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04 DE ABRIL DE 1990
LEI ORGÂNICA
DO MUNICÍPIO
DE SÃO LUIZ DO
NORTE
04 DE ABRIL DE 1990
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ DO NORTE
04 DE ABRIL DE 1990
Emendas Constitucionais
PREÂMBULO
Sob proteção de Deus e em nome do povo São Luizense, nós vereadores constituintes
de São Luiz do Norte, imbuídos do Poder Constituinte e fiéis às nossas tradições
históricas e aos anseios de nosso povo, respeitando os direitos fundamentais da
pessoa humana, buscando exercer o papel de construir uma sociedade justa e
igualitária aprovamos e promulgamos a presente constituição de São Luiz do Norte.
TITULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPITULO I
DO MUNICIPIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS.
§ 1º - Ressalvadas as exceções previstas nesta Lei Orgânica pelas Leis que adotar,
observados os princípios estabelecidos nas Constituições da República e do Estado
de Goiás.
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SEÇÃO II
DA CRIAÇÃO E DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO
MUNICIPIO
SEÇÃO III
DA AUTONOMIA MUNICIPAL
II– pela administração própria dos assuntos de seu interesse, especialmente no que
se refira:
SEÇÃO IV
DA COMPETÊCIA DO MUNICIPIO
Art. 7º - Ao Município, compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar
interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe privatividade, dentre outras,
as seguintes atribuições:
III – instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas
rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes
nos prazos fixados em lei;
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XXVI – Planejar, administrar e exercer o poder de polícia sobre o trânsito nas vias
urbanas e nas estradas municipais, e disciplinas, a arrecadação das muitas
decorrentes de infrações;
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CAPITULO II
DAS VEDAÇÕES
V – Doar bens imóveis de seu patrimônio, ou constituir sobre eles ônus real, ou
conceder isenções fiscais ou remissões de dívida, fora dos casos de manifesto
interesse público, com expressa autorização da Câmara Municipal, sob pena de
nulidade de ato;
VI- Subvencionar ou auxiliar de qualquer modo, com recursos pertencentes aos cofres
públicos, quer pela a imprensa, radio televisão, serviços de alto-falante ou qualquer
outro meio de comunicação, propaganda político – partidária ou de fins estranhos à
administração; remissão de dividas em interesse público justificado, remissão de
dividas em interesse público justificado, sob pena de nulidade do ato.
TITULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPITULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL E SUAS ATRIBUIÇÕES.
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II- Legislar sobre sua organização, funcionamento, e política, respeitada esta Lei
Orgânica e as Constituições da República e do Estado, criação e provimento dos
cargos de sua estrutura organizacional, respeitadas as regras sobre remuneração e
limites de dispêndios com pessoal, expressas, no art. 37, XI, e art. 169 da
Constituição da República;
III - Eleger sua mesa e constituir suas comissões, nestas assegurando, tanto quanto
possível, a representação dos partidos políticos que participem da Câmara:
V - Conceder Licenças;
VII - exercer, com o auxílio do tribunal de Contas dos Municípios, o controle das
contas mensais e anuais do município, observados os termos desta Lei Orgânica e
das Constituições da República e do Estado;
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SEÇÃO II
DO FUNCIONAMENTO DA CÂMARA
SUBSEÇÃO DA
INTALAÇÃO E DA POSSE.
Parágrafo único - O vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo
deverá fazê-lo dentro do prazo de quinze dias do início do funcionamento normal da
Câmara, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria
absoluta dos membros da Câmara.
SUBSEÇÃO II
DA ELEIÇÃO DA MESA.
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diretoria será realizada no primeiro dia útil de janeiro. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 011, de 2002)
Art.17 - A reunião será presidida pelo o vereador mais votado entre os presentes e,
havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da
mesa, que serão automaticamente empossados.
Parágrafo único - Inexistindo número legal, serão convocadas sessões diárias, até
que seja eleita a mesa.
Art. 20 - O mandato da mesa será de dois anos, vedada a recondução para o mesmo
cargo, na eleição imediatamente subsequente.
Art. 20 – O mandato da Mesa será de dois anos, permitida a recondução para o mesmo
cargo, na eleição imediatamente subsequente. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 012, de 2002).
Art. 20 – O mandato da Mesa Diretora será de um (1) ano, permitindo uma única vez
a reeleição de seus membros para o mesmo cargo, na eleição imediatamente
subsequente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 020, de 2019).
