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de netrumantagao com tira sie. Neielramento, DFEGISO SE Sein CrhOs,, a is _ Glst@nete. AF: lel gs. ow A fibra tiga, agl@entrario dos sistémas de F iiterntentey auséncia problemas e precisao absoluta. amentos. Monitorando barragens dade ou campos Um novo e revolucionirio sist * com fibra ética ficuldad de fibradtica, ja esta sendo em com resultados impressionantes, | Atiy lamental em toda e qualquer joramento tem que ser 0 sivel, nlo $6 para garan- te tipo de monitoramento ja € uili- | tira seguranga dessa enorme estrutura e seu zadlo, com ba em relago aos tradicionais, r io do interesse na utilizagaio em barra Para tanto, foram criados juados para abilizando a esperada utili de estrutura, RECUPE' monitoramento. No primeiro caso, instala~ ram-se sensores para medir 0 comporta- mento estrutural das barragens, até entdo subestimados, principalmente o desloca- mento em relago a suas fundagdes, como também precisar a redundancia da rede de informagGes existentes, No segundo caso, ‘enquadram-se as barragens recém constru- 6 © as que sofreram ampliagdes. Neste ‘timo caso, muito comum hojeem dia, a utilizagdo da fibra dtica tem uma de suas maiores aplicagdes jé que, literalmente, des- considera todos aqueles inconvenientes ou Timitagdes que os sistemas classicos se sub- metem. O sistema de medicao com fibra ética Este sistema ¢ formado por uma unidade de leitura, naturalmente os sensores de fi- bra ética, e como nao poderia deixar de ter, tum software especifico. O sistema basei se no fendmeno da interferometria de bai- xa coeréncia e € representado pela figura A unidade de leitura € portétil e formada por um emissor de luz, um interferdmetro de Michelson de baixa coeréncia com es- pelho de varredura mével, um conjunto 6ti- co € um laptop. O sensor &, geralmente, formado por duas fibras ticas monomo- Sistema’Vu-Con 0 Vu-Con é um medidor de NDT de eco-impacto para medir a espessura (sem necessidade de fazer furos) ea qualidade do concreto. Facilmente determina a existén- cia de desplacamentos, vazios e trincas na peca estrutu- ral, principalmente em pecas com acesso apenas por um lado. Resultados em segundos. Seus dados podem ser armazenados e passados para 0 computador. E 0 mais moderno equipamento de eco-impacto que existe, superando as determinacdes da ASTM-1383. Sistema instalado na barragem Caixa de acesso para a medicéo Figura T- Represeniagio do slatema de libra Sica do, ou seja, a fibra.a ser medida ea de refe- réncia. A fibra a ser medida ests em conta tofisico com a estrutura hospedei ppanhando sua deformagao, enquanto que a fibra de referéneia, instalada em anexo & primeira fibra, encontra-se totalmente in- dependente em relago a0 comportamento daestrutura. Qualquer deformagao na mes- ‘ma implicars numa diferenga entre compri- ‘mentos das duas fibras. Um diminuto feixe de luz infravermelho enviado atraves da fi- bra 6tica monomodo em direc a0 sensor £€ dividido pelo acoplamento e introduzido Interterdmetro - dlspositvo usado para proc dire mostrar interesenia entre dots ou mais trens de ondas provenientes de uma mesma ares lumi nosa_ Compara também o comprimentos db onda fom desiocamentos dferencados, refectore ee, através da Interteréncla das ranas Franjas > cada ura das lnhas escuras produ dias pela nterferénea de ondas de Wi Coeréncla 2 propriedade de duas ou mals on Gas elevomagnetics monocromatieas que a) tem ‘mesmo comprlmenta de onda © 0 mesma plane Ge vibracao. 0) tem dferencas de fase constan or uma mesma reao do espaco.& superpsigae fe duas ancas coerentesprovaca 0 fenémeno da interferencia RECUPERAR * Novembro / Dezembro 2002 ae Espelhos Fibra de referéncia Fibra de medigao Tubo de protegao.em PVC Acoplamento Conector Pecas a serem fixadas Zona ativa (20cm - 10m) Zona passiva (ilimitada) Figura 2 -Eequoma de um consor padre. nos dois bragos do sensor. Entio a uz te- flete no espelho quimico instalado em am- bas as extremidades das fibras e retorna através do acoplamento & unidade de leit +a, ou seja, a0 interferOmetro de Michel- son, A luz interceptads no acoplamento con- tém informagoes sobre diferengas nos con primentos das fibra de medigfo e de ret réncia. A diferenga é, finalmente, analisé dautlizando-se o espelho mével, que trans- mite-a ao computador (laptop). A sucessiio de medidas promovera a evolugdo do mo- nitoramento, determinando-se qualquer de- formagio na barragem. O sensor padrao sensor padirio € formado pela zona ati- va, utilizada para medir a deformagao e zona passiva, que serve como guia infor mativo. A zona ativa é limitada por duas pegas fixadas & estrutura, além de duas fi pelea || Fecealwrenion:” i iad) aie Figura 3- Esquema de fixagio do sensor. 