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Sexta-feira, 30 de Junho de 2023.
Paulo Cruz
1 Inspiradas
“Os brasileiros são entusiastas do belo ideal, amigos da sua liberdade, e mal
sofrem perder as regalias que uma vez adquiriram. Obedientes ao justo,
inimigos do arbitrário, suportam melhor o roubo que o vilipêndio;
ignorantes por falta de instrução, mas cheios de talento por natureza; de
imaginação brilhante, e por isso amigos de novidades que prometem
perfeição e enobrecimento; generosos, mas com bazó a; capazes de grandes
ações, contanto que não exijam atenção maturada, e não requeiram
trabalho assíduo e monotônico; apaixonados do sexo por clima, vida e
educação. Empreendem muito, acabam pouco. Sendo os Atenienses da
América, senão forem comprimidos e tiranizados pelo despotismo”. (José
Bonifácio de Andrada e Silva)
“Temos uma herança cultural, uma herança que tem muita gente que gosta
do privilégio (…) Essa herança do privilégio é uma herança ibérica. Temos
uma certa herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou
indígena. Meu pai é amazonense. E a malandragem (…) é oriunda do
africano”, a rmou. “Então, esse é o nosso cadinho cultural. Infelizmente
gostamos de mártires, líderes populistas e dos macunaímas.”
Ou, ainda:
“Não se guerreiam por avareza, porque não possuem de seu mais do que
lhes dão a pesca, a caça e o fructo que a terra dá a todos, mas somente por
ódio e vingança, sendo tão sujeitos á ira que, si acaso se encontram em o
caminho, logo vão ao pau, á pedra ou á dentada, e assim comem diversos
animaes, como pulgas e outros como este, tudo para vingarem-se do mal
que lhes causam, o que bem deixa ver que não tomaram ainda aquelle
conselho evangélico de pagar o mal com o bem.”. (p. 90-91)
Ou, ainda:
“Os escravos vindos das áreas de cultura negra mais adiantada foram um
elemento ativo, criador, e quase que se pode acrescentar nobre na
colonização do Brasil; degradados apenas pela sua condição de escravos.
Longe de terem sido apenas animais de tração e operários de enxada, a
serviço da agricultura, desempenharam uma função civilizadora. Foram a
mão direita da formação agrária brasileira, os índios, e sob certo ponto de
vista, os portugueses, a mão esquerda. E não só da formação agrária.
Eschwege salienta que a mineração do ferro no Brasil foi aprendida dos
africanos. E Max Schmidt destaca dois aspectos da colonização africana que
deixam entrever superioridade técnica do negro sobre o indígena e até sobre
o branco: o trabalho de metais e a criação de gado. Poderia acrescentar-se
um terceiro: a culinária, que no Brasil enriqueceu-se e re nou-se com a
contribuição africana”. (p. 390)
Paulo Cruz
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