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Mês Missionár io Par oquial – 2018.

Amados irmãos e irmãs paroquianos,


Que a graça e o amor de deus que é nosso Pai estejam sempre
convosco!
Neste ano de 2018 a Igreja do Brasil volta seu olhar materno à
vocação e missão dos cristãos leigos e leigas no mundo, com o
Tema: Cr istãos leigos e leigas, sujeitos na “Igr eja em saída”,
a ser viço do Reino.
Lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”. (Mt 5,13 ­ 14).
O laicato como um todo é um “verdadeiro sujeito eclesial”
(como nos diz o Documento de Aparecida, n. 497a). Cada
cristão leigo e leiga é chamado a ser sujeito eclesial para atuar
na Igreja e no mundo. Temos firme esperança de que
continuarão dando grande contribuição à renovação da Igreja
de Cristo e sua atuação no mundo.
Nós sabemos que devemos ser como fermento que quando
misturado à massa, desaparece, no entanto a massa já não é
mais a mesma, pois cresce e faz­se alimento para o próximo
faminto. O Papa quer uma igreja de portas abertas, mais forte
no queriguima para anunciar a Pessoa de Jesus Cristo; uma
Igreja da misericórdia, de mais acolhimento às pessoas e capaz
de atrair mais irmãos e irmãs para o seu convívio.
Convidamos, ou melhor, convocamos a todos e todas a viver
com intensidade este Mês Missionário em nossa Igreja,
lembrando que a oferta no Dia Mundial das Missões é também
um serviço em favor de muitas pessoas em todo o mundo.
Assumir o compromisso com a missão universal da Igreja é
uma oportunidade de expressar gratidão a Deus por tudo o que
Ele nos proporciona.
Que o Espírito Santo nos ilumine e Maria interceda pelas
famílias de São Sebastião de Lagoa de roça e do mundo inteiro!
Pe. Antoniel Batista dos Santos

Or ientações par a as Visitas as Casas e Locais de Tr abalho:

­ O missionário ao entrar na casa da família deve saudar os


presentes com a seguinte frase: “A paz esteja com vocês!”

­ Não se deve fazer a benção sem que os familiares estejam


presentes;

­ Normalmente, celebra­se este rito em cada uma das casas,


mas por razões maiores em prédios e condomínios, poderá
reunir todas as famílias que moram no local e em um espaço
dar­se­á a benção, colocando a oração no plural;

­ Use sempr e água benta, bíblia, cruz e não esqueça do adesivo


na porta da casa, antes da despedida;

­ O missionário não deve ficar “preso” ao que tem escrito no


livreto, mas deve­se sentir à vontade para falar assim como
ensina a Igreja sobre a Palavra de Deus;

­ Ao final deste livreto, encontram­se pistas para meditação das


leituras sugeridas nas visitas e bênçãos, mas estas pistas não
devem ser lidas na casa das famílias, é apenas um guia, uma
orientação para cada missionário. A meditação na casa deve ser
espontânea, mas que esteja de acordo com o Santo Evangelho e
com o que diz a Santa Igreja e não a sua opinião;

Sugestões par a as Visitas as Escolas:

­ Se a comunidade puder ofertar uma bíblia para um sorteio a


uma ou mais crianças que estiverem presentes;

­ Se tiver alguém que possa fazer dinâmicas com elas, levar


fantoches, também seria bastante interessante que fosse uma
equipe de música para animar;

­ Também seria interessante, se este momento na escola


pudesse durar entorno de duas horas para maior meditação e
aprofundamento do tema;

­ A oração com os missionários deve durar até 15 minutos para


não atrasar nas visitas as ruas da cidade;

Paróquia de São Sebastião


São Sebastião de Lagoa de Roça
Semana Missionária Paroquial

Benção da Família I
Chegada
Preparar o coração das pessoas para o sentido da visita, os
missionários se identificam dizendo nome e para que veio.
Reunida a família, saúda os presentes, dizendo:

Leitor 1: Em nome do Pai, do Filho e do Espír ito Santo.


Amém.Paz a esta casa e a todos os que nela habitam. Bendito
seja Deus que nos reuniu.

Leitor 2: Irmãos: A família, que pelo sacramento do


Matrimônio recebe a graça de Cristo e uma vida nova, tem
especial importância tanto para a Igreja como para a sociedade
civil. Por meio desta celebração invocamos a bênção do
Senhor, para que os membros desta família sejam sempre
cheios da graça e mensageiros da fé nas diversas circunstâncias
da vida. Com o auxílio de Deus, cumprireis a vossa missão,
conformando toda a vossa vida com o Evangelho, para serdes
no mundo verdadeiras testemunhas de Cristo.