4 200 2 sormontorac las dentro do tubo de pro- tego. As duas pecas fixadas t€m a fungio de prender 0 sensor a estrutura e transmitir as deformagdes existentes & zona ativa, De formagoes na estrutura induzem mudangas na distancia entre as pecas previamen xadas, 0 que 6 prontamente registrado pela fibra de medieao, que é pré-tensionada en- tre as duas peeas acima, de modo a medir encurtamentos e alongamentos. A fibra de referéncia, naturalmente, é totalmente in- dependente da fibra de medica e da defor- ‘magio na estrutura, Seu prop6sito é apenas anular a poderosa influéncia da temperatu- ra no sensor. Ambas as fibras extendem. da zona ativa até a passiva. O sensor pa- rao possui um comprimento de zona ativa que varia de 20em a 10m, A zona passiva, que transmite a informa- ‘eo da zona ativa para a unidade de leitura, € formada por uma fibra ética manomodo € uma conexio. Ambas sio protegidas por eal um tubo plastico. Esta conexio ¢ instalada nna zona passiva do sensor, proximo da pega de fixagdo, de modo a aumentara precisio 40 conjunto, facilitando a manipulago du- ante a medigdo. O comprimento da zona passiva , teoricamente, ilimitado e depen- de apenas da distincia da posigio de fixa- io do sensor € da unidade de leitura, Se esta distancia for muito longa, a 2ona pas siva poderd ser prolongada por um simples cabo de fibra 6tica. A alta preciso do sen- sor torna possivel medir, por exemplo, as deformagdes que 0 concreto sofre a partir do seu langamento (figura 4), durante os seus dez primeiros dias de vida. Para o caso de sensores instalados em situagdes maiores do que 10 metros torna- jo separar as fibras, instalando-as em tubos diferentes Apresentaremos, em seguida, 0 caso recente de uma barrage na Suiga, a EMOSSON, que teve antigos extens0- RECUPERAR + Novembro / Dezembro 2002, Figura 4- A direita, 0s dois sensores de fora {tien que foram instlados nesta barragem, ) een ene rs xo) fre or ry Leu) Figura s metros de fios substituides por Stic Ainstalacao na barragem EMOSSON Na foto acima, estdio dois dos sensores (for necidos em rolos) utilizados na barragem em questo, Uma vez feito o remanejamen to dos antigos extensOmetros mecanicos, procedeu-se a ripida instalago dos senso- res de fibra éti ferior) na rocha de fundagio, Dez hora apés jd estavam sendo coletadas informagdes ‘com sensibilidade e precisio incrivelmen fe superior aos antigos extensOmetros. RECUPERAR « Novembro / Dezembr ‘Medida plea, felta polo sensor padrio, de uma pega de coneratorecém executada Para centralizar o monitoramento dos ser sores, instalados em ambas as extremida- des da bi am instalados cartes nento Stico estabelecendo-se Interferometria ~conjunto de métodos de me= ida de comprimento de onde, de dstncia, de Incles de refrac, baseados no fendmeno 43 in- ‘terferéncle da lu, Realza-se mediante observa Ho duma figura de intrferéncia cujos parime- tos dependem da grandeza a medi Interferdncia - susperposigdo de dois ou male trens de ondas de mesma feqlénca que guar= dam entre si relagdes de fase constantes no tem po, © que provoca distibulSo estalonsla oa energla das ondas ao longo de direcbes ou de su peficies que se mantém fisas no tempe. apenas um local de medida, sem ter que des- locar a unidade de medigao. Os dados coletados sao, simultaneamente cenvindos para a unidade central receptora fazendo com que diversos técnicos possam avaliar, on line, a importincia das defor magdes/deslocamentosexistentes. "TF f ( Paral mae arstnersaclo € Montorarenta y IMPERMEABILIZACAO QUIMICA garante a “tolerancia,zer na_execucao, dat N Como ser toleranteemtrabalhos de