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Macrofunções | Procedimentos | Prazos

2023
As orientações desse documento são de caráter informativo, devendo apenas ser
tramitado/movimentado para as Unidades. Os documentos de procedimentos,
justificativas, questionamentos e respostas deverão ser anexados no processo de
acompanhamento contábil e de custos da Unidade Gestora.

Esse arquivo refere-se as orientações de execução do exercício e do encerramento.

Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo Processo SEI de Conformidade Contábil e de


custos, pelo Teams (Equipe ou responsável pelo acompanhamento contábil da UG) ou
pelo telefone (61) 2024-8457.

Diretor Geral
Andrei Augusto Passos Rodrigues

Diretor de Administração e Logística Policial


André Luis Lima Carmo

Coordenador-Geral de Orçamento, Finanças e Contabilidade


Leonardo Gomes Vieira

Chefe do Serviço de Contabilidade


Lucas Domingos Abate

EQUIPE TÉCNICA
Alessandra Rodrigues de Oliveira
Adriana Pereira da Silva
Carmem Arnaud Sampaio Cunha
Cheila Andrade Medeiros
Ilda Verônica de Melo Meneses
Josias Fernandes de Aragão Júnior
Juliana do Patrocínio
Nathalia Xavier de Alcantara
Renato Nunes Lemos
Sandra Isaelle Figueiredo dos Santos
SUMÁRIO
GESTORES 4

BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO PARA EVITAR OCORRÊNCIAS CONTÁBEIS 5


INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR 8
ATUAÇÃO DO CONFORMISTA DE REGISTRO DE GESTÃO 10
REGISTRO DA CONFORMIDADE DE GESTÃO 12
RELATÓRIO DA CONFORMIDADE DE GESTÃO 13

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 14

SISTEMA SIAFI WEB 15


QUINTO NÍVEL 16
NATUREZA DE DESPESA (ND) EM EMPENHOS COM PASSIVO ANTERIOR 17
DESPESAS DO EXERCÍCIO ANTERIOR (DEA) 18
DESPESAS DO EXERCÍCIO COM PASSIVO ANTERIOR 21
TERMOS DE CESSÃO DE USO DE ESPAÇO FÍSICO 23
REEMBOLSO DE TAXAS DE BAGAGENS E PASSAGENS TERRESTRES SEM COBERTURA CONTRATUAL 24
PASSIVO COM INDICADOR DE SUPERÁVIT FINANCEIRO PERMANENTE (ISF "P") 25
FORNECEDORES BENS E SERVIÇOS - ORIENTAÇÕES SOBRE AS CONTAS 26
AUXÍLIO FUNERAL (LIQUIDAÇÃO) 27
RECLASSIFICAÇÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS SIGILOSO 28
TRIBUTOS E OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 29
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO – SEPROFIN 32
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO – SEDESP 35
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO – SEDIP 37

CONTRATOS E GARANTIAS 39

REGISTRO CONTÁBIL DE CONTRATOS E GARANTIAS 40


PENDÊNCIAS NOS CONTRATOS OU GARANTIAS 42
REGISTRO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS 44
DECLARAÇÃO E ROTINA DE ACOMPANHAMENTO DAS CONTAS CONTRATUAIS 45

PATRIMÔNIO 47

CONTAS TRANSITÓRIAS DE IMÓVEIS - CONTROLE E BAIXAS 48


CONTA DOS DEMAIS BENS MÓVEIS 49
PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DE BENS IMÓVEIS 50
CONCILIAÇÃO E DECLARAÇÃO DE BENS IMÓVEIS 52
APROPRIAÇÕES E RECONHECIMENTO DE SOFTWARES NO ÂMBITO DA POLÍCIA FEDERAL (PF) 53
REGISTRO E BAIXA DA AMORTIZAÇÃO DOS SOFTWARES DA CONTA 12.411.01.01 – VIDA ÚTIL DEFINIDA 56
BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS - CONTA CONTÁBIL 12.321.08.00 57
BENS NÃO LOCALIZADOS 60
PRAZOS PARA OS INVENTÁRIOS DE 2022 DE ESTOQUE (ALMOXARIFADO), BENS MÓVEIS, IMÓVEIS E
INTANGÍVEIS (SOFTWARES) 64

CUSTOS 66

RESPONSABILIDADE DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS NAS UNIDADES ORGANIZACIONAIS 67


SISTEMA DE INFORMAÇÃO ORGANIZACIONAL (SIORG) 68
CENTRO DE CUSTOS (ATIVIDADES) 69
OPERAÇÕES PERMANENTES (OPP) 70
DESPESAS DE PESSOAL 71
DIÁRIAS E PASSAGENS 72
CONTRATOS CONTINUADOS 74
PATRIMÔNIO 75
DESPESAS COM VIATURAS 76
SUPRIMENTO DE FUNDOS 77
GESTORES

Aos Ordenadores de Despesa, Chefes


da Logística e demais servidores da
logística
BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO PARA EVITAR OCORRÊNCIAS CONTÁBEIS

1. A atividade de gestão e o acompanhamento contábil e de custos são interrelacionados


por lidarem com as áreas de logística.

Figura 1 - Logística

2. O SECONT/CGOF/DLOG/PF orienta e analisa as regularizações contábeis e produz


mensalmente o Relatório de Acompanhamento Contábil e Custos no processo SEI de
Acompanhamento da Unidade Gestora.

3. De acordo com Relatório o contador realiza o registro da conformidade contábil no


Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).

4. Desse modo, a não regularização é registrada como ocorrência contábil. E as


ocorrências contábeis no encerramento do exercício devem ser devidamente justificadas,
com a ciência do Ordenador de Despesas e Responsáveis pelas áreas de logística e
administração policial.

5. Considerando a responsabilidade dos Ordenadores de Despesas e dos Gestores


Financeiros na administração orçamentária, financeira e contábil, faz-se necessário
conhecer o acompanhamento contábil e de custos realizado e as principais ocorrências
registradas para serem regularizadas/evitadas, como por exemplo as citadas abaixo:

Figura 2 - Inconsistências Comuns


Figura 3 - Inconsistências Conformidade de Gestão

Figura 4 - Inconsistências Execução Orçamentária e Financeira

Figura 5 - Inconsistências Contratos e Garantias


Figura 6 - Inconsistências Custos
INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR

1. A Unidade Gestora deverá realizar o planejamento e controle do orçamento para


que seja executado dentro do próprio exercício e os Empenhos Inscritos em Restos a
Pagar não Processados correspondam, em regra geral, à valores residuais a serem
executados.
2. O Ordenador de Despesa é o responsável pela indicação dos empenhos que serão
inscritos em restos a pagar não processados ou pela designação de servidor responsável
para tal ato.
3. Antes da indicação dos empenhos em Restos a Pagar Não Processados deve-se
analisar as justificativas para a manutenção dos saldos junto aos gestores e fiscais de cada
contrato, considerando que as futuras liquidações devem corresponder ao exercício de
emissão do empenho.
4. Além disso é preciso considerar certos critérios quanto a inscrição e a execução
dos empenhos de restos a pagar não processados:

Figura 7 – Análise Inscrição de Restos a Pagar

5. Quanto à execução dos Restos a Pagar deve-se observar os seguintes prazos e


observações:

Figura 8 – Prazos RPNP


CONFORMIDADE DOS
REGISTROS DE GESTÃO

Aos Ordenadores de Despesa,


Conformistas de Registro de Gestão,
Chefes da Logística e demais
servidores da logística
ATUAÇÃO DO CONFORMISTA DE REGISTRO DE GESTÃO

1. O registro da Conformidade dos Registros de Gestão é de responsabilidade do titular


e substituto formalmente designados pelo Ordenador de Despesa. Ambos devem constar
no Rol de Responsáveis.

2. Independentemente dos servidores formalmente designados, a Conformidade de


Gestão é de responsabilidade primária do Ordenador de Despesa ou do Gestor Financeiro.

3. O objetivo da Conformidade é certificar que os registros dos atos e fatos de execução


orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no SIAFI estejam de acordo com os
normativos vigentes e a documentação suporte. A atuação do conformista, portanto, reduz
os erros nos atos e fatos de gestão.

Figura 9 – Conformidade de Gestão Certificação e Registros

4. Os conformistas não poderão exercer as atividades de registro e execução


orçamentária, financeira e patrimonial.

Figura 10 – Segregação de funções

5. A Conformidade de Gestão atua em conjunto com os diversos setores de administração


e logística policial da Unidade Gestora alinhando, orientando e assegurando que a
execução é compatível com os normativos vigentes e documentação suporte.
Figura 11 – Conformidade de Gestão – Trabalho Integrado

6. Assim, para que o trabalho seja desenvolvido adequadamente e tempestivamente, os


Ordenadores de Despesas devem possibilitar a atuação conjunta dos conformistas de
registro de gestão titular e substituto e promover a capacitação contínua em todas as áreas
da logística e administração policial.

7. Além disso, é necessário o planejamento dos afastamentos dos conformidade dos


registros de gestão, pois na ausência dos conformistas, a conformidade de registro de
gestão será analisada e registrada pelo Ordenador de Despesas ou Gestor Financeiro.

Figura 12 – Equipe da Conformidade de Gestão


REGISTRO DA CONFORMIDADE DE GESTÃO

1. A Conformidade de Registro de Gestão previne e alerta inconformidades na


documentação ou legislação que deram suporte aos registros dos sistemas orçamentários,
financeiros e contábeis.

2. Desse modo, a Conformidade de Registro de Gestão poderá ser registrada:

Figura 13 – Restrição na Conformidade de Gestão

3. Ao longo do mês deve ser envidado todos os esforços no sentido de eliminar as


inconsistências, prevenindo erros materiais que impactem a Conformidade de Registro de
Gestão e, por consequência, a Conformidade Contábil. Caso não seja possível, os códigos
existentes para restrição estão disponíveis na transação >CONRESTREG no SIAFI
Operacional.

Figura 14 – Conformidade de Registro de Gestão e Ocorrência Contábil

4. Desse modo, sugere-se que o conformista tenha acesso a todas às unidades do SEI e
toda documentação para que a análise seja realizada continuamente. Excepcionalmente se
necessário deve-se utilizar os códigos de restrição 951 para Documentação não Analisada
e 908 para o não acesso da Documentação para a Conformidade de Registro de Gestão.
5. Após o procedimento de análise, o Conformista dos Registros de Gestão deverá
registrar em até 3 dias úteis a contar da data do registro da operação no SIAFI, por meio
da transação ATUCONFREG.

RELATÓRIO DA CONFORMIDADE DE GESTÃO

1. O Relatório deve ser elaborado mensalmente por meio documento SEI " Relatório de
Conformidade de Gestão", conforme abaixo.

Figura 15 – (SEI) Gerar Documento <Relatório de Conformidade de Gestão>

2. Deverá ser preenchido de acordo com os dados analisados, bem como os registros da
Conformidade realizados no SIAFI, as justificativas para ausências dos registros, e o
saneamentos das restrições apontadas nos meses anteriores.

3. O relatório será assinado pelos Conformistas de Registro de Gestão e Ordenadores de


Despesas até o 3º dia útil subsequente ao mês de fechamento contábil.

4. Não serão aceitos os relatórios que:

Utilizem outros tipos de documentos tais como: despacho, informação, ofício,


etc;

For inserido em outro processo SEI que não seja de conformidade contábil e
de custos da Unidade Gestora (não deve ser iniciado novo processo para a
inclusão do relatório);

Com dados incompletos;

Sem as assinaturas ou incompletas;

Fora do prazo.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA

Aos Ordenadores de Despesa, Chefes


de Logística, Conformistas de Registro
de Gestão, responsáveis pela Área de
Execução Orçamentária e Financeira e
demais servidores da logística.
SISTEMA SIAFI WEB

1. O Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) responsável pelos registros


dos atos e fatos decorrentes da execução orçamentária e financeira apresenta duas
plataformas: SIAFI Web e SIAFI Operacional.

Figura 16 – SIAFI Web

Figura 17 – SIAFI Operacional

2. As principais transações utilizadas podem ser detalhadas nos manuais:


http://manualsiafi.tesouro.gov.br/ e
https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/cosis/manuais/siafi.
QUINTO NÍVEL

1. As contas contábeis apresentam um sistema de codificação. Desse modo, com o


objetivo da consolidação das contas foi instituído no PCASP o 5º nível para registro das
operações entre e intra esferas de governo, a saber:

Exemplos de Contas de Passivo:

▪ 2189X.01.00 = INDENIZAÇÕES, RESTITUIÇÕES E COMPENSAÇÕES;


▪ 2189X.02.00 = DIÁRIAS A PAGAR
▪ 2131X.04.00 = CONTAS A PAGAR CREDORES NACIONAIS

Exemplos de contas de Variações Patrimoniais Diminutivas:

▪ 3323X.02.00 - SERVICOS DE APOIO ADM, TECNICO E OPERACIONAL;


▪ 3323X.08.00- SERV.ÁGUA E ESGOTO, ENER.ELETR., GAS E OUTR.

