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ey Epoxis Entenda os segredos desses sistemas fantdasticos de modo a saber como, quando e onde aplicd-los. Michelle Batista Tintase revestimentos ep6- xicos para pisos de conere to, de um modo geral, so similares aos sistemas ep6- xxicos usados em estruturas metilicas, Historicamente, nossos sistemas epsxivos ainda vém acompanhados de sol ventes o que, efetivamente, compromete a durabilidade da obra executada. Hoje, a Fu ropa e os EUA estao limit mais 0 uso de solventes, seguindo a lei das substncias organico voliteis (SOV’s) e, ndo cada vez exatamente por esta restriglo, hd enorme pesquisa em direcdo as tinta a base dégua, Razaio pela qual, j mas epdxicos a base dgua, As tintas e revestimentos epdxicos utili zados em pisos variam de primers pene- trantes, passando por sistemas auto-ni Velantes, sistemas viscosos aplicados na. desempenadeira ou através de alisado- res mecdnicos (bambolés), sistemas anti derrapantes, revestimentos armados com fibras e, finalmente, pela combinagao en: tre eles. A apl derd ser feito em superficies secas, quen- destes sistemas po- tes, dmidas, molhadas e submersas, pelo fato dos modernos epdxis serem insenst veis a gua. A quimica do ep6xi nao ¢ tao complexa, mas € formada por intimeras variaveis, a comegar pelos diferentes tipos de resi nas ep6xicas que, juntamente com os di ferentes tipos de agentes de cura, dio aos sistemas formados um sem ndmero de performances especificas para cada si- tuago. Possuindo reduzidissimo proces- so de retragao durante o seu tempo de cura, comparativamente a outros siste- ‘mas, praticamente niio desenvolvem ten: Continue nap 6 Exlste um sistema opSxico para cada aplicaggo. Os trabalhos de andlisee preparapio do piso aio tio Insportantes quanto o sste epénico a ser aplicado, RECUPERAR + Maio/lunho Revestimentos epéxicos exigem 0 uso Ge alsadores mectnicos (oamboles). ses na pelicula que possam conduzi-la ao descolamento, Resistencia mecanica e quimica sao outras caracteristicas que conferem uma nobre performance & peli cula formada, Para tanto, considerando, 0s diferentes tipos de resinas epdxicas e wgentes de cura, tornar-se-4 necessario 40 engenheiro ou técnico escolher os produtos adequados & sua necessidade, naturalmente com as restrigdes impostas De forma complementar, poder-se-s ne- cessitar da introdugo de agregados do. tipo areia de quarizo com diferentes gra- rnulometrias, assim como optar-se pela in- trodugao de fibras sintéticas de alta re- sisténcia & tragdo, com 0 objetivo de se ‘armrar” o sistema, Discutiremos, a seguir, a melhor escolha para a aplicagao em pi- sos de concreto, sempre considerando sistemas com 100% de s6lidos ou com auséneia de materiais volateis em sua for- mulagao, CCC-100 Us gs} CCC 100 no é uma pintura. Togo, néo arranba ou -pois a qualidade do servigo final 6 bem superior ao acaba- ‘mento mana. Asr inas epoxicas 1a epOxico formado por cada resina e cada agente de cura terd caracteristicas ¢ propricdades peculiares, diferentes de ou- tray combinagdes. Para tanto, torna-se ne. ccessario 0 conhiecimento dos tipos de resi- nas agentes de cura existentes, A seguir ‘apresentamos as resinas com as quais ca- racterizam-se os sistemas epdxicos. Bisfenol A Tradicionalmente tem-se usado a resina I quida Bisfenol A nas pinturas sobre pisos. de conereto por possuir boa resistencia quimiea e propriedades mecdnicas interes- antes, Seu processo de cura é feito & tem- peratura ambiente, mesmo empregando di- ferentes tipos de agente de cura, Sua viscosidade limita seu uso quando tor- ha-se importante a introdugdo de espes- de concreto, pintura, ¢ santes. A redugio da vise Use CCC-100 para tratar pisas de indstrias, depdsitos, fabricas, escolas, hospitais, shoppings, garagens, aeroportos, radovidias, estadios, frigoriticos, estagGes de tratamento de gua e esgoto, e muito mais. he ag Resiste a dleos e graxas. Com CCC 100 seu piso parece melhor medida que o tempo passa. dade & feita com a introdugao de solventes ou diluen- tes que, como dissemos, esto bastante fi mitados pela lei dos SOV’s, Entre nés, esta lei ainda ndo existe, o que nos toma poten- cialmente sujeitos’ agio cancerfgena des- 8 substncias, Existem os diluentes rea tivos que reagem quimicamente com o sis- tema, tomando-se parte da pelicula cura- da, naturalmente eliminando os problemas usados com a evaporacao do solvente No entanto, causam efeitos negativos em sua performance e aumenta a toxidade do produto. Por outro lado, no intuito de acrescentar flexibilidade ao sistema, adiciona-se diep6- xicos poli gliconados. A quantidade a ser adicionada ¢ bastante limitada, pois inter- ferem na resisténcia quimica da pelicula formada, além de reduzirsua durabilidude, De um modo geral, quanto mais se reduz a viseosidade da Bisienol A, mais se encare- ce 0 prego do sistema, Bisfenol F A resina Bisfenol F tem duas grandes van- tagens sobrea Bisfenol A. A primeira ésua baixfssima viscosidade. A Segunda € que, quando empregada com agentes de cura ou cendurecedores especiticos, ela se torna ex- ‘remamente resistente a ataques quimicos, particularmente a0 dcido sulfirico concen- + trado e aos solventes muito agressivos, Na- turalmente, custam mais caro que a Bisfenol ‘A. Ouso de diluentes comesta resina 6 ert tico porque interfere nas propriedades de sia performane’ nang CCC-100 é um revolucionéria produto penetrante, aplicado com ‘gua, em pisos de conereto. Reduz drasticamente a porosidade e a alcalinidade, que s20 as causas da maioria dos problemas em pisos ‘A Formula Original CCC-100 pode ser usada em estruturas novas & antigas, inclusive como agente de cura. Age como excelente primer para concretos que serao revestidos ou pintados. € ideal para dar resisténcia a embocos comprometidos, possibilitando a Fax consulta n* 289 ‘Marca de pneu?