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Métodos de Recuperagao A fluidez, a expansao e a resistencia do graut quimico, funcGo do seu poder aglomerante, substitui, com inu- meras vantagens, as tradicionais caldas de cimento. Joaquim Rodrigues e Bernardino Nunes Vista panordmica da batragem coma ‘eclusa a0 centro da foto, Z de Mato Gr Jo Paulo, através dos municipios de Tres Lagoas (MS) e Andradina (SP). Foi no ano de 1968 © tem uma ccapacidade de 1.411,2 MW A barragem de Jupid construida ps s0 do Sul e Sua eclusa, construfda juntamente com barragem, s6 agora recebe © tratamento final para ser posta em op dezembro de 1997, projeto inicial da operago de eclusag previa um escoamento di diretamente no rio Parand, au macigo de terra/rocha que compée 0 dique da al do.canal de aproximagio 8 jus: eeclusa, Com objetivo, dura A barragem de Jupia 20 fund. A ensecadeira e, em primelro planers Galenace drenagem da ralhos iniciais, foi executado um corte | eelusa, no dique com 60m de extensiio, 30m de la uma profundidade de 13m. Dos 3m de profundidade, os primeiras 9m so gila sito arenosa, compactada, tipica dos solos coluviais de arenito, muite comum na regio, ¢ os 4m restantes foram feitos em rocha basiltica, com derrames horizontais ¢ sub-horizontais com zonas brechdides extremamente fraturadas inter derrames. Apés 0 corte efetuado optou-se Vista geral da onsecadoira do topo da galeria do drenagem daeclusa. Ao centro da ensecadeirao macico argiloso preenchido. Em primeiro pla No, © pequene lago originado pelos vazamentos ‘¢a grande bomba de drenagem. RECUPERAR + SetemnbratOutobeo 199 VS Re Vista da ensecadelra pelo lado de jusante. Ao centro, o sistema de bombeamento procedendo a drenagem dos vazamentos que ocorriam através do treche problematico. O principal proceso de infiltagdo ocorria na intrface da rocha (basalto) com o macico argiloso (preenchimento}. rojeto original, aterrando- 1 qualquer variagiio da Kamina normais de compactagio. Durante 0 * as pressdes do rio. Os piezémetros, * comunicagio direta, através do macigo preenchimento do corte com material | instalados ao longo do macigo, algum | executado, tempo depois acusaram um nivel d'égua * L ta forma, qualquer atividade de agdlo para retaludamento e construgio instalados p proximo ad rio, sofrendo imediata | e RECUPERAR + Sctembyo\Ouuubro 199 'ba pneumatica de injegao do graut quimice. das bermas de projeto estaria comprometida © mesmo, impossibilitada, em virtude do alto o executado, rau de saturago do at Isto foi comprovado com a ‘um pogo experimental onde a {gua aflorou, provocando arraste de sélidos do macigo argiloso, tornando-se, portanto, um grande risco para estabilidade, Este poco foi fechado agiio de observagio, imediatamente, O interesse da CESP pela tecnologia da Injegio do graut quimico (PH Solo Estabilizador) fe7-se et € 0 consultor responsiivel pela téenica no Brasil, resultando na estrat a9 prok Pretendeu-se estabilizar e impermeabilizar © macigo através, basicamente, de duas linhas de injegdes, impedindo o fluxo alto bastante ia ce ataque te pela falha a do corte Vista em planta da ensecadeira, com as li- nnhas de injegio transversais e longitudi- | nai Jupis ae fundo, nsversalmente, de modo 30 do macigo com a rochat fundo do corte & em toda a segdo continua na pag. 8 No corte AA evidencia-se ainterrupgio do saturameto do macigo, através das late- rais, principalmente pola falha no basalt. No corte BB, verifica-se a consolidagae do macigo a rocha, 20 mesmo tempo em que interrompe-se a permeabi de todo 0 corte, proveni rnando-se bolsdes d'sgua esparsos em di- versos niveis existentes, | | | | | | I | | | | | I I | I | | | ! | | | | | | | | | I | I | | Ainjog0 sendo oxecutada no topo da ensocadeira. Note a pequenabom- Abertura de rosca na ponta de um trecho de tubo curto. A barragem de a. CONSULTORIA E PROJETOS MEM ENGENHARIA GEOTECNICA E DE BPUNDACOES INSTRUMENTACAO EM MIFUNDACOES PROFUNDAS PROVA DE CARGA. DINAMICA P.D.A. (PILE DRIVER ANALYSER) ENSAIOS DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL P.LT. (PILE INTEGRIDY TESTER) igENSAIO DE “ CARREGAMENTO DINAMICO EM ESTACAS, ESCAVADAS DE GRANDE RECUPERAR + SetembrovOutubro 1997 5 € 0 saturamento do soloe ico. Diversas situacdes de (Onde havia, anteriormente, infitr rocha hi apenas sinais do graut rosao tuk ‘ordem de Nota-se a surgéncia do graut quimico, em estado de ex- pansio, em furos adjacentes ao de injeco, signficando © reenchimento da cortina impermeabilizante no macigo argiloso. transversal jé principalmente motivado pelo a quimico WD (Water Displacement - destocador d quebra o podler tensoativo do liquido. Alguns dias apés os servigos de injegao, escavaram-se alguns pogos, basicamente nos mesmos lo: anteriormente executados, constatando-se auséncia a ecimento ou a estabilizaga0 do solo Fax consulta n° 219, + Joaquim Rodrigue institutos, nos EUA, em assuntos de patologia da construgao. E editor e diretor da RECUPERAR, além de consultor téenico de diversas empresas. * Bernardino Nunes ¢ geslogo e consultor técnico. Cliente: CI ‘Construtora: CBPO-TENENGE Firma de injeso: INJETEC (Campinas - SP) ‘Consultor téenico: Eng” JOAQUIM RODRIGUES Proxtuto utilizado: GRAUT QUIMICO PH Solo Estab. & ge ‘Ao fundo, 0 rio Parana. O rock drill procedendo a fura¢ao e, em primero plano, um tubo jé injetado e plugado. Grupo falcao bauer CREDENCIADO: INMETRO E IBQN ‘*CONTROLE GLOBAL DE QUALDADE EM CON ‘+ CONTROLE TECNOLOGICO DE CONCRETO, SOLOS EP ENCAMENTO £ FISCALZACAO DE OBRAS CMI ‘ INSPECOES E LAUDOS TECNICOS EM ESTRUTURAS «+ RECUPERACAO DE ESTRUTURAS (CONCREIO E METALICA ‘sPROVAS DE CARGA/ CONTROLE DE RECALOUE ‘+ ANAUSES QUINICAS E METALOGRAFICA YENTACAO FAX CONSULTA N° 215 O que adianta o cinto de seguranca, se cle ndo esté preso & corda de segurona? O Trova Quedas permite que 0 operirio fique preso 0 tempo todo & corda de seguranga, em toda movimentagéo e em qualquer sivagio. Invista em qualidade e seguranca.