❖ O X (quinto nível) deve ser compatível com a situação do principal:

1 Entidade que não seja pública; 2 União; 4 Estado; e 5 Município.


NATUREZA DE DESPESA (ND) EM EMPENHOS COM PASSIVO ANTERIOR

1. Considerando a Execução da Despesa Pública, caso a execução siga o fluxo esperado


então o empenho será anterior a emissão do passivo (obrigação).

Figura 18 – Fluxo da Despesa Pública

2. Entretanto, há situações que a obrigação contábil (passivo) ocorre antes da obrigação


orçamentária. Desse modo, empenho com passivo anterior é um procedimento
excepcional, que deve ser devidamente justificado.

3. Independente das questões administrativas e apurações de responsabilidade, a


evidenciação contábil seguirá o seguinte fluxo.

Figura 19 - Fluxo da Evidenciação Contábil

4. Quanto à correta utilização do elemento de Despesa, considerando despesas em que há


o reconhecimento de passivo anterior deve ser observado que:

a. Nos casos em que o empenho se tratar de despesas cujo fato gerador ocorreu
em exercícios anteriores, deve-se utilizar o elemento de despesa 92.

b. Os contratos emergenciais não poderão ser registrados no elemento de despesa


93 e sim em elemento próprio (36, 37, 39, 40 etc).
c. Prestação de serviços que a Unidade não renova em tempo o contrato e a
empresa contratada mantêm a prestação de serviços sem o suporte
orçamentário, deverão ser registrados em elemento próprio 39, 37, 36, etc;

d. O elemento de despesa 93 quando não houver elemento de despesa (ED)


específico que caracterize a execução da despesa.

e. O elemento de despesa 93 será utilizado para ressarcimento ao servidor.

DESPESAS DO EXERCÍCIO ANTERIOR (DEA)

1. Há situações específicas que geram o reconhecimento de Despesa de Exercício


Anterior (DEA), subelemento da despesa 92.

Figura 20 – Situações que levam ao DEA

2. Abaixo seguem os procedimentos para o reconhecimento e pagamento adequado de


Despesas de Exercícios Anteriores nos sistemas SEI e SIAFI:

a. Etapa Administrativa de reconhecimento

Figura 21 – Verificação Inicial

Figura 22 – Informações Processuais


b. Reconhecimento da obrigação (passivo) após ciência do fato gerador perante o
fornecedor/credor:

No SIAFI WEB por meio da transação “INCDH”, incluir o documento hábil


(PA/NP/RP/AV/FL, etc.).

Informar na aba de "DADOS BÁSICOS" o credor (CPF, CNPJ ou UG) e o valor exato do documento
comprobatório da despesa;

Na aba “OUTROS LANÇAMENTOS” utilizar a situação LPA330 (Apropriação De Passivo Circulante


- Ajustes De Exercícios Anteriores), com situação “NORMAL”.

Preencher a situação com os dados do favorecido (CPF ou CNPJ) e a conta de passivo de acordo com o
tipo de despesa a ser paga: 21YYX.YY.YY.

NÃO haverá preenchimento da aba “CENTRO DE CUSTOS”.


Tabela 01 – Passivo Anterior

c. Emissão do Empenho de DEA

Após reconhecimento do passivo e autorização, realizar a alteração de QDD para o elemento de despesas
92 - DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES.

Emitir empenho Ordinário, na Modalidade "Não se Aplica", com o passivo anterior no sistema SIAFI
WEB.

Por meio da transação INCNE, selecionando a opção “Passivo Anterior”, conforme figura abaixo:

Informar o mesmo favorecido e a mesma conta de passivo do documento hábil em que houve o
reconhecimento da despesa.

Após a emissão de empenho, a UG poderá consultar o saldo a liquidar desse empenho na conta contábil
62.292.01.02 = EMPENHOS EM LIQUIDAÇÃO.

Tabela 02 –Empenho de DEA

d. Liquidação da despesa de DEA

No SIAFI WEB por meio da transação INCDH, incluir o documento hábil da liquidação (NP/RP/AV/FL,
etc.) com o mesmo credor (CPF, CNPJ ou UG) e a mesma conta de passivo reconhecido.

Após a liquidação e seguindo o fluxo correto, o saldo do empenho será contabilizado na conta
62292.01.03 - EMPENHOS LIQUIDADOS A PAGAR.

Tabela 03 –Liquidação de DEA


3. A regra na realização das despesas é ter a previsão orçamentária, por isso, execução
de DEA deve ser devidamente justificada. A correta contabilização não anula os possíveis
procedimentos administrativos, inclusive, a apuração de responsabilidade, se for o caso.
DESPESAS DO EXERCÍCIO COM PASSIVO ANTERIOR

1. Determinadas situações ensejam o reconhecimento de passivo antes da emissão do


empenho, isto é, a autorização para emissão é posterior ao fato gerador da obrigação.

2. São exemplos: despesas decorrentes de reembolso diretos a servidores que custearam


um determinado serviço ou mercadoria em situações excepcionais; e serviços que
deviam ser prestados por meio contrato e foram indevidamente executados sem.

3. Para a instrução desse tipo de despesa, é necessário que o processo contenha no


mínimo:
a. Identificação do credor/favorecido;
b. Descrição do bem, material ou serviço adquirido/contratado;
c. Data de vencimento do compromisso;
d. Importância exata a pagar;
e. Documentos fiscais comprobatórios;
f. Certificação do cumprimento da obrigação pelo credor/favorecido; e
g. Motivação pela qual a despesa não foi empenhada ou paga na época própria.

4. Reconhecimento da obrigação deve ser imediato, assim que a unidade tomar


conhecimento do fato gerador da obrigação perante o fornecedor/credor. Conforme
figuras abaixo:

Figura 23 – Informações Processuais


Figura 24 – Emissão do Empenho

Figura 25 – Liquidação

Figura 26 – Conferência de Saldos Residuais

5. Há casos que mesmo sendo do Elemento de Despesa 93 (Indenizações) EXISTE


PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA, portanto o empenho não deverá ser emitido com
passivo anterior:

▪ Indenização referente a remoção de servidor;


▪ Pagamento de pecúnia com transporte quando houver DDO (Ajuda de Custo);
▪ Auxílio Moradia;
▪ Rateios de despesas das Concessionárias dos Aeroportos e Portos;
▪ Cursos de capacitação.
TERMOS DE CESSÃO DE USO DE ESPAÇO FÍSICO

1. O rateio de despesas/pagamento (telefonia, limpeza, vigilância, etc) referente a Cessão


de Uso de Espaço Físico é realizado diretamente ao cedente do espaço.

2. Os valores são estimados no termo e mensalmente são emitidas as faturas dos valores
efetivamente utilizados no rateio.

3. Dessa forma, o fluxo da despesa está representado abaixo:

Figura 27 - Termo de Cessão de Uso de Espaço Físico

4. A execução desse tipo de despesa deverá ter a:

Autorização prévia para a execução orçamentária.


Natureza de despesa 33909306 - RESSARCIMENTO CUSTOS-UTILIZACAO
DEPENDENCIAS
A emissão do empenho é SEM Passivo Anterior, Estimativo; e o Favorecido é o
CNPJ do cedente.
No SIAFI WEB por meio da transação INCDH, incluir o documento hábil da
liquidação (PI).
Na apropriação do documento de liquidação deverá ser utilizada a situação
DSP901 - DESPESAS COM INDENIZAÇÕES DIVERSAS e a conta de passivo
a ser preenchida é 2189X.01.01 - INDENIZAÇÕES, RESTITUIÇÕES E
COMPENSAÇÕES.
REEMBOLSO DE TAXAS DE BAGAGENS E PASSAGENS TERRESTRES
SEM COBERTURA CONTRATUAL

1. Considerando o disposto no art. 4º da Instrução Normativa nº 4/2017 – MPOG, o


servidor ou o colaborador eventual fará jus ao ressarcimento com bagagens quando o
afastamento ocorrer por mais de duas pernoites.

2. Nesses casos, a UG deverá solicitar à empresa aérea, a emissão do bilhete/passagem


do servidor com as taxas de despesas de franquia de bagagens, utilizando a Natureza da
Despesa (ND) 33.90.33.01 - PASSAGENS PARA O PAÍS, para o pagamento desses
gastos, em decorrência dos custos com as taxas de bagagens serem inferiores, no momento
da aquisição do bilhete/passagem aérea.

3. Caso não seja possível a previsão de taxas de bagagens na emissão do bilhete aéreo, a
UG deverá realizar o ressarcimento direto ao servidor com a emissão de um empenho
ordinário na ND 33.90.93.14 - RESSARCIMENTO DE PASSAGENS E
DESP.C/LOCOMOCAO - Indenização, em nome do servidor e com reconhecimento de
passivo anterior.

4. Para o ressarcimento de passagens terrestres sem cobertura contratual, pagas


diretamente ao servidor, a UG deverá, também, emitir empenho ordinário, no SIAFI
WEB, na ND 33.90.93.14 - RESSARCIMENTO DE PASSAGENS E
DESP.C/LOCOMOCAO - Indenização, em nome do servidor e com reconhecimento de
passivo anterior.

5. As orientações para a inclusão do empenho no Sistema SCDP - Sistema de Concessão


de Diárias e Passagens, as UG's poderão solicitar informações junto ao
SEDIP/DEOF/CGAD/DLOG/PF.
PASSIVO COM INDICADOR DE SUPERÁVIT FINANCEIRO PERMANENTE
(ISF "P")

1. Ao realizar o reconhecimento de obrigação sem suporte orçamentário o saldo será


registrado na conta corrente do tipo ISF “P” (reconhecimento de passivos).

1.1. Por exemplo, se for devido valor de Diária que será paga por meio de Despesa de
Exercício Anterior, o fluxo Contábil está representado abaixo.

Figura 28 - DEA Diária

2. Desse modo, deve-se conciliar as contas de Passivo mensalmente, observando se há


saldo nos conta corrente com ISF P:

Sempre que houver emissão de DEA;


Despesas do Exercício sem Previsão Orçamentária;
Anulação de Empenhos dos itens 2.1 e 2.2;
Cancelamento de Restos a Pagar Processados.

3. O acompanhamento e conciliação mensal objetiva identificar se os valores são devidos


ou não. E proceder as regularizações abaixo até o fechamento contábil do mês:

Valores devidos:

Caso o orçamento não esteja disponível para a emissão de empenho, a Unidade


deverá enviar informações justificando a permanência do saldo à Seccional
Contábil.

Assim que possível emitir o empenho e proceder o pagamento.

Valores não devidos (saldo alongado):

Deverá proceder a baixa dos saldos por meio do cancelamento do documento


original que reconheceu o passivo anterior (PA/NP/RP etc).

Ou por meio da inclusão de documento hábil PA, com a situação LPA408 –


(Despesa de Exercício Anterior) ou com a LPA358 – (Despesa do exercício).

Ao cancelar empenhos de Restos a Pagar Processados, é necessário baixar o saldo


de ISF "P" na conta de passivo, utilizando a situação LPA408.
FORNECEDORES BENS E SERVIÇOS - ORIENTAÇÕES SOBRE AS CONTAS

1. Foi verificado em algumas liquidações das despesas o uso indevido das contas de
Passivo 21.31X.04.00 - CONTAS A PAGAR CREDORES NACIONAIS e
21.31X.01.00 - FORNECEDORES NACIONAIS, sem considerar a função das
contas (Transação CONCONTA - Consulta Plano de Contas no SIAFI Operacional).

2. Desse modo, a função das contas:

21.31X.04.00 - CONTAS A PAGAR CREDORES NACIONAIS:


Registra os valores a pagar aos credores decorrentes de fornecimento de
bens/materiais e da prestação de serviços, quando a empresa contratada for
domiciliada no Brasil.
Referem-se às liquidações relacionadas às atividades meio da
Unidade.
Exemplos: contratos de copeiras, manutenção predial, limpeza e
conservação, vigilância e etc.

21.31X.01.00 - FORNECEDORES NACIONAIS: Registra os valores a


pagar aos fornecedores nacionais de bens, materiais e serviços envolvidos
com as atividades operacionais da entidade.
Referem-se às liquidações relacionadas às atividades-fim da
Unidade.
Exemplos: aquisições de materiais de uso policial (munições,
coletes, armamentos e etc).
AUXÍLIO FUNERAL (LIQUIDAÇÃO)

1. Abaixo seguem os procedimentos para o reconhecimento e pagamento do Auxílio


Funeral:

Etapa Administrativa de reconhecimento

Orientações dessa etapa devem ser reportadas ao Serviço de Despesa de


Pessoal – SEDESP/CGOF/DLOG/PF.

O processo é instruído com o requerimento de auxílio funeral.

