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Instituto Médio Industrial Simione

Mucune

Instituto Médio Industrial do Prenda – Simione Mucune


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TREI – Técnicas de Reparação


de Equipamentos informáticos
Cap.# - 01 Introdução

04-05-2012 Professor: Fernando de Sousa - NT


Introdução- Processamento de Dados

 Dados: Unidade básica de constituição de informação.


Materia prima para tratamento e consequente obtenção
de informação.

 Informação: Resultado do processamento


automatizado dos dados, dados interpretados,
processados, com significado próprio e contexto claro.

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Introdução- Processamento de
Dados

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Introdução- Processamento de
Dados

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Etapas- Processamento de Dados
 Entrada
 Processamento
 Saída

ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA

DADOS INFORMAÇÃO

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Processamento – Unidades do
PC

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Arquitectura de um Computador

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Arquitectura de um
Computador

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Arquitectura de um
Computador

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Unidades Constituintes - Memória
Principal
• A unidade de memória central serve para
guardar programas e dados, sob a forma
de uma
• representação binária. Cada instrução da
máquina é codificada como uma
seqüência de bits. Cada
• valor de um certo tipo é codificado por
uma determinada seqüência de bits.

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Memória Principal

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Memória Principal

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Unidade Central de
Processamento (UCP)

• A unidade de central de processamento (CPU


– Central Processing Unit) trata do controle
• global das operações e da execução das
instruções. Para esse efeito, a UCP contém as
seguintes
• unidades internas:

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UCP - Continuação
• Unidade Lógica e Aritimética, ULA (ALU-
arithmetic and logic unit): A unidade lógica
e
• aritmética (ALU - Arithmetic and Logical
Unit) é onde a maioria das ações
ocorrem dentro
• da UCP.
• É responsável por cálculos aritméticos
como soma e subtração, e comparações
lógicos.
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UCP - Continuação
• Unidade de Controle – UC: A Unidade de Controle reconhece um
conjunto determinado de
• instruções, ditas “instruções de máquina”. Este conjunto é
determinado pelo hardware da
• UCP, o que permite à Unidade de Controle reconhecer, isto é,
decodificar, cada uma das
• instruções, através de um campo pré-determinado de bits que
identifica o código da
• instrução. Uma vez decodificada a instrução I, a Unidade de
Controle emite os sinais de
• controle necessários à seqüência de ações internas definidas pela
instrução I, por exemplo,
• operações aritméticas ou lógicas, ou transferências de informação
entre os componentes do
• computador.

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UCP - Continuação
• Cada instrução máquina pode envolver:
• o operações aritméticas e lógicas
• o operações de transferência entre CPU
e a Memória Central
• o operações de transferência entre CPU
e Unidades de I/O
• o operações de controle da seqüência de
execução das instruções

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UCP - Continuação

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Entrada e Saída
• As unidades periféricas destinam-se a suportar as ações de
comunicação da CPU e memória com o exterior, daí a sua
designação de unidades de entrada e saída (ou I/O- input /
output).

• São exemplos, o teclado, o monitor, o mouse, a impressora,


as interfaces de comunicação com redes de computadores.
Também há unidades periféricas destinadas ao
armazenamento de dados, que são depois apresentados ao
usuário, sob a forma de arquivos, geridos pelos programas
do Sistema Operacional.
– Exemplos, são os discos rígidos, discos ópticos (CD/DVD), os
discos flexíveis e as
– fitas magnéticas.

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Entrada e Saída

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Entrada e Saída

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Continuação

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Chipsets

 Chipset são circuitos de apoio ao


processador (este sozinho não consegue
controlar todo funcionamento da placa-
mãe) que gerência praticamente todo
funcionamento da placa mãe (controle de
memória cache, DRAM, controle do
buffer de dados, interface com a CPU,
etc).

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Chipsets

 Os Chipsets ou Chips VLSI são circuitos integrados " dedicados " muito
parecidos com um processador pois devido ao desenvolvimento da micro
eletrônica estes chips são muito confiáveis, rápidos, baratos, compactos,
consomem pouca energia e dissipam menos calor que os antigos Chips SSI
e MSI ( DIP ), os chipsets podem ter uma ou várias funções especificas em
uma placa, eles ajudam o processador a fazer algumas funções de acesso (
leitura/escrita ), permitindo ao processador ficar livre para executar outras
atividades ( por exemplo, roda um sistema operacional ), nem sempre os
chipsets indicam o fabricante da placa Motherboard, podemos encontrar
vários fabricantes de chipsets:VIA, Intel, Ali, SIS, UMC, OPTi, PC-chip, etc.