Leitur a Bíblica:
1 Coríntios 12, 12­14; Romanos 12, 4­16; Mateus 7, 24­28;
Lucas 19, 1­10

Br eve Reflexão / Meditação


Aqui deve­se deixar os donos da casa falarem e partilharem
também a sua vivência

Pr ece: Invoquemos a Cristo Nosso Senhor, Verbo eterno do


Pai, que, habitando entre nós, quis santificar as famílias com as
suas bênçãos celestes. Supliquemos­Lhe humildemente que
proteja está família, dizendo: Guar dai está família, Senhor ,
na vossa paz.
+Vós que fizestes da vossa santa família um exemplo
admirável de oração, de amor e de obediência à vontade do Pai
celeste, santificai esta família com a vossa graça e derramai
sobre ela a abundância dos vossos dons, rezemos.
+Senhor, peço por todas as famílias, para que elas sejam um
espaço especial e particular de crescimento e de vida. Que em
todos os lares reine o amor, a paz, a alegria, a fraternidade, a
esperança, a caridade e principalmente a fé em Ti porque sem
Tu Senhor nós não sabemos andar, rezemos.
Preces espontâneas se os donos da casa quiserem fazer

Or ação de Benção: Bendito sejais, Deus, nosso Pai,pela casa


que em vossa misericórdia destinastespara ser residência desta
família.Concedei aos seus habitantes os dons do Espírito
Santoe fazei que manifestem, pela sua caridade diligente,a
graça da vossa + bênção,de modo que todos os que
frequentarem esta casaencontrem sempre nelao amor e a paz
que só Vós podeis dar.Por Nosso Senhor.Amém.
Ou
Deus eterno,que não deixais de atender com amor de Paiàs
necessidades de todos os homens,derramai a abundância da
vossa + bênçãosobre esta família e está casa e santificai com a
vossa graça os que nela moram,para que, seguindo fielmente os
vossos mandamentos, deem frutos de boas obras durante o
tempo da vida presentee cheguem um dia à sua morada no
Céu.Por Nosso Senhor.Amém.

Asper são da água benta: Que essa água recorde o nosso


batismo em Cristo, que nos salvou com a sua morte e
ressurreição.Amém.

Neste momento canta­se um hino de aspersão e o missionário


sai aspergindo as pessoas presentes e a casa, com a autorização
e acompanhamento de algum familiar
Pai­Nosso / Ave­Mar ia
Benção Final: Deus vos encha de esperança e alegria na
prática da vossa fé.A paz de Cristo habite em vossos
corações.O Espírito Santo derrame sobre vós os seus
dons.Amém.

Paróquia de São Sebastião


São Sebastião de Lagoa de Roça
Semana Missionária Paroquial

Benção das Famílias II

Chegada
Preparar o coração das pessoas para o sentido da visita, os
missionários se identificam dizendo nome e para que veio.
Reunida a família, saúda os presentes, dizendo:

Leitor 1: Paz a esta casa e a todos que nela habitam. Iniciemos


está nossa oração:Em nome do Pai, do Filho e do Espír ito
Santo. Amém.

Leitor 2: A nossa visita hoje aqui na casa dos senhores tem


como finalidade principal fazer com que, através de nós, o
próprio Cristo entre na vossa casa, para vos trazer a paz e a
felicidade. Isto se realiza, sobretudo pela leitura da palavra de
Deus e pela oração da Igreja. Preparemos, portanto o nosso
espírito para que, nesta celebração, Nosso Senhor Jesus Cristo,
que pelo seu Espírito Santo se digne falar a cada um de nós e
nos confortar.

Leitur a Bíblica:
Efésios 4, 1­6; João 1, 35­39; 1 Coríntios 12, 12­14; Romanos
12, 4­16; Mateus 7, 24­28; Lucas 19, 1­10

Br eve Reflexão / Meditação


Aqui deve­se deixar os donos da casa falarem e partilharem
também a sua vivência

Pr eces:
Irmãos e irmãs, Deus nosso Senhor não só instituiu a família
humana, como a quis para si. Portanto, com os olhos no lar de
Nazaré, supliquemos ao Pai todo­poderoso por nossas famílias,
após cada pedido, digamos: Abençoai, Senhor as nossas
famílias!
+ Senhor, peço que abençoe todos os pais para que eles sejam
pessoas do bem, rochas firme, porto seguro para seus filho,
ombro amigo e luz que ilumina e aponta para o novo horizonte,
rezemos.
+Senhor, peço que abençoe todas as mães, que no silêncio e na
força de conceber a vida, elas ensinem a perseverar em tudo os
que seus filhos buscam e a respeitar a vida que é dom teu. Que
todas elas sejam um céu de ternura, tenham um abraço
acolhedor e que em suas mãos, seus filhos sintam­se seguros e
fortalecidos, rezemos.
+ Senhor, peço que abençoe todos os filhos e filhas, para que
todos nós sejamos humildes em querer aprender sempre mais
com nossos pais e nossos avós. Que saibamos respeitá­los, que
permaneçamos unidos e cada qual construa sua vida com
respeito e dignidade, que aprendamos somente o bem e assim
sejamos promotores da Evangelização e do bem comum,
rezemos.

Pai­Nosso / Ave­Mar ia

Or ação de Benção: Deus eterno, que não deixais de atender


com amor de Pai às necessidades de todos os homens, derramai
a abundância da vossa + bênção sobre esta família e esta casa e
santificai com a vossa graça os que nela moram, para que,
seguindo fielmente os vossos mandamentos, deem frutos de
boas obras durante o tempo da vida presente e cheguem um dia
à sua morada no Céu. Por Nosso Senhor. Amém.
Ou
Bendito sejais, Deus, nosso Pai, pela casa que em vossa
misericórdia destinastes para ser residência desta família.
Concedei aos seus habitantes os dons do Espírito Santo e fazei
que manifestem, pela sua caridade, a graça da vossa + bênção,
de modo que todos os que frequentarem esta casa encontrem
sempre nela o amor e a paz que só Vós podeis dar. Por Nosso
Senhor. Amém.