| RECUPERAR + ctembeoOutubno 1997 Métodos de Recupera¢gao O QUE VOCE DEVE SABER SOBRE IMPERMEABILIZAGAO NAS EDIFICAGOES Carlos Alberto Monge Impermeabilizar supertici- es horizontais'€ verticals nas edifieagdes & previnir a peritragio dl égua nos seus elementos estruturais © arguitetonicos. Qualquer superficie Situada acima do ni vel da rua nfo fica sujeitt a pressiio hidrostitiea, mas pode ficar submetida a ‘uma série de efeitos da intempérie, como & 6 caso da luz ultraviolet, A gua, que afeta as superficies situadas longe da pressio hidrostitica do terreno, pode ser catalogada de cinco formas dife- renles + prowoondla pola hua + pela agio capilar * pelastensio, superficial + pela presstio clo ar + imtroduzida pelas cargas de vento, A Forga di Spua. proyotada pela acio trravitacional, & iniensd, tanto nas regioes: horizontais com inelinadas da edificagio, devendo estas-reas serem protepidas dl empossamento aU daguladiguas que cos tumam ficar retidasté a efetiva drenazem, A aco capilar oemovimento aseen dente que octrre dentro dos capitares dos mate Fiais que compoem a edificacda,agindo das regides mais baixasonde hii retencio vigyoujunto ao terreno, atingindo parte de yas regices siiperiores. Bo caso das pavedes que nascem em pisos, mesmo os sugpensos, como os das yarandas ds cedificagao, sjeitas a empossamentos, re ‘ou a grande carga de unica cde em sua regio inferior A fensfio Superficial das moléculas digus permite scu extraordingrio trabalho de ade réncia © condutibilidade a partir das regi es mais inferiores da edi -penetran- es habitiveis. Por outro, do nas suas regi lado, envelope da edificagao através da agio ravitacional ou por diferengas nas pres- soes do ar interno e externa Se dentro de uma edificagiio houver pres: so do ar com valor inferior 20 seu lado externo, a dgua Ou vapor podersio ser lite ralmente.sugsos ou aspirados para o seu interior. Em situagoes mais extremas, a carga de vento, durante as tempestades, forg: para 0 interior da edificagdo e, Aaja uma estanqueidade absoluta e durivel de seus elementos vedantes e protetores (en velope) comprometers 0 acabamento inter no ou propriamente afloraré através das janelas, pisos ou paredes, Dentro deste con texto, com o aparecimento de novos ele: mentos de construgao, & comum unir-se + materiais de diferentes naturezas, obrigan- * do a um tratamento interfacial com mastiques elastoméricos cada vez mais efi- Portanto, € necessirio que 0 envelope da edificagio seja resistente a todas estas 19S mas naturais da agua atuar sem 0 ques cconjuminadas ou ni, seu acesso sera ine vitével E importante recordar que as antigas conse trugdes eram formadas por paredes espese sas, da ordem de 30 até 100em, 0 que dese brigava qualquer atengdo aos aspectos de impermeubilidade, resistencia a intempée ries ou, propriamemte, 2 durabilidade + pessuras da ordem de 3 milfmetros, vi * situaedio (RECUPERAR n°2 do efeitos estéticos, reduzir 0 peso da cons. {rugio ou, propriamente, abaixar seu cus- to, Isto, por outro lado, cris problemas para se manter em efetivo comportamento es- tanque e duriivel Construgées em contato com o terreno. ‘ou abaixo do nivel da rua, sujeitas 2 pressio hidrostitica, Hoje, para ay Constiugtes acima do nivel dda rua e ausentes de contato com 0 terreno, exigem-se materials que “respirem” do Jer ao progesso'de transmis: ativo, Este progesso é se- melhante ao comportamento da pele huma na, que permite que se nade ou tome baniho. e também sue, o que caracteriza uma tans missdo de umidace negativa, A maioria dos modo a ate materiais empregados em construgses em contato com o terreno ou abaixo do nivel da rua, que estejam sujeitos a pressio hidrostitica, nflo podem permitir que haja transmissio negative, 66 material apligado sobre a superticie des: colar ou surgitie both. Comiolissemoganteriormente,deve-se exis Bir; Mas Consirugées Sem qualquer compros metimento corh a pressio hidrostitica, tine {as que “respirem?, ce modo que a pelicula aplicada permite 4 said da umidade Condensada nd interior para o exterior, O S01 provors este efeito natural ‘puxando”™ 8 Yapores pata 6 exterior, Diferencas de | RESSHO, que pOderao existir entre as areas interna € extemmias. provocam também esta RECUPERAR + Setembro/Outub si para tratamento em superti- cies verti Existem diversos produtos que. aplicados so bre as paredes verticais da edificagio, pro: movem sua impermeabilidade, ao mesmo tempo em que permanecem solidarios 40s. ‘elementos arquitetonicos sem interfer estética dos mesmos, Sto eles os protetores penetrantes incolores, bastante recomen dos quando a estética da superficie esti em primeiro lugar‘ou quando investe-se em ele. Imentos arquitetdnicos caros que nijo podem ficar desprotegidos da agao direta do tempo. irmores dos granitos, em primeira escala, e das cerimicas, rebocos © ‘outros revestimento menos caro. © caso dos ‘Oso de protetores penetrantes em revestimentos tomou-se rotina, Os mais recomendados 880 0s de silano, siloxane ou conjuminados. E importante entencler que os protetores pe- netrantes (PP) incolores, tais como os siloxanos_e silanos, n priamente impermeabilizantes, mas reduzem drastica mente ataxa de absorgiiod do substrato em até 98%, Sao bastante indi ceados para a aplicagdio em superficies de con- creto aparente, de modo a impedira penetra {glo dos fons clorelos no interior das pegas estruturais, ocasionando ataque as arma: duras, Esta super protecio deveria substituir completamente © verniz. no tratamento do pluviométrieas, poder haver penetragao aigua particularmente pelas juntas ou pelo jute do revestimento, Logo, é nevessario aplicar nio um material de rejunte & base de cimento portland e cargas finissimas e sim ‘mastiques poliméricos, que aderem bem nos dois lados das juntas (necessério antes una boa limpeza) e permanegem e4 vvimentos de contrago/dilatagdo do revesti= ‘mento'e substrato, Queremos chamar a aten= ‘gio dos rejuntes & base de eimento portland, chamados semi-rigidos e até flexfveis. Pode se perceber que estes materiais so bastante limitados, se considerarmos 0 efeito durabi- lidade Astintas elastomeéricas