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Chipsets (continuação)

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Funcionamento do Chipset em
uma placa-mãe
A arquitetura da placa-mãe depende do tipo de
chipsets presente nesta. Entender o seu
funcionamento e a sua importância, tornará
melhor a compreensão do funcionamento do
seu microcomputador.

O chipset é formado basicamente por três tipos


de circuitos integrados:

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Funcionamento do Chipset
 Controlador de sistema (também chamada
ponte norte):

– É o circuito mais importante do chipset e o


desempenho da placa-mãe esta intimamente ligado a
ele. É composto de: Circuitos integrados, controlador
de memória, controlador de cache (quando a memória
cache é externa ao processador), ponte barramento
local-PCI e o barramento AGP (caso exista). Observar
fig.3.2

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Funcionamento do Chipset
• Buffer de dados:

– Muitas vezes ele se encontra dentro do


controlador de sistema. Controla a
transferência de dados entre a memória RAM
e o processador.

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Funcionamento do Chipset
 Controlador de periféricos
(também chamada ponte sul):

Neste circuito podemos encontrar:


– ponte barramento PCI-ISA;
– interface dos periféricos integrados à placa mãe
(portas IDE, controladores de unidade de disquete,
portas seriais e paralela, etc );
– barramentos externos de expansão;
– controlador de periféricos (tem integrados o
controlador de interrupções, o controlador de DMA
e em alguns casos tem o controlador de teclado).

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Funcionamento do Chipset

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Funcionamento do Chipset

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Funcionamento do Chipset
(Intel 2008)

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Funcionamento do Chipset
(Intel 2008)

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Funcionamento do Chipset
(Intel 2008)

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Caractéristicas dos Chipsets

Entre diversas características de um


chipset, destacamos:

◦ Máximo de memória RAM que o chipset é


capaz de acessar - a quantidade máxima de
memória RAM que o processador pode acessar, é
determinado pelo controlador de memória do
chipset.

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Caractéristicas dos Chipsets
 Máximo de memória cache que o chipset é capaz de
acessar – da mesma forma, é o controlador de cache que
estipula o máximo de memória cache que a placa-mãe
possui.

 Máximo de memória RAM que o chipset é capaz de


acessar, utilizando a memória cache.

 Tipos de memória RAM que o chipset é capaz de


reconhecer – o controlador de memória do chipset
também define os tipos de memória RAM que o pode
acessar, ou seja, não adianta tentar instalar memória EDO em
um micro se chipset não reconheça esse tipo de memória.
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Caractéristicas dos Chipsets
 Tipos de memória cache que o chipset é
capaz de reconhecer – da mesma forma que a
anterior é o controlador de cache que determina o
tipo de memória cache a ser instalada na placamãe.
 Velocidade do chipset
 Freqüência máxima – freqüência de
operação do barramento local ou seja da
placa mãe.
 Capacidade ou não de
multiprocessamento – se permite ou não
o uso de mais de um processador numa
mesma placa-mãe.
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Capitulo 2 – Estudo dos Elementos de um
Computador
• A execução de instruções é um dos
pontos centrais num sistema
computacional. Vários aspectos na
definição e implementação da arquitetura
de um computador são influenciados
pelas características de cada uma das
instruções.

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Capitulo 2 – Estudo dos Elementos de um
Computador

• Este capítulo discute alguns conceitos básicos


envolvidos no funcionamento de um
computador eletrônico digital, ou seja, o
estudo dos componentes de um computador.

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2.1 Microprocessadores
• O microprocessador é um dispositivo lógico
programável em um único chip de silício,
concebido sob a tecnologia VLSI (circuito
integrado em alta escala).

• Age sob o controle de um programa


armazenado em memória, executando
operações aritméticas, lógica booleana,
tomadas de decisão, além de entrada e saída
de dados, permitindo a comunicação com
outros dispositivos periféricos.

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2.1 Microprocessadores

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2.1 Microprocessadores – Fixação
na Placa

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2.1.1 - Unidades Básicas de um
Microprocessador

• Unidade Lógica Aritmética (ULA) -


responsável pela realização das
operações lógicas e aritméticas.

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2.1.1 - Unidades Básicas de um
Microprocessador

• Unidade de Controle (UC) - responsável


pela decodificação e execução das
instruções, fornecendo os sinais de
temporização adequados para as
diversas partes do processador e do
próprio computador.

