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Tópicos:
1. Representação de Resposta ao Impulso para Sistemas LTI
2. Propriedades da Representação da Resposta ao Impulso para
Sistemas LTI
3. Representação por Equações Diferenciais e Equações de Diferença
para Sistemas LTI
4. Características dos Sistemas Descritos por Equações Diferenciais
5. Representações em Diagrama de Blocos
6. Descrição por Variáveis de Estado para Sistemas LTI
x[n]
3
2
1
n
-1
-2
Esse sinal pode ser representado como uma soma dada pela expressão:
𝑥 𝑛 = 2𝑘=−2 𝑥 𝑘 . 𝛿[𝑛 − 𝑘] = 𝑥 −2 . 𝛿 𝑛 + 2 + 𝑥 −1 . 𝛿 𝑛 + 1 + 𝑥 0 . 𝛿 𝑛 +
𝑥 1 .𝛿 𝑛 − 1 + 𝑥 2 .𝛿 𝑛 − 2
𝑥 −2 . 𝛿 𝑛 + 2
𝑥 −1 . 𝛿 𝑛 + 1
UFAM Disciplina: Sinais e Sistemas Prof. Cícero F F Costa Filho
𝑥 0 .𝛿 𝑛
𝑥 1 .𝛿 𝑛 − 1
𝑥 2 .𝛿 𝑛 − 2
Suposição:
Seja H o operador de um sistema. A saída y[n] em resposta a entrada x[n] é:
∞
y[n]= 𝑘=−∞ 𝑥 𝑘 . 𝐻 𝛿[𝑛 − 𝑘]
h[n]
x[n]
3
2 3
1 2
1
n
n
-1
-1
-2 -2
Em que:
𝑣𝑘 𝑛 = 𝑥 𝑘 ℎ[𝑛 − 𝑘]
Assim:
𝑣0 𝑛 = 𝑥 0 ℎ 𝑛 = 2ℎ[𝑛]
h[n] v0[n]=2h[n]
4
3 3
2 2
1 1
n n
-1 -1
-2 -2
2x =
v1[n]=3h[n-1]
h[n-1]
6
5
3 4
3
2 2
1 1
n n
-1 -1
-2 -2
3x =
𝑣2 𝑛 = 𝑥 2 ℎ 𝑛 − 2 = −2ℎ 𝑛 − 2
v2[n]=-2h[n-2]
h[n-2]
3
2
3 1
2 n
1 -1
-2
n
-3
-1 -4
-2
-2 x =
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y[n]= 𝑣0 𝑛 + 𝑣1 𝑛 + 𝑣2 𝑛
v2[n]=-2h[n-2]
v1[n]=3h[n-1]
v0[n]=2h[n]
3
6
4 2
5
3 1
4
2 3 n
2 -1
1
1 -2
n -3
n
-1 -1 -4
-2 -2
y[n] = + +
v[n]
7
6
5
4
3
2
1
0, 𝑛 ≤ −2
n 2, 𝑛 = −1
-1 7, 𝑛 = 0
-2
y[n]= y[n]= 6, 𝑛 = 1
−1, 𝑛 = 2
−2, 𝑛 = 3
0, 𝑛 ≥ 4
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1.1.2) Segunda interpretação: Calcula a saída para cada amostra n0
Entrada: Soma de impulsos deslocados no tempo ponderados por uma amostra do sinal.
→ pk[n]=x[k]. 𝛿[𝑛 − 𝑘]
Saída associada a cada pk[n] : Resposta ao impulso deslocada de k multiplicada por x[k].
→ vk[n]=x[k].h[n-k]
Resposta total:
y[n]= ∞
𝑘=−∞ 𝑣𝑘 [𝑛]
Baseado nessa interpretação a solução para o exemplo anterior pode ser obtida então como:
y 𝑛0 = x[0]. h[𝑛0 ] + x[1]. h[𝑛0 − 1] + x[2]. h[𝑛0 − 2]
Exemplo:
3 𝑛
Um sistema LTI tem a resposta ao impulso h[n]= . 𝑢[𝑛]. Use a equação (5) para determinar
4
a saída do sistema para n=-5, n=5 e n=10 quando a entrada for x[n]=u[n].