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Art. 20 – O mandato da Mesa Diretora será de dois (2) anos, permitindo a recondução
para o mesmo cargo, na eleição imediatamente subsequente da mesa diretora.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 021, de 2022).
Art. 21 - Qualquer componente da mesa poderá ser destituído da mesma, pelo o voto
de dois terços (1/3) dos membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente
no desempenho de suas atribuições regimentais, elegendo-se outro vereador para
complementação do mandato.
SUBSEÇÃO III
DAS COMISSÕES.
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Art. 26 - A comissão representativa deve apresentar relatórios dos trabalhos por ela
realizados, quando do reinicio do período de funcionamento ordinário da Câmara.
SUBSEÇÂO IV
DAS REUNIÕES
§ 1° - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia
útil subsequente, quando caírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 3° - Não poderá ser realizada mais de uma sessão ordinária ou extraordinária por
dia, nada impedindo que uma e outra se realizem no momento.
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§ 4°- As sessões poderão ser abertas com as presenças de no mínimo, um terço (1/3)
dos membros da Câmara Municipal.
SEÇÃO III
DOS VEREADORES
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b) - Patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere
o inciso I, alínea “a”, deste artigo;
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Câmara Municipal, salvo licença ou missão por esta autorizada;
§ 2° - Nos casos dos incisos I, II e VI a perda do mandato será decidida por voto
secreto, por dois terços dos membros da Câmara, mediante provocação da Mesa
Diretora, de oficio ou mediante provocação, de partido político representado na
Câmara Municipal, assegurado ampla defesa.
§ 3° - Nos casos previstos nos incisos III, IV e V, a perda será declarada pela Mesa
Diretora, de ofícios ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de
partido político representado na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa.
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SUBSEÇÃO I
DAS LICENÇAS
II- para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento
não ultrapasse a cento e vinte dias por sessão legislativa;
IV – Licença a vereadora gestante, por 120 (cento e vinte) dias. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 006, de 2002)
§ 2° - A licença para tratar de interesse particular não será inferior a trinta dias e o
Vereador não poderá reassumir o exercício do mandato, antes do termino da licença.
§ 3° - O suplente será convocado no caso de vaga de investidura em funções previstas
neste artigo ou de licença superior a noventa dias.
SUBSEÇÂO II
DOS SUBSÍDIOS
Art. 33 - A Câmara Municipal fixará, até trinta dias antes da eleição municipal, a
remuneração do Prefeito, Vice-Prefeito, Presidente da Câmara e vereador, para vigor
na legislatura subseqüente.
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Art. 33 – A Câmara Municipal fixará até trinta dias da eleição municipal a remuneração
do Prefeito, Vice-Prefeito, Presidente da Câmara, Vereadores e Secretários
Municipais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 016, de 2002).
§ 1° - A- remuneração dos Vereadores terá como limite mínimo cinco por cento dos
Deputados Estaduais e não poderá exercer a cinquenta por cento da do Prefeito
Municipal.
SEÇÃO IV
DO PROCESSO LEGISLATIVO
II - leis complementares;
IV - decretos legislativos;
V – resoluções.
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II - dos cidadãos, subscritas por no mínimo cinco por cento do eleitorado do Município.
§ 5° - A matéria constante de emenda rejeitada ou havia por prejudicada não pode ser
objetivo de nova proposta na mesma sessão legislativa.
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Art. 40 - Concluída a votação, o projeto de lei aprovado será enviado ao Prefeito para
Sanção ou veto.
§ 2°- veto parcial somente abrangera texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou
alínea.
§ 4°- O veto será apreciado dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só
podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, em escrutínio
secreto.
§ 5°- Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no parágrafo 4°, o veto será
colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições
ate sua votação final.
§ 6°- Se o veto não for mantido, o projeto será enviado ao Prefeito para promulgação.
§ 7°- Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas, pelo Prefeito, nos
casos dos parágrafos 3° e 6°, o Presidente de Câmara promulgá-la-á e, se este não o
fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente da Câmara fazê-lo.
Art. 41 - As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que solicitar a delegação
à Câmara.
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I - cidadania;
SECÃO V
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA
ORÇAMENTARIA, PATRIMONIAL E OPERACIONAL
§ 2° - Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixara
de prevalecer o parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas do Município, sobre
as contas do prefeito.