Após a liberação da área de recursos humanos é realizado a solicitação do


orçamento com os dados: do processo, valor, natureza de despesa e demais
informações.

São disponibilizados o orçamento e o financeiro.

Reconhecimento Contábil

Deve ser emitido o empenho Ordinário, em nome do Requerente, com a


natureza de Despesa Compatível: 33900801 AUXILIO-FUNERAL ATIVO
CIVIL ou 33900803 AUXILIO-FUNERAL INATIVO CIVIL.

Posteriormente a UG deve registrar o Documento hábil FL - FOLHA DE


PAGAMENTO por meio da transação INCDH no SIAFI WEB, com os
seguintes dados:

Nome do Credor: NOME DO REQUERENTE;

Modelo de observação: APROPRIAÇÃO DE PAGAMENTO DE AUXÍLIO


FUNERAL DO SERVIDOR INATIVO/ATIVO ... AO REQUERENTE ...,
CONFORME SEI ....;

Situação: DFL038 DESPESA COM OUTROS BENEFÍCIOS


PREVIDENCIÁRIOS E ASSISTENCIAIS;

Conta de VPD - 329110100 AUXILIO FUNERAL;

Conta de Passivo - 211310100 -Benefícios Previdenciários e Assistenciais; e

Código SIORG e Centro de Custos (Aba Centro de Custos).

2. Caso o auxílio funeral seja referente a Despesa de Exercício Anterior - DEA de Auxílio
Funeral, deve-se observar a natureza de despesa de DEA e o reconhecimento de
passivo anterior.
RECLASSIFICAÇÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS SIGILOSO

1. Nas reclassificações dos Suprimentos de Fundos em Regime Especial de Execução


Sigiloso, as Unidades Gestoras devem informar as seguintes contas de VPDs de
caráter secreto/reservado:

Material de Caráter Secreto ou Reservado (Material de Consumo): 33.111.10.00;


Serviços de Caráter Secreto ou Reservado Pessoa Física – PF: 33.221.11.00; e
Serviços de Caráter Secreto ou Reservado Pessoa Jurídica – PJ: 33.231.15.00.

2. As utilizações das contas de VPDs 33.XXX.99.00 devem ser regularizadas do


seguinte modo:

No SIAFI WEB consultar o documento hábil (CONDH).


Clicar em “Alterar o Documento Hábil”;
Na Aba “Outros Lançamentos”, selecionar o item em que foi informada a VPD
33.XXX.99.00 e marcar a Operação “Cancelar Item”;
Após os cancelamentos dos itens, incluir novamente as situações informando a
Conta de Variação Patrimonial Diminutiva de acordo com cada elemento de
despesa; e
Por fim, deve-se confirmar as alterações no documento hábil.

3. Na aquisição de material permanente com suprimento de fundos, deve-se lembrar que


o suprimento é sigiloso, mas o bem adquirido não. Seguem os passos para a
reclassificação:

A área de execução orçamentária e financeira reclassifica o valor aplicado para a


conta: 123110111 - EQUIPAMENTO E MATERIAIS SIGILOSO E
RESERVADOS.
A área de patrimônio reclassifica da conta 123110111 - EQUIPAMENTO E
MATERIAIS SIGILOSO E RESERVADOS para Conta Patrimonial do objeto
adquirido.
Considerando os dados do ofício de inclusão do equipamento no acervo da PF
constante da prestação de contas do suprimento.
Posteriormente realiza a incorporação no e-LOG.
Caso a prestação de contas do suprimento de fundos SIGILOSO, com aquisição
de bens móveis ou intangíveis não conste o ANEXO XIX, a área de execução
orçamentária e financeira deverá restituir o processo ao Conferente para que seja
providenciado pelo suprido.
A conta: 123110111 - EQUIPAMENTO E MATERIAIS SIGILOSO E
RESERVADOS não poderá apresentar saldo no fechamento do mês.
TRIBUTOS E OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

1. Os registros da retenção/recolhimento de tributos e contribuições sociais no


SIAFI deve ser realizado tempestivamente para evitar a incidência de juros e
multas e a permanência de saldos alongados nas contas de tributos a recolher.
2. Desse modo, as Unidades Gestoras que apresentarem saldos nas contas de
passivos de tributos a recolher abaixo, deverão informar no processo de
conformidade contábil quanto aos seguintes critérios:
Fato gerador e data de vencimento: se estiver dentro do prazo de
pagamento não é objeto de ocorrência.
Ausência de financeiro só é uma justificativa válida se em decorrência
da fonte ou dedução (ISS sem convênio) só for possível realizar o
recolhimento do tributo com dispêndio financeiro.
As Unidades deverão observar as orientações contidas na informação
18529810 - SEPROFIN/COF/DLOG/PF quanto ao tipo de recurso a
ser informado no recolhimento dos tributos.
Apropriações anteriores ao fato gerador da obrigação tributária com
erros no preenchimento do campo apuração e qualquer outro erro
material são passíveis de registro de ocorrência.
3. As Unidades Gestoras (UG) vinculadas Polícia Federal devem observar que os
documentos fiscais pagos a partir de 1º de setembro de 2023 relativos a serviços
tomados ou aquisição de mercadorias pelas UGs - devem ser declarados na EFD-
Reinf. Observem o quadro abaixo, comparativo, entre as contribuições
previdenciárias (INSS) e os demais tributos federais (IR, CSLL, PIS, COFINS):

Figura 29 – INSS X Tributos Tributos Federais

4. A DCTFWeb não será sensibilizada neste momento pelas informações enviadas


pela EFD-Reinf. Dessa forma, os tributos federais devem ser recolhidos por meio
de DDF001 no SIAFIWeb até o dia 31 de dezembro de 2023. Porém, o
preenchimento das obrigações acessórias no e-CAC é obrigatório.

5. A partir de janeiro de 2024 a DCTFWEB emitirá DARF numerado possibilitando


realizar o pagamento via SIAFIWeb. Maiores informações podem ser
encontradas nas seguintes fontes abaixo listadas:

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1234, DE 11 DE JANEIRO DE 2012


INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2043, DE 12 DE AGOSTO DE 2021 -
(Dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras
Informações Fiscais (EFD-Reinf) - observar artigo 5º, inciso IV.)
Manual de Orientação do Usuário da EFD-Reinf - Versão 2.1.2.1 - (anexo)
MACROFUNÇÃO 020351. DARF NUMERADO - (observar o item 5.1.2 e
5.1.3) (anexo)
SPED - Sistema Público de Escrituração Digital
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO – ANÁLISE DA EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA

1. O Serviço de Programação Orçamentária informa a seguir os procedimentos a serem


adotados pelas Unidades Gestoras relacionados à execução orçamentária no
encerramento do exercício.

2. Recolhimento do saldo disponível: com o advento da MOC DLOG/PF nº 12/2019 que


proporcionou as unidades alterarem o Quadro de Detalhamento da Despesa – QDD,
para que a CGOF/DLOG/PF consiga recolher os créditos faz-se necessário que a
unidade retorne à Natureza de Despesa originalmente repassada. Exemplo: se a
unidade recebeu no ED 33.90.39 e alterou o QDD para 33.91.39 ou 33.90.92 e houve
sobra naquele elemento de despesa faz-se necessário que o saldo retorne ao ED
original, no caso o ED 33.90.39, por meio da opção DETAORC no SIAFI, para que a
CGOF/DLOG/PF consiga efetuar o recolhimento.

3. Pré-empenhos, empenhos cujo favorecido seja a própria unidade (salvo diárias,


suprimento de fundos e outros cujo empenho deve ser em nome da própria unidade) e
empenhos cuja liquidação, sabidamente, não irá ocorrer: deverão ser anulados até o
dia 15/12 do exercício corrente para recolhimento pela CGOF/DLOG/PF. Anulações
posteriores a essa data NÃO serão recolhidas sendo a inexecução orçamentária
responsabilidade da UG que deverá justificar aos órgãos de controle.

4. Unidades que tenham cota de INVESTIMENTO inseridas no E-LOG, sejam cota para
execução de obras ou para aquisição de bens/equipamentos e que, sabidamente, não
conseguirão terminar os trâmites licitatórios e consequentemente não conseguirão
empenhar até 15/12, deverão informar via despacho no processo SEI específico para
baixa da cota orçamentária e redistribuição dos recursos para outros fins.

5. Quaisquer dúvidas entrem em contato com este SEPROG/CGOF/DLOG/PF pelos


seguintes meios: e-mail seprog.cgof.dlog@pf.gov.br ou MS TEAMS.

CARLOS HENRIQUE DA SILVA PEREIRA


Perito Criminal Federal
Chefe do Serviço de Programação Orçamentária - SEPROG/CGOF/DLOG/PF
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO – SEPROFIN

1. Prazos constantes da Norma de Encerramento – Macrofunção


020318 a serem observados:

29/12/2023 – Data limite para recolhimento dos saldos financeiros


das contas limite de saque das UGs executoras, em atendimento ao §
2º do Art. 4º do Decreto 10.699/2021. O recolhimento será iniciado
às 12hs, impreterivelmente, pelo Serviço de Programação Financeira-
SEPROFIN/CGOF/DLOG/PF e devolvidos à Setorial Financeira de
Órgão Superior -COORFIN/SPO/MJSP.

05/01/2024 – Inscrição pela Secretaria do Tesouro Nacional –STN


dos Empenhos de Restos a Pagar:
-Não Processados a Liquidar e em Liquidação;
-Processados (será executado diariamente o processo de inscrição de
RPP no período de 31/12/2023 a 05/01/2024.

11/01/2024 – Inscrição de Recursos Diferidos e a Receber/Liberar.

- Somente nessa data é que serão geradas as cotas na conta


82.224.01.02 – RESTOS A PAGAR AUTORIZADO A
PROGRAMAR.

- Após geradas as cotas, o SEPROFIN/CGOF/PF providenciará a


conferência das mesmas, além do ajuste das categorias de gasto em
relação às Unidades Gestoras da Polícia Federal. Solicitará, em
seguida, à Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças
do Ministério da Justiça - CGOF/MJSP, o ajuste das categorias de
gasto de cotas na UG 200336 – CGOF/PF, o que vai proporcionar a
solicitação dos recursos de RAP, junto ao MJSP.

2. Saldos na Conta 11.112.20.01 - LIMITE DE SAQUE COM


VINCULACAO DE PGTO – OFSS - providências a serem adotadas:

As Unidades Gestoras (UGs) deverão regularizar os saldos, por


ventura existentes, nas Fontes/Vinculações abaixo, cujas orientações
constam do item 5.2.1.5, da Macrofunção 02.03.18 -
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO:

1491000000 987
1490980001 500

3. Emissão de Ordens Bancárias:


A data limite para emissão de Ordens Bancárias, sem impactar o
exercício de 2024, será até 27/12/2023.

Exceção: Pagamento de Auxílio Funeral, Ajudas de Custo e Folha de


Pagamento.

A realização dos compromissos na transação GERCOMP, bem como a


assinatura da Ordem de Pagamento – OP pelo gestor financeiro e pelo
ordenador de despesas na transação GEROP, deverá observar os horários
bancários, conforme segue:

Figura 29 – Horários Bancários

Em se tratando de pagamentos no dia 22/12/2023, observar:

Figura 30 – Horários Bancários dia 22/12/2023


4. Pagamento de Faturas do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF
As Unidades deverão atentar para o pagamento das faturas do CPGF
até o dia 15/12/2023, evitando-se juros/multas pelo atraso e outros
contratempos, pois somente após o dia 11/01/2024 é que haverá
possibilidade de liberação de recursos de Restos a Pagar.

5. Pagamento de Restituição de Taxas do FUNAPOL.

As restituições de taxas do FUNAPOL deverão ser liquidadas e pagas até o


dia 22/12/2023, para tanto os recursos serão atendidos diariamente a partir de
01/12/2023, de acordo com o saldo apropriado na conta 89.121.05.00 –
Restituição de taxas a pagar.

6. Quaisquer dúvidas, entrar em contato com este Serviço pelos seguintes meios: e-
mail seprofin.cof.dlog@pf.gov.br, Teams ou pelos telefones 61-2024-8681, 61-
2024-8019 e 61-2024-8632.

