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Universidade de Brasília UnB

Departamento de Engenharia Civil e Ambiental / FT


Programa de Pós-Graduação em Geotecnia PP-GG
Disciplina: Modelagem Numérica aplicada à Geotecnia
Professor: Juan Félix Rodríguez Rebolledo
Aluna: Katherine Flores Bellido
Matrícula: 222011748
Data:20/05/2023

TAREFA 04
Considere uma escavação de 15 m de profundidade e 20 m de largura. As paredes foram
estabilizadas usando um muro tipo diafragma e tirantes, como mostrado na Figura 1. A camada
superficial tem uma espessura aproximada de 60 m e está formada por uma areia homogênea
de densidade meia e peso específico aparente de 18 kN/m3

Figura 1. Geometria para escavação com ancoragem.


RESOLUÇÃO
Para a realização do modelo, foram seguidas as instruções especificadas no tutorial em anexo, mas
foram consideradas as propriedades seguintes para o solo:
Tabela 1. Propriedades do solo

Segue-se as informações fornecidas pelo tutorial e modela-se as estruturas com as suas respectivas
propriedades.

Figura 2. Modelo no Plaxis 2D.

Logo foi gerada a malha, nota-se na Figura 3que em torno das ancoragens e a parede de diafragma a
malha foi automaticamente refinada
Figura 3. Malha gerada de densidade média.

Em seguida, estabelece as de construção, tendo em conta as analise de FS entre as fases estabelecida


no tutorial , assim chega-se a sequencia de fases apresentadas na Figura 4.

Figura 4. Fases construtivas para análise

A primeira análise do FS será depois da primeira escavação sem tirantes, a segunda análise do FS
será logo da segunda escavação considerando já a presença da primeira linha de tirantes e por o ultimo
analise do FS será depois da escavação final considerando os dois tirantes.
Após de estabelecida essa sequência, todas as fases foram calculadas e obteve-se a malha
deformada (Figura 5)

Figura 5. Malha deformada após a escavação final.

Com ajuda de ferramentas do software foi possível plotar as curvas de Fator de Segurança para cada
etapa definida no enunciado do exercício. A Figura 6. Apresenta as curvas em cada etapa e Tabela 2
Apresenta de forma resumida os FS obtidos em cada etapa.

Figura 6. Curvas de FS para cada Etapa de escação.


Etapa FS
1 (Sem Tirantes) 1,894
2 (Primeira Linha de Tirantes) 3,370
3(Segunda Linha de Tirantes) 2,294
Tabela 2. Valores de FS para cada etapa.

Depois foram analisadas na Etapa 03 que é considerada a fase em que aconteceu a ultima escavação:

• Os diagramas dos esforços axial N, cisalhante Q e do momento M na parede de diafragma,


são apresentados na Figura 7, 8 e 9 respectivamente. Obteve-se na parede do diafragma um
esforço axial máximo de aproximadamente 800 kN/m.

Figura 7. Diagrama do esforço axial N na parede de diafragma

Na Figura 8, apresenta-se o diagrama de esforço cortante Q na parede, e observa-se que se obteve um


valor máximo aproximado de 270 kN/m e um valor mínimo de aproximadamente -225 kN/m.
Figura 8. Diagrama do esforço cortante na parede.

Já a Figura 9, apresenta o diagrama de momento fletor M, o qual apresenta um momento máximo de


aproximadamente 325 kNm/m, na área que não possui os tirantes e um momento fletor mínimo na
área onde encontra-se as ancoragem de aproximadamente – 530 kNm/m.
Figura 9. Diagrama de momento fletor na parede de diafragma

De igual maneira, foi possível obter os empuxos de terra na interfase da parede de diafragma, a Figura
10 apresenta no lado esquerdo os empuxo passivos e no lado direito os empuxo ativos. Observa-se
que só uma pequena parte dos passivos foram mobilizados nesta fase.
Figura 10. Empuxos na interfase da parede – solo.

Finalmente a Figura 11 apresenta a carga axial N desenvolvida no bulbos dos tirantes, observa-se em
conjunto com os resultados das tensões que atuam nos tirantes (Tabela 3) que as forças axiais são
semelhantes as forças de ancoragem, aproximadamente 360 kN. Pode-se observar também que o
tirante inferior possui um valor de força ligeiramente maior que o tirante superior.
Tabela 3. Forças axiais N dos tirantes

Além disso, a Figura 11 mostra como a carga axial diminui quase linearmente ao longo do
comprimento do corpo de calda de cimento.

Figura 11. Forças axiais N nos bulbos do tirante

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