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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

DISCIPLINA: MÍDIA, DEFICIÊNCIA, CORPO E ACESSIBILIDADE

PROFESSORA: PROFA VANESSA CARDOZO BRANDÃO

ALUNA: Ágatha Alvarenga Fonseca Ferreira

Data de entrega:

Semana 1

● Observar grupos/comunidades em redes digitais


● Perceber, nos comentários e interações, se prevalece lógica binária – ora
identificação com mesmas questões, ora de crítica/repulsa a algo que
explicita campo da “diferença”
● Registrar, anotar, guardar (capturas de tela identificadas com fonte, link -
registro de data e local da observação)

Perfil escolhido para observação: Instagram e Twitter de Ana Clara Moniz (


https://twitter.com/anaclaramoniz , https://www.instagram.com/_anaclarabm/ )

Ana Clara é uma pessoa com deficiência que recentemente contou para seus
seguidores que é bissexual, além de seus familiares e apresentou sua
namorada para a família. Ela compartilhou como foi esse processo além de já
compartilhar como é sua vivência como pessoa com deficiência.

Seus seguidores são extremamente acolhedores e receberam as notícias


com muita felicidade. Não foi possível encontrar nenhum comentário negativo
em suas publicações dessa semana, algo relacionado ao fato de que quem
acompanha seu perfil tem interesse nos conteúdos que ela produz.
(https://www.instagram.com/p/CQrcVuQi79H/)

(https://www.instagram.com/p/CQudTo_rZH-/)
(https://twitter.com/anaclaramoniz/status/1409610401990516736)

Ana Clara faz parte de dois grupos (pessoa com deficiência e LGBTQIA+) e
produz conteúdo para os dois públicos de forma leve e informativa, além de
compartilhar seu dia a dia.

Semana 2

● A partir das reflexões do autor – pensar correlações do capacitismo/idadismo


nas mídias
● Observar notícias em portais/jornais – a velhice no contexto pandemia
● Observar perfis em redes digitais
● Observar e buscar imagens/memes e outros textos que circulam em
WhatsApp
● Registrar, anotar, guardar (capturas de tela identificadas com fonte, link -
registro de data e local da observação)

O capacitismo e o idadismo fazem com que a sociedade coloque as pessoas


com deficiência e idosos como seres imaculados, que devem ser cuidados e
protegidos e que só estão em evidência quando estão em necessidade ou
superando as “adversidades” (situações que a forma com a sociedade é
organizada causa).
Em 22 de julho de 2020 o jornal da USP publicou uma matéria falando sobre
a velhice na pandemia e como essa população tem sido deixada de lado
pelos governantes (https://jornal.usp.br/ciencias/ensaio-discute-praticas-de-
governo-e-discursos-sobre-a-velhice-na-pandemia/) .

O agravamento do preconceito contra idosos é comentado, visto que durante


a pandemia muitos memes surgiram ridicularizando comportamentos de
pessoas mais velhas. Além do fato dos idosos serem considerados um fardo
para a sociedade, já que quando param de trabalhar começam a ser um
gasto para os cofres públicos. A matéria se baseia no artigo Nem no mesmo
arco nem nos mesmos mares, publicado por Carlos Henning em 2020.

Diversos memes começaram a surgir desde o começo da pandemia


ridicularizando o comportamento dos idosos, a Universa da Uol fez uma
matéria no começo da pandemia sobre isso
(https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/03/20/coronavirus-
internet-quer-saber-como-manter-idosos-em-casa-veja-memes.htm). Alguns
dos memes destacados na matéria são:
E o perfil escolhido para observação durante essa semana foi o Instagram da
cantora Gal Costa, que tem uma presença ativa na rede social
(https://www.instagram.com/galcosta/).

Em seu perfil Gal compartilha vídeos cantando em lives, fotos recentes e de


arquivos pessoais, presentes de seguidores… Nos comentários de suas
publicações existem muitos relatos de fãs sobre como começaram a
acompanhá-la e declarações de amor para a cantora. Em seu perfil acontece
o mesmo que no da Ana Clara, as pessoas que chegam ali já tem interesse
no conteúdo e comentam coisas positivas e não foi possível identificar
nenhum comentário negativo sobre a idade da cantora.
Semana 3

● Refletir sobre visível e invisível nas mídias


● Quais ocorrências dos corpos diferentes são mais visíveis? De que
modo? Aciona imaginários sociodiscursivos com estigmas e
estereótipos negativos?
● Quais ocorrências invisíveis? Que corpos diferentes não são vistos?
● Tarefa da semana: registrar, anotar, guardar (capturas de tela
identificadas com fonte, link - registro de data e local da observação
● Reunir em grupo – escolher, a partir dos registros individuais ao longo
da Unidade II, um recorte de ocorrência de imagens do corpo nas
mídias.

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