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Embora os estudos não tenham sido uma prioridade durante minha infância e parte da
adolescência, ao longo do ensino médio – na rede pública - minha fome de
conhecimento foi instigada pela participação em saraus, jornais independentes,
cineclubes e outras atividades relacionadas ao movimento estudantil.
Por fim, destaco que hoje trabalho como professor efetivo de História, do ensino
fundamental, na rede municipal de Juazeiro-BA. Em minha prática docente, busco
construindo com os discentes um saber histórico materializado através de produtos
culturais.
2º Componente: – Aprendendo com as experiências acadêmicas e profissionais
– aqui são colocadas as discussões, as resenhas, os resumos, as sínteses
coletivas, as situações problemas e os relatos de práticas trabalhadas, de
textos, de trabalhos e de artigos que de certa forma impactaram o grupo,
enfim, as atividades realizadas. Cada discente do grupo escolhe um experiência
para registrar no portfólio.
Ora, vale ressaltar a relevância das rodas de rima e batalhas de rap, realizadas em 2018
– ano que a Declaração Universal do Direitos Humanos (DUDH) completou 70 anos.
Essa prática foi realizada com turmas do 9º ano, na disciplina de História. Nela, os
estudantes tinham como objetivo analisar historicamente a luta por direitos humanos,
bem como identificar e compreender conflitos em torno da garantia desses direitos na
sociedade atual. Assim, as rodas de rimas e batalhas de rap foram situações pedagógicas
em que os alunos materializaram através de canções autorais o saber adquirido por meio
das suas investigações sobre direitos humanos. Nas rodas de rimas, eles praticaram
livremente a experiência de musicar seus conhecimentos. Já nas batalhas de rap,
apresentaram suas narrativas musicais acerca dos direitos humanos, e foram premiados
conforme o julgamento de um público pertencente à comunidade escolar.
Destaca-se também a sequência didática em que os estudantes produziram um piseiro
para conscientizar através da canção sobre os impactos do aquecimento global no
semiárido. Essa proposta partiu da seguinte situação-problema: Quais os impactos do
aquecimento global no lugar onde vivo? Assim, os alunos foram estimulados não apenas
a investigar o assunto como também a compartilhá-lo com a comunidade através da
produção cultural.
Por fim, ressalta-se a gravação do filme de média-metragem Vidas Secas, com os alunos
da Escola Margarida Souza, localizada na zona rural de Seabra-BA. A gravação do
filme foi uma proposta dos alunos frente à monotonia das aulas tradicionais. Assim, eles
investigaram as características do semiárido e, baseado na obra Vidas Secas, de
Graciliano Ramos, produziram uma obra audiovisual relacionada ao Sertão Nordestino.