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MANUAL TÉCNICO

POLICARBONATO
COMPACTO

PLÁSTICOS DO SADO online


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ÍNDICE

Mecanização 03
Indicações gerais 03
Cortar 03
Cortar e cunhar 04
Furar 05
Fresar 05
Corte com laser 06
Moldagem 06
Moldagem a frio 06
Termo-moldagem 06
Colagem e fixação 11
União com colas dotadas de dissolventes 11
União com colas reactivas 12
União com fita adesiva 12
Soldar 13
Fixação mecânica 13
Acabamento 15
Esmerilar 15
Polir 15
Decoração 15
Limpeza 16
Propriedades materiais do Makrolon mono 16

MAKROLON® MONO, UM MATERIAL ATRACTIVO E DE FÁCIL MECANIZAÇÃO

MAKROLON MONO, Makrolon mono é sinónimo de chapas maciças de policarbonato. A sua elevada
SORTIDO DE CHAPAS transparência e superfície lisa tornam.no num material atractivo para as mais
COMPACTAS diversas aplicações. Makrolon mono possuí uma extraordinária resistência ao
impacto, inclusive a temperaturas até -100ºC.

M A K R O LO N M O N O M AKROLON M ONO LONGLIFE M A K R O LO N M O N O D UR A


Princ ipais vant agens M ecanização fácil e div ersa M ecanização fácil e div ersa M ecanização fácil
Extraordinária res istênc ia à ruptura Extraordinária res istênc ia à ruptura Extraordinária res istênc ia à ruptura
Excelente trans parência Excelente trans parência Excelente trans parência
Bo a resist ência à intem périe Grande resist ência a risc os
Excelente resis tência quí mica
Co res Incolo r Incolo r Incolo r
Branc o t ranslúcido B r o nze B r o nze
Branc o t ranslúcido
cinzento
verde
azul
Pro duto s espec iais Retardado r de chama
Superfíc ies espec iais AR (mate num dos lados , termo - Superfíc ies est ruturadas
mo ldável, em inco lor)
03
MECANIZAÇÃO

FERRAMENTAS INDICAÇÕES GERAIS


As chapas de policarbonato Makrolon mono podem ser trabalhadas com
ferramentas que normalmente se utilizam para trabalhar metal ou madeira.
Recomenda-se o uso de ferramentas produzidas em metal duro. Antes de tudo é
importante que as ferramentas se encontrem em bom estado, isto é, bem afiadas,
com geometria correcta e com evacuação suficiente.

ARREFECIMENTO
Para a mecanização normal com retirada de aparas não é necessário proceder ou
arrefecimentos das chapas Makrolon mono. No caso de sobreaquecimento local,
por exemplo, produzido pela perfuração de chapas grossas, recomenda-se
arrefecer a superfície com água ou com ar comprimido isento de óleos.

Para a mecanização com retirada de aparas das chapas Makrolon mono não devem
ser utilizadas emulsões de óleo. Podem conter aditivos aos quais o Makrolon mono
não seja resistente, e favorecer deste modo a formação de fissuras por tensões
internas.

CONTROLO DAS DIMENSÕES


O coeficiente de dilatação térmica linear do Makrolon mono é de 0,065 mm/ m ºC.
Este valor é superior ao do metal ou vidro. Por conseguinte, o controlo das medidas
terá que ser sempre feito à temperatura ambiente.

Nota: a primeira vez que se aquece o material a uma temperatura superior a 145º
(temperatura de transição vítrea), produz-se uma contracção entre 3-6% em função
da espessura.

PELÍCULA DE PROTECÇÃO
As chapas de policarbonato Makrolon mono estão protegidas por uma película de
polietileno em ambos os lados para evitar danificar o aspecto polido da superfície da
chapa durante o seu transporte e transformação.

Não retirar a película de protecção antes de mecanizar a chapa. Os raios solares e


as condições climatéricas podem alterar as propriedades desta película, pelo que,
após algum tempo de exposição à intempérie a mesma pode ser difícil de retirar.

MARCAÇÃO
A marcação da posição dos furos a realizar, limites a cortar, etc., deve ser realizada
sobre a película de protecção. Se for necessário efectuar marcações, utilizar um
lápis macio ou um marcador. Evitar objectos pontiagudos, porque a linha produzida
actua como entalha e, quando o esforço/ pressão é muito grande a chapa pode
quebrar por esta linha.

CORTE MANUAL CORTAR


Para dividir as chapas Makrolon mono podem utilizar-se as serras manuais
habituais. O espaço entre dentes deve ser pequeno.

SERRA CIRCULAR
A forma mais simples para cortar as chapas Makrolon mono é através de uma serra
circular. A experiência demonstra que o corte mais perfeito obtém-se através de
serras circulares de metal duro. O espaço entre dentes da lâmina varia de um
pequeno espaço para chapas finas e mais espaçados para chapas mais grossas. A
mesa deve estar isenta de particulas, que podem danificar a película de protecção e
consequentemente riscar as chapas Makrolon mono. No caso da chapas de 1,5 mm
de espessura, utilizar uma chapa grossa de apoio ou utilizar tesoura no lugar da
serra circular.

