Você está na página 1de 46

11.

2 – POSSÍVEIS DANOS À SAUDE


Postura sentada por longos períodos Dor em membros inferiores, superiores, lombalgia e dorsalgia
e cervicalgia.
Postura de pé por longos períodos Dor em membros inferiores, cansaço, varizes, mialgia, dores
articulares.
Alterações nos ritmos cardíacos. Doenças cardiovasculares ou
distúrbios metabólicos. Propensão a queda nas defesas
Trabalho noturno
imunológicas. Incidência maior de câncer colorretal e de
mama. Problemas de visão.
Frequente deslocamento a pé Dores em articulações.
Levantamento e transporte manual de Dor nos membros superiores e dor lombar.
cargas ou volumes
Tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, mialgias e
Movimentos repetitivos
ERGONÔMICO neuralgias.
Postura inadequada Lombalgia, mialgia, dores articulares.
Frequente ação de puxar/empurrar cargas Dores em membros superiores e até lesões.
ou volumes
Piso escorregadio e/ou irregular Quedas, torções.
Trabalho em pé/ sentado Fadiga, lombalgia e varizes de membros inferiores.
Trabalho em posturas incômodas ou pouco
Dor em membros inferiores, superiores e tronco.
confortáveis por longos períodos
Presença de reflexos em telas, painéis,
vidros, monitores ou qualquer superfície,
Desconforto visual, cansaço, e dores de cabeça.
que causem desconforto ou prejudiquem a
visualização.

Insolação, queimaduras, envelhecimento precoce, câncer


Radiação ultravioleta, exceto radiação na
de pele e/ou desidratação causadas por exposição
faixa 400 a 320 nm (Luz Negra)
prolongada à radiação solar (radiação ultravioleta).
Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), perturbação e
desconforto, agravo do estresse, prejuízo cognitivo e de
Ruído
concentração, distúrbios do sono, irritabilidade e doenças
FÍSICO cardiovasculares.
Queimaduras de primeiro e segundo graus, manchas na
Radiação solar (não ionizante)
pele, insolação, dores de cabeça, desidratação.
Umidade Doenças na pele e aparelho respiratório.
Calor Queimaduras, desidratação.
Temperaturas anormais (frio) Queimaduras causadas pelo frio e lesões na pele. O
quadro mais grave é a hipotermia.

1
Agentes biológicos infecciosos e Infecção por agentes
infectocontagiosos (bactérias, vírus, biológicos.
protozoários, fungos, príons, parasitas
e outros)
Agentes biológicos infecciosos e Infecção alimentar,
infectocontagiosos (bactérias, vírus, pneumonia, tuberculose e
protozoários, fungos, príons, parasitas outras doenças decorrentes
e outros). do contato com bactérias que
podem estar presentes em
ambientes de cozinha e
Copeiro, cozinheiro e outras
preparação de alimentos
atividades que manipulem
Agentes biológicos infecciosos e Infecção alimentar,
alimentos.
infectocontagiosos (bactérias, vírus, pneumonia, tuberculose e
protozoários, fungos, príons, parasitas outras doenças decorrentes
e outros). do contato com bactérias que
podem estar presentes em
ambientes de cozinha e
BIOLÓGICOS
preparação de alimentos.
Agentes biológicos infecciosos Doenças infectocontagiosas,
(bactérias, vírus, protozoários, fungos, devido à exposição a agentes
parasitas e outros biológicos (vírus, bactérias e
fungos) – pelo contato com Enfermeiro/Técnico de
pacientes, suas secreções, Enfermagem
excreções e objetos
contaminados.
Estábulos e cavalariças Doenças infectocontagiosas.
Doenças e problemas
causados pela exposição a
agentes infectocontagiosos a
Agentes Biológicos infecciosos partir do contato, inclusive
presentes no lixo urbano indireto com objetos e
materiais contaminados
existentes no lixo e em outros
objetos a serem limpos.

2
Superfícies e/ou materiais
Queimaduras.
aquecidos expostos
Eletrocussão por contato involuntário com
Condições ou procedimentos que
circuitos energizados ou que possuam
possam provocar contato com
energia armazenada causando
eletricidade
ferimentos, queimaduras e óbito.
Objetos cortantes e/ou
Perfurações e cortes na pele.
perfurocortantes
Queimaduras, lesões físicas, perda
Probabilidade de incêndio/ explosão
auditiva, traumas otoacústicos, morte.
Lesão de membro inferior proveniente de
Quedas de materiais e objetos
queda de objetos.
Piso escorregadio e/ou irregular Quedas, torções.
Condução de veículos de qualquer Acidentes de trânsito que causem lesões,
natureza em vias públicas fraturas, escoriações e até óbito.
Acidentes de trânsito na movimentação
Condução de veículos de qualquer
de veículos lentos em vias públicas ou
ACIDENTE natureza em vias públicas
privadas. Acidentes que causem lesões,
S Veículos lentos como tratores
fraturas, escoriações e até óbito.
Queda de mesmo nível Escoriações e fraturas.
Diferença de nível menor ou igual a
Quedas e traumas.
dois metros
Diferença de nível maior que dois
Quedas, fraturas, traumatismos, morte.
metros
Diferença de nível menor que dois Tropeções, quedas.
metros
Corte e/ou perfurações decorrente do
Objetos cortantes e/ou
manuseio de facas e outros instrumentos
perfurocortantes
cortantes, como espetos, garfos e outros.
Cozinheiro, copeiro e
Escaldadura ou queimaduras de pele
outros trabalhos com
decorrentes do contato com chapas e
preparação de
Superfícies e/ou materiais recipientes aquecidos, águia fervente,
refeições.
aquecidos expostos vapores, gordura, ingredientes, óleos
aquecidos, espetos, brasas, panelas
quentes, fritadeiras etc.

3
 Atropelamento por tratores ou
implementos agrícolas,
especialmente em lavouras
com plantas altas.
 Cortes, esmagamentos,
mutilações e morte.
 Cortes ou amputações por
contato com lâminas de
Máquinas e equipamentos sem
ferramentas, equipamentos ou
proteção
implementos.
 Esmagamento no caso de
ACIDENTES
capotamento de tratores sem
Estrutura de Proteção na
Capotagem (EPC).
Afogamento em caso de
capotagem em áreas
alagadas ou enlameadas.
Picadas de animais peçonhentos,
podendo causar anafilaxia,
Animais e insetos peçonhentos
necrose, efeitos neurológicos ou
óbito.
Animais domésticos Ferimentos diversos.

O contato com o produto provoca descamação, irritação na


Produtos químicos de higienização e
pele. A inalação do produto provoca irritação das vias
limpeza
respiratórias com tosse.
Produtos químicos de higienização e Pode provocar irritação na pele, lesões oculares após o
limpeza contato, irritação da garganta, náuseas e vômito.
Particulados (insolúveis ou de baixa
solubilidade) não especificados de outra Pneumoconioses.
maneira (PNOS) – respiráveis
Hidrocarbonetos e outros compostos de Dermatites. Problemas gastrointestinais. Doenças do
QUÍMICO
carbono aparelho respiratório. Câncer.
Dermatites. Problemas gastrointestinais. Doenças do
Fósforo e seus compostos tóxicos
aparelho respiratório. Câncer.
Cloro e seus composto tóxicos Intoxicação e doenças degenerativas do SNC.
Irritação nos olhos e trato superior respiratório. Edema
Água sanitária (Hipoclorito de sódio)
pulmonar.
Petróleo e seus derivados Dermatites.
Petróleo, xisto betuminoso, gás natural e
Dermatites e doenças degenerativas.
seus derivados

4
5
11 PERIODICIDADE DOS EXAMES COMPLEMENTARES
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS, SERVENTE etc. (contato com agentes biológicos)
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM SIM
0693 Hemograma NÃO Sim a cada 12 meses NÃO SIM NÃO
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.

MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM SIM
0693 Hemograma completo SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0974 EPF – Parasitológico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0441 Coprocultura SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.

RUÍDO
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM SIM
0281 Exame Audiométrico SIM Sim a cada 12 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.

CONDUTOR DE VEÍCULOS AUTOMOTIVOS LEVES


Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM SIM

0296 Acuidade Visual SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0658 Glicemia em Jejum SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.

6
CONDUTOR DE VEÍCULOS AUTOMOTIVOS PESADOS
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM SIM

0296 Acuidade Visual SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0658 Glicemia em Jejum SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0300 Avaliação Psicossocial SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0530 Eletrocardiograma - ECG SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.

1. TRABALHO EM ALTURA (> 2 METROS)


2. TRABALHO EM INSTALAÇÕES OU SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
3. TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM SIM
0296 Acuidade Visual SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0530 Eletrocardiograma - ECG SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0295 Teste de Romberg SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0300 Avaliação Psicossocial SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0658 Glicemia em Jejum SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM NÃO
0693 Hemograma completo com SIM
SIM Sim a cada 12 meses SIM NÃO
plaquetas
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.

TRABALHADORES DE CAMPO EXPOSTOS À CARBAMATOS, ORGANOFOSFORADOS


1. Fósforo e seus compostos tóxicos
2. Cloro e seus composto tóxicos e Hidrocarbonetos e outros compostos de carbono
3. Inseticidas inibidores da Colinesterase
(Exames: Hemograma + Atividade da acetilcolinesterase eritrocitária (Momento da coleta: Final da Jornada))
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social

0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM

0068 Acetilcolinesterase eritrocitária2 NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
1086 Reticulócitos SIM Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
0693 Hemograma SIM Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - Acetilcolinesterase eritrocitária: Momento da coleta: Final da Jornada

7
1. Óleos e Graxas
2. Expostos a Petróleo, xisto betuminoso, gás natural e seus derivados

Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
Avaliação clínica com ênfase dermatológica
0287 SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM
(anamnese e exame físico)
1204 Transaminase oxalacética - TGO NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
1205 Transaminase pirúvica - TGP NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
0652 Gama-glutamil transferase (gama-GT) NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
1242 Uréia NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
0456 Creatinina NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
1098 EAS NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
0693 Hemograma SIM Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
1086 Reticulócitos SIM Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.

1. Benzeno

(Exame: Ácido trans trans-mucônico (TTMA) na urina (Momento da coleta: Final da Jornada))

Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social

0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM

Ácido trans trans-mucônico (TTMA) Sim a cada 6 meses


0130 NÃO NÃO SIM SIM
na urina2
0693 Hemograma SIM Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
1086 Reticulócitos SIM Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - Ácido trans trans-mucônico (TTMA) na urina: Momento da coleta: Final da Jornada.

8
1. Particulados (insolúveis ou de baixa solubilidade) não especificados de outra maneira (PNOS)
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM SIM
9999 Espirometria SIM Sim a cada 12 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.

2. Metanol
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM
0857 Metanol na urina2 NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - Metanol na urina: Momento da coleta: Final da Jornada.

3. Sílica
4. Manganês
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM SIM
1415 Radiografia de tórax padrão OIT2 SIM Sim a cada 12 meses NÃO SIM SIM
9999 Espirometria SIM Sim a cada 12 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - Radiografia de tórax padrão OIT: a cada 1 ano até 15 anos de exposição, e, após 15 anos de exposição, a cada ano. Na demissão, se o último exame
foi realizado há mais de 1 ano.

Risco: Profissionais da área da saúde que se exponham à riscos biológicos


Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 12 meses SIM SIM SIM
0234 Anti HBs SIM Sim a cada 12 meses NÃO NÃO NÃO

1. Ácido Fluorídrico
2. Flúor, ácido fluorídrico e fluoretos inorgânicos
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM
0624 Fluoreto urinário NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.

9
1. Anilina
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM
0199 Metahemoglobina no sangue2 NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - Metahemoglobina no sangue: Momento da coleta: Final da Jornada.

1. Tolueno
2. Solventes (thinner)
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM
1189 Tolueno urinário2 NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - Tolueno urinário: Momento da coleta: Final da Jornada.

1. Xileno
Código
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
E-Social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM
0116 Ácido metilhipúrico na urina 2
NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - Ácido metilhipúrico na urina: Momento da coleta: Final da Jornada.

10
1. N-HEXANO
Cód. E-
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM
0029 2,5-hexanodiona urinária2 NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - 2,5-hexanodiona urinária: Momento da coleta: Final da Jornada.

2. Acetona
Cód. E-
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM
0071 Acetona urinária 2
NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - Acetona urinária: Momento da coleta: Final da Jornada.

3. Cobalto
Cód. E-
Exames Adm.1 Per. 1 R.T. 1 M.R.O. 1 Dem. 1
social
0295 Exame Clínico SIM Sim a cada 6 meses SIM SIM SIM
0417 Cobalto na urina 2
NÃO Sim a cada 6 meses NÃO SIM SIM
* 1 - Legenda: Adm.: Admissional; Per.: Periódico; R.T.: Retorno ao trabalho; M.R.O.: Mudança de riscos ocupacionais; Dem.: Demissional.
* 2 - Cobalto na urina: Momento da coleta: Final do último dia de jornada da semana

11
11.3 – JUSTIFICATIVA DE EXAMES COMPLEMENTARES
EXAME COMPLEMENTAR JUSTIFICATIVA DO EXAME COMPLEMENTAR
Avaliar as alterações do metabolismo da glicose são conhecidos por prejudicar
GLICEMIA EM JEJUM função cognitiva e atrapalhar na execução de tarefas, podendo aumentar o risco de
eventos indesejáveis e lesões não intencionais.

Analisar o quanto alguém consegue distinguir o contorno, as cores e a forma das


ACUIDADE VISUAL
coisas.

ELETROCARDIOGRAMA - Permite uma ideia da condição cardíaca do indivíduo e pode eventualmente


ECG identificar situações de risco de morte súbita.

Utilizado para avaliar possíveis alterações de equilíbrio estático dos indivíduos.


TESTE DE ROMBERG
Essas disfunções correlacionam-se a alguma condição neurológica.

Diagnosticar doenças como anemia, alteração na coagulação sanguínea, infecções


HEMOGRAMA bacterianas, virais ou parasitárias, além de indicar o estado imunológico do
indivíduo.

