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Aula 02 - Somente em

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PM-SC (Oficial) Legislação Institucional -
2023 (Pós-Edital) -Somente em PDF

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Equipe Legislação Específica
Estratégia Concursos

19 de Maio de 2023

16684833781 - ALEXANDRE ALVES DE MEDEIROS


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Índice
1) Dos Direitos
..............................................................................................................................................................................................3

2) Questões Comentadas - Dos Direitos


..............................................................................................................................................................................................
49

3) Lista de Questões - Dos Direitos


..............................................................................................................................................................................................
55

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, amigo concurseiro!

Hoje concluiremos nosso estudo do Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina!
Muita atenção especialmente ao licenciamento e à exclusão das praças. Acredito que esses temas
especialmente deverão aparecer na sua prova!

Bons estudos!

DOS DIREITOS

Os direitos dos policiais militares aparecem no art. 50 do Estatuto.

DIREITOS DOS POLICIAIS MILITARES


I - A garantia da patente, em toda a sua O Oficial tem direito à patente, que é conferida pelo
plenitude, com as vantagens, prerrogativas e Governador do Estado por meio de carta-patente.
deveres a ela inerentes, Lembre-se de que apenas o Oficial tem a patente,
quando Oficial, nos termos da Constituição ok?
Estadual;
II - a percepção de remuneração correspondente Perceba que na lei existe diferença do tempo de
ao grau hierárquico superior ou melhoria da serviço para homens (30 anos) e mulheres (25
mesma, quando, ao ser transferido para a anos).
inatividade contar com mais de 30 (trinta)
anos de serviço se homem e 25
(vinte e cinco) anos se mulher;
III- a remuneração com base no soldo integral do
posto ou graduação quando, não contado 30
(trinta) anos de serviço se homem e 25 (vinte
e cinco) anos se mulher, for transferido para a
reserva remunerada, ex officio por ter atingido a
idade limite de permanência em atividade
no posto ou graduação;
IV, a) A estabilidade, quando praças, com 10 Guarde bem essa regra, pois falaremos mais
(dez) ou mais anos de tempo de efetivo serviço; adiante a respeito das praças com estabilidade
assegurada, quando tratarmos de algumas regras
específicas.

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As designações hierárquicas estão relacionadas à


forma como o militar é conhecido no exercício da
IV, b) O uso das designações hierárquicas; função. Os militares sempre se referem aos colegas
de farda utilizando o posto ou graduação:
“tenente fulano”,
“sargento cicrano”, e assim por diante.

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IV, c) A ocupação de cargo correspondente ao


posto ou à graduação;
IV, d) A percepção da remuneração;
A pensão é a remuneração deixada para os
IV, e) A constituição de pensão policial-militar;
dependentes do Policial Militar, quando ele falecer.
Promoção é o nome que se dá ao ato por meio do
IV, f) A promoção;
qual o
militar passa de um grau hierárquico para outro
superior.
A reserva remunerada é equivalente à
IV, g) transferência para a reserva
aposentadoria para o civil, mas com algumas
remunerada a pedido ou reforma;
pequenas diferenças que já estudamos.
IV, h) As férias, os afastamentos temporários do No nosso curso estudaremos com detalhes as
serviço e as licenças; regras a respeito das férias, afastamentos e
licenças às quais o
militar estadual tem direito.
IV, i) A demissão e o licenciamento voluntários;
IV, j) O porte de arma, quando Oficial em serviço
ativo ou na inatividade salvo aqueles em Tanto o Oficial quanto a Praça têm direito ao porte
inatividade por alienação mental ou condenação de arma tanto em serviço ativo quanto na
por crime contra a Segurança Nacional ou por inatividade. A única diferença relevante é que, com
atividade que desaconselhe relação às praças, a regulamentação do porte de
aquele porte; arma deverá ser baixada pelo Comandante-Geral.
IV, l) porte de arma, pelas praças, com as
restrições impostas pela polícia Militar:
Este é o caso de o militar precisar defender-se em
IV, m) A assistência jurídica quando a infração relação a ato praticado no legítimo exercício de
penal praticada for em decorrência de ato de missão. Nesse caso não faria sentido fazer com
serviço; que o próprio policial
custeasse a defesa, não é mesmo!?
IV, n) O auxilio funeral para si e seus
dependentes, constituindo-se no conjunto de
medidas tomadas pelo Estado, quando
solicitado, desde o óbito até o
sepultamento condigno;
IV, o) A moradia para o policial-militar em
atividade, compreendendo:

1) Alojamento em organização Policial-Militar,


quando equartelado;

2) Habitação para si e seus dependentes em


imóveis
sobre a responsabilidade do Estado, de acordo
com a disponibilidade existente.

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IV, p) O transporte, assim entendido como os


meios fornecidos ao policial-militar para seu Este é o caso do militar que é transferido de uma
deslocamento por interesse do serviço. Quando o localidade para outra no interesse do serviço. O seu
deslocamento implicar em mudança de sede ou transporte, bem como o de seus dependentes e suas
de moradia, compreende, também, as passagens bagagens, serão custeados pelos cofres públicos.
para seus dependentes e a transladação das
respectivas bagagens
de residência à residência;
IV, q) Assistência social e médica hospitalar
para sí e seus dependentes, nas condições
estabelecidas pelo
poder Executivo;

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IV, r) Outros direitos previstos em legislação


específica e peculiar.

§ 1º A percepção de remuneração ou melhoria da mesma, de que trata o inciso II do art. 50, obedecerá ao seguinte:
I – o Oficial Militar Estadual que contar com 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se
mulher, ao ingressar na inatividade, perceberá proventos correspondentes ao subsídio do posto imediato ao seu;
II – o Oficial Militar Estadual ocupante do último posto da hierarquia militar, ao ingressar na inatividade,
perceberá proventos correspondentes ao subsídio de seu próprio posto, acrescido do percentual de 17,6471%
(dezessete inteiros e seis mil, quatrocentos e setenta e um décimos de milésimo por cento), desde que conte mais
de 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher;
III – o Subtenente Militar Estadual, ao ingressar na inatividade, perceberá proventos correspondentes ao subsídio
do Posto de 2º Tenente, desde que conte 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se
mulher; e
IV – as demais praças Militares Estaduais que contem com 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e 25 (vinte e
cinco) anos, se mulher, ao ingressarem na inatividade, perceberão proventos correspondentes ao subsídio da
graduação imediatamente superior.

São considerados dependentes do policial militar:

a) A esposa;

b) O filho menor de 21 anos, ou inválido ou interdito;

c) A filha solteira, desde que não receba remuneração;

d) O filho estudante, menor de 24 anos, desde que não receba remuneração;

e) A mãe viúva, desde que não receba remuneração;

f) O enteado, o filho adotivo e o tutelado;

g) A viúva do policial-militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais dependentes


mencionados nos itens anteriores, desde que vivam sob a responsabilidade da viúva;

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h) A ex-esposa, com direito a pensão alimentícia estabelecida por sentença transitada em julgado,
enquanto não contrair novo matrimonio.

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Ainda a respeito dos dependentes, temos uma lista de pessoas que podem ser consideradas
dependentes do Policial Militar, desde que vivam sob sua dependência econômica, na mesma residência,
e quando expressamente declarados na Organização Policial Militar:

a) A filha, à enteada e a tutelada, quer viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que
não recebam remuneração;

b) A mãe solteira, a madrasta viúva, a sogra viúva ou solteira, bem como separadas judicialmente
ou divorciadas, desde que, em qualquer dessas situações, não recebem remuneração;

c) Os avós e os pais, quando inválidos ou interditos, e respectivos cônjuges, estes desde que não
recebam remuneração;

d) O pai maior de 60 anos e seu respectivo cônjuge, desde que ambos não recebam remuneração;

e) O irmão, o cunhado e o sobrinho, quando menores, ou inválidos ou interditos sem outro arrimo;

f) A irmã, a cunhada e a sobrinha solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que
não recebam remuneração;

g) O neto, órfão, menor inválido ou interdito;

h) A pessoa que viva no mínimo há 5 anos sob a sua exclusiva dependência econômica,
comprovada mediante justificação judicial;

i) A companheira, desde que viva em sua companhia há mais de 5 anos, comprovada por justificação judicial;

j) O menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade, mediante autorização judicial.

Art. 51. O policial militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar
expedido por superior hierárquico poderá interpor os seguintes recursos, segundo a legislação vigente na
Corporação:
I – recurso contra ato que decorra da composição de Quadro de Acesso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados
a partir da data da comunicação interna oficial do Quadro de Acesso; e
II – pedido de reconsideração, queixa ou representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da
data da intimação pessoal da parte sobre a decisão recorrida.

§ 1º Na hipótese de que trata o inciso II do caput deste artigo, em caso de 3 (três) tentativas inexitosas de
intimação da parte, o prazo para recorrer será contado a partir da publicação oficial da decisão recorrida.
(Redação do caput, incisos e §1º, dada pela LC 749, de 2019)
§ 2º O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos coletivamente.
§ 3º O Policial-Militar só poderá recorrer ao judiciário após esgotados todos os recursos administrativos e deverá
participar esta iniciativa, antecipadamente, á autoridade à qual estiver subordinado.