SERRA DE CINTA
As serras de cinta são ideais para cortes curvos, por exemplo, em peças moldadas
ou para cortar formas irregulares. Para se obter cortes com limites lisos é importante
que a mesa tenha um apoio firme. Se o material é grosso requer um grande
espaçamento entre dentes.

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04
MECANIZAÇÃO

CORTAR Para conseguir limites de corte com grande qualidade é melhor usar serras
(Continuação) circulares ou fresas, em substituição das serras de cinta.

Figura 1. Serra de cinta Figura 2. Disco de serra circular 10º - 15º

Ângulo de
Corte
incidência

Ângulo de
desprendimento

Ângulo de
desprendimento
Corte x - x

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO CORTE


Limites de corte fundidos
- verificar o cortante da ferramenta
- verificar a velocidade de corte e reduzi-la se necessário
- controlar a velocidade de avanço e reduzi-la se necessário
- arrefecer se necessário

Limites de corte irregular


- verificar o cortante da ferramenta
- verificar a geometria da ferramenta
- melhorar o apoio (eventualmente utilizar um suporte)

S e r r a de f i t a S e r r a c ir c u la r
Ângulo de incidê ncia α 20 - 40º 10 - 30º
Ângulo de des prendime nto γ 0 - 5º 5 - 15º
V e l o c i d a de d e c o r t e ( m / s e g . ) 10 - 17 17 - 50
D i s t â n c i a e nt r e d e nt e s 1,5 - 3,5 2 - 10

(ver figuras 1 e 2)

CORTAR E CUNHAR As chapas de policarbonato Makrolon mono até 3 mm de espessura podem-se


cortar e cunhar com bons resultados. Ter em conta que a qualidade dos limites do
corte diminui à medida que aumenta a grossura da chapa, ao mesmo tempo que
aumenta o perigo de formação de fissuras.

Para a obtenção de bons resultados deve utilizar-se um cutelo afiado com um


ângulo máximo de gume de 45º, sendo a distância entre o cutelo e o apoio de 0,01 a
0,03 mm (ver figura 3 e 4).

Se se pretende obter limites de corte lisos é aconselhável serrar ou fresar as chapas


Makrolon mono com mais de 1,5 mm.

Quando se realizam orifícios de tolerâncias reduzidas é necessário prever uma


contracção posterior no caso de submeter o material a uma temperatura superior a
145ºC, como tal o orifício deverá ser 5% maior. Quanto maior for o orifício e maior for
a espessura da chapa, menor será a tendência de contracção. Obtêm-se bons
resultados utilizando cutelos de gume simétrico em ambos os lados.

Para a cunhagem ou corte de chapas Makrolon mono com mais de 1,5 mm de


espessura recomenda-se a utilização de cutelo de gume assimétrico. Para obter
ângulos rectos devem-se utilizar lâminas afiadas por um lado com um ângulo de 30º.
Procure que a chapa de apoio (poliamida ou polietileno HDPE de alto peso
molecular) esteja perfeitamente encaixada e, sobretudo, centrada relativamente à
ferramenta de cunhagem, com o objectivo de conseguir limites de cortes lisos.

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MECANIZAÇÃO

Figura 3. Figura 4. De acordo com a espessura das chapas, recomenda-se o


uso de diferentes cutelos para a cunhagem
1 mm
1 mm 2 mm
M a k r o l on m on o

30º

60º
60º
M a k r o l on m on o 30º Cutelo

mm
0,

75
0,01 - 0,03 mm

0,
m
m
0,01 - 0,03 mm

Os berbequins comerciais destinados a metais podem ser usados para a FURAR


mecanização das chapas Makrolon mono. Ter em conta que os gumes da
ferramentas devem ser vivos. Durante a perfuração é necessário proceder a
arrefecimento. Se o orifício a realizar é profundo recomenda-se o arrefecimento
com água ou ar comprimido, ou então retirar a broca regularmente com o fim de
evacuar o calor e as partículas. Para furar as chapas Makrolon mono não se deve
usar emulsões de óleo em água nem óleos de corte. Se os furos são grandes pode-
se utilizar cisalhas (de lâmina circular) ou serrote de perfurar.

Os orifícios perfurados devem ficar lisos, sem entalhas nem zonas rugosas, por
forma a conseguir uma fixação segura. Ângulos recomendados para a broca:

Ângulo de incidê ncia α 5 - 15º


Ângulo de des prendime nto γ 0 - 5º
Ângulo do v ertic e ϕ 110 - 130º
Ângulo da es tria β 19 - 40º
V e l o c i d a de d e c o r t e 15 - 30 m/min.
Avanço 0,1 - 0,3 mm/rotação

Figura 5. Broca para chapas Makrolon mono

Corte x - x
Ângulo da estria β
α Ângulo de
incidência

Corte x Corte x
γ

Ângulo do vertice Ângulo de


ϕ desprendimento

As chapas Makrolon mono são facilmente trabalháveis com fresas. A escolha da FRESAR
fresa a utilizar dependerá do trabalho pretendido. Verifique que a ferramenta tem o
gume afiado e uma boa evacuação das partículas.

