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LEI ORGÂNICA DO DF

 AUTONOMIA DO DF: Política, administrativa e financeira.

 VALORES FUNDAMENTAIS DO DF: AU-CI-DI-VA-PLU

 VEDADO DISCRIMINAÇÃO: Em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, características genéticas,
estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, orientação sexual,
deficiência física, imunológica, sensorial ou mental, por ter cumprido pena, nem por qualquer particularidade
ou condição.

 OBJETIVOS PRIORITÁRIOS DO DF:

I - Garantir e promover os DH assegurados na CF/88 e na DUDH;


II - Assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe couberem, relativos ao controle
da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos;
III - Preservar os interesses gerais e coletivos;
IV - Promover o bem de todos;
V - Proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a
justiça social e o bem comum;
VI - Dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas áreas de educação, saúde,
trabalho, transporte, segurança pública, moradia, saneamento básico, lazer e assistência social;
VII - Garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;
VIII - Preservar sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à preservação de sua
memória, tradição e peculiaridades;
IX - Valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira.
X - Assegurar, por parte do poder público, a proteção individualizada à vida e à integridade física e
psicológica das vítimas e testemunhas de infrações penais e de sues respectivos familiares.
XI - Zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, tombado.
XII – Promover, proteger e defender os direitos do ECA e do jovem.
XIII - Valorizar a vida e adotar políticas públicas de saúde, de assistência e de educação preventivas
do suicídio.
XIV - Promover a inclusão digital, o direito de acesso à Internet, o exercício da cidadania em meios
digitais e a prestação de serviços públicos por múltiplos canais de acesso.

 SOBERANIA POPULAR: Será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para
todos e, nos termos da lei, mediante: plebiscito, referendo e iniciativa popular.

 BRASÍLIA: É a Capital da RFB, é a sede do governo do DF.

 SÍMBOLOS: Bandeira, Hino e Brasão. (lei poderá criar outros e dispor sobre seu uso no DF).
 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: O DF organiza-se em RA, com vistas à descentralização administrativa,
utilização racional de recursos para o desenvolvimento sócio-econômico e melhoria da qualidade de vida.

 ADMINISTRADOR: A lei disporá sobre a participação popular no processo de escolha do Administrador


Regional. A remuneração dos Administradores Regionais não poderá ser superior à fixada para os Secretários
de Governo do DF. As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do DF.

 REGIÃO ADMINISTRATIVA: Cada RA do DF terá um Conselho de Representantes Comunitários, com funções


consultivas e fiscalizadoras. A criação ou extinção de RA ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria
absoluta dos Deputados Distritais. Com a criação de nova RA, fica criado, automaticamente, conselho tutelar
para a respectiva região.

 COMPETE PRIVATIVAMENTE AO DF:

I- Organizar seu Governo e Administração;


II - Criar, organizar ou extinguir RA, de acordo com a legislação vigente;
III - instituir e arrecadar tributos, observada a competência cumulativa do DF;
IV - Fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e preços públicos de sua competência;
V - Dispor sobre a administração, utilização, aquisição e alienação dos bens públicos;
VI - Organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de
interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
VII - Manter, com a cooperação técnica e financeira da União, programas de educação,
prioritariamente de ensino fundamental e pré-escolar;
VIII - Celebrar e firmar ajustes, consórcios, convênios, acordos e decisões administrativas com a União,
Estados e Municípios, para execução de suas leis e serviços;
IX - Elaborar e executar o PPA, as LDO e LOA;
X — Elaborar e executar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, a Lei de Uso e Ocupação do Solo
e Planos de Desenvolvimento Local, para promover adequado ordenamento territorial, integrado aos
valores ambientais, mediante planejamento e controle do uso, parcelamento e ocupação do solo
urbano;
XI - Autorizar, conceder ou permitir, bem como regular, licenciar e fiscalizar os serviços de veículos de
aluguéis;
XII - dispor sobre criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas;
XIII - dispor sobre a organização do quadro de seus servidores; instituição de planos de carreira, na
administração direta, AUT e FUN do DF; remuneração e regime jurídico único dos servidores;
XIV - Exercer o poder de polícia administrativa;
XV - licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará
de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que
infringirem dispositivos legais;
XVI - regulamentar e fiscalizar o comércio ambulante, inclusive o de papéis e de outros resíduos
recicláveis;
XVII - dispor sobre a limpeza de logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar e de outros
resíduos;
XVIII - dispor sobre serviços funerários e administração dos cemitérios;
XIX - dispor sobre apreensão, depósito e destino de animais e mercadorias apreendidas em
decorrência de transgressão da legislação local;
XX - disciplinar e fiscalizar, no âmbito de sua competência, competições esportivas, espetáculos,
diversões públicas e eventos de natureza semelhante, realizados em locais de acesso público;
XXI - dispor sobre a utilização de vias e logradouros públicos;
XXII - disciplinar o trânsito local, sinalizando as vias urbanas e estradas do Distrito Federal;
XXIII - exercer inspeção e fiscalização sanitária, de postura ambiental, tributária, de segurança pública
e do trabalho, relativamente ao funcionamento de estabelecimento comercial, industrial, prestador de
serviços e similar, no âmbito de sua competência, respeitada a legislação federal;
XXIV - adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação, por necessidade, utilidade pública ou
interesse social, nos termos da legislação em vigor;
XXV - licenciar a construção de qualquer obra;
XXVI - interditar edificações em ruína, em condições de insalubridade e as que apresentem as
irregularidades previstas na legislação específica, bem como fazer demolir construções que ameacem a
segurança individual ou coletiva;
XXVII - dispor sobre publicidade externa, em especial sobre exibição de cartazes, anúncios e quaisquer
outros meios de publicidade ou propaganda, em logradouros públicos, em locais de acesso público ou
destes visíveis.

 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A direta e indireta de qualquer dos poderes do DF obedece aos princípios de
LIMPE, razoabilidade, motivação, participação popular, transparência e interesse público.

 FUNÇÃO DE CONFIANÇA: Exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

 CARGO EM COMISSÃO: Serão preenchidos por pelo menos 50% dos servidores de carreira, destinam-se
apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

 TETO REMUNERATÓRIO: A remuneração, proventos de aposentadoria, pensões, subsídio dos ocupantes de


cargos, funções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes políticos
do DF, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos DESEMBARGADORES do TJDFT, não se
aplicando aos DEPUTADOS DISTRITAIS.

 CARREIRA DE FISCALIZAÇÃO E INSPEÇÃO: É garantida a independência funcional no exercício de suas


atribuições, exigido NÍVEL SUPERIOR de escolaridade para ingresso na carreira.

 DECLARAÇÃO PÚBLICA ANUAL DE SEUS BENS: São obrigados a fazer: GOV + VICE + Secretário de Gov +
Diretores FASE + Administradores Regionais + PGDF + Conselheiro do TCDF + Deputados Distritais + DPGDF.

 PRIVATIZAÇÃO/ EXTINÇÃO DE ESTATAIS: Para a privatização ou extinção de EMP ou SEM depende de lei
específica C/ aprovação por 2/3 dos membros da CLDF.

 DESIGNAÇÃO PROIBIDA: Para FC ou CC, incluídos os de natureza especial, de pessoa condenada, em decisão
transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até 8 anos após o
cumprimento da pena, salvo se sobrevier decisão judicial pela absolvição do réu ou pela extinção da
punibilidade, por:
I - ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na
legislação eleitoral;
II - Prática de crimes previstos no ECA;
III - Prática de crimes previstos no Estatuto do Idoso;
IV - Prática de crimes previstos na Maria da Penha.

 NEPOTISMO: Fica vedada a nomeação de cônjuge/companheiro ou parente em linha reta, colateral ou


afinidade, até o 3º grau da autoridade nomeante ou de servidor da mesma PJ investido em cargo de DCA,
para o exercício de CC ou FC, na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes do DF,
compreendido na vedação o ajuste mediante designações recíprocas (nepotismo cruzado). A vedação NÃO SE
APLICA aos ocupantes de cargo efetivo da carreira em cuja estrutura esteja o CC ou FC ocupada.

 PERCEPÇÃO SIMULTÂNEA DE PROVENTOS DE APOSENTADORIA: É vedada, salvo nos cargos acumuláveis na


forma desta LODF, os cargos eletivos e os CC declarados, em lei, de livre nomeação e exoneração.

 LITIGANDO CONTRA O DF: É vedado discriminar ou prejudicar qualquer pessoa por esse fato.

 SIGILO: Em regra os atos administrativos são públicos, salvo quando a lei ou interesse da administração,
impuser sigilo;

 CERTIDÃO: A administração é OBRIGADA a fornecer certidão ou cópia autenticada de atos, contratos e


convênios administrativos a qualquer interessado, no prazo máximo de 30 dias, sob pena de responsabilidade
de autoridade competente ou servidor que negar ou retardar a expedição;

 IDENTIDADE PESSOAL: É gratuidade da expedição da 1º via da cédula.

 PUBLICIDADE: De atos, programas, obras, serviços e as campanhas dos órgãos e entidades da administração
deve ser suspensa 90 dias antes das eleições, ressalvadas aquelas essenciais ao interesse público.

 ADM. É OBRIGADA: ATENDER a requisições judiciais nos prazos e FORNECER a qualquer cidadão, no prazo
máximo de 10 dias úteis, independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, certidão de atos,
contratos, decisões ou pareceres, para defesa de seus direitos e esclarecimento de situações de interesse
pessoal ou coletivo.

 ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA: É composta servidores das carreiras Auditoria Tributária e Gestão Fazendária. As
funções de lançamento, fiscalização e arrecadação e o julgamento dos processos administrativos fiscais são exercidas
privativamente por integrantes da carreira Auditoria Tributária.

DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

 PODER LEGISLATIVO é exercido pela CLDF, composta de Deputados Distritais, representantes do povo, eleitos
e investidos na forma da legislação federal.

▪ Legislatura: Terá a duração de 04 anos, iniciando-se com a posse dos eleitos.


▪ Sede: A CLDF tem sede em Brasília, Capital da RFB.
▪ Reunião: Poderá a CLDF reunir-se temporariamente, em qualquer local do DF, por
deliberação da maioria absoluta de seus membros, sempre que houver motivo
relevante e conveniência pública ou em virtude de acontecimento que impossibilite
seu funcionamento na sede.
▪ Deliberações: Serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de
seus membros, em votação ostensiva.
▪ Escrutínio secreto: Quando o sigilo for imprescindível ao interesse público,
devidamente justificado, a votação poderá ser realizada por escrutínio secreto,
desde que requerida por PP com representação na CLDF e aprovada, em votação
ostensiva, pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.
▪ Representação do PL: É representado por seu Presidente. Judicialmente, nos casos
em que a CLDF compareça a juízo em nome próprio, por sua Procuradoria-Geral.
▪ Procurador da CLDF: O ingresso far-se-á mediante concurso público de provas e
títulos. A CLDF regulamentará a organização, funcionamento e carreira de
Procurador da CLDF.

 PROCESSO LEGISLATIVO COMPREENDE: Emenda + LC + LO + Decreto + Resoluções.

 EMENDA:

▪ Legitimados: 1/3 da CLDF + GOV + 1% eleitorado do DF (divido em 13 zonas, cada


uma com 0,3% do eleitorado de casa uma delas)
▪ Procedimento: 2 turnos, interstício de 10 dias, aprovada se obtiver 2/3 da CLDF.
▪ Rejeitada / Prejudicada: Não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão.
▪ Não será objeto de EC: Proposta de emenda que ferir princípios da CF/88.
▪ Promulgação: É feita pela Mesa Diretora da CLDF.
▪ Não pode ser emendada: Na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou
estado de sítio.