| CCC 100 evita estas marcas. Mf / RECUPERAR + Msio/Iunio 1999 fab oi ‘garagens. O uso de primers opdxicos ‘seaaidade 6 fundamental pare © RECUPERAR + Malo/iho 1999 Novolae £ uma resina com upos reativos mais in sultando em uma pelicula com interligagio mais densa. O resultado € uma resina com resistencia quimica superior Combinagoes de resi A combinagiio de grupos epéxicos com quaisquer outros polimeros promov cia de resinas epOxicas funcionais para utilizagaio em situagdes bem espeeificas. Os Esteres epéxicos, os diluentes mono e bi- nais et Naturalmente jguns dos exemplos para se obter o methc sistema, adequado a cada caso, torn se necessario combinar ou escolher « endurecedor mais adequado, A medida que se melhora a tecnolo, a de proces: samento das resinas, e isto esta ocor- rendo com uma certa freqiléncia, vais: reduzindo o peso molecular das resinas Bisfenol A, F e Novolac, mantendo suas caracteristicas peculiares, mas com a vantagem da de sua viscosida educa de pelo efeito da diminuigao de sua me Iécula, Os beneficios nfo param por af Obtém-se ainda epéxis de reagao mais d Tuentes especiais no sistema e uma enor rdpida com pequena quantidade me densidade de interligagao destas pequenas moléculas, produzindo uma elevada resisténcia quimica. Assim pe der-se-to formar as resinas epéxicas acr latadas, as quais sio dosadas com dilu entes acrilicos (deido acrilico) ¢ a bis nol A. Esta resina epéxica, hibrida, muito similar (em estrutura) a éster vir No Brasil, 0 uso do epénis ¢freqUente om isos industrials, Ot novos epéxis, com 100% de solids 380 splicados com espessuras 40, 0 ‘maximo, 100), 1 melhor performance {A mistura dos componentes A @ 8 deverd sr feta com erterio, de modo a ober WDD O ASSUNTO RINAE BY LIZ ACAD ww raa carga hidrostitica, " no adianta mento t6pico. TRATAMENTOS DE SUPERFI ‘TRATE PROFUNDAMENTE. INJETE : 1E DAO PROBLEMA, RECUPERAR * Maio(Junho 1999 1 especiticagso adaquada do sistema epéxico, fuperticies subdivididas na limpeza e imprimag Tica que, por sua vez, € uma resina for mada pela reagao da resina epéxica No- volae com o éeido metaerflico, com a in clusiio do mondmero estireno, que en tra como diluente para baixar a viscosi dade da resina formady. A resina éster vinilica apresenta resistencia quimica superior as resinas epOxicas simples. Entre as resinas hibridas mais antigas estdio as modificadas com dcido ou dleo de alcatro, formando o ep6xi alcatroa- andlisefisleo-quimics do concrete, @ preps Tespondem, juntas, por 50% da quelidede da obra 0 das do, bastante utilizado como impermea- bilizante por sua resisténcia aos sulfe- tos de hidrogénio, bactérias e fungos. Apresentam baixa resisténcia a radiagfio UV ea produtos quimicas. Hé também as resinas epdxicas modificadas com borrachas sintéticas, como é 0 caso da inclusao da borracha estireno-butadie- no, com 0 objetivo de flexibizar 0 siste- ma sem comprometer as outras caracte- risticas, Finalizando, existem também os Propriedades jicas dos Endurecedores ViscosiDabe A25'C (cps) Tipo DE ENDURECEDOR Potiamida 4000 sélido 250 Amina Alittica 5. Amina Aduzida ou Aduto 1.000 - 8.000 Amina Cicloalifatica 50-500 Imidoamina 50" To00 Amina Polioxipropileno 5 - 50 Partes em cem da resina. Tempo de formacao do gel. RECUPERAR + MaioiSonho 1999 Ge mn.) Gramas/ PCR” Litro 140 epoxis 2 base d’4gua, representados magnificamente pelas resinas epéxicas Novolac, fendlicas emulsificadas, que também apresentam boa resisténcia a substancias cdusticas e alguns dcidos. Os agentes de cura Vimos que existem poucas categorias de + resinas epdxieas, 0 que no ocorre com ‘rio escolher bem o agente de cur, de modo a obter-se 0 melhor beneficio, considerando-se cada situagdo, pois fard parte da matriz do polimero com rellexo imediato nas caracterfsticas de aplicagdo e nas propriedades de sua performance. Poliamidas ‘Tem excelentes propriedades de adesio a superficies de conereto e boa flexibilidade Entretanto, sua resistencia quimica ¢infe- rior as demais aminas. Oferece um tempo de cura longo, com reflexos imediatos no pot-life do sistema a ser empregado o que, para a maioria dos servigos, é um proble- ‘ma, Por estas razdes e caracteristicas é co- mum combinar-se a poliamida com outros agentes de cura, de modo a se methorar a performance final do sistema ep6xico a ser dosado, Amina Alifitica Possuem boa resistencia quimica ¢ pro- priedades mecdnicas, além de oferece- rom baixa viscosidade e uma cura répi- da. O problema é com a sua relagfo de mistura, que