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O direito de recorrer é uma manifestação do direito de petição, assegurado a todos pela Constituição
Federal de 1988. Esse tipo de previsão serve para evitar que atos administrativos sejam praticados de
forma injusta. Nesses casos o prejudicado poderá interpor recurso contra ato que decorra da
composição de Quadro de Acesso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis contados a partir da data da
comunicação interna oficial do Quadro de Acesso ou pedido de reconsideração, queixa ou
representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data da intimação pessoal
da parte sobre a decisão recorrida.

Apenas alguns detalhes a respeito desses recursos: em primeiro lugar, nenhum desses recursos pode
ser interposto de maneira coletiva. Lembre-se de que as manifestações coletivas são, em regra,
proibidas aos militares.

Em segundo lugar, o Policial Militar somente poderá recorrer ao Poder Judiciário depois de esgotar
todos os recursos administrativos à sua disposição. Além disso, ele deverá informar isso
antecipadamente à autoridade a qual estiver subordinado.

Por último fique atento ao prazo de interposição dos recursos. Apesar de serem 05 (cinco) dias úteis, há
diferença no marco do início da contagem de prazo.

. Recurso contra ato que decorra da composição de Quadro de Acesso, no prazo


de 5 (cinco) dias úteis contados a partir da data da comunicação interna oficial do
Quadro de Acesso

. Pedido de reconsideração, queixa ou representação, no prazo de 5 (cinco) dias


úteis, contados a partir da data da intimação pessoal da parte sobre a decisão recorrida.

O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos


coletivamente. O Policial Militar só poderá recorrer ao Poder Judiciário, após esgotados
todos os recursos administrativos e deverá participar esta providência, antecipadamente, à
autoridade a qual estiver subordinado.

Art. 52. Os policiais-militares são alistáveis como eleitores, desde que Oficiais, Aspirante-a-Oficial, Subtenentes,
Sargentos ou alunos de cursos de nível superior para formação de oficiais.

De acordo com o Estatuto, os cabos e soldados não podem alistar-se como eleitores. Na realidade este
dispositivo copia um artigo da Constituição de 1967. A Constituição de 1988 estabeleceu novas regras,
restringindo a inalistabilidade apenas aos conscritos, durante o serviço obrigatório.

Hoje, portanto, os soldados e cabos podem votar normalmente, apesar de o dispositivo do Estatuto
nunca ter sido modificado.

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Além disso, os Policiais Militares alistáveis são elegíveis, atendidas as seguintes condições:

O Policial Militar que tiver menos de 5 anos de efetivo serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo,
excluído do serviço ativo, mediante demissão ou licenciamento "ex officio";

O Policial Militar em atividade, com 5 ou mais anos de efetivo serviço, ao se candidatar a cargo eletivo,
será afastado, temporariamente, do serviço ativo e agregado, considerado em licença para tratar de
interesse particular. Se eleito, será no ato da diplomação, transferido para a reserva remunerada,
percebendo a remuneração a que fizer jus em função de seu tempo de serviço.

Da Remuneração

Art. 53. A remuneração dos policiais-militares compreende vencimentos ou proventos, indenizações e outros
direitos e é devida em bases estabelecidas em Leis Específica.

A remuneração do Policial Militar da ativa é composta por vencimentos (constituídos de soldo e


gratificações), e indenizações. O Policial Militar na inatividade, por sua vez, recebem proventos
(soldo e gratificações) e indenizações. Muita atenção aqui, pois a principal diferença é que a parcela
básica na ativa é chamada de vencimento, enquanto a da inatividade é chamada de provento.

O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos previstos em
Lei. Isso ocorre porque essa parcela básica da remuneração é considerada verba alimentar, devendo ser
utilizada para subsistência do Policial Militar. O valor do soldo dos Policiais Militares da ativa, da reserva
remunerada e reformados é o mesmo para cada grau hierárquico.

O valor do soldo é igual para o Policial Militar da ativa, da reserva


remunerada ou reformado, de um mesmo grau hierárquico.

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Art. 58. Conforme dispositivo da Constituição Federal, a proibição de acumular proventos de inatividade, não se
aplica aos policiais-militares da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandato eletivo,
quanto de função de magistério ou de cargo em comissão ou quando ao contrato para prestação de serviços
técnicos ou especializados.

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Em regra, não é permitido que a remuneração da inatividade seja acumulada com outra, mas essa regra
tem exceções, não se aplicando aos Policiais Militares da reserva remunerada e aos reformados quanto
ao exercício de mandato eletivo, quanto a função de magistério ou cargo em comissão, ou quando ao
contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.

Art. 59. Os proventos de inatividade serão revistos sempre que se modificarem os vencimentos dos policiais-
militares em serviço ativo e na mesma promoção.

A remuneração do policial militar da ativa e na inatividade deve ser equivalente. Quando houver reajuste de
uma, deve haver também da outra.

Em regra, os proventos da inatividade não poderão exceder a remuneração percebida pelo Policial
Militar da ativa que ocupe o mesmo posto ou graduação.

Da Promoção

Art. 61. O acesso na hierarquia policial-militar é seletivo, gradual e sucessivo e será feito de conformidade com o
disposto na legislação e regulamentação de promoção de Oficiais e Praças, de modo a obter-se um fluxo regular
e equilibrado de carreira para os policiais-militares a que esses dispositivos se referem.

A promoção do Policial Militar nada mais é do que a passagem de um grau hierárquico para outro
superior. A promoção funciona como um verdadeiro processo seletivo, por meio do qual os Policiais
Militares passam ao exercício de funções pertinentes ao grau superior.

As promoções dos militares estaduais serão efetuadas pelos seguintes critérios:


a) merecimento;
b) antiguidade;
c) bravura;
d) post mortem;
e) merecimento intelectual; e
f) requerida, com transferência automática para a reserva remunerada.

O Estatuto determina que não deve haver promoção por ocasião da transferência do Policial Militar para a
reserva remunerada ou reforma.

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Não haverá promoção de Policial Militar por ocasião de sua transferência para a
reserva remunerada ou reforma.

Das Férias e de Outros Afastamentos Temporários do Serviço

Art. 65 Férias é o afastamento total do serviço, concedido anualmente aos policiais-militares para o descanso, a
partir do último mês do ano a que se refere e durante todo o ano seguinte.

A regra de concessão de férias é algo que pode tranquilamente aparecer na sua prova, especialmente
porque é diferente da regra geral aplicável aos servidores públicos, ao menos na União.

O Policial Militar pode gozar suas férias a partir do mês de dezembro do ano ao qual elas se referirem,
até o final do ano seguinte. A regulamentação da concessão de férias é competência do Comandante-
Geral.

§ 2º A concessão da férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde, por punição
anterior decorrente de transgressão disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de
serviços, bem como não anula o direito àquelas licenças.
§ 3º Somente em caso de interesses de Segurança Nacional e manutenção da ordem, de extrema necessidade do
serviço ou de transferência para a inatividade, ou ainda, para cumprimento de punição decorrente de
contravenção ou de transgressão disciplinar de natureza grave ou em caso de baixa de hospital, os policiais-
militares terão interrompido ou deixarão de gozar na época prevista, o período de férias a que tiverem direito,
registrando-se então o fato em seus assentamentos.

O Policial Militar não deve ter suas férias prejudicadas por ter gozado de licença em período anterior.
Licença é licença e férias são férias, não é mesmo!?

Além disso, em alguns casos específicos o Policial Militar poderá ter suas férias interrompidas:

a) interesse da Segurança Nacional ou da manutenção da ordem;


b) extrema necessidade do serviço;
c) transferência para a inatividade;
d) cumprimento de punição decorrente de transgressão disciplinar de natureza grave;

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e) baixa ao hospital.

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Art. 66 Os policiais-militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de afastamento total do serviço, por
motivo de:
I – Núpcias: 8 (oito) dias;
II – Luto: 8 (oito) dias;
III – Instalação: até 10 (dez) dias;
IV – Trânsito: até 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. O afastamento do serviço por motivo de núpcias ou luto será concedido, no primeiro caso
quando solicitado por antecipação à data do evento e, no segundo, tão logo autoridade a qual estiver subordinado
o policial-militar tenha conhecimento do óbito.

Além das férias, há outros afastamentos que o Estatuto confere ao Policial Militar. Tenho quase certeza
que vai aparecer uma questão na sua prova sobre isso, ok?!

AFASTAMENTOS DO POLICIAL MILITAR


NÚPCIAS 8 dias
LUTO 8 dias
INSTALAÇÃ até 10
O dias
TRÂNSITO até 30
dias

Tanto as férias quanto os afastamentos mencionados são concedidos com a remuneração e computados
como tempo de efetivo serviço.

2.4 - Das Licenças

Art. 68 Licença e a autorização para o afastamento temporário do serviço concedida ao policial-militar,


obedecidas as disposições legais regulamentares.

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A licença é uma hipótese de afastamento do serviço mais prolongado, em situações especificamente


previstas em lei. O Estatuto prevê quatro tipos de licença, de acordo com o diagrama a seguir.

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LICENÇAS
CONCEDIDAS AO
POLICIAL MILITAR

Licença para Licença para


Licença para
tratar de tratamento de
Licença Especial tratamento de
interesses saúde de pessoa
saúde própria
particulares da família

O Estatuto traz ainda algumas regrinhas a respeito de algumas dessas licenças. Na tabela a seguir reuni
o que realmente importa, para que você não perca tempo com o texto complicado da lei.