 LEI ORDINÁRIA:

▪ Legitimados: Membro ou Comissão da CLDF + GOV + TCDF + DPDF + Cidadão


▪ Procedimento: 2 turnos, interstício de 10 dias, aprovada se obtiver 2/3 da CLDF.
▪ Iniciativa privativa do GOV: Criação de cargos, empregos e funções na Adm.
Direta, autarquia e fundações + Regime Jurídico DF + Organização da PGDF +
Criação, estruturação, restruturação, extinção, incorporação e atribuições das
Secretárias, órgãos, entidades + PPA, LDO e LOA + Plano Diretor + Afetação,
desafetação, alienação, aforamento, comodato, cessão de bens imóveis do DF.

 LEIS COMPLEMENTARES: Serão aprovadas por maioria absoluta dos Deputados da CLDF e receberão
numeração distinta das LO. Serão objetos de LC:

1) Organização do TCDF, PGDF e DPDF;


2) Regime jurídico dos servidores públicos
civis;
3) Código tributário do DF;
4) Atribuições do VICE-GOV do DF;
5) Sistema de educação do DF;
6) Previdência dos servidores públicos do DF;
7) Plano diretor de ordenamento territorial
do DF.
8) Uso e Ocupação do Solo;
9) Plano de Preservação do Conjunto
Urbanístico de Brasília;
10) Plano de Desenvolvimento Local.

 INICIATIVA POPULAR Pode apresentar à CLDF de emenda à LODF, C/ no mínimo, 1% do eleitorado do DF,
distribuído por 03 zonas eleitorais, assegurada a defesa do projeto por representantes dos respectivos
autores perante as comissões nas quais tramitar.

 TRIBUNAL DE CONTAS DO DF: É integrado por 07 Conselheiros, C/ sede em Brasília, quadro próprio de pessoal
e jurisdição em todo DF. É representado pelo seu presidente e judicialmente pela sua procuradoria.

❖ Requisitos:

1) Brasileiros + 35 anos – 64 anos,


2) Idoneidade moral e reputação ilibada,
3) Notáveis conhecimentos jurídicos, contábeis,
econômicos e financeiros ou de administração
pública;
4) + 10 anos de exercício de função ou de efetiva
atividade profissional que exija os conhecimentos
mencionados.

❖ Escolha dos conselheiros:

▪ 03 GOV (aprovado pela CLDF, sendo 01 de livre


escolha e 02 dentre auditores e membros do
MP, indicados em lista 3x pelo Tribunal, segundo
os critérios de antiguidade e merecimento);
▪ 04 CLDF.

❖ Prerrogativas: Os Conselheiros do TCDF têm as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos e


subsídio dos Desembargadores do TJDFT.

❖ Foro: Nos casos de crime comum e responsabilidade, serão processados e julgados, originariamente,
pelo STJ.

❖ Substituição: Nas suas faltas e impedimentos, serão substituídos por Auditores. O substituto terá as
mesmas garantias, prerrogativas e impedimentos do titular e, no exercício das demais atribuições da
judicatura, as de Juiz de Direito da TJDFT.
❖ Proibida a nomeação: Para o cargo de Conselheiro de pessoa que tenha praticado ato tipificado
como causa de inelegibilidade.

❖ Atividade exclusiva: Não poderão exercer outra função pública, nem qualquer profissão
remunerada, salvo uma de magistério, nem receber, a qualquer título ou pretexto, participação nos
processos, bem como dedicar-se à atividade político-partidária, sob pena de perda do cargo.

DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

 PROCURADORIA GERAL DO DF: É o órgão central do sistema jurídico do PE, de natureza permanente. São
funções institucionais da PGDF:

I - Representar o DF judicial e extra-judicialmente;


II - Representar a Fazenda Pública perante os TCU, do TCDF e
Juntas de Recursos Fiscais;
III - Promover a defesa da Administração Pública requerendo a
qualquer órgão, entidade ou tribunal as medidas de interesse
da Justiça da Administração e do Erário.
IV - Representar sobre questões de ordem jurídica sempre que
o interessado público ou a aplicação do Direito o reclamarem;
V - Promover a uniformização da jurisprudência administrativa
e a compilação da legislação do DF;
VI - Prestar orientação jurídico-normativa para a
administração pública direta, indireta e fundacional.
VII - Efetuar a cobrança judicial da dívida do DF (incluí aquela
relativa à CLDF).

OBS: Aplicam-se aos Procuradores das Autarquias, Fundações e CLDF os mesmos direitos e deveres,
garantias, vencimentos, proibições e impedimentos da atividade correcional e de disposições atinentes à
carreira de PGDF.

 DEFENSORIA PÚBLICA DO DF: É instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado,


incumbindo-lhe fundamentalmente, como expressão e instrumento do regime democrático, a orientação
jurídica, a promoção dos DH e a defesa judicial e extrajudicial, em TODOS OS GRAUS, dos direitos individuais e
coletivos de forma integral e gratuita aos necessitados.

❖ Autonomia: Funcional e administrativa, cabendo-lhe elaborar, nos termos da LDO,


sua proposta orçamentária e encaminhá-la ao PE para consolidação da proposta
de LOA e submissão ao PL.
❖ Destituição do DPGDF: Só pode ser destituído, por iniciativa do GOV e prévia
deliberação da CLDF.
❖ Princípios: Unidade, indivisibilidade e independência funcional.
❖ PL de iniciativa da DPDF: Acerca de sua organização e funcionamento + criação,
transformação ou extinção dos seus cargos e fixação dos respectivos vencimentos
+ estatuto dos defensores públicos do DF.
❖ Assistência especializada: É assegurada ao PCDF, PMDF e CBMDF assistência
jurídica especializada prestada pelo DF, quando, no exercício da função, se
envolva em fatos de natureza penal ou administrativa. (não será prestada quando
for hipótese de improbidade apurada em PAD). (Será criada por meio de LC de
iniciativa do PE).
❖ Assistência a mulher: Haverá na Assistência Judiciária centro de atendimento para
a assistência jurídica, apoio e orientação para a mulher vítima de violência e seus
familiares.

SEGURANÇA PÚBLICA

 PRINCÍPIOS:

1) Respeito aos DH e promoção dos direitos e das garantias fundamentais individuais e


coletivas, especialmente dos segmentos sociais de maior vulnerabilidade;
2) Preservação da ordem pública, assim entendidas as ordens urbanística, fundiária,
econômica, tributária, das relações de consumo, ambiental e da saúde pública;
3) Gestão integrada de seus órgãos e deles com as esferas educacional, da saúde pública e
da assistência social, com a finalidade de prestar serviço concentrado na prevenção;
4) Ênfase no policiamento comunitário;
5) Preservação da incolumidade das pessoas e do patrimônio público e privado.

 OBJETIVOS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA:

▪ Prevenção das infrações penais (por meio de procedimentos investigatórios e de


policiamento ostensivo).
▪ Apuração das infrações penais (por meio de procedimentos investigatórios de polícia
judiciária).
▪ Atividade de defesa civil (prevenção e combate a incêndios, alagamentos, enchentes e
outros desastres).
▪ Guarda dos prédios públicos do DF.

 ORGÃOS DA SEGURANÇA:

▪ Polícia civil: É órgão permanente dirigido por delegado de


polícia de carreira, incumbe, ressalvada a competência da
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.

▪ Princípios: Unidade + Indivisibilidade + Legalidade +


Moralidade + Impessoalidade + Hierarquia Funcional +
Disciplina + Unidade de doutrina e de procedimentos.

▪ Garantia do Delta: Aos integrantes da carreira de delegado é


garantida independência funcional.
▪ Compõe a PCDF: Os Institutos de Criminalística + Medicina
Legal + Identificação. São atividade de natureza técnico-
científica. Seus dirigentes serão escolhidos entre os integrantes
do quadro funcional do respectivo instituto. Aos peritos
criminais, médicos legistas e papiloscopistas são garantidas a
independência funcional na elaboração dos laudos periciais.

▪ DG-PCDF: Após prévia manifestação da SEPLAG , havendo


disponibilidade orçamentária, compete ao DG-PCDF, por
delegação, autorizar a realização de concurso público para
provimento de cargos das carreiras da PCDF (quando exceder
POLÍCIA CIVIL 5% dos cargos) + Decidir sobre normas do provimento dos
cargos e expedir normas complementares.

▪ Concurso de remoção interno: É assegurado, pelo menos 1x


ao ano ou quando da nomeação do concurso público. Sendo o
n° de interessados superior ao n° de vagas, com critérios
objetivos, pretéritos e determinados pela PCDF para todos os
cargos. O concurso de remoção abrange todas as unidades,
salvo as funções comissionadas. É obrigatória a comprovação
dos pré-requisitos objetivos e exigidos de cada função para
lotação.

▪ Agentes: Agente de Polícia + Agente de Custódia + Escrivão é


garantida independência funcional na elaboração e no conteúdo
dos atos legais delegados ou sob sua responsabilidade.

▪ Agente de Custódia: A PCDF pode dispor de unidade


especializada na custódia de presos provisórios e bens
apreendidos, devendo seu dirigente ser escolhido entre os
integrantes da categoria funcional de Agente Policial de
Custódia.

▪ É devido ao PCDF: S/ prejuízo do subsídio e de outras verbas


de natureza indenizatória, auxílio-moradia, auxílio-uniforme e
auxílio-alimentação, na forma do regulamento.

▪ Direitos e garantias dos servidores públicos civis do DF:


São aplicados aos integrantes das carreiras de Delegado de
Polícia + Policial Civil.

▪ Conselho de Política Penitenciária do DF: A legislação


penitenciária do DF assegurará o respeito às regras da ONU
para o tratamento de reclusos, a defesa técnica nas infrações
disciplinares e definirá a composição e competência do
Conselho de Política Penitenciária do DF.
▪ UP feminino: Terá, em local anexo e independente, creche
em tempo integral para seus filhos de 0 a 6 anos, atendidos
POLÍTICA por pessoas especializadas, assegurado aos filhos das
PENITENCIÁRIA presidiárias o direito à amamentação até completarem, no
mínimo, 12 meses de idade.

▪ Direito a saúde: À mulher presidiária será garantida


assistência pré-natal prioritariamente e a obrigatoriedade de
assistência integral a sua saúde.

▪ Atividade remunerada: Os estabelecimentos prisionais e


correcionais proporcionarão aos internos condições de
exercer atividades produtivas remuneradas, que lhes
garantam o sustento e o de suas famílias.

▪ DETRAN: Entidade autárquica integrante do Sistema


Nacional de Trânsito, com PJ própria e autonomia
administrativa, financeira e técnica, é o órgão executivo de
DEPARTAMENTO trânsito, vinculado à SSPDF.
DE TRÂNSITO

▪ Competência: O exercício do poder de polícia administrativa


de trânsito e fixação dos preços públicos a serem cobrados
pelos serviços administrativos prestados aos usuários.

▪ Segurança do transporte metroviário: É exercida por


Agente de Segurança Metroviária do corpo próprio da
Companhia do Metropolitano do DF, incumbe a adoção de
medidas de natureza técnica, administrativa e educativa que
visem a incolumidade dos usuários, agentes públicos e
patrimônios a ela vinculados, bem como a prevenção de
SEGURANÇA acidentes, ressalvada a competência dos órgãos de
METROVIÁRIA segurança pública do DF.