Resposta:
Pela interpretação 1, como x[n] e h[n] têm um número de termos infinitos, o cálculo da
resposta exigiria uma soma infinita de termos. Usando a equação (5) relativa à segunda
interpretação obtemos a solução de uma forma simples.
Temos:
𝑦 𝑛0 = ⋯ x[−3]. h[𝑛0 + 3] + x[−2]. h[𝑛0 + 2] + x[−1]. h[𝑛0 + 1] + x[0]. h[𝑛0 ] +
x[1]. h[𝑛0 − 1] + x[2]. h[𝑛0 − 2] + x[3]. h[𝑛0 − 3] + ⋯ (5)
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Para 𝒏𝟎 = −𝟓
𝑦 −5 = ⋯ x[−3]. h[−2] + x[−2]. h[−3] + x[−1]. h[−4] + x[0]. h[−5] + x[1]. h[−6] +
x[2]. h[−7] + x[3]. h[−8] + ⋯
Para 𝒏𝟎 = 𝟓
𝑦 5 = ⋯ x −3 . h 5 + 3 + x −2 . h 5 + 2 + x −1 . h 5 + 1 + x 0 . h 5 + x 1 . h 5 −
1 + x 2 . h 5 − 2 + x 3 . h 5 − 3 + x 4 . h 5 − 4 + x 5 . h 5 − 5 + x[6]. h[5 − 6]
𝑦 5 = ⋯ x −3 . h 8 + x −2 . h 7 + x −1 . h 6 + x 0 . h 5 + x 1 . h 4 + x 2 . h 3 +
x 3 . h 2 + x 4 . h 1 + x 5 . h 0 + x[6]. h[−1]
3 8 3 7 3 6 3 5 3 4 3 3 3 2 3 1
𝑦 5 = ⋯ 0x 4
+ 0x 4
+ 0x 4
+ 1x 4
+ 1x 4
+ 1x 4
+ 1x 4
+ 1x 4
+
3 0
1x + 1x0
4
Digite a equação aqui.
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3 1 3 2 3 3 3 4 3 5
𝑦 5 =1+ + + + +
4 4 4 4 4
Fica para os alunos fazerem para n=10! (Um resultado semelhante é obtido).
h[n]
x[n]
3
2 3
1 2
1
n
n
-1
-1
-2 -2
Passo 1: Inverter h
h[n]
3
2
1
n
-1
-2
3
2
1
k
-1
-2
h[1-k]
x[k]
3
3
2
2
1 1
k k
-1 -1
-2 -2
x =3*2+2*3-1*2=6+6-2=10
Exemplo: Um sistema LTI tem a resposta ao impulso dada por: h[n]=u[n]-u[n-10]. Determine
a saída deste sistema quando a entrada for o pulso retangular x[n]=u[n-2]-u[n-7].
De forma análoga ao caso discreto (expressão 0), um sinal x(t) pode ser escrito como:
∞
x(t) = −∞
𝑥 𝜏 . 𝛿 𝑡 − 𝜏 . 𝑑𝜏 (6)
Nesse caso a seqüência de impulsos é uma integral e os deslocamentos no tempo são dados
pela variável 𝜏. Os pesos 𝑥 𝜏 𝑑𝜏 são derivados do valor de 𝑥 𝜏 em cada instante que o
impulso ocorre, 𝜏.
A expressão (7) é similar a expressão (2) para o caso contínuo e é denominada de expressão de
convolução contínua.
Um conjunto de passos similares àquelas do caso discreto podem ser formulados para o
cálculo de (7).
1. Trace graficamente x[𝑟] e h[t-𝑟] como uma função da variável independente 𝜏. Para
determinar h[-(𝑟 − 𝑡)], primeiramente inverter h[𝑟]. Depois deslocar h[𝑟] invertido de -t. .
2. Inicie com o deslocamento de tempo t grande e negativo e vá até um valor de t grande e
positivo.