Compreender os aspectos comportamentais e de perfil psicológico do indivíduo,


AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL tendo seu foco na estrutura psíquica do profissional que irá atuar nas áreas de
riscos.
Medir os impactos das pressões sonoras sofridas pelo trabalhador, realizando um
AUDIOMETRIA acompanhamento e tomando medidas protetivas para zerar ou minimizar os riscos
auditivos.
EPF - PARASITOLÓGICO Análise laboratorial usada para investigar se há parasitas no intestino do paciente.

Diagnosticar doenças transmitidas por alimentos (DTA). Isolar e identificar os


principais patógenos envolvidos nas infecções gastrointestinais e caso os
manipuladores apresentarem lesões e ou sintomas de enfermidades que possam
COPROCULTURA
comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos devem ser afastados da
atividade de preparação de alimentos enquanto persistirem essas condições de
saúde.

ACETILCOLINESTERASE Monitoramento biológico devido a exposição a inseticidas inibidores da


ERITROCITÁRIA Colinesterase.

Monitoramento biológico devido a exposição a petróleo, xisto betuminoso, gás


RETICULÓCITOS
natural e seus derivados. Investigar reticulopenia ou reticulocitose.

ÁCIDO TRANS TRANS-


MUCÔNICO (TTMA) NA Monitoramento biológico devido a exposição a benzeno.
URINA

ANTI HBS Monitoramento de resposta sorológica a Hepatite B.

RADIOGRAFIA DE TÓRAX Apoio ao diagnóstico de pneumoconioses. Presença de sílica no ambiente


12 de
PADRÃO OIT trabalho dos trabalhadores expostos à poeira mineral.

Apoio ao diagnóstico de pneumoconioses. Presença de sílica no ambiente de


ESPIROMETRIA
trabalho dos trabalhadores expostos à poeira mineral.

SOMATÓRIO DE ÁCIDOS
MANDÉLICO E
Monitoramento biológico devido a exposição a etilbenzeno.
FENILGLIOXÍLICO NA
URINA

FLUORETO URINÁRIO Monitoramento biológico devido a exposição ao ácido fluorídrico.

METAHEMOGLOBINA NO
Monitoramento biológico devido a exposição à anilina.
SANGUE

TOLUENO URINÁRIO Monitoramento biológico devido a exposição ao tolueno.

METANOL NA URINA Monitoramento biológico devido a exposição ao metanol.

ÁCIDO METILHIPÚRICO NA Monitoramento biológico devido a exposição ao xileno.


URINA
2,5-HEXANODIONA Monitoramento biológico devido a exposição ao n-hexano.
URINÁRIA

ACETONA NA URINA Monitoramento biológico devido a exposição a acetona.

COBALTO NA URINA Monitoramento biológico devido a exposição ao cobalto.

13
21 - ANEXO I - CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÃO DOS ACHADOS DOS EXAMES MÉDICOS

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXAMES DE:

21.1 - AUDIOMETRIA

AUDIOMETRIA
São considerados dentro dos limites aceitáveis os casos cujos audiogramas mostram
NORMAL limiares auditivos menores ou iguais a 25 (vinte e cinco) dB (NA) em todas as frequências
examinadas.
ALTERADO São considerados sugestivos de Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora
Elevados (PAINPSE) os casos cujos audiogramas, nas frequências de 3.000 e/ou 4.000
e/ou 6.000 Hz, apresentem limiares auditivos acima de 25 (vinte e cinco) dB (NA) e mais
elevados do que nas outras frequências testadas, estando estas comprometidas ou não,
tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os lados.
Não são consideradas alterações sugestivas de PAINPSE aquelas que não se enquadrem
nos critérios definidos no item acima.
São considerados sugestivos de desencadeamento de PAINPSE os casos em que os
limiares auditivos em todas as frequências testadas no exame audiométrico de referência
e no sequencial permaneçam menores ou iguais a 25 (vinte e cinco) dB (NA), mas a
comparação do audiograma sequencial com o de referência mostra evolução que
preencha um dos critérios abaixo:
a) a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências
de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 (dez) dB (NA);
b) a piora em pelo menos uma das frequências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou
ultrapassa 15 (quinze) dB (NA).

São considerados também sugestivos de desencadeamento de PAINPSE os casos em


que apenas o exame audiométrico de referência apresente limiares auditivos em todas as
frequências testadas menores ou iguais a 25 (vinte e cinco) dB (NA), e a comparação do
audiograma sequencial com o de referência preencha um dos critérios abaixo:
a) a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências
de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 (dez) dB (NA);
b) a piora em pelo menos uma das frequências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou
ultrapassa 15 dB (NA).

São considerados sugestivos de agravamento da PAINPSE os casos já confirmados em


exame audiométrico de referência e nos quais a comparação de exame audiométrico
sequencial com o de referência mostra evolução que preenche um dos critérios abaixo:
a) a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências
de 500, 1.000 e 2.000 Hz, ou no grupo de frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala
ou ultrapassa 10 (dez) dB (NA);
14
b) a piora em uma frequência isolada iguala ou ultrapassa 15 (quinze) dB (NA).
Nos casos em que o exame audiométrico de referência demonstre alterações cuja
evolução esteja em desacordo com os moldes definidos neste documento para PAINPSE,
o médico do trabalho ou responsável pelo exame de saúde ocupacional deve:
a) Verificar a possibilidade da presença concomitante de mais de um tipo de agressão ao
sistema auditivo;
b) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada;
CONDUTAS
c) Definir sobre a aptidão do empregado para função;
d) Participar da implantação e aprimoramento de programas que visem à conservação
auditiva e prevenção da progressão da perda auditiva do empregado acometido e de
outros expostos a riscos ocupacionais à audição, levando-se em consideração, inclusive, a
exposição à vibração e a agentes ototóxicos ocupacionais;
e) Disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos empregados.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

15
21.2 - HEMOGRAMA

HEMOGRAMA
Valores hematológicos de referência em adultos
Homens Mulheres
Hemácias x 10 /L
12
5,00 ± 0,5 4,3 ± 0,5
Hemoglobulina g/dL 15,0 ± 2,0 13,5 ± 1,5
Hematócrito (%) 45 ± 5 41 ± 5
NORMAL Leucócitos x109/L 7,0 ± 3,0
VGM fL 92 ± 9
HGM pg 29,5 ± 2,5
CHGM g/dL 33 ± 1,5
CV (%) 12,8 ± 1,2
RDW
SD (fL) 42,5 ± 3,5
Plaquetas x10 /L9
150 – 400
Analisar série vermelha – Verificar a quantificação de eritrócitos, hematócrito, dosagem de
hemoglobina e índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM, RDW), bem como o exame
microscópico da morfologia eritrocitária. Principais ocorrências: Ferropenia, Talassemias,
Deficiência B12 e folatos, Esferocitoses, Anemias hemolíticas, Eliptocitose, Doença
falciforme, Estomatocitose, Hepatopatias, Intoxicação Pb, Anemia grave. Analisar série
branca – Avaliar as contagens total e diferencial (valores relativo e absoluto) dos
ALTERADO leucócitos, bem como a morfologia dos neutrófilos, linfócitos e monócitos.
Principais alterações: Leucocitose, leucopenia, linfocitose, eosinofilia, neutropenia.
Observar alterações morfológicas dos leucócitos. Análise das plaquetas – Normal: As
plaquetas têm forma discoide, são anucleares e estão presentes no sangue em
quantidades variáveis entre 150 e 400x10³/mm³. Possíveis alterações: Plaquetopenias
(diminuição do número de plaquetas abaixo de 150x10³/mm³) e Plaquetoses (aumento do
número de plaquetas acima de 400x10³/mm³.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