▪ Dever: Fazer policiamento ostensivo (P/ manutenção da


ordem pública) + prevenção + repressão de crimes (áreas do
transporte metroviário).

▪ Competência: A segurança metroviária o exercício do poder


de polícia administrativa na modalidade fiscalização e
consentimento no âmbito das áreas do serviço metroviário.
ESTATUTO DOS SERVIDORES DO DF
 CARGOS EM COMISSÃO: Destinados exclusivamente às atribuições de direção (C/ atribuições de
administração superior), chefia (desempenha relação direta e imediata de subordinação) e assessoramento
(P/ auxiliar detentores de mandato eletivo, cargo vitalício, cargo de direção e chefia). Pelo menos 50% dos CC
devem ser providos por servidor público de carreira. É proibida a designação de FC ou nomeação de CC de
pessoa que tenha praticado ato de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral.

 FUNÇÕES DE CONFIANÇA: Privativas de servidor efetivo, destinam-se exclusivamente às atribuições de


direção, chefia e assessoramento.

 FORMAS DE PROVIMENTO: Não tem Promoção nem readaptação. É vedado editar atos de nomeação, posse
ou exercício com efeito retroativo. Competência para dar provimento: Executivo (GOV), Legislativo (CLDF) e
Contas (TCDF).

 PCD: Reservado 20% das vagas para serem preenchidas por PCD, desprezada a parte decimal. A deficiência e a
compatibilidade para as atribuições do cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso de
decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a posse. Não estão abrangidas pelos
benefícios deste artigo a PCD apta para trabalhar normalmente e a inapta para qualquer trabalho.

 FINAL DE FILA: O candidato aprovado em concurso público, no prazo de 05 dias contados da publicação do ato
de nomeação, pode solicitar seu reposicionamento para o final da lista de classificação.

 NOMEAÇÃO: Faz-se em cargo de provimento efetivo e comissão. O servidor ocupante de cargo em comissão
pode ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo em comissão, hipótese em que deve:
acumular ambos os cargos ou optar pela remuneração de um.

 NOMEAÇÃO DE NEPOTISMO: É vedada a nomeação para CC ou FC de parente, consanguinidade ou por


afinidade, até o 3º grau: ADM. DIRETA (pelo Gov e Vice), CLDF (pelos deputados), TCDF (pelos conselheiros,
auditores, procurador do MP).
▪ As vedações APLICAM-SE no caso de reciprocidade de nomeação (nepotismo reverso) e em relações
homoafetivas.
▪ NÃO se aplica no caso de servidor ocupante de cargo efetivo, se a nomeação é anterior a construção
de vinculo familiar ou pessoa já em exercício no orgão.
▪ É vedada a manutenção de familiar ocupante de CC ou FC sob subordinação hierárquica mediata ou
imediata.

 POSSE: Deve ocorrer no prazo de 30 dias, contados da nomeação. Pode ser prorrogado (licença
médico/odonto + Paternidade + Maternidade + Serviço Militar). Pode ocorrer mediante procuração C/
poderes específicos. Se não tomar posse no tempo, será declarada S/ efeito.

▪ Documentos exigidos: Comprovação dos requisitos + Declaração de bens + Declaração de inacumulação


de cargos + Declaração de inexistência de impedimento para exercício de cargo. (é NULO o ato de posse
realizado sem a apresentação dos documento).

 EXERCÍCIO: É o efetivo desempenho das atribuições do cargo público. O servidor NÃO PODE entrar em
exercício se ocupar cargo inacumulável, se ocupar cargo acumulável, sem compatibilidade de horários. É de
05 dias úteis o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da posse. O servidor que não entrar em
exercício será exonerado. O exercício de FC inicia-se com a publicação do ato de designação, salvo quando o
servidor estiver em licença ou afastado por qualquer motivo legal, hipótese em que o exercício se inicia no
primeiro dia útil após o término do impedimento, que não pode exceder a 30 dias da publicação.

 ESTÁGIO PROBATÓRIO: Servidor fica sujeito ao estágio probatório pelo prazo de 03 anos. Não pode desistir do
estágio probatório o servidor que responde a processo disciplinar. É vedado à concessão de licença não
remunerada ou afastamento S/ remuneração ao servidor em estágio probatório. Salvo: afastamento para o
serviço militar ou mandato eletivo. Servidor em estágio pode exercer qualquer FC ou CC e ser cedido (cargo
de natureza especial).

 FATORES DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO: P (pontualidade) R (responsabilidade) A (assiduidadade)


D (disciplina) I (iniciativa) P (produtividade).

 AVALIAÇÃO ESPECIAL: Prevista na CF/88 como condição para aquisição da estabilidade, deve ser feita por
comissão, 04 meses antes de terminar o estágio probatório. A comissão é composta por 03 servidores
estáveis do mesmo cargo ou cargo de escolaridade superior. Impossibilitados estes a comissão deverá ser
definida pelos: Presidente da CLDF, Presidente do TCDF e Secretário de Estado a que o avaliado esteja
subordinado, incluídos os servidores de autarquia, fundação e demais órgãos vinculados.

 ESTABILIDADE: É adquirida após 3 anos de efetivo exercício.

 REVERSÃO: É o retorno à atividade de servidor aposentado por: invalidez (JMO comprovou sua reabilitação),
administrativa/judicial (insubsistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria) e voluntária
(interesse da administração + edital C/ critérios de reversão voluntária aos interessados que estejam em igual
situação + Haja cargo vago + Menos 5 anos da data da aposentadoria); É de 15 dias úteis o prazo para o
servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência da reversão. Não pode
reverter o aposentado que tenha completado 70 anos. A reversão deve ser feita no mesmo cargo ou cargo
transformado. No caso de invalidez ou administrativa/judicial, encontrando-se provido o cargo, o servidor
deve exercer suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

 REINTEGRAÇÃO: É a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado ou trasformado, quando


invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, C/ restabelecimento dos direitos que deixou
de auferir no período em que esteve demitido. Cargo extinto (servidor fica em disponibilidade) e Cargo
ocupado (eventual ocupante deve ser reconduzido ao cargo de origem, S/ direito a indenização, aproveitado
ou posto em disponibilidade). 05 dias úteis P/ retornar ao exercício contados da ciência da reintegração.

 RECONDUÇÃO: É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, quando: reprovação em


estágio probatório + desistência de estágio probatório + reintegração do anterior ocupante. Cargo provido o
servidor deve ser aproveitado em outro cargo. Retornar ao cargo até o dia seguinte ao da ciência do ato de
recondução.

 DISPONIBILIDADE: O servidor só pode ser posto em disponibilidade nos casos previstos na CF/88. A
remuneração do servidor será proporcional ao tempo de serviço, não pode ser inferior a 1/3 do que percebia
no mês anterior ao da disponibilidade.

 APROVEITAMENTO: Será feito no mesmo cargo, cargo transformado ou outro c/ atribuições e vencimentos
compatíveis com o anterior. É OBRIGATÓRIO o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade,
assim que houver vaga em órgão. É de 30 dias o prazo para o servidor retornar ao exercício, contados da
ciência do aproveitamento. Será S/ EFEITO o aproveitamento e ser CASSADA a disponibilidade, se o servidor
não retornar ao exercício no prazo, salvo se por doença comprovada por JMO.

 REMOÇÃO: É o deslocamento do servidor de uma localidade para outra no mesmo órgão e carreira. Pode ser
feita a pedido ou ofício (destina-se exclusivamente a atender a necessidade de serviços que não comporte o
concurso de remoção). O sindicato respectivo tem de ser ouvido em todas as etapas do concurso de remoção.
É lícita a permuta entre servidores do mesmo cargo, mediante autorização prévia das respectivas chefias.

 REDISTRIBUIÇÃO: É o deslocamento do cargo (ocupado ou vago) para outro órgão do mesmo Poder. Será feita
em cargo de uma mesma carreira ou extinção/criação de órgão.

 SUBSTITUIÇÃO: Ocorrerá para os cargos ou função de DIREÇÃO e CHEFIA nos caso de licenças afastamentos,
ausências, vacância e impedimentos (legais ou regulamentares) substitutos previsto em RI ou no caso de
omissão, autoridade competente designará. O substituto faz jus aos vencimentos ou subsídio pelo exercício
do cargo substituído, pagos na proporção dos dias de substituição.

 ACUMULAÇÃO REMUNERADA: Desde que haja compatibilidade de horários é permitida nas seguintes
hipóteses:

1) 2 cargos de professor
2) 1 professo + 1 técnico ou científico (cargo que exija educação
superior ou educação profissional, ministrada na forma e
condições previstas na LDB.
3) 2 cargo ou emprego privativo da saúde C/ profissão
regulamenta.

OBS: Proibição de acumulação estende a empregos, funções da FASE, controladas direta e indiretamente pelo
Poder Público e proventos de aposentadoria pagos por regime próprio de previdência do DF.

 VEDADO AO SERVIDOR: Acumular CC com FC ou mais de um CC ou FC. Ressalvados os casos de interinidade e


substituição.

 ACUMULAÇÃO ILEGAL DE CARGOS: É o servidor deve ser notificado para apresentar opção no prazo
improrrogável de 10 dias, contados da ciência da notificação. O servidor será exonerado do cargo que não
tem mais interesse. Se não fizer a opção no prazo o setor pessoal da repartição irá solicitar a autoridade
instauração de PAD. Instaurado o PAD se o servidor até o último dia do prazo para defesa escrita fizer a
opção, o processo será arquivado, S/ julgamento do mérito. Se o servidor tiver feito declaração falsa sobre a
acumulação de cargos o processo não será arquivado. O PAD for reconhecida boa-fé (deve exonerar o
servidor do cargo onde o processo foi instaurado) se provada má-fé (aplica demissão, destituição, cassação de
aposentadoria ou disponibilidade de ambos os cargos). Com a opção pela renúncia aos proventos de
aposentadoria, o seu pagamento cessa imediatamente.
 PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO: É vedada a participação de servidor em mais de um conselho, comissão,
comitê, órgão de deliberação coletiva na ADM. DIRETA + AUT + FUN do DF. Salvo, Secretário de Estado, ainda
que suplente. É vedada a remuneração pela participação em mais de um conselho. (PODE na SEM e EMP).

 VACÂNCIA decorre de: exoneração (não tomou posse, reprovado em estágio ou a pedido), demissão,
destituição de CC, aposentadoria, falecimento, perda do cargo.

 EXONERAÇÃO DE CC dá-se a critério da autoridade competente OU a pedido do servidor.

 SERVIDORA GESTANTE que ocupe CC sem vínculo com o serviço público NÃO PODE, S/ justa causa, ser
exonerada de ofício, desde a confirmação da gravidez até 05 meses após o parto, SALVO mediante
indenização paga na forma do regulamento. Deve ser tornado S/ EFEITO o ato de exoneração, quando
constatado que a servidora estava gestante e não foi indenizada.

 RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR: será afastada no caso de absolvição penal que negue a existência do fato
ou autoria, com decisão transitada em julgado. A responsabilidade administrativa não exclui a competência
do TCDF (controle externo). A perda do cargo ou cassação de aposentadoria determinada em decisão judicial
transitada em julgado dispensa PAD e deve ser declarada pela autoridade competente para fazer a nomeação.

DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES

DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

É a sanção por infração disciplinar leve, por meio da qual se reprova


por escrito a conduta do servidor. No lugar da advertência, PODE ser
aplicada, motivadamente, a suspensão até 30 dias, se as
circunstâncias assim o justificarem.