Ângulos recomendados para a fresa:

Ângulo de incidê ncia α 5 - 10º


Ângulo de des prendime nto γ 0 - 10º
Velocidade de corte ϕ 100 - 500 m/min.
Avanço 0,1 - 0,5 mm/rotaç ão

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06
MECANIZAÇÃO

CORTE COM LASER Para a divisão térmica de chapas Makrolon mono, com ou sem película de
protecção, podem utilizar-se diversos tipos de laser. O laser é útil quando se
pretende cortar contornos complicados. Para obter cortes sem bolhas, deve-se
secar previamente as chapas de Makrolon mono. É recomendável um recozimento
posterior. O corte com laser de chapas de Makrolon mono com espessura superior a
2 mm pode provocar a alteração da cor dos limites.

MOLDAGEM

MOLDAGEM A FRIO CURVAR A FRIO


As chapas de Makrolon mono podem curvar-se a frio com um ângulo mínimo de 150
vezes a espessura da chapa, excepto nas chapas Makrolon mono dura.

Raio mínimo 150 x espessura da chapa

Se o raio de curvatura pretendido tem que ser menor, então é recomendado o


recurso à termo-moldagem.

BISELAR A FRIO
As chapas de Makrolon mono podem ser biseladas a frio. Para obter bons
resultados não devem ultrapassar-se os seguintes limites:

R aio mí nim o de Ângulo máximo


E s p e s s u ra d a c h a p a e m
c u r v a tu r a e m d e b is e l a m e n t o
mm
mm (º graus)
1 a 2,5 2 90
3 e 4 3 90
5 e 6 4 60

O relaxamento que se segue de imediato ao biselamento a frio exige que a chapa


seja submetida a uma curvatura por excesso de 25º. As tensões internas e externas
só se equilibram passados alguns dias, só então as peças adquirem a sua forma
definitiva.

Ter em consideração que durante o processo de biselagem a frio formam-se


grandes tensões nas zonas marginais do material. É necessário evitar o uso de
produtos químicos agressivos, em especial quando as peças foram biseladas ou
curvadas a frio.

A biselagem a frio é viável nas chapas finas de Makrolon mono.

TERMOMOLDAGEM SECAGEM PRÉVIA


As chapas de Makrolon mono apenas absorvem pequenas quantidades de
humidade do ambiente. Apesar deste facto, recomenda-se uma secagem prévia
das chapas antes de as termomoldar. Se a secagem for insuficiente, durante o
processo de aquecimento irão surgir pequenas bolhas diminuindo a qualidade
visual da peça acabada.

Para uma secagem correcta a uma temperatura de 120 a 125º recomenda-se o uso
de estufas com ar circulante. Os tempos de secagem variam em função da
espessura das chapas de Makrolon mono.

Espessura da chapa (mm) Tempo de secagem a 125ºC (h)

1 1,5
2 4
3 7
4 12
5 18
6 22
8 30

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07
MOLDAGEM

Após ter sido removida a película de protecção, as chapas devem ser colocadas em TERMOMOLDAGEM
bastidores ou colocadas em posição vertical. A distância entre as chapas deve ser (Continuação)
de 20 30 mm, por forma a que o ar possa circular livremente.

Para poupar tempo e energia na termomoldagem, as chapas de Makrolon mono


deveriam permanecer na estufa de secagem até ao momento da sua moldagem. As
chapas de Makrolon mono arrefecidas à temperatura ambiente depois da secagem
deverão ser termomoldadas num prazo não superior a 10 horas (em função das
condições ambientais).

Quando se cortam as chapas para a termomoldagem, ter em consideração que


durante o primeiro aquecimento superior a 145º (temperatura de transição vítrea)
produz-se uma contracção.

Os valores desta contracção única são no máximo de 6% nas chapas de 3 mm de


espessura e de no máximo de 3% em chapas mais grossas.

Antes de serem termomoldadas as chapas de Makrolon mono devem ser limpas


com um produto de limpeza anti-estático ou com ar comprimido ionizado. Deste
modo evitam-se defeitos superficiais , por exemplo, partículas de pó incrustadas na
superfície da peça acabada ( ver parte “ Limpeza”).

BISELAR A QUENTE
A biselagem a quente é uma termomoldagem relativamente fácil, para fabricar
peças moldadas com recurso a um eixo. Basta aquecer localmente as chapas de
Makrolon mono a 150-160ºC. Geralmente não é necessário realizar secagem
prévia.

Aquece-se a chapa de Makrolon mono com raios infra-vermelhos ou resistências ao


longo de uma linha (ver figura 6). Uma vez alcançada a temperatura desejada retira-
se a chapa da proximidade do elemento aquecedor e procede-se à biselagem,
colocando a chapa no molde exercendo pressão. Obtêm-se a forma desejada assim
que o material solidifica.

Se o aquecimento se realiza num dos lados, a chapa deverá ser voltada diversas
vezes para se obter um aquecimento uniforme em ambos os lados. Chapas a partir
de 3 mm e quando se tenham que produzir muitas unidades, recomenda-se o
aquecimento em simultâneo por ambos os lados com aquecedores tipo sandwich.
Ajustando a largura submetida a aquecimento através de uma tela móvel (ver figura
6) podem realizar-se diversos raios de curvatura, porém sem ultrapassar o raio de
curvatura mínimo, que equivale a 3 vezes à espessura da chapa.

Devido ao aquecimento local formam-se tensões na peça acabada. Deve-se ter


muito cuidado em colocar as peças biseladas em contacto com produtos químicos.