impermeabilizacao q Siielalicas oude concréto armado-protendido. pelicula $6 fu > pelieul que & comunissimo, aq ic ga fem corrente elétri tanto, como isolantes. A superficie metal ea a ser protegida, por outro lado, conduz eletricidade. Um BF € formado por uma fonte, um fio terra, um eletrodo e um indicador. Fica ff cil de entender que, se ligarmos o fio terra eo eletrodo na fonte e juntarmos suas pon tas ird ircular uma corrente. Na pritica. ao ligarmos 0 fio terra A chapa metilica protegida por uma pintura protetora e fi zermos 0 eletrodo deslizar sobre esta su perficie que atua como barreira, nao ha vers qualquer sinal de corrente circulan do, porque a pelicula seré um isolante elé- ttico. Agora, se a superficie foi protegida por uma tinta de baixa qualidade e/ou mal aplicada, sem dtivida irdo existir furos ou descontinuidades na pelicula que o BF ira medida que por ali circul rica, O BF dispde de sinais so- detectar, a rente el noros € luminosos que informam quando hi circulacao de re através da pelt: cula, indicando falhas na pelicula, Algumas peliculas de protegao como 0 ZLP (zinco liquido), que funcionam no ‘como barreira e sim como anodo de sacri- ficio, ao serem testadas com o BF indica. ro 0 Gbvio: total condutividade provocada pelas part falseia o teste. Agora, se aplicarmos uma rica, las de zinco, o que pelfcula ou barreira epéxica sobre o ZLP, voltaremos A condig&o inicial isolante e af © BF mostrara trabalho, Figura 2-0 buses-turos de alta voltagem. 0 BF de baixa voltagem Este tipo de BF ¢ proprio para ser usado em peliculas de tinta com espessura menor do que 500 micrometros. Os modelos exis: tentes no mercado sio acionados por bate rigs que variam de 9 a 90 volts, possuindo, invariavelmente, dispositivos de indieagao sonora ¢ luminosa para informagao da pas. sagem da corrente eletrodo nada mais € do que uma espon- ja de células abertas, similar a que se usa na cozinha de nossas casas. Esta esponja devers estar sempre saturada d’égua da to Nilo hi necessidade de adicionarmos sal & gua para melhorar a condutividade, o que 6, inclusive, proibido, j4 que ird contaminar pelicula, Por outro lado exige-se que a égua flua pelos menores dos furos. Alguns técni- Protecdo Total Contra a Corrosao Ep6xi rico em zit no protege sua armadura contra a corrosdo porque o epdxi é um isolante elétrico e nao deixa a carga das particulas de zinco fazer a troca galvanica com aarmadura. Protego liquida contra a corroséo sé com ZLP. Vocé aplica e a troca galvanica ¢ instantanea, sem isolantes e sem enganacdo. ZLP pode ser aplicado também sobre a superficie do concreto, interligando-se a pelicula de ZLP com a armadura, ou diretamente, em estruturas metdlicas, ZLP é protecSo catédica liquida, aplicada com spray, pincel ou rolo, com garantia superior a 15 anos. Saiba mais sobre a tecnologia do ZLP, sua real proteco contra a corroso no concreto armado ou protendido. Tele-atendimento (ovx21) 2493-4702 a ees, Fax consulta n° 13 cos adicionam uma ou duas gotinhas de sa- | no fio terra para verificar se 0 dis- positive dado de repara- bo Lquido na égua que iré molharaespon- | sonorofluminoso iri dispa- 4 1a ap6s 0 teste. Ja, de modo a melhorar a penetragao, rar, Para 0 caso. P Uma ver feitoo ‘A pelicula da tinta de protegio deverdestar | de estruturas aterramento, superficialmente seca e curada antes da | metilicas, co- cheque 0 equi- execugio do teste, jf que o solvente retido | mo por exem- pamento (0 que no filme (caso tenha) poderd falsear 0 re- | plo, tanques de devera ser feito periodi- ssultado, Assim sendo, € preciso saber, com | Ifquidos, deve camente) encostando 0 eletrodo © fabricante da tinta, o tempo de secagem | se-4 arranjar ZF em regides no protegidas. A esponja de- total da pelicula e, também, medir sua es- | pontos para fa vverd ser saturada com dgua e depois ser le- pessura com um medidor de pelicula seca | zer a ligagio do fio terra. Es- | vemente espremida, de modo a ter um leve para saber se tem menos que 500 micrd- | tes pontos poderdo ser porcas ou parte de | gotejamento durante o teste. Encoste a es- metros. parafusos que sobressaiam na estrutura, Em | ponja firmemente na superficie