Asper são da água benta: Que essa água recorde o nosso


batismo em Cristo, que nos salvou com a sua morte e
ressurreição. Amém.
Neste momento canta­se um hino de aspersão e o missionário
sai aspergindo as pessoas presentes e a casa, com a autorização
e acompanhamento de algum familiar
Benção Final: Deus vos encha de esperança e alegria na
prática da vossa fé. A paz de Cristo habite em vossos corações.

O Espírito Santo derrame sobre vós os seus dons. Amém.

Paróquia de São Sebastião


São Sebastião de Lagoa de Roça
Semana Missionária Paroquial

Benção dos Enfer mos

Chegada
Preparar o coração das pessoas para o sentido da visita, os
missionários se identificam dizendo nome e para que veio.
Reunida a família, saúda os presentes, dizendo:

Leitor 1:Em nome do Pai, do Filho e do Espír ito Santo.


Amém. A paz a esta casa e a todos que nela habitam. Irmãos
bendigamos ao Senhor que passou fazendo o bem e curando
todos os enfermos. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor
de Cristo.

Leitor 2: Nosso Senhor Jesus Cristo, que passou fazendo o


bem e curando todos os sofrimentos e enfermidades,
recomendou aos seus discípulos que tivessem cuidado dos
enfermos, impusessem as mãos sobre eles e os abençoassem em
seu nome. Nesta celebração encomendaremos a Deus os nossos
irmãos doentes, para que possam suportar com paciência os
sofrimentos do corpo e do espírito, sabendo que, assim como
tomam parte nos sofrimentos de Cristo, também tomarão parte
na sua consolação...

Leitur a Bíblica:
2 Coríntios 1, 3­7; Mateus 11, 28­30; Marcos 6, 53 ­ 56

Br eve Reflexão / Meditação


Aqui deve­se deixar os donos da casa falar e partilhar também a
sua vivência

Pr ece: Oremos ao Senhor pelo nosso irmão doente e por todos


os que tratam dele, digamos com confiança: Ouvi­nos, Senhor.
+ Olhai com bondade para este nosso doente, daí novo vigor
aos seus membros, rezemos...
+ Aliviai as suas dores e socorrei com a vossa graça todos os
enfermos ajudando com o vosso poder divino todos os que
cuidam deles, rezemos...
+ Concedei a vida e a saúde a este doente, a quem impomos as
mãos em vosso nome, rezemos...
Preces espontâneas se os donos da casa quiserem fazer

Pai­Nosso / Ave­Mar ia

Or ação de Benção: Senhor, que passastes fazendo o bem e


curando os doentes, dignai­Vos + abençoar estes vossos servos
doentes. Daí vigor ao seu corpo e fortaleza ao seu espírito, dai­
lhes paciência nos sofrimentos e fazei que recuperem a saúde,
de modo que, reintegrados na convivência dos irmãos, possam
bendizer­Vos com renovada alegria. Vós que sois Deus com o
Pai na unidade do Espírito Santo. Amém.
Ou
Traçando o sinal da Cruz sobre a fonte do enfermo, diz:
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, que animais e
fortaleceis com a vossa bênção a nossa frágil condição humana,
olhai com bondade para este vosso servo doente (Nome do
Enfer mo), de modo que, vencendo a enfermidade e
recuperando a saúde, possa bendizer o vosso santo nome com
renovada alegria e gratidão. Por Nosso Senhor. Amém.

Asper são da água benta: Que essa água recorde o nosso


batismo em Cristo, que nos salvou com a sua morte e
ressurreição. Amém.
Neste momento canta­se um hino de aspersão e o missionário
sai aspergindo as pessoas presentes e a casa, com a autorização
e acompanhamento de algum familiar

Benção Final: E a vós todos aqui presentes, abençoe­vos Deus


todo­poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Paróquia de São Sebastião
São Sebastião de Lagoa de Roça
Semana Missionária Paroquial

Benção do Local de Tr abalho

Chegada
Preparar o coração das pessoas para o sentido da visita, os
missionários se identificam dizendo nome e para que veio

Leitor 1:Em nome do Pai, do Filho e do Espír ito Santo.


Amém. A paz esteja neste ambiente de trabalho agora e para
sempre. Amém.

Leitor 2: Diz a Bíblia que Deus trabalhou na obra da criação e


deixou o trabalho para o ser humano para que ele continue essa
obra. O trabalho é um direito de todo cidadão, onde falte deve­
se reivindicá­lo. Jesus revelou a grande dignidade do trabalho
quando ele se dignou ser chamado filho do operário e quis
humildemente exercer com as próprias mãos as tarefas do
operário, fazendo assim desaparecer a maldição do pecado e
transformando o trabalho numa fonte de bênçãos. Com efeito, a
pessoa, com seu trabalho, garante o sustento de si e de sua
família e tem condições de ajudar os mais pobres...

Leitur a Bíblica:
1 Tessalonicenses 4, 9­12

Br eve Reflexão / Meditação


Aqui deve­se deixar os donos do comércio ou os presentes
falarem e partilharem também a sua vivência

Or ação de Benção: Ó Deus, vosso Filho, ao exercer com suas


mãos as tarefas de operário, sublimou a dignidade do trabalho
humano e associou o nosso trabalho a obra da redenção.
Confortai os vossos fieis com a desejada benção, para que todas
as pessoas que trabalham na transformação e no crescimento se
dediquem também ao progresso da família humana, para louvor
da vossa glória. Derramai vossas benção sobre este locas e
sobre todas as pessoas aqui reunidas e que aqui trabalham. Por
Cristo nosso Senhor. Amém.