io produtos com alto teor de sdlidos, que dio total impermeabilidade a0 substrato, consoante com uma performance de fiel ‘atendimento aos seus mo- vimentos, 0 que, para as nnossas condigdes, € fun- damental. A pintu elastomérica, por outro lado, cobre e elimina qual quer imperfeigao que haja na superficie, oferecendo uma estética variada de co- res € textura, Aquelas pa: | redes fortemente afetadas pela intempérie, que sofrem indes ¢ extensas fissuras ealé trincas a0 longo de to- dos os paramentos deverao, ser previamente calafetadas ccom mastiques adequados. Os desplacamentos deverio ser corrigidos samassa compativel com 0 material de base original ‘As argamassas ou a tnt base de cimen- toportand,paraapicagio em paredes verticais, com © objetivo de dar impermeabilidade 20 | substrato, si0 extrema | mente limitadas pois no permitem qualquer movi- mento de sua basee, com | Aaplicagao de tintas ‘lastoméricas: antecede uma.. boa prepara: G0 das superti- trabalho com, rolo, de modo ase conseguir o ‘melhor jogo de textura tL Novidades no tratamento de ‘superficies horizontais Objetivando propriamente a imper~ ‘meabilidade em play-grounds, grandes esta cionamentos descobertos que tenham utili- zago em sua regido inferior, além de cober: turas, hia novissima manta a base de uretanio © epoxi, que nao necessita de protegdo me- Portanto, um avango em relagao .epesadas mantas asflticas e butilicas, Ainda aqui € importante comentar sobre a tutilizagio dos protetores penetrantes (PP), principalmente os silanos e siloxanos, para ‘ulilizagio em superficies horizontais. Como do nosso conhecimento, estes produtos no -a dos revestimentos existe freqiéneia,fissuram on | SE UU RC Enea peeminino ae * Tirantes - Chumbadores Enfitagens netragdo d"igua. | ‘+ det Grouting - Injegoes de Cimento ‘A aplicagio destes mate- BDI iCoR TEM ieee) vais dover ser acompa- Cee nnhada do tr SCOT LCCIn OT OCG ise TCHS juntas bem lo Bisece ur ciciia os mance ree atte Chinomac cry A ‘conereto aparente feito com aplicagio pre via do estuque corretivo & base de cimento portland e latex, Muito embora os estuques sejam necesséirios apds 0 lixamento do com creto aparente, ainda sao aplicados vernizes que mal atendema questo durabilidade, ba- porque formam pelicula rigida e slo aplicados sobre uma superficie rica em 6 do estugue, o que ¢ incorreto, impedindo Ime no substrato, Nas situ as, onde ovorrem chuivas de andes precipitacdes amento de sicame alizadas,de | desi do tos que apresentem um hist6rico desfavorivel. ges mais ext (eeetsoeon vento ow eee RECUPERAR + SeterbavOutubr 1997 E bastante comum a aplicagdo de mantas & bbase de urotano o epéxi, com apenas 1,5mm, de espessura, proprias para trafego pesado. tes © no so propriamente impermea bilizantes, Noentanto, esistem de forma fan tistica a penetragdo d'igua, A manta de uretano e epxi possui proprieda- des elastoméricas que permitem preencher fissuras e trincas, devolvendo-Ihes os movi- ‘mentos de forma continua e duradoura ja.que, diferentemente day tradicionais: mantas asfislticas, butilicas ou acrilicasestruturadas, trata-se de um material que possui meméria quimica, nio perdendo, portanto, tis prop cedades como tempo, A introdugio de arcia de quartzo, na demo intermedisria, permite o trlfego de carros eli minando qualquer hipstese de derrapagem. A Vanlagem desta impermeabilizaeao (ver Re- ccuperarn® 15) reside no fato deste produto nao, necessitarde qualquer tipo de protego mect nica sobre a membrana forniada, ao mesmo tempo em que sio oferecidas diversas cores, Uma outra vantagem é © reparo que podera set feito sem qualquer dificuldade, Reforgando o uso das mantas “intel discute-se ¢ ja foram executadas lajes ¢ pisos de conereto com caimento, sem, portanto, & necessidade caquela magarnca do cont para fazer o nosso trabalho, Em cima do con: reto, entdo, aplica-se a manta, E mais sim plese menos problematico. Da mesma forma que nas superficies verti das edifi neeessario assegurar a {otal impermeabilidade ao substratoa tado. Logo, juntas de controle e de expanstio precisam ser bem limpas ¢ propriamente calafetadas com mastiques especificos, O detalhamento da drenagem das superficie ho- rizontais € fundamental para o bom compor- tamento de todo o sistema que dard impermeabilidade Os problemas oriundos da exposigiio dos produtos impermeabilizantes nas edificagies. Todos os impermeabilizantes utilizados nas calificagdes so vulneriveis a uma série de con- digdes detrimentais devido a exposigio a to- dos os efeitos da intempérie e& performance do substrato sob estas condigaes, De maneia genérica, a exposigao dos produ- tos impermeabilizantes nas tachadas das edificagdes obriga a que os mesmos tenham Tesisténeia a uma série de agdes, entre elas * luz ultravioleta carga de vento ‘movimento térmico + movimento diferenciais na edificagdo + ataguee de algas e mofo * ataque quimico e dat poluigio proveniente de fons cloretos, sulfatos,nitratos eo didxido decarbono CO ataque quimico e 6 da poluig a cada dia A proliferagio de algas e mofo nas edificagbes 6 tanto prejudicial a sade do homem quanto para aexecucio de novas pinturas, Deverdo ser tulizadas substancias especificas paraa suali- mminagie. que passa, & mais freqliente e diffeil de ser combatido, Num pais como o nosso, a mato ria das grandes eilades encontram-se ao lon- 20 da costa, ¢ portanto, submetidas & ago da Iaresia e a0 ataque dos eloretos, que nio 6 ddesencadeiam uma séria e onerosa agiio des- truidota no conereto armado como na maioria dos revestimentos empregados nas ‘que penetra nos revestimentos carreia ‘5 fons cloretos existentes na almosfera ou ja depositaclos nas superficies pela secagem da intensa umidade marinha, destruindo todo 0 tenro sistema protetor das armaduras do con- creto, Uma vez iniciado o proceso de corro- ‘sio.ndo mais interompido, mesmo apds os tradivionais servigos de recuperacio que $6 servem de paliativo, ocasionando 0 aumento dda segaio das armaduras, culminando como * escolamento do recobrimento do concrete & do