LICENÇAS DO POLICIAL MILITAR: REGRAS


ADICIONAIS
- É a autorização para afastamento do serviço, relativa a cada
período de 5 anos de efetivo serviço prestado;

- Não implica em qualquer restrição para a carreira do Policial


Militar que a requerer;

- Tem a duração de 3 meses, podendo ser gozada de uma só vez


ou parceladamente em períodos de 1 mês;

- É permitido que 1/3 da licença seja convertido em dinheiro;


LICENÇA ESPECIAL
- O período de licença especial não interrompe a contagem de
tempo de serviço;

- Os períodos de licença especial não gozados serão


computados em dobro para fins exclusivos de contagem de
tempo para a passagem para a inatividade;

- Uma vez concedida a licença especial, de forma integral, o


Policial Militar será exonerado do cargo ou dispensado das
funções que estiver exercendo e ficará à disposição do órgão
de pessoal da Polícia Militar

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quando Oficial, e, nos demais casos, adido à OPM e OBM onde


servir.

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- É a autorização para afastamento total do serviço,


concedida ao policial militar que contar mais de 10 anos de
efetivo serviço;
LICENÇA PARA TRATAR
DE INTERESSE - Será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da
PARTICULAR contagem do tempo de efetivo serviço;

- Será concedida pelo período mínimo de 6 meses, ao final dos


quais o Policial Militar poderá desistir da licença.

Art. 72. A interrupção da licença especial e da licença para tratar de interesses particulares poderá ocorrer:
I – em caso de mobilização e estado de guerra;
II – Em caso de decretação de estado de emergência ou estado de sítio;
III – Para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
IV – Para cumprimento de punição disciplinar a critério do Comandante Geral da Polícia Militar;
V – Em caso de pronúncia em processo criminal ou indiciação em inquérito policial-militar, a juízo da autoridade
que efetivou a denuncia, a pronuncia ou indiciação.

Perceba que as hipóteses de interrupção aqui mencionadas dizem respeito àquelas licenças nas quais o
Policial Militar tem condições, por si só, de voltar ao efetivo exercício. Em situações emergenciais até o
Policial Militar que está na reserva pode ser convocado para voltar à ativa, então por que não se poderia
interromper a licença especial ou a licença para tratar de interesses particulares, não é mesmo!?

As situações que justificam a interrupção passam ainda pela necessidade de cumprir sentença judicial
ou punição disciplinar, e também preveem a situação em que o Policial Militar está respondendo a
processo ou inquérito criminal.

DAS PRERROGATIVAS

Da Constituição e Enumeração

Nesta seção do Estatuto temos a previsão de basicamente quatro prerrogativas conferidas aos Policiais
Militares:

a) o uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas policiais militares da Polícia

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Militar, correspondentes ao posto ou graduação;

b) honras, tratamento e sinais de respeitos que lhes sejam assegurados em leis e regulamentos;

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c) cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em Organização Policial Militar cujo


Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso O Policial Militar só
pode ser preso por autoridade policial em caso de flagrante. O policial então deve entregá-lo
imediatamente à autoridade da PM mais próxima, só podendo retê-lo na Delegacia ou Posto Policial pelo
tempo necessário para lavrar o flagrante. O Comandante-Geral da Polícia Militar é competente para
responsabilizar a autoridade policial que não cumprir essas normas ou que maltratar ou consentir que
seja maltratado qualquer Policial Militar preso, ou que não lhe dê o tratamento devido ao seu posto ou
graduação;

d) julgamento em foro especial, dos crimes militares Esse foro especial nada mais é do que a
Justiça Militar, que é o ramo do Poder Judiciário competente para julgar crimes militares.

Art. 76. Os policiais-militares da ativa, no exercício de funções policiais-militares são dispensados do serviço do
júri na justiça civil e de serviço na justiça eleitoral.

Os serviços junto ao tribunal do júri e da justiça eleitoral são prestados por cidadãos mediante
convocação. Você já deve ter sido ou conhecer alguém que foi mesário ou presidente de mesa em eleições,
por exemplo, não é mesmo? O mesmo acontece com os jurados, que são convocados e obrigados a prestar
esses serviços.

Pois bem, essas obrigações não se estendem aos Policiais Militares, e a razão é muito simples: seus
serviços podem ser necessários a qualquer momento do dia ou da noite, e por isso eles não devem ser
obrigados a assumir outros encargos perante o Estado.

Lembre-se, porém, de que essa prerrogativa somente alcança os Policiais Militares da ativa, ok? Os
inativos podem ser convocados normalmente...!

Do Uso dos Uniformes da Polícia Militar

Art. 77. Os uniformes da Polícia Militar com seus distintivos, insígnias e emblemas, são privativos dos policiais-
militares e representam o símbolo da autoridade policial-militar com as prerrogativas que lhes são inerentes.

No militarismo os uniformes têm uma importância muito grande. Por meio do uniforme de um militar
você pode saber não só que posto ou graduação ele ocupa, mas também uma série de outras informações
a respeito de sua atuação.

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Por isso mesmo a primeira regra importante sobre o assunto, e que você precisa conhecer bem, é a de
que o uso dos uniformes da PM são privativos dos Policiais Militares. Ninguém mais pode utilizá-los.

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O uso indevido dos uniformes, bem como seu desrespeito, constituem crimes previstos em legislação
específica (Código Penal Militar). É proibido que pessoas ou organizações civis utilizem uniformes,
distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na PM.

Além disso, o Policial Militar é proibido de usar uniformes nas seguintes condições:

a) em reuniões ou qualquer manifestação de caráter político-partidário;

b) no estrangeiro, quando em atividade não relacionada com a missão do Policial Militar, salvo
quando expressamente determinado ou autorizado; e

c) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades policiais militares; cerimônias cívico-


comemorativas de datas nacionais ou atos sociais solenes, quando expressamente determinado ou
autorizado.

DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Das Situações Especiais

Art. 81. A agregação é a situação na qual o policial-militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de
seu quadro ou Qualificação, nela permanecendo sem número.

O policial militar agregado não deixa a corporação, mas fica fora da escala hierárquica. Isso acontecerá
nas seguintes situações:

a) Quando for designado para exercer função que não seja de natureza policial-militar ou
de interesse policial militar;
b) Houver ultrapassado 6 meses contínuos à disposição exclusiva de outra Corporação
para ocupar cargo policial-militar de natureza policial-militar.
c) Aguardar a transferência “ex-offício” para a reserva remunerada, por ter sido
enquadrado em qualquer dos requisitos que a motivarem.
d) O órgão competente para formalizar o respectivo processo tiver conhecimento oficial
do pedido de transferência do policial-militar para a reserva remunerada.

Além disso, o policial militar será agregado quando for afastado pelos motivos previstos no art. 83. Esse
dispositivo traz muitas informações de uma vez, mas não vale a pena estressar com ele, pois esse tema
não aparece em provas com muita frequência.

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Art. 83 O policial-militar será agregado quando for afastado, temporariamente, do serviço ativo por
motivo de:
I - Ter sido julgado incapaz temporariamente, após 1 (um) ano contínuo de tratamento de saúde.
II – Haver ultrapassado um ano contínuo em licença para tratamento de saúde própria.
III – Haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença para tratar de interesse particular.
IV – Haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença para tratamento de saúde de pessoa da
família.
V – Ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma.
VI – Ter sido considerado oficialmente extraviado.
VII – Haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código Penal
Militar, se Oficial ou Praça com estabilidade assegurada.
VIII – Como desertor, ter-se apresentado voluntariamente, ou ter sido capturado, e reincluído
a fim de se ver processar.
IX – Se ver processar, após ficar exclusivamente à disposição da justiça comum.
X – Ter sido condenado à pena restritiva de liberdade superior a 6 (seis) meses, em sentença
transitada em julgado, enquanto durar a execução, excluído o período de sua suspensão
condicional, se concedida esta, ou até ser declarado indigno de pertencer à Polícia Militar ou
com ela incompatível.
XI – Ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação. Cargo ou função,
prevista no Código Penal Militar.
XII – Ter passado à disposição de qualquer Secretaria de Estado, de órgãos do Governo Federal
ou Municipal, para exercer função de natureza civil.
XIII – Ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive da
administração indireta e fundações instituídas pelo Estado.
XIV – Ter-se candidatado a cargo eletivo desde que conte 5 (cinco) ou mais anos de serviço.

Por fim, você deve saber que a agregação se faz por ato do Governador do Estado, para os Oficiais, e
pelo Comandante-Geral da Polícia Militar para as praças.

A agregação se faz por ato do Governador do Estado, para os Oficiais, e pelo Comandante-
Geral da Polícia Militar para as praças.

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Art. 87. Reversão é o ato pelo qual o policial-militar agregado retorna ao respectivo Quadro ou Qualificação, tão
logo cesse o motivo que determinou sua agregação, voltando a ocupar o lugar que lhe competir na respectiva
escala numérica, na primeira vaga que ocorrer.

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A reversão ocorre quando o policial militar agregado retorna ao quadro. Em qualquer tempo poderá ser
determinado à reversão do policial-militar agregado nos casos:

a) Se ver processar, após ficar exclusivamente à disposição da justiça comum.


b) Ter passado à disposição de qualquer Secretaria de Estado, de órgãos do Governo
Federal ou Municipal, para exercer função de natureza civil.
c) Ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não eletivo,
inclusive da administração indireta e fundações instituídas pelo Estado.
Por fim, você deve saber que a reversão depende de ato do Governador do Estado
(no caso dos Oficiais) ou Comandante-Geral da Polícia Militar (quando se tratar de
praça).