16
21.8 - 2,5-HEXANODIONA URINÁRIA

2,5-HEXANODIONA URINÁRIA
Momento da coleta: Final da Jornada
NORMAL Até 0,5 mg/L.
ALTERADO Superior a 0,5 mg/L.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de
clínica médica);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA c) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador
da exposição a n-hexano;
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica
ou hematologia. Avaliar mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

17
21.3 - GLICEMIA

GLICEMIA
NORMAL Glicemia plasmática de jejum menor que 126 mg/dl.
Glicemia plasmática de jejum maior ou igual a 126 mg/dl, a glicemia duas horas após
ALTERADO uma sobrecarga de 75 g de glicose igual ou superior a 200 mg/dl ou a HbA1c maior ou
igual a 6,5%.
Em caso de alteração repetir novo exame de glicemia em jejum (8h a 12h). É necessário
que dois exames estejam alterados.
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de
medicina de família, clínica médica ou endocrinologia);
CONDUTA b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
c) Emitir ASO com classificação de inaptidão;
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço de medicina de família,
clínica médica ou endocrinologia.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

GLICEMIA EM JEJUM

NORMAL: Glicemia plasmática de jejum menor que 126 mg/dl.

ALTERADO: Glicemia plasmática de jejum maior ou igual a 126 mg/dl, a glicemia duas horas após uma
sobrecarga de 75 g de glicose igual ou superior a 200 mg/dl ou a HbA1c maior ou igual a 6,5%.

CONDUTA: Em caso de alteração repetir novo exame de glicemia em jejum (8h a 12h). É necessário
que dois exames estejam alterados.

a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de medicina de


família, clínica médica ou endocrinologia);

b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;

c) Emitir ASO com classificação de inaptidão;

d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do trabalhador para
função após conduta terapêutica de serviço de medicina de família, clínica médica ou endocrinologia.

Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

18
21.4 – ESPIROMETRIA

ESPIROMETRIA
Ausência de distúrbio ventilatório restritivo, inespecíficos, obstrutivo, obstrutivo com CV(F)
NORMAL
reduzida e misto ou combinado.
Presença de distúrbio ventilatório restritivo, inespecíficos, obstrutivo, obstrutivo com
ALTERADO
CV(F) reduzida e misto ou combinado.
Em caso de alteração da espirometria. Recomendam-se as ações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica ou pneumologia);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
c) Emitir ASO com classificação de inaptidão e afastar o trabalhador da exposição a
poeira mineral;
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
CONDUTA
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço clínica médica ou
pneumologia. Indicar mudança de riscos ocupacionais e em conjunto com a
organização e serviço de segurança do trabalho revisar e implementar medidas de
prevenção com o objetivo de eliminar fatores de riscos ocupacionais ou minimizar e
controlar os fatores de riscos com a adoção de medidas de proteção coletiva, adoção
de medidas administrativas ou de organização do trabalho e medidas de proteção
individual.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

19
21.5 – RADIOGRAFIA DE TÓRAX - PADRÃO OIT

RADIOGRAFIA DE TÓRAX - PADRÃO OIT


Ausência de anormalidade do parênquima pulmonar. Ausência de anormalidades
NORMAL
pleurais.
Presença de anormalidades do parênquima pulmonar. Anormalidades do parênquima
incluem pequenas e grandes opacidades. Pequenas opacidades são descritas por
profusão, zonas pulmonares afetadas, forma (regular ou irregular) e tamanho. Grande
ALTERADO
opacidade é definida como opacidade de dimensão acima de 10 mm. Presença de
anormalidades pleurais que se dividem em placas pleurais (espessamento pleural
circunscrito), obliteração do seio costofrênico e espessamento pleural difuso.
Em caso de alteração da radiografia de tórax. Recomendam-se as ações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica ou pneumologia);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
c) Emitir ASO com classificação de inaptidão e afastar o trabalhador da exposição a
poeira mineral;
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
CONDUTA
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço clínica médica ou
pneumologia. Indicar mudança de riscos ocupacionais e em conjunto com a
organização e serviço de segurança do trabalho revisar e implementar medidas de
prevenção com o objetivo de eliminar fatores de riscos ocupacionais ou minimizar e
controlar os fatores de riscos com a adoção de medidas de proteção coletiva, adoção
de medidas administrativas ou de organização do trabalho e medidas de proteção
individual.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