revestimento, A chuva dcida, um problema mundial, & cad ver mais freqtiente e com maiores concentra- ‘g0es. Quando sulfatos nitratos pre tmosfera slo misturados gua formam, res Pectivamente, os sicidos sullitico e nitrico nies na 0 uso de tintas Jerevestimentos Jque “respirem” permite a evapora }530 da umidade interna, (chuva dcida), que ataeam ¢ afetam todos os ‘componentes do envelope da edificagio, Es- tes sicidos atacam todos os materiais que te nnham calcio em sua composigio, comeyancto ‘com oconereto, 0 mérmore e toda sorte de ou- tos revestimentos e pinturas, Nas paredes di edificagio, particularmente ras pegas estruturais e nas superficies em con- ccreto aparente, desenvolve-se um proceso destrutivo chamado carbonatago, que aiet todos os materiais base de cimento portland, fungio da auséncia de pinturas protetoras. A ccarbonatagao & provocada pela poluigl0 at- mosférica das grandes cidades devido a0 di6xido de carbon expelido pelos earros que, misturado 2 dgua da chuva, desenvolve o ac. do carbénico que, penetrando nos revestimen: tos, provocaa rua das argamassas & base de cimento portland e no concreto causa, prinei- ppalmente, a cotrosio day armaduras pela mu: danga do ambiente alealino que as envalve, Relembrando, as armaduras do conereto sito envolvidas por uma massa extremamente al calina, perdendo esta caracteristica ao sera = oy ae il CO2) sms" F pate cada pelo dcido carbono, iniciando-se 0 pro ‘cesso de corrosio do, ago, a0 mesmo tempo aruina da massa. Na préximaedicao especificaremos modernos produtos impermeabilizantes para edificagies, Janto para superficies horizontais quanto ver ticais, Fax consulta n° 214. T ee Referéncias: + Carlos Alberto Monge ¢ Eng® Civile espe- clalista em servigos de recuperagto, + "Waterproofing ~ the building envelope” Michael! Kubal + 7th. Paint Research Institute Symposim: Journal of paint technology, + Halubka, LW. - “Interfacial chemistry of humidity induced adhesion loss RECUPERAR +SetemibrfOutbro 1997 PISOS DE CONCRETO A preparacdo para a pintura. ane ee Carlos Alberto Monge Se voce esta pensando em preparar um piso para receber uma pintura de protegio, v4 com calma, Procure entendere executar todas as exigéncias que culminario com uma boa limpeza, condigao bisica necesséria para a aplicacao da tint Neste artigo, apresentamos as exigencias basicas para a preparagao de pisos de concreto, tendo em vista a aplicagio posterior da pintura protetora, Checando as condigdes de impo, seco e firme, De um modo geral, todo e qualquer piso precisa atender Aguelas condigdes tradicionais de limpo, seco e firme, antes da aplicagio da pintura de protec, A condigio de limpo signifiea que nao poder haver poeira, pé, graxa, éleo ou ‘qualquer substincia estranha na superficie, Seco, significa que ndo pode haver dgua livre presente. E firme, significa que aquela nata de cimento, bastante comum em superficies acabadas de concreto, & indesejdvel, ja que nada sobre ela fica suficientemente aderido. Portanto, sua remogiio € obrigatéria, Checando a limpeza Existem duas formas simples de chee: ‘um piso esti limpo ou niio, © primeiro é passar um pano preto em sua superfic Qualquer sugidade que haja aparecersi no ano. Este po impedira que a tinta umedeca © ancore na superficie. A segunda forma de cheear se um piso esta limpo ou no € © aspergir um pou *e verificar sn sua supertc sea pelicula. disper uniformemente ou fica concentrada, significando que esté contaminada com algum material estranho. Pisos recém executados poderio estar com alguma pelicula de cura. Por outro lado, pisos antigos poderio ter em sua superficie impregnagdes das rodas cas empilhadeiras, leo, graxa ou outros contaminantes, Em ambas as situagoes € obrigatria a remogaio destas substancias antes de se proceder & pintura de prote Checando a eondigdo de seco Para a execucdo de uma excelente e garantida de prot modo a se proceder a uma adequada + colagem. Lembramos aui a nevessidade da io de um protetor penetrante (PP) de haixa viseosidade, de modo a proceder oda porosidade ea conseqiente ancoragem do filme protetor subseqiiente (alta viscosidade) Existem no mereado nacional, 86 que importadas, tintas e PPs que podem ser aplicadas em superticies timidas. Para se | checar a condigao de seco, basta esfregar 0 dedo na superficie e verificar se coletou-se umidade. Caso 9 dedo traga alguma + umidade, a superficie, tradicionalmente, serd imprdpria para a aplicagzio da pintura Um outro teste € comprimir fortemente sobre « superficie um papel especial absorvente, Se 0 papel escurecer tura em pisos industrais 6 necossirio, antes, iversar’ com o substrato, determinando sua condigao de limpeza e aderéncia, A situacdo da {ransmisso do vapor (umidade) do solo através da placa deve ser obrigatoriamente determinada, ‘© questionamento da marca da tinta é muito importante, mas. seja exigente no tocante as suas propriedades. RECUPERAR + SetembryOutobro 1997 E intoleravel em servigos de pintura de pisos protuberancias maiores que 2mm ou buracos com ddlametro superior a 3mm, Multa atengao a relagao potifeltemperatura ambiente. ha suficiente umidade na superficie pat aplicagao da tinta protetora, Existem pequenos equipamentos digitais no ‘mercaclo que também indicam a presenga de umidade, apenas encostando-o na superficie, Deverd ser investigado, através do teste da ASTM D4263, com pé dissecante, a presenga de gradientes de transmissio de umidade do solo através do piso do concreto, Para 0 caso de pisos de conereto recém executados dever-se-d esperar os 28 dias tradicionais de cura para se proveder qualquer servigo de pintura em sua superficie, O teste que evidencia a presenga de umidade no piso, através do filme de polietileno (ASTM D4263), devers ser repetido em pontos difer se quer pintar grandes dreas, jf que 0 teor de umidade nifo & constante wo longo do piso. ntes, quando 0 piso esté firme? Se a superficie do piso apresentar defeitos do tipo protuberincias, saliéncias, pequenios dentes devido ao n 1 acabamento, furos & estabelecer um eritério para