INFRAÇÕES LEVES

1) Descumprir dever funcional ou decisões


administrativas emanadas dos órgãos
competentes;
2) Retirar, S/ prévia anuência da chefia
imediata, qualquer documento ou objeto da
repartição;
3) Deixar de praticar ato necessário à apuração
de infração disciplinar, retardar
indevidamente a sua prática ou dar causa à
prescrição em processo disciplinar;
4) Recusar-se, quando solicitado por autoridade
competente, a prestar informação de que
tenha conhecimento em razão do exercício
de suas atribuições;
5) Recusar-se, injustificadamente, a integrar
comissão ou grupo de trabalho, ou deixar de
atender designação para compor comissão,
grupo de trabalho ou para atuar como perito
ou assistente técnico em processo
ADVERTÊNCIA administrativo ou judicial;
6) Recusar fé a documento público;
7) Negar-se a participar de treinamento exigido
de todos os servidores da mesma situação
funcional;
8) Não comparecer, quando convocado, a
inspeção ou perícia médica;
9) Opor resistência injustificada ou retardar,
reiteradamente e sem justa causa, o
andamento de documento, processo ou
execução de serviço ou a prática de atos
previstos em suas atribuições;
10) Cometer a servidor atribuições estranhas ao
cargo, exceto em situações de emergência e
em caráter transitório;
11) Manter sob sua chefia imediata, em CC ou
FC, o cônjuge, o companheiro ou parente,
por consanguinidade até o 3º grau, ou por
afinidade;
12) Promover manifestação de apreço ou
desapreço no recinto da repartição;
13) Perturbar, S/ justa causa, a ordem e a
serenidade no recinto da repartição;
14) Acessar, armazenar ou transferir,
intencionalmente, C/ recursos eletrônicos da
administração pública ou postos à sua
disposição, informações de conteúdo
pornográfico ou erótico, ou que incentivem a
violência ou a discriminação em qualquer de
suas formas;
15) Usar indevidamente a identificação
funcional ou outro documento que o vincule
com o cargo público ou função de confiança,
em ilegítimo benefício próprio ou de terceiro.
É a sanção por infração MÉDIA pela qual se impõe ao servidor o
SUSPENSÃO afastamento compulsório do exercício do cargo efetivo, C/ perda da
remuneração dos dias afastado. Superior a 30 dias (reincidência por
infração leve) e Superior a 90 dias (reincidência média)
É quando houver conveniência para o serviço, a suspensão pode ser
convertida em multa referente a 50% do valor diário da remuneração
MULTA por dia de suspensão, devendo o servidor fica obrigado a cumprir
integralmente a jornada de trabalho a que está submetido. É aplicada
multa ao servidor INATIVO que houver praticado na atividade infração
disciplinar punível com suspensão.
CASSAÇÃO DE é a sanção por infração disciplinar que houver sido cometida pelo
APOSENTADORIA ou servidor em atividade, podendo ser cominada com o impedimento de
DISPONIBILIDADE nova investidura em cargo público.
É a sanção por infração média ou grave, pela qual se impõe ao
servidor S/ vínculo efetivo a perda do CC por ele ocupado, PODE ser
DESTITUIÇÃO DE CC cominada impedimento de nova investidura em outro cargo efetivo
ou em comissão. Se o servidor já tiver sido exonerado, a exoneração é
convertida em destituição do CC.

GRUPO I

1) Abandono de cargo
2) Inassiduidade habitual
3) Acumulação Ilegal de Cargos
4) Desídia (descumprimento reiterado)
5) Incontinência Pública
6) Conduta escandalosa
7) Insubordinação grave
8) Dispensa de licitação para contratar PJ que
tenha como proprietário, sócio ou
administrador, seu parente ou do chefe
imediato, até 3º grau, consanguíneo ou por
afinidade.
DEMISSÃO
9) Dispensar licitação para contratar PF
parente até 3º grau, consanguíneo ou por
afinidade.
10) Aceita comissão, emprego ou pensão de
estado estrangeiro.
11) Exerce comércio (exceto: acionista, cotista
ou comanditário).
12) Participar de gerência ou administração de
sociedade ou empresa privada, personificada
ou não (salvo: períodos de licença ou
afastamento do cargo sem remuneração,
desde que não haja proibição em sentido
contrário, nem incompatibilidade ou em
instituições ou entidades beneficentes,
filantrópicas, de caráter social e humanitário
e sem fins lucrativos, quando compatíveis
com a jornada de trabalho.
OBS: A reassunção das atribuições, depois de consumado o abandono
de cargo, não afasta a responsabilidade administrativa, nem
caracteriza perdão tácito da administração pública, ressalvada a
prescrição.
GRUPO II

▪ Praticar, dolosamente crime contra a


administração ou Improbidade;
▪ Usar conhecimentos e informações
adquiridos no exercício de suas
atribuições para violar ou tornar
vulnerável a segurança, os sistemas de
informática, sites ou qualquer outra
rotina ou equipamento da repartição;
▪ Exigir, solicitar, receber ou aceitar
propina, gratificação, comissão, presente
ou auferir vantagem indevida de
qualquer espécie e sob qualquer pretexto
(não se considera presente o brinde)
▪ Valer-se do cargo para obter proveito
indevido para si ou para outrem, em
detrimento da dignidade da função
pública;
▪ Utilizar-se de documento sabidamente
falso para prova de fato ou circunstância
que crie direito ou extinga obrigação
perante a administração pública distrital.

OBS: DEMISSÃO, CASSAÇÃO ou DESTITUIÇÃO motivada por infração


disciplinar grave do grupo II, implica a incompatibilização para nova
investidura em cargo público do DF pelo prazo de 10 anos, S/ prejuízo
de ação cível ou penal e das demais medidas administrativas.

DEMISSÃO é a sanção pelas infrações graves, impõe ao servidor


efetivo a perda do cargo público, PODE cominar com o impedimento
de nova investidura em cargo público.
A demissão também se aplica no caso de infração disciplinar grave,
quando cometida por servidor efetivo no exercício de CC ou FC do PL
ou PL do DF ou reincidência em infração média do grupo II.

Se o servidor já tiver sido exonerado, a exoneração é convertida em


demissão.

Converte em demissão a vacância em decorrência de posse em outro


cargo inacumulável ocorrida antes da aplicação da sanção.

 REINCIDÊNCIA: É o cometimento de nova infração disciplinar do mesmo grupo ou classe de infração


disciplinar anteriormente cometida, ainda que uma e outra possuam características fáticas diversas.
 APLICAÇÃO DE SANÇÃO:

▪ Dosimetria: Devem ser considerados: Natureza e gravidade da infração + Danos causados para o serviço
público + Ânimo e a intenção do servidor + Agravantes e atenuante + Culpabilidade e antecedentes
funcionais.

▪ Consunção: A infração disciplinar de menor gravidade é absorvida pela de maior gravidade.

▪ Não aplica sanção: S/ previsão legal + S/ apuração em regular processo disciplinar previsto nesta LC.

 CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES:

I – Ausência de punição anterior;


II – Prestação de bons serviços à administração pública distrital;
III – Desconhecimento justificável de norma administrativa;
IV – Motivo de relevante valor social ou moral;
V – Estado físico, psicológico, mental ou emocional abalado, que
influencie ou seja decisivo para a prática da infração disciplinar;
VI – Coexistência de causas relativas à carência de condições de material
ou pessoal na repartição;
VII – Servidor ter:
1) Sob coação (que podia resistir)
2) Cumprimento de ordem de autoridade superior
3) Sob influência de violenta emoção (logo após injusto provido por
3ºs)
4) Legitima defesa (ainda que putativa ou c/ excesso moderado)
5) Evita ou minora as consequências (espontânea + C/ eficiência)
6) Repara o dano causado (espontânea + antes de julgamento)

 CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES:

I – Prática de ato que concorra, grave e objetivamente, para o desprestígio


do órgão, autarquia ou fundação ou da categoria funcional do servidor;
II – Concurso de pessoas;
III – Cometimento da infração disciplinar em prejuízo de ECA, idoso, PCD,
incapaz de se defender, pessoa sob seus cuidados por força de suas
atribuições;
IV – Cometimento da infração disciplinar com violência ou grave ameaça,
quando não elementares da infração;
V – Ser o servidor quem promove ou organiza a cooperação ou dirige a
atividade dos demais coautores, instiga subordinado ou lhe ordena a
prática da infração disciplinar, instiga outro servidor, propõe ou solicita a
prática da infração disciplinar.

 REGISTROS CANCELADOS: Advertência (03 anos) Suspensão (05 anos) se o servidor não houver, nesse
período, praticado nova infração disciplinar, igual ou diversa.
1) O cancelamento da sanção disciplinar não surte efeitos retroativos e é registrado
em certidão formal nos assentamentos funcionais do servidor.
2) Cessam os efeitos da advertência ou da suspensão, se lei posterior deixar de
considerar como infração disciplinar o fato que as motivou.
3) A sanção disciplinar cancelada NÃO pode ser considerada para efeitos de
reincidência.

 PUNIBILIDADE É EXTINTA: Morte do servidor + Prescrição.

 AÇÃO DISCIPLINAR PRESCREVE: 05 anos (demissão, destituição e cassação), 02 anos (suspensão), 01 ano
(advertência).

▪ O prazo prescricional começa a correr da data da ciência do fato pela


chefia imediata.
▪ A instauração de PAD INTERROMPE a prescrição (só 1x), interrompida a
contagem é reiniciada depois de esgotados os prazos para conclusão do
PAD (incluindo as prorrogações).
▪ O prazo de prescrição fica SUSPENSO enquanto a instauração ou
tramitação do PAD estiver obstada por determinação judicial.
▪ Não é punido o servidor que ao tempo da infração disciplinar, era
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito devido a insanidade
mental (comprovada por JMO) ou embriaguez completa (caso fortuito ou
força maior).
▪ A embriaguez, voluntária ou culposa, por álcool ou substancia é punida.
▪ Havendo ação penal aplica o prazo de prescrição previsto na lei penal para
a infração disciplinar.
▪ Isento de sanção o servidor o servidor que agiu com erro de procedimento
+ (ausência de dolo, eventualidade do erro, ofensa ínfima a bem jurídico,
prejuízo moral irrelevante, reparação de eventual prejuízo material antes
de instaurada sindicância ou PAD).

DOS PROCESSOS DE APURAÇÃO DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR

 COMPETÊNCIA FC/CC: É da autoridade do órgão, autarquia ou fundação onde a infração disciplinar foi
cometida.

 APURAÇÃO DE INFRAÇÃO: É feita mediante sindicância ou PAD, por escrito, contendo identificação e
endereço do denunciante. No caso de denúncias anônimas, pode iniciar reservadamente investigações para
coleta de outros meios de prova necessários para a instauração de sindicância ou PAD. Se a infração for
noticiada pela imprensa, nas redes sociais ou correspondências escritas, a autoridade competente, antes de
instaurar, deve verificar se há indícios mínimos de sua ocorrência. Não comprovando os fato, a autoridade
competente, deve pronunciar por escrito sobre o motivo do arquivamento.

 NÃO É OBJETO: De sindicância ou PAD o fato que não configure infração disciplinar ou já julgado pelo Poder
Judiciário em sentença penal transitada em julgado que reconheceu a inexistência do fato ou a negativa da
autoria, salvo se existente infração disciplinar residual.
 SERVIDOR NÃO RESPONDE: Se a lei ou regulamento foi considerado inconstitucional pelo Poder Judiciário ou
extinta punibilidade. Devendo a denuncia arquivada.