20
21.2 - ECG – ELETROCARDIOGRAMA
ELETROCARDIOGRAMA
Ritmo sinusal - Ritmo fisiológico do coração, que se origina no átrio direito alto, observado
no ECG de superfície pela presença de ondas P positivas nas derivações D1, D2 e aVF. O
eixo de P pode variar entre -30º e +90º. A onda P normal possui amplitude máxima de 2,5
mm e duração inferior a 110 ms. Frequência e ritmo da onda P sinusal: A faixa de
normalidade da frequência cardíaca é entre 50 bpm e 100 bpm; Relação atrioventricular (AV)
normal. O período do início da onda P ao início do QRS determina o intervalo PR, tempo em
que ocorre a ativação atrial e o retardo fisiológico na junção átrio-ventricular (AV), cuja
duração é de 0,12s a 0,20s. O intervalo PR varia de acordo com a FC e a idade, existindo
tabelas de correção Ativação ventricular normal. Definição do QRS normal: O complexo
QRS é dito normal quando a duração for inferior a 120 ms e amplitude entre 5 e 20 mm nas
derivações do plano frontal e entre 10 e 30 mm nas derivações precordiais, com orientação
normal do eixo elétrico. Eixo elétrico normal no plano frontal: Os limites normais do eixo
elétrico do coração no plano frontal situam-se entre -30º e +90º. Ativação ventricular normal
no plano horizontal: Tem como característica a transição da morfologia rS, característico de
V1, para o padrão qR típico do V6, com o r aumentando progressivamente de tamanho até o
máximo em V5 e o S progressivamente se reduzindo até V6. Os padrões intermediários de
RS (zona de transição) habitualmente ocorrem em V3 e V4. Repolarização ventricular
normal - Período entre o final do QRS e o final da onda T ou da onda U, quando presente.
NORMAL
Dentro deste período, os seguintes elementos devem ser analisados: Ponto J - É o ponto
final da inscrição do QRS em sua interseção com o segmento ST. É útil para o diagnóstico
dos desníveis do segmento ST. Segmento ST - Período normalmente isoelétrico, nivelado
em relação à linha de base determinada pelo segmento PR. Onda T - Onda assimétrica de
início mais lento e final mais rápido, positiva em quase todas as derivações, habitualmente
com polaridade semelhante à do QRS e de amplitude equivalente a cerca de 10% a 30% do
QRS. Onda U - Última e menor deflexão do ECG que, quando presente, inscreve-se logo
após a onda T e antes da P do ciclo seguinte, de igual polaridade à T precedente e de
amplitude entre 5% e 25% da mesma, na maioria das vezes. Geralmente visível apenas em
frequências cardíacas baixas, tem sua gênese atribuída a: a) Repolarização tardia das fibras
de Purkinje; b) Repolarização demorada dos músculos papilares; c) Potenciais residuais
tardios do septo; d) Acoplamento eletromecânico; e) Atividade das células M; f) Pós-
potenciais de atividade gatilho ("triggered activity"). Variantes da repolarização ventricular
normal. Padrão de repolarização precoce (RP): Caracteriza-se por elevação do ponto J,
fazendo com que o final do QRS não coincida com a linha de base, gerando um segmento
ST de concavidade superior em pelo menos duas derivações precordiais adjacentes com
valores > 1mm, mais visível em regiões inferiores e laterais e espessamento ou entalhe da
porção final do QRS.
ALTERADO Analisado alterações de ritmo supraventricular.
Arritmias supraventriculares. Presença de onda P sinusal.
Exemplos: Parada sinusal (PS) ou Bloqueio sinoatrial de segundo grau. Presença da onda
P não sinusal antes do QRS. Exemplos: Ritmo atrial ectópico, Ritmo atrial multifocal,
21
Batimento de escape atrial, Extrassístole atrial (EA), Extrassístole atrial bloqueada,
Taquicardia atrial, Taquicardia atrial multifocal. Ausência de onda P anterógrada.
Exemplos: Fibrilação atrial (FA), Flutter atrial, Ritmo juncional, Extrassístole juncional,
Taquicardia por reentrada nodal comum (TRN), Taquicardia por reentrada nodal incomum,
Taquicardia por reentrado átrio ventricular ortodrômica. Analisado arritmias
supraventriculares com complexo QRS alargado.
Exemplos: Aberrância de condução, Extrassístole atrial com aberrância de condução,
Taquicardia supraventricular com aberrância de condução, Taquicardia por reentrada
atrioventricular antidrômica, Taquicardia bidirecional. Analisado presença de arritmias
ventriculares.
Exemplos: Parassístole ventricular, Ritmo idioventricular de escape, Batimento(s) de
escape ventricular(es), Ritmo idioventricular acelerado (RIVA), Extrassístole ventricular (EV),
Batimento de fusão, Captura de batimento(s) supraventricular(es) durante ritmo ventricular,
Taquicardia ventricular monomórfica, Taquicardia ventricular polimórfica, Taquicardia
ventricular tipo torsades de pointes (TdP) e Fibrilação ventricular (FV). Presença de
alteração na condução atrioventricular. Atraso da condução AV.
Exemplos: Bloqueio AV de primeiro grau, Bloqueio AV de segundo grau tipo I (Mobitz I),
Bloqueio AV de segundo grau tipo II (Mobitz II), Bloqueio AV 2:1, Bloqueio AV avançado ou
de alto grau, Bloqueio AV do terceiro grau ou BAV total (BAVT), Bloqueio AV paroxístico.
Presença de pré-excitação. Presença de Outros mecanismos de alteração da relação AV
normal como dissociação AV ou Ativação atrial retrógrada. Presença de sobrecarga atriais
como Sobrecarga atrial esquerda (SAE), Sobrecarga atrial direita (SAD), Sobrecarga biatrial
(SBA), Sobrecarga ventricular esquerda (SVE), Sobrecarga ventricular direita (SVD)
e Sobrecarga biventricular. Presença de Bloqueios intraventriculares.
Exemplos: Bloqueio do ramo esquerdo, Bloqueio do ramo direito, Bloqueios divisionais do
ramo esquerdo, Bloqueios divisionais do ramo direito e Associação de bloqueios. Presença
de áreas eletricamente inativas (AEI).
Nos casos em que o exame do eletrocardiograma (ECG) demonstrar alterações, o médico
do trabalho ou responsável pelo exame de saúde ocupacional deve:

a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de


cardiologia);
b) Afastar o empregado da situação, ou do trabalho, quando necessário;
c) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados. Afastar o
CONDUTAS trabalhador de funções que envolvam uso de máquinas e equipamento, trabalho em
altura e trabalho em espaço confinado.
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do trabalhador
para a função após conduta terapêutica de serviço de cardiologia. Emitir ASO;
e) Encaminhar o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho
superior a 15 (quinze) dias, para avaliação de incapacidade e definição da conduta
previdenciária;
f) Reavaliar os riscos ocupacionais e as medidas de prevenção pertinentes no PGR.
Observar e Aplicar: ANEXO 2 - Planejamento das condutas relacionadas aos achados dos exames
22
médicos.

23
21.6 – HDL

HDL
NORMAL Valores superiores a 40mg/dL com ou sem jejum;
ALTERADO Valores inferiores a 40mg/dL com ou sem jejum;
Em caso de alteração repetir novo exame de HDL. Recomendam-se as ações abaixo:

a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de


medicina de família ou clínica médica);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA c) Emitir ASO;
d) Propor medidas de controle: Terapia nutricional, controle de peso corporal, redução
de açúcares e de carboidratos, Substituição parcial de ácidos graxos saturados por
mono e poli-insaturados, realizar atividade física, cessação do tabagismo, redução de
bebida alcoólica e tratamento farmacológico das dislipidemias se indicado;

Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

24
21.7 – COLESTEROL TOTAL

COLESTEROL TOTAL
NORMAL Desejável valores inferiores a 190mg/dL com ou sem jejum;
Alterado: Valores superiores a 190mg/dL com ou sem jejum;
Medidas de controle: Terapia nutricional, controle de peso corporal, redução de açúcares
ALTERADO e de carboidratos, Substituição parcial de ácidos graxos saturados por mono e poli-
insaturados, realizar atividade física, cessação do tabagismo, redução de bebida alcoólica
e tratamento farmacológico das dislipidemias.
Em caso de alteração repetir novo exame de colesterol total. Recomendam-se as ações
abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de
medicina de família, clínica médica ou endocrinologia);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA c) Emitir ASO;
d) Propor medidas de controle: Terapia nutricional, controle de peso corporal, redução
de açúcares e de carboidratos, Substituição parcial de ácidos graxos saturados por
mono e poli-insaturados, realizar atividade física, cessação do tabagismo, redução de
bebida alcoólica e tratamento farmacológico das dislipidemias se indicado;

Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

25
21.8 – ESTIRENO NA URINA

ESTIRENO NA URINA
NORMAL Valores inferiores a 40 μg/L de estireno na urina obtidos ao final da jornada.
ALTERADO Valores iguais ou superiores a 40 μg/L de estireno na urina obtidos ao final da jornada.
Em caso de exame alterado. Recomendam-se as ações abaixo
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
c) Emitir ASO com classificação de inaptidão e afastar o trabalhador da exposição ao
estireno;
CONDUTA d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço clínica médica. Indicar
mudança de riscos ocupacionais e em conjunto com a organização e serviço de
segurança do trabalho revisar e implementar medidas de prevenção com o objetivo
de eliminar fatores de riscos ocupacionais ou minimizar e controlar os fatores de
riscos com a adoção de medidas de proteção coletiva, adoção de medidas
administrativas ou de organização do trabalho e medidas de proteção individual.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