sua accitagao. geral, protuberincias ou suliGneias no poderio ser maiores que 2mm e furox ou pequenos buracos nao podem exceder a 3mm de didimetro. Estes problemas podem ser detectados através de luma rigorosa inspegio em concordancia com a especitic: fabricante da tinta A nata de cimento e eflorescéncias st0 claras ¢ esbranquigadas. A primeira é composta, basicamente, de numerosas particulas de cimento que permanecem na superficie quando da coneretagem gio (tolerincia) do RECUPERAR + Setembro/Ouubro 1997 | | | | | | | | | | | | | | | | ! signebaheibe lea wa tira op | swerthie coboatete hoi anatezuy | os floreaotnciae, Becetertnecte, | precisam ser removides, de modo.quea | pinta de Bes TG aderida | | | \ | | | | | | I | | | | | | | | | | sobre poeira. Métodos de tratamento e preparagio do piso. Basica te, existem quatro tipos de tratamento ou preparagiio de superficie para pisos de concreto. Alguns pisos necessitam dos quatro tratamentos juntos. Sao eles: recuperagao dos defeitos, mi ‘ow umidaide, limpeza da supe écido ow lixamento/fresags agdo d’égua icie © ataque Recuperaciio de defeitos Protuberfineias & pequenos dentes podem site removidos com Tixadeiras ser fac wwés de rebarhadores Desplacamentos, trincas & pequenos buracos poclem, apds o corte em “Vv” ou “U”, serem preenchidos com argamassa a base de cimento portland ‘modificada com polimero acrilicovestireno butadieno e fibra sintética, argamassa | epsxica com cimento portland do tipo “Dry. | pack”, Em todos 0s casos & importante | proceder-se a uma ponte adesiva, apés & saturago (com Agua) da superficie (2 horas no minimo), com pasta de cimento portland modifieada com polimero. A definiea0 do tipo de reeuperasao a ser feito dependeri do tamanho do problema ¢ da resisténcia a para o substrato, E importante | elétricas ou at elétricos, consultar © fornecedor da tinta e dos | JUNTA SEYNE * RECUPERAGAO DE ESTRUTURAS + JUNTAS DE DILATAGAO * INJEGAO DE EPOXI + IMPERMEABILIZAGOES + INJEGAO DE POLIURETANO * TRATAMENTO E RECUPERAGAO DE PISOS * PINTURA * CORTES EM GERAL TEL.: ( Fe) ee E 6954-2788 polimeros a serem utilizados na massa. = Naturalmente, nos buracosexstetes, antes da aplicaglo da ponte adesiva, dew (com neutralizagio posterior), de modo a otimizar a condigio de aderéncia. Vocé deseja demolir peas de concreto armado ou rochas? Nunca foi to facil! Com o nosso cimento expansivo Bristar Minagao d'égua ow umidade é arate eee wa eo J ; % umidade constante nada € necessiirio que se interrompa 0 proceso infiltrante com injeglo de poliuretano hidroativado (PH Flex), formando uma barreira impermedvel ucla regido sob o piso, além da colmatagio das trincas pelo retorno da Limpeza da superficie Ponha uma certa quantidade Adicione Bristar. Bsta limpeza & para retirar contaminantes agua num balde. que estejam na superficie e que nao penetraram nos poros do piso como poeira sugidades diversas. Poder ser feita com escova de ago, vassouras ¢ esiregdes, hidrojateando-se com pressdes que, dependendo do equipamento, poderdo ir a 150kg/em2 (2.100PSI). No caso de contaminagao por graxa ou 6leo, e dever-se-d fazer uma limpeza quimica com detergente, solugdes variadas de soda cdustica ou fosfato trisdico (FTS). Na o ® verdade, o hidrojateamento com deter Misture. Ponha dentro dos furos especificos é suficiente para tal limpeza. Se previamente executados. forem usados produtos quimicos de ataque, no. esqueca de proceder sua Iavagem cuidadosa com dgua limpa para remover is substincias resultantes, De outra forma estas substincias certamente interferirio no processo de adesio da pintura & superficie pos toda a limpeza executada, inclusive ‘apés a Javagem com gua limpa, dev’ 4 checar 0 PH da supertivie, obtendo-se, ‘obrigatoriamente, a condigao de neutro (PH 7) ou levemente alcalino (PH de 8 9). O teste de checagem do PH pode ser feito 2 luz da ASTM D4262 — “teste par determinagaio do PH de superficie lavadas 64 atacaas com produtos quimicos”. Este a ie € muito ee Pedicle ao O resultado é 0 fraturamento de rochas, pecas de concreto e posicionamento de uma tirade papel de PH | | todo material rigido. Bristar, quando misturado a égua, produz sobre a superficie mothada e comparando- uma forga expansiva muito superior a 1.000 toneladas/m’. se a cor obtida com a da tabela Voce nao precisa de licenca ou qualquer burocracia, correspondent Rapido, silencioso e sem cheiro. SeoPH encontrado Formenor que 7 (id), ard ser neutralizada com Cimento expansivo BRISTAI uma solugao levemente alcalina de FTS ou DI demolition tecnologies inc. de soda céustica, Apds esta lavagem f oo RECUPERAR + SetenibrvOutbro 1997 ‘quimica, naturalmente necessitar-se-d fazer do PH para da supertici Apés todo este trabalho ever haver uma espera para se proceder total secagem da superficie, Se, pora a limpeza anterior especificada no for suficiente para a ogo de contaminantes gue penetraram nos poros do conereto (entranharam), haverd a alternativa de se utilizar a la Abrasio ou atague deido Suponhamos que a situagao anterior nao foi suficiente para a remoe: entranhados na superfic 10 dos produtos Nesta condicao, haverd a necessidade de se proceder 0 lixamento ou desbaste com lixadeiras leves/pesadas, frezagem ou juteamento abrasivo com dgua ou ataque dcido Existem equipamentos portiteis. do tamanho de uma lixadeira, que jateiam ‘ossa ou bilhas de ago, com aproveitamento ou reciclagem do material abrasivo sem. produca0 de pd (Recuperar n°). propésito do ataque abrasivo (ou dcido) € a remogiio da nata de cimento, eflores- C@ncias e outros contaminantes nao oleosos, de modo, também, a abrir ou descobrir todo © qualquer buraguinho existente sob a superficie caracterizada desta forma, algm de dar aquela textura apropriada para uma excelente adesio da pintura de protegio, Genericamente falando,a superticie do piso de concreto aps uma preparagio adequada devers ser compativel coma textura de uma lixa média, VETEK. Vv2000 ‘i { RECUPERAR + Setembea\Outubro 1997 FAX CONSULTA N°168 Trineas, apés a abortura em “V", poderdo ser