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parecer prévio do TCM, para a Câmara Municipal, tão logo seja recebido pelo Poder
Executivo, para que dele, os Vereadores tomem conhecimento.
III - exercer o controle das operações de credito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres do Município;
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÂO I
DO PREFEITO É VICE-PREFEITO
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§ 2° - Será considerado eleito Prefeito, o candidato que, registra por partidos políticos,
os brancos e os nulos.
§ 4° - Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse e salvo motivo de força
maior, o Prefeito ou o Vice-Prefeito não tiver assumido o cargo, este será declarado
vago pela Câmara Municipal.
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a) - plano plurianual;
b) - diretrizes orçamentárias;
c) - plano diretor;
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XIII - colocar, à disposição a Câmara, até o dia vinte de cada mês, o duodécimo de
sua dotação orçamentária;
XIV - praticar os atos que visem a resguardar os interesses do Município, desde que
não reservados à Câmara Municipal;
XVI - permitir ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros, com expressa
autorização da Câmara;
XVII - permitir ou autorizar a execução de serviço público por terceiros, com expressa
autorização da Câmara;
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XXVI - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exercer as
verbas para tal destinadas;
SEÇÃO III
DA PERDA E EXTINÇÃO DO MANDATO DO PREFEITO
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II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo
estabelecido em Lei;
SEÇÃO IV
DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO
I - ser brasileiro.
III - ser maior de dezoito anos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 03, de
2002)
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III - apresentar ao Prefeito relatórios anual dos serviços realizados por suas
repartições;
SEÇÃO V
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
III- o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período;
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VII- o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
complementar federal;
VIII- a lei reservada à percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiências e definira os critérios de sua admissão;
IX- a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público;
XI- a lei fixara o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor
remuneração dos servidores públicos, observados, como limite máximo, os
valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito;
XII- os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores
aos pagos pelo Poder Executivo;
XIX- somente por lei especifica poderão ser criadas empresas públicas, sociedade
de economia mista, autarquia ou fundação pública;
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§ 2°- A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a
punição da autoridade responsável, nos termos da lei,
§ 6°- A lei federal estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por
qualquer agente, servidos ou não, que causem prejuízo ao erário, ressalvadas as
respectivas as ações de ressarcimento.
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SEÇÃO VI
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Art. 63 - São direitos dos servidores públicos civis do Município, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
III - Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou valor da aposentaria.
VI- Duração do trabalho normal, não superior a oito horas diárias, e a quarenta e
quatro semanais;
IX- Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que a
remuneração normal do mês;
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XII- Intervalo de trinta minutos para amamentação do filho de até seis meses de
idade, a cada três horas ininterruptas de trabalho;
XV- Aposentaria;
XIX – Licença-prêmio de seis meses após dez anos de pleno exercício. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 005, de 2002) – (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 014, de 2002).
§ 1°- A importância apurada, na forma deste artigo, será paga juntamente com a
remuneração do mês subsequente.
§ 2°- Caso a parcela do FPM, seja suficiente para cobrir as despesas com a folha de
pagamento do funcionário, antes deverão receber seus vencimentos no dia 1° do mês
imediatamente posterior ao trabalho;
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I- Que não tenha outro cargo público, exceto os previstos no Art. 37, inciso XVI,
alíneas “a” “a”, ”b” e “c” da Constituição da República;
III- Voluntariamente;
a) Aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com
proventos integrais;
c) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e, aos sessenta anos de idade, se
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 007, de 2002)
Art. 67 - São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados
em virtudes de concurso público.
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§ 2°- Invalidade por sentença judicial a demissão do servidor estável, ele será
reintegrado e o eventual ocupante da vaga será reconduzido ao cargo de origem sem
direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo ou porte em disponibilidade.
SEÇÃO VII
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 68 - Será criada a Guarda Municipal, através de Lei complementar, que disporá
sobre direitos, deveres, vantagens, regime de trabalho, com base na hierarquia e
disciplina.
CAPITULO III
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
TITULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL
CAPITULO I
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
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CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLICAÇÃO
§ 3°- A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida.
SEÇÃO III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
a) Regulamentação de lei;
b) Instituição, modificação ou extinção de atribuições não constantes de lei;
c) Regulamentação interna dos órgãos que forem criadas na administração
Municipal;
d) Abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei,
assim como de créditos extraordinários;
e) Declaração de necessidade, utilidade pública ou interesse social, para fins de
desapropriação ou servidão administrativa;
f) Aprovação de regulamento ou de regimento das entidades que compõem a
Administração Municipal;
g) Permissão de uso dos bens municipais;
h) Normas de efeito externos, não privativos da lei;
i) Fixação e alteração de preços;
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Parágrafo único – Os atos constantes dos incisos II e III desde artigo poderão ser
delegados.
