JANEIRO (Estado). Tribunal de Contas. Coordenadoria de Organização

e Procedimentos. Manual de redação do TCE-RJ. Rio de Janeiro, 2006.
Publicações dos meses de janeiro e abril.
RIO DE JANEIRO (Estado). Tribunal de Contas. Deliberação nº 167, de 10 de

dezembro de 1992 . Rio de Janeiro, 2009.
RIO DE JANEIRO (RJ). Controladoria-Geral. Manual de normas de redação

oficial. Rio de Janeiro
TUFANO, Douglas. Guia prático da nova ortografia. São Paulo:

Melhoramentos, 2008.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ. Normas técnicas para apresentação do

trabalho científico. Campo Grande, 2008.


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Secretaria-Geral de Planejamento - SGP

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Esta nova edição do Manual de Redação do Tribunal de Contas do

O conteúdo básico continua o mesmo, uma vez que o objetivo do Manual

Embora apresente algumas diferenças na forma, a essência deste

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011.

JONAS LOPES DE CARVALHO JUNIOR

Com o objetivo de atender às demandas do mundo contemporâneo e, por

Esse trabalho, resultante de numerosas pesquisas em obras afins,

Dividindo-se em três partes, o Manual trata, respectivamente, do que é a

Gostaríamos de ressaltar que, embora as regras definidas tenham como

A SGP/CAP gostaria de tornar este trabalho mais acessível a todos os

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011.

JOSÉ ROBERTO PEREIRA MONTEIRO

CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA REDAÇÃO OFICIAL 17

NORMAS DE REDAÇÃO OFICIAL 19

Formas de Citação para Pronomes de Tratamento 21

Formas de Citação para Números 24

Referências das Normas 25

Formas de Citação para Siglas 28

Formas de Citação para Expressões Estrangeiras 29

Regras Gerais de Apresentação 32

Outras Regras de Apresentação 33

Interpolações, Acréscimos ou Comentários 33

SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO – SGP

FORMA DAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS 38

COMUNICAÇÕES OFICIAIS DO TCE-RJ 40

OUTROS TIPOS DE COMUNICAÇÕES 63

CORREIO ELETRÔNICO / E-MAIL 64

PARTE 2 – ATOS ADMINISTRATIVOS

TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO E REDAÇÃO DAS NORMAS DO TCE-RJ 71

ALTERAÇÃO DAS NORMAS 81

SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO – SGP

ORDEM DE SERVIÇO 103

PARTE 3 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

FORMATAÇÃO-PADRÃO DO DIÁRIO OFICIAL 112

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 115

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE A LÍNGUA PORTUGUESA 125

SOLUCIONANDO DÚVIDAS 150

VOCABULÁRIO ESPECÍFICO PARA REDAÇÃO OFICIAL 152

GUIA ORTOGRÁFICO 168

ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS 210