para ter cer ambos os casos dever-se~i “machucar” a | teza de que ela esté sendo molhada e apli- Trabalhando com o BF pintura de modo a expora superficie meti- | que um movimento de varredura ao teste de baixa voltagem lica. Caso inexistam, procure uma extremi- dade qualquer, inclusive regides fora do ou seja ocletrodo | tanque, para fazer oaterramento, Claro que, ofio terra, na fonte do aparelho. Aseguir, | preferencialmente, evitarse-4"machucar”™ ligue o aparelho e faga uma répida checa- | a pintura abaixo da linha do Iiquido a ser gem do equipamento encostando esponja | estocado, Caso seja impossivel, tenho cui- com uma velocidade algo em torno de 30 centimetros por segundo, de preferéncia se- guindo um padrdo de varredura horizontal semelhante aos trabalhos de pintura com pistola spray Caso perceba que a esponja niio esté mais “fechando contato” com a superficie (mo- tue 0s doi termin Parece dificil de recuperat.. wit ARCANO recupera. A ARGANO Eng® 6 especializada na arte de recuperar concreto ar- maxio. Nossa especialidade é 0 re- forgo estrutural com fibra de car- bono e a utilizagao de resinas de Figura 3-0 interior do um grande tanque metlico para liquidos, estado com buses tuos, DoE es trincas e fissuras. Utilizamos epéxis flexiveis para impermeabi- lizar qualquer tipo de estruturas. Consulte-nos hoje mesmo. Sip Seal ¢ a vedago idea para qualquer to de jt, partcuarmente as de epi No prea mas tempo para poder nea. Esta boracha cue em 1 herae veda atic cona a peda de materi Agientapessoes superiors a 20ky/ Em Apbsainjerdo 8 peretament evil no afetando a supetice. ideal ata o alamo de jas com jeg de posretano expansio hicrotvado, (ova) 2405" 6662 Fax consulta n° 14 ae (O0x21) 2493 5853, produten@recuperarcombr RECUPERAR « Novembro / Dezembro 2002 a Thado-a), sature-a novamente conforme foi explicado anteriormente. Os locais com furos ou descontinuidades idemtificados no teste deverio ser marcados com giz, E muito ‘comum, em estruturas metélicas, haver por cas, aruelas, rebites e pontas de parafusos rosqueados para serem testados quanto a estanqueidade da pelicula. J4 perceberam ue nestes locais dever-se-dter paciénciae ercorrer” a esponja com bastante cuida- do, envolvendo-os, podendo utilizar uma das pontas da esponja, preferencialmente. Uma vez mais lembramos para ndo esq} cer de identificar as éreas de aterramento a serem posteriormente reparadas com a mes- ma pintura. Algumas especificagdes exigem, para 0 ceaso de espessuras de protegio maiores que ‘500 micrdmetros, a execusdo do teste logo na primeira camada, utilizando-se 0 BF de baixa voltagem, Para este caso niio se ad- mite usar sabio liquide na égua para ‘contaminar a camada subseqiiente, compro- metendo a adesio, Os motivos sio at Hégicos. Ao ser aplicada a segunda cama- da, os faros porventura existentes na pri- meita serio, invariavelmente, cobertos com uma fina pelicula, Por outro lado, apés a aplicagio da segunda camada ea execugaio do teste com BF, agora de 1 furos encontrados geralmente so recu: pperados com espessuras de filme inferior as duas camadas aplicadas. Ita voltagem, O BF de alta voltagem Este equipamento 6 utilizado quando a es- pessura da pintura de protegao é superior a Figura 3 Testo com o busce-fros do alta ‘voltagem em uma tubulaggo de SoDmm de limetro.Repare aigago na mola esplealada que fenvolve a tubulagdo 500 micrémetros. E necessério cuidado, embora este BF gere pequeno fluxo de cor- rente, porque o operador pode ficar carre gadlo, devido ao desenvolvimento de el tricidade estitica e ocorrer um pequeno choque. A operacdo deste BF & semelhante ade baixa voltagem. E fornecido com ele- ‘trodo de mola espiralada (fig. 3) para teste em tubos e tubulagdes, Em ambientes con- finados, recém pintados com tinta & base de solventes, hd perigo ao trabalhar com 0 BF dealta voltagem porque o ambiente esta submetido a evaporagao do solyente e, por- tanto, hd perigo de explosao, E importante notar que ao usar um BF de alta voltagem sobre uma pelicula com espessura menor que 500 micrOmetros, poder-se-t produzir furos no filme. Logo, & necessatio verifi- car a espessura e as condigdes isolantes do