7. Equipe SEPROFIN:
- Maria das Graças da Silva Aragão
- Luciana Rodrigues da Silva
- Rosiney Batista Dias

Atenciosamente,
Maria das Graças da Silva Aragão
Chefe do Serviço do SEPROFIN/CGOF/DLOG/PF
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO – SEDESP

1. Trata o presente expediente de orientações referentes aos


procedimentos de registro de arrecadação e as datas limite no SIAFI para o
exercício de 2023.
2. Foi estabelecida a data limite de 04/01/2023 para registro e
contabilização das arrecadações realizadas no exercício de 2023. A partir do
dia 05/01/2024 o arquivo de arrecadação conterá apenas arrecadação de 2024.
Caso ainda existam arrecadações de 2023 contabilizadas após o dia
05/01/2024, serão registradas no SIAFI com data de emissão 01/01/2024,
preservando a data de pagamento original da GRU no SISGRU.
3. Foi estabelecida a data limite de 31/12/2023 para pagamentos intra-
SIAFI (GR-eletrônica entre Unidades Gestoras), bem como para o
cancelamento desse documento (transação >CANGRU). A partir de
02/01/2024 o documento GR estará liberado para emissão no SIAFI 2024.
4. Quanto às retificações de GRU, se os campos a serem alterados não
implicam reflexo contábil (por ex., nome do contribuinte, CPF), as datas de
pagamento da GRU original e da GRU de retificação coincidirão. Caso a
retificação envolva campos que impliquem reflexo contábil (por ex., código de
recolhimento ou UG), as datas de pagamento da GRU original e da GRU de
retificação coincidirão desde que o mês/ano contábil esteja aberto. Caso
contrário, a GRU de retificação terá data diferente da GRU original, e será o
primeiro dia útil do mês/ano contábil.
5. Acertos em contas contábeis de arrecadação: caso haja saldo na conta
491110107 - VPA Bruta a Classificar - em função de erro no processamento
de GRU (registro no código de recolhimento de fuga 99999), é preciso retificar
a GRU no SISGRU para o código de recolhimento correto. Quanto à conta
contábil 218913601 - GRU Valores em Trânsito para Estorno de Despesas o
contribuinte, ou quem estiver devolvendo o recurso relativo à despesa do
exercício, deverá pagar uma GRU utilizando um código de recolhimento do
tipo 6XXXX-X. O procedimento de regularização é a emissão do documento
hábil DD no SIAFI Web para registro da devolução de despesa e retorno do
valor devolvido ao saldo do empenho. O manual contendo as orientações
detalhadas para a regularização está disponível
em https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACA
O:31621.
6. Este processo de Acompanhamento para análise da Conformidade
Contábil do Exercício Financeiro de 2023 do Órgão Polícia Federal é de caráter
informativo, devendo apenas ser tramitado/movimentado para as Unidades.
7. Em caso de dúvidas ou esclarecimentos adicionais, pode ser feito
contato com este Serviço pelo e-mail receitas@pf.gov.br, Teams (coelho.jcfs)
ou pelo telefone (61) 2024-8424.
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO – SEDIP

1. Considerando o encerramento do exercício, este Setor de Controle de Diárias e


Passagens-SEDIP propõe, para fins da concessão de diárias e passagens, a adoção dos
seguintes procedimentos em todas as Unidades Centrais e Descentralizadas desta PF
no âmbito do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens-SCDP:
Para viagens com início e término no exercício 2023, recomenda-se celeridade na
tramitação, realização de execução financeira até o dia 22/12/2023 e prestação de
contas de todas as Propostas de Concessão de Diárias e Passagens- PCDP ativas,
de modo a evitar eventuais pendências no sistema.
Para viagens com início no exercício 2023 e término em 2024, consideram-se 2
(dois) possíveis cenários: viagens com ônus (nacional e internacional) e viagem
internacional com ônus limitado.
Viagem nacional e internacional com ônus:
Para essas viagens considerando o início no exercício 2023 e término
previsto para o exercício seguinte, ano 2024, recomenda-se que seja
realizado o cadastro da viagem em sua integralidade sem necessidade de
interrupção da missão, desde que devidamente autorizado, observado o
período estabelecido na Ordem de Mobilização (OM) ou ordem de Serviço
(OS). Em se tratando de execução orçamentária e financeira, as parcelas
com vencimento previsto para o exercício financeiro 2023 poderão ser
liquidadas (e pagas) ainda no exercício corrente desde que haja
disponibilidade de recursos; ao passo que as parcelas de diárias com
vencimento previsto para o exercício 2024 somente poderão ser liquidadas
quando houver disponibilidade orçamentária e financeira para o exercício
seguinte. Cabe ressaltar que as parcelas de diárias que possuem
vencimento em 2023 e não forem liquidadas dentro do atual exercício, ou
seja, aquelas parcelas configuradas como restos a pagar não processados,
somente poderão ser realizadas mediante a autuação de processo apartado
para reconhecimento de dívidas de exercícios anteriores.
Viagem internacional com ônus limitado com previsão de aquisição de seguro-
viagem.
Com o intuito de evitar descontinuidade da cobertura contratual do seguro-
viagem, recomenda-se, nesses casos, a inclusão no SCDP de todo o período
de afastamento da viagem no ano corrente, sem necessidade, portanto, de
interrupção ou desmembramento da PCDP.
Para viagens nacionais e internacionais com início previsto para o exercício 2024.
Nessa situação o SCDP não permite a indicação de adicional de deslocamento
ou ainda seleção de empenho de diárias. Por essa razão recomenda-se a todas
as unidades que evitem o cadastramento de novas viagens antes da liberação
do orçamento ou de cotas orçamentárias para exercício seguinte, salvo nos
casos em que sejam suficientes apenas a aquisição de passagem aérea, como
nos casos deslocamentos originários de remoção ou adidância, hipóteses em
que será possível o cadastramento da viagem para o exercício seguinte,
utilizando o orçamento do exercício atual para realização exclusiva de gastos
com passagens aéreas.
2. Em todos os casos, sugere-se que haja compatibilidade entre os períodos cadastrados
em ambos os sistemas: SISMOB e SCDP. Ademais, restando dúvidas, os gestores
setoriais e demais usuários do sistema poderão entrar em contato com este setor por
meio do suporte no Teams (TIRAR DÚVIDAS SCDP) ou pelos ramais; (61) 2024-
8180 / 8078 / 8118.

Atenciosamente,

SEDIP/DEOF/CGAD/DLOG/PF
CONTRATOS E GARANTIAS
Aos Ordenadores de Despesa, Chefes
de Logística, Conformistas de Registro
de Gestão, responsáveis pela área de
Contratos e Garantias e demais
servidores da logística
REGISTRO CONTÁBIL DE CONTRATOS E GARANTIAS

1. As contas contábeis dos grupos - 81231.00.00 - Execução de Obrigações Contratuais


e 81111.01.00 - Execução de Garantias Recebidas no País – devem estar atualizadas de
acordo com o cronograma de Desembolso Financeiro.

2. A gestão e o registro dos contratos visam o controle dos atos administrativos em


conformidade com os normativos e princípios administrativos, tais como, legalidade. A
partir do registro inicial do contrato, toda execução afeta diretamente a Contabilidade.

Figura 29 - Contratos e Reflexos Contábeis

3. Os contratos que tiveram reajustes/repactuações devem ser atualizados no sistema


Comprasnet Contratos 4.0, notadamente quanto aos valores e dados, visando à
emissão do empenho com os dados vigentes.

4. Ainda quanto a gestão contratual, a Administração Pública pode exigir do contratado


a prestação de garantia quanto aos serviços prestados. Seguem as modalidades:

Figura 30 – Modalidades de Garantia

5. Os saldos das contas desse grupo (81111.01.00 - EXECUÇÃO DE GARANTIAS


RECEBIDAS) compreendem as contas relacionadas ao registro da execução de
garantias, avais, fianças e hipotecas recebidos no país

6. Os registros das obrigações contratuais e garantias são realizados em dois sistemas:


Contratos.gov.br e SIAFI Web.

Cadastro de contratos e posterior alterações.


Registros iniciais de contratos e garantias por meio do INCDH - documento
RC.
Alterações podem ser realizadas por meio do CONDH ou INCDH.

7. A aba dados básicos, do documento hábil, deverá ser preenchida da seguinte forma:

Credor com os dados do fornecedor (UG ou CNPJ);

O vencimento com a data final da vigência da garantia/contrato;

No campo observação, todos os dados da garantia/contrato, tais como: nº


da apólice, nº SEI da garantia e as informações do contrato à qual ela está
vinculada (objeto, vigência do contrato, nº da licitação, processo.

8. Na aba outros lançamentos, poderão ser utilizadas as seguintes situações:

Situações DH
LDV011 - para registro do contrato e atualizações de valores por meio NP ou RC
de aditivos e/ou apostilamentos;
LDV012 – atualiza/aumenta o saldo do contrato e do credor informado; PA, NP, RB,
RC, e RP
LDV015 – para registro de baixa de valores que não NP ou RC
executados/utilizados;
LDV016 – estorna/diminui o saldo do contrato e do credor informado; NP, RB, RC,
e RP
LDV053 - registra o saldo de contas de garantias e atualização de PA, NP e RC
valores;
LDV054 - registro da baixa dos saldos de garantias. PA, NP e RC
CRD130 - registra o saldo inicial e a atualização monetária da PA
modalidade caução em dinheiro;
CRD135 - registra a baixa da caução em dinheiro. PA

9. Para o registro da caução em dinheiro, a UG deverá cadastrar no SIAFI


OPERACIONAL, por meio da transação >ATUDOMBAN, a conta bancária que
receberá o depósito em caução.

10. Quando a empresa contratada não cumprir as obrigações por ela assumidas na
execução do contrato e por isso ser acionada a garantia pela UG, serão feitos os
seguintes registros:

Quando houver o aceite da seguradora a Unidade deverá inserir documento


hábil RC e a situação LDV062 e informar a respectiva conta contábil da
garantia executada.

Em conjunto, a unidade deverá registrar um documento hábil PA -


Lançamentos Patrimoniais - com a situação CRD065 para o reconhecimento do
valor a receber.

Etapas posteriores devem ser consultadas por meio da setorial contábil ou


macrofunção.
PENDÊNCIAS NOS CONTRATOS OU GARANTIAS

1. Quanto as contas de contratos e garantias as unidades devem observar que:

As UG's não deverão ter saldo na conta 81131.00.00=EXECUÇÃO DE


DIREITOS CONTRATUAIS, uma vez que, a priori, a PF não presta serviços
para outros órgãos.

Ao apresentar saldo no grupo EXECUCAO DE GARANTIAS RECEBIDAS NO


EXTERIOR (811110200), a unidade deve observar se a garantia é de fato no
exterior ou se foi erro de apropriação.

Saldo em 81.111.01.13 = CAUCAO A EXECUTAR: a unidade deve estornar e


registrar nas contas 11.111.19.XX= DEMAIS CONTAS e 21.881.04.02 - =
DEPOSITOS E CAUCOES RECEBIDOS CONTRATOS - DEPÓSITOS EM
CAUÇÃO
22881.04.02 = DEPOSITOS E CAUCOES RECEBIDOS: Apenas apropriações
cuja data de vencimento seja superior a um ano. Caso o vencimento seja inferior
é erro de apropriação;

2. Seguem algumas das regularizações contábeis envolvendo a gestão de contratos na


Polícia Federal:

Preenchimento incorreto da conta de contrato

Caso a Unidade identifique erro no preenchimento da conta contrato no


documento hábil de apropriação (NP, DT, DD, RP etc), deverá ser realizada a
reclassificação por meio das situações LDV012 (conta correta) e LDV016 (conta
errada) no mesmo documento hábil.
Exemplo:

Na liquidação realizada pela NP 123, foi informada a conta 812310401 ao invés


da conta 812310201.
Correção: Consultar o documento (CONDH), Alterar o documento hábil e na
Aba outros lançamentos:
Estorno (conta incorreta): LDV 016 (ESTORNO DE EXECUÇÃO DE
CONTRATO DE DESPESA)
Registro (conta correta): LDV012 (REGISTRO DA EXECUÇÃO DE
CONTRATO DE DESPESA)

Preenchimento incorreto da conta de garantia


Caso a Unidade identifique erro no preenchimento da conta de garantias, deverá
ser realizada a correção estornando a conta errada e informando a conta correta.
Por meio da operação “cancelar item” e a inclusão de nova situação
LDV053 (conta correta) na aba “outros lançamentos”, no mesmo
documento hábil.
Caso não seja permitido “cancelar o item” ou em se tratando de documento
do exercício anterior, pode-se reclassificar por meio das situações
LDV053 (conta correta) e LDV054 (conta errada) na aba “outros
lançamentos”, no mesmo documento hábil.
3. Várias são as situações que envolvem regularizações contábeis, não sendo possível
esgotar o assunto. Importante as leituras dos normativos vigentes e dos manuais SIAFI.

4. Ademais, deve-se consultar as situações na transação CONSIT do SIAFI WEB para


verificar a situação a ser utilizada ainda se está ativa.
REGISTRO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

1. A Transferência Voluntária (TV) consiste na entrega de recursos correntes ou de capital


a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira.

2. Atualmente só é utilizado na modalidade TED - Termo de Execução Descentralizada


- instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos
e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.

3. Somente a UG 200336-CGOF/DLOG/PF pode ter saldo nas contas contábeis do


grupo 8.1.1.2.0.00.00 - EXECUÇÃO DE DIREITOS CONVENIADOS E OUTROS
INSTRUMENTOS.