é critica, necessitando-se de muito cuidado para que niio se come- taerros na obra, Normalmente sao sen- eis A umidade, 0 que € um problema em se tratando de superficies de con- creto. O fato é que as superficies de con- creto parecem secas, no entanto, devi- do a sua rede de poros, costumam es- conder grande quantidade de umidade que poderé interferir ou inibir a cura do istema aplicado. A ocorréncia do fend- meno da branqueadura durante a cura da pelicula ndo esté descartada, se nao forem tomadas providéncias ou execu- tarem-se testes que possibilitem 0 co- nhecimento da umidade em quantidade que prejudique ou que comprometa o servigo, Dever-se-4 checar a umidade na superficie através de medidores de umi- dade portateis, e © gradiente de umidade Picos epssicos ainda sao as molhoresalternativas de protegso da superticie do concrete & ago abrasive da roda de emplihedeivas. através da superficie do concreto, prove niente do solo, com o medidor TVA-OK. Amina Alifitica Aduzid jou Aduto Trata-se de uma Amina Alifitica bem me Ihorada, pois sua relago de mi resina niio € tio critica e nfo hi aquela ten déncia & formagio de branqueadura como existe na Amina Alifitica simples anterior Sua viscosidade é bem superiora da Amina Alifitica simples, Amidoaminas Tém moderada resisténeia quimica e, por tanto, no devem ser usadas em ambientes criticos. Oferecem boas propriedades me cinicas, isto &, resisténcia a impactos ¢ & abrasao, Dao flexibilidade ao sistema, bem superior as Aminas Alifiticas. Sua relagdo de mistura é bastante trangiila. Apresen tam pouea resist@ncia a0 calor quando api cadas em superficies quentes. Aminas Polioxipropileno Tem baixfssima viscosidade e ofere processo de cura muito lento, Nao tem core dao boa caracterfstica de molhabilidade & superficie, So comumente emprega sistemas ep6xicos incolores, Sua resistén Aniinas Cicloalifitieas tifa adutos sdo os mais versiteis para as super Asaminas ciel 18 modificadas e seus ficies de conereto. C n excelente re- sisténcia quimica, mecénieae térmica, Sua viscosidade varia de baixa a média e seu tempo de cura é de rapido a moderado. Em Fesumo, so as que oferecem ddigdes ao sistema epdxico, particularmente para uso em superficies de coner pela qual sio as mais caras, Como disse de agentes de cura, no sentido de se obter melhores propriedades para o sistema for mado, espeeificos acada utilizagao Os Outros Componentes do Sistema Epoxico a Ser Formado As tesinas ¢ os agentes de cura constituem 4 maior poredo na formulagiio dos epéxis, Entretanto, dever-se-i acrescentar uma va. riedade de outros materiais, no intuito de se aerescentar estética ao produto, trabalhabi dade na hora da aplicagao, redugao do cus. ‘we, final nte, conseguit-se a otimizagaio de suas propriedads fisicas, naturalmente com abjetivos definidos, Os Aditivos Os aditivos mais comuns sa0 os surfactan tes (agentes molhantes), os antiespuman tes, 0s agentes de controle reoldgi rande problema & combins-los com 100% de eficiéncia, aceleradores de cura, O igmentos, Fillers ¢ Agregados Pigmentos so usados em epéxis com 0 mesmo objetivo dos aplicados em tintas nados com o objetivo de se redzir 0 custo do sistema, aumentando-se a estabilidade dimensional pela redugiio da retragio, pro- movendo-se a durabilidade e a resisténcia ao desgaste da pelicula. Propriedades fisi- ease resistencia quimica podem ser melho- radas introduzindo-se fillers apropriados, que obedecem a u granulometria a seme. Thanga dos agregadas que sto introduzides ‘com objetivos antislerrapantes e para abte se resist@ncia abrasiva, Nos epdxis aplica dos com alisadores mecanicos 0 agr ido pode Ter de 75.a 85% em peso do sistema, > ‘aj Cath industlais de transteréncia de substincias ‘uimicas necessitam de epéxis expecifcos, RECUPERAR + Maio“lunho 1999 Fibras Nos revestimentos epéxicos sujeitos a tri fego intenso dev fibras com 0 sempre uito de se aumentar suas propriedades fisicas. Tradicionalmente, usa- sea fibra de vidro como “armadura”. Fibras mais nobres, como a de Kevlar, so usadas hoje nos sistemas ep6xicos mais sofistica das, com 0 objetivo de se aumentar a resis téncia a tragdo da pelicula, minimizando o fissuramento, aumentando a resisténcia a impactos e reduzindo sérios problemas de- correntes de choques térmicos, As Propriedades Fisicas Dependem essencialmente da resina e do endurecedor utlizado, pois indicam como a pintura ou 0 revestimento epéxico compor- tar-se-Bo quando aderidos ao piso ou pare~ de de concreto. As propriedades fisicas mais importantes sio as resistencias & compres silo, tragloe exo, seguidas do coeficiente de dilatagao térmica e retrago da temperatu rade distorgo a0 calor. As propriedades fi- sicas do conereto de base e do sistema epé= ico a ser aplicado siosignificativamentedi- ferentes. Exatamente por isso € que dever- se-d sempre considerar a diferenga nas pro- priedades de dilatagdo térmica dos dois sis temas. O sistema epdnico precisa aderre per manecer aderido ao substrato. A solugio €a minimizagio deste efeito com o uso de pr mers com coeficiente de dilatagao térmica in termedisrio entre o concretoeo sistema epd- xicoaseraplicado, Outra solugio & 0 empre- 20 de sistemas epSxicos elastoméricos sem sacrificio de outras propriedades. A seguir apresentamos um resumo das pro- riedades dos sistemas epéxicos que de- vem ser checadas de acordo com a aplic: feita. téncia A Flexo e Médulo (ASTM D-790) Resisténcia flexio é a medida da perfor- ‘mance do material resistent um flexionamento ou dobramento. E:nor- mal encontrarem-se valores de 1,000k/em? para a resisténcia & flexao e 25.000kg/em? para o médulo a flexao (medida da rigid do polimero) utilizando-se modlernos tes de cura, devido Resisténeia a Tr: (ASTM D-638) [2a forga que, na rutura, provoca o rompi- mento (separagiio) do material. Excelen- tes valores de resisténeia a tragio (algo ‘em tomo de 700kg/em*) podem ser encon- trados com 0 uso dos novos agentes de Resisténcia a Impactos A anélise da resistencia a impacto ¢feita luz da norma ASTM G14. Testes efetuados «em diversos sistemas epdxicos aleangam va lores da ordeme 40cm-kg/cm, consideraos como de alto impacto Resistencia a Choques Térmicos Arresisténcia que um material tem de no fraturar quando exposto a ciclos répi- dos de grandes diferengas de tempera- tura é um importante atributo em certas aplicacoes. Novamente aqui, o sistema de cura é fundamental para 0 sistema epoxico. ‘Temperatura de Distorgio ao Calor (ASTM D-648) a emperaturana qual o polimero distorce, quando tensionado e aquecido em condi Bes especificas, Esta umaimportante pro- priedade que deve ser considerada quando sistema epbxico fear sujeito a temperat- ras elevadas. Dependendo do sistema de caraempregado obtr-se-d valores super oresa 130°. Resisténcia a Compressiio (ASTM D-695) Ea forga necesséria para comprimire fratu- ‘rarum material. E:comum encontrarem-se va lores da ordem de 3.000kg/em? em alguns sistemas epéxicos com adequados agentes de cura, Adesto Hii dois testes que medem a propriedade de adeso de um sistema ep6xico ~o teste de resisténica & trago com cizalhamento (ASTM D-1002) 0 da resistencia ao arran- ‘camento, medido pela norma ASTM D-1876, Pode-se encontrar valores da ordem de 250ke/em para a resistencia de trago com cizalhamento e 3ky/cm’ para a resistncia ao arrancamento nos modernos sistemas ep6xicos. RECUPERAR * Maiolunho 1999 Fax consulta n° 358. Resisténcia & Abrasio Os sistemas ep6xicos so 0s que ofer as mais altas resistencias d abrasdo. O teste que especifica esta propriedade é 0 da ASTM D4060. Resisténcia Quimica teste mais comum para analisar a resis- téncia quimica de um sistema epdxico é © expecificado pela norma ASTM D308. Esta € uma propriedade bastante interessante que evidencia a situagdo do sistema epdxico frente a inimeras situagdes de atague qur- mico, particularmente em pisos industriais Os sistemas ep6xicos espectlicos deverio apresentar tabela especifica de testes efe- tuados com diferentes concentragdes de fcidos ¢ bases. Resistencia a Compressio, (kg/m) Resistncia& Tracéo (ka/em) Coeficiente de Dilatagao ‘Termica Linear (emvem/*0) 1ngx Resisténcia. Alongamento atracaoaTragdo (wi Consideragées para a Aplicagao Usualmente exige-se uma resisténeia tra ¢40, no concreto, superior a 13kg/em: se aplicar os sistemas epéxieos. Para tanto dever-se-i procederao teste chamado “pull off” usando o equipamento Elcometer con- forme a norma ASTM 4541, O teorde umi- dade superficial nao deverd ultrapassar os 5% para os epéxis sensiveis A umidade, Para todos os sistemas epdxicos dever-se~4, an- tes da aplicagao, checar a transmissio de vapor d’igua, executando-se testes com 0 TVA-OK, conforme presereve a norma ASTMF 1869.98, A temperatura do substrato na qual serd aplicado o sistema epéxico 6 bem mais im: portante que a temperatura ambiente. Por ‘nalureza, o conereto é um material poroso, retendoe expulsando a daua e oar, de acor- Piso EP6xico 10° Resisténcia Médulo Resisténcia.Distorcao aFlexao 4 Flexo ACompres. a0Calor uP: (mPa) (MPa) (°C) 2700 * mete seu trabalho de endurecimento, * timento da adesio. O combate a esta * mosfera. Em condigées extremas, particu- do com as condigdes ou vari térmicas, Além disso dever-se-4 conhecer © pH da superficie com 0 uso do lapis me- didor de pH, entendendo que o ideal é nes walizé-la paraa faixa de 68, Algunsagen- tes de cura silo sensiveis a umidade exces- siva existente na superticie, que compro- ando 0 descolamento da pelicula. O au- mento da temperatura do ar promove, n turalmente, a safda do are vapor d°dgua do imterior dos poros do conereto, O resulta do, para alguns, ja é conhecido: furos ou bolhas na pelicula aplicada ¢ 0 comprome- tu agdo, muito comum entre os aplicadores. | de pisos ep6xicos, € feito utilizando-se pri- mers penetrantes especiats com baixissima viscosidade, algo em torno de 60eps, de modoaminimizar ou zerar esta verdadeira corrida de gases e do vapor d’dgua exis- tentes no interior do conereto para a at- Jarmente no sul do pais, com grandes vati- aces didrias de temperatura e umidade, 0 sistema ep6xico deverd ser aplicado duran- te aqueda de temperatura. A temperatura do ar nao deverd crescer mais do que 5°C durante a aplicagao. De um modo geral, mantendo a temperatura do substrato en- tre 15.