revestimento protetor para dimensionar a voltagem do BF. © BF eo concreto armado Poder-se-d, também, utilizar BF, de alta e baixa voltagem, para verificar a presenga de furos e descontinuidades na pelicula de protecao sobre 0 concreto armado, O cri tério é 0 mesmo, ja que o conereto tor se condutive quando absorve umidade. Detalhes como densidade, tipo e posigao de suas armaduras contribuem favoravel mente & execugao de teste, Dever-se-d cialmemte, testar 0 concreto com rela sua condutividade, fixando-se o fio terra ‘em qualquer ponto da armadura, Caso niio haja disponibilidade de fixagao na arma dura, poder-se~4 acessé-la de outro modo, Em qualquer regido da estrutura, que niio tenha sido revestida, comprimir-se-4 uma esponja molhada contra a superficie do ‘conereto, fixando-se o fio terra na espon ja, Encosta-se o eletrodo do BF numa ou- tra regido do concreto nflo protegido e se verifica se instrumento responde. Caso © BF nfo responda ao teste anterior, uma boa alternativa é utilizar-se uma pintura condutora, a base de grafite ou carbono, que seja compativel com a pintura de pro- tego, pois deverd ser aplicada como pri- mer. Uma alternativa bastante interessan- te € a aplicacfo de uma pelicula de zinco guido (ZLP), compondo ndo uma barreira como na situago anterior, mas uma pro- tegiio cat6dica, seguida da pelicula de pro- regio. Caso se constate que 0 concreto ndo € con- Figura 4-0 ‘qualquer e BF 6 fundamental a todo e ho de Impermesbiizagdo quimica. dutivo e se nio for usada uma base condu- tiva, nfo se poder usar o BF de alta volta- gem. Dever-se-& atentar para a existéncia de juntas de dilatagdo na estrutura, pois a condutividade € interceptada nesta regia, Recuperando os locais problematicos Pontos ¢ descontinuidades detectados com © BF deverdo ser tratados com lixamento seguido de lavagem. De qualquer maneira, dever-se-4 consultar o fomecedor da tinta de protegao, Poort’ Sere tne eee RECUPERAR + Novembro / Dezembro 2002 Estruturas e mais estruturas estao sendo desativadas por conta deste gas mal cheiroso e altamente t6xico. Sulfeto de hidrogénio ou Acido sulfidrico (HS) & um gés ja incolor, m facilm: ro, Infelizmente, com freq paramos com este cheiro em nossas ruas, ito t6xico € te reconhecido por seu mau chei nos de. rios, canais ou lagoas, devido a auséneia ‘ou precariedade na rede de coleta de esgo: tos, Na edigao n°45 foram apresentados mo- nitores portiteis que detectam e quantificam. este gs, alertando-nos quanto a sua pericu losidade. E as estruturas de conereto arma. dofprotendido? Tubulagtes q) esgotos ¢ as proprias estagdes de tratamen {os de esgotos stio quem realmente seguram toda essa rebordosa dos efeitos deste um produto me- O sulfeto de hidrogénio. tabdlico de algumas bactérias anaerobicas (sensiveis ao oxigénio) que vivem em lo: cais onde inexiste oxigénio livre. Histori- camente, estio entre os primeiros organis- ‘mo presentes na terra. Ironicamente, estes Figura 1 - Galeria de eagates, em concrete armado, sem qualquer revestimento de. proteedo, Quatro anos e melo apés a sua Inauguracdo,periodleamente,algumas ‘centenas de metros sio desativados para servicos de recuperagso, paricularmer- te em sua rego superior, on festa. Os sintomas mals comune a8o & corrosao ou perda de massa do concroto #0 aletamento ‘cab09) com alts nivols de corre. A solughe & fsseis vivos encontraram um perfeito am- biente nas tubulagGes que conduzem esgo- tos, nas fossas e nas ETEs, Mas, ser mes- mo que o H.S afeta 0 concreto? O gas H,S por sis € um Acido muito fraco. No entan- to, emaltas c rages provocard gran- des estragos no concreto armado/protendi- do, particularmente com referéncia a for magdo de sulfeto de ferro sobre a superfi cie das armaduras e cabos de protensio. Este tiltimo, mais sensivel 8 corrosdo que 0 primeiro. Efetivamente, os maiores esta 208 situam-se acima da linha do esgoto li- continua na pg. 24 GLOSSARIO eto —substincia quimiea do entre em a5 sotagio com autos elementos ou rackais eto det também conhecido come gis sulirice. Em slugdo na agua, promo: veo eid suldric, Forma-se com a putefaczo fe organiemos vivoe,conferindo odor fétlda ea tamentetéxica, Sua Térmula € 