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2.1.1 - Unidades Básicas de um
Microprocessador

• Dados e instruções entram e saem da CPU


Entrada/Saída (barramentos). Dados e Instruções
necessitam ser temporariamente armazenados
dentro da CPU para serem processados, por isso
necessitamos de pequenas unidades de memória
para acomodar temporariamente os dados e
instruções.

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2.1.1 - Unidades Básicas de um
Microprocessador

• Registradores - armazenamento da
Informação Binária (dados, endereços e
instruções).

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2.1.1 - Unidades Básicas de um
Microprocessador
• Registradores:
– De propósito geral: utilizado por exemplo,
para as operações de movimentação de
dados e operações lógicas e aritméticas.

– Especiais: são registradores com funções


específicas para determinados fins. São
exemplos de registradores especiais:

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2.1.1 - Unidades Básicas de um
Microprocessador
– Acumulador

– Registrador de Flags

– Contador do Programa: (“Program


Counter” - PC)

– Ponteiro da Pilha: (“Stack Pointer” - SP)

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2.1.1 - Unidades Básicas de um Microprocessador

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2.1.1 - Unidades Básicas de um
Microprocessador

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2.1.1 – Caracteristicas de um
Microprocessador

• Tamanho da palavra

• Quantidade de memória endereçável

• Velocidade

• Consumo
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2.1.1 – Caracteristicas de um
Microprocessador
• Outras Caracteristicas:
– Número de registradores
– Modos de endereçamento
– Tipos de instruções
– Compatibilidade de hardware ou de software
com outros processadores
– Sistema ou ferramentas de desenvolvimento
de hardware e de software
– Componentes complementares (canais de
comunicação serial, portas de entrada e saída,
etc...)
– Suporte técnico

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2.1.2 – Operações de um
Microprocessador
• Do ponto de vista de operações, pode-se entender que o
microprocessador é um circuito eletrônico capaz de
buscar e executar instruções de programas alocados em
memória;

• Após a energização de um microcomputador, é gerado um


sinal de reset que recarrega o Program Counter(PC), ou
seja, posiciona o Contador de Programa no endereço
inicial. Assim, o programa é executado a partir de seu
início;

• O microprocessador/microcontrolador irábuscar e
executar a instrução que estálocalizada no endereço de
memória definida pelo PC (início do programa);
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2.1.2 – Operações de um
Microprocessador
• Para buscar uma instrução na Memória, o
microprocessador/microcontrolador
gasta um determinado tempo chamado
de Ciclo de Busca.

• Para executar a instrução buscada, o


Microprocessador/microcontrolador
gasta outro tempo determinado
chamado de Ciclo de Execução.

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2.1.2 – Operações de um
Microprocessador

• Ciclo de Busca: Operação de leitura de


uma instrução/dados a partir da posição
de memória cujo endereço é definido
pelo conteúdo do PC. Nesse ciclo o
conteúdo do PC (Program Counter) é
incrementado de uma, duas ou mais
unidades. Isso depende do tamanho da
instrução;

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2.1.2 – Operações de um
Microprocessador
CICLO DE BUSCA

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2.1.2 – Operações de um
Microprocessador

• Ciclo de Execução: Executa a instrução


(operações de movimentação de
informação, operações aritméticas e
lógicas, etc.).

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2.1.3 – Ciclo de Instrução

• O ciclo de instrução coresponde ao tempo de


execução dos ciclos de Busca e de Execução,
ou seja, o ciclo de instrução é composto pelos
ciclos de Busca e execução.

– CicloCiclo de Instrução
de Instrução = Ciclo
= Ciclo de de Busca
Busca + +Ciclo
Ciclode
deExecução
Execução

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2.1.3 – Ciclo de Instrução

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2.1.3 – Ciclo de Instrução

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2.1.3 – Ciclo de Instrução
FLUXO DA
INSTRUÇÃO

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2.1.3 – Ciclo de Instrução
FLUXO DE DADOS

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2.2 Placa Mãe

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2.2 Placa Mãe

 Agenda:
2.2.1 Introdução
2.2.2 Formatos de motherboard
2.2.3 Componentes de motherboard
2.2.4 Técnicas de comunicação da motherboard

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2.2.1 Introdução

 A função da placa mãe é criar meios para que o


processador possa comunicar-se com todos os
demais periféricos do micro com a maior
velocidade e confiabilidade possíveis.