4. No nosso Órgão as proposições de dotações externas ao orçamento aprovado deve ser


objeto de análise prévia pela Diretoria de Administração e Logística Policial - DLOG/PF
e centralizado na Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Contabilidade
(CGOF/DLOG/PF).
DECLARAÇÃO E ROTINA DE ACOMPANHAMENTO DAS CONTAS
CONTRATUAIS

1. A Unidade deverá conciliar e atualizar, MENSALMENTE, os saldos do grupo das


contas contábeis 81231.00.00=EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS,
81111.01.00 - EXECUÇÃO DE GARANTIAS RECEBIDAS NO PAÍS e 11.111.19.00 -
BANCOS CONTA MOVIMENTO - DEMAIS CONTAS.

2. A conciliação e as atualizações no sistema SIAFI, garante a fidedignidade da


informação contábil, de modo que:
Todos os Contratos e Garantias foram registrados;
Os Contratos Encerrados (não vigentes) e sem pendências de pagamento
foram baixados das contas do grupo;
Os saldos irrisórios (valores abaixo de R$ 1.000,00) nos contas correntes
(CNPJ ou UG) desse grupo foram conciliados e justificados no processo
de conformidade contábil e de custos;
Os valores referentes a contratos vencidos que apresentem saldos foram
conciliados e justificados no processo de conformidade contábil e de
custos, demonstrando a situação impeditiva da realização da baixa no
sistema (Exemplo: pendência Judicial ou Trabalhista);
As classificações das contas de garantias e contratos estão adequadas;
As garantias não vigentes foram baixadas;
As garantias vencidas que permaneceram com saldo no SIAFI foram
justificadas, demonstrando no processo a situação impeditiva da realização
da baixa (Exemplo: pendência Judicial ou Trabalhista);
Os saldos do grupo 81111.02.00 EXECUÇÃO DE GARANTIAS
RECEBIDAS NO EXTERIOR estão justificadas e referem-se a contratos
com empresas no exterior; e
O valor da garantia encontra-se atualizado conforme os termos contratuais
vigentes
3. A Unidade deverá prestar informações quadrimestralmente à Seccional de
Contabilidade, atestando a regularidade das contas de contratos e garantias, por meio de
modelo de formulário constante no SEI.

Figura 31 – Prazos declaração


4. Para tanto, a UG deverá incluir documento no SEI no Processo de Acompanhamento
Contábil da respectiva Unidade e escolher o tipo de documento “Declaração de Contrato
e Garantias”, conforme tela abaixo:

Figura 32 - Modelos SEI


PATRIMÔNIO

Aos Ordenadores de Despesa, Chefes


de Patrimônio e demais servidores
da Polícia Federal
CONTAS TRANSITÓRIAS DE IMÓVEIS - CONTROLE E BAIXAS

1. As contas transitórias de bens imóveis devem ser conciliadas mensalmente e para o


registro contábil das contas transitórias de imóveis devem ser observadas as disposições
abaixo:

Conta 12.321.06.01 - OBRAS EM ANDAMENTO: deverá conter apenas os


valores de obras ainda não concluídas;

Conta 12.321.06.05 - ESTUDOS E PROJETOS: deverá conter apenas os saldos


dos projetos que estão em fase de elaboração ou aguardando a conclusão da obra;

Conta 12.321.07.00 - INSTALAÇÕES: deverá conter apenas os valores relativos


a materiais, equipamentos e custos de instalações com as características de
complementar indiretamente o imóvel; e

Conta 12.321.08.00 - BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE DE


TERCEIROS: deverá conter o valor das benfeitorias deduzidas as amortizações em
função da vida útil estimada da benfeitoria ou no período de arrendamento/locação
contratual, dos dois o menor. O registro da amortização inicia-se quando a benfeitoria
estiver concluída e não em função de valores pagos.

2. Destaca-se que as contas transitórias de bens imóveis na qual a construção já está


concluída, deve ser encaminhado ao setor patrimonial as seguintes documentações
suporte:

Termo de entrega definitivo da obra;

Informação SEI do fiscal/área responsável indicando se: as


Obras/reformas/benfeitorias foi igual ou superior a 20% do Valor Líquido do
Imóvel; ou se houve alteração substancial na área construída ou tipo do imóvel.

3. Posteriormente os saldos das contas transitórias de bens imóveis deverão ser baixados
no SIAFIWeb, por meio da inclusão de Documento Hábil "PA", utilizando uma das
situações abaixo:

Para os casos que a UG deve reavaliar o imóvel, a baixa será realizada após a
reavaliação por meio da Situação IMB135;

Para os casos em que não haverá a reavaliação do imóvel, a baixa será realizada
por meio da Situação IMB113

Quanto os critérios de reavaliação observar a orientação: “PROCEDIMENTOS


PARA AVALIAÇÃO DE BENS IMÓVEIS”.

4. Após os procedimentos de registro da reavaliação nos sistemas da SPU, a área


responsável pelo patrimônio deverá ratificar os valores no SIAFI por meio da Situação
IMB134.
CONTA DOS DEMAIS BENS MÓVEIS

1. As Unidades Gestoras devem conciliar e analisar os saldos das Contas Contábeis do


grupo 12.311.99.00 – Demais Bens Móveis.

2. Nesse grupo, somente poderá ter saldo nas contas a seguir:

12311.99.01 BENS MÓVEIS A ALIENAR - Representa os registros dos valores


relativos aos bens móveis que, por algum motivo, foram destinados a alienação,
mediante venda, permuta ou doação.

12311.99.05 BENS MÓVEIS EM TRÂNSITO - Registra os valores de bens


móveis transferidos para outras unidades gestoras de órgãos distintos, quando em
trânsito.

12311.99.07 BENS NÃO LOCALIZADOS - Registra os bens não encontrados


no processo de inventário.

12311.99.09 PEÇAS NÃO INCORPORÁVEIS A IMÓVEIS - Registra os


valores relativos à aquisição de peças não incorporáveis a imóveis, tais como
biombos, cortinas, divisórias removíveis, estrados, persianas, tapetes, toldo,
grades, mastro para fixação de antena de rádio.

3. As Unidades Gestoras não devem utilizar a conta 12.311.99.99 – Demais Bens Móveis,
uma vez que há contas específicas para a classificação dos bens móveis. Caso a Unidade
apresente saldo nesta conta, deverá:

Analisar a documentação suporte que motivou o registro;

E reclassificar o saldo para a conta contábil de bens móveis correta.


PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DE BENS IMÓVEIS

1. Determinadas situações tornam necessário reavaliar os bens Imóveis.

Figura 33 - Conceito de Reavaliação

Figura 34 – Critérios para reavaliação

2. Quanto à possibilidade de reavaliação, por servidor público deve-se observar que este
deve ter formação acadêmica em arquitetura ou engenharia com registro ativo no CREA
ou CAU. A formação deverá ser compatível com a avaliação. Desse modo, engenheiro
agrônomo não estaria habilitado a realizar avaliação de imóvel urbano.
3. Terceiro seria o profissional ou empresa não vinculado à Administração Pública
Federal, que, por seu interesse ou contratação, realize o serviço especializado de
engenharia de avaliação.

4. Quanto a responsabilidade técnica:

As avaliações serão consideradas indevidas se realizadas por servidor ocupante de


cargo de nível médio ou cargo de nível superior não compatível com as
atribuições, ainda que habilitado e registrado no CREA ou CAU.
Nas avaliações o valor atribuído é de inteira responsabilidade do autor do laudo.
Cabe ao servidor ou terceiro fornecer o intervalo de valores admissíveis ou o valor
de liquidação forçada, quando provocado, para a devida análise de tomada de
decisão do gestor do imóvel.
Os laudos deverão ser acompanhados da Anotação de Responsabilidade Técnica
- ART ou Registro de Responsabilidade Técnica - RRT

5. Para avaliação de imóveis, com finalidade de reavaliação contábil, pode-se ser


realizado dois tipos de documentos: Laudo de Avaliação ou Relatório de Valor de
Referência – RVR.

6. Independentemente da modalidade adotada, cada avaliação deverá conter, no mínimo,


as seguintes informações:
I - Identificação da pessoa física ou jurídica que tenha solicitado o trabalho;
II - Objetivo e finalidade da avaliação;
III - Identificação e caracterização do bem avaliando;
IV - Localização do avaliando por meio de coordenadas geográficas em graus
decimais
V - Levantamento fotográfico, no qual conste a data e autoria da vistoria;
VI - Especificação da avaliação indicando a metodologia utilizada;
VII - Resultado da avaliação e sua data de referência; e
VIII - Assinatura do responsável.
Para a modalidade Relatório de Valor de Referência, não são obrigatórios os itens
previstos nos incisos V e VI.

7. Independentemente da modalidade, sempre que for elaborada a avaliação do imóvel,


seu valor deverá ser inserido no sistema corporativo da Secretaria de Coordenação e
Governança do Patrimônio da União a título de mensuração ou reavaliação.
CONCILIAÇÃO E DECLARAÇÃO DE BENS IMÓVEIS

1. As Unidades Gestoras deverão verificar se todos os imóveis alugados ou cedidos estão


cadastrados no SPIUnet.

2. Além disso, quadrimestralmente a UG deve encaminhar à Seccional de Contabilidade


o documento SEI "Declaração de bens imóveis".

Figura 35 – Prazos declaração de bens imóveis

Figura 36 – Modelo SEI Declaração de Bens Imóveis

3. A declaração tem como objetivo assegurar que a unidade concilie, analise e assegure,
por exemplo:

Os saldos constantes no SIAFI e SPIUNET estão integralmente registrados e a


classificação das contas contábeis está compatível com o tipo de imóvel.
Todos os imóveis, inclusive os locados e cedidos, estão registrados no Sistema
SPIUnet.
As contas transitórias de bens imóveis representam
obras/projetos/instalações/benfeitorias que ainda estão em andamento ou
aguardando o termo de entrega definitivo.
As contas transitórias estão adequadamente registradas (relacionar todas).
Todos os valores liquidados, referentes às benfeitorias de imóveis de terceiros,
foram registrados na conta contábil 12.321.08.00.
E são realizados os registros mensais das amortizações referentes às benfeitorias.
APROPRIAÇÕES E RECONHECIMENTO DE SOFTWARES NO ÂMBITO DA
POLÍCIA FEDERAL (PF)

1. Atualmente na Polícia Federal os bens que compõe o ativo intangível são os


softwares.

Figura 37 – Software ou parte do Equipamento?

2. Softwares que vem em conjunto com partes físicas, como equipamentos, deverão ser
avaliados, identificando qual é o elemento mais significativo para fins de classificação
contábil. o bem móvel ou bem intangível. O software “CELLEBRITE” vem com itens
para seu funcionando, entretanto a materialidade e relevância estão centradas no software
em si e não na “maleta” que compõe a solução.

3. Além disso, quanto a questão orçamentária é preciso observar que o caminho esperado
é conforme abaixo.

Figura 38 - Softwares Investimento X Custeio


3. Preferencialmente antes da aquisição do software, a Gestão de Patrimônio deverá
seguir os seguintes passos:

Figura 39 – Informação técnica

Figura 40 – (SEI) - Gerar Documento para Classificação de Softwares

4. As apropriações/liquidações dos softwares devem ser realizadas pela área de Gestão


de Patrimônio da Unidade Gestora, observando o seguinte fluxo:

Figura 41 – Imprescindibilidade do Software

Figura 42 – Inscrição Genérica


5. Para identificar a Conta Contábil (12.411.XX.XX) solicitada na aba PCO na
liquidação do Software no SIAFIweb, a UG deverá classificar os softwares adquiridos
pelo tipo de vida útil, classificando-os em Vida Útil Definida (12.411.01.XX) ou Vida
Útil Indefinida (12.411.02.XX), conforme abaixo:

Figura 44 - Vida Útil do Software Intangível


REGISTRO E BAIXA DA AMORTIZAÇÃO DOS SOFTWARES DA CONTA
12.411.01.01 – VIDA ÚTIL DEFINIDA

1. Os bens intangíveis de vida útil definida registrados na conta contábil 12.411.01.01


(SOFTWARES) são ser amortizados.

2. A amortização dos bens intangíveis é registrada na conta contábil 12.481.01.00-


AMORTIZAÇÃO ACUMULADA - CONTAS 1241101XX.

3. A amortização começa quando a licença está disponível para uso e cessada quando o
bem estiver totalmente amortizado ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer
primeiro.

4. O cálculo da amortização na Polícia Federal é realizado pelo e-LOG e os registros


mensais das amortizações dos softwares com vida útil definida são registrados pelo
SECONT/CGOF/DLOG/PF no e-LOG em conjunto com a depreciação acumulada.

5. Quando o software foi totalmente amortizado deve ser baixado considerando que:

Caso não esteja mais em uso;

Não tenha expectativa de uso futuro;

Ou quando for doado ou alienado.