SEÇÃO IV
DAS CERTIDÕES
CAPÍTULO III
DOS BENS MUNICIPAIS
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Art. 82 - O uso de bens municipais por terceiros, só poderá ser feito mediante
concessão ou permissão a título precário e por tempo determinado, conforme o
interesse público o exigir.
§ 3°- A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita o
titulo precário, por ato unilateral do Prefeito, através de decreto.
CAPÍTULO IV
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
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§ 2°- As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias
e demais entidades da administração indireta, e, por terceiros, mediante licitação.
Art. 86 - As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo-se
em vista a justa remuneração.
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA A
SEÇÃO I
DOS PRICIPIOS GERAIS
I- Impostos;
§ 1°- Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, sendo facultado à administração
tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e
as atividades econômicas do contribuinte.
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§ 2°- Para cobrança de taxas não se poderão tomar como base de cálculo, a que tenha
servido para incidência dos impostos.
SEÇÃO II
DAS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
b) No mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituir
ou aumento;
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§ 2°- As vedações do inciso VI, alínea “a” desde artigo, e do parágrafo anterior não se
aplicam ao patrimônio, a renda e aos serviços, relacionados com exploração de
atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados,
ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços tarifas pelo usuário, nem
exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem
imóvel.
§ 3°- As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c” desde artigo compreendem
somente o patrimônio, renda e os serviços, relacionados com a finalidade essenciais
das entidades nelas mencionadas.
§ 4°- Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária só poderá ser
concedida através de lei especifica municipal.
SEÇÃO III
DOS IMPOSTOS MUNICIPAIS
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II- Transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direito reais sobre imóveis, exceto os de garantia,
bem como cessão de direto e sua aquisição;
IV- Serviços de qualquer natureza não compreendidos no Art. 104, I, alínea “b” da
Constituição Estadual, definidos em lei complementar federal.
§ 1°- O imposto de que trata e inciso I poderá ser progressivo, nos termos de lei
municipal, de forma a assegurar o cumprimento de função social da propriedade.
SEÇÃO IV
DE RECEITA E DA DESPESA
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IV- Vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
Art. 93 - A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens serviços e
atividades municipais, será feita pelo Prefeito mediante edição de decretos.
Parágrafo único – As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos
sendo reajustáveis quando se tornarem deficientes ou excedentes.
Art. 96 - Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso
disponível e créditos votados pela Câmara, salvo a que correr por conta de créditos
extraordinário.
Art. 97 - Nenhuma lei que crie ou aumente despesas será executada sem que dela
conste a indicação do recurso para autarquias e das empresas por ele controladas,
serão depositadas em instituições financeiras oficiais, salvo os casos previstos em lei.
SEÇÃO V
DOS ORÇAMENTOS
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§ 1°- A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas
da Administração Municipal, para as despesas de capital e outras delas decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 3°- O Poder Executivo publicitário, até trinta dias após o encerramento de cada
bimestre, relatório, resumido da execução orçamentária.
§ 3°- A lei orçamentária anual não conterá dispositivos estranhos à previsão de receita
e a fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de
critérios suplentes e contratação de operação de critérios suplementares e contração
de operações de critérios, ainda que por antecipação de receita nos termos da lei.
§ 4°- O projeto de lei orçamentária anual não poderá ter acrescido seu valor pela
Câmara Municipal, sendo que esta terá autonomia para fazer transferência de verbas.
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§ 1°- As emendas serão apresentadas na Comissão, que sobre elas emitirá parecer,
e apreciadas na forma regimental, pelo plenário.
b) Serviço da dívida;
§ 4°- O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara para propor modificações nos
projetos a que se refere este artigo, enquanto não iniciada a votação, da parte cuja
alteração e proposta.
§ 5°- Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o
disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo Legislativo.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ DO NORTE
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Art. 104 - A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os
limites estabelecidos em lei complementar.
TÍTULO IV
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ DO NORTE
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Art. 107 - O trabalho é obrigação social, garantido a todos a todos o direito ao emprego
e à justa remuneração que proporcione existência digna na família e na sociedade.