calafetadas com ep6xi semirigido, Se 0s agregados gratidos (pedra) ficarem visiveis ¢ sinal de que desbastou-se der superficie. A superficie padrao poders ser comparada a uma lixa 40 até a n° 80. Se for utilizado um jateamento de areia na preparagao, no deverdo ser uilizadas pres- sUes superiores a Skg/em2 na ponta do ca- hao, Na verdade, este tipo de jateamento indo passat de um simples “brush of?” uma limpeza bem superficial, Apds este servigo deverd ser feita uma varredura e a istoé seguir utilizar-se aspirador para a remogio das particulas entranhadas. Caso se utilize areia de praia, dever-se~i proceder a lava. gem e a posterior checagem do PH Uma vez totalmente limpa a superficie {uma aniilise minuciosa de busca a imperfeigdes do tipo protuberinei- proceder-se- nas existentes, tanto OSISTEMA QUE HONITORAACORROSAO NO CONTROLEDA CORROSAO em estruturas protendidas quanto nas de concreto armado as, fissuras e trincas, Os reparos deverio ser feitos com massa, © mais compativel possivel com 0 conereto do piso. ataque Acido também é utilizado para remover anata superficial, No entanto, seu objetivo principal é propiciar boa condicio de aderéncia entre a superficie e pintura. Normalmente, utilizam-se solugdes de dc: do fosférico, muridtico, sulfnico ou eltri- £0. 0 Jicido muridtico (hidroclérico) reage rapidamente e deixa residuos de sais de clo. retos que & dificil de remover e poderd cau- sar problemas com a pelicula de pintura, Quando trabalhar com ataque deido prote: Ja 0 pessoal com dculos & mascaras, além de luvas e botas adequadas. Novamente queremos chamar a atengio para o fato de ‘que a superficie lavada com dcido sera re- movida para os ralos, tubulages e, certa: mente, para algum rio, O ideal & trabalhar com dcido citrico, pois é biodegradivel De um modo geral, tanto para superficies de conereto quanto para metélicas, hi a necessidade de prepard-las adequadamen le, existindo, para tanto, diferentes tipos de materiais de remogdo especificos i nature za de cada contaminante, Embora os equi- pamentos sejam praticamente os mesmos, ‘ha preparagio da superficie de concreto e metilicas, a técnica empregada € diferen te, Fax consulta n® 212, ¥ Referéncias + Carlos Alberto Monge ¢ Eng? Ci pecilista em servigos de recuperacao, + Jordan J.A. Jr. “the idiot fator in coatings technology”, Paint and coatings industry + Parker, D.H. “Principles of surface coa technology”, TECHOLOGIADEPONTA Com 0 eletrodo medidor * permanente e passivo VETEK V2000 é possivel * barato monitorar a presenca de © elimina a incerteza do corrosdo em obras novas e desconhecimento © especialmente indicado para instalagao em estruturas com ambiente marinho e industrial OVETEK pode ser usado em tirantes, servicos de | ancoragens, nontes, edificagées, etc. PROTEGENDO O CONCRETO CONTRA SUBSTANCIAS QUIMICAS AGRESSIVAS aa OTe ee iced Dean c Cr nese UT Seer Te Peer aa ss Peace nny Sees es eee eos Deron Rec ed © concreto destes pisos, com duas ee Rae ert) Pee eset to een} ear) i Pere Maaes toon Pea meen eee Cea nam ti tudo, sual com pintre. reins ten Pr eeeest nate Pretec tester eee Reet ene erm mee et metilica que servede ba equipamentos. Assim, ljes ou pisos onde ee ec eS Dee et eee red Sree eee Se eC met cure oa Peet Ce Perr ee rtm ee tc eee Eee Ore eee rere tae fee eed Netra etre mes eer eee er nes limitagdes dos materiais mais comumente Perec retro tcy neon ted Creer tee meer rrr one rrste ee OR Oa aC eT Proce Or On ear Pree ora it metélica Reem enn es eas Tem eons te centurion den ol Seine iets Se eee ee Roce errr terete By eee ear Sea een substrato,-soja-concreto-ou-estruiura- Bee eco CO SL ec a es ETO coe BCL Uncen toro ae Cems tensionando a superficie, Adicionalmente, poder haver grandes diferencas entre os sree eee ONC ety Deno eae eterna am a presengi de Ts ees eee heres 0 bastante reduzido, Teo fexecuta-se a aplicagio do material de. Creston teen cre ket ar eestor een cera Serene Oe Re ee Coeerecem enn omic eens Orr PrerUe ea Cony ee Vantagens e desvantagens de varias re: Pecuniary Pobre PER Cty =o Soto tons tx thee tee Soren 1 sigs sovones : tego ple Se salen a0 6 cin ones Si multee solventos, incluindo-se | # oxdones Idan 20s sprie convercinais con Setventes organo clarion * tedoa recon ee oitster 2 Shanta 1 Soe totes $ Bite'tom sensdede & um fer si tsceaa {ales fessncag «Umno 5 tg gu do din ta 0 sso coccantinds | exttres 1s com sonsibiidade 3 umidads fa Bits ee Tai ees fe Sehventon lorados dons Extleado 9 #80 seison *oxidertae 7 algun regio ih Se teteweis pees seraena oe [Wont ie an ‘Gatalendo 8060 { proximidade do nivel freético. A maioria ambientes quimico-industriais, sio causados do produtos que utilizamos nao cura eficie jemente em condigdes assim, Tipos de exposigao © quarto fator, e © mais eritico por sina, ¢ quando o produto, apés a aplicagio, em continua imersio, Um exemplo desta \quelas valetas por onde circulam determinados produtos quimicos. Uma outra exposigio muito eritica so as regides ao redor de equipamentos que produzem| freqtientemente corrosivos. Fespingos de produtos Mater is termoestiiveis Existe uma série de tintas ¢ revestimentos. proprios para protegao de pisos, paredes e egas de concreto, todas elas baseadas na quimica dos polimeros termoestiveis Como esta matéria aborda apenas nateriais usados em regides industriais de muita agressio, de imediato observamos que, devido a natureza do conereto, para aquelas situagdes onde hd trifego constante ou zonas de exposigao a produtos céusticos, a aplicagdo de uma pelicula relativamente fina (menores que 500 micrOmetros) de um produto de protegao & acompanhada de insucesso, ja que sua ruina & iminente Epoxis Todos sabemos que o epdxi é utlizado, hé décadas, para proteger superficies de ‘concreto, particularmente pisos industrais, RECUPERAR + SetembriOutubr 1997 ‘Antes da aplicacio da pintura de protacio de- ver-se-é verificara presencade contaminantes, ‘radiente de umidade © 0 PH. Seu de varia significativamente de acordo com o ambiente em que ¢ aplicado e a temperatura de