¢35°C, reduzir-se-d substancialmen- teeste problema, Para aquelas especitica- ges que no esperam a cura total exigida, de 28 dias para o piso de conereto langado, {ja hd no mercado primers penetrantes que interagem com a condigdo ainda “verde” da superficie do concreto, promovendo ‘uma excelente ancoragem, assim como neu- tralizando as condigdes adversas da perficie, a partir dos 8 dias da concre ener) CSc ere eee Cen ear een ey eer ere eee eer eee? RECUPERAR + Maie/Junho 1999 Método de Recuperagao Reforco com Fibra de Carbono Tudo 0 que vocé queria saber e perguntar. Joaquim Rodrigues recuperasao, estrutura e ao seu proprietirio. Seu custo beneficio ¢ incomparavel em relagao as técnicas tr especialmente a que utiliza 0 concreto projetado, principalmente devido ao sentido de durabilidade e resistencia & corrosao. Independente disto e de sua crescente popularidade, trata-se de uma técnica considerada nova na indastria de recuperacio, Pr exisc jaa enormatize a via téenico que oriente ao do Fibrocarbone Ris 05 fornccedores de Fibrocarbonet suas proprias dretrizes de aplicago da nica. © American Conerete Institute (ACD) comité 40, publicou o “Atualidades sobre Fibrocarbone para estruturas de conereto dentro do manual de priticas do conereto do ACI, O “International Conference of Building Officials” publicou “Critério de aceitagio para reforgo de estruturas de conereto com e sem armaduras,utlizando- se a téenica do Fibrocarbone”, Estas pu blivagdes estéo dispontveis na editora THOMASTEC. P ais si 0s prncipss beneficios des ta tecnologia? IRs A firatczatonseamas tencias que excodema 4S0MPa, Mais de6 id e duas vezes o ago de protensiio. Sua rigi- | | daca de fadiga como nenhum outro material. A | Reforgo de momento negativ, em uma laje, om fbvocarbone om RECUPERAR + Mion 1959 Relorgo com fi Flor do ilar. Note que o pllar € quacr estervinilico, bastante resistente a ataque uimico, para se adequar a8 condigées da obra e do carregamento imposto. A aderéncia a superficie do conereto é fundamental para 0 sucesso do reforgo, Como se pode alcangar esta particularida de? Rj geatmente, a aderéncia do laminado formado pelo Fibrocarbone a supertcie do conereto é fundamental, Para tao, torna se obrigatria a remocio da natasupertici * Compllado da nds CObservagio: As avaliagdes exocutadas basearam-se em ms compensar defeito na armagto na parte supe- al, material pulverulento que nfio caracteri zua verdadeira face do conereto, Dever-se- 4expor agregados, abrir-se os poros da su: perficie de forma caracterfstica, de modo a conseguir-se a condigiio de tima adesao ‘ou propriamente a transferéncia de tensdes, A partir desta boa preparacao torma-se tam- bem importante a utilizaczo de um primer epGxico de baixa viscosidade com, pelo me- nos S0eps, de modo a “molhar” a superficie. Situagdo que nao é bem feita com primers comuns com viscosidade em torno dos 400cps. Comparacdio Quantitativa Entre as Resinas Epéxicas Simples ibrida Estervinilica PARAMETRO EsTERVINILICA EPOX! SIMPLES Resisténcia 8 Tracto Moderada Moderade o Alta Méculo 8 Tracio Moderado / ato Moderada DeFarntaesoe Tike a Runa Baixa / Moderada Moderada 2 Alta Flexibilidade Baixa Moderada ‘Resisténeia 8 Fluéncia ite a floderada Resisténcia ao Fraturamento Bara / Moderada Moterada Wesisteaela go tnpacto Baia 7Woderade Moderada Resistencia 30 Calor Moderada Moderada Resistencia @ Umidade Woderada Moderada’a Alta Resistencia aos Alas Moderada Alta Fesisténca 8 Radiacdo UV Boia Balke rials tipioos de mercado. Claro que estes materials poderto ser adtivados e melhorados, no sentido de se melhorar sua performance ro que diz respeito a determinados partmetros, P como poderemos checar a qualidade do sistema aplicado? R Basicamente, usa-se ensaio de pereus- so com um pequeno martelo, de modo a detectar desplacamentos do laminado for- mado em relagao a superficie do concreto No ha qualquer inconveniente com r 640 a existéncia de pequenas bothas de ar encapsuladas quando da aplicago. Gran- des desplacamentos devem serratados.com injegtiode epéxi O teste mais signific € a checagem de aderéncia do laminado & trago, em relagao ao substrato do concre- to, colando-se uma pequena chapa de ago «quadrada, com Sem x Sem ao Fibrocarbone ¢ tentandlo-searrancar com pequeno equipa- mento de tracionamento uniaxial. A forga necessria para arrancara chapa é medidae ‘© comportamento ou 6 modo como proce ddeu-se o arrancamento €analisado, Basica- mente, exige-se que todo o processo de ru- {na do teste acontega bem abaixo da linha ‘4 da interface de colagem Fibrocarbone/ coneret. eae Pe et CN er ee on ans eee en Oe eee Coane ween ee een a ee ee tes Ore ae eet erat eee * Australian Standard AS 2312, Guide to the Protection of Irom and Steel against Exterior sent I, membro sorvicos especolitodos de engenhara lida. | | I | | | if i I I I I I ‘eRestauracdo de Fachadas ce Instalacées Elétricas | Bar Fy Email: planeng4@mandi RECUPERAR * MaiofJunho 1999 fonando continamente pare compensar defelto na armagto na parte supe- rior do ilar. Note que o pllar € quacredo, estervinilico, bastante resistente a ataque uimico, para se adequar a8 condigées da obra e do carregamento imposto. A aderéncia a superficie do