3. Escreva a fórmula funcional da integral (7) e calcule a mesma.
4. Aumente o deslocamento no tempo t até que o cálculo da integral (7) mude. O valor de t, no
qual ocorre a modificação, define o fim do intervalo corrente e o início de um novo intervalo.
5. Admitamos que t esteja no novo intervalo. Repita os passos 3 e 4 até que todos os intervalos
de deslocamentos no tempo t que correspondem ao mesmo cálculo da integral (7). Isso
usualmente implica aumentar t até um número positivo muito grande.
Exemplo:
Suponha que a entrada x(t) e a resposta ao impulso h(t) de um sistema LTI sejam dados por:
x(t)= 2u(t-1)-2u(t-3) e h(t)=u(t+1)-2u(t-1)+u(t-3). Encontre a saída desse sistema.
h(t)
x(t)
1
2
t
t
-1
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Solução:
Passo 1: Mudar a variável independente para r. Inverter h(r)
x(r)
h(-r)
h(-(r+2))
h(-(r-0))
Passo 3: Como pode ser visto, para t=0 ainda não ocorre nenhuma interseção entre as curvas,
logo a integral (7) ainda é zero. Porém, a partir de t=0 inicia a interseção entre as duas curvas.
Conclusão 1: Para t<0 a convolução dada pela integral (7) é igual a zero
h(-(r-1)
t-3 t-1
r
t+1
Como pode ser visto, para t=1, existe uma interseção entre as curvas, logo a integral (7) não é
mais igual a zero. Essa interseção começou em t=0.
Esse cálculo é válido entre t=0 e t=2. Em t=2 a parte direita do pulso positivo de h(-(r-2)) deixa de
coincidir com x(r), mudando o cálculo da integral (7). Para t=2 → x(r) e h(-(r-2)) são mostrados
na figura a seguir:
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x(r)
h(-(r-2))
Conclusão 2: Para 0<t<2 a convolução dada pela integral (7) é dada por:
𝑦 𝑡 = 2𝑡
Repetir os passos 3 e 4
Para t=3 → x(r) e h(-(r-3)) são mostrados na figura abaixo:
x(r)
h(-(r-3))
t-1 t+1
r
t
Esse cálculo é válido entre t=2 e t=4. Em t=4 a parte esquerda do pulso positivo de h(-(r-4))
deixa de coincidir com x(r), mudando o cálculo da integral (7). Para t=4 → x(r) e h(-(r-4)) são
mostrados na figura abaixo:
x(r)
h(-(r-4))
t-3 t-1 t
r
t+1
Conclusão 3: Para 2<t<4 a convolução dada pela integral (7) é dada por:
𝑦 𝑡 = 12 − 4𝑡
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Repetir os passos 3 e 4
Para t=5 → x(r) e h(-(r-5)) são mostrados na figura abaixo:
x(r)
h(-(r-5))
Esse cálculo é válido entre t=4 e t=6. Em t=6 a parte esquerda do pulso negativo de h(6-r) deixa
de coincidir com x(r), mudando o cálculo da integral (7). Para t=6 → x(r) e h(6-r) são mostrados
na figura a seguir:
h(-(r-6))
Conclusão 4: Para 4<t<6 a convolução dada pela integral (7) é dada por:
𝑦 𝑡 = 2𝑡 − 12
Repetir os passos 3 e 4
Como pode ser visto na figura anterior, para t>6 não existe mais coincidência entre as duas
curvas, logo a integral (7) é zero.