26
21.3 – COPROCULTURA

COPROCULTURA
NORMAL Ausência de unidade formadora de colônia após 24 horas da semeadura secundária.
ALTERADO Identificação de qualquer patógeno relacionado com o desenvolvimento de gastroenterite.
Se teste alterado afastar o trabalhador da atividade de preparação de alimentos e
encaminhar ao serviço especializado para conduta e tratamento conforme protocolo
estabelecido pelo Ministério da Saúde. Recomendam-se as ações abaixo:
CONDUTA a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de
medicina de família ou clínica médica);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
c) Emitir ASO;
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

27
21.6 - ACETILCOLINESTERASE ERITROCITÁRIA

ACETILCOLINESTERASE ERITROCITÁRIA
Momento da coleta: Final da Jornada
OBSERVAÇÃO: A atividade basal é a atividade enzimática pré-ocupacional e deve ser estabelecida com o
empregado afastado por pelo menos 30 (trinta) dias da exposição a inseticidas inibidores da Colinesterase.
NORMAL Até 70% da atividade basal.
ALTERADO Superior a 70% da atividade basal.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA c) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da
exposição a inseticidas inibidores da Colinesterase;
a) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou
hematologia. Avaliar mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

21.6 - ACETONA NA URINA

ACETONA NA URINA
Momento da coleta: Final da Jornada.
NORMAL Até 25 mg/L.
ALTERADO Superior a 25 mg/L.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
d) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica);
e) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA f) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da
exposição ao agente químico;
b) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou
hematologia. Avaliar mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

28
21.6 - COBALTO NA URINA

COBALTO NA URINA
Momento da coleta: Final do último dia de jornada da semana.
NORMAL Até 15 µg/L.
ALTERADO Superior a 15 µg/L.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA c) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da
exposição ao agente químico;
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do trabalhador
para função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou hematologia.
Avaliar mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

21.7 - RETICULÓCITOS

RETICULÓCITOS
NORMAL Contagem absoluta em Adultos: 25.000 a 75.000/ mm3.
ALTERADO Valores inferiores a 25.000/mm³ ou valores superiores a 75.000/mm³
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
e) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica ou hematologia);
f) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA g) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da
exposição a agentes químicos;
h) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou
hematologia. Avaliar mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

29
21.8 - ÁCIDO TRANS TRANS-MUCÔNICO (TTMA) NA URINA

ÁCIDO TRANS TRANS-MUCÔNICO (TTMA) NA URINA


Momento da coleta: Final da Jornada
NORMAL Até 750 μg/g creat.
ALTERADO Superior a 750 μg/g creat.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
i) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica ou hematologia);
j) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA k) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da
exposição a agentes químicos (Benzeno);
a) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou
hematologia. Avaliar mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

30
21.1 - ACUIDADE VISUAL

ACUIDADE VISUAL
Acuidade visual central igual ou superior a 20/30 (equivalente a
AVALIAÇÃO DA 0,66) em cada um dos olhos ou igual ou superior a 20/30
ACUIDADE VISUAL (equivalente a 0,66) em um olho e igual ou superior a 20/40
(equivalente a 0,50) no outro.
AVALIAÇÃO DA
NORMAL Visão binocular mínima de 20/40 (equivalente a 0,80).
ESTEREOPSIA
AVALIAÇÃO DA
Devem ser capazes do reconhecimento das cores.
VISÃO DE CORES
AVALIAÇÃO DO Visão periférica na isóptera horizontal igual ou superior a 120º
CAMPO VISUAL em cada um dos olhos.
AVALIAÇÃO DA
acuidade visual central igual ou superior a 20/50.
ACUIDADE VISUAL
AVALIAÇÃO DA
Visão binocular superior a 20/40 (equivalente a 0,80).
ESTEREOPSIA
ALTERADO
AVALIAÇÃO DA
Incapacidade de reconhecimento das cores.
VISÃO DE CORES
AVALIAÇÃO DO Visão periférica na isóptera horizontal inferior a 120º em cada
CAMPO VISUAL um dos olhos.
Nos casos em que o exame acuidade visual demonstre alterações o médico do trabalho
ou responsável pelo exame de saúde ocupacional deve:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de
oftalmologia);
CONDUTAS
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
c) Emitir ASO com classificação de inaptidão;
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço de oftalmologia.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

31
21.6 - EPF – EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES

EPF
NORMAL Não observado na amostra presença de protozoários e helmintos.
ALTERADO Observado na amostra presença de protozoários e helmintos.
Realizar o tratamento proposto conforme tabela abaixo, adotar o uso de EPIs (luvas,
CONDUTA
máscara e gorro/touca) e manter as mãos limpas e unhas curtas.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

TRATAMENTO
HELMINTÍASE
1ª linha Dose 2ª linha Dose
400 mg (200 mg em Pamoato de
11 mg/kg (máximo 1g),
Albendazol < 2 anos), VO, dose pirantel
VO, 1x/dia por 3 dias
Ascaridíase única
7,5 mg/kg/dose
100 mg, VO, 1x/dia Nitazoxanida
Mebendazol (máximo 500mg), 2x/dia
por 3 dias
por 3 dias
400 mg, VO, dose
Pamoato de 11 mg/kg (máximo 1g),
Albendazol única (200 mg em < 2
pirantel VO, 1x/dia por 3 dias
anos)
Ancilostomíase
7,5 mg/kg/dose
100 mg, VO, 1x/dia
Mebendazol Nitazoxanida (máximo 500mg), 2x/dia
por 3 dias
por 3 dias
200 mcg/kg, VO, 400 mg, VO, 2x/dia,
Albendazol
por 2 dias 10-14 dias
Na hiperinfecção por 25mg/kg, VO, 2x/dia por
Tiabendazol
Strongyloides, prolongar 3 dias
Estrongiloidíase Ivermectina
para 7-14 dias após a 7,5 mg/kg/dose
depuração do parasita (máximo 500mg), 2x/dia
Nitazoxanida
ou1repetições podem ser por 3 dias
necessárias
11mg/kg (max 1g) VO
Albendazol 1 400 mg VO dose Pamoato de
1x/
única; repetir em 2 Pirantel
dia por 3 dias
semanas
Enterobíase
100mg VO dose 7,5 mg/kg/dose (max
Mebendazol Nitazoxanida
única; repetir em 2 500mg) 2 x ao dia por 3
semanas dias
Teníase Praziquantel 5-10 mg VO dose Niclosamida 50mg/kg dose única
única. Após tratamento,
32
fezes devem ser
coletadas por 3 dia para
procurar proglotes de
tênia para identificação
7,5mg/kg/dose (máx
de espécies. Fezes
Nitazoxanida 500
devem ser reexaminadas
mg) 2 x ao dia por 3
para
dias
ovos de Taenia 1 e 3
meses após tratamento
para
controle de cura.
15mg/kg/dia ou 400
mg 2 x/ dia, 2-4
semanas, associado
com corticosteroide
antes, durante e
Praziquantel 50mg/kg/dia VO 1x/dia
Cisticercose Albendazol após tratamento.
por 15 dias
Excluir cisticercose
ocular antes de
iniciar terapia
sistêmica

33
PARASITA ANTIPARASITÁRIO DOSE
Entamoeba histolytica Etofamida 500 mg 2x ao dia 3 dias
Teclosan 100 mg 3x/ dia 5 dias
a) Forma intestinal Assintomática. 500-750 mg 3x / dia 10 dias
Metronidazol ou 35-50mg/kg/dia em 3
b) Forma Intestinal Sintomática ou Extra doses 10 dias
Intestinal. ≥ 3 anos: 2 g ou 50 mg/kg
Tinidazol
dose única
c) Forma intestinal ou extraintestinal 2g ou 30 mg / kg dose
sintomática após uso de nitrimidazólicos Secnidazol
única
devem sempre ser seguidos da
Etofamida 500 mg 2x ao dia 3 dias
administração de etofamida ou teclosan.