conereto é fundamental para 0 sucesso do reforgo, Como se pode alcangar esta particularida de? Rj geatmente, a aderéncia do laminado formado pelo Fibrocarbone a supertcie do conereto é fundamental, Para tao, torna se obrigatria a remocio da natasupertici * Compllado da indista Obsorvagio: As avaliagdes executades basesram-se em mat Comparacdio Quantitativa Entre as Resinas Epéxicas Simples Hibrida Estervinilica al, material pulverulento que nfio caracteri zua verdadeira face do conereto, Dever-se- 4expor agregados, abrir-se os poros da su: perficie de forma ca conseguir-se a condigiio de tima adesao ‘ou propriamente a transferéncia de tensdes, A partir desta boa preparacao torma-se tam- bem importante a utilizaczo de um primer epGxico de baixa viscosidade com, pelo me- nos S0eps, de modo a “molhar” a superficie. Situagdo que nao é bem feita com primers comuns com viscosidade em torno dos 400cps. acteristica, de modo a PaRAMETRO ESTERVINILICA EPOx! SIMPLES Resisténcia 4 Traco ‘Moderada Moderada a Alta él’ Traceo Moderato / Ato Woterata Deformaco no Tnicio | a Rufna Baixa / Moderade Moderada a Alta ! Flexibilidade Baixa Moderada_ ! "Resistencia 8 Fgaca aaa | Resistncia 3 Faturamiento™” Bala / Mead! Maierada | Resistncia ao Impacto Baixa /Moderada ‘Moderada i Resisténci 2 Calor Maeraéa Moterada | Resistencia 8 Umidade ‘Moderada Moderada a Alta | Resisténcia aos Alcalis Moderada Alta I Resistencia Raiagdo UV tae Bala | | is tipioos de mercado. Claro que estes | materials poderto ser adtivados e melhorados, no sentido de se melhorar sua performance ‘no que diz respeito a determinados parémetro. | P como poderemos checar a qualidade do sistema aplicado? R Basicamente, usa-se ensaio de pereus- so com um pequeno martelo, de modo a detectar desplacamentos do laminado for- mado em relagao a superficie do concreto Nao fi qualquer inconveniente com rel 640 a existéncia de pequenas bothas de ar encapsuladas quando da aplicago. Gran- des desplacamentos devem serratados.com injegtio de epéxi,O teste mais signifieativo € a checagem de aderéncia do laminado & trago, em relagao ao substrato do concre- to, colando-se uma pequena chapa de ago «quadrada, com Sem x Sem ao Fibrocarbone ¢ tentandlo-searrancar com pequeno equipa- mento de tracionamento uniaxial. A forga necessria para arrancara chapa é medidae © comportamento ou 0 modo como proce ddeu-se o arrancamento €analisado, Basica- mente, exige-se que todo o processo de ru- {na do teste acontega bem abaixo da linha ‘4 da interface de colagem Fibrocarbone/ coneret. fax consulta, lo esquecendo de citar, eee en Se eae ee Coane ween ee een a ee ee tes Ore ae eet erat eee * Australian Standard AS 2312, Guide to the ees sent sorvicos especolitodos de engenhara lida. «Trotamento Superficial de Concreto Restaura de Fachadas s lnstalaéesEltrieas SOA) cae RECUPERAR * MaiofJunho 1999 Porque Pinturas Sobre Embocos, Rebocos e Concretos nao Duram. Ana Carlota B. dos Santos mbogos, rebocos e con: creto aparente caracterizam se por sua alcalinidade, po: rosidade, friabilidade e pro pensio a absorver e reter a Uumidade. Para entendermos os porqués da pequena durabilidade de pinturas sobre es- tes acabamentos e, naturalmente, seus efei- tos, tomna-se necessério analisar cada uma \quelas caracteristicas citadas acima, Alcal lade A maioria dos revestimentos cal menticios sio alcalinos por natureza, pelo menos no momento da aplicagao da tinta Esta alcalinidade &,usualmente, derivada da cal, quando da execugio do revestimento ou propriamente do conereto aparente pela hiidratagdo do silicatotricdlcico (veja equa. gf 1). As vezes 0 ileal pode, deliberadamente, ser adicionado & massa (seja de embogos ou rebocos) na forma de cal, como ocorre com as pastas & base de gesso ou de alume, este tlkimo aditivo muito utilizado ‘tempo de manuseio de massas de base ou de formagao de substratos. Nesta hora, es taremos aerescentando sais sohiveis atra vvés de outros ingredientes (incluindo-se af a dguae outros agregados). Na presenga da cal, 0 sal solivel (tipicamente um sal ou um leatimetal) prod poderosos hidréxidos cali metélicos através da simples rea siinica(vejaa equagao 2) Os hidrxidos deali metilicas como os de S6di0 € potéssio sio bem mais agressivos ue 0s hidrxidos tera alealinos (por exem- plo a.cal). Sao exatamente estes dlealis, a fonte de todos os problemas entre os subs- ara retardar Figura 1 - Deterioragao por saponificapéo (eseamas e pulveruléncia) de uma tinta reboco, sujelto a umidade, no intcior da ediicagto. {6100 aplicada sobre 1 (3 CaOeSi0,) + 5.5H,0 -> 3Ca0*2Si0,02.5H,0 + Ca(OH), Silicato tricéicico Hidrato de silicato Hidréxido de céicio de calcio Eaquagto 1 Ca(OH), + K,SO, -> CaSO, + 2KOH Hidréxido Sulfato Sulfato Hidréxido decéicio de potdssio de calcio de potassio Equapto 2 tratos e a pintura que se deu mal, mais exa- lamente aquelas tintas com resinas sen: veis aos deals, Na presenga de umidade, os dlcalis citados acima atacam rapidamente os grupos éster da resina que estrutura a pelicula das tintas RECUPERAR + Maio/lunho 1999 base de 6leo ou as alquidi conhecido como saponificagao ou mais es- amente, como hidrdlise induzida por is. A