Conclusão 5: Para 6<t a convolução dada pela integral (7) é dada por:
𝑦 𝑡 =0
0, 𝑡 < 0
2𝑡, 0 < 𝑡 < 2
𝑦 𝑡 = 𝑦 𝑡 = 12 − 4𝑡, 2 < 𝑡 < 4
𝑦 𝑡 = 2𝑡 − 12,4 < 𝑡 < 6
0, 𝑡 > 6
h1(t) +
x(t) y(t)
h2(t) +
x(t) z(t)
h1(t) h2(t) y(t)
A saída y(t) é dada por:
∞
y(t) = z(t)*h2(t) = −∞ 𝑧 𝜏 ℎ2 𝑡 − 𝜏 𝑑𝜏 (10)
∞
∴ y(t)= −∞
𝑥 𝑣 ℎ(𝑡 − 𝑣)𝑑𝑣
x(t) z(t)
h1(t) h2(t) y(t)
x(t) z(t)
h1(t) h2(t) y(t)
↓
x(t) h2(t) h1(t) y(t)
Exemplo:
Considere a interconexão dos sistemas LTI descritos na figura a seguir. A resposta ao impulso
de saída de cada sistema é dada por:
h1[n]=u[n], h2[n]=u[n+2]-u[n], h3[n]=𝛿[n-2], h4[n]=𝛼 𝑛 𝑢[𝑛].
Encontre a resposta ao impulso do sistema.
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Solução:
h12[n]=h1[n]+h2[n]
h123[n]=( h1[n]+h2[n])*h3[n]
h[n]=h123[n]-h4[n]
Temos:
h12[n]=u[n]+u[n+2]-u[n]=u[n+2]
h123[n]=u[n+2]*δ[n-2]=u[n]
Convolução:
h123[n]= ∞𝒌=−∞ 𝒖 𝒌 + 𝟐 . δ[n-2-k]
y[n]= ℎ 𝑘 . 𝑥[𝑛]
∞
y[n]= 𝑘=−∞ ℎ 𝑘 . 𝑥[𝑛 − 𝑘]
Da expressão (14) conclui-se que: A saída y[n] é limitada desde que a resposta ao impulso seja
absolutamente somável.
∞
𝑘=−∞ ℎ 𝑘 .<∞
Caso discreto:
Seja a entrada do sistema a senóide complexa: x[n] = ejΩn
A saída y[n] é dada por:
y[n] = 𝑘=∞
𝑘=−∞ ℎ 𝑘 . 𝑥[𝑛 − 𝑘]
= 𝑘=∞𝑘=−∞ ℎ 𝑘 . e
jΩ(n−k)
= ejΩn 𝑘=∞
𝑘=−∞ ℎ 𝑘 . e
−jΩk
= jΩn
e . H(ejΩ) (18)
Em que:
H(ejΩ)= 𝑘=∞𝑘=−∞ ℎ 𝑘 . e
−jΩk
(19)
Conclusão: A saída do sistema é uma senóide complexa que tem a mesma freqüência que a
entrada multiplicada pelo número complexo H(ejΩ). A quantidade H(ejΩ) não é uma função da
amostra n, mas é somente uma função da freqüência Ω e é denominada resposta em
freqüência do sistema de tempo discreto.
Conclusão: A saída do sistema é uma senóide complexa que tem a mesma freqüência que a
entrada multiplicada pelo número complexo H(jw). A quantidade H(jw) não é uma função do
tempo t, mas é somente uma função da freqüência w e é denominada resposta em freqüência
do sistema de tempo contínuo.
Lembrete: Se c = a+bj for um número complexo, a forma polar do mesmo é dada por:
c = 𝑐 . ejarg {c} , em que 𝑐 = 𝑎2 + 𝑏 2 e arg{c}=arctg(b/a)
Portanto: H(jw) = 𝐻(𝑗𝑤) . ejarg {H(jw )} (22)
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Substituindo a equação (22) em (20) tem-se que:
Y(t) = 𝑒 𝑗𝑤𝑡 .H(jw) = 𝑒 𝑗𝑤𝑡 . 𝐻(𝑗𝑤) . ejarg {H(jw )}
y(t) = 𝐻(𝑗𝑤) . ej(wt +arg H jw ) (23)
𝐴 𝐴
Reescrevendo x(t) vem: x(t) = 2 . 𝑒 𝑗 (𝑤𝑡 +𝜃) + 2 . 𝑒 −𝑗 (𝑤𝑡 +𝜃)
Usando a propriedade da linearidade vem:
𝐴 𝐴
y(t) = 𝐻(𝑗𝑤) . 2 . ej(wt +θ+arg H jw ) + 𝐻(−𝑗𝑤) . 2 . e−j(wt +θ−arg H −jw )
(24)
Supondo que h(t) tenha valor real, a equação (21) implica em que H(jw) possui simetria
conjugada, ou seja H*(jw)=H(-jw).