Figura 6. Biselar a quente Resistência + reflector

M a k r o l on
Suporte móvel Mono
Eventualmente refrigerado

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08
MOLDAGEM

TERMOMOLDAGEM AQUECIMENTO DA CHAPA MAKROLON MONO


(continuação) Para se obter peças moldadas de elevada qualidade tem que se controlar as chapas
de Makrolon mono e aquecê-las de forma uniforme até uma temperatura de 175-
205ºC. A melhor exactidão de moldagem obtém-se quando se atinge a margem
superior da temperatura de termo-moldagem. A temperatura de moldagem é muito
elevada e as chapas de Makrolon mono arrefecem com rapidez, portanto é melhor
aquecer directamente as chapas na máquina de termo-moldagem e não numa
estufa à parte, como sucede por exemplo com outros termoplásticos.

Para aquecer as chapas de Makrolon mono recomenda-se a utilização do sistema


de aquecimento relativamente rápido por raios infra-vermelhos e de preferência por
ambos os lados.

A vantagem do aquecimento em ambos os lados reside na uniformidade e rapidez.


Deste modo, os ciclos são mais curtos e a produtividade é maior. O tempo de
aquecimento aumenta de forma proporcional com a espessura das chapas de
Makrolon mono; deverá determinar-se através de ensaios prévios na máquina de
termo-moldagem.

Para evitar elevadas perdas de calor nas chapas durante o respectivo aquecimento
ou um arrefecimento desigual, com as consequentes tensões internas e
empenamentos, recomenda-se manter a uma temperatura constante o dispositivo
de pressão. Para melhorar a distribuição de espessuras, as chapas podem ser
submetidas a embutição profunda com recurso a um pré-alongamento mecânico.

ARREFECIMENTO DA PEÇA ACABADA


As chapas de Makrolon mono arrefecem rapidamente, de modo que a sua
moldagem deve ser realizada com rapidez. Porém, graças à sua resistência à
deformação por calor, consegue-se alternadamente ciclos curtos de arrefecimento.
Quando a peça moldada se encontrar estável (aprox. a 135ºC) pode ser retirada do
molde.

MOLDAGEM POR SOBREPOSIÇÃO


As peças moldadas simples, curvadas relativamente a um eixo, com um grande raio
de curvatura, podem submeter-se a estiramento. As chapas de Makrolon mono
aquecidas numa estufa de ar circulante até à temperatura correcta transportam-se
rapidamente par um molde aquecido a 80-100ºC.

Basta o próprio peso ou uma ligeira pressão aplicada com luvas ou com um tecido,
para moldar a chapa sobre o molde positivo. A seguir tem-se que arrefecer as
chapas ao ar livre. Atenção à corrente de ar que poderia provocar deformações e
tensões na peça moldada.

Recomenda-se a retirada da película de protecção antes de introduzir a chapa na


estufa.

Figura 7. Termomoldagem com molde positivo


Aquecimento

M a k r o l on
Mono

Molde

08
09
MOLDAGEM

EMBUTIÇÃO PROFUNDA TERMOMOLDAGEM


(continuação)
MOLDES
Para fabricar grandes quantidades e/ ou obter uma qualidade superficial óptima
devem-se utilizar moldes de alumínio ou aço de superfície mate sedosa, mantendo-
os a temperatura constante (120-130ºC).

Quando se fabrica o molde de termo-moldagem deverá ter-se em conta um


suplemento por contracção de 0,8 a 1%. Tem que se prever orifícios de arejamento
em número suficiente e colocação correcta, cujo diâmetro não deve ser superior a
0,5 0,8 mm, para que não deixem marca na peça moldada. Para melhorar o
arejamento pode-se ampliar o furo na parte mais afastada da peça (ver figura 8).
Existem materiais especiais que permitem fabricar moldes porosos de termo-
moldagem que não requerem orifícios de arejamento.

Os raios têm que ser correctamente dimensionados e equivaler pelo menos à


espessura da parede da chapa de Makrolon mono com o fim de assegurar uma
maior rapidez e evitar que durante a moldagem se produza um adelgaçamento ou
enrrugamento.

Figura 8. Esquema dos furos de arejamento para a termomoldagem


0,5 - 0,8 mm
5 - 10 mm

Ø 5 - 10 mm

MOLDES NEGATIVOS E MOLDES POSITIVOS


A escolha de um molde positivo ou negativo dependerá de cada aplicação. Para
conservar a melhor qualidade superficial da face externa da peça acabada
deveriam utilizar-se moldes negativos. Estes reproduzem mais detalhes (ver figura
9).

Figura 9.
Molde negativo Molde positivo

09
10
MOLDAGEM MOLDAGEM

TERMOMOLDAGEM MOLDAGEM POR SOPRO OU EMBUTIDO SEM CONTRA-MOLDE


(continuação) Esta técnica é utilizada para produzir clarabóias semi-esféricas. No caso de
soprado sem contra-molde trabalha-se com ar comprimido; no caso da embutição
sem contra-molde trabalha-se em vácuo. Para obter peças moldadas impecáveis,
as chapas têm que ser aquecidas de modo homogéneo. Evitar correntes de ar na
fábrica, que podem provocar um aquecimento desigual. Uma vez realizada a
moldagem quando a peça atingir uma temperatura de 135ºC pode-se realizar a
desmoldagem.