 SINDICÂNCIA: É o procedimento investigativo destinado a identificar a autoria e apurar a materialidade de


infração disciplinar. O ato de instauração da sindicância deve ser publicado no DODF.O prazo para conclusão é
de até 30 dias (prorrogável + 30). A sindicância pode resultar : Arquivamento, Instauração de PAD ou
Aplicação de advertência ou suspensão (até 30 dias).

 SINDICÂNCIA PATRIMONIAL: Diante de fundados indícios de enriquecimento ilícito ou evolução patrimonial


incompatível C/ a remuneração, pode ser determinada a instauração de sindicância patrimonial. São
competentes para determinar a instauração: Presidente da CLDF ou TCDF, GOV ou Titular do órgão central de
sistema de correição. A sindicância patrimonial constitui-se de procedimento sigiloso com caráter
exclusivamente investigativo. conduzido por comissão composta por 03 servidores estáveis. O prazo para
conclusão é de 30 dias, prorrogável por igual período. Concluídos os trabalhos a comissão responsável por sua
condução deve elaborar relatório concluindo pelo arquivamento ou instauração de PAD.

 PROCESSO DISCIPLINAR: O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade do


servidor por infração disciplinar. O prazo para a conclusão do processo disciplinar é de até 60 dias (+ 60 dias).
Todos os prazos ficam SUSPENSOS de 20/12 a 20/01, inclusive.

❖ Princípios: LIMPE + Interesse público + Contraditório e Ampla defesa, + Proporcionalidade e


Razoabilidade + Motivação + Segurança jurídica + Informalismo moderado + Justiça + Verdade
material + Indisponibilidade.

❖ Forma: Os atos do processo disciplinar não dependem de forma determinada senão quando a lei
expressamente o exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, preencham sua
finalidade essencial.

 VEDADO AO SERVIDOR ACUSADO: Gozo férias + Licença ou afastamento voluntários + Exoneração a pedido +
Aposentadoria voluntária.

 AFASTAMENTO PREVENTIVO: É uma medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na
apuração da infração disciplinar, a autoridade instauradora do PAD pode determinar o seu afastamento do
exercício do cargo, pelo prazo de até 60 dias (+ 60 dias), S/ prejuízo da $. O servidor afastado NÃO pode
comparecer à repartição de onde foi afastado, salvo: caso fortuito, força maior ou quanto autorizado pela
autoridade ou comissão processante.

 COMISSÃO PROCESSANTE: A sindicância ou o PAD é conduzido por comissão processante, de caráter


permanente ou especial. A comissão é composta de 03 servidores estáveis de escolaridade igual ou superior à
do servidor acusado. A comissão processante, quando permanente, deve ser renovada, no mínimo, a cada 2
anos, vedado ao mesmo membro servir por + 04 anos consecutivos. A comissão funciona com a presença de
TODOS os seus membros. Não pode participar de comissão processante quando o servidor acusado for
parente.

 NÃO PODE PARTICIPAR DE COMISSÃO:

I – seja amigo íntimo ou inimigo capital, credor ou devedor, tutor ou curador do servidor
acusado;
II – seja testemunha ou perito no processo disciplinar;
III – tenha sido autor de representação objeto da apuração;
IV – tenha atuado em sindicância, auditoria ou investigação da qual resultou a sindicância
ou o processo disciplinar;
V – atue ou tenha atuado como procurador do servidor acusado;
VI – tenha interesse em decisão administrativa a ser tomada pelo servidor acusado;
VII – tenha interesse no assunto que resultou na instauração da sindicância ou do
processo disciplinar;
VIII – esteja litigando, judicial ou administrativamente, com o servidor sindicado, acusado
ou indiciado, ou com o respectivo cônjuge ou companheiro;
IX – responda a sindicância ou processo disciplinar;
X – tenha sido punido por qualquer infração disciplinar, ressalvado o disposto no art. 201;
XI – seja cônjuge, companheiro, padrasto, madrasta, enteado ou parente, na forma da lei
civil, de outro membro da mesma comissão processante.

 PRERROGATIVAS DA COMISSÃO: Exerce suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o


acesso nas repartições públicas, a informações, documentos e audiências necessários à elucidação do fato em
apuração.

 APOIO POLICIAL: O presidente da comissão de sindicância ou de PAD pode requisitar apoio, inclusive policial,
dos órgãos da administração pública para realização de diligência, segurança ou locomoção até o local de
coleta de prova ou de realização de ato processual.

 DEDICAÇÃO INTEGRAL: Sempre que necessário, a comissão processante deve dedicar tempo integral aos seus
trabalhos, ficando seus membros dispensados dos trabalhos na repartição de origem, até a entrega do
relatório final.

 INDENIZADOS: São asseguradas passagens e diárias aos membros da comissão e ao servidor acusado, nos
casos de atos processuais serem praticados FORA do território da RIDE.

FASES PROCESSUAIS
DO PROCESSO DISCIPLINAR

▪ Requisitos para instauração: Indicação da autoria (C/ nome, matrícula e


cargo) e materialidade da infração.

▪ DODF: A instauração de PAD depende de ato publicado no DODF do qual


conste comissão processante + Nº do processo.

▪ Citação: O servidor acusado deve ser citado e se quiser acompanhar o


processo pessoalmente ou por intermédio de procurador. A citação deve ser
acompanhada de cópia (eletrônica ou papel), peças processuais, N° do
INSTAURAÇÃO telefone, meio eletrônico para comunicação, endereço, horário e dias de
funcionamento da comissão processante.

▪ Mudança de residência: O servidor acusado que mudar de residência fica


obrigado a comunicar à comissão processante o lugar onde pode ser
encontrado.

▪ Acusado revel: Estando o servidor acusado em local incerto ou não sabido, a


citação é feita por edital publicado no DODF e em jornal de grande circulação
no DF. Se no prazo de 15 dias contados da publicação o servidor acusado não
se apresentar à comissão processante, a autoridade instauradora deve
designar defensor dativo, para acompanhar o processo disciplinar enquanto o
servidor acusado não se apresentar.
▪ Produção de provas: A comissão processante pode de ofício ou requerimento
do servidor acusado tomar depoimentos de testemunhas, fazer acareações,
colher provas documentais, colher provas emprestadas, proceder à
reconstituição simulada dos fatos (não ofenda a moral ou os bons costumes),
realização de pericias, proceder interrogatório do servidor.

▪ São documentos confidenciais: 1) Caráter sigiloso requeridos pela comissão


processante ou a ela entregues pelo servidor acusado; 2) Situação
econômica, financeira ou patrimonial do servidor acusado; 3) fontes de renda
do servidor acusado; 4) Sobre os relacionamentos pessoais do servidor
acusado.

▪ Testemunhas: São intimadas a depor mediante mandado expedido pelo


INSTRUÇÃO presidente da comissão processante, devendo a 2º via, com o ciente do
interessado, ser anexada aos autos. Se a testemunha for servidor público, a
expedição do mandado deve ser comunicada ao chefe da repartição onde
tem exercício, com a indicação do dia e da hora marcados para inquirição,
ausência do servidor gera responsabilização. O depoimento de testemunha é
feito oralmente, sob compromisso, e reduzido a termo, não sendo lícito à
testemunha trazê-lo por escrito. As testemunhas são inquiridas
separadamente.

▪ Interrogatório: Concluída a inquirição das testemunhas e a coleta das demais


provas, a comissão processante deve promover o interrogatório do servidor
acusado. Havendo mais de um acusado, devem ser ouvidos separadamente.
Havendo divergência entre suas declarações sobre fatos ou circunstâncias,
pode ser promovida a acareação entre eles. O não comparecimento do
servidor acusado ao interrogatório ou a sua recusa em ser interrogado não
obsta o prosseguimento do processo, nem é causa de nulidade.

O servidor indiciado DEVE ser intimado pessoalmente por mandado expedido


pelo presidente da comissão processante para apresentar defesa ESCRITA.
▪ No caso de recusa do servidor indiciado em apor o ciente na cópia da
intimação, o prazo para defesa conta-se da data que fez a intimação, com a
assinatura de 02 testemunhas.

▪ Citação por Hora Certa: Quando, por 02 vezes, não encontrar o servidor ou
havendo suspeita de ocultação, intimará pessoa da família, na falta, a
qualquer vizinho, que voltará em dia e hora designados, a fim de efetuar a
intimação.

DEFESA ▪ Citação por Edital: No caso de lugar incerto e não sabido deve ser intimado
por edital. Aqui a citação deve ser publicado no DODF e em jornal de grande
circulação no DF. O prazo para defesa é de 15 dias, contados da última
publicação do edital.

▪ Revel: É o servidor indiciado que intimado não apresentar defesa no prazo


legal. Para defender o servidor revel, será designado um servidor estável
como defensor dativo, ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do
servidor indiciado, preferencialmente C/ formação em Direito.

▪ Prazo: O prazo para apresentar DEFESA ESCRITA é de 10 dias. Havendo 02 ou


mais servidores indiciados, o prazo é comum e de 20 dias. O prazo de defesa
pode ser prorrogado pelo dobro, para diligências indispensáveis.

▪ Concluída a instrução e apresentada a defesa, a comissão processante deve


elaborar relatório circunstanciado C/ informações sobre a instauração +
RELATÓRIO Resumo das peças principais + Fatos apurados + Provas colhidas +
Fundamentos jurídicos de sua convicção + Conclusão (inocência ou
responsabilidade) + Indicação do dispositivo legal + Agravantes ou atenuantes
+ Indicação da sanção.

▪ Competência: PL (Presidente da CLDF ou do TCDF) e PE:

✓ Governador: Demissão, Destituição e


Cassação.
✓ Secretário/Equivalente: Suspensão + 30 dias.
✓ Administrador/Diretor/Equivalente: Demais.

▪ Prazo: Contados do recebimento dos autos do PAD, a autoridade competente


deve proferir sua decisão em 20 dias.

▪ Pluralidade de servidores: O julgamento e a aplicação das sanções cabe à


autoridade competente para a imposição da sanção mais grave.

JULGAMENTO ▪ Nulidade: O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo,
observada a prescrição. Se da nulidade não resultar prejuízo para a apuração
o ato é NULO.

▪ Agravamento de sanção: Em caso de divergência com as conclusões do


relatório da comissão processante, a autoridade julgadora PODE agravar a
sanção disciplinar proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de
responsabilidade.
▪ Vício insanável: Se verificada, a autoridade julgadora deve declarar a
nulidade total ou parcial do PAD e ordenar, diligência, reabertura da
instrução processual ou constituição de outra comissão processante, para
instauração de novo processo.

▪ Reaproveitados: Os atos não contaminados pelo vício devem ser


reaproveitados.

▪ Vício causado: O vício a que o servidor indiciado deu causa não obsta o
julgamento do processo.

▪ Requisitos do julgamento: Fundamento legal + Causa da sanção +


Publicidade DODF.

 REVISÃO DO PROCESSO: O processo disciplinar pode ser revisto, a QUALQUER TEMPO, a pedido ou de ofício,
quando forem aduzidos fatos novos ou circunstâncias não apreciadas no processo originário, suscetíveis de
justificar a inocência do servidor ou inadequação da sanção disciplinar aplicada.

