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Estratificação social
• Conceito que analisa a existência de grupos hierarquicamente estabelecidos em uma sociedade.
• A estratificação social pode ser explicada por diversos elementos, como, por exemplo, renda, religião,
origem ou etnia.
• Os elementos que configuram a estrutura hierárquica de um povo são construídos socialmente, sendo
sociologicamente explicados a partir de um determinado contexto.
Brâmanes – Sacerdotes
Xátrias – Guerreiros
Vaixás –
Comerciantes
Sudras –
Operários
Mobilidade social
• Possibilidade de um indivíduo migrar de um grupo social para outro.
• Existem dois modelos de mobilidade: ascensão social (migração de um grupo em posição socialmente
inferior para uma superior) e declínio ou queda social (passagem de um grupo socialmente superior
para outro inferior).
• A mobilidade pode ser obtida mediante esforços ou conquistas individuais (como nas sociedades de
classes) ou por concessões de grupos superiores (como nas sociedades estamentais).
• No modelo de castas não existe a possibilidade de ocorrer mobilidade social. Os indivíduos nascem e
permanecem no mesmo grupo social até a sua morte.
Aristocratas
senhores de engenho
Homens livres
senhores de terras sem engenho, fer-
reiros, carpinteiros, capatazes etc.
Escravos
“mãos e pés do senhor” Exemplo de pirâmide social dividi-
da em estamentos, onde há pouca
mobilidade social.
ANOTAÇÕES EM AULA
• Assim como os elementos que determinam as desigualdades sociais, a noção de status também é cons-
truída socialmente.
• O status pode ser “adquirido” (quando conquistado por ações individuais reconhecidas coletivamente,
como, por exemplo, a profissão) ou “atribuído” (mediante características individuais que não podem
ser transformadas, como a etnia).
• Alguns dos principais elementos que determinam status na sociedade brasileira são renda, etnia, gênero,
formação educacional, local de moradia e profissão.
• Os indivíduos que não possuem as características geradoras de status acabam por ser estigmatizados
nas relações sociais.
ANOTAÇÕES EM AULA
Concentração de riqueza
• Fenômeno presente em sociedades marcadas por intensas desigualdades, onde grande parte da riqueza
produzida acaba por ficar nas mãos de uma pequena parcela de indivíduos.
• Tal situação acaba por dificultar as possibilidades de mobilidade social (principalmente no que se refere
à ascensão social dos estratos mais pobres).
Classe social
• Na produção sociológica existem diferentes conceitos de classe social, que procuram assinalar a
existência de grupos desigualmente situados nas sociedades.
• Para Marx, por exemplo, o conceito de classe era a posição que o indivíduo ocupava nas relações de pro-
dução.
• Já Weber compreendeu a dinâmica dos grupos na sociedade capitalista a partir de três elementos: a classe
(representada pelo acúmulo de riqueza e capital), o status (prestígio social obtido) e a política (capacidade
de um indivíduo de influenciar nas decisões coletivas).
ANOTAÇÕES EM AULA
Capitalismo
• Modo de produção que surge na Idade Moderna. Teve base nas propostas liberais, difundidas pelo
mundo a partir das Revoluções Industrial e Francesa.
• Não deve ser analisado somente pelo viés econômico, mas também como modelo de organização social
(a partir da formação das classes sociais e de suas desigualdades).
• Tem como características básicas a defesa da propriedade privada, a busca pelo lucro, o livre mercado
e a intensa industrialização.
• As principais críticas relacionadas a esse sistema referem-se à intensa exploração sofrida pelos traba-
lhadores, à reprodução das desigualdades sociais, à defesa do consumismo como ideal de felicidade e
à transformação dos elementos essenciais das relações sociais em mercadorias.
ANOTAÇÕES EM AULA
Globalização e desenvolvimento
• A consolidação do modelo neoliberal a partir do início da década de 1980 acarretou também a imple-
mentação do “Estado Mínimo”.
• Algumas de suas características são: o aumento das privatizações de empresas estatais, a redução dos
gastos públicos e o fortalecimento das instituições financeiras em detrimento das instituições da so-
ciedade civil (como, por exemplo, o enfraquecimento da atuação de sindicatos).
• Durante todo o período de auge do modelo neoliberal as tendências desenvolvimentistas foram sendo
substituídas por políticas de caráter “global” (como oposição às de desenvolvimento a partir do Estado
nacional).
• Com as sucessivas crises do neoliberalismo pelo mundo durante todo o início do século XXI, as teorias
desenvolvimentistas voltaram a ser pensadas. A partir do viés dos grupos excluídos pela globalização
em curso, tem-se tentado estimular a geração de empregos (principalmente para os jovens) e consolidar
os direitos das minorias sociais até então marginalizadas.