OUTROS MÉTODOS
Outros métodos de termo-moldagem são combinações dos métodos descritos
anteriormente.

MOLDAGEM A ALTA PRECISÃO


Num molde fechado e com recurso a ar comprimido aumenta-se a pressão
atmosférica que estende a chapa amolecida sobre o molde. Com isto obtém-se uma
reprodução exacta dos detalhes e cantos vivos.

MOLDAGEM SIMULTÂNEA DE DUAS CHAPAS (TWIN SHEET)


Colocam-se duas chapas quentes entre dois moldes negativos. Com ar comprimido
fabricam-se dois corpos ocos de grande rigidez estrutural e peso reduzido. Este
método permite moldar e soldar duas peças de cada vez.

RECOZER
As chapas de Makrolon mono deveriam ser sempre processadas em condições
óptimas. Deste modo evita-se que surjam tensões internas elevadas dentro das
chapas, que obrigam a um tratamento térmico posterior.

Recozer significa aquecer as chapas, mantê-las a uma determinada temperatura e


depois arrefecê-las lentamente.

Com o recozimento das chapas Makrolon mono numa estufa pode-se praticamente
eliminar as suas tensões internas. Para isso aquece-se as peças de modo uniforme
a 120-130ºC e mantêm-se a esta temperatura durante um período de uma hora por
cada 3 mm de espessura do material. É muito importante que as peças as peças
arrefeçam sem grandes variações de temperatura, de preferência dentro da mesma
estufa.

CONSELHOS PARA A TERMOMOLDAGEM

M olda gem
M olda gem
C u r v a t u ra a M olda gem p o r s o pr o /
P roble ma Causa possível Solução com
quente por vácuo sem contra-
a l o n g a m e nt o
molde
Chapa co m bo rbulhas humidade Secagem prév ia • • • •
Aquec imento excessiv o Reduzir aqueciment o • • •
Peç as mal m oldadas Chapa demas iado quent e Reduzir aqueciment o • •
M olde dem asiado frio Aum entar tem peratura do •
mo lde
Peç a desmo ldada tarde Reduzir ciclo de arrefecim ento •

Vácuo demasiado rápido Rest ringir vácuo •


Canto s viv os Arredo ndar os canto s •
Superfíc ie de chapa demas iado Usar chapas m aiores •
pequena
Ondulação Aquec imento não unif orm e Co ntro lar as zonas quentes e •
“ so mbras”
Reduzida distânc ia entre Dist ância mí n. = 2 x •
mo ldes prof undidade
Vácuo demasiado rápido Rest ringir vácuo •
Superfíc ie da chapa demas iado Dist ância bast idor-m olde < 50 •
pequena mm

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MOLDAGEM

CONSELHOS PARA A TERMOMOLDAGEM TERMOMOLDAGEM


(continuação)
M olda gem
M olda gem
C u r v a t u ra a M olda gem p o r s o pr o /
P roble ma Causa possível Solução com
quente por vácuo sem contra-
a l o n g a m e nt o
molde
Detalhes reduzidos o u Vácuo insufic iente Co ntro lar a falta de •
inco mpleto s estanquic idade, etc
Acrescentar orifícios de •
arejamento
Temperat ura da chapa baixa Aum entar aquecim ento •
Peç a pega-se ao M olde dem asiado quente Reduzir temperat ura do m olde •
mo lde
Peç a desmo ldada tarde Desm oldar m ais rapidament e •
Co nicidade de desm oldagem Co nicidade de desm oldagem •
insufic iente > 4º - 6º
M arcas/ vest ígio s Superfíc ie do m olde To rnar superfí cie do mo lde •
demasiado lisa mais po ros a
Temperat ura excessiv a da Reduzir tempo de • •
chapa aqueciment o
Orifíc ios de arejamento mal Reco loc ar orif ício s de •
co loc ados arejamento
Defeit os superfic iais Pó so bre a chapa o u so bre o Limpar co m ar co mprimido • •
mo lde ionizado
Orifíc ios de arejamento mal Reco loc ar orif ício s de •
co loc ados arejamento
Peç as acabadas M olde/ bastido r tenso r Aum entar o aqueciment o •
desiguais demasiado frio s prévio
Aquec imento / arrefec imento Co ntro lar co rrentes de ar e • • • •
aqueciment o
Desm oldagem demasiado Desm oldar m ais rapidament e •
tarde

COLAGEM E FIXAÇÃO

Muito cuidado ao trabalhar com dissolventes: podem ser tóxicos ou conter UNIÃO COM COLAS
compostos cancerígenos. É necessário uma boa ventilação e extracção de ar. DOTADAS DE
Seguir as intruções das folhas de segurança fornecidas pelos fabricantes dos DISSOLVENTES
dissolventes.

Para a colagem das chapas Makrolon mono deve-se distribuir uniformemente a cola
na superfície a colar. A união resultante da colagem deve resistir a forças de
deslocação ou tracção (ver figura 10).

A união de peças produzidas com o Makrolon mono com colas dotadas de


dissolventes, é a forma mais simples e económica de colagem.