==23087d==

Art. 89. Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o policial-militar quando:
I – Cessado o motivo que determinou a sua agregação, reverte ao respectivo Quadro ou Qualificação, estando
com seu efetivo completo;
II – Aguarda a colocação a que faz jus na escala hierárquica, após haver sido transferido para Quadro ou
Qualificação com seu efetivo completo;
III – é promovido por bravura, sem haver vaga, passando a ocupar a primeira vaga aberta;
IV – É promovido indevidamente;
V - Sendo mais moderno na respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efetivo de seu quadro ou Qualificação, em
virtude de promoção de outro policial-militar em ressarcimento de preterição;
VI – Cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorna ao respectivo Quadro ou
Qualificação com seu efetivo completo.

O policial-militar cuja situação é de excedente, salvo o indevidamente promovido, ocupa a mesma


posição relativa em antiguidade que lhe cabe na escala hierárquica, com a abreviatura “Excd”, e receberá
o número que lhe competir em consequência da primeira vaga que se verificar.

O policial-militar, cuja situação seja de excedente, é considerado como em efetivo serviço para todos os
efeitos e concorre, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condições e sem nenhuma restrição
a qualquer cargo policial-militar, bem como a promoção.

Art. 90. À disposição é a situação em que se encontra o policial-militar a serviço do órgão ou autoridade a que
não esteja diretamente subordinado.

Neste caso estamos falando do policial militar que está à disposição de autoridade fora da PM. Neste
caso, assim como em outros que já estudamos, é preciso ato do Governador do Estado (no caso dos

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Oficiais) ou do Comandante-Geral (no caso das praças).

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Por fim, você deve saber que a passagem do policial-militar à situação de à disposição não abre vaga
para fins de promoção ou movimentação.

Art. 91. A função policial-militar é a atividade exercida por policial-militar a serviço da Polícia Militar ou do
Exército, neste caso quando relacionada com o caráter das Forças Auxiliares de reserva da Força Terrestre.

A função policial militar é aquela exercida a serviço da PM ou do Exército. Além desse tipo de função,
devemos citar ainda a função de natureza policial militar ou de interesse policial militar, que é aquela
exercida por policial militar, não enquadrada no art. 91, mas que, por sua finalidade e peculiaridade,
está intimamente ligada às missões da Polícia Militar.

São consideradas no exercício de função policial-militar os policiais-militares da ativa que


desempenham um dos cargos a seguir especificados:

a) Os fixados no Quadro de Organização relativa ao pessoal PM, do Gabinete do


Governador do Estado;
b) os fixados no Quadro de Organizações relativo ao pessoal PM da Vice-Governadoria
do Estado, quando for o caso;
c) os fixados no Tribunal de Justiça, na Assembleia Legislativa e em Secretarias de
Estado, a nível de Assessoria Policial-Militar;
d) os fixados em outros órgãos públicos, cuja função for declarada, pelo Governador
do Estado, de natureza ou de interesse Policial-Militar.

Art. 96. É considerado ausente o policial-militar que por mais de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas:
I – deixar de comparecer a sua Organização Policial-Militar, quando deveria fazê-lo, sem comunicar qualquer
motivo de impedimento;
II – Ausentar-se, sem licença, da Organização Policial-Militar onde serve ou local onde deve permanecer.

O policial militar que deixa de comparecer à OPM por mais de 24h ou dela se ausenta sem licença é
considerado ausente. Se essa ausência persistir por mais de 8 dias, ele será considerado desertor.

Por outro lado, o policial militar desaparecido é aquele que, no desempenho de qualquer serviço, em
viagem, em operações policiais-militares ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado
por mais de 8 dias. Obviamente o policial militar somente será considerado desaparecido se não houver
indícios de deserção.

Por fim, o policial militar que na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de 30 dias,
será oficialmente considerado extraviado. A partir daí o serviço ativo será interrompido, e, após 6 meses
de agregação por motivo de extravio, o policial militar será desligado do serviço ativo.

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Lembre-se ainda de que, em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou outros
acidentes oficialmente reconhecidos o extravio ou desaparecimento do policial-militar da ativa será
considerado como falecimento, para fins, deste Estatuto, tão logo sejam esgotados os prazos máximos
de possível sobrevivência ou quando se derem por encerradas as providências de salvamento.

DA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO

Art. 100. A exclusão do serviço ativo da Polícia Militar e o consequente desligamento da organização a que estiver
vinculado o policial-militar, decorre dos seguintes motivos:
I - Transferência para a reserva remunerada;
II – reforma;
III – Demissão;
IV – Perda do posto e patente;
V – Licenciamento;
VI – Exclusão a bem da disciplina;
VII – Deserção;
VIII – Falecimento;
IX – Extravio;
X – Anulação de inclusão.

Este tema não é dos mais cobrados em prova, mas você deve ter algumas noções das hipóteses de
exclusão do serviço ativo. Independentemente da hipótese de legal, o desligamento do serviço ativo será
processado após ato do Governador do Estado e da autoridade a qual tenham sido delegados poderes
para isso.

A transferência para reserva remunerada se efetua a pedido do policial militar ou “ex-officio”.

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Art. 104. A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será concedida ao militar estadual que contar, no
mínimo:
I – 30 (trinta) anos de serviço, se homem, desde que 25 (vinte e cinco) anos sejam de efetivo serviço na carreira
policial militar; ou
II – 25 (vinte e cinco) anos de serviço, se mulher, desde que 20 (vinte) anos sejam de efetivo serviço na carreira
policial militar.

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Perceba que as regras são diferentes para homens e mulheres no que se refere à quantidade de anos de
serviço que são necessárias para que o policial militar passe à reserva remunerada a pedido. Esse
processo é equivalente à aposentadoria prevista para os servidores civis.

Caso o policial-militar tenha realizado qualquer curso ou estágio de duração superior a 6 meses por
conta do Estado, no exterior, sem haver decorrido 3 anos de seu término, a transferência para reserva
remunerada a pedido só será concedida mediante indenização de todas as despesas correspondentes a
realização do referido curso ou estágio, inclusive as diferenças de vencimentos.

Já a transferência para a reserva remunerada “ex-officio” ocorrerá em função da idade do policial militar ou
de algumas outras situações específicas, previstas no art. 105.

Art. 105. A transferência ex officio para a reserva remunerada verificar-se-á sempre que o policial-militar incidir
em um dos seguintes casos:
I - atingir as seguintes idades-limite:
a) no Quadro de Oficiais Policiais-Militares (QOPM)
POSTO ...................................................... IDADE
Coronel. .................................................... 67 anos
Tenente Coronel. ......................................... 64 anos
Major ........................................................ 61 anos
Capitão e Oficiais Subalternos ..................... 60 anos
b) no Quadro de Oficiais de Saúde (QOS)
POSTO ................................................... IDADE
Tenente Coronel. ..................................... 65 anos
Major .................................................... 64 anos
Capitão e Oficiais subalternos.................. 63 anos
c) no Quadro de Oficiais Capelães (QOCpl)
POSTO. ................................................. IDADE
Tenente-Coronel ................................... 65 anos
Major .................................................... 64anos
Capitão e Oficiais subalternos.................63anos
d) no Quadro de Oficiais Auxiliares (QOA)
POSTO. ................................................. IDADE
2º Tenente .............................................. 63 anos
e) das Praças
GRADUAÇÃO............................................. IDADE
Subtenente. .............................................. 67 anos
1º Sargento. .............................................. 65 anos
2º Sargento. .............................................. 63anos
3º Sargento. .............................................. 61 anos
Cabo. ........................................................ 60 anos

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Soldado. ................................................. 60 anos


II - ultrapassar, o Oficial Superior, 6 (seis) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia do seu
quadro, exceto enquanto ocupar o cargo de Comandante-Geral da Corporação, quando poderá permanecer até
o limite previsto no inciso I do presente artigo, desde que conte ou venha a contar com 30 (trinta) anos de efetivo
serviço;
III – Ultrapassar o Oficial Intermediário 6 (seis) anos nos último posto previsto na hierarquia do seu Quadro, desde
que conte ou venha a contar 30 (trinta) ou mais anos de serviço;
IV – For o Oficial considerado não habilitado para o acesso em caráter definitivo no momento em que vir a ser
objeto de apreciação para ingresso em quadro de acesso;
V – Ultrapassar 2 (dois) anos contínuos em licença para tratamento de Saúde de pessoa da família;
VI (revogado)
VII (revogado)
VIII – Ultrapassar 2 (dois) anos de afastamento, contínuos ou não, agregado em virtude de ter sido empossado
em cargo público civil temporário, não eleito, inclusive de administração indireta;
IX – Ser diplomado em cargo na forma da alínea II do parágrafo único do artigo 52.

Uma outra hipótese de passagem do policial militar para a inatividade é a reforma, que sempre se efetua
“ex-officio”. O policial militar reformado é aquele que, em razão da idade avançada ou de doença, não
tem mais condições de retornar ao serviço ativo.