0H. ra2- Onde haa agdo do HS torna-se necessé- leaglo de um revestimente epéxice proprio str apo do esgotae do proprio gas. RECUPERAR + Novernbro / Dezembro 2002 quido, ou seja, nas paredes da tubulaga sem contato com o efluente. Af o gis H,S reage com a umidade presente nas paredes dda tubulagao, formando sulfetos. Neste belo ambiente, rapidamente formam-se famili as exclusivas de bactérias (Tiobacilus) que uusam este enxofre para produzir 0 dcido sulfirico. E af que mora o perigo, pois este icido é muito eficiente em promover gran- des estragos nas estruturas e, com rapidez, reage com o concreto alcalino, dando vez. formagiio dos minerais etrin ta, altamente expansivos. Pronto, esté em marcha a desintegragdo do concreto, a0 ‘mesmo tempo em que suas armaduras es- taro contraindo um processo irreversivel e rpido de corrosio. E pensar que no Bra- sil inteiro esto sendo entregues galerias, tac taumasi- Figura 4 = Todo culdado 6 pouco durante a ‘ormagio da pelicula de prot tubulagdes subterrineas ¢ estruturas novas de ETEs sem qualquer protegio na superfi- ie do conereto, Etringita ~trata-se de um mineral, exatamente o sulfealaminato de cleo, que tanto aflora nana de cinento portiand, quando ha ataque por sui tos. £0 produto da principal reagdo de expanszo fem cimentos expanses, Livros mult atigs ta tamena como 8 "bacterla do cent” Taumasita ~ pote estrtura ecomportamento sinar a ezingta. Hi inumers trabalos sobre 3 formagie da tua aeim como dering, ‘Seqdo de cancreto com concrato projotado via ‘miss. O que fazer? Uma das primeiras medidas de protegtio sugeridas implicaem oxigenar ouaumen- taro nfvel de oxigénio no liquido do eflu- ente de modo a manter condigdes aerobi- eas (acima de zero), inibindo o crescimen- to de bactérias anaerdbicas. A introdugio de ar fresco associado a aplicagio de um revestimento especifico protetor, como um epéxi novolac, é 0 melhor a ser exigido, Ocorre que nio ¢ féeil aplicar pinturas pro- tetoras em tubulagdes ou estruturas enter- radas ou ndo, com pressao gua atuando «Mas para impermeabilizar com injecao de gel é preciso Este é 0 gel da concorréncia Viu? Agora nos préximos servicos de injecao de poliuretano para acabar com infiltracées em barragens, estagées de tratamento de Aguas esgotos etc., néo aceite outro GEL para injetar. conhecimento. Este 6 0 GEL XPTO inieteXPTO ‘Tele-atendimento (0xX21) 2493-6740 « fax (OXX21) 2493-5553 Produtos recuperar.com.br Fax consulta n® 21 RECUPERAR + Novembro / Dezembro 2002 ‘conereto 60 op6x! novolac, com 100% ‘de woldos, pelo lado negativo (externo) e que estaré ‘em contato direto com outro liquido. Dat acne geal ema al focorrerem ou praticarem os seguintes erros neste tipo de estruturas: + Auséncia de prepar perficie antes da pintura, ou seja, deve remover aquela pelicula que forma a nata ‘oque di aproximadamente um da su ou dois milimetros de espessura. O ideal & obter-se uma texturasemelhante a umallixa 2, Aplicagio de revestimentos epéxicos, ou outros, que no tenham 100% de s6lidos. Nao obedecer a este critério implica em ter uma pelicula protetora recheada de solventes que, obrigatoriamente, itd vo- latizar. O resultado & uma pelicula extre- ‘mamente porosa e permesivel. + Torna-se necessirio neutralizar a presen: {ga de sais na superficie do concreto, apés Aremogio da nata, Estes sais em contato com a Agua se modificam tornando-se cristais que geram pressées originadas pela cristalizagio, Mesmo as tintas com 100% de sdlidos deixam passar um m nimo de vapor d’gua 8 enterradas, que oem contato com o lengol fresti- L/ — CLORETOS? Para remover eficientemente cloretos de superficies metalicas s6 existe uma solucaéo Tele-atendimento (0xx21) 2493-6862 fax (OXX21) 2493-5553 produtos@recuperar.com.br Fax consulta n° 22 RECUPERAR * Novembro / Dezembro 2002 co, deverdio ser tratadas, previamente, ‘com impermeabilizantes de cristalizagao, de modo a fechar completamente 08 Va- zios ¢ capilares da superficie interna ou externa (se possivel) da parede da tubu: lagi. ara as superficies em petigio de miséria que cstejam com presenga de dcido sulfirico em torno de a seguinte especifi + Hidrojateamento, de modo a remover 0 ‘grosso