Figura 10. Diversas colagens

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COLAGEM E FIXAÇÃO

UNIÃO COM COLAS Adicionando à cola cerca de 8% de particulas de Makrolon mono, obtem-se um
DOTADAS DE verniz adesivo de menor velocidade de evaporação e maior viscosidade, o que
DISSOLVENTES torna mais fácil a plicação e manipulação da cola.
(continuação)
Outra vantagem do verniz adesivo reside nas peças a colar, neste caso as mesmas
não necessitam encaixar tão perfeitamente entre si (recheia as juntas) como no
caso da utilização da cola com dissolvente na sua forma original.

No momento de colagem ter em conta:


- limpar previamente as superfícies a unir de todas as gorduras, sujidades e
outros elementos estranhos com um pano embebido em isopropanol;
- aplicar uma fina camada de cola dotada de dissolvente sob uma das peças a
unir (o excesso de cola provoca uma união fágil);
- colocar em seguida as duas superfícies em contacto e pressionar brevemente
uma contra a outra, para conseguir um contacto mais eficaz;
- ao fim de alguns minutos podem-se mover as peças unidas apesar de que, à
temperatura ambiente, a resistência máxima da união colada obtém-se
passados alguns dias (evaporação lenta do dissolventepreso no interior da
união).

Não utilizar colas dotadas de dissolventes para colar o Makrolon mono dura, já que
o recobrimento anti-riscos destas chapas impede a formação de uma união firme.

As chapas de Makrolon mono podem colar-se, com colas dotadas de dissolventes,


com outros termoplásticos, cujas superfícies possam sofrer uma dissolução
primária. Estas uniões costumam apresentar menor firmeza, resultante da
combinação de materiais. Nestes casos deve dar-se prioridade às colas reactivas.

UNIÃO COM COLAS Seguir as instruções de segurança do fabricante da cola.


REACTIVAS
As peças de Makrolon mono podem colar-se entre elas ou com outros materiais
utilizando colas reactivas comerciais, desde que as mesmas sejam compatíves com
o Makrolon. No momento de escolha a cola para a correspondente aplicação
convém considerar os seguintes parâmetros: resistência ao calor, elasticiadade,
aspecto visual da camada da cola, facilidade de aplicação, etc.

No momento de colagem ter em conta:


- para melhorar a ancoragem, as superfícies a unir devem ser “picadas” (para
que apresentem uma grande rugosidade) e depois limpas a fundo;
- não se deve aplicar colas que contenham dissolventes ou catalizadores
incompatíveis com o Makrolon mono;
- devem-se seguir as instruções de uso do fabricante da cola.

Para colar chapas de Makrolon mono dura com colas reactivas é necessário
realizar ensaios prévios, já que este material não é fácil de colar.

UNIÃO COM FITA ADESIVA Para uma colagem rápida pode-se utilizar fitas adesivas de duplas face,
transparente (de base acrílica). Esta fitas são elásticas e têm uma boa aderência
sobre o Makrolon mono. São mais apropriadas para colar as chapas finas de
Makrolon mono com outros plásticos, vidro ou metal.

Para obter uma boa colagem ter em conta o seguinte:


- a chapa deve dobrar-se de forma a que a pestana resultante seja mais larga
do que a fita adesiva;
- limpar a pestana com isopropanol;
- aplicar a fita adesiva com cuidado;
- exercer uma pressão uniforme com um cilindro por forma a eliminar as
bolhas de ar e melhorar a aderência.

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COLAGEM E FIXAÇÃO

Figura 11. Colagem com fita adesiva UNIÃO COM FITA ADESIVA
(Continuação)

Makrolon mono

Fita adesiva em ambos os lados

A soldadura utiliza-se essencialmente quando as chapas são opacas. A qualidade SOLDAR


visual de uma união por este meio não é óptima, pelo que a sua utilização requer
uma ponderação cuidadosa do caso.

Se apesar de tudo pretender soldar, ter em consideração o seguinte:


- antes de soldar tem que se limpar e secar as peças de Makrolon mono e o fio de
soldadura eventualmente requerido com o fim de evitar a formação de bolhas e a
inclusão de sujidade no cordão de soldadura;
- para reduzir as tensões internas resultantes da dilatação térmica local da
soldadura, convém recozer as peças soldadas.

SOLDAR COM AR QUENTE


A soldadura utiliza-se essencialmente quando as chapas são opacas. A qualidade
visual de uma união por este meio não é óptima, pelo que a sua utilização requer
uma ponderação cuidadosa do caso.

Se apesar de tudo pretender soldar, ter em consideração o seguinte:


- antes de soldar tem que se limpar e secar as peças de Makrolon mono e o fio de
soldadura eventualmente requerido com o fim de evitar a formação de bolhas e a
inclusão de sujidade no cordão de soldadura;
- para reduzir as tensões internas resultantes da dilatação térmica local da
soldadura, convém recozer as peças soldadas.

SOLDAR COM ULTRA-SONS


As chapas de Makrolon mono podem unir-se entre si por soldadura com ultra-sons.
Mais pormenores sobre esta técnica e as condições de soldadura podem ser
obtidas junto dos fabricantes dos aparelhos.

Os furos realizados nas chapas de Makrolon mono diminuem a sua resistência. FIXAÇÃO MECÂNICA
Tendo em conta o coeficiente de dilatação térmica linear relativamente alto
(comparado ao do vidro ou ao do metal), deve-se adoptar medidas de desenho nas
quais as peças de Makrolon mono se possam mover livremente no caso de variação
da temperatura.