Teclosan 100 mg 3x/ dia 5 dias

Metronidazol 15mg/kg/dia 3x / dia por 5-


7 dias
Albendazol
400mg/dia 5 dias

> 3 anos 50 mg/kg dose


Tinidazol
Giardia lamblia única

Secnidazol 30 mg/kg dose única

Nitazoxanida >1 ano 7,5 mg/kg/dose 2 x/


dia por 3 dias

21.12 - SOMATÓRIO DE ÁCIDOS MANDÉLICO E FENILGLIOXÍLICO NA URINA

SOMATÓRIO DE ÁCIDOS MANDÉLICO E FENILGLIOXÍLICO NA URINA


Momento da coleta: Final da Jornada
NORMAL Até 0,15 g/g creat.
ALTERADO Superior a 0,15 g/g creat.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica ou hematologia);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA c) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da
exposição a agentes químicos (Etilbenzeno);
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do
trabalhador para função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou
hematologia. Avaliar mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES
34
21.2 - FLUORETO URINÁRIO

FLUORETO URINÁRIO
Momento da coleta: Antes da jornada com no mínimo 48 horas sem exposição
NORMAL Até 2 mg/L.
ALTERADO Superior a 2 mg/L.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA c) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da
exposição a inseticidas inibidores da Colinesterase;
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do trabalhador
para função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou hematologia.
Avaliar mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

21.5 - METAHEMOGLOBINA NO SANGUE

METAHEMOGLOBINA NO SANGUE
Momento da coleta: Final da Jornada
NORMAL Até 1,5% da hemoglobina
ALTERADO Superior a 1,5% da hemoglobina
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica
médica ou hematologia);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA c) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da
exposição a agentes químicos (Anilina);
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do trabalhador
para função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou hematologia.
Avaliar mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

35
21.6 - ÁCIDO METILHIPÚRICO NA URINA

ÁCIDO METILHIPÚRICO NA URINA


Momento da coleta: Final da Jornada
NORMAL Até 1,5 g/g creat.
ALTERADO Superior a 1,5 g/g creat.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica médica
ou hematologia);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA c) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da exposição
a agentes químicos (Xileno);
d) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do trabalhador para
função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou hematologia. Avaliar
mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

36
21.6 - TOLUENO URINÁRIO

Tolueno urinário
Momento da coleta: Final da Jornada
NORMAL Até 0,03 mg/L.
ALTERADO Superior a 0,03 mg/L.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
e) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica médica
ou hematologia);
f) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados;
CONDUTA g) Emitir ASO com classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da exposição
a agentes químicos (Tolueno);
h) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do trabalhador para
função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou hematologia. Avaliar
mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

21.6 - METANOL NA URINA

METANOL NA URINA
Momento da coleta: Final da Jornada
NORMAL Até 15 mg/L.
ALTERADO Superior a 15 mg/L.
Em caso de alteração. É necessário seguir as orientações abaixo:
a) Orientar e encaminhar o empregado para avaliação especializada (serviço de clínica médica
ou hematologia);
b) Anotar em ficha clínica do trabalhador os procedimentos realizados; Emitir ASO com
CONDUTA classificação de inaptidão para a função e afastar o trabalhador da exposição a agentes
químicos (Metanol);
c) Agendar nova avaliação ocupacional em até 15 dias e reavaliar aptidão do trabalhador para
função após conduta terapêutica de serviço de clínica médica ou hematologia. Avaliar
mudança de riscos ocupacionais.
Observar e Aplicar: ANEXO II - CONDUTA EM CASO DE ALTERAÇÃO DOS EXAMES

37
21.2 - ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO

Os profissionais de saúde estão constantemente sob o risco de acidentes de trabalho


envolvendo material biológico de risco (contendo sangue, líquidos orgânicos potencialmente infectantes
como sêmen, secreção vaginal, peritoneal, pericárdico ou amniótico) que podem resultar em infecções
virais, como HIV, hepatite B e hepatite C.
Os acidentes profissionais ocorrem habitualmente através de agulhas, instrumentos cortantes,
contato direto de material biológico com as mucosas ocular, nasal e pele.
Os fatores de risco para a infecção por estes vírus estão relacionados ao tipo de exposição
(gravidade, volume de material, local da lesão), à carga viral, às características das cepas e à utilização
da profilaxia antirretroviral.
Os acidentes com material biológico devem ser tratados como casos de urgência médica, uma
vez que, para se obter maior eficácia, as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B,
denominadas profilaxias pós-exposição (PEP), necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência do
acidente quando indicadas.
Deve-se identificar atitudes de risco para desenvolver planos de ação e assim, aumentar a
proteção da pessoa, indagando sobre o excesso de carga de trabalho, a disponibilidade e o uso de
equipamento de proteção individual (EPI) e de instrumentos perfuro cortantes com dispositivos de
segurança (PETERSON, 2000).
Todas as orientações contidas neste PCMSO são baseadas no Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição (PEP) de Risco à Infecção pelo HIV – IST –
HEPATITES VIRAIS - Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde -Departamento de
DST, AIDS e Hepatites Virais – Brasília 2021.
E quanto a notificação dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico, ocorrido
com quaisquer categorias profissionais, envolvendo exposição direta ou indireta do trabalhador ao
material biológico potencialmente contaminado por patógenos seja eles, vírus, bactérias ou
protozoários, por meio de material perfuro-cortante ou não, deverão ser notificados no SINAN por
preenchimento de ficha específica, preenchidas preferencialmente por médico do trabalho e
encaminhadas para os órgãos responsáveis pelo controle destas notificações, inclusive para os vários
tipos de acidente de trabalho sofridos pelo trabalhador em seu rotina laboral.