 O nome “placa mãe” é mais do que justo, já que


todos os demais componentes são encaixados
nela.

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2.2.1 Introdução

 O suporte a novas tecnologias, as


possibilidades de upgrade e, até certo
ponto, a própria performance do
equipamento, são determinados pela placa
mãe.

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Simione Mucune 04-05-2012 Professor: Fernando de Sousa - NT
2.2.2 Formatos de motherboard

 Actualmente, encontramos à venda, tanto placas no formato


AT, mais antigo, quanto no formato ATX.

 Os dois padrões se diferenciam basicamente pelo tamanho:


as placas adeptas do padrão ATX são bem maiores, o que
permite aos projetistas criar placas com uma disposição mais
racional dos vários componentes, evitando que fiquem
amontoados. Os gabinetes para placas ATX também são
maiores, o que permite uma melhor ventilação.

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Simione Mucune 04-05-2012 Professor: Fernando de Sousa - NT
2.2.2 Formatos de motherboard

 Outra grande diferença fica por conta da fonte inteligente


usada nos gabinetes ATX. O uso da fonte ATX permite que o
micro seja desligado via software, possa ser programado para
ligar sozinho em horários determinados, etc. recursos que
até algum tempo atrás só podiam ser encontrado nos micros
de topo.

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2.2.2 Formatos de motherboard

 Apesar de ainda podermos encontrar à venda placas mãe em ambos os


padrões, a tendência é que o padrão AT seja completamente substituído
pelo ATX.

 Um terceiro padrão que vem se tornando comum é o micro ATX, uma


variação do ATX, que consiste em placas ATX menores, mais ou menos do
tamanho de uma placa AT. Estas placas podem ser instaladas em gabinetes
AT comuns, mas de qualquer forma é preciso usar uma fonte ATX.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 Independentemente de seu formato ou modelo, encontramos


basicamente sempre os mesmos componentes numa placa
mãe. Temos:
◦ Slots ISA, PCI e AGP para o encaixe de placas de vídeo, de som,
modems e outros periféricos;
◦ Soquetes para o encaixe de módulos de memória e também do
processador;
◦ portas seriais e paralelas, controladora de drives de disquetes,
interfaces IDE, conectores para o teclado e fonte de alimentação, portas
USB, reguladores de tensão e, é claro, o BIOS e o Chipset.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 CHIPSETS: Seguramente o chipset é o componente mais


importante da placa mãe, pois é ele quem comanda todo o
fluxo de dados entre o processador, as memórias e os demais
componentes. Os barramentos ISA, PCI e AGP, assim como as
interfaces IDE, portas paralelas e seriais, além da memória
RAM e da cache, são todos controlados pelo chipset.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 BIOS: BIOS significa “Basic Input Output System”, ou, em


Português, “sistema básico de entrada e saída”. O BIOS é a
primeira camada de software do sistema, a mais intimamente
ligada ao hardware, e é encarregado de reconhecer os
componentes de hardware instalados, dar o boot, e prover
informações básicas para o funcionamento do micro.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 O BIOS é gravado em um pequeno chip instalado na placa


mãe. Cada modelo de BIOS é personalizado para um modelo
específico de placa, não funcionando em nenhum outro. Assim
como o cartão de crédito e a escova de dentes, o BIOS é
“pessoal e intransferível”.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 O BIOS é gravado em um pequeno chip instalado na placa mãe. Cada


modelo de BIOS é personalizado para um modelo específico de placa, não
funcionando em nenhum outro. Assim como o cartão de crédito e a
escova de dentes, o BIOS é “pessoal e intransferível”.

 Muitos dos recursos do BIOS podem ser configurados. Para facilitar esta
tarefa, utilizamos mais um pequeno programa, chamado Setup. Para entrar
no Setup, basta pressionar a tecla DEL durante a contagem de memória.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 Quando inicializamos o sistema, o BIOS conta a memória disponível,


identifica dispositivos plug-and-play instalados no micro e realiza uma
Verificação geral dos componentes instalados.

 Este procedimento é chamado de POST (Power-on Self Test) e se destina


a verificar se existe algo de errado com algum componente, além de
verificar se foi instalado algum dispositivo novo. Somente após o POST, o
BIOS entrega o controle do micro ao Sistema Operacional. Surge então a
mensagem: “Iniciando o Windows XP”, ou qualquer outra, dependendo do
sistema operacional instalado.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 CACHE L2: O cache começou a ser utilizado a partir dos micros 386.
Inicialmente o cache fazia parte da placa mãe, sendo formado por alguns
chips soldados a ela.