Art. 109. O policial-militar será reformado quando:


I – Atingir as seguintes idades limites de permanência na reserva remunerada:
a) para Oficial superior: 72 (setenta e dois) anos;
b) para Capitão e Oficial subalterno: 68 (sessenta e oito) anos;
c) para Praças:
Subtenente e Sargentos – 70 (setenta) anos;
Cabos e Soldados – 65 (sessenta e cinco) anos.
II – For julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo da Polícia-Militar.
III – Estiver agregado por mais de 02 (dois) anos consecutivos ou não, por ter sido julgado incapaz
temporariamente, mediante homologação da Junta de Saúde, ainda que se trate de moléstia curável;
IV – For condenado a pena de reforma previsto no Código Penal Militar, por sentença transitada em julgado;
V – Sendo Oficial e tiver determinado o Tribunal de Justiça do Estado em julgamento por ele efetuado em
consequência da decisão do Conselho de Justificação;
VI – Sendo Aspirante-a-Oficial ou Praça com estabilidade assegurada, e tiver determinado o Comandante geral
da Polícia Militar, após o julgamento por ele efetuado, em consequência da decisão do Conselho de Disciplina.

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O policial militar que já esteja na reserva remunerada também será reformado quando atingir a idade-
limite prevista no dispositivo para cada posto ou graduação.

Por fim, o policial-militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção de
saúde por junta superior, em grau de recurso ou revisão, poderá retornar ao serviço ativo ou ser
transferido para reserva remunerada por suspensão de reforma.

Art. 118. A demissão na polícia Militar, aplicada exclusivamente aos Oficiais, se efetua:
I – A pedido;
II – “Ex-offício”.

O primeiro ponto aqui é saber que a demissão se aplica somente aos oficiais, e que pode ocorrer tanto
a pedido quanto de ofício. A demissão a pedido será concedida sem indenização aos cofres públicos,
quando o policial militar contar mais de 5 anos de oficialato; e com indenização das despesas feitas
pelo Estado, com a sua preparação e formação, quando contar menos de 5 anos de oficialato.

No caso de o militar estadual estar realizando ou ter concluído curso ou estágio de duração superior a
6 meses e inferior ou igual a 18 meses por conta do Estado e não tendo decorrido mais de 3 anos do seu
término, a exoneração somente será concedida mediante indenização de todas as despesas
correspondentes ao referido curso ou estágio. A segunda hipótese de exoneração sem necessidade de
exoneração se dá justamente quando já se tiverem passado esses 3 anos.

No caso de o Oficial ter feito qualquer curso ou estágio de duração superior a 18 meses, por conta do
Estado, haverá indenização se ainda não houver decorrido mais de 5 anos de seu término.

Ok, você já entendeu o que é a demissão a pedido e em que situações ela pode ser concedida com ou sem
indenização por parte do militar, mas existem algumas situações em que ela pode não ser concedida de
forma alguma: O direito à demissão a pedido pode ser suspenso na vigência de estado de guerra,
calamidade pública, perturbação da ordem interna, estado de sítio ou em caso de mobilização.

Art. 120. O Oficial da ativa empossado em cargo público permanente, estranho a sua carreira e cuja função não
seja o magistério será demitido “ex-offício” e relacionado na reserva no posto que possuía na ativa, não podendo
acumular qualquer provento de inatividade com a remuneração do cargo ou emprego público permanente.

Este é o caso do oficial que é aprovado em outro concurso público e toma posse em cargo que não seja
de magistério. Uma vez que tome posse, o oficial será imediatamente transferido para a reserva não
remunerada.

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Art. 121. O Oficial que houver perdido o posto e a patente será demitido “ex-offício” sem direito a qualquer
remuneração ou indenização, e terá sua situação definida pela lei do Serviço Militar.
Art. 122. O Oficial perderá o posto e a patente se for declarado indigno do oficialato ou com ele incompatível por
decisão do Tribunal de Justiça do Estado, em decorrência de julgamento a que for submetido.
Parágrafo único. O Oficial declarado indigno do oficialato, ou com ele incompatível, condenado a perda do posto
e patente, só poderá readquirir sua situação policial-militar anterior por outra sentença do Tribunal mencionado
neste artigo e nas condições nela estabelecidas.

A perda do posto e da patente do oficial, bem como a declaração de incompatibilidade com o oficialato
resultam de decisão do Tribunal de Justiça do Estado. Em geral esses processos se iniciam no Conselho
de Justificação (no âmbito da própria PM), e em seguida são remetidos ao Tribunal.

A declaração de indignidade para o oficialato ou de incompatibilidade pode ocorrer nas seguintes situações:

a) Quando o oficial for condenado por tribunal civil ou militar à pena restritiva de
liberdade individual superior a 2 anos, em decorrência de sentença condenatória
passada em julgado;
b) Quando o oficial for condenado por sentença passada em julgado por crimes para os
quais o Código Penal Militar comina essas penas acessórias e por crimes previstos na
legislação concernentes à Segurança Nacional;
c) Quando o oficial incidir nos casos previstos em lei especifica que motivam o
julgamento por Conselho de Justificação e neste for considerado culpado; e
d) Quando o oficial tiver perdido a nacionalidade brasileira.

Art. 124. O licenciamento do serviço ativo, aplicado somente às praças se efetua:


I – a pedido;
II – “Ex-offício”.

O licenciamento pode ser encarado, de forma geral, como um instituto equivalente à demissão, mas só
que aplicável às praças. Lembre-se sempre de que a demissão é aplicável apenas aos oficiais.

O Policial Militar licenciado obviamente não tem direito a qualquer remuneração. Da mesma forma que
a demissão, o licenciamento pode ser aplicado a pedido ou de ofício, sendo que o licenciamento a pedido
pode ser suspenso na vigência do estado de guerra, calamidade pública, perturbação da ordem interna,
estado de sítio, estado de emergência, em caso de mobilização ou, ainda, quando a legislação específica
regular.

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O licenciamento de ofício pode ocorrer nas seguintes situações:

a) por conclusão de tempo de serviço;

b) por inadaptabilidade funcional, durante o período de formação quando revelar inaptidão para a
carreira policial militar em razão de conduta incompatível, que não implique no licenciamento a bem da
disciplina ou por falta de interesse e aproveitamento mínimo previsto para as matérias curriculares,
respeitada a regulamentação específica;

c) por conveniência do serviço à praça sem estabilidade que, após o período de formação, não
demonstrar interesse, habilidade profissional ou comportamento compatível com a atividade policial
militar que, necessariamente, não implique em sanções de caráter disciplinar.

d) a bem da disciplina.

Art. 125. O Aspirante-a-Oficial e as demais praças empossadas em cargos públicos permanentes, estranho à sua
carreira, e cuja função não seja de magistério, serão imediatamente licenciados “ex-offício” sem remuneração, e
terão sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.

Esta também é uma hipótese bem semelhante a outra que vimos quando estudamos a demissão dos
oficiais. É o que acontece, por exemplo, quando o Policial Militar é aprovado em concurso público para
cargo que não possa ser acumulado com o de PM.

A exclusão das praças a bem da disciplina é bem parecida com a declaração de indignidade para o
oficialato.

Art. 127. A exclusão a bem da disciplina será aplicada “ex-offício” ao Aspirante-a-Oficial ou às Praças com
estabilidade assegurada, nos seguintes casos:
I – Quando houver pronunciamento do Conselho Permanente de Justiça, por haverem sido condenados por
sentença passado em julgado, com pena restrita de liberdade individual superior a 02 (dois) anos, ou, nos crimes
previstos na legislação especial, concernente à Segurança Nacional, com pena de qualquer tempo de duração:
II – Quando houver pronunciamento do Conselho Permanente de Justiça, por haverem perdido a nacionalidade;
III – Quando forem julgados pelo Conselho de Disciplina e considerados culpados.
Parágrafo único. O Aspirante-a-Oficial ou a praça com estabilidade assegurada que houver sido excluído a bem
da disciplina só poderá readquirir a situação policial-militar anterior:
I – por outra sentença do Conselho de Justiça e nas condições nela estabelecidas, se a exclusão for consequência
de sentença daquele conselho;
II – por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar, se a exclusão for consequência de ter sido culpado em
Conselho de Disciplina.

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A exclusão a bem da disciplina, como o próprio nome já diz, é uma exclusão de natureza disciplinar, ou
seja, é uma punição aplicável às praças.

Isso pode ocorrer quando a praça tiver sido condenada a pena restritiva da liberdade individual superior
a 2 anos, ou, no caso dos crimes previstos na legislação concernente à segurança do Estado, à pena de
qualquer duração; quando a praça tiver perdido a nacionalidade brasileira; ou quando houver julgamento
do Conselho de Disciplina, considerando a praça culpada.

Uma vez tendo sido excluída, somente será possível que a praça readquira sua condição de Policial
Militar por outra sentença do Conselho de Justiça, ou por decisão do Comandante-Geral da Polícia
Militar, quando a exclusão tiver ocorrido em consequência de julgamento do Conselho de Disciplina.

Art. 130. A deserção do policial-militar acarreta interrupção do serviço policial militar com a consequente
demissão “ex-offício”, para o oficial ou exclusão do serviço ativo para a praça.

A deserção é um crime, previsto no Código Penal Militar, que ocorre quando o militar deixa de se
apresentar quando deveria ou se ausenta por mais de 8 dias.

A demissão do Oficial será processada após 1 ano de agregação, se não houver captura ou apresentação
voluntária antes desse prazo. A praça sem estabilidade assegurada será automaticamente excluída após
oficialmente declarada desertora.

Art. 131. O falecimento do policial-militar da ativa acarreta interrupção do serviço policial-militar com o
consequente desligamento ou exclusão do serviço ativo, a partir da data da ocorrência do óbito.