Asper são da água benta: Que essa água recorde o nosso


batismo em Cristo, que nos salvou com a sua morte e
ressurreição. Amém.
Neste momento canta­se um hino de aspersão e o missionário
sai aspergindo as pessoas presentes e a casa, com a autorização
e acompanhamento de algum familiar

Pai­Nosso / Ave­Mar ia

Benção Final: O Deus, Pai de bondade, que a todos deu o


mandamento do amor ao próximo, a fim de que um irmão
ajudasse em tudo ao outro irmão, olhe em sua bondade para nós
e para todos os que entrarem neste local. Amém. Abençoe­nos
Deus criador e trabalhador, em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.Amém.
Paróquia de São Sebastião
São Sebastião de Lagoa de Roça
Semana Missionária Paroquial

Músicas

Cantos par a a Asper são da água benta:

+ Banhados em Cristo, somos uma nova criatura. As coisas


antigas já se passaram, somos nascidos de novo. Aleluia,
aleluia, aleluia! (Bis)
ou

+ Batiza­me, Senhor, no teu Espírito. (3x)Batiza­me, batiza­me,


Senhor! E deixa­me sentir teu fogo de amor aqui no coração,
Senhor. (2x).

Outr os Cânticos:

Me chamaste para caminhar na vida contigo;decidi para sempre


seguir­te, não voltar atrás.Me puseste uma brasa no peito e uma
fecha na alma.É difícil agora viver sem lembrar­me de ti!
Te amar ei, Senhor ! Te amar ei, Senhor ! Eu só encontr o a
paz e a alegr ia bem per to de ti! (bis)
Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem respostas;eu pensei
na fuga esconder­me, ir longe de ti.Mas tua força venceu e ao
final eu fiquei seduzido.É difícil agora viver sem saudade de ti!

ou

Vai, vai, missionár io do Senhor , vai tr abalhar na messe com


ar dor ! Cr isto também chegou par a anunciar !Não tenhas
medo de evangelizar !
Chegou a hora de mostrarmos quem é Deus, à América Latina e
aos sofridos povos seus.Que passam fome, labutam, se
condoem, mas acreditam na libertação.
Ai daqueles que massacram o pobre,vivendo mui tranquilos,
ocultando a exploração.Enquanto o irmão à sua porta vem
bater,implorando piedade, água e pão.

ou

O Deus que me cr iou me quis, me consagr ou, par a anunciar


o seu amor ! (bis)
Eu sou como a chuva em terra seca (bis)pra saciar, fazer brotar:
eu vivo para amar e para servir (bis).É missão de todos nós,
Deus chama eu quero ouvir a sua voz (bis).

ou

Um dia escutei teu chamado divino recado batendo no coração.


Deixei deste mundo às promessas e fui bem depressa ao rumo
da tua mão.
Tu és a r azão da jor nada Tu és minha estr ada meu guia
meu fm. No gr ito que vem do Teu povo Te escuto de novo
Chamando por mim!

Paróquia de São Sebastião


São Sebastião de Lagoa de Roça
Semana Missionária Paroquial

Visita as Escolas I– Apr endendo a Or ar

Texto de Tércio Sarli – colaboração do Prof. Edmo


Martinandes ­ Apucarana

Objetivo: Através dessa visita, os missionários deve ensinar os


alunos que existem diversas maneiras de se interligar com Deus
através da oração. Todas as coisas essenciais da vida são
passíveis de serem aprendidas. A oração é uma delas. Até
mesmo os discípulos pediram a Jesus: “Ensina­nos a orar!”
Sendo assim, como orar e tornar a oração um hábito na vida?
Isso pode acontecer com você. Se já não aconteceu. Além do
mais, qualquer arte – e a oração é também uma arte – pode ser
aprimorada infinitamente. A escritora KrisCoffin Stevenson,
autora de um livro sobre oração, escreveu interessante artigo
intitulado “Como Orar”. Resumiremos para orientação e
incentivo dos alunos.