6. Para proceder à baixa dos softwares, seja com vida útil definida ou indefinida deve-
se realizada primeiro no E-log.

Figura 51 – Baixa do Software

Figura 52 – Situações de Baixa


BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS - CONTA CONTÁBIL
12.321.08.00

1. A conta contábil transitória de bens imóveis, 12.321.08.00, representa o valor das


benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros, deduzida as amortizações, e que ao final
do termo contratual serão revertidas em favor do proprietário do imóvel.

2. A figura a seguir apresenta os principais tópicos a serem observados quando se tratar


de benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros:

Figura 53 - Tópicos em Benfeitorias em Imóveis de Terceiros

3. O registro da benfeitoria será realizado no SIAFI WEB por meio do documento


hábil NP, na transação INCDH, conforme abaixo:

Figura 451 - (SIAFIWeb) - Registro da benfeitoria em imóveis de terceiros


4. Após a apresentação do termo de recebimento definitivo da benfeitoria será registrada
a amortização por meio do documento hábil PA. O valor mensal da amortização será
o valor total da benfeitoria, dividido pela quantidade de meses restantes para o término do
contrato de aluguel/cessão:

Figura 462 - (SIAFIWeb) - Registro da amortização da benfeitoria em imóveis de terceiros - Aba Dados Básicos

Figura 53 - (SIAFIWeb) - Registro da amortização da benfeitoria em imóveis de terceiros - Aba Outros Lançamentos

5. Após o término do contrato de aluguel/cessão e registro do valor total da amortização,


deve-se registrar por meio do documento hábil PA, a baixa das benfeitorias em
imóveis de terceiros conforme abaixo:

Figura 54 - (SIAFIWeb) - Registro da baixa da benfeitoria em imóveis de terceiros - Aba Outros Lançamentos
6. Caso a Unidade Gestora registre incorretamente as reformas e obras de imóveis de
terceiros alocados em outras contas transitórias de Bens Imóveis, como 12.321.06.01 -
OBRAS EM ANDAMENTO, 12.321.06.05 – ESTUDOS E PROJETOS e
12.321.07.00 – INSTALAÇÕES, deverá proceder os devidos ajustes e reclassificações
para a conta contábil 12.321.08.00 - BENFEITORIA EM IMÓVEL DE
TERCEIROS, por meio da Situação IMB170 - RECLASSIFICAÇÃO DE C/C DE
BENS IMÓVEIS DE 002 P/ 008, (aba outros lançamentos no documento hábil PA),
registrando também as devidas amortizações, na conta contábil 12.381.06.00, seguindo as
orientações descritas nos itens anteriores.
BENS NÃO LOCALIZADOS

1. Os bens móveis, intangíveis e de consumo em estoque não localizados no processo


anual de inventário deverão obedecer às orientações das Macrofunções SIAFI 02.03.30
- DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO e 02.03.35 - REAVALIAÇÃO E
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL e serem registrados nos Sistemas
Patrimoniais e SIAFI no mesmo exercício de realização do inventário.

Figura 55 – Inventário

2. No final do processo anual de inventário, os bens/materiais não localizados deverão


ser reclassificados, obrigatoriamente, para uma das contas contábeis abaixo:

Tipo de Bens não localizados Conta Contábil


Materiais de consumo em Estoque não localizados 11.561.10.00
Bens Móveis não localizados 12.311.99.07
Bens Intangíveis (Softwares) não localizados 12.411.99.00

3. Dessa forma, após as emissões dos TERMOS DE RESPONSABILIDADE do


inventário anual no sistema patrimonial e esgotadas todas as medidas de localização dos
bens pela comissão de inventário, a Unidade de Material deverá efetuar os devidos
registros dos bens não localizados, nos Sistemas e-LOG e SIAFI, observando os
seguintes critérios:

Figura 59 - Registro dos bens não localizados (Informações)

4. Para tornar os BENS MÓVEIS como "não localizados", a área responsável da


Unidade Gestora deverá acessar o sistema e-LOG, Módulo de Patrimônio, aba "Gerência,
status localização de bens, funcionalidade tornar não localizado", conforme figura abaixo:
Figura 60 - (e-LOG) - Tornar o bem não localizado

5. Efetuado o registro acima, o sistema e-LOG irá gerar um relatório de bens móveis
tornados não localizados. Esse relatório poderá ser consultado no e-LOG, Módulo de
Patrimônio, aba "Gerência, status localização de bens, funcionalidade Relatório de Bens
Tornados Não Localizados e Localizados", conforme figura abaixo:

Figura 61 – (e-LOG) - Relatório de bens tornados não localizados


6. ATENÇÃO: a rotina do registro de bens móveis não localizados no e-LOG está
integrada com o SIAFI WEB. Assim, ao tornar o bem móvel como não localizado e
após a geração do Relatório de Bens Tornados Não Localizados no Sistema e-LOG, a
UG deverá clicar no campo "registrar e exportar para o SIAFI" do Termo de Bens
Não Localizados, conforme figuras abaixo, para que o sistema e-LOG efetue os registros
dos valores, automaticamente, no SIAFI, na conta contábil 12.311.99.07 - BENS NÃO
LOCALIZADOS. A UG deverá ainda realizar a consulta da nota de sistema (NS) no
SIAFI, para confirmar se a integração ocorreu de acordo com o resumo contábil gerado
pelo e-LOG:
Figura 53 - (e-LOG) - Exportar registro de bens não localizados para o SIAFI

Figura 54 - (SIAFI Tela Preta) - Consultar exportar do registro de bens não localizados feitos no e-LOG

Caso a UG identifique a ausência da integração do registro contábil do bem não


localizado no Sistema SIAFI (conta 12.311.99.07), deverá entrar em contato com o
Serviço de Contabilidade (SECONT/CGOF/DLOG/PF), para efetuar as devidas
regularizações.

7. Para os registros contábeis de materiais de consumo em estoque a UG deverá


incluir, no SIAFIweb, um Documento Hábil do tipo "PA", na transação INCDH,
conforme figura abaixo:

Figura 64 - (SIAFIWeb) - Registro de PA - Intregração manual - Bens de Consumo e Intangíveis


7.1. Na aba "outros lançamentos" informar a situação abaixo, para os materiais de
consumo em estoque não localizados no processo de inventário:

▪ Código: ETQ084 - Título: regularização de c/c de estoques - subelemento, registra


a reclassificação de materiais de consumo em estoque no Sistema de Controle
Patrimonial, mas que não foram localizados. Obs: A existência de saldo na conta
11561.10.00 por longo período está sujeita a ocorrência contábil.

7.2. Na aba "outros lançamentos" informar a situação abaixo, para bens intangíveis não
localizados no processo de inventário:

▪ Código: INT030 - Título: transferência de softwares em processo de localização c/c


002, registra a reclassificação de softwares registrados no Sistema de Controle
Patrimonial, mas que não foram localizados. Antes de reclassificar o bem, é necessário
apurar o valor líquido contábil, quando se tratar de softwares com vida útil definida. Obs:
A existência de saldo na conta 12411.99.00 por longo período está sujeita à ocorrência
contábil.

8. As contas contábeis de BENS/MATERIAIS NÃO LOCALIZADOS somente


permanecerão com o saldo daqueles bens/materiais que ainda não foram
localizados. As contas não deverão ter valores de longa data (saldo por muitos anos
consecutivos). Caso haja valores de longa data, avaliar junto à gestão responsável (área
de Gestão de Patrimônio e Ordenador de Despesa) se são valores residuais que o controle
tenha se perdido e, confirmada tal situação, promover a descontinuidade do bem,
realizando a baixa conforme legislação vigente.

9. As reclassificações ou baixas dos bens móveis, intangíveis (softwares) e materiais


de consumo em estoque como não localizados não exime a autoridade administrativa
competente de adotar as providências cabíveis com vistas à apuração dos fatos,
identificação dos responsáveis, quantificação do dano e ressarcimento ao erário,
conforme previsto na macrofunção 02.11.38 - DIVERSOS RESPONSÁVEIS.

10. Após os registros acima, as UGs deverão enviar, para esta Seccional de
Contabilidade, quadrimestralmente, os procedimentos que estão sendo adotados para a
localização dos bens/materiais registrados nas contas de não localizados, contendo, no
mínimo, as seguintes informações:

▪ Composição dos saldos contábeis por ano;


▪ Procedimentos administrativos que estão sendo adotados para a localização dos
bens/materiais registrados nos sistemas e-LOG e SIAFI;
▪ Prazo previsto para regularização dos saldos das contas;
▪ Documento SEI com a manifestação do Ordenador de Despesas da UG, contendo a
ciência, de acordo e justificativas.
PRAZOS PARA OS INVENTÁRIOS DE 2022 DE ESTOQUE
(ALMOXARIFADO), BENS MÓVEIS, IMÓVEIS E INTANGÍVEIS
(SOFTWARES)

1. Esta Seccional de Contabilidade informa a obrigatoriedade legal da realização dos


inventários para os materiais de consumo em estoque, bens móveis, imóveis e
intangíveis (softwares) no encerramento do exercício de 2023 e os devidos ajustes nos
Sistemas e-LOG (módulos almoxarifado e patrimônio), SPIUnet e SIAFI até 15 de
dezembro, refletindo fielmente a existência e propriedade dos bens da Unidade
Gestora.

2. A Unidade Gestora deve observar o previsto na Lei nº 4320/64, IN nº 205/1988-


SEDAP/PR, IN nº 181/2020-DG/PF, Macrofunções 02.11.30 - DESPESAS COM TI e
02.03.45 - ATIVOS INTANGÍVEIS, para realização dos inventários e os ajustes nos
devidos Sistemas patrimoniais (e-LOG, SPIUNET e SIAFI) que deverão ser efetuados
com base na documentação suporte. As dúvidas quanto à operacionalização dos
inventários poderão ser sanadas pela Divisão de Material (DMAT/CGAD/DLOG/PF) e,
quanto aos aspectos contábeis, pelo Serviço de Contabilidade
(SECONT/CGOF/DLOG/PF).

3. Os bens/materiais não localizados, após a conclusão do processo de inventário e


esgotados todos os procedimentos para a localização desses bens/materiais, conforme
Macrofunção 020330- DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO, deverão
ser reclassificados para as devidas contas contábeis de bens não localizados no
mesmo exercício de realização do inventário.

4. A Unidade Gestora deverá enviar, à esta Seccional de Contabilidade, até o dia


15/12, o documento SEI - Inventário: Relatório Final de Inventário Anual, no
processo de conformidade contábil anual da UG, com assinaturas dos Gestores de
Material, Chefe da Logística e Ordenador de Despesa, informando sobre as realizações
dos inventários de 2022. Os procedimentos para incluir esse relatório final de inventário
estão descritos nas figuras abaixo:

4.1. Acessar o processo de conformidade contábil da UG, clicar no campo "incluir


documento", escolher o tipo de documento "Inventário: Relatório Final de Inventário
Anual":

Figura 47 - Relatório Final de Inventário Anual


4.2. No campo descrição colocar o seguinte texto RELATÓRIO FINAL DO
INVENTÁRIO DE 2022 DA SR/PF/XX, nível de acesso "público" e clicar em
"confirmar dados":
Figura 54 - Documento para preenchimento das informações sobre o Inventário Anual

4.3. O documento abaixo será gerado para que a UG preencha os campos com as
informações dos inventários realizados em 2022:"

Figura 55 - Documento para preenchimento das informações sobre o Inventário Anual

4.4. Após o preenchimento de todas as informações do relatório final de inventário o


Ordenador de Despesas, o chefe de administração e logística e o responsável pelo
patrimônio da UG deverão assinar o respectivo documento":

Figura 56 - Assinaturas dos responsáveis


CUSTOS

As orientações de custos são direcionadas a todos os


servidores e demais agentes vinculados ao Órgão Polícia
Federal.

A documentação suporte para registro da informação de


custos está disponível na intranet no endereço
eletrônico: Custos na PF. Os servidores deverão
consultar a versão atualizada do Roteiro para Registro da
Informação de Custos na PF, a tabela de Centro de
Custos (descrição atualizada) e a tabela Código SIORG
(Toda PF) para a correta alocação dos custos.

O Sistema de Organização e Inovação Institucional do


Governo Federal (SIORG), gerenciado pelo Ministério
da Fazenda (Secretaria de Gestão – SEGES), é composto
por todas as Unidades Administrativas da estrutura
formal da Administração Pública, criada por ato legal
(lei e/ou decreto) e/ou ato de aprovação da estrutura
regimental ou do estatuto do órgão ou entidade.
RESPONSABILIDADE DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS NAS UNIDADES
ORGANIZACIONAIS

1. A informação de custos apoia os processos decisórios do Órgão Polícia Federal nas


esferas orçamentárias, financeiras, patrimoniais, contratuais e contábeis.

2. A respeito da informação de custos é responsabilidade de cada agente:

Agente Papel

Conhecer a documentação suporte de custos;

Informar corretamente os códigos de custos (Centro de Custos e


Servidores
SIORG da Unidade Organizacional beneficiada) relacionados às
requisições de viagens (SISMOB), material de consumo (e-LOG); e de
Suprimento de Fundos (SEI).