∞
Prova: (21) → H(jw)= −∞ ℎ 𝜏 𝑒 −𝑗𝑤𝜏 . 𝑑𝜏
Se ℎ 𝜏 é real temos:
∞ ∗ ∞ ∗ ∞
H*(jw) = −∞ ℎ 𝜏 𝑒 −𝑗𝑤𝜏 . 𝑑𝜏 = −∞ ℎ 𝜏 ∗ 𝑒 −𝑗𝑤𝜏 . 𝑑𝜏 = −∞ ℎ 𝜏 𝑒 𝑗𝑤𝜏 . 𝑑𝜏
∞ ∞
H(-jw) = −∞
ℎ 𝜏 𝑒 −(−𝑗𝑤𝜏 ) . 𝑑𝜏 = = −∞
ℎ 𝜏 𝑒 𝑗𝑤𝜏 . 𝑑𝜏
𝑏(𝑗𝑤 )
arg{H(jw)} = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑎(𝑗𝑤 ) ,
𝑏(−𝑗𝑤 ) −𝑏(𝑗𝑤 ) 𝑏(𝑗𝑤 )
arg{H(-jw)} = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑎(−𝑗𝑤 ) = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑎(𝑗𝑤 )
= - 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑎(𝑗𝑤 )=- arg{H(jw)}
Usando essas informação em (24) vem:
𝐴 𝐴
y(t) = 𝐻(𝑗𝑤) . 2 . ej(wt +θ+arg H jw ) + 𝐻(−𝑗𝑤) . 2 . e−j(wt +θ−arg H −jw )
𝐴
y(t) = 𝐻(𝑗𝑤) . ej(wt +θ+arg H jw )
+ e−j(wt +θ−arg H −jw )
2
𝐴
y(t) = 𝐻(𝑗𝑤) .2 ej(wt +θ+arg H jw ) + e−j(wt +θ+arg H jw )
y(t) = 𝐻(𝑗𝑤) .A.cos(wt+𝜃 + arg {𝐻 𝑗𝑤 } (25)
Conclusão: O sistema modifica a amplitude da senóide da mesma forma que acontece com a
entrada senoidal complexa. A figura a seguir ilustra essas modificações:
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Normalmente, as modificações na amplitude e na fase são mostradas de forma gráfica e
separadamente, conforme ilustrado no exemplo a seguir:
Exemplo: A resposta ao impulso do sistema que relaciona a tensão de entrada com a tensão de
saída no capacitor da figura a seguir é dada por:
𝑡
1 −
h(t)= . 𝑒 𝑅𝐶 . 𝑢(𝑡)
𝑅𝐶
R +
x(t) C y(t)
-
Encontre uma expressão para a resposta em freqüência e trace graficamente a resposta em
UFAM e a resposta em fase.