 A partir do 486, tivemos uma pequena quantidade de cache integrada ao


próprio núcleo do processador, mas, continuamos usando cache na placa
mãe. Tivemos então a distinção entre a cache L1 integrado ao processador
e a cache L2 que fazia parte da placa mãe.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

• Com o avanço das técnicas de produção, os processadores passaram a utilizar


multiplicadores cada vez maiores, fazendo com que a cache L2 integrado à
placa mãe fosse tornando-se cada vez mais ineficiente, já que ele trabalhava a
66 ou a 100 MHz, na mesma frequência da placa mãe, enquanto o processador
operava a uma frequência muito maior.

• Surgiu então a segunda mudança da história da cache: integrar também a cache


L2 ao processador, o que permite manter a cache funcionando sempre à
metade da frequência do processador (como no Pentium II) ou mesmo
integrar cache capaz de acompanhar a frequência do processador (como no
Celeron com cache ou no Pentium III Coppermine, em diante).

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2.2.3 Componentes da Motherboard

• Encaixe para o Processador - SOCKET:

– A partir dos micros 486, foi criado um novo tipo de encaixe para o processador,
chamado de ZIF (“Zero Inserction Force” ou força de inserção zero). Nestes
encaixes, basta levantar a alavanca que fica ao lado, para podermos encaixar
suavemente o processador, e baixá-la para que ele fique firmemente preso.

– Existem variações do soquete ZIF, que vão do soquete 1 ao soquete 7. Uma boa
forma de verificar quais processadores são suportados por uma placa mãe é
simplesmente verificar qual é o soquete utilizado. Você encontrará esta
informação estampada em baixo relevo no próprio soquete.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 Jumpers: Os jumpers são pequenas


peças plásticas, internamente metalizadas
para permitir a passagem de corrente
eléctrica, sendo encaixados em contactos
metálicos encontrados na placa mãe ou
em vários outros tipos de placas,
funcionando com uma espécie de
interruptor.
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2.2.3 Componentes da Motherboard

• Jumpers: Alternativas na posição de encaixe dos jumpers,


permitem programar vários recursos da placa mãe, como a
voltagem, tipo e velocidade do processador e memória
usados, além de outros recursos. Ao montarmos um micro,
os jumpers da placa mãe devem ser correctamente
configurados, caso contrário podemos até mesmo danificar
alguns componentes.

• Em geral você encontrará jumpers apenas em placas antigas,


pois praticamente todas as placas actuais são Jumperless, ou
seja, não possuem jumpers, sendo toda configuração feita
directamente pelo Setup.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 BARRAMENTOS: são portas através das quais o processador


pode comunicar-se com os demais componentes do micro, como a
placa de vídeo. Falando em placa de vídeo, você já percebeu que
todas as placas de vídeo modernas são conectadas em slots PCI ou
AGP? E que placas de som e modems quase sempre usam slots
ISA?

◦ Isso acontece por que placas de som e modems são periféricos relativamente
lentos, para os quais o lento barramento ISA já é suficiente. Porém, as placas de
vídeo, necessitam de um barramento muito mais rápido, motivo pelo qual
utilizam slots PCI ou AGP.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

• BARRAMENTOS:
– ISA (Industry Standard Architeture) .
– MCA (Micro Chanel Architeture).
– EISA (Extended ISA);
– VLB (Vesa Local Bus);
– PCI (Peripheral Component Interconnect) ;
– AGP (Acelerated Graphics Port);
– AGP Pro;
– USB;
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2.2.3 Componentes da Motherboard

 SLOTS AMR: A sigla AMR é a abreviação de


“Audio Modem Riser”. Este novo padrão de
permite o encaixe de placas de som e modems
controlados via software. O slot AMR se parece
com um slot AGP, mas tem apenas 1/3 do tamanho
deste. O objectivo é permitir a criação de
componentes extremamente baratos para serem
usados em micros de baixo custo.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 SLOTS AMR (cont.): Como o chip controlador é


embutido no próprio chipset, as placas de som e
modems AMR contém um número extremamente
reduzido de componentes e por isso são bem baratos.
O mais comum são os modems AMR, que podem ser
encontrados por 15 dólares em média. A qualidade é
semelhante à dos soft modems de 25 dólares que
vemos por aí, a vantagem seria apenas o preço um
pouco mais baixo.