Assegurar a veracidade das informações nos Sistemas internos e


Ordenadores de Despesa e estruturantes (SIAFI, e-LOG, SISMOB e SCDP);
Gestores Financeiros
Acompanhar e garantir o cumprimento das orientações de Custos.

Acompanhar e orientar os Fiscais de Contrato quanto ao preenchimento


Gestão de Contratos
das informações de custos.

Informar à área de Execução Orçamentária e Financeira os códigos do


centro de custos e o SIORG de cada contrato continuado e nos casos
Fiscais de Contrato
daqueles com cessão de mão de obra deverá ser informado por meio de
planilha a distribuição do valor dos postos de trabalho.

Retornar Restituir o processo ao setor de origem para as devidas


correções caso as informações de custos não estão preenchidas
Área de Execução
corretamente;
Orçamentária, Financeira e
Patrimonial
Realizar o registro das informações de custos nos sistemas
estruturantes (SIAFI, COMPRASNET CONTRATOS 4.0 e SCDP).
Garantir a conformidade da documentação suporte e dos registros no
Conformidade de Gestão
SIAFI com as orientações de custos.
Serviço de Contabilidade Padronizar, assegurar e orientar a conformidade técnica e conceitual da
SECONT/CGOF/DLOG/PF informação do sistema de custos na Polícia Federal.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO ORGANIZACIONAL (SIORG)

1. O Sistema de Informação Organizacional (SIORG) identifica por códigos os


setores/unidades organizacionais da estrutura regimental das Unidades Gestoras.

2. O Sistema de Custos utiliza os códigos SIORG para distribuir as despesas públicas em


custos por setor efetivamente beneficiado.

3. Dessa forma os diversos agentes responsáveis pela informação de custos devem:

Identificar o SIORG Os servidores deverão consultar a tabela Código Siorg (Toda PF),
localizar o código do setor beneficiado para a correta alocação dos custos
Verificar se o código SIORG informado na documentação suporte
pertence às Unidades da Polícia Federal

Não deve ser alocado custos Caso o favorecido seja alguma unidade organizacional das Unidades
no SIORG 324-Polícia Centrais, utilizar o SIORG do setor/área que se beneficiou com a atividade
Federal realizada.

Postos de Trabalho Os fiscais de cada contrato devem informar os códigos do centro de custos e
o SIORG por meio de planilha com distribuição do valor dos postos de
trabalho.

Somente deverão ser Despesas com viagem, serviços específicos, material e suprimento de fundos
alocados custos no SIORG devem ser alocados no SIORG do setor beneficiado ou demandante.
das
Superintendências/Diretorias
Relacionados as despesas
gerais da Unidade Gestora e
do Gabinete do
Superintendente/Diretor
CENTRO DE CUSTOS (ATIVIDADES)

1. O modelo de apuração de custos utilizado na Polícia Federal foi determinado pela


Portaria nº 34 de 11 de janeiro de 2017 do Ministério da Justiça e Segurança Pública
(MJSP). Desse modo, o centro de custos é baseado no Planejamento Estratégico e na
Cadeia de Valor, divididos em dois grupos – Finalístico e de Governança, Gestão e
Suporte.

2. A alocação dos custos é realizada de acordo com a característica mais significante


do gasto efetuado, tomando-se como base as atividades desenvolvidas nos processos da
Cadeia de Valor. A seguir um exemplo dos critérios a serem para atribuição do centro de
custos ao gasto realizado.

Figura 5449 - Definição de Centro de Custos e SIORG

3. A documentação suporte para registro da informação está disponível na intranet no


endereço eletrônico: Custos na PF.

3.1. A tabela de Centro de Custos (descrição atualizada) contém a descrição


detalhada de cada um dos processos da Cadeia de Valor. Desse modo, a alocação
dos custos deve ocorrer com a escolha do Centro de Custos associado à atividade
que foi executada.

3.2. O Roteiro para Registro da Informação de Custos na PF apresenta orientações e


exemplos de como identificar o centro de custos mais adequado em determinadas
situações.

4. Caso seja do interesse de alguma Unidade Gestora é possível a criação de centros de


custos, que sejam desdobramentos de processos já existentes, como são os casos dos
Cursos de Formação Policial e Operações Permanentes. Para tanto, os interessados
deverão enviar a solicitação via processo SEI à Coordenação-Geral de Orçamento,
Finanças e Contabilidade - CGOF/DLOG/PF.
OPERAÇÕES PERMANENTES (OPP)

1. As Operações Permanentes (OPP) são desdobramentos de centros de custos existentes


e cadastrados no Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI.

2. As despesas de diárias e passagens, serviços, materiais, suprimento de fundos, e outras


decorrentes das Operações Permanentes (OPP) deverão ser alocadas no Centro de
Custos de acordo com o Quadro abaixo, sempre considerando a Unidade Organizacional
(SIORG) responsável pela despesa.

Centro de custo Desdobramento

112D13 Promover capacitações


112D1300001 Curso de Formação Policial - ANP
em segurança pública

113A13 Realizar controle 113A1300001 Emissão de passaporte


migratório internacional 113A1300002 OPP Acolhida

114D13 Controlar a execução


114D1300001 OPP Segurança Privada (DIREX)
de segurança privada

116A13 Gerir investigação


116A1300001 OPP Projeto Tentáculos (DICOR)
criminal
116B1300001 OPP Fernando de Noronha (DIREX)
116B1300002 OPP Arco de Fogo (DICOR)
116B1300003 OPP Suporte (CGPFAZ/DICOR)
116B1300004 OPP Sentinela (DICOR)
116B1300005 OPP Gise/Sentinela (DICOR)
116B13 Gerir operações
116B1300006 OPP CGPRE (CGPRE/DICOR)
policiais e suportes tático e
116B1300007 OPP Roosevelt (DICOR)
técnico operacionais
116B1300008 OPP Apyterewa (DICOR)
116B1300009 OPP Guarani (DICOR)
116B1300010 OPP Humaitá (DICOR)
116B1300011 OPP Maraiwãtséde (DICOR)
116B1300012 OPP Tupinambá (DICOR)
116D13 Realizar escolta e 116D1300001 OPP Segurança Juiz Odilon (DIREX)
segurança de dignitários e
autoridades 116D1300002 OPP Segurança Família MJ, MF (DIREX)

116G13 Prover proteção a


testemunhas e réus 116G1300001 OPP Serv. Prot. Depoente Especial (DIREX)
colaboradores
DESPESAS DE PESSOAL

1. Há um macroprocesso específico para às atividades de Gestão de Pessoas que pode


ser consultado no arquivo Centro de Custos (descrição atualizada). A seguir destacam-se
as principais despesas de pessoal ativo:

Centro de SIORG
Utilização
custo

Do servidor beneficiado Despesas relacionadas à custo de pessoal tais


233J13 - Gerir
ou do Setor de Recursos como: auxílio funeral, reposição ao erário, ajuda
despesas de
Humanos – SRH nas de custo, transporte de mobiliário, ressarcimento
pessoal
Unidades Gestoras. de passagens e outros benefícios

233F13 - Gerir Do servidor beneficiado


saúde e ou do Setor de Recursos Ressarcimento de auxílio saúde e exames
segurança Humanos – SRH nas periódicos devem ser alocados.
ocupacional Unidades Gestoras.

233H13 - Gerir Que o estagiário exerce


Despesas com os estagiários de cada Unidade
programa de suas atividades.
Gestora.
estágio

A Unidade Gestora
beneficiada será a
Unidade Gestora (UG)
999999 -
pagadora 200334 e o Pagamento de pessoal e outras despesas
Gestão de
SIORG será do Setor de apropriadas na folha de pagamento.
Pessoal Ativo
Recursos Humanos –
SRH da Unidade
Gestora.
A Unidade Gestora
beneficiada será a
777777 - Unidade Gestora (UG)
A apropriação de despesas com inativos,
Gestão de pagadora 200334 e o
aposentados e pensionistas.
Pessoal Inativo. SIORG será do Setor de
Recursos Humanos –
SRH da Unidade Gestora.
DIÁRIAS E PASSAGENS

DIÁRIAS

1. As Ordens de Missão Policial (OMP) e de Serviço Administrativo (OSA) são


incluídas no Sistema de Mobilização de Efetivo - SISMOB. Ao incluir uma nova
OMP ou OSA, devem ser preenchidos os campos SIORG e Centro de Custos
quando houver pagamento de diárias e passagens ao servidor.

2. Também deve ser informado pelo solicitante no SCDP, na aba “Complemento”,


campo “Descrição do Motivo da Viagem”, o código e o nome do Centro de Custos, e
a Unidade Organizacional (UORG/SIORG).

3. O setor de recrutamento deve verificar se: o objetivo da viagem tem relação com a
descrição do Centro de Custos; e o Código SIORG (Toda PF) é válido, conforme
demonstrado na figura abaixo.

Figura 5550 - Definição de Centro de Custos e SIORG para OSA e OMP

4. Desse modo, se um servidor for ministrar um curso de Segurança Pública solicitado


por outra unidade, o SIORG a ser preenchido é o setor da unidade em que a
capacitação foi ministrada. O centro de custos para alocar essas despesas deve ser um
código da área finalística do tema do curso. Por exemplo, se a capacitação for para
controle migratório, o centro de custos será 113A13-Controlar fluxo migratório
internacional e o SIORG do setor que promoveu o curso. Quando não for possível
identificar utilizar o 112D13-Promover Capacitações em Segurança Pública.

5. Com base nas informações disponíveis no registro do Documento Hábil AV


(Autorização de Viagem) o Centro de Custos relacionado à viagem será informado.
Entretanto, a AV gerada pelo SCDP preenche automaticamente o SIORG da UG.
Deve ser atualizado, conforme detalhado no SCDP, por meio da transação “alterar
documento hábil” no SIAFI Web (ver tutorial Como Alterar DH).

PASSAGENS

1. Os documentos fiscais enviados pela empresa contratada, referentes a emissão de


passagens, deverão ser analisados para a correta alocação dos custos.

2. O fiscal do contrato de passagens aéreas deve encaminhar no processo de atesto da


nota fiscal planilha com o detalhamento de cada passagem.

Figura 56 - Detalhamento por fatura

3. No SIAFI WEB, a área de execução orçamentária e financeira na liquidação do


documento fiscal irá alocar os centros de custos e seus valores conforme discriminado
na planilha enviada pelo fiscal. Os valores devem ser lançados até que o campo
“Centro de Custo a Informar” esteja zerado.
CONTRATOS CONTINUADOS

1. Para alocar os custos dos contratos as Unidades Gestoras (UG) deve:

1.1. Considerar o objeto, finalidade e a atividade do contrato para a escolha do centro


de custos;

1.2. Identificar as Unidades Organizacionais/setores (SIORG) beneficiada pelo


contrato.

1.3. Os custos dos contratos das Delegacias descentralizadas gerenciado pela


Superintendência (UG) devem ser alocados no SIORG da delegacia.

2. A maioria das atividades das delegacias referem-se à processos finalísticos, mas há


também atividades de gestão e controle. A definição dos centros de custos deve
sempre ser consultada para melhor alocação do recurso.

Os contratos quantificados por postos de trabalho, como o contrato de recepção,


vigilância armada, estagiários, dentre outros, serão alocados em Unidades
Organizacionais (SIORG) diversas, onde o valor de cada posto deve ser destinado à
unidade organizacional onde o trabalhador presta o serviço. Na tabela Centro de Custo
x SIORG foram associados os centros de custos de acordo com as atividades do setor das
unidades centrais e descentralizadas de acordo com as atribuições dos setores e a definição
dos centros de custos, e também, com o centro de custo de maior percentual informado
pelo gestor na pesquisa realizada para a distribuição dos custos de pessoal. Para cada
prestador, de acordo com o SIORG que estiver lotado, é verificado na tabela o centro de
custo relacionado às atividades do setor.

3. Os contratos quantificados por postos de trabalho, como o contrato de recepção,


vigilância armada, estagiários, dentre outros, serão alocados em Unidades
Organizacionais (SIORG) de acordo com o posto que o trabalhador presta o serviço.
No ateste do documento fiscal, deve constar o código do centro de custos e do SIORG
conforme a despesa executada.

3.1. No caso das faturas em que os valores forem distribuídos, as tabelas com o
detalhamento do centro de custos, SIORG e valor deve integrar o processo que
será encaminhado à Área de Execução Orçamentária e Financeira para a
liquidação e pagamento.

3.2. Na tabela Centro de Custo x SIORG foram associados os centros de custos de


acordo com as atividades do setor das unidades centrais e descentralizadas. Para
cada prestador, de acordo com o SIORG que estiver lotado, é verificado na tabela
o centro de custo relacionado às atividades do setor.