O falecimento do policial militar obviamente provoca sua exclusão do serviço ativo.

Art. 132. O extravio do policial-militar da ativa acarreta interrupção do serviço policial-militar com o conseqüente
afastamento temporário do serviço ativo, a partir da data em que oficialmente for considerado extraviado.

O desaparecimento do militar ocorre quando ele estiver em serviço, em viagem, operações ou


calamidade pública, quando seu paradeiro for desconhecido por mais de 8 dias. Cuidado para não
confundir o desaparecimento com a deserção.

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O prazo é o mesmo, mas o militar será considerado desaparecido quando estiver desempenhando certas
tarefas específicas, enquanto o desertor simplesmente não se apresenta quando deveria. A situação de
desaparecido, inclusive, só será considerada quando não houver indício de deserção.

Uma vez desaparecido por mais de 30 dias, o militar será considerado oficialmente extraviado. O
extravio da ativa leva à interrupção do serviço militar estadual, com o consequente afastamento
temporário do serviço ativo (agregação) a partir da data em que ele for oficialmente considerado
extraviado.

O desligamento do serviço ativo será feito 6 meses após a agregação por motivo de extravio.

6 Desligamento
Paradeiro 8 dias Desaparecido 30 dias Extraviado
meses do serviço
desconhecido (agregado)
ativo

Estes prazos são a regra geral, mas em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública
ou outros acidentes oficialmente reconhecidos, o extravio ou o desaparecimento do militar estadual da
ativa será considerado como falecimento assim que forem esgotados os prazos máximos de possível
sobrevivência ou quando forem encerradas as providências de salvamento.

DO TEMPO DE SERVIÇO E DA PRORROGAÇÃO

Art. 140. Os policiais-militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir da data de sua
inclusão, matricula em órgão de formação de policiais-militares ou nomeação para posto ou graduação.

Considera-se como data de ingresso, para esses fins:

a) A data do ato em que o policial-militar é incluído em uma Organização Policial Militar;


b) A data de matricula em órgão de formação de policiais-militares;
c) A data de apresentação pronto para o serviço no caso de nomeação.

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Art. 141. Na apuração do tempo de serviço do policial-militar será feita a distinção entre:
I – Anos de serviço;
II – Tempo de efetivo serviço.

Esta é uma distinção interessante, que eventualmente pode aparecer na sua prova.

Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia, entre a data do ingresso e data
limite estabelecido para a contagem ou data do desligamento do serviço ativo. O tempo de serviço,
apurado e totalizado em dias, será dividido por 365, para a correspondente obtenção dos anos de
efetivos serviço.

Além disso, para o cálculo dos anos de serviço serão feitos os seguintes acréscimos:

a) Tempo de serviço público Federal e Municipal e suas respectivas autarquias, para-


estatal ou como extra-numerário, prestado pelo policial-militar anteriormente a sua
inclusão, matricula, nomeação, reintegração ou reinclusão na Polícia Militar;
b) Tempo relativo a cada licença especial não gozada, contado em dobro;
c) Tempo relativo as férias não gozadas, por imperiosas necessidades, contado em dobro;
d) 1 ano para cada 5 anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo Oficial do Quadro de
Oficiais de Saúde (QOS), que possuir Curso Universitário até que esse acrescido
complete o total do anos de duração normal do referido Curso, sem superposição a
qualquer tempo de Serviço Militar ou público, eventualmente prestado durante a
realização do Curso.
e) Tempo efetivo de serviço passado pelo policial-militar nas guarnições especiais e
contado na forma a ser estabelecida em regulamento, assegurados porém, os direitos e
vantagens dos policiais-militares amparados pela legislação vigente na época.

Por fim, você também deve saber que os seguintes períodos não são contabilizados:

a) Que ultrapassar de 1 ano contínuo ou não e licença para tratamento de saúde de


pessoa da família;
b) Passado em licença para tratar de interesse particular;
c) Passado como desertor;
d) Decorrido em cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto, graduação,
cargo ou função por sentença passado em julgado;
e) Decorrido em cumprimento da pena restritiva da liberdade, por sentença passada em
julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena, quando
então o tempo que exceder o período da pena será computado para todos os efeitos,
caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.

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DO CASAMENTO

Art. 152. O policial-militar da ativa poderá contrair matrimonio desde que observada a legislação civil específica.

O Estatuto, de forma geral, autoriza que o policial militar se case, mas proíbe o casamento do Aluno-
Oficial PM e demais Praças enquanto estiverem sujeitos aos regulamentos dos órgãos de formação de
Oficiais, de Graduados ou de Praças, cujos requisitos para admissão exijam a condição de solteiro. Em
casos excepcionais, cabe ao Comandante-Geral autorizar o casamento desses militares.

Além disso, o Estatuto restringe o casamento do policial militar com mulher estrangeira, que também
depende de autorização do Comandante-Geral.

DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO

Art. 154. As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos policiais-militares.
§ 1º São recompensas policiais-militares:
I – Prêmios de honra ao mérito;
II – Condecorações por serviços prestados;
III – Elogios, louvores e referências elogiosas;
IV – Dispensa do serviço.

As dispensas do serviço são consideradas como recompensas pelo art. 154, mas em seguida o art. 156
nos diz que as dispensas do serviço podem ser concedidas como recompensa, para desconto em férias,
ou em decorrência de prescrição médica. Isso pode nos deixar um pouco confusos, mas devemos
lembrar que as questões de prova devem ser retiradas da literalidade do texto da norma.

Lembre-se também de que, de acordo com o Estatuto, as dispensas do serviço serão concedidas com a
remuneração integral e computadas como tempo de efetivo serviço.

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RESUMO DA AULA

Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos


estudados ao longo da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado sempre
previamente ao início da aula seguinte, como forma de “refrescar” a memória. Além disso,
segundo a organização de estudos de vocês, a cada ciclo de estudos é fundamental retomar
esses resumos.

DIREITOS DOS POLICIAIS


MILITARES
I - A garantia da patente, em toda a sua O Oficial tem direito à patente, que é conferida
plenitude, com pelo
as vantagens, prerrogativas e deveres a ela Governador do Estado por meio de carta-
inerentes, quando Oficial, nos termos da patente. Lembre-se de que apenas o Oficial tem a
Constituição Estadual; patente, ok?
II - a percepção de remuneração correspondente Perceba que na lei existe diferença do tempo de
ao grau hierárquico superior ou melhoria da serviço para homens (30 anos) e mulheres (25
mesma, quando, ao ser transferido para a anos).
inatividade contar com mais de 30 (trinta)
anos de serviço se homem e 25
(vinte e cinco) anos se mulher;
III- a remuneração com base no soldo integral do
posto ou graduação quando, não contado 30
(trinta) anos de serviço se homem e 25 (vinte
e cinco) anos se mulher, for transferido para a
reserva remunerada, ex officio por ter atingido a
idade limite de permanência em atividade no
posto ou graduação;
IV, a) A estabilidade, quando praças, com 10 Guarde bem essa regra, pois falaremos mais
(dez) ou mais anos de tempo de efetivo serviço; adiante a respeito das praças com estabilidade
assegurada, quando
tratarmos de algumas regras específicas.
As designações hierárquicas estão relacionadas à
forma como o militar é conhecido no exercício da
IV, b) O uso das designações hierárquicas; função. Os militares sempre se referem aos colegas
de farda utilizando o posto ou graduação:
“tenente fulano”,
“sargento cicrano”, e assim por diante.
IV, c) A ocupação de cargo correspondente ao

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posto ou à graduação;

IV, d) A percepção da remuneração;


A pensão é a remuneração deixada para os
IV, e) A constituição de pensão policial-militar; dependentes
do Policial Militar, quando ele falecer.
Promoção é o nome que se dá ao ato por meio do
IV, f) A promoção;
qual o militar passa de um grau hierárquico para
outro superior.

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A reserva remunerada é equivalente à


IV, g) transferência para a reserva
aposentadoria para o civil, mas com algumas
remunerada a pedido ou reforma;
pequenas diferenças que já estudamos.
IV, h) As férias, os afastamentos temporários do No nosso curso estudaremos com detalhes as
serviço e as licenças; regras a respeito das férias, afastamentos e
licenças às quais o
militar estadual tem direito.
IV, i) A demissão e o licenciamento voluntários;
IV, j) O porte de arma, quando Oficial em serviço
ativo ou na inatividade salvo aqueles em Tanto o Oficial quanto a Praça têm direito ao porte
inatividade por alienação mental ou condenação de arma tanto em serviço ativo quanto na
por crime contra a Segurança Nacional ou por inatividade. A única diferença relevante é que, com
atividade que desaconselhe relação às praças, a regulamentação do porte de
aquele porte; arma deverá ser baixada pelo Comandante-Geral.
IV, l) porte de arma, pelas praças, com as
restrições
impostas pela polícia Militar:
Este é o caso de o militar precisar defender-se em
IV, m) A assistência jurídica quando a infração relação a ato praticado no legítimo exercício de
penal praticada for em decorrência de ato de missão. Nesse caso não faria sentido fazer com que
serviço; o próprio policial custeasse a defesa, não é mesmo!?