Exemplo: a tabela mostra a dilatação linear de uma chapa de 1 mm quando a


temperatura aumenta 20ºC.

Coeficiente de
Dilatação para
d i la t a ç ã o
variação 20ºC
t é r m i c a li n e a r
em mm
(mm/ m ºC)
M a k r o lo n M o n o 0,065 1,3
Alum ínio 0,024 0,48
Aço 0,012 0,24
V i d ro 0,008 0,16

13
14
COLAGEM E FIXAÇÃO

FIXAÇÃO MECÂNICA Figura 11. Não utilizar parafusos de cabeça cónica, podem propiciara
(continuação) formação de fissuras

Quando se efectua a fixação, ter em conta que não se deve aplicar forças de aperto
local excessivo sobre as chapas de Makrolon mono. Utilizar anilhas ou cintas de
borracha para repartir melhor a pressão.

Os furos de fixação deverão ser feitos sempre com um suplemento de medida para
compensar os movimentos de dilatação e contracção. Este suplemento dependerá
das medidas das chapas e das variações de temperatura esperadas para as peças
depois da sua colocação. Se as chapas são muito compridas, então os furos de
fixação devem ser alargados.

A distância entre o centro do furo e o limite externo da chapa tem que ser pelo menos
o dobro do diâmetro do furo e ter em qualquer caso pelo menos 6 mm. Os parafusos
devem apertar-se deixando que, no caso de variação da temperatura, a chapa de
Makrolon mono possa dilatar ou contrair livremente. Distância: 2 x Ø do furo, mas
sempre > 6 mm (ver figura 14).

Para introduzir rosca no Makrolon mono pode utilizar-se machos de enroscar


comerciais. Existe o risco de ruptura, devido ao efeito da gravação. Deve-se
recorrer a este tipo de união apenas quando outro tipo (por exemplo: colagem, união
com mola/ clip ou aparafusado através de um orifício) não seja viável.

Pode-se incrustar e fixar peças metálicas no Makrolon mono por soldadura com
ultra-sons.

As barreiras de protecção de máquinas podem montar-se utilizando perfis de


borracha EPDM. As chapas finas podem ser cravadas, ligadas e rebitadas. Não
obstante, estes métodos de fixação só devem ser utilizados em casos excepcionais.

Figura 13. Fixação mecânica

Parafuso

Placa metálica

Junta

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15
COLAGEM E FIXAÇÃO

Figura 14. Fixação mecânica FIXAÇÃO MECÂNICA


(continuação)
Distância:
2 x Ø do furo, mas sempre > a 6mm

Makrolon mono

ACABAMENTO

As chapas de Makrolon mono podem ser esmeriladas com lixas normais em húmido ESMERILAR
ou seco como preparação para o polimento. Ter em conta que, para evitar a fusão do
material, a força a de aperto a aplicar com a máquina de esmerilar sobre o material
deve ser pequena.

Para esmerilar utilizar, se possível, rugosidade progressiva (por exemplo: 150, 240
e 400).

Com discos de polir de densidade média, a uma velocidade tangencial de 20 a 30 POLIR


m/s, pode-se polir as chapas de Makrolon mono com massas isentas de álcali.

Seguidamente, para finalizar o polimento, utilizar um disco de polir limpo e sem


massa de polir.

Não se deve efectuar polimentos de grandes superfícies.

Antes de aplicar um tratamento, por exemplo pintar, serigrafar ou termo-moldar, às DECORAÇÃO


chapas de Makrolon mono, recomenda-se a eliminação do pó ou sujidade
agarrados à superfície das mesmas com ar comprimido ionizado (ver parte
“Limpeza”).

A aderência sobre as chapas de Makrolon mono dura é muito reduzida, pelo que a
sua decoração é muito difícil. Nas chapas Makrolon mono AR, o lado mate não é
indicado para impressão.

PINTAR E IMPRIMIR
Depois da limpeza prévia pode-se pintar ou imprimir as chapas de Makrolon mono,
sem mais preparativos.

Ter em consideração que as pinturas e tintas aplicadas devem ser quimicamente


compatíveis com o Makrolon mono, no caso contrário prejudicariam as suas
propriedades. São vários os fabricantes que comercializam sistemas adequados de
pintura: seguir a suas instruções de uso.

GRAVAR A QUENTE
É possível gravar a quente as chapas de Makrolon mono com uma estampa de
gravação.

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LIMPEZA

O Makrolon mono apresenta uma superfície sem poros, na qual a sujidade apenas
pode fixar-se. As peças que acumulem pó podem limpar-se com água, um pano
macio ou uma esponja: nunca friccionar em seco!

Para uma limpeza a fundo recomenda-se a utilização de um produto de limpeza não


abrasivo. Não devem ser utilizadas lâminas de barbear nem outros utensílios
afiados, produtos de limpeza abrasivos ou muito alcalinos, dissolventes, gasolina
com chumbo nem tetracloreto de carbono.

Com um pano de microfibra humedecido em água pode obter-se uma boa limpeza,
sem provocar riscos. No caso de sujidade forte, sobretudo gordura, pode-se utilizar
gasolina isenta de benzeno.