38
21.2.1 - FLUXOGRAMA PARA INDICAÇÃO DE PEP AO HIV

39
21.2.2 - ESQUEMA ANTIRRETROVIRAL PARA PEP (PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO AO HIV)

21.2.2.1 - ESQUEMA PREFERENCIAL

O seguinte esquema antirretroviral está indicado para realização da profilaxia pós- Exposição,
independentemente do tipo de exposição e material biológico envolvido:

A duração da PEP é de 28 dias e será fornecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

21.2.2.2 - APRESENTAÇÃO DE ANTIRRETROVIRAIS PREFERENCIAIS PARA PEP E


POSOLOGIAS

MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO POSOLOGIA


Comprimido coformulado (TDF 300mg + 1 comprimido VO 1x/dia
3tc 300mg)

Na indisponibilidade da apresentação
TDF + 3TC coformulada

Comprimido TDF 300 mg 1 comprimido VO 1x/dia


+
Comprimido 3TC 300 mg 2 comprimidos VO 1x/dia

DTG Comprimido DTG 50mg 1 comprimido VO 1x/dia


* A apresentação coformulada do TDF/3TC é a preferencial para PEP. Entretanto, na indisponibilidade desta, a dispensação
da medicação pode ser separada, devendo seguir a posologia no quadro acima.
Fonte: DDAHV/SVS/MS.
O esquema preferencial de PEP deve incluir combinações de três ARV (CDC, 2016, EACS,
2015), sendo dois ITRN associados a outra classe (ITRNN, IP/r ou INI) (WHO, 2016).
O esquema preferencial (TDF + 3TC + DTG) possui menor número de efeitos adversos e baixa
interação medicamentosa, o que propicia melhor adesão e manejo clínico. Além disso, apresenta alta
barreira genética, aumentando a segurança para evitar a resistência transmitida, principalmente
quando a pessoa-fonte é multiexperimentada.
40
As pessoas expostas que iniciam a PEP devem ser orientadas a procurar atendimento caso
surjam quaisquer sintomas ou sinais clínicos que possam sugerir toxicidade medicamentosa. Os
sintomas em geral são inespecíficos, leves e autolimitados, tais como efeitos gastrointestinais, cefaleia
e fadiga; as alterações laboratoriais são geralmente discretas, transitórias e pouco frequentes.
O DTG está recomendado em pessoas que façam uso de fenitoína, fenobarbital,
oxicarbamazepina, carbamazepina, nesses casos, a posologia da PEP será diferenciada conforme a
normativa atualizada desde 2022.
O DTG não está recomendado em pessoas que façam uso de dofetilida e pilsicainida. Nesses
casos, o RAL (Raltegravir) é a medicação alternativa.
O DTG aumenta a concentração plasmática da metformina, cabendo especial atenção a
pacientes diabéticos.
Todos os eventos devem ser notificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação
(SINAN) por meio da ficha de investigação de acidente de trabalho com exposição a material biológico
http://www.saude.gov.br/sinanweb. Em situações que haja a necessidade de esquema alternativo à
PEP estão disponíveis os seguintes esquemas alternativos abaixo:

41
21.3.4 - ACOMPANHAMENTO MÉDICO

A adesão das pessoas para completar os 28 dias de uso dos ARV é essencial para a maior
efetividade da profilaxia. Todavia, os estudos publicados mostram baixas proporções de pessoas que
completaram a PEP (OLDENBURG et al., 2014) , principalmente entre adolescentes e aqueles que
sofreram violência sexual (CHACKO et al., 2012; FORD et al., 2014).
Todas as pessoas potencialmente expostas ao HIV devem ser orientadas sobre a necessidade
de repetir a testagem quatro a seis semanas e 12 semanas após a exposição, mesmo depois de
completada a profilaxia com ARV.
Pessoas diagnosticadas com infecção pelo HIV durante o período de seguimento da PEP devem
ser encaminhadas para avaliação e atendimento em serviços que realizam seguimento de PVHIV
(pessoa vivendo com HIV).
As pessoas expostas que iniciam a PEP devem ser orientadas a procurar atendimento caso
surjam quaisquer sinais ou sintomas clínicos que possam sugerir toxicidade medicamentosa grave.

42
Os esquemas atuais apresentam baixa toxicidade e menos efeitos adversos. Quando presentes,
os sintomas em geral são inespecíficos, leves e autolimitados, tais como efeitos gastrointestinais,
cefaleia e fadiga. As alterações laboratoriais são geralmente discretas, transitórias e pouco frequentes.
Durante o acompanhamento, a pessoa exposta deve ser orientada a manter medidas de prevenção à
infecção pelo HIV, como o uso de preservativos em todas as relações sexuais e o não
compartilhamento de seringas e agulhas nos casos de uso de drogas injetáveis, além da
contraindicação de doação de sangue, órgãos, tecidos ou esperma e da importância de evitar a
gravidez. Mas em alguns casos a monitoração laboratorial pode ser indicada conforme o esquema
abaixo:

43
44
21.2.2.3 - HEPATITES VIRAIS

 Hepatite C: Até o momento não existe profilaxia (medicamentos, imunoglobulina ou vacina) para
prevenir a transmissão do VHC. Está recomendado o acompanhamento pós-exposição em
Serviço Especializado e realização de pesquisa do HCV RNA no 90º dia após a exposição de
alto risco, particularmente com fonte positiva, para diagnóstico e tratamento precoce da infecção
aguda, antes de 120 dias da evolução.
 Hepatite B: Recomendações para profilaxia de hepatite B após exposição ocupacional a
material biológico*

45
PACIENTE FONTE
Situações Vacinal e Sorológica do HBsAg desconhecido
HBsAg positivo HBsAg negativo
Profissional de Saúde Exposto: ou não testado
IGHAHB + iniciar
Não Vacinado Iniciar vacinação Iniciar vacinação
vacinação
Com vacinação incompleta IGHAHB + completar
Completar vacinação Completar vacinação
vacinação
Previamente vacinado
Com resposta vacinal conhecida e Nenhuma medida Nenhuma medida Nenhuma medida
adequada (≥ 10mUI/ml) específica específica específica
IGHAHB + 1 dose da
Sem resposta vacinal após a 1a série Iniciar nova série de Iniciar nova série de
vacina contra hepatite B
(3 doses) vacina (3 doses) vacina (3 doses)
ou IGHAHB (2x)**
Sem resposta vacinal após 2a série (6 Nenhuma medida
IGHAHB (2x)** IGHAHB (2x)**
doses) específica
Testar o profissional de Testar o profissional de
Testar o profissional de
saúde: Se resposta saúde: Se resposta
saúde: Se resposta
vacinal adequada: vacinal adequada:
vacinal adequada:
nenhuma medida nenhuma medida
Resposta vacinal desconhecida nenhuma medida
específica. Se resposta específica. Se resposta
específica. Se resposta
vacinal inadequada: vacinal inadequada:
vacinal inadequada: fazer
IGHAHB + 1 dose da fazer nova série de
nova série de vacinação
vacina contra hepatite vacinação
(*). Profissionais que já tiveram hepatite B estão imunes à reinfecção e não necessitam de profilaxia
pós exposição. Tanto a vacina quanto a imunoglobulina devem ser aplicadas dentro do período de 7
dias após o acidente, mas, idealmente, nas primeiras 24 horas após o acidente.
(**) IGHAHB (2x) = 2 doses de imunoglobulina hiperimune para hepatite B com intervalo de 1 mês entre
as doses. Esta opção deve ser indicada para aqueles que já fizeram 2 séries de 3 doses da vacina,
mas não apresentaram resposta vacina ou apresentem alergia grave à vacina.
Durante o acompanhamento de profissionais acidentados não é necessária nenhuma restrição
quanto às atividades assistenciais.

46

Você também pode gostar