IV, n) O auxilio funeral para si e seus


dependentes, constituindo-se no conjunto de
medidas tomadas pelo Estado, quando
solicitado, desde o óbito até o
sepultamento condigno;
IV, o) A moradia para o policial-militar em
atividade, compreendendo:

1) Alojamento em organização Policial-Militar,


quando equartelado;

2) Habitação para si e seus dependentes em


imóveis sobre a responsabilidade do Estado, de
acordo com a
disponibilidade existente.
IV, p) O transporte, assim entendido como os
meios fornecidos ao policial-militar para seu
Este é o caso do militar que é transferido de uma
deslocamento por interesse do serviço. Quando o
localidade para outra no interesse do serviço. O seu
deslocamento implicar em mudança de sede ou
transporte, bem como o de seus dependentes e suas
de moradia, compreende, também, as passagens
bagagens, serão custeados pelos cofres públicos.
para seus dependentes e a transladação das
respectivas bagagens
de residência à residência;

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IV, q) Assistência social e médica hospitalar para


sí e seus dependentes, nas condições
estabelecidas pelo poder Executivo;
IV, r) Outros direitos previstos em legislação
específica
e peculiar.

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O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos coletivamente. O Policial
Militar só poderá recorrer ao Poder Judiciário, após esgotados todos os recursos administrativos e deverá
participar esta providência, antecipadamente, à autoridade a qual estiver subordinado.

O valor do soldo é igual para o Policial Militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um mesmo
grau hierárquico.

Não haverá promoção de Policial Militar por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou
reforma.

AFASTAMENTOS DO POLICIAL MILITAR


NÚPCIAS 8 dias
LUTO 8 dias
INSTALAÇÃ até 10
O dias
TRÂNSITO até 30
dias

LICENÇAS
CONCEDIDAS AO
POLICIAL MILITAR

Licença para Licença para


Licença para
tratar de tratamento de
Licença Especial tratamento de
interesses saúde de pessoa
saúde própria
particulares da família

LICENÇAS DO POLICIAL MILITAR: REGRAS


ADICIONAIS

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- É a autorização para afastamento do serviço, relativa a cada


período de 5 anos de efetivo serviço prestado;

- Não implica em qualquer restrição para a carreira do Policial


LICENÇA ESPECIAL Militar que a requerer;

- Tem a duração de 3 meses, podendo ser gozada de uma só


vez ou parceladamente em períodos de 1 mês;

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- É permitido que 1/3 da licença seja convertido em dinheiro;

- O período de licença especial não interrompe a contagem de


tempo de serviço;

- Os períodos de licença especial não gozados serão


computados em dobro para fins exclusivos de contagem de
tempo para a passagem para a inatividade;

- Uma vez concedida a licença especial, de forma integral, o


Policial Militar será exonerado do cargo ou dispensado das
funções que estiver exercendo e ficará à disposição do órgão de
pessoal da Polícia Militar quando Oficial, e, nos demais casos,
adido à OPM e OBM onde servir.
- É a autorização para afastamento total do serviço,
concedida ao policial militar que contar mais de 10 anos de
efetivo serviço;
LICENÇA PARA TRATAR
DE INTERESSE - Será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da
PARTICULAR contagem do tempo de efetivo serviço;

- Será concedida pelo período mínimo de 6 meses, ao final dos


quais o Policial Militar poderá desistir da licença.

A agregação se faz por ato do Governador do Estado, para os Oficiais, e pelo Comandante-Geral da Polícia
Militar para as praças.

6 Desligamento
Paradeiro 8 dias Desaparecido 30 dias Extraviado
meses do serviço
desconhecido (agregado)
ativo

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QUESTÕES

Questões Comentadas

1. PM-CE – Oficial – 2014 – Cespe (adaptada).

Em determinada operação policial, um sargento da PM-SC foi ferido e, durante o ano


subsequente inteiro, permaneceu em tratamento de saúde. Após esse período, ele foi
afastado temporariamente do serviço ativo, por ter sido julgado incapaz temporariamente.
Nessa situação, ele passará à situação de excedente.

Comentários

Os casos em que o militar fica como excedente são aqueles previstos no art. 89. Na realidade eles
não têm muito a ver com o que diz a questão. Lembre-se de que o excedente é aquele que está
numa situação transitória aguardando a abertura de vaga no seu Quadro.

Art. 89. Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o policial-militar quando:
I – Cessado o motivo que determinou a sua agregação, reverte ao respectivo Quadro ou Qualificação, estando
com seu efetivo completo;
II – Aguarda a colocação a que faz jus na escala hierárquica, após haver sido transferido para Quadro ou
Qualificação com seu efetivo completo;
III – é promovido por bravura, sem haver vaga, passando a ocupar a primeira vaga aberta;
IV – É promovido indevidamente;
V - Sendo mais moderno na respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efetivo de seu quadro ou Qualificação, em
virtude de promoção de outro policial-militar em ressarcimento de preterição;
VI – Cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorna ao respectivo Quadro ou
Qualificação com seu efetivo completo.

GABARITO: ERRADO

2. PM-CE – Soldado PM – 2008 – Cespe (adaptada).

Agregação é a situação em que o militar estadual em serviço ativo deixa de ocupar vaga na
escala hierárquica do seu quadro, nela permanecendo sem número. A agregação ocorre
quando o militar é nomeado para cargo público civil temporário não eletivo, inclusive da
administração indireta, e é contada a partir da data da posse no novo cargo, emprego ou
função até o retorno à corporação ou transferência de ofício para a reserva remunerada.

Comentários

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Esta questão aprofundou no tema da agregação, o que não é muito comum em concursos policiais. A
definição de agregação está de acordo com o art. 81 do Estatuto, e a posse em cargo público civil
temporária não eletivo, inclusive da administração indireta realmente é uma das hipóteses de
agregação.

GABARITO: CERTO

3. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe.

O estatuto veda, expressamente, ao militar estadual usar uniformes em manifestação de


caráter político-partidário.

Comentários

É isso aí! Essa vedação está no art. 78. Vamos relembrar!?==23087d==

Art. 78. O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os modelos, descrições,
composição, peças acessórias e outras disposições são estabelecidos na regulamentação específica da Polícia
Militar.
§ 1º É proibido ao policial-militar o uso dos uniformes:
I – Em reuniões ou qualquer manifestação de caráter político-partidário;
II – Na inatividade, salvo para comparecer a solenidade militar e, quando autorizado, a cerimonias-cívicas
comemorativas de datas nacionais ou atos sociais solenes de caráter particular;
III – No estrangeiro, quando em atividades não relacionada com a missão do policial-militar, salvo quando
expressamente determinado ou autorizado.
§ 2º Os policiais-militares na inatividade, cuja conduta possa ser considerada como ofensiva a dignidade da classe,
poderão ser definitivamente proibidos de usar uniformes, por decisão do Comandante-Geral da Polícia Militar.

GABARITO: CERTO

4. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe.

O militar que utiliza uniforme da corporação militar para, por exemplo, apresentação artística,
responde por seu uso. Essa regra, entretanto, não se aplica ao uso isolado, sem o respectivo
uniforme, de distintivos, insígnias, divisas e emblemas.

Comentários

As mesmas regras aplicáveis aos uniformes também se aplicam a outros símbolos, sendo vedado a
qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes ou ostentar distintivos, equipamentos,
insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar (art. 78).

GABARITO: ERRADO

5. PM-AC – Soldado PM – 2008 – Cespe (adaptada).

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Um policial militar do estado de Santa Catarina utiliza-se de suas horas de folga para exercer a
atividade de segurança particular de um importante vereador da cidade. Desempenha essa função
utilizando-se de uniforme da corporação, apresenta-se de forma ostensiva no comitê político do
vereador e, do mesmo modo, escolta-o na campanha eleitoral. Além dessa atividade, o militar
pratica o exercício do comércio de roupas, na qualidade de sócio-gerente do estabelecimento.

Considerando essa situação hipotética e com lastro no Estatuto dos Policiais Militares do Estado
de Santa Catarina, julgue os seguintes itens.

O uso do uniforme da corporação militar estadual descrito acima está em conformidade com os
preceitos contidos no Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina, contanto que o
militar estadual fardado preserve as obrigações correspondentes ao uniforme que usa e aos
distintivos que ostenta.

Comentários

Já soa muito estranho um policial militar utilizar seu uniforme para prestar serviços particulares, não é
mesmo!? Além disso, na situação descrita ele estaria utilizando o uniforme em manifestação político-
partidária, o que é expressamente proibido pelo Estatuto.

GABARITO: ERRADO

6. PM-RO – Soldado PM – 2014 – FUNCAB (adaptada).

Assinale a alternativa que aponta uma situação especial do policial militar:

a) A agregação: situação na qual o policial da ativa deixa de ocupar a vaga na escala hierárquica do
seu Quadro, nela permanecendo sem número.

b) A reversão: situação transitória a que, automaticamente, passa o policial que é promovido


indevidamente.

c) A ausência: onde o policial militar deixa de comparecer a sua organização, por mais de 48 horas
consecutivas, sem comunicar qualquer motivo de impedimento.

d) A reversão: o policial, sendo o mais moderno na escala hierárquica do seu Quadro ou


Qualificação, ultrapassando o efetivo fixado em Lei, em virtude de promoção sua ou de outro
militar estadual em ressarcimento de preterição.

e) A agregação: o policial é considerado como em efetivo serviço e concorre, sem nenhuma


restrição, a qualquer cargo.

Comentários

A alternativa correta é a letra A. Você já deve estar cansado de ver por aqui essa definição de agregação
do militar, não é mesmo!? Pois bem, a alternativa B se refere na realidade à situação de excedente, bem
como as alternativas D e E. A alternativa C está errada porque o policial militar é considerado ausente
após 24h.