cura ‘ao qual & submetico. De um modo epoxis convencionais, particularmente 0 curados com poliamidas ¢ poliaminas, oferecem excelente resisténcia a slealis, muitos dicidos monoxidantes, sais e alguns poder resistencia eral, 08 cntes. Por outro lado, oferecem pouca 1 maioria dos seidos org a0 deido sulfrico com altas concentragies, proditos oxidantes ¢ solventes clorados. Os epoxis tradicionais tm uma excelente caracteristica de adesao © podem ser formulados para terem um minimo de rettagdo. Os casos de muina de peliculas de epoxi, quase que invariavelmente em pela concentragio de substincias agressivas acima do recomendado ou freqiientemente, por causa de pequenos recalques devid ao solo de fundaezo e altas variagGes do ciclo térmivo, Geralmente deye- seuplicaro ep6xi em superficies secas, muito embora existam formulagdes de dltima is 2 umidade. Obrigatoriamente dever-se-s cheear 0 gradiente de umidade entre solo/piso/ ambiente As deliviéncias da quimica do epéxi padrao geracdo que sio insensiv foram largamente superadas pelos epdxis hibridos, termoestaveis que, entre outras vantay oferecem resistencia a acido sulftrico com 986% © materiais ciiusticos (bisicos) com OR LN YaNoAS Soman Eanes ners 91)7 924-0233 foi uiriciahc 7924-0200 Fax: (011) 493.5687 | I I | | | | | | | | ! I | | | ! 50% que estejam atuando numa mesma firea de processamento, Os epsxis hibridos também oferecem excelente resisténcia a Os poliesters bisfenol fumaricos t&m exce lemte resisténcia & maioria das substancias mbientes qui cc-industriais, Exeedem os éster vinilivos, ‘A aplicagao de uma resina sobro outra exis- tente deverd ser precedida de ume analise de ‘compatibilidade (ver tabela ao lado e a da pa- sina25) pois resistem a seidos oxidantes, substine’- as emendamente agressivas, que atacam a maioria das resinas utilizadas. como prote tores. Como os poliesters, no devem ser ut lizados em lugares onde hi dcido sulfirico concentrado-¢ solventes fortes. O processo de cura de ambas & sensivel & umidade $6 deve ser aplicadas em superticies secas, O teste de umidade € obrigatsri. A quimica dos fenélicos tem vantagens & desvantagens. Resistem muito bem a scidos fortes e aos solventes clorados, como © loreto de metileno e odicloreto de metileno, Em contrapartida oferecem pouguissima te sisténcia & maioria dos materiais fortemen te alealinos, A obtengio de uma cura com pleta, & temperatura ambiente, com manus tengo da estabilidade dimensional da peli col era, até bem pouco, tempo impossivel. Hi, agora, no mercado, 0 chamado vonere to polimeto fendlico que niio tetra ¢ tem um coeticiente de dilatagio térmico basies- mente igual ao do conereto padro (compa: tibilidade = durabilidade), Logo, é bastante recomendado para revestir locais onde hi RECUPERAR + Sctembra/Outubso 1997 fcidos Fortes e solventes cloraclos. Furanos s furanos tém © mesmo poder de resistén- cia dos fendlicos, com a vantagem de que também resistem muito bem a substincias muito alcalinas. Quando utilizado como revestimento, se trabalho de retraglio, durante a cura, precisa ser bem controlado, jé qu hhaver surgéncia de pequenas fissuras AS resinas furanicas so particularmente indicadas para aplicagao em pecas pré-mol ddadas de conereto, onde © proceso de cura completo, jf que é executado dentro de usi- nas bem montadas, A resisténcia quimica ¢ a perfor pintura de protegiio ou revestimento podem adas por outras consider te de qualquer que seja 0 tipo de polimero empregacio, A experiencia da em- presa de aplicagio é fator chave na performance futura de uma pintura de pro- legdo ou revestime limentos vendidos no mereado vem em em- balagens pré dimensionadas de modo que {qualquer problema na dosagem poder afe- tar a qualidade do material aplicado sendo, Portanto, muito importante ler atentamente as instrugdes do Além portanto da dosage, dever-se-4 proceder a uma per feita cura para a pelicula apli que poderii haver 0 comprometimento do produto final Certas substincias agressivas, proprias de ambientes quimico-industriais, niio somen: te podem afetar a pelicula da pintura de pro: tego ou revestimente, como também ‘os agregadas, «1 argamassa e a propria ar madura do concreto. Um exemplo disto & ‘que mio se deverd utilizar (0. As tintas © os reves ricante -galos silicosos ho concreto, quando houver ataque por Sci do idrofludrico, Hi aquelas situagdes, como eam que hd um conjunto de substint as quiimicas aluantes em um mesmo ! focal da inddsria e que, logo, nfo polimero. Este problema poderd ser | resolvide isolando éreas especiticas para cada substincia agressva, Caso taatengio dover ser dada para aque: | les locais, de preferéncia com um | bom trabalho de manulengdo, de modo a previniro colapso de todo 0 soma de pra ptr eB | O projetsta que iréespeciticar ou a | comentamos no inicio desta materia, = — SONDOSOLO ES i al { Coeficientes de dilatacio linear de substratos utilizados como base de aplicacio Substrato C Acciona hd0.5 ‘Aluminio 2x 107 Ass En Cots Wis Vito ext. ‘Chum ENTE Fens ENTE Polcarbonton 171 Elstomiicns de poiuretang 184103 Maderea(inho) EI ores to valdos para plastics no refeecacs.estruturacio pda reuziresten ores 3 70% uma obra destas teri pela frente um proble- rma bastante complexo em determinar qual polimero devers ser usado em cada caso. ‘Sugerimos consultar fabricantes de diversos produtos de modo a obter solugdes comuns para cada caso em particular, Fax consulta n° 206. T Referéneias: Carlota B. dos Santos & quimica. of Protective Coatings and Linings, * Goodman, S.H. “Handbook of thermoset plastics + Weasy, RC. phisies”, + Parker DH. technolo ‘Handbook of chemistry and esas js ePerta e ata FONE: (019) 254.6644 ore eee Pail ge) PROBLEMAS NA PINTURA FATOS E FICGAO. Quando a umidade fice*retida, certamentesha problemas na pintura do piso industrialy Como a maioria das novas tintas com 100% de ‘Slidos “ndo respiram’, é necessario checara presenca de umidade através do piso. Os problemas acontecem cedo, muito cedo. Uma concepeio erga que ousimos, com mui: ta freqiiénca, & 0 