CAPÍTULO II
DA PREVIDÊNCIA E DA ASSITÊNCIA SOCIAL
Art. 113 - O município forma com a União e o Estado um conjunto integrado de ações
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência
social.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ DO NORTE
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§ 1°- Caberá ao Município promover e executar as obras que, por sua natureza e
extensão, não possam ser atendidas pelas instituições de caráter privado.
§ 2°- O plano de assistência social do Município nos termos que a lei estabelece, terá
por objetivo a correção dos desequilíbrios, visando a um desenvolvimento social
harmônico, consoante previsto no Art.203 da Constituição Federal.
CAPÍTULO III
DA SAÚDE
Art. 117 - As ações e serviços públicos de saúde do Município integram uma rede
regionalizada e hierarquizada, constituindo sistema unificado e descentralizado, com
direção única em cada esfera de governo e atendimento integral, com prioridade para
as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ DO NORTE
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CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO DESPORTO
E DO LAZER
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO
Art. 118 - O dever do Município com a educação será efetivado, mediante a garantia
de:
I- Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive, para os que a ele não tiverem
cesso na idade própria;
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ DO NORTE
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§ 2°- Ao iniciar cada aula, será lido pela professora um versículo bíblico, seguido de
uma oração a Deus;
§ 3°- Destinar-se-á cada semana, pelo menos um horário, para meditação da Bíblia,
sendo facultado convidar pessoas que atuam como ministro evangélico para orientar
o estudo bíblico.
Art. 121 - O ensino oficial do município será gratuito em todos os graus e atuará
prioritariamente no ensino fundamental e pré-escolar.
§ 1°- O ensino religioso, de que dispõe o art. 119, parágrafo 1°, 2°, 3°, de matrícula
facultativa, constitui disciplinas dos horários das escolas oficiais do Município e será
ministrada de acordo com a confissão religiosa do aluno, manifestada por ele, se for
capaz, ou por seu representante legal ou responsável.
§ 3°- O Município orientará e estimulara por todos os meios, a educação física, que
será obrigatória nos estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares que
recebam auxilio do Município.
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Parágrafo único – Os recursos de que trata este artigo serão destinados a bolsa de
estudo para o ensino fundamental, na forma de lei, para os que demonstrarem
insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede
pública na localidade da residência do educando, ficando o Município obrigado a
investir, prioritariamente, na expansão de sua rede na localidade.
Parágrafo único – O Município, até o ano de 2004, deverá instituir o Plano de Carreira
do Magistério dos Servidores Públicos Municipais. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 019, de 2003)
Art. 126 - O orçamento anual do Município deverá prever a aplicação de pelo menos
vinte e cinco por cento de receita resultante de impostos, incluindo a proveniente de
transferência na manutenção e no desenvolvimento do ensino público,
preferencialmente no pré-escolar e fundamental.
SEÇÃO II
DA CULTURA, DO DESPORTO E DO LAZER
Art. 127 - O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras
e da cultura em geral observando o disposto na Constituição Federal.
§ 2°- A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para o
Município.
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§ 1°- Todos os times credenciados na Liga Municipal de Ensino de São Luiz do Norte
– GO., possuem os mesmos direitos, gozam das mesmas prerrogativas e benefícios
junto à secretaria de Esporte;
Art. 130 - O dever do Município com o incentivo às práticas desportistas dar-se-á, por
meio de:
IV- Criação de uma comissão permanente para tratar do desporto dirigido aos
deficientes, destinados a esse fim, recursos humanos e materiais, além de instalações
físicas adequadas.
Art. 131 - O Poder Público incentivará o lazer como forma de promoção social.
CAPÍTULO V
DA POLÍTICA URBANA
Art. 133 - O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, facultativo enquanto o
Município, não possuir na área humana, mais de vinte mil habitantes, é o instrumento
básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.
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§ 4° - Enquanto a sede do Município contar com população urbana inferior a vinte mil
habitantes serão elaborados diretrizes gerais de ocupação do território que garantam
as funções sociais da cidade e da propriedade, definindo áreas preferenciais para
urbanização, regras de uso e ocupação do solo, estrutural e perímetro urbano.
I- tributários e financeiros;
c) Contribuição de melhorias;
b) Desapropriação.
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CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 136 - Todos têm diretos têm diretos ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público municipal e à coletividade, o dever de defendê-lo e
preserva-lo para as presentes e futuras gerações.