reacao € mostrada na figura 2. A umidade necesséria para a reaco esté facil- mente dispontvel no substratoformado de- vido ao processo de hidratagao do embogo, 7 reboco ou do concreto recém aplicados. A medida que a reagao € completadae 0 subs- trato seca, o problema da alcainidade dimmi- ‘ui, muito embora todos esses paramentos formados formem grandes porosidades, po- dendo absorver, quando aplicadas externa mente, grandes quantidades de gua da chu- va. Problemas com aalcalinidade podem ser constantes, isto é, perduram durante ¢ apos acura da pelicula da tinta. O grau de afeta- mento da pelicula aplicada sobre um subs- + trato alcalino dependerd do pH dessa su- perficie, da composicao da tinta (part no polimero), da idade da tinta quando sub- Porumidade ou égua) ea persisténcia aeste ciclo de exposigao, Os efeitos variam, po- dendo ocorrer formagio de escamas e des- ‘ placamentos da pelicula, diretamente reli ‘onados as tintas & base de ésteres aplica- das em embogos/rebocos ainda “verdes” ou” em processo de cura. Quando © embogo/reboce alcalino retém > umidade, dependendo do teor existente, poder ocorrer a saponificago da pelicula aplicada, fazendo com que fique pegajoso 1g contato com o dedo. Neste caso, 0 filme oleoso formado tomar-se-d soltivel em digua, Se secar fica quebradigo, ocorendoo simples, * quebrando a ligacao éster e formando 0 co- = hecido sabiio. Este processo € bastante” lar: mente as ligagdes do tipo éster existentes. © ° Aqua 9 i i WW-C -0-CH WWW + NaOH +HO ey M=C-O-CH WV “Ligaeio" ésterna ——_‘Hdrbxido do vresina da pelicula ‘sédio datinta Figura 2 Seponificagio dos grupos éster. turamento da pelicula, a perda de adesio, * do britho e, muito comumente, conduzido para uma descoloragao um tanto parda, Quan- * do umembogo, reboco ou conereto aparen- teabsorvem umidade, posteriormente &sua * execugao, ficando sujeitos a repetidos * clos de umidificagao e secagem, fungio da petmeabilidade da pelicula da tinta, haverd = 4 formagiio de escamas ou um estado de * pulveruléncia na pelicula da tint, facilmen- te desintegrdvel da superficie (veja figura 2. As tintas létex & base de acetato de vinil e © acrilicas oferecem grande resistencia a0 él- cali. Costuma-se recomendara aplicagio de * + um primer a base de litex, seguido do aca- * metida as condigdes de saturamento (seja * bamento com uma tinta alquidica ou abase de leo. Algumas tintas formadas com pig. mentos sensiveis a alealinidade, poderio © sofrer variagGes em sua cor. iP i NW-G-O-CH AN ‘OH tt ° i AW\-C—OH + 0 —“CH WW nee WWW C=O Na? OH—CHWW Resina saponificada Residuo (sabao) hidroxado dade de serem excessivamente absorven- tes, Esta particularidade traz intimeros pro- bblemas ealgumas vantagens para a pelicula da tinta. Todos sabemos que superficies po- * rosas dio mais base pelcula de tnt, per- + mitindo melhor adesaio mecénica do que su Porosidade Todas ou quase todas as superficies de embogos € rebocos a base de cimento por- land, sejam embogos, rebocos ou concreto aparente, so porosas. Por outro lado, vie dro, cerdmicas esmaltadas ¢ azulejos sio consideracios ausentes de porosidade. Em- boos, rebocos e as modernas paredes de gesso “drywall” também tém a particulari- perficies lisas e duras. No entanto, superfi- cies porosas contaminam facilmente quan- do qualquer liquido adentra nos poros, le- vando consigo poeira, sugidades e subs- tincias quimicas sotidas que comprometem, uma vez alojadas no interior dessas reen- Iréincias. Em superftcies muito porosas & comum haver a formacio de milhares de pporos ¢ cavidades, preenchidas com ar, for- ™adas quando da execugio do substrato. RECUPERAR * Maiovunho 1999 apenas tum ponto & Jnformardo ha ou ndo corrosio e o seu grau di VETEK 0 CONTROLE DA CorRosAo Yeja como 6 fil controlar o estado de corrosio em pontes protendidas com 0 eletrodo VETEK V2000. Basta abrir uma ranhura a0 longo da superficie do conereto, junto aos eabos protendidos,e fixar 0 eletrodo V2000 com massa de cimento e areia. Em a ligagdo da bainha com © V2000. Pronto. As leituras das voltagens idéncia. Em estruturas de concreto armado funciona da mesma maneica. O Problema das Superficies de Concreto A nata superficial A nata de cimnento portland encontrada em superficies de concreto é uma camada bem delgada de material pulverulento nao aderida. Em detalhes, consiste de uma camada de particulas de cimento, bem finas, que sido depositadas na superficie da peca estrutural ou piso pela agua exsudada do concreto. E formada como conseqdéncia da inabilidade dos materiais sélidos do concreto “segurar” toda a agua de amassamen: to empregada na dosagem do concreto. Caracteriza-se a nata de cimen- to superficial pela auséncia de coesio ¢ adesio a real superficie do con- creto, devendo ser OBRIGATORIAMENTE retirada antes de fazer qualquer servico de pintura, Sua remogao podera ser feita com lixa- mento eletromecinico. E importante ressaltar que dever-se-4 utilizar 0 dispositive ‘papa poeira” com aspirador de modo a remover 100% a poeira formada. Grandes dreas deverdo ser tratadas com ataque Acido, tomando-se o cuidado de neutralizar a superficie com dgua potdvel, posteriormente. Nesta