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CAPÍTULO I
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§ 1º O benefício de isenção tarifária concedido à pessoa com deficiência física, mental,
sensorial, renal crônica, gerando incapacidade em caráter permanente, será estendido a
seu acompanhante nas hipóteses em que a junta médica, prevista na alínea "b",
parágrafo § 2° do art. 9°, deste regulamento, reconheça sua necessidade para
desempenho das atividades diárias da pessoa com direito ao benefício.
§ 2º Para fins deste Decreto, considera-se acompanhante aquele que acompanha a
pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.
§ 3° As pessoas mencionadas nos incisos I e III do art. 1° só terão direito a isenção
tarifária mediante a comprovação de baixa renda.
Art. 2º As pessoas citadas nos incisos I, II, e III do artigo anterior, quando legalmente
identificados, terão direito ao passe livre nos transportes coletivos urbanos desta cidade
mesmo que residam em outro estado.
Art. 4º Os tratados nos incisos VI, VII, VIII e IX do artigo 1º deste regulamento, somente
terão direito ao passe livre nos transportes coletivos urbanos desta cidade os
pertencentes ao município de Marabá.
CAPÍTULO II
Art. 5º Para os fins deste regulamento, quanto à “pessoa com deficiência”, adotam-se os
critérios e definições da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da
ONU (Decreto Legislativo nº 186/2008), da Lei nº 12.764/2012 e dos Decretos nº
3.298/1999 e 5.296/2004, além daqueles nacionalmente aceitos, nos termos a seguir
consignados:
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Art. 6º Para efeito do direito a gratuidade, tratada neste regulamento, considera-se as
seguintes deficiências:
a) comunicação
b) cuidado pessoal
c) habilidades sociais
e) saúde e segurança
f) habilidades acadêmicas
g) lazer
h) trabalho;
b) Deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no
melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual
entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a
somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou
a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;
IV- Renal Crônica: consiste na perda progressiva e irreversível da função dos rins
(glomerular, tubular e endócrina).
CAPÍTULO III
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Art. 7° Para exercer o direito a gratuidade disposta neste regulamento, será obrigatória a
emissão do Cartão de Passagem para todos os residentes neste município.
Art. 9º Para a emissão do Cartão de Passagem, os interessados que fazem jus a este
direito, conforme previsto neste regulamento, deverão apresentar:
b) cédula Funcional emitida pelo Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar, Polícia
Civil ou Corpo de Bombeiros;
d) passaporte brasileiro; e
b- Junta Médica – a equipe composta por, pelo menos, um Médico e um, outro,
profissional da área de saúde, conforme normatização da SMS (Secretaria Municipal de
Saúde) de Marabá.
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Art. 10 Para fim de emissão do Laudo Médico referido no parágrafo único do artigo
anterior, os interessados deverão agendar e submeter-se à perícia dejunta médica
nomeada edevidamente credenciada pela SMS.
§ 2º Após avaliação pela junta médica, as duas vias do laudo serão entregues ao
requerente do beneficio, ficando, o mesmo, responsável por se dirigir ao DMTU e requerer
seu cartão, entregando uma das vias, juntamente com os demais documentos exigidos,
ao Departamento de Trânsito.
Art. 11 O controle e acompanhamento dos laudos emitidos pela SMS e dos cartões de
passagem serão realizados pelo DMTU, a partir do recebimento dos documentos exigidos
no Art. 9°.
Art. 12 Após receber os documentos e conferir a validade do laudo médico, não podendo
este ser superior a seis meses, o DMTU procederá ao cadastro do requerente como
beneficiário Permanente/Temporário da gratuidade nostransportes municipais.
Art. 16 Considera-se como uso indevido do cartão de passagem, para fim do disposto no
artigo anterior, quando este for utilizado por pessoa que não possua a titularidade do
cartão.
Art. 17 Fica a cargo do DMTU o processo de análise quanto ao uso indevido do cartão de
passagem, sendo que, provado a má fé, este será suspenso por 6 (seis) meses.
Art. 19 O desbloqueio do cartão não trará custo para seu usuário quando o DMTU não
puder provar a má fé do seu uso indevido e terá o custo de uma segunda via, caso seja
provado, observando os artigos 14, 15 e 16 deste regulamento.
CAPÍTULO IV
DO GOZO DO BENEFÍCIO
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VII
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DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 31 Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas
todas as disposições em contrário.