Como or ar – “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5,17). Mas


é possível orar sem cessar? Creio que sim, se compreendermos
o sentido dessa declaração do apostolo Paulo. O apelo de Paulo
para que rezemos continuamente não significa que devamos
passar o dia ajoelhados. O que o apóstolo está advogando é um
estilo de vida que esteja bem sintonizado com Deus, que a
oração se torne tão natural, e tão essencial, como a respiração.
Essa é à vontade de Deus. O texto completo diz: “Estejam
sempre alegres, rezem sem cessar. Deem graças em todas as
circunstâncias porque esta é a vontade de Deus a respeito de
vocês em Jesus Cristo”. (1 Tess. 5, 16­18).
Para compreender a oração, estude nas Escrituras o que
é a oração e o que ela envolve. Aprender a conhecer outra
pessoa leva tempo, quanto mais para nos familiarizarmos com
Deus! Por isso é necessário perseverar. Tiago diz: “A
perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e
íntegros, em nada deficientes” (Tiago 1:4). Peça a Deus que o
ajude a aprender a orar e a ter fé. (Ele promete atender: E, se
algum de vós tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos
dá literalmente e não lança em rosto; e ser­lhe­á dada “Tg 1,5)”.
E comece a rezar da maneira que você sabe, e continue
rezando, porque rezar é falar com Deus, como se fala com um
amigo.
Faça da or ação um hábito – A oração é para a alma o
que o alimento é para o corpo. Sua vida espiritual não pode
sobreviver sem oração. Experimente o poder da oração cada
dia. Crescimento na oração não é o resultado de estudo teórico,
mas o de praticá­la diariamente.
Encontr e um bom lugar – Do mesmo modo que você
tem um lugar especial para as refeições do dia, escolha um bom
lugar para a oração particular, livre de distrações e barulho.
Tenha um hor ár io r egular – Ache o tempo mais
conveniente para estar a sós com Deus. Pode ser qualquer
horário, contanto que seja um encontro regular que você
manterá com seu Criador. Decida quanto tempo deseja passar
em oração e meditação, e o mantenha. É aqui que muitas
pessoas têm problemas. Quando não pode cumprir a obrigação
que tinha em mente, desanima e experimenta culpa. Você deve
compreender que manter um horário regular de oração é um
hábito que deve ser cultivado, estabelecido. Leva tempo, e está
sujeito a uma ou outra falha. Mas não se entristeça, volte a
insistir. Com o tempo essa prática se tornará fácil.
Estr utur e sua or ação – Há modos diferentes de fazê­
lo. Escolha o que melhor se adapte a você. Eis algumas
sugestões:
1. Anote num caderno seus pensamentos, suas necessidades.
Anote os nomes das pessoas pelas quais você deseja rezar.
Anote suas alegrias e preocupações, bom como suas orações
respondidas. Esse caderno não apenas ajudará a estruturar suas
orações, como servirá de registro de sua jornada espiritual;
2. Cante em louvor para expressar sua felicidade de estar na
presença de Deus;
3. Medite sobre um texto bíblico ou sobre um trecho de um
livro devocional.
Busque inspir ação na natur eza – Olhe pela janela, contemple
as flores, ouça os passarinhos, olhe para o céu e, se possível,
caminhe em meio à natureza e aprecie as belezas de Deus.

Paróquia de São Sebastião


São Sebastião de Lagoa de Roça
Semana Missionária Paroquial

Visita as Escolas II – O r ei e a Fé

Colaboração profª Dora – Jandaia do Sul


Objetivo: Através desta visita, os missionários devem mostrar o
valor da crença e da fé neste ser Transcendente que nunca nos
abandona, por mais difícil que seja a situação vivencial de
nosso cotidiano.

Certa vez, um rei foi caçar com um súdito que tinha muita fé e
um imenso amor por Deus.Este súdito sempre dizia ao rei que
seu Deus era maravilhoso e tudo o que Ele fazia era correto.
Durante a caçada foram surpreendidos por um animal feroz,
que atacou o rei. O rei logo gritou ao súdito que pedisse ao seu
Deus que o salvasse, apesar de sua falta de fé. Eis, que a vida
do rei foi salva, porém a fera comeu­lhe um dedo. O rei ficou
furioso e mandou prender seu súdito por trinta dias na
masmorra. Novamente, o rei foi caçar, perdendo­se na mata,
deparou­se com uma tribo de canibais, que o aprisionou para
devorá­lo. Ao passar pela apreciação da hierarquia da tribo,
perceberam que o rei era imperfeito, pois lhe faltava um dedo.
Então soltaram­no... Ao chegar no palácio, foi logo soltar o
súdito que muito feliz, repetiu como sempre: ­ Meus Deus é
maravilhoso e tudo o que ele faz é correto.
O Rei perguntou: Se o seu Deus é tão maravilhoso e correto,
porque ele permitiu que eu o prendesse? O súdito respondeu:
Meu rei, se eu não estivesse preso, eu estaria com o senhor na
caçada, e como eu tenho o corpo perfeito, a quem os canibais
devorariam?
OBSERVAÇÃO – REFLEXÃO – INFORMAÇÃO
1. Em qual momento o rei valorizou a fé do seu súdito?
2. Pode­se identificar no texto a manifestação do
sagrado? Que situação é essa?
3. O que o rei entendeu como manifestação do sagrado,
pode ser explicado de outra forma? Qual?
4. Em que momentos você pensa num ser superior?
5. Quem nesse texto vivencia sua fé?

Paróquia de São Sebastião


São Sebastião de Lagoa de Roça
Semana Missionária Paroquial

Visita as Escolas III – O que estr aga a Vida

Colaboração Prof. João Luiz Calegari – Apucarana

Objetivo:Os missionários, através do quadro comparativo do


Bem X Mal, vai questionar e refletir com os alunos a Moral
Ética de sua vivência na sociedade e na família.

Vamos montar o Quadro do Bem e do Mal:

FAZ BEM AO HOMEM FAZ MAL AO HOMEM


OBSERVANDO O NOSSO QUADRO O QUE VEMOS?
Por que estas coisas foram colocadas na coluna do bem? O que
acrescentam à vida?

O que está na coluna do mal? Quais as consequências desses


males na vida?

Vamos ler o texto bíblico – Romanos 12,9­21

1. Como devem se comportar os cidadãos?


2. Reflita sobre estas recomendações de São Paulo: “Mas, se o
inimigo tiver fome, dê­lhe de comer, se tiver sede, dê­lhe de
beber Desse modo, você fará o outro corar de vergonha. Não se
deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem”. (Rom
12,20­21).