situacao, dever-se-d medir o pH da superficie com o lapis medidor de pH. Quando pintadas com tintas viscosas ou de cura rpida, a pelicula fecha os poros ¢ aquelas cavidades aprisionam verdadeiras, bothas de ar que, na fase de cura do filme, si expulsas. O resultado € a formagao de milhares de furinhos na pelicula da tinta, Este problema é evitado com o uso de pri- mers de baixa viscosidade, Resinas produzidas com grandes particu: as como 0 caso de certos latexes e alguns pigmentos, tém a desvantagem de serem grandes demais para adentrarem nos po- Ruina por tragdo (coeséo) do ‘conereto na regi imedata- ‘ante abalxo de Um revesti- ‘mento ep6xico (com mina) em tensoes Imposias pela pelicula epénica + 10s do substrato, ficando, portanto, + cetiveis de néo fazerem uma boa ancora- + gem naque porosidade. Os vefculos (re- sinas) latex com diminuto tamanko de par- ticula tém esta facilidade, embora com al- + guma dificuldade em relacio aos veiculos + com grande poder de “molhagao”. O trans- » porte do vefeulo (sob a forma de solucio) + para dentro dos poros de uma superficie muda a relagdo da concentraczo do volu- me de pigmento (CVP) empregado de uma tinta aplicada, para o que se denomina teor critico do volume de pigmento (TCVP). De imediato, isto acarreta mudangas na esté- tica da pintura aplicada, além de significa- tivaalteragio em sua performance, sujan- do facilmente e com dificuldade para a lim: peza da superficie. Na pratica, trabalhan- do-se com estas superficies, costuma | ocorrer a perda de brilho quando se em- pregam tintas com brilho ou semi-britho. Muitas tintas comerciais, pr6prias para pa~ redes, so fabricadas ou formuladas pré- ximo do TCVP e, certamente, apresenta- Grupo falcao baver CREDENCIADO: INMETRO E IBQN * CONTROLE GLOBAL DE QUALIDADE EM CONSTRUGAO CIVIL * CONTROLE TECNOLOGICO DE CONCRETO, SOLOS E PAVIMENTAGAO. * GERENCIAMENTO E FISCALIZACAO DE OBRAS CIVIS * INSPECOES E LAUDOS TECNICOS EM ESTRUTURAS * RECUPERACAO DE ESTRUTURAS (CONCRETO E METALICA) * PROVAS DE CARGA / CONTROLE DE RECALQUE * ANALISES QUIMICAS E METALOGRAFICAS RUA AQUINO, 111 - CEP 05036-070 - SAO PAULO - SP RECUPERAR * Maio/Junho 1999 Ho maiores alteragdes, Se 0 vefculo ou a resina que estrutura o filme for substane almente esgotado, 0 efeito seria introdu- go de porosidade na pelicula aplicada, com resultados significativos na variagio de cor e em sua durabilidade. Desta for- ma, aplicando-se tinta diretamente sobre a superficie porosa de um embogo, rebo- co.ou concreto aparente, em ambiente ex- terior, ocorreré uma mudanga na relagio CVP/TCYP, fazendo com que o filme oua pintura envelhega rapidamente com for- macao de pulyeruléncia, Para se evitar esia situago, torna-se necessério apli: car primers especificos em superficies mais uniformes, para que haja um pro- cesso de adesio estével da tinta sem que haja perda de brilho, mudanga na cor ea desestruturagao da pelicula. Os primers, normalmentea base de latex, resistentes 0s dlcalis, primam por ter manhos de particulas, ¢ baixa relagio cvprrcvp, randes ta- Fi dade Esta caracterfstica € muito eomum em su- perficies de embogos, rebocos e concreto aparente que no apresentaram um proces so de hidratagio adequado (veja 0 box so: bre o problema da nata superficial). Deum modo geral, ocorre com muita freqiéncia em superficies de materiais calesireos. Nes- ta situagdo, ton: tais superficies aplicando primers do tipo penetrantes com baixa energia superficial e reduzida viscosidade. Tintas & base de litex e base ddigua niio devem ser aplica -se necessirio reforgar RECUPERAR * Maio(Junko 1999 hea Tigre -Uemreregie dle vor eseee ee ue pt corti, O veo 6 ot das em superficies com aquelas caracteris. ticas pelo fato de sua energia superficial ser alta, além do tamanho de suas parti las, para serem absorvidas por aquela po- rosidade. Protetores penetrantes ou pri- mets & base de silicatos, mais conhecidos ‘como endurecedores quimicos de super cies, primers base de 6leo (sobre super cies nao alcalinas), fendlicos e epéxis com baixissima viscosidade em torno dos SOcps sio recomendados. f claro que a remogio desta camada fridvel sempre uma boa opcao, utilizando-se ataque ‘cido, o lixa: mento eletromecénico ou hidrojateamen- to de areia. Apresentam problemas, pois nfo se consegue uma superficie perfeitamente plana calafeta todo tipo de j La Es icula de tinta como consequencia da permeabilidade De um modo geral, 0 que ocorre € que enquanto 0 filme da tinta aplicada adere & camada superficial do substrato proble Iiitico, a érea deste mesmo substrato, ime- diatamente abaixo, permanece com sua propriedade coesiva muito frégil para agiientar qualquer tensionamento ou pela pelicula aplicada ou pelo proprio substrato, Processos de rufna devido a coesio late- ral, no interior do substrato, tornam-se inevitaveis, particularmente para aquela situagao onde o filme aplicado nao pene- trou ou, efetivamente, nio “mothou". A medida que a pelicula da tinta desplaca, nota-se perfeitamee a fragilidade daca- mada do substrato na regitio imediatamen- te abaixo, Claro est que este fenémeno O elasto-thane é vendido

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