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GABARITO: A

7. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe (adaptada).

Se o soldado da PM-SC deixar de comparecer, por mais de vinte e quatro horas consecutivas, à sua
organização militar, sem licença e sem comunicar qualquer impedimento, será considerado ausente.

Comentários

Perfeito! Lembre-se sempre de que o prazo para que se configure a ausência é de 24h.

GABARITO: CERTO

8. PM-CE – Soldado – 2012 – Cespe.

Na apuração do tempo de contribuição do militar estadual não poderá ser computada


superposição de tempos, de quaisquer naturezas.

Comentários

Perfeito! O tempo de contribuição do militar estadual será contado apenas uma vez quando estiver
relacionado a determinado período, não sendo permitida a superposição de tempo na contagem.

GABARITO: CERTO

9. PM-CE – Soldado – 2012 – Cespe.

O policial militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção de saúde
por junta superior, em grau de recurso ou revisão, poderá retornar ao serviço ativo, a qualquer
tempo, por ato do governador do estado.

Comentários

O art. 115 traz essa regra, mas esse retorno ao serviço ativo não pode ocorrer a qualquer tempo, mas
sim em no máximo dois anos, conforme regra do §2 o.

GABARITO: ERRADO

10. PM-CE – Soldado – 2012 – Cespe (adaptada).

Reforma e deserção são formas de desligamento do serviço ativo da corporação militar estadual
previstas no estatuto. Ambas decorrem de ato do governador do estado ou de autoridade delegada

Comentários

A questão simplifica as formas de desligamento do serviço ativo, e, ao contrário do que pode parecer,
não está cobrando detalhes sobre a deserção ou sobre a expulsão. Na realidade ela se atém às regras do
art. 100,

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que lista as formas de desligamento e, em seu parágrafo único, diz que o desligamento do serviço ativo
será processado após a expedição de ato do Governador do Estado ou de autoridade à qual tenham sido
delegados poderes para isso.

GABARITO: CERTO

11. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe.

Não será computado, para nenhum efeito, o tempo que o militar estadual ficar afastado do
exercício de suas funções em consequência de ferimentos ocorridos durante o serviço, na
manutenção da ordem pública ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer função militar.

Comentários

Segundo o art. 144 do Estatuto, o tempo em que o militar ficar afastado em razão de ferimentos
recebidos no exercício da função, bem como em razão de doença adquirida no exercício da função
militar estadual, será computado como se ele estivesse em exercício efetivo.

GABARITO: ERRADO

12. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe.

O falecimento de militar estadual da ativa acarreta o desligamento ou exclusão do serviço ativo a


partir da data da ocorrência do óbito.

Comentários

Algumas vezes aparecem questões de prova que fazem a gente pensar o seguinte: e se não fosse assim,
como seria!? Esta é uma delas. Obviamente o militar falecido é desligado do serviço ativo, e obviamente
esse desligamento deve ser considerado a partir da data do óbito. Não tem muita opção...!

GABARITO: CERTO

13. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe.

A deserção do militar estadual acarreta interrupção do serviço, com a consequente demissão "ex
officio" para o Oficial ou exclusão do serviço ativo para a Praça. O Policial-Militar desertor, que for
capturado ou que se apresentar voluntariamente depois de haver sido demitido ou excluído, será
reincluido no serviço ativo e a seguir agregado para se ver processar.

Comentários

A questão reproduz quase literalmente o conteúdo do art. 130 do Estatuto. São várias regras, mas
está tudo correto.

GABARITO: CERTO

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14. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe.

A demissão ex officio do militar estadual se efetua a pedido do interessado e será concedida


mediante requerimento, com a indenização das despesas relativas a sua preparação e formação,
quando contar com menos de 5 anos de oficialato ou 3 anos de graduado.

Comentários

Aqui você poderia tranquilamente se confundir, não é mesmo!? Algumas vezes as questões trazem
regras mais complexas para tentar fazer com que você deixe passar um erro nas mais simples. As regras
de 5 e de 3 anos estão corretas, mas se referem à demissão a pedido, e não ex officio.

GABARITO: ERRADO

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QUESTÕES

Lista de Questões
1. PM-CE – Oficial – 2014 – Cespe (adaptada).

Em determinada operação policial, um sargento da PM-SC foi ferido e, durante o ano


subsequente inteiro, permaneceu em tratamento de saúde. Após esse período, ele foi
afastado temporariamente do serviço ativo, por ter sido julgado incapaz temporariamente.
Nessa situação, ele passará à situação de excedente.

2. PM-CE – Soldado PM – 2008 – Cespe (adaptada).

Agregação é a situação em que o militar estadual em serviço ativo deixa de ocupar vaga na
escala hierárquica do seu quadro, nela permanecendo sem número. A agregação ocorre
quando o militar é nomeado para cargo público civil temporário não eletivo, inclusive da
administração indireta, e é contada a partir da data da posse no novo cargo, emprego ou
função até o retorno à corporação ou transferência de ofício para a reserva remunerada.

3. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe.

O estatuto veda, expressamente, ao militar estadual usar uniformes em manifestação de


caráter político-partidário.

4. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe.

O militar que utiliza uniforme da corporação militar para, por exemplo, apresentação
artística, responde por seu uso. Essa regra, entretanto, não se aplica ao uso isolado, sem o
respectivo

uniforme, de distintivos, insígnias, divisas e emblemas.

5. PM-AC – Soldado PM – 2008 – Cespe (adaptada).

Um policial militar do estado de Santa Catarina utiliza-se de suas horas de folga para exercer
a atividade de segurança particular de um importante vereador da cidade. Desempenha essa
função utilizando-se de uniforme da corporação, apresenta-se de forma ostensiva no comitê
político do vereador e, do mesmo modo, escolta-o na campanha eleitoral. Além dessa
atividade, o militar pratica o exercício do comércio de roupas, na qualidade de sócio-gerente
do estabelecimento.

Considerando essa situação hipotética e com lastro no Estatuto dos Policiais Militares do
Estado de Santa Catarina, julgue os seguintes itens.

O uso do uniforme da corporação militar estadual descrito acima está em conformidade com
os preceitos contidos no Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina,
contanto que o militar estadual fardado preserve as obrigações correspondentes ao
uniforme que usa e aos distintivos que ostenta.

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6. PM-RO – Soldado PM – 2014 – FUNCAB (adaptada).

Assinale a alternativa que aponta uma situação especial do policial militar:

a) A agregação: situação na qual o policial da ativa deixa de ocupar a vaga na escala hierárquica do
seu Quadro, nela permanecendo sem número.

b) A reversão: situação transitória a que, automaticamente, passa o policial que é promovido


indevidamente.

c) A ausência: onde o policial militar deixa de comparecer a sua organização, por mais de 48 horas
consecutivas, sem comunicar qualquer motivo de impedimento.

d) A reversão: o policial, sendo o mais moderno na escala hierárquica do seu Quadro ou


Qualificação, ultrapassando o efetivo fixado em Lei, em virtude de promoção sua ou de outro
==23087d==

militar estadual em ressarcimento de preterição.

e) A agregação: o policial é considerado como em efetivo serviço e concorre, sem nenhuma


restrição, a qualquer cargo.

7. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe (adaptada).

Se o soldado da PM-SC deixar de comparecer, por mais de vinte e quatro horas consecutivas, à sua
organização militar, sem licença e sem comunicar qualquer impedimento, será considerado
ausente.

8. PM-CE – Soldado – 2012 – Cespe.

Na apuração do tempo de contribuição do militar estadual não poderá ser computada


superposição de tempos, de quaisquer naturezas.

9. PM-CE – Soldado – 2012 – Cespe.

O policial militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção de saúde
por junta superior, em grau de recurso ou revisão, poderá retornar ao serviço ativo, a qualquer
tempo, por ato do governador do estado.

10. PM-CE – Soldado – 2012 – Cespe (adaptada).

Reforma e deserção são formas de desligamento do serviço ativo da corporação militar estadual
previstas no estatuto. Ambas decorrem de ato do governador do estado ou de autoridade delegada

11. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe.

Não será computado, para nenhum efeito, o tempo que o militar estadual ficar afastado do
exercício de suas funções em consequência de ferimentos ocorridos durante o serviço, na
manutenção da ordem pública ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer função militar.

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12. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe.

O falecimento de militar estadual da ativa acarreta o desligamento ou exclusão do serviço


ativo a partir da data da ocorrência do óbito.

13. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe.

A deserção do militar estadual acarreta interrupção do serviço, com a consequente


demissão "ex officio" para o Oficial ou exclusão do serviço ativo para a Praça. O Policial-
Militar desertor, que for capturado ou que se apresentar voluntariamente depois de haver
sido demitido ou excluído, será reincluido no serviço ativo e a seguir agregado para se ver
processar.

14. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe.

A demissão ex officio do militar estadual se efetua a pedido do interessado e será concedida


mediante requerimento, com a indenização das despesas relativas a sua preparação e
formação, quando contar com menos de 5 anos de oficialato ou 3 anos de graduado.

Gabarito

1. ERRADO 6. A 11. ERRADO


2. CERTO 7. CERTO 12. CERTO
3. CERTO 8. CERTO 13. CERTO
4. ERRADO 9. ERRADO 14. ERRADO
5. ERRADO 10. CERTO

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