A Bíblia também fala da presença do bem e do mal no


mundo. Vamos ouvir o que ela nos diz em Mateus 13,24­30.

Façamos um momento de silêncio para pensar e


descobrir os males presentes no mundo e sermos tolerantes com

os que não pensam como nós para podermos conscientiza­los;

Paróquia de São Sebastião


São Sebastião de Lagoa de Roça
Semana Missionária Paroquial
Meditação das Leitur as suger idas nas Bênçãos

Tema do Ano de 2018: Cr istãos leigos e leigas, sujeitos na


“Igr eja em saída”, a ser viço do Reino.
Lema: “Sal da Ter r a e Luz do Mundo”. (Mt 5,13 ­ 14).

O Papa Francisco comentou durante o Ângelus do domingo do


dia 05 fevereiro de 2017, na Praça de São Pedro, o Evangelho
no qual “ressalta as palavras de Jesus, que descreve a função de
seus discípulos no mundo”. O Pontífice explicou que Cristo
“utiliza as metáforas do sal e da luz e as suas palavras são
endereçadas aos discípulos de todos os tempos e, portanto,
também a nós”.
“Cada um de nós é chamado a ser luz e sal no próprio ambiente
de vida cotidiana, perseverando na tarefa de regenerar a
realidade humana no espírito do Evangelho e na perspectiva do
Reino de Deus”, afirmou o Santo Padre.
Francisco destacou as palavras de Jesus, que diz aos discípulos:
“Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens para que
vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos
céus”.
“Estas palavras – indicou – ressaltam que nós podemos ser
reconhecidos como verdadeiros discípulos Daquele que é a Luz
do mundo, não com as palavras, mas a partir das nossas obras.
De fato, é sobretudo o nosso comportamento que, no bem e no
mal, deixa um sinal nos outros”.
Nesse sentido, o Papa recordou que cada uma tem “uma tarefa
e uma responsabilidade” pelo dom da luz da fé que recebeu.
“Não devemos guardar como se fosse nossa propriedade.
Somos, ao invés, chamados a fazê­la resplandecer no mundo, a
doá­la aos outros mediante as boas obras”, acrescentou.
“A luz da nossa fé, doando­se, não se apaga, mas se reforça. Ao
contrário, pode se apagar se não alimentarmos com amor e com
as obras de caridade”, alertou.
A imagem dessa luz, indicou Francisco, se encontra com a do
sal, o qual é um elemento que, “enquanto dá sabor, preserve o
alimento da alteração e da corrupção”.  “Na época de Jesus –
brincou o Papa – não tinha geladeira”.
“Portanto, a missão dos cristãos na sociedade é dar sabor à
vida, com a fé e o amor que Cristo nos doou, e ao mesmo
tempo manter distantes os germes poluentes do egoísmo, da
inveja, da maledicência e assim por diante”.
O Papa Francisco explicou que “esses germes corrompem o
tecido das nossas comunidades que devem, em vez disso,
resplandecer como lugares de acolhida, solidariedade,
reconciliação”.
“Para realizar esta missão – completou –, é preciso que nós, por
primeiro, sejamos libertados da degeneração corruptora, das
influências mundanas, contrárias a Cristo e ao Evangelho; e
esta purificação jamais acaba, deve ser feita continuamente,
todos os dias”.

I Cor 12, 12­14: A Comunidade é o Cor po de Cr isto

A imagem do corpo é usada para falar da unidade, diversidade


e solidariedade que caracterizam a comunidade cristã. Está é
uma porque forma o corpo de Cristo, dado que todos receberam
o mesmo batismo e o mesmo Espírito, que produzem a
comunhão e igualdade, as pessoas são diferentes, assim como
no corpo não há um só membro. Quase sempre na comunidade
terá certos componentes que são humildes e que passam
desapercebidos; ao passo que outros, por causa de seus dons,
sua profissão, suas posses, ou seu destaque na Igreja e na
sociedade, são honrados. Por conseguinte, é possível que
alguns se coloquem diante dos outros em atitude de
superioridade e arrogância. É para curar esse tipo de doença
espiritual que mais adiante São Paulo nos deixa o mandamento:
Tenham igual cuidado uns pelos outros. Quem não serve ou
não quer servir não compreendeu o amor de Cristo. Quando
toda igreja é igualmente solícita em favor de todos os outros, a
unidade é preservada e aumenta, porque a comunidade ou a
família evita as divisões, rivalidade, orgulho, inveja,
autossuficiência são refreados.

Para refletir:
+ Você se sente cuidado (a) pelos membros da sua família e da
sua comunidade? Você cuida dos membros da sua casa?

Romanos 12, 4­16: A comunidade é um só cor po

Parecido com a passagem anterior. São Paulo nos mostra que a


vida na comunidade cristã tem como exigência básica o
abandono da pretensão de ser o maior ou o mais importante,
para colocar­se com simplicidade a serviço do outro. Todos
precisam de cada um, e cada um precisa de todos. A graça que
Deus concede a cada um é o próprio modo de ser cada pessoa.
E esse modo de ser, que é iluminado pela fé, se coloca à
disposição das necessidades dos outros, a fim de que todos
possam crescer, mediante a contribuição que cada um dá.
Para refletir:
+ Você já descobriu seu dom e seu serviço em favor da sua
família e da Igreja?