da sujeira + Hidrojateamento de areia para a remogaio do conereto afetado pelo ataque dcido, pro- vvoeado pelo Acido sulfirico, além de re- mover desplacamentos eminentes, * Corte do concreto afetado pela corrosio pintura de protogdo. das armaduras e pelo ataque das bactérias, + Avaliagio do es tado das demais superficies em relaga corrosdo das armaduras, utlizando-se uma semi-pilha. Explica-se. Superficies aparen- temente boas poderdo estar escondendo pillas de corrosio que em poucos meses poderdio provocar novos desplacamentos, Detectando-se potenciais (voltagem) de corrosio, dever-se~4 promover uma pro- tegdo catédica, com pastilhas ou tela gal- vanica, para interromper 0 proceso de corrosio. Aplic trutural, sem ps gindo a superficie, Aplicagio de um primer adequado ao re- vestimento ep6xico, apds a cura da arga- massa ou conereto, + Uma ver toda a estrutura checada contra 4 corrosiio, presente e futura, dever-se testar a superficie para ver se terd forga Suliciente para segurarum epoxi, Para tan- to, no teste de arrancamento dever-se-4 obter valores acima de 1,5Mpa. Hé algu- mas especificagdes que toleram 1Mpa ‘como 0 menor valor a + Caso nit se consiga esta resisténcia a tr io no teste de arrancamento, dever- adicionalmente, promover um outro hidro- jateamento com areia, de modo a melho- rar o periil da superficie, Protego da superficie com um epdxies. pecifico contra 0 ataque quimico provo- cado pelo esgoto. Sugerimos epéxi no- volae. T aT RECUPERAR + Novembro / Dezembro 2002 moevitil s.dohomem. ‘Corrosdo esto preocupando técnicos eprojtisias. Todlas as estruturas de concreto armado/pro- tendido, além de estruturas atirantadas no terreno sio susceptiveis & corrosiio pelo solo, A intensidade da corrosio a que se submetem dependerd de alguns fatores im- portantes que o solo poder * Caracteristicas de reten meabilidade) e aeracé *+ Quantidade de sais dissolvidos e sua re~ atunols pee ioubentn prseaees ce sistividade, corrosio que ororre tanta na bara de.ago * Acidez do solo. ce eaae * Presenga de espécies iOnicas no solo, ‘como por exemplo cloretos ¢ espécies n crobiol6gicas ativas (bactérias), mento, submetido a estas condigdes. Mas | e aalealinidade do solo para poderem iden- que solo é esse? tificar futuros problemas em estruturas que Para que se possa avaliar se um solo estio ou serio enterradas tum veneno para uma estrutura a ser enter Acidez e alcalinidade. Acidez e alealinidade de um solo nada rada, ser necessirio conhecer as combin ‘A reacao do solo. iis 6 do que a reagio a que ele se subme- | te, mediante processos fisicos e quimicos, Engenheiros e técnicos civis hoje, mais do | cada vez mais agravada pela propria mio {que nunca, precisam compreender a acidez | do homem, es que levardo A sua corrosividade e 0 consegtiente comportamento do ago, tegido pelo conereto ou pela calda de ci: RECUPERAR + Novembro / Dezemioro 2002 cae e pee COs ie ta Smile Er Merle Bi enniete Reet AB CnC lire) Ne ae ro 3 areca tal side A EW ti 17} irene Fer Tee ae satires ot a a Cn Reo. Para compreender a netureza quimica da acidez.e da alealinidade de um solo toma se necessério entender um pouco de ioni x las de um material. Ame nor quantidade a que um material pode chegar, mantendo todas as suas pre dudes, 6 4 molécula, 86 para se ter um: ideia, uma fileira de 80 milhies de molé culas d°égua tem apenas 25mm de com primento. As moléculas que compoem qualque substincia tém o mesmo nimero de fc carregudos com cargas positivas ¢ negati vas, os quais esto em equilibrio ou eletri- | camente bem divididos. Moléculas de muitos materiais, quando dissolvidos em Agua, se dissociam em fons curregados cle- | eam Cetera enemies ieirela Basta riscé-la e pronto. See auc ac) na superficie mudara de cor. Comparando esta cor com Mee Mega soles eto) 0 pH da superficie. eer Cera) PTO actrees) Perrier ener ere oe tricamente. Cargas estas associadas a um excesso ou caréncia de elétrons. $6 para Jembrar, ume unidade de ele- tricidade negativa. Um excesso de elétrons fornece a um fon um craché de carga ne gativa, enguanto que a perda de um ov mais elétrons deixa o fon com um craché de carga positiva A acidez ou alcalinidade