VII- Proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os
animais à crueldade.
§ 2°- Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelos órgãos públicos competente,
na forma da lei.
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Art. 137 - Os imóveis rurais manterão pelo menos vinte por cento de sua área total,
com cobertura vegetal nativa, para preservação da fauna e da flora autóctones,
obedecido o seguinte:
II- Tenham parte do seu leito em áreas legalmente protegidas por unidades de
conservação federal, estadual ou municipal;
§ 2°- A vegetação das áreas marginais dos cursos d’águas, nascentes, margens de
lago e todos de morro, numa extensão que será definida em lei, é considerada de
preservação permanente, sendo obrigatória a recomposição, onde for necessário.
§ 3°- É vedado o desmatamento até a distância de vinte metros margens dos rios,
córregos e cursos d’água.
Art. 140 - Fica estabelecido o prazo de dois anos, a partir da promulgação desta Lei
Orgânica, para que todos os proprietários cujos imóveis não cumpram as exigências
legais expressas no Art.137, dentro das seguintes condições:
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TÍTULO V
SEÇÃO I
DA POLÍTICA AGROPECUÁRIA
I- Estradas vicinais;
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Art. 142 - O Município apoiará a reforma agrária e adotara providencias para o uso
adequado das terras agricultáveis no seu território.
§ 1°- Toda semente que recebe agrotóxico deverá ser coberta de terra, a fim de se
evitar envenenamento de pequenos animais.
§ 2°- A aquisição de agrotóxicos e seu uso devem ser feitos de forma ordenada, com
prévia orientação técnica e mediante receituário agronômico.
§ 1°- Fica criado o Departamento de Apoio a Produção, que terá seu funcionamento
ligado diretamente ao gabinete do Prefeito.
§ 2°- Os produtores rurais do Município deverão adotar o uso de curvas de nível, a fim
de se evitar erosões e degradação do solo.
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TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
Parágrafo único - O dia vinte e um de junho fica reconhecido como feriado municipal,
em homenagem ao padroeiro da cidade de São Luiz do Norte.
Art. 149 - O prefeito Municipal, dentro de seis meses, a contar da vigência desta Lei
Orgânica, remeterá mensagem à Câmara, disciplinando os Conselhos Municipais.
Art. 150 - O Município fará levantamento, no prazo de um ano, dos bens imóveis de
valor histórico e cultural, de expressiva tradição para a cidade, para fins de futuro
tombamento, nos termos da lei.
Parágrafo único – A relação constará de lei a ser aprovada pela Câmara Municipal.
Art. 151 - O Município fará completo inventario de bens imóveis, no prazo de dois
anos, atualizando seus valores e arrolando inclusive, diretos e ações sobre os
mesmos.
Art. 154 - O Município não poderá dar nome de pessoas vivas, a bens e serviços
públicos de qualquer natureza.
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Parágrafo único – Para fins deste artigo, semente após um ano de falecimento
poderá ser homenageada qualquer pessoa, salvo personalidades marcantes, que
tenham desempenho altas funções na vida administrativa do Município, do Estado ou
do País.
Art. 155 - Os cemitérios do Município serão administrados pela autoridade municipal,
sendo permitido a todas as confissões religiosas, praticar neles, os seus ritos.
Art. 156 - É licito a qualquer cidadão obter informações e certidões sobre assuntos
referentes à Administração Municipal.
Art. 157 - Qualquer cidadão será parte legitima para pleitear a declaração de nulidade
ou anulação dos atos lesivos ao patrimônio municipal.
Art. 158 - Até a promulgação da lei complementar referida no art.105 desta Lei
Orgânica, é vedado ao município despender mais do que sessenta e cinco por cento
(65%) do valor da receita corrente, limite este a ser alcançado no máximo, em cinco
anos, à razão de um quinto por ano.
Art. 159 - Até a entrada em vigor da lei complementar federal, o projeto do plano
plurianual, para a vigência até o final do mandato em curso, do Prefeito e o projeto de
lei orçamentária anual serão encaminhados à Câmara até o dia 30 de setembro e
devolvidos para sanção, até o encerramento da sessão Legislativa.
Art. 160 - Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos integrantes da Câmara
Municipal, será promulgada pela Mesa e entrará em vigor na data de sua
promulgação.
Jacob Ferreira
Relator
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HOMENAGENS
Rogério Bernardes
Diretor Financeiro da CELG
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