Mateus 7, 24­28: Passar par a a Ação

Jesus fazendo uma comparação entre os dois construtores


mostra que ambos tiveram o privilégio de ouvir a mensagem do
reino de Deus. Os discípulos de Cristo têm o privilégio de
poder ouvir a sua voz e aprender as mais importantes lições
sobre a vida. É um privilégio ouvir e também uma
grande r esponsabilidade, pois quando ouvimos uma
mensagem nos tornamos indesculpáveis diante de Deus. Não
basta somente ouvir a Palavra de Deus, mas é preciso acreditar
nela e a pôr em prática. Diante de cada situação da vida,
precisamos avaliar de acordo com os ensinamentos de Jesus e
tomarmos a decisão certa. Logicamente que viver a Palavra nos
livra do desespero, do medo e das decisões erradas, garantindo­
nos a vitória. 
Jesus mostra que ambos os construtores passaram pelo mesmo
problema, com a mesma intensidade, a chuva, a enchente e os
ventos atingiram a casa de ambos. O ter mo “casa” pode ser
compreendido como a vida do discípulo de Cristo.  Em geral
dizemos: os problemas só mudam de endereço, isso para dizer
que os problemas da vida das pessoas se parecem muito, as
reações das pessoas diante dos mesmos é que são diferentes.A
rocha é Cristo que sustenta a nossa vida em todos os momentos,
protegendo­nos e fazendo­nos vencedores em todas as coisas.
Quem vive em Cristo é forte como uma rocha!Ouvir a Palavra
de Deus e não pôr em prática é como conhecer a receita de um
bolo, mas não misturar os ingredientes para fazer o bolo.
Muitas pessoas dizem: “Frequento a Igreja, mas nada muda em
minha vida”. A Palavra de Deus não serve apenas para nossa
informação, mas antes de tudo, para nossa
transformação. Coloque a Palavra de Deus em prática e você
verá como a sua vida se fortalecerá e nada será capaz de
destruí­la.

Par a r efletir :
+ Como você enfrenta as dificuldades da vida?
+ Você tem algum testemunho para dar a respeito de uma
vitória em Cristo? 
+ O que podemos fazer como pessoas (e como grupo, família,
igreja) para firmar a nossa vida em Jesus, a rocha firme?

Lucas 19, 1­10: Rico também pode salvar ­se

Conversão é consequência da fé. A fé é um dom de Deus, mas


deve caminhar junto com o acolhimento humano. Conversão é
decisão para a vida toda. Conversão quer dizer: mudança de
coração. Não é somente uma vida de fidelidade aos preceitos e
mandamentos do Senhor. Trata­se de convertermos de servos
de Deus em amigos seus: de passar de justos a filhos, de não
fazer o mal a ninguém para deixar Deus fazer o que Ele quer
em nossa vida. Não é suficiente dizer que queremos conquistar
a vida nova trazida por Jesus. É necessário renunciar às coisas
que nos levam ao pecado. É a mudança do nosso referencial de
vida, tendo por base a pessoa de Jesus Cristo. Crer no
evangelho vai muito além de acreditar em Jesus, mas é tomar
para si o Seu projeto de vida. Crer na sua glória, mas saber
aceitar a sua cruz.
Poderíamos de uma forma simplificada falar sobre os passos
para a conversão:
­RENUNCIAR
A verdadeira e total dependência de Deus nos obriga a
renunciar a tudo aquilo que nos prende ao pecado, decidindo­
nos formalmente a nunca mais voltar a ele. Temos percebido as
nossas omissões e indiferenças diante do irmão no qual
deveríamos ver Jesus... Temos que renunciar a esta indiferença,
a esta falta de socorro, ao julgamento, à falta de perdão. 
Também com relação a tantos “substitutos de Deus”, aos quais
podemos nos apegar, sobretudo quando queremos de Deus
respostas que tardam a ser dadas como queremos. Exemplo
disso são superstições, práticas espíritas, adivinhações,
amuletos, esoterismo e tanta coisa a que cultuamos como falsos
deuses. Também outros apegos e excessos que cometemos
devem ser renunciados... 
­ ARREPENDER­SE
O arrependimento é uma atitude de não pecar mais, ou seja, um
propósito de não voltar a cometer o mesmo ato, que o leva a
distanciar de Deus. É a dor e a tristeza de se ter caminhado por
caminhos diferentes daqueles que nos conduzem ao Pai.
­ BUSCAR A RECONCILIAÇÃO
Reconciliação não é outra coisa, senão buscar a misericórdia do
Pai. É reconhecer nosso pecado, perante Deus. É recorrer ao
sacerdote para receber a expressão de ratificação do perdão de
Deus pela absolvição no sacramento de reconciliação ou de
penitência, para que, banhados pelo perdão nos proponhamos a
viver na graça de Deus.
Para refletir:
­ A partir da reflexão sobre o seu processo pessoal de
conversão, a que atitudes o estudo de hoje te encaminha? 

Efésios 4, 1­6: Unidade na diver sidade

O alicerce e raiz do amor tem como finalidade conservar a


unidade do Corpo de Cristo. Mas a unidade não significa
uniformização (todos iguais), pois Deus concede dons
diferentes a cada pessoa. O aspecto central da vida cristã é a
unidade. Com efeito, a ação de Deus em Jesus Cristo unifica
toda a realidade. Os cristãos devem ser exemplo vivo dessa
unidade, que supera as divisões humanas.