de uma solugio presente em um solo € determinada pelo nimero de fons hidrogenio H’ e do néime- ro de fons hidroxilas OH". A solugao exis- tente:nos intersticios do solo é muito dilu- {da e costuma ter a Agua como principal componente. Fregiientemente encontra-se dissolvidos nutrientes de plantas na for- ma de fons, Por exemplo, 0 cloreto de po- > ‘Acidos so substincias que, em solugo ‘aquosa, se ionizam produzinda fons positi- vyos Hr, Esta solugio apresenta sabor aze~ do, Descoram uma solugéo de fenolftalei- 1a, previamente avermelhada por uma base, (0s Scidos, portanto, contém hidrogénio ‘como radical postive H, combinado a um radical dcido. Por exemplo, 0 cide cloridri- co HCI € uma solugdo de os cloridrico em ‘gua, apresentando radical positive H* e 0 radical &cido negativo Cr ‘As bases ou nidrowlas tém sabor cdustico * (que queima), provocando a constrigdo do tecido orginico. Tornam vermelha a solugio de fenolvetaleina, Sdo substdncias que, por clissociago Iéica, iberam come fon nega vo apenas 0 ion negative hidroxia OH io existente em muitos solos apresen- ta-se na forma de fons potdssio e fons clo- retos. Entendendo a acidez a alcalinidade Numa solugdo existente o equilibrio entre ‘© niimero de fons hidrogénio H* e 0 de hi- droxilas OH’, é impossivel diminuir o ni mero de um destes fons sem aumentar 0 ‘outro, ou seja, é como uma gangorra: se um Jado sobe, o outro desce. Quando uma so- lugdo contém mais fons H* do que OH: é taxada de deido, Quando o mimero de fons OH: € mais abundante, a solugio € aleali- na, Uma solugio intersticial neutra tem igual ndmero de fons H' e 0 OH Lapis Medidor de pH RECUPERAR + Novembro / Dezembro 2002 Quando uma molécula d’dgua ioniza-se, forma um fon H* e um fon OH’, como mos- traa formula H,O > H’ + OH’. De acordo ‘com esta reagdo, poder-se-4 esperar uma so: ugo neutra com tim mesmo ndmero de fons H’ e OH. Contudo, tanto as particu- as do solo quanto os sais dissolvidos na gua que compdem a soligio intersticial promovem a festa, trazendo um ndmero adicional de fons H' e OH’, de modo que, raramente, teremos quantidades iguais. Como expressar a acidez ou alcalinidade? Acidez ¢ alcalinidade de um solo tem a ver ‘com a reagio do solo ao ambiente que o cerca. A reacdo do solo é expressa em va- lores de pH, que significa concentracao dos fons hidrogénio. E 10.000 1,000 Alcalinidade 100 relativa 610 vezos mas dcido quo 0 pH = 7 (neutro). Acescala do pH representa o grau de acidez e-alcalinidade da solugio existenteno solo. A gua destilada, por exemplo, é neutra ¢ tipifica 0 equilibrio dos fons hidrogénio (FH) comos fons hidroxilas (OH), Um solo alealino € aquele que contém um excesso de fons OH’, em relagao aos fons H’, na solugdo intersticial presente no solo [As propriedades qufmicas pertinentesaci deze 2 alcalinidade ou a reagio do solo estdo concentradas nas partfculas de argila chamadas de col6ides. Col6ides sio mate- riais tio finos que podem permanecer em suspensio em solugdes aquosas sem nunca sedimentar. As particulas de argila posias de minerais de argla, de particulas muito finas de matéria orgdnica, além de ‘xidos de ferro, aluminio, silicio, magné- sio e potissio, Estas particulas se assemelham as laminas da mica, iguais a uma massa folhada tipi- ca de um salgado ond ‘minas, se situam os fons hidrogé io H’ e OH-e, em menor quan- tidade, os truculentos fons positi- vos cilcio (Ca), potassio (K*) & fosforo (p*). Estas particulas, em- bora muito maiores que fons, usu almente estdo carregadas negativa- ‘mente € comportam-se como tal. Assim, quando houver abundan- cia de fons hidrogénio (H") em tor- ro destas particulas, naturalmen- ,ionizardo a solucdo intersticial do solo, que esté de passagem, tor- nando-a acida, Esta dindmica da solucdo intersticial, no entanto, devido ao seu cor to, promoye repetidamente a io- forma, a superficie da lamina da argila, carregada negativamente, tenderd a atrair mais fons pa vos, como o do proprio hidrogé- nio, mais comuns do que carros populares, neutralizando assim sua carga negativa, Esta atragao fatal ago- ra reduz a quantidade dos fons hidrogénio

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