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2.2.3 Componentes da Motherboard

 SLOTS PCMCIA: Os slots PCMCIA são


comuns em notebooks e handhelds onde, na
maioria das vezes, é o único meio de conectar
placas de expansão.

◦ A principal vantagem dos dispositivos PCMCIA é o


tamanho: todos possuem dimensões um pouco menores
que as um cartão de crédito, apenas mais espessos.
Actualmente é possível encontrar praticamente qualquer
tipo de dispositivos na forma de placas PCMCIA: modems,
placas de som, placas de rede, placas descodificadoras de
DVD, cartões de memórias SRAM e memórias Flash e, até
mesmo, discos rígidos removíveis.
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Mucune
Simione Mucune 04-05-2012 Professor: Fernando de Sousa - NT
2.2.3 Componentes da Motherboard

 SLOTS PCMCIA: O barramento PCMCIA é


totalmente plug-and-play, assim como o USB. Usando um
sistema operacional PnP, como o Windows 98, Windows 2000,
Windows CE, Windows XP, Windows Vista, Linux, etc. Pode-se
até mesmo conectar as placas com o micro ligado, que elas
serão reconhecidas automaticamente. Além disso, os
periféricos tem a vantagem de gastar menos energia e de
serem facilmente transportados.

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 Técnicas de comunicação da
motherboard : IRQ: Nos micros PC, existe um
recurso chamado de pedido de interrupção. A função dos
pedidos de interrupção é permitir que os vários
dispositivos do micro façam solicitações ao processador.
Existem 16 canais de interrupção, chamados de IRQ
(“Interrupt Request”, ou “pedido de interrupção”), que
são como cordas que um dispositivo pode puxar para
dizer que tem algo para o processador.
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• IRQ: Quando solicitado, o processador para tudo o


que estiver fazendo para dar atenção ao periférico
que está chamando, continuando seu trabalho após
atendê-lo. Dois dispositivos não podem compartilhar
a mesma interrupção, caso contrário teremos um
conflito de hardware. Isso acontece por que neste
caso, o processador não saberá qual dispositivo o
está chamando, causando os mais diversos tipos de
mal funcionamento dos dispositivos envolvidos.
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 DMA (Acesso Directo à Memória): O


DMA visa melhorar a performance geral do
micro, permitindo que os periféricos
transmitam dados directamente para a
memória, poupando o processador de mais
esta tarefa.

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 DMA: Existem 8 portas de DMA, e como acontece com os


pedidos de interrupção, dois dispositivos não podem
compartilhar o mesmo canal DMA, caso contrário haverá um
conflito. Os 8 canais DMA são numerados de 0 a 7, sendo nos
canais de 0 a 3 a transferência de dados feita a 8 bits e nos
demais a 16 bits. O uso de palavras binárias de 8 bits pelos
primeiros 4 canais de DMA visa manter compatibilidade com
periféricos mais antigos.

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 DMA: Justamente por serem muito lentos, os canais de


DMA são utilizados apenas por periféricos lentos, como
drives de disquete, placas de som e portas paralelas padrão
ECP. Periféricos mais rápidos utilizam o Bus Mastering, uma
espécie de DMA melhorado.

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 DMA: O Canal 2 de DMA é inactivamente usado pela


controladora de disquetes. Uma placa de som geralmente
precisa de dois canais de DMA, um de 8 e outro de 16 bits,
usando geralmente o DMA 1 e 5. O DMA 4 é reservado à
placa mãe.

 Ficamos então com os canais 3, 6 e 7 livres. Caso a porta


paralela do micro seja configurada no Setup para operar em
modo ECP, precisará também de um DMA, podemos então
configurá-la para usar o canal 3.
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 Plug-and-Play: Traduzindo ao pé da letra, Plug-


and-Play significa “conecte e use”. O objectivo deste
padrão é fazer com que o micro seja capaz de
reconhecer e configurar automaticamente qualquer
periférico instalado, reduzindo o trabalho do usuário a
apenas encaixar o novo componente.

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 Plug-and-Play: Apesar de ser uma ideia antiga, (o


barramento MCA lançado em 87 já possuía suporte a
PnP) somente há poucos anos o PnP tornou-se popular.
A dificuldade é que além de um barramento compatível,
é necessário suporte também por parte do BIOS, do
sistema operacional e também por parte do periférico
para que tudo funcione.

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