Para refletir:
+ Qual está sendo a sua atitude diante da sociedade e da igreja:
Está de uma pessoa que busca a união, a fraternidade,
solidariedade ou de uma pessoa que busca julgar os irmãos, os
condena, busca fofocar e gerar intrigas?

J oão 1, 35­39: As testemunhas apontam o Salvador

Com a fé se aprende, sobretudo, no modo de experiência


partilhada, de percurso feito em companhia de irmãos e irmãs,
cujo elo e força de viver são inspirados pelo Evangelho.
Mestr e, onde mor as? 
Os discípulos de João não queriam apenas conhecer Jesus.
Estavam interessados em entrar no seu mistério, em saber
detalhes de sua vida: “Rabi, onde moras? Disse­lhes: vinde e
vede. Então, eles foram e viram onde Ele morava, e
permaneceram com Ele naquele dia”. O objetivo de Jesus é
levar à fé os discípulos que o procuram. “Eles foram e viram”,
isto é, conheceram, pela fé, o caminho que leva à morada de
Jesus. “Permaneceram com Ele” é uma aproximação íntima e
um relacionamento de instrução iluminado pela revelação da
Boa Nova.
“Encontrar” e “permanecer” são o objetivo da iniciação cristã
de adultos. A residência de Jesus não é um espaço físico, mas a
descoberta da sua verdade para nortear o início do percurso.
Tudo deve par tir da r ealidade das pessoas, de suas angústias,
dúvidas, incertezas, como aconteceu com os discípulos de João,
traçando um percurso a partir do ponto zero: refazer o caminho
para encontrar a habitação de Jesus. Não é apenas uma
catequese pré­elaborada, pré­definida, engessada, mas
partilhada e desenvolvida no contexto do Evangelho, fazendo
uma empatia da própria vida com a vida de Jesus para encontrar
respostas.

Para refletir:
­ Você se entende responsável pelo acompanhamento da
caminhada dos que estão se iniciando na fé?
­Que sentimento vem ao seu coração ao ver se afastarem da
comunidade os que receberam os sacramentos?
­ Há pessoas do seu relacionamento que ainda não foram
iniciadas na fé? O que fazer por elas?

Mateus 11, 28­30: Venham vós que estais cansados


Com sua palavra e ação, Jesus revela a vontade a do Pai, que é
instaurar o Reino de Deus. Contudo, os sábios e inteligentes
não são capazes de perceber a presença do Reino e sua justiça
através de Jesus. Ao contrário, os desfavorecidos e os pobres é
que conseguem penetrar o sentido desta atividade de Jesus e
continua­la. Jesus veio para tirar a carga pesada que os sábios
haviam criado para o povo. Em troca, ele traz novo modo de
viver na justiça e na misericórdia: doravante, os pobres serão
evangelizadores e partirão para evangelizar.

Para refletir:
+ Você já identificou que através da sua enfermidade, você
pode evangelizar outras pessoas sendo exemplo de uma pessoa
que mesmo doente, impossibilitada, nunca desistiu e nunca
abandonou a Cristo?
+ Já buscou mostrar aos que convive com você que apesar de
suas limitações, Deus age na sua vida?

Mar cos 6, 53­56: J esus é a pr esença de Deus

Aqui, Marcos nos revela que Jesus anda fazendo o bem. Mas
aqui podemos enxergar um “perigo” nas pessoas que
acompanham Jesus: Elas podem estar acompanhando Jesus não
pela sua pessoa ou pelo o desejo de viver uma vida nova, no
amor e na fraternidade, mas pelos milagres que Jesus pode
operar na vida delas. Ora, eles sabiam dos milagres que já tinha
acontecido, e também, estavam sendo testemunhas dos
inúmeros milagres que Jesus realizava. Não deixemos que
Jesus se torne um fantasma ou um “obreiro” de milagres, mas
que Ele seja na nossa vida e na vida da nossa família a presença
do Deus verdadeiro.

Para refletir:
+ Por que você vai atrás de Jesus: Pela pessoa d’Ele e pelo
desejo de ser uma pessoa nova e melhor, vivendo na
fraternidade, no amor, na justiça e na busca do bem de todos ou
pelos milagres que Ele pode realizar na vida?
+ Ou melhor, por que você vai à igreja: Pela clamor do seu
coração em aquecer a sua vida pela Palavra e pela Eucaristia
que lá é dada como alimento vivo e verdadeiro para sua alma
ou pela “troca” ou busca de favores que você quer que Deus
realize em sua vida?

I Tess 4, 9­12: Amor fr ater no

A vivencia do amor é o critério ultimo para discernir se é


autentica ou não a vida da comunidade cristã. Trata­se de amor
recíproco que faz a comunidade crescer por dentro, e ao mesmo
tempo, impulsionar a comunidade para fora de si mesma, afim
de testemunhas o Evangelho a todos. É esse amor que constitui
a santidade da comunidade, fazendo­a enfrentar sem temor o
julgamento de Deus. A exortação ao amor fraterno se
concretiza num convite a trabalhar. Paulo está provocando
mudança de concepção nas pessoas, de vida e de mentalidade

Para refletir:
+ Somos chamados a trabalhar: você está trabalhando para a
construção do reino de Deus? O seu trabalho está sendo para o
bem comum ou você está sendo egoísta?

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