▪ Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, QUALQUER


PESSOA da família pode requerer a revisão do processo.
▪ No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão pode ser requerida pelo
respectivo CURADOR.
▪ A simples alegação de injustiça da sanção disciplinar aplicada NÃO constitui
fundamento para a revisão.
▪ INADMITE pedido de revisão quando a perda do cargo público ou cassação de
aposentadoria decorrer de decisão JUDICIAL.
▪ No processo revisional o ÔNUS DA PROVA cabe ao requerente (deve pedir dia e
hora para produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar).
▪ Não pode integrar a comissão revisora o servidor que tenha atuado na sindicância
ou PAD cujo julgamento se pretenda revisar.
▪ A revisão corre em apenso. A comissão revisora tem o prazo de 60 dias para a
conclusão dos trabalhos. A competência para julgamento do pedido de revisão é
da autoridade que aplicou a sanção. O prazo para julgamento é de 20 dias,
contados do recebimento dos autos.
▪ Julgada procedente a revisão, será declarada S/ EFEITO a penalidade aplicada. Se a
conclusão sobre o pedido de revisão for pela inocência do servidor punido, deve
ser declarada S/ EFEITO a sanção disciplinar aplicada, restabelecendo-se TODOS os
direitos do servidor, EXCETO em relação à destituição de CC, que deve ser
convertida em exoneração. Se a conclusão sobre o pedido de revisão for pela
inadequação da sanção aplicada, deve-se proceder à nova adequação,
restabelecendo-se TODOS os direitos do servidor naquilo que a sanção disciplinar
aplicada tenha excedido.
▪ Da revisão do processo NÃO PODE resultar agravamento de sanção disciplinar.

DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

 SEGURIDADE SOCIAL: É do servidor público distrital compreende um conjunto integrado de ações destinadas
a assegurar direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. A previdência social destina-se
EXCLUSIVAMENTE aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo. A assistência social deve ser
prestada na forma da lei e segundo os programas patrocinados pelo órgão.

DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

 ASSISTÊNCIA À SAÚDE: do servidor ativo ou inativo, de seu cônjuge, companheiro, dependentes e do


pensionista compreende a assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica e é
prestada pelo SUS, Serviço de saúde do órgão, Rede privada credenciada por convênio e Auxílio (mediante
ressarcimento parcial do valor despendido com planos ou seguros privados de assistência à saúde). O servidor
DEVE ser submetido a exames médicos periódicos GRATUITOS.

 LICENÇA MÉDICA/ODONTO: Se ocorrer após 24 meses consecutivos de licença ou 24 meses cumulativos ao


longo do tempo de serviço prestado ao DF, em cargo efetivo, em razão da mesma doença, o servidor deve ser
submetido à perícia médica, que opinará pela possibilidade de retorno ao serviço, readaptação ou
aposentadoria por invalidez. A licença para tratamento de saúde depende de inspeção feita por médico ou
cirurgião-dentista, podendo ser feita no local onde o servidor se encontrar. Servidor S/ vínculo efetivo com o
DF aplicam-se à licença médica ou odontológica as normas do RGPS.

 ATESTADO MÉDICO: O atestado de comparecimento restringe-se ao turno em que o servidor foi atendido. O
atestado ou laudo da junta médica NÃO PODE se referir ao nome ou natureza da doença, salvo quando for
acidente em serviço, doença profissional ou doenças especificadas no regime próprio de previdência dos
servidores públicos do DF. O atestado de médico ou cirurgião-dentista particular só produz efeitos depois de
HOMOLOGADO. O atestado médico de até 03 dias durante o bimestre do ano civil pode ser recebido pela
chefia imediata, S/ HOMOLOGAÇÃO.

 PROGRAMAS DE PREVENÇÃO: A administração pública DEVE adotar programas de prevenção a moléstia


profissional. O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais DEVE ser submetido à
inspeção médica.

 ACIDENTE DE TRABALHO: Se necessitar de tratamento especializado pode ser tratado em instituição privada,
a expensas do DF. Tal medida é uma exceção e só é admissível quando inexistirem meios e recursos
adequados em instituição pública.

 READAPTAÇÃO: É aplicável ao servidor efetivo que sofrer redução da capacidade laboral, comprovada em
inspeção médica, a atividades deve ser compatíveis C/ limitação, respeitada a habilitação exigida no concurso
público. O servidor readaptado não sofre prejuízo em sua remuneração ou subsídio.

CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES DO DF


ALTA ADMINISTRAÇÃO

 APLICAÇÃO: Secretários + Dirigentes Máximos (órgão) + Dirigentes Máximos (Adm. Direta e Indireta).

 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: Respeito à integridade, à moralidade, à impessoalidade, à clareza de posições e


ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.
 ALCANCE DOS PADRÕES ÉTICOS: São exigidos no exercício e na relação entre as atividades públicas e privada,
de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses.

 FINALIDADES DAS NORMAS:

I - tornar claras as regras éticas de conduta das autoridades públicas, para que a sociedade possa
aferir a integridade e a lisura do processo decisório governamental;
II - contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos das autoridades públicas, a partir do
exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior;
III - preservar a imagem e a reputação do administrador público, cuja conduta esteja de acordo com
as normas éticas estabelecidas neste Código;
IV - estabelecer regras básicas sobre conflitos de interesses públicos e privados e limitações às
atividades profissionais posteriores ao exercício de cargo público;
V - minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das
autoridades públicas; e
VI - criar mecanismo de consulta destinado a possibilitar o prévio e pronto esclarecimento de
dúvidas quanto à conduta ética do administrador público.

 CONFIGURA CONFLITO DE INTERESSE E CONDUTA ANTIÉTICA:

I - o investimento em bens cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política
governamental a respeito da qual a autoridade pública tenha informações privilegiadas em razão
do cargo ou função;
II - Custeio de despesas por particulares de forma a influenciar nas decisões administrativas.

 EXISTÊNCIA DE CONFLITO DE INTERESSE: A autoridade pública DEVE esclarecer a existência de eventual


conflito de interesses e comunicar qualquer circunstância ou fato impeditivo de sua participação em decisão
coletiva ou em órgão colegiado.

 NEGOCIAÇÕES QUE ENVOLVA CONFLITO DE INTERESSE: As propostas de trabalho ou de negócio futuro no


setor privado devem ser IMEDIATAMENTE informadas pela autoridade pública distrital à Comissão-Geral de
Ética Pública, independentemente da sua aceitação ou rejeição.

 QUARENTENA: Após deixar o cargo, a autoridade pública não pode:

I - atuar em benefício ou em nome de PF, PJ, sindicato ou associação, em processo ou negócio


do qual tenha participado, em razão do cargo;
II - prestar consultoria a PF, PJ, sindicato ou associação, valendo-se de informações não
divulgadas publicamente a respeito de programas ou políticas da ADM do DF a que esteve
vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante nos 06 meses anteriores ao
término do exercício de função pública.

 PERIODO DE INTERDIÇÃO: Na ausência de lei, o prazo é de 04 meses, contados da exoneração, o período de


interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido, obrigando-se a autoridade
pública:
I - não aceitar cargo de ADMINISTRADOR ou CONSELHEIRO, ou estabelecer vínculo profissional
com PF ou PJ com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e relevante nos 06 meses
anteriores à exoneração;
II - não intervir, em benefício ou em nome de PF ou PJ, junto a ADM do DF com que tenha tido
relacionamento oficial direto e relevante nos 06 meses anteriores à exoneração.

OBS: Não há remuneração, pelo Poder Público, durante o período de interdição.

 DIVERGÊNCIAS ENTRE AS AUTORIDADES: Devem ser resolvidas internamente, mediante coordenação


administrativa, não lhes cabendo manifestar-se publicamente sobre matéria que não seja afeta à sua área de
competência.

 OBSERVÂNCIA DO INTERESSE PÚBLICO: Diz respeito à PROTEÇÃO e MANUTENÇÃO do patrimônio público,


implica o dever de ABSTER de qualquer ato que importe em enriquecimento ilícito, gere prejuízo à Fazenda
Pública, atente contra os princípios da ADM ou viole direito de particular.

 IDONEIDADE: É condição essencial para ocupação de cargos políticos ou comissionados no Poder Executivo do
DF.

 DEVERES DA AUTORIDADE PÚBLICA:

I - agir com lealdade e boa-fé;


II - ser justo e honesto no desempenho de suas funções e em suas relações com os demais
agentes públicos, superiores hierárquicos e com os usuários do serviço público;
III - praticar a cortesia e a urbanidade nas relações públicas e respeitar a capacidade e as
limitações individuais dos usuários, sem discriminação ou preconceito;
IV - respeitar a hierarquia administrativa;
V - não ceder às pressões que visem a obter quaisquer favores, benesses ou vantagens
indevidas;
VI - reconhecer o mérito de cada servidor e propiciar igualdade de oportunidade para o
desenvolvimento profissional, não admitindo atitude que possa afetar a carreira profissional de
subordinados.
VII - autoridade pública deve atuar com retidão e honradez, procurando satisfazer o interesse
público e evitar obter proveito ou vantagem pessoal indevida para si ou para terceiro.

OBS: Além dos deveres acima os ADMINISTRADORES de companhias estatais ABERTAS devem:

1) guardar sigilo das informações relativas a ato ou fato relevante às quais tenham
acesso privilegiado em razão do cargo ou posição que ocupam até sua efetiva
divulgação ao mercado.
2) comunicar qualquer ato ou fato relevante de que tenham conhecimento ao
Diretor de Relações com Investidores da Estatal, que promoverá sua divulgação, ou,
no caso de omissão deste, à CVM

 AUTORIDADE PÚBLICA NÃO PODE:

I- NÃO PODE utilizar-se de cargo, emprego ou função, de facilidades, amizades, posições e


influências, para obter favorecimento, para si ou para outrem em qualquer órgão e/ou
entidade públicos;
II – NÃO PODE imputar a outrem fato desabonador da moral e da ética que sabe não ser
verdade;
III – NÃO PODE ser conivente com erro ou infração;
IV – NÃO PODE usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de
direito por qualquer pessoa;
V - NÃO PODE faltar com a verdade com pessoa que necessite do atendimento em serviços
públicos; e
VI – NÃO pode exercer atividade profissional antiética ou relacionar o seu nome a
empreendimento que atente contra a moral pública.
VII – NÃO PODE receber salário ou remuneração de fonte privada em desacordo com a lei,
nem receber transporte, hospedagem ou favores de particulares de forma a permitir
situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou honorabilidade.
VII- NÃO PODE aceitação de presentes, salvo de autoridades estrangeiras nos casos
protocolares em que houver reciprocidade. Não se considera presente os brindes que não
tem valor comercial e distribuídos a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou
por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de R$
100,00.
VII – NÃO PODE opinar publicamente a respeito da honorabilidade e do desempenho
funcional de outra autoridade pública.
VIII – NÃO PODE utilizar bens ou recursos públicos, humanos ou materiais, para fins
pessoais, particulares, políticos ou partidários, nem se valerá de sua função para obtenção
de vantagem indevida.

OBS: É permitida a participação em seminários, congressos e eventos semelhantes, desde que tornada pública
eventual remuneração e pagamento das despesas de viagem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter
interesse em decisão a ser tomada pela autoridade.

OBS: É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de encargo de mandatário, desde que não
implique a prática de atos empresariais ou outros incompatíveis com o exercício do seu cargo ou função.

 DECLARAÇÃO DE BENS: A autoridade pública, em 10 dias contados de sua posse, enviará à Comissão-Geral de
Ética Pública - CGEP informações sobre sua situação patrimonial, real ou potencialmente, possa suscitar
conflito com o interesse público, indicando o modo pelo qual irá evitá-lo.