fato da umidade migrar do ter reno, através do piso de coneretoe exereer pres- sto Suficiente para deseolar ta bem axerida. A mai 4 revestimentos para piso acim do nfvel da ra, sio,algode 8a ISke/em’, aplicadas, normalmente aps a eliminagio da porosidade com uum protetor penetrante (PP) & os de migragio égua através do conereto (ver quadro) desea volve forga sufiviente para descolur uma pints a ou revesti 0 descol Field de it os de coluna tum piso situa acima do nivel da sibendo que eada mea resultaria em uma pressio de apenas O,6kg/em! nos ca conereto. A. exer OCEANIC OCEANIC - Servigos Submarinos iia | grt = orate Inspecées em Estruturas Submersas Medicao de Espessura por Ensaios Nao Destrutivos / Medi¢do de Potencial Eletroquimico Inspecdo por Particulas Magnéticas Registros Fotograficos Levantamentos Topo-batimétricos Aplicacdo de massa epdxi / Injecdo de Graut e Resinas Concretagens Submersas COMO A UMIDADE SOBE ATRAVES DO CONC! Agua ov 0 vapor ¢fgua pode subir através ds eailanes co concrete por ama on pe TO Fluxo hidrostitico Seopisu de conceto cs sitadoabuiyouo ego rien Sagi gan Ponders haver surgénvia U'gus no piso, Num piso de meenerionst soneretesaturado, a forga que vahlizard uparecer un Calcio de awia 1nd super depended ference hur . Mestno que noha basin coma super mesa sa tras rsttco,0 simples conttn sine do piso faricom que a concrete, por ag apie, A iste ete estas Forgas eaplarn que anemia através do concreto, dependeri do tama eda co nuidade dos capes. Una ez préima super gua evaporani para almoslera, antes que se tome visivel. A tx de evaporagdo depenert a umidade relatives nos capilaresproximo superficie que, por sa super O pis parents 00 lav aeima do ps. : scima do piso, HO Colesiods as este prbximo do 100%, sa superficie aparentrd seca mtivad pla evapora, msm eonsiderando que, de rma continu, grandes quis de umidadeestjam nidade ma quid, no ese em conto Mesino que a gua, na ‘com 3 epi inferor da piso, o vapor gua poder subi pees capiares dn comeret, © gratinte de mpor ‘nisi ra supetce do se igual concentra abaino do mesma, Frequenteniente scobservaeste ferximeno quando levantamos um tpete de heres is, bem poids em pisos de consreto. 0 piso sob o tape, normalmente apresenki-seexcurecidyeGnido, muito emborao isa, no conto, exe seco {que migra por ago no capilar, varia somente Com estas informagies, esti aparente que pelt de 1a 1.Skevem" cals de tintas ou revestimentos que tenham ultra-Som 324/14 RECUPERAR + Setemiro/Outbro 1997 ido problemas com a umidade ascendente, ja ‘mais, na verde, tena ido boa adesio go con creta, Endo, por que algumas peliculas de tints ‘aparentam perietamenteaplicadas e, apds alguns na apresentar bolas e perder pe: Jags do Tlmie? A resposta & qu a pimuras po dem apareniaterem silo bem aplieadas mesic {endo baixas resistencias de eokagem com, por cexemplo, valores entre 0,05 ¢ O.20kgvem Existe ua grande dite ‘os esforgos possiveis para obter a melhor adesio «a pelicula &, simplesmente, proceder a aplica ‘Gio do Filme sem que haja qualquer ago sabre © mesmo, Devemos pensar seriamente naguela si tua da pintra que comporta-se maravillos ‘mente hem por seis meses e, de repente, comega ‘a apresentar problemas, “no pelt empresa que apligou" e sim pela subsequente migragio de tumidade pelo conereto. E mais provivel que a pelicula, mal aderida tena ficadlo sujeita a for- {8 que no tinham condigBes, de imediato, ex Ar problemas masque, na verade, servi de ber ‘90 a uma “box” aderéneia, durante a uplicagio. Infelizmente, prezaco leitor, nde & possivel sa bet, com exstidio, se uma pelicula de pintura ‘ou revestimento ficou bem aderida, a no ser (que se realize testes de arrancamento (ver Re uperar ni” 7), imediatamente so-de cura, Devemos entender que se uma pel cua aplicnla 0 prodiz problemas sérios de tempolamente (bolhas) ou deseascamento (per da dle akeréncia), certamente sua nuina 86 ocor rer quanch houvertrifego pesado ou for sub. ‘metida umn anise bem erie, mews, come ig ene realizar todos lade causa a ruina da pelicula A umidade aprisionada sob 0 piso de eonereto Sitwado acima do nivel da rua, pode oeasionar a ruina de uma pintura de duas manera: *Impedindo que a ps adequada, + Exercendo na pelicula, ainda em estado de cu tum forga superior ao seu nivel de resistencia E muito ten durante © que ainda Na verde, esta forga impede que hajaagucle ‘contato tol da pelicula sobre a superficie, ne cessirio para se obler uma. forte arena, npedindo a cura da pelicula Qualquer vomato da umidade eom o filme de Pintura impedirs: que haja, de forma complet, f pracesso de cua quimica toal necessério ou, Simplesmente, o retardari, eertamente eviando sequels, A pelicula de pintura que sof {ipo de dano ¢ acilmente removida do piso pelo Fao de que, no lado em contato com o substrate, perde-se a propriedade de adesio, ficando um {amio pegajosa. Pimturas com esta patologin po- deny apresentar um odor, Facilmente percebido, de apenas umm dos eomponentes da tinta aplics da. Adicionalmente, poderdo existir muitas holhinbas (normalmente com difmetro menor ‘que Smm) juntas uma das ontess Cura adequ Algumastintas curam adequadamente ou comple tamente em presenga de pelicula du, may no ‘objerao, sob cers condigies de umidade, wna bot adesao na superficie da concreto, Na verade «qualquer foega estan, por menor que se, ria problemas com a pelicula recém aplicaa Recentemente, foram executads e rt indhstria de pisos vieflicos e, mais recente ‘mente com tintase revestimentos epdxicos e de turetno, priprios para pisos, demonstrundo que tama taxa de transmissio de vapor superior & ‘apenas 130g digua em Im, durante um perio- Ruina do piso epéxico devide a surgéncia de pequenos furinhos e bolhinhas causadas pola ‘ransmissio de umidade pouco tempo apos a aplicagao. A pelicula comegaré a soltar em forma de pequenas placas. r Freqlientemente so usadastintas ep6xioas om pisos industriais. Para evitar a ruina precoce da pelicula 6 necessirio proceder a um minu-

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