4. Os custos indiretos, como despesas de energia elétrica, água e esgoto, serviços de


limpeza, serviços de manutenção, dentre outros, não quantificados por postos de trabalho
e, que atendam a todos os setores/áreas da Unidade Gestora (UG), serão alocados no
centro de custos 255A13- Gerir contratos de aquisição de bens e de serviços e no
SIORG da Unidade Gestora.
PATRIMÔNIO

1. O centro de custos 255C13 – Gerir Patrimônio refere-se à gestão dos bens móveis,
imóveis e intangíveis da Unidade Gestora. Os procedimentos patrimoniais que geram
custos relacionados ao patrimônio da PF devem utilizar esse centro de custos.

2. Depreciação e amortização dos bens móveis, que é registrada mensalmente pela


Seccional de Contabilidade da Polícia Federal, deve ser alocada no Centro de Custos
255C13 – Gerir Patrimônio e no SIORG da Unidade Gestora. A distribuição
automatizada dos custos da depreciação pelas diversas Unidades Organizacionais
(SIORG) necessita de adequação do sistema e-LOG

3. Amortização dos bens intangíveis deve ser alocada, quando possível, no SIORG
responsável, ou que utiliza o software, e no centro de custos que mais se aproxima das
atividades do setor. Por exemplo, a amortização do sistema de controle migratório pode
ser alocada no 113A13 - Controlar o Fluxo Migratório Internacional e no SIORG do
setor que utiliza ou que gerencia o sistema. Para sistemas utilizados por todas as Unidades
da PF, em que é inviável a distribuição por SIORG, a amortização do bem deverá ser
alocada no setor responsável pelo sistema.

4. No caso de doação de bens móveis, o valor da alienação (baixa) deve ser alocado no
SIORG do setor que está realizando a doação e no Centro de Custos 255C13 – Gerir
Patrimônio.

5. No caso de viagens com o objetivo de tratar de assuntos patrimoniais (Exemplo:


prestar apoio na realização do inventário de bens), os custos com diárias e passagens
podem ser alocados no 255C13 – Gerir Patrimônio.

6. O centro de custos 255B13 - Gerir Suprimentos trata da gestão dos bens de consumo
fornecidos desde a sua entrada no almoxarifado da unidade até a sua saída (incluindo as
despesas de transporte). Todos os setores, ao solicitarem material, deverão informar o
código do centro de custos no campo “Observação” da requisição de material no sistema
e-LOG, discriminando as quantidades e as Unidades Organizacionais (SIORG) que
receberão os materiais. Esse procedimento é necessário para que o custo do material
consumido seja alocado na atividade em que foi utilizado, ou seja, no centro de custo a
que se refere.

7. Bens de consumo de uso exclusivo da área finalística devem ser alocados em centros
de custos finalísticos. Pode ser utilizada como sugestão a tabela Centro de Custo x
SIORG, onde foram associados os centros de custos de acordo com as atividades do setor
das unidades centrais e descentralizadas.

8. Por exemplo, caso a Delegacia Regional Executiva (DREX) solicite munição para
vários setores, deverá indicar na requisição os centros de custos e o SIORG de cada
área/setor que receberá o material. O Setor de Almoxarifado, ao atender a requisição,
deverá registrar o centro de custos, o SIORG e o respectivo valor no SIAFI Web. A baixa
no SIAFI pode ser realizada com os valores consolidados por SIORG e Centro de Custos.
No caso da munição, pode ser utilizado o centro de custo 116B13-Gerir operações
policiais e suportes tático e técnico operacional para a utilização em operações
policiais ou no 112D13-Promover capacitações em segurança pública quando
utilizada para treinamento.
DESPESAS COM VIATURAS

1. O custo com manutenção, abastecimento, impostos e taxas das viaturas na Polícia


Federal representa um valor considerável ao longo do exercício. Para que esse custo seja
alocado adequadamente deve-se identificar o custo relativo a cada viatura da unidade
ao setor responsável (SIORG) pelo seu uso e ao centro de custo associado à atividade
em que é utilizada.

2. Considerando as peculiaridades da implementação da rotina, orienta-se que as


Unidades Gestoras imputem os custos da viatura ao respectivo SIORG, quando esta
atender a um setor específico, caso contrário os custos serão distribuídos
proporcionalmente ao quantitativo de pessoal dos setores que a utilizaram, conforme
controle da área de transportes de cada unidade gestora. O centro de custos para cada setor
está discriminado na tabela Centro de Custo x SIORG onde foram associados os centros
de custos de acordo com as atividades das unidades centrais e descentralizadas. O
quantitativo de pessoal de cada unidade organizacional consta no Quadro 7. Pessoal, do
Painel de Custos extraído do Tesouro Gerencial na planilha encaminhada mensalmente
no Processo de Acompanhamento de Contábil e de Custos de cada Unidade Gestora.

3. A documentação suporte para registro da informação de custos está disponível na


intranet no endereço eletrônico: Custos na PF. Os servidores deverão consultar a versão
atualizada do Roteiro para Registro da Informação de Custos na PF, a tabela de Centro de
Custos (descrição atualizada) e a tabela Código SIORG (Toda PF) para a correta alocação
dos custos.
SUPRIMENTO DE FUNDOS

1. A finalidade da concessão do suprimento de fundos é custear as despesas decorrentes


das atividades peculiares à Polícia Federal (PF) ou de pequeno vulto, que, por sua natureza
ou urgência, não possam se subordinar ao processo normal de execução.

2. No ofício da solicitação (concessão), conforme disposto no inciso VI do artigo 7º da


IN 215/2021-DG/PF, de 23/12/2021, (Anexos SEI I, I-A, II, III, IV ou V), deverá ser
informado o centro de custos e a unidade organizacional (SIORG) no qual o suprimento
de fundos será utilizado, de acordo com os seguintes critérios:

2.1. A descrição detalhada de cada centro de custos.

2.2. Identificar o centro de custos que seja mais adequado à finalidade do suprimento de
fundos.

2.3. O código SIORG é a identificação da unidade organizacional no qual o suprimento


será utilizado ou beneficiado pelo recurso.

3. Em complemento ao descrito no item 2, seguem as seguintes sugestões conforme


quadro abaixo:

Tipo de
Suprimento Sugestão de Centro de Custos SIORG
de Fundos
• Inciso I - Devem ser alocados em centro de custos finalísticos
Regime
(código que inicia com 1) relacionado à finalidade do
Especial de
suprimento e à descrição dos centros de custos.
Execução
• Inciso II - 116L13 - Gerir ações de inteligência policial para
Sigiloso
a produção de conhecimentos no interesse da investigação
(Incisos I,
criminal
II e III do
art. 5º) • Inciso III - 116G13 - Prover Proteção a Testemunhas e Réus
Colaboradores
Devem ser alocados em regra nos centros de custos finalísticos (código
começa com 1) relacionando à finalidade do suprimento e a descrição
dos centros de custos.
Código da
Sugestão de centro de custos de acordo com as atividades peculiares
unidade
descritas em cada inciso:
organizacional
Regime • Inciso IV – 111N13 - Produzir informações integradas em
(SIORG) no
Especial de segurança pública
qual o
execução • Inciso V – 116K13 - Gerir Atividades Criminalísticas
suprimento de
Não • Inciso VI – 111I13 - Gerir Estratégia de operações fundos será
Sigiloso integradas de Segurança Pública (para manutenção do utilizado.
(Incisos IV, Centro de Integração e Aperfeiçoamento em Polícia Ambiental
V, VI, VII e – CIAPA). Para custeio de despesas excepcionais das unidades
VIII do art. administravas que não sejam unidades gestoras – Relacionar a
5º) finalidade do suprimento de acordo com a descrição dos
centros de custos.
• Inciso VII – 116D13- Realizar escolta e segurança de
dignitários e autoridades
• Inciso VIII – 161F13- Qualificar a elaboração normativa, em
articulação com atores do Poder Público e da sociedade
Pequeno
Podem ser alocados em centros de custos finalísticos ou de governança,
Vulto (Art.
gestão e suporte, de acordo com a finalidade do suprimento.
58)
4. O não preenchimento do centro de custos e SIORG no ofício acarretará a devolução
para a inclusão dessas informações.

5. O centro de custo 255B13-Gerir suprimentos deve ser informado somente se o


recurso for destinado à gestão dos materiais de consumo, conforme classificação da
despesa orçamentária código 3390.30. Ou no centro de custo 255A13-Gerir contratos
de aquisição de bens e de serviços para os serviços gerais fornecidos, conforme
classificação da despesa orçamentária código 3390.36 e 3390.39. Quando houver a
solicitação de material de consumo e serviços prevalece o 255A13. No Suprimento de
Fundos de Pequeno

Vulto, caso não seja possível identificar a unidade organizacional beneficiada,


deverá ser alocado no SIORG da Unidade Gestora.
Figura 1 - Logística .............................................................................................................................................................................. 5
Figura 2 - Inconsistências Comuns ...................................................................................................................................................... 5
Figura 3 - Inconsistências Conformidade de Gestão ............................................................................................................................ 6
Figura 4 - Inconsistências Execução Orçamentária e Financeira .......................................................................................................... 6
Figura 5 - Inconsistências Contratos e Garantias ................................................................................................................................. 6
Figura 6 - Inconsistências Custos ......................................................................................................................................................... 7
Figura 7 – Análise Inscrição de Restos a Pagar.................................................................................................................................... 8
Figura 8 – Prazos RPNP ...................................................................................................................................................................... 8
Figura 9 – Conformidade de Gestão Certificação e Registros ........................................................................................................... 10
Figura 10 – Segregação de funções ................................................................................................................................................... 10
Figura 11 – Conformidade de Gestão – Trabalho Integrado .............................................................................................................. 11
Figura 12 – Equipe da Conformidade de Gestão ................................................................................................................................ 11
Figura 13 – Restrição na Conformidade de Gestão ............................................................................................................................ 12
Figura 14 – Conformidade de Registro de Gestão e Ocorrência Contábil .......................................................................................... 12
Figura 15 – (SEI) Gerar Documento <Relatório de Conformidade de Gestão> ................................................................................. 13
Figura 16 – SIAFI Web...................................................................................................................................................................... 15
Figura 17 – SIAFI Operacional .......................................................................................................................................................... 15
Figura 18 – Fluxo da Despesa Pública ............................................................................................................................................... 17
Figura 19 - Fluxo da Evidenciação Contábil ...................................................................................................................................... 17
Figura 20 – Situações que levam ao DEA .......................................................................................................................................... 18
Figura 21 – Verificação Inicial .......................................................................................................................................................... 18
Figura 22 – Informações Processuais ................................................................................................................................................. 18
Figura 23 – Informações Processuais ................................................................................................................................................. 21
Figura 24 – Emissão do Empenho...................................................................................................................................................... 22
Figura 25 – Liquidação ...................................................................................................................................................................... 22
Figura 26 – Conferência de Saldos Residuais .................................................................................................................................... 22
Figura 27 - Termo de Cessão de Uso de Espaço Físico ...................................................................................................................... 23
Figura 28 - DEA Diária...................................................................................................................................................................... 25
Figura 35 - Contratos e Reflexos Contábeis ....................................................................................................................................... 40
Figura 36 – Modalidades de Garantia ................................................................................................................................................ 40
Figura 37 – Prazos declaração............................................................................................................................................................ 45
Figura 38 - Modelos SEI .................................................................................................................................................................... 46
Figura 39 - Conceito de Reavaliação ................................................................................................................................................. 50
Figura 40 – Critérios para reavaliação ............................................................................................................................................... 50
Figura 41 – Prazos declaração de bens imóveis ................................................................................................................................. 52
Figura 42 – Modelo SEI Declaração de Bens Imóveis ....................................................................................................................... 52
Figura 43 – Software ou parte do Equipamento? ............................................................................................................................... 53
Figura 44 - Softwares Investimento X Custeio................................................................................................................................... 53
Figura 45 – Informação técnica.......................................................................................................................................................... 54
Figura 46 – (SEI) - Gerar Documento para Classificação de Softwares ............................................................................................. 54
Figura 47 – Imprescindibilidade do Software .................................................................................................................................... 54
Figura 48 – Inscrição Genérica .......................................................................................................................................................... 54
Figura 49 - Inscrição Genérica ........................................................................................................................................................... 54
Figura 50 - Vida Útil do Software Intangível ..................................................................................................................................... 55
Figura 51 - (SIAFIWeb) - Registro da benfeitoria em imóveis de terceiros ....................................................................................... 57
Figura 52 - (SIAFIWeb) - Registro da amortização da benfeitoria em imóveis de terceiros - Aba Dados Básicos ............................ 58
Figura 53 - Relatório Final de Inventário Anual ................................................................................................................................ 64
Figura 54 - Definição de Centro de Custos e SIORG ......................................................................................................................... 69
Figura 55 - Definição de Centro de Custos e SIORG para OSA e OMP ............................................................................................ 72

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