Os salpicados de tinta, gordura, restos de betume, etc., podem ser eliminados


esfregando suavemente com um pano embebido em etanol, isopropanol ou éter de
petróleo (ponto de ebulição 65ºC). As manchas de óxido podem eliminar-se com
uma solução de ácido oxálico a 10%.

Não são adequados para o Makrolon os sistemas do tipo mecânico, quer sejam
escovas giratórias, raspadores, etc., por mais abundante que seja o fluxo de água a
irrigar as escovas, estas podem riscar a superfície das chapas. Excepção: Makrolon
mono dura.

Os riscos mais pequenos e de pouca profundidade podem ser eliminados ou


tornados invisíveis com um polimento com ar quente. Excepção: Makrolon mono
dura.

O Makrolon é um material electro-isolante, pelo que pode acumular cargas


electrostáticas e atrair pó.

Antes de qualquer tratamento das chapas de Makrolon mono recomenda-se


eliminar a sujidade e pó depositados na sua superfícies com ar comprimido
ionizado. A “limpeza” com a pistola de ar comprimido normal ou com um pano não
conduz à eliminação das particulas, normalmente apenas se consegue mudar a sua
localização.

PROPRIEDADES MATERIAIS DO MAKROLON MONO

CONDIÇÕES DE
PROPRIEDADES UNIDADES NORM AS MAKROLON MONO
ENSAIO
P roprie dades
mecânicas
C. M ódulo (tracç ão) 1 mm/ min MPa ISO 527 2400
C. Tensão dúctil 50 mm/ min MPa ISO 527 65
C. Alargam ento de flexão 50 mm/ min % ISO 527 6
C. Alargam ento à ruptura no minal 50 mm/ min % ISO 527 > 50
C. Tensão de ruptura 5 mm/ min MPa ISO 527 -
C. Alargam ento à ruptura 5 mm/ min % ISO 527 -
C. M ódulo de fluência (t racção ) 1h MPa ISO 899-1 2200
C. M ódulo de fluência (t racção ) 1000 h MPa ISO 899-1 1900
C. Resis tência ao impact o C HA RP Y 23ºC Kj/ m 2 ISO 179-1eU NB
C. Resis tência ao impact o C HA RP Y -30ºC Kj/ m 2 ISO 179-1eU NB
Resis tência ao impact o c om entalha IZOD 23ºC Kj/ m 2 ISO 180-4A 95
Resis tência ao impact o c om entalha IZOD -30ºC Kj/ m 2 ISO 180-4A 15
P roprie dades térm icas
C. Temperat ura de transiç ão v ítrea 10 K/ min ºC IEC 1006 150
C. Temperat ura de m ét o do A f 1.80 MP a ºC ISO 75 128
defo rmação por c alor
m ét o do B f 0.45 MP a 141
HDT
C. Temperat ura de/ o u abrandamento Vicat 50 N; 50 K/ h ºC ISO 306 147
C. Co eficient e de longit udinal de 23 a 55ºC 10-4/ K AST M E 831 0,7
dilatação linear transversal de 23 a 55ºC 10-4/ K AST M E 831 0,7
classe UL 94, (IEC 707) V- 2/ 0,81
C. Resis tência à c hama UL 94 / espes sura em
classe UL 94, (IEC 707) HB/ 1,5
mm, yellow card
classe UL 94, (IEC 707) HB/ 3,0

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PROPRIEDADES MATERIAIS DO MAKROLON MONO

CONDIÇÕES DE
PROPRIEDADES UNIDADES NORMAS MAKROLON MONO
ENSAIO
Propriedades térmicas
C. Resis tência à c hama - Índic e de oxigénio proc edimento A % ISO 4589 28
1,0 mm ºC IEC 695-2-1/ 2 850
Temp. máx. em ensaio co m resis tência 1,5 mm ºC IEC 695-2-1/ 2 850
incandesc ente 2,0 mm ºC IEC 695-2-1/ 2 850
3,0 mm ºC IEC 695-2-1/ 2 960
Propriedades eléctricas
C. Co eficient e de permisiv idade 100 Hz IEC 250 3
C. Co eficient e de permisiv idade 1 M Hz IEC 250 3
C. Fact or de perdas dieléctri cas 100 Hz 10-4 IEC 250 10
C. Fact or de perdas dieléctri cas 1 M Hz 10-4 IEC 250 80
C. Resis tência t ransvers al especí fica Ohm . Cm IEC 9 3 1016
C. Resis tência t ransvers al especí fica Ohm IEC 9 3 1016
C. Resis tência a go lpes kV/ mm IEC 243-1 30
Propriedades diversas
C. Abs orç ão de água po r imersão 23ºC satur ação % ISO 62 0,35
23ºC/ 50% hum. Rel.
C. Abs orç ão de hum idade % de aco rdo c om a ISO 62 0,15
Saturação
C. Densidade Kg/ m 3 ISO 1183 1200
Transm issão de luz 1 mm % definido na DIN 5036-1 81

Todos os valores apresentados na tabela são orientativos.

C= estas propriedades são parte integrante da base de dados dos plásticos


CUAMPUS® e baseiam-se num catálogo de dados básicos de plásticos
estabelecido a nível internacional de acordo com a norma ISO 10350 (Plastics
Acquisition and Presentation of Comparable Single-Point Data, 1993)

NB = Não quebra

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