 ALTERAÇÃO DE PATRIMÔNIO: Deverão ser imediatamente comunicadas à CGEP, especialmente quando se


tratar de:

▪ Atos de gestão patrimonial que envolvam: Transferência de bens (p/ CAD ou parente na linha
colateral) + Aquisição do controle de empresa (direto ou indireto) + Alterações
significativas/relevantes (no valor ou natureza do patrimônio).
▪ Atos de gestão de bens: Cujo valor possa ser substancialmente alterado por decisão ou política
governamental.

OBS: É vedado o investimento em bens cujo valor ou cotação possa ser afetado por DECISÃO ou POLÍTICA
GOVERNAMENTAL a respeito da qual a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou
função, inclusive investimentos de renda variável ou commodities, contratos futuros e moedas para fim
especulativo, excetuadas aplicações em modalidades de investimento que a CGEP venha a especificar.

 NO CASO DE DÚVIDA: A CGEP poderá solicitar informações adicionais e esclarecimentos sobre alterações
patrimoniais que cheguem ao seu conhecimento.

 CONSULTA PRÉVIA: A autoridade pública poderá consultar previamente a CGEP a respeito de ato específico de
gestão de bens que pretenda realizar.

 CARATER SIGILOSO DE SITUAÇÃO PATRIMONIAL: As comunicações e consultas, após serem conferidas e


respondidas, serão acondicionadas em envelope lacrado, que somente poderá ser aberto por determinação
da Comissão.

 PARTICIPAÇÃO EM SEM: Se a participação for + 5% do capital de SEM, de instituição financeira, ou de


empresa que negocie com o Poder Público, tornará público este fato.

 VIOLAÇÃO DESTE CÓDIGO: Acarretará sanções administrativas, civis ou criminais. A Comissão de Ética Pública
aplicará a CENSURA ÉTICA às autoridades em exercício ou já exoneradas. A fundamentação da aplicação da
censura ética constará em Relatório, assinado por todos os integrantes da Comissão-Geral de Ética, com a
ciência do agente público faltoso. A Comissão de Ética Pública PODERÁ adotar outras providências que
estejam no seu âmbito de competência, além da aplicação da censura ética. A Comissão-Geral de Ética Pública
deverá encaminhar o Relatório à autoridade competente.

 PEDIDO DE EXONERAÇÃO: Caberá à autoridade competente avaliar a oportunidade e conveniência de


eventual exoneração do CC ou dispensa da FC, conforme avaliação ao grau de censurabilidade da conduta.

II PLANO DISTRITAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES


DECRETO N° 42.590/2021

 PDPM: É um conjunto de propostas de políticas públicas que contempla ações e metas distribuídas em 9
eixos. Serve para GARANTIR dos direitos das mulheres e para o COMBATER à discriminação de gênero. Foi
elaborado pela O (órgãos governamentais) N (não governamentais) S (sociedade civil).

 EIXOS:

Eixo 1 – Igualdade no Mundo do Trabalho e Autonomia Econômica


Eixo 2 – Educação para Igualdade
Eixo 3 – Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos
Eixo 4 – Enfrentamento de Todas as Formas de Violência contra as
Mulheres
Eixo 5 – Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão
Eixo 6 – Igualdade para as Mulheres Rurais
Eixo 7 – Cultura, Esporte Comunicação e Mídia
Eixo 8 – Enfrentamento do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia
Eixo 9 – Igualdade para Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres
com Deficiência
 COMITÊ DE ARTICULAÇÃO E MONITORAMENTO: Irá acompanhamento, articular, monitorar, implementar e
avaliar periodicamente quanto ao cumprimento dos objetivos, metas e ações definidos no II PDPM.

❖ Composição do comitê: Terá 4 membros (Conselho dos direito da Mulher do DF) + 1 membro
(Representante dos órgãos da ADM do DF – Engloba todas as secretarias).

❖ Indicação dos membros: Será feita no prazo de 30 dias, contados da publicação deste decreto, e
designados por ato da Secretaria da Mulher do DF.

❖ Convidados: São convidados a participar do Comitê a DPDF e Companhia de Planejamento do DF.


Poderão ser convidados também, especialistas e representantes de outros órgãos ou entidades
públicas e privadas.

❖ Competências do comitê:

I - articular, apoiar, incentivar e subsidiar tecnicamente a implementação


do II PDPM;
II - estabelecer a metodologia de monitoramento do II PDPM;
III - acompanhar, monitorar e avaliar as atividades de implementação do II
PDPM;
IV - promover a difusão do II PDPM junto a órgãos e entidades
governamentais e ONGs;
V - efetuar ajustes de objetivos, ações e metas do II PDPM;
VI - Elaborar relatório anual de acompanhamento das ações do II PDPM, e
VII - Criar as condições necessárias para a elaboração do III PDPM, com
escopo de garantir a continuidade e o aprimoramento das ações
estipuladas no II PDPM.

❖ Objetivos gerais x específicos:

OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS


I - articular, monitorar e I - Articular e fortalecer a integração entre os
avaliar periodicamente o órgãos envolvidos no II PDPM;
cumprimento dos objetivos,
metas e ações definidos no II II - Promover a participação e o controle social no
PDPM. processo de implementação, monitoramento e
avaliação do II PDPM;

OBS: O BIZU é decorar apenas III - Fortalecer a Secretaria de Estado da Mulher do


os gerais. Distrito Federal para a articulação, implementação
e aprimoramento do II PDPM;

IV - Apresentar o relatório de execução e avaliação


do II PDPM, no início do ciclo do Plano Plurianual,
visando a incorporação de propostas de políticas
para as mulheres no PPA 2024-2027; e
V - Elaborar, ao final do triênio 2020/2023,
proposta de texto para iniciar discussão para
elaboração do III PDPM.

❖ Deliberação do Comitê: Será feito por meio de RESOLUÇÃO, maioria simples dos presentes, tendo a
coordenadora voto de qualidade no caso de empate.

❖ Câmaras técnicas: O Comitê poderá instituir as câmaras que auxiliarão no cumprimento de suas
atribuições + sistematização das informações recebidas + subsidiar a elaboração dos relatórios anuais.

❖ Suporte técnico: Será prestado pela Secretaria de Estado da Mulher do DF para a execução dos
trabalhos e o funcionamento do Comitê e suas câmaras técnicas.

❖ Não remunerados: As atividades dos membros do Comitê e das câmaras técnicas são consideradas
serviço público relevante.

 OBJETIVOS GERAIS DOS EIXOS:

▪ Promover a autonomia econômica das mulheres e a igualdade no mundo do


trabalho, tanto no que se refere ao acesso quanto à remuneração das mulheres
EIXO 1 urbanas, do campo e do Cerrado, considerando todas as desigualdades de
classe, raça e etnia, desenvolvendo ações específicas que contribuam para
eliminação da desigual divisão de gênero do trabalho, com ênfase em políticas
de erradicação da pobreza e na valorização da participação das mulheres no
desenvolvimento socioeconômico.

▪ Contribuir para a redução da desigualdade de gênero e para o enfrentamento


do preconceito e da discriminação étnico-racial, religiosa, geracional, por
orientação sexual e por identidade de gênero, por meio da formação de
EIXO 2 gestores/as profissionais da educação e estudantes em todos os níveis e
modalidades de ensino. Faz-se necessário garantir o acesso, a permanência e o
sucesso de jovens e mulheres à educação de qualidade, com especial atenção
aos grupos com baixa escolaridade (mulheres adultas e idosas, com deficiência,
negras, indígenas, rurais e em situação de prisão).

▪ Assegurar o direito à saúde integral, sexual e reprodutiva das mulheres,


promovendo a vida com qualidade, equidade e direitos, por meio da
EIXO 3 implementação de estratégias para qualificação e acesso a todas as ações da
saúde, sem discriminação de qualquer espécie, resguardadas as identidades e
especificidades de raça, etnia, geração, classe social, orientação sexual,
identidade de gênero e deficiência.

▪ Estabelecer princípios, diretrizes, projetos e políticas de prevenção e combate à


EIXO 4 violência contra as mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos
às mulheres em situação de violência, conforme normas e instrumentos
internacionais de direitos humanos e legislação nacional e distrital.

▪ Fomentar e fortalecer a participação igualitária, plural e multirracial das


EIXO 5 mulheres nos espaços de poder e decisão, por meio da promoção de mudanças
culturais, legislativas e institucionais que contribuam para a construção de
valores e atitudes equânimes e democráticas na implementação de políticas de
igualdade de gênero.

▪ Promover o direito das mulheres à vida com qualidade no meio rural,


EIXO 6 respeitando suas especificidades e garantindo o acesso a bens, equipamentos e
serviços públicos, em especial no acesso à terra e ao desenvolvimento rural
sustentável.

▪ Ampliar e promover a participação das mulheres na vida cultural e no exercício


EIXO 7 do esporte, do lazer, da comunicação e da mídia, observando-se as dimensões
de raça, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, local de moradia,
trabalho, classe social, deficiência e geracional das mulheres.

▪ Instituir políticas, programas e ações de enfrentamento do racismo, do


EIXO 8 sexismo, da lesbofobia e da transfobia, a fim de garantir a equidade, por
intermédio da incorporação da perspectiva de raça, etnia e orientação sexual
nas políticas direcionadas às mulheres.

EIXO 9 ▪ Promover a igualdade de direitos e de oportunidades para mulheres jovens,


mulheres idosas e mulheres com deficiência.

SITEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES (SEI)


DECRETO N° 36.756/2015

 SEI: Fica estabelecido SEI-GDF como sistema oficial de gestão de documentos e processos administrativos
eletrônicos e digitais, no âmbito dos órgãos e das entidades do DF.

 VEDADO: A implementação de sistema semelhante e com o mesmo propósito.

 DEFINIÇÃO DE FUNCIONAMENTO: A SEPLAG deve expedir Portaria para definir o funcionamento do Sistema
Integrado de Controle de Processos - SICOP enquanto não for implantado o SEI-GDF em todos os órgãos e
entidades do DF.

 EXTENSÃO DO SEI-GDF: A critério do Órgão Gestor, poderá ser autorizada a implantação do SEI como sistema
oficial de gestão de documentos e processos administrativos eletrônicos e digitais no âmbito dos SSA e das
OS, ambos com contrato de gestão firmado com o DF.

 OBJETIVOS DO SEI:
I – aumentar a produtividade e a celeridade na tramitação de
documentos e processos;
II – aprimorar a segurança e a confiabilidade dos dados e das
informações;
III – criar condições mais adequadas para a produção e
utilização de informações;
IV – facilitar o acesso às informações; e
V – reduzir o uso de papel, os custos operacionais e de
armazenamento da documentação.

 ESTRUTURA DE GESTÃO DO SEI:

a) Unidade Central de Gestão: Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico


e Inovação da Secretaria Executiva de Gestão Administrativa
ORGÃO GESTOR (UGPEL/SEGEA/SEEC); e

b) Unidade Técnica de Gestão: Subsecretaria de Tecnologia da Informação e


Comunicação da Secretaria Executiva de Gestão Administrativa
(SUTIC/SEGEA/SEEC);

a) Comitê Setorial de Gestão: composto por servidores de áreas estratégicas


indicados pelos titulares dos órgãos e entidades do DF, SSA e OS, ambos com
contrato de gestão firmado com o DF, cuja competência é restrita à fase de
implantação do SEI-GDF;

b) Unidade Setorial de Gestão: preferencialmente, unidade orgânica responsável


pela gestão de documentos, protocolos e arquivos no âmbito de cada órgão e
entidade do DF, SSA e OS, ambos com contrato de gestão firmado com o DF, ou, a
ORGÃOS / critério, comissão permanente oficialmente designada, instituída por membros
ENTIDADES / SSA / das áreas de documentação, gestão de pessoas e TI, desde que tenham realizado
OS treinamento específico para Gestor da Unidade Setorial de Gestão do SEI-GDF e
assinado o Termo de Responsabilidade emitido pela Unidade Central de Gestão;

c) Unidade de TI: unidade orgânica responsável pela TI no âmbito de cada órgão e


entidade do DF, dos SSA e das OS, ambos com contrato de gestão firmado com o
DF;

d) Usuários do SEI: servidores e empregados lotados nos órgãos e entidades do


DF, dos SSA e das OS, ambos com contrato de gestão firmado com o DF, e público
externo.

OBS: O acesso do público externo ao SEI-GDF depende de regulamentação por portaria da Secretaria de Estado
de Economia.

 COMPETE À UNIDADE CENTRAL DE GESTÃO DO SEI:

I - divulgar as políticas, normas e manuais relacionados à gestão e operacionalização do


SEI-GDF;
II - promover a gestão do Projeto de Implantação do SEI-GDF nos órgãos e nas entidades
do DF;
III - promover a gestão do SEI-GDF;
IV - definir e atribuir perfis de acesso aos usuários das Unidades Setoriais de Gestão ao SEI-
GDF, de acordo com parâmetros do Órgão Gestor do SEI-GDF;
V - gerir e manter atualizadas as tabelas auxiliares de tipos de assuntos, processos e tipos
de documentos enviadas pelos órgãos e entidades do DF;
VI - promover e fomentar a capacitação, realização de eventos e reuniões visando à
uniformização de procedimentos de operacionalização do SEI-GDF;
VII - desenvolver o Plano de Comunicação Social referente à utilização do SEI-GDF;
VIII - orientar e assistir tecnicamente os órgãos e entidades do Distrito Federal e os
usuários do SEI-GDF;
IX - realizar auditorias e monitorar acessos e visualizações da Unidade Setorial de Gestão,
para que estejam dentro das normatizações estabelecidas pela Unidade Central de Gestão
do SEI-GDF;
X - avaliar e propor melhorias no SEI-GDF; e
XI - garantir que as melhorias no SEI-GDF estejam aderentes ao Processo Eletrônico
Nacional (PEN), do Ministério da Economia e ao TRF-4, e que atendam aos órgãos e
entidades do DF, aos serviços sociais autônomos e às organizações sociais, ambos com
contrato de gestão firmado com o DF.

 COMPETE À UNIDADE TÉCNICA DE GESTÃO DO SEI:

I - implementar as atualizações de versões do SEI-GDF, quando disponibilizadas pelo


Processo Eletrônico Nacional – (PEN), do Ministério da Economia e/ou pelo TRF-4;
II - analisar e propor, juntamente com a Unidade Central de Gestão, as melhorias ao
Processo Eletrônico Nacional – (PEN) e/ou pelo TRF-4.
III - garantir suporte tecnológico referente à preservação e à segurança das bases de dados
do SEI-GDF;
IV - monitorar ocorrências de incidentes e problemas técnicos relativos ao SEI-GDF e
aplicar soluções;
V - orientar os órgãos e as entidades do DF quanto à permissão de acesso à rede de
comunicação local, ao conhecimento do tipo de conexão com a Unidade Técnica de
Gestão e ao conhecimento do tráfego de rede entre o órgão e a Unidade Técnica de
Gestão;
VI - analisar e propor, juntamente com a Unidade Central de Gestão, as melhorias no
Processo Eletrônico Nacional - PEN-SEI.
 COMPETE AOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DO DF:

I - apoiar o Comitê Setorial de Gestão e a Unidade Setorial de Gestão no cumprimento de


suas atividades e atribuições;
II - garantir a execução das ações previstas no cronograma de implantação do SEI-GDF;
III - designar Comitê Setorial de Gestão composto de servidores de cada uma de suas
Subsecretarias ou unidades correlatas para fornecer informações que forem solicitadas na
fase de implantação do SEI-GDF;
IV - desenvolver o Plano de Comunicação Social, referente à utilização do Sistema com a
área de comunicação social do Órgão Gestor do Sistema e com a Secretaria da Casa Civil,
Relações Institucionais e Sociais;
com as necessidades apontadas pelo Comitê Setorial de Gestão;
VI - garantir suporte tecnológico referente à implantação, utilização, manutenção e
sustentação do Sistema;
VII - garantir a utilização do SEI-GDF em todos os seus processos;
VIII - garantir a correta utilização do Sistema após a fase de implantação, em
conformidade com as diretrizes do Órgão Gestor do Sistema.

 COMITÊ SETORIAL DE GESTÃO: Compete:

I - executar as ações de gestão do SEI-GDF no âmbito do seu órgão em consonância com os


normativos do Órgão Gestor, durante a fase de implantação do Sistema;
II - executar as ações previstas no cronograma de implantação do SEI-GDF;
III - levantar e validar as informações referentes às estruturas das unidades administrativas,
usuários, e demais tabelas auxiliares do SEI-GDF;
IV - manter atualizadas as tabelas de unidades, assinaturas, usuários, assuntos, tipo de
processos, modelos e hipóteses legais;
V - orientar os usuários quanto aos procedimentos operacionais de uso do SEI-GDF, em
relação às especificidades dos processos definidos pelo órgão, e solicitar a capacitação de
usuários sempre que necessário;
VI - orientar as unidades administrativas envolvidas nos processos em implantação quanto
à produção e atualização das Bases de Conhecimento, à guarda e ao acondicionamento
dos documentos digitalizados e não certificados digitalmente que forem inseridos e aos
procedimentos de digitalização, de acordo com a legislação vigente e as recomendações
técnicas do Órgão Gestor do Sistema;
VII - receber, analisar e encaminhar ao Órgão Gestor do Sistema as ocorrências de
problemas técnicos não solucionados;
VIII - indicar quais as unidades administrativas procederão à Certificação Digital de
documentos;
IX - monitorar e elaborar relatórios sobre a fase de implantação e funcionamento do SEI-
GDF;
X - monitorar acessos e visualizações dos usuários para que estejam dentro das
normatizações estabelecidas pela Unidade Central do SEI-GDF.

 UNIDADE SETORIAL DE GESTÃO DO SEI-GDF: No âmbito de cada órgão e entidade do DF, SSA e OS, ambos
com contrato de gestão firmado com o DF. Compete:
I - executar as ações de gestão do SEI-GDF, em consonância com os normativos e
orientações do Órgão Gestor do Sistema, depois da fase de implantação;
II - aplicar e disseminar as diretrizes, normas, orientações e procedimentos relacionados ao
SEI-GDF;
III - informar à Unidade Central de Gestão a necessidade de alimentação e atualização das
tabelas auxiliares do SEI-GDF;
IV - manter atualizadas as tabelas auxiliares do SEI-GDF, cujo cadastro seja de sua
competência;
V - cadastrar e gerenciar as permissões de acesso dos usuários;
VI - orientar e assistir os usuários quanto aos procedimentos operacionais de uso do SEI-
GDF, em relação às especificidades dos processos de negócio local, e solicitar a capacitação
de usuários sempre que necessário;
VII - orientar as unidades administrativas a produzir e manter atualizadas as Bases de
Conhecimento;
VIII - orientar as unidades administrativas quanto à guarda e ao acondicionamento dos
documentos digitalizados e não certificados digitalmente que forem inseridos no SEI-GDF;
IX - atender e orientar as unidades administrativas quanto aos procedimentos de
digitalização, de acordo com a legislação vigente e as recomendações técnicas do Órgão
Gestor do Sistema;
X - receber, analisar e encaminhar à Unidade Central de Gestão as ocorrências de
problemas técnicos não solucionadas internamente;
XI - monitorar acessos e permissões dos usuários para que estejam dentro das
normatizações estabelecidas pela Unidade Central de Gestão do SEI-GDF;
XII - monitorar e elaborar relatórios do SEI-GDF no âmbito institucional que forneçam
dados sobre seus atendimentos.
XIII - propor melhorias ao SEI-GDF.

 COMPETE À UNIDADE DE TI:

I - definir um ponto focal da área; II - manter atualizada a lista de usuários que têm
permissão de acesso à rede de comunicação local;
III – conhecer o tipo de conexão e análise do tráfego de rede do órgão com a Unidade
Técnica de Gestão.
IV - fornecer suporte tecnológico referente à implantação e utilização do SEI-GDF;
V - disponibilizar hardwares, softwares, redes de comunicação e o suporte ao usuário.
VI - atender e orientar as unidades administrativas quanto aos procedimentos de
digitalização, de acordo com a legislação vigente e as recomendações técnicas do Órgão
Gestor do Sistema.

 SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA: É o Órgão Gestor do SEI-GDF, por meio da Secretaria Executiva de
Gestão Administrativa (SEGEA), cabendo-lhe:

I - representar o DF na Comunidade de Negócios do Processo Eletrônico Nacional (PEN),


do Ministério da Economia;
II - estabelecer e manter atualizadas as diretrizes, normas, manuais e procedimentos de
gestão do SEI-GDF;
III - apoiar e acompanhar a Unidade Central de Gestão na implementação e gestão do SEI-
GDF;
IV - estabelecer portaria conjunta com os demais órgãos e entidades do DF para a
implantação do SEI-GDF;
V - constituir comissões de negócio e técnica para estudos de melhorias do SEI-GDF e
apresentá-los ao Ministério da Economia;
VI - representar o GDF na Comunidade de Negócios do Processo Eletrônico Nacional - PEN-
SEI, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
VII - promover políticas de capacitação, assistência técnica, monitoramento e avaliação
das atividades relacionadas ao SEI-GDF;
VIII - manter o SEI-GDF de forma centralizada no ambiente corporativo 'Data Center do
GDF';
IX - delegar atribuições do SEI-GDF aos órgãos e entidades do DF, conforme a necessidade;
X - garantir recursos de tecnologia da informação, equipe técnica especializada, recursos
materiais e estrutura de gestão para manutenção e sustentação do SEI-GDF.
XI - autorizar a implantação do SEI no âmbito dos SSA e das OS, ambos com contrato de
gestão firmado com o DF

 ASSINATURA DO SEI: Podendo ser: assinatura digital (emitido por autoridade certificadora credenciada na
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras) ou assinatura cadastrada (realizada mediante prévio
credenciamento de acesso de usuário, com fornecimento de login e senha).

 COMISSÃO PERMANENTE: Será criada para garantir a preservação dos documentos e processos eletrônicos,
de forma que não haja perda ou corrupção da integridade das informações.

 UTILIZAÇÃO DO SEI: É utilizado pelo servidor mediante login/senha de rede local do órgão ou entidade que
seja acessível pela rede GDFNET.

 MPLEMENTAÇÃO ESCALONADA: A implantação do SEI-GDF deve ser escalonada, iniciando-se por processos
selecionados junto aos órgãos e as entidades do DF, depois estendida aos demais processos até que se atinja
a implantação completa.

 DIVERGÊNCIA DE PADRONIZAÇÃO: Havendo divergência entre a padronização definida pela Unidade Central
de Gestão e a operacionalização da implantação executada , em 15 dias corridos, a partir da notificação de
desconformidade, será feita adequação ou apresentar contrarrazões. Expirado o prazo de adequação, a
Unidade Central de Gestão do SEI-GDF realizará os ajustes necessários no SEI-GDF.

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