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Sinais discretos
Solução:
Substituindo h(t) na expressão (21) tem-se que:
𝜏
1 ∞ −
H(jw)= 𝑅𝐶 . 𝑒 𝑅𝐶 . 𝑢 𝜏 . 𝑒 −𝑗𝑤𝜏 . 𝑑𝜏 =
−∞
1
1 ∞
= 𝑅𝐶 . 0 𝑒 −(𝑗𝑤 +𝑅𝐶 )𝜏 . 𝑑𝜏
1
1 −1 −(𝑗𝑤 + )𝜏 ∞
= 𝑅𝐶 . 1 .𝑒 𝑅𝐶
0
(𝑗𝑤 + )
𝑅𝐶
1 −1
=𝑅𝐶 . 1 . (0 − 1) w |H(jw)|
𝑗𝑤 +
𝑅𝐶
1/𝑅𝐶 1/RC 1/ 2
=
𝑗𝑤 +1/𝑅𝐶
1 -1/RC 1/ 2
𝑅𝐶
∴ 𝐻(𝑗𝑤) =
𝑤 2 +(
1 2
𝑅𝐶
) 0 1
1
1/𝑅𝐶 1/𝑅𝐶( −𝑗𝑤 ) 1/𝑅 2 𝐶 2 − 𝑗𝑤 /𝑅𝐶 1/𝑅 2 𝐶 2 𝑤 /𝑅𝐶
𝑅𝐶
1 = 1 1 = 1 = 1 −𝑗 1
+𝑗𝑤 ( +𝑗𝑤 )( −𝑗𝑤 ) +𝑤 2 +𝑤 2 +𝑤 2
𝑅𝐶 𝑅𝐶 𝑅𝐶 (𝑅 2 𝐶 2 ) (𝑅 2 𝐶 2 ) (𝑅 2 𝐶 2 )
𝑤
𝑅𝐶
1
+𝑤 2
𝑅 𝐶2
2
arg{H(jw)}=𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 − 1 =-arctg(wRC)
𝑅2 𝐶2
1
+𝑤 2
𝑅2 𝐶2
𝑁 𝑑𝑘 𝑀 𝑑𝑘
𝑘=0 𝑎𝑘 . 𝑑𝑡 𝑘 𝑦(𝑡) = 𝑘=0 𝑏𝑘 . 𝑑𝑡 𝑘 𝑥(𝑡) (26)
L
R
x(t) y(t)
C
Têm uma forma similar às equações diferenciais, com as derivadas substituídas por valores
retardados da entrada x[n] e saída y[n]:
𝑁 𝑀
𝑘=0 𝑎𝑘 𝑦 𝑛−𝑘 = 𝑘=0 𝑏𝑘 𝑥[𝑛 − 𝑘] (28)
1 𝑀 1 𝑁
𝑦 𝑛 =𝑎 . 𝑘=0 𝑏𝑘 𝑥 𝑛−𝑘 −𝑎 𝑘=1 𝑎𝑘 𝑦[𝑛 − 𝑘] (30)
0 0
Para n=0, tem-se a partir de (29) que:
1
y[n]= 𝑥 𝑛 + 2𝑥 𝑛 − 1 − y n − 1 − 𝑦 𝑛 − 2
4
1
y[0] = x[0]+2x[-1]-y[-1]- - .y[-2]
4
1
y[1] = x[1]+2x[0]-y[0]- -4.y[-1]
1
y[2] = x[2]+2x[1]-y[1]- -4.y[0]
.
.
.
▶As equações de diferença são utilizadas para implementação de sistemas de tempo discreto
em um computador.
▶Embora a técnica de equações de diferença seja muito útil para a computação, a mesma não
fornece muito insight sobre as características do sistema.
𝑛
A resposta natural 𝑦 (𝑡) é a solução para a equação homogênea:
𝑁 𝑑𝑘 𝑛
𝑘=0 𝑎𝑘 𝑑𝑡 𝑘 𝑦 (𝑡) = 0 (31)
L
R
x(t) y(t)
L
R
x(t) y(t)
Solução:
A equação diferencial que descreve esse sistema é:
𝑑𝑦 (𝑡)
𝑅𝑦 𝑡 + 𝐿 = 𝑥(𝑡)
𝑑𝑡
De acordo com a tabela anterior, supõe-se uma solução particular da forma:
yp(t)= c1.cos(wot)+c2sen(wot)
Substituindo essa solução na equação diferencial anterior resulta:
R c1.cos(wot)+Rc2sen(wot)-Lwo c1.sen(wot)+Lw0 c2cos(wot)= cos(wot)
Obtém-se os coeficientes c1 e c2 igualando-se os tesmos cos(wot) e sen(w0t):
R c1+ Lw0 c2=1
-Lw0c1+Rc2=0
Exemplo: Encontre a resposta forçada para o sistema dos exemplos anteriores, assumindo que
R=1Ω e L=1H.
Solução:
A resposta natural foi determinada a dois exemplos atrás e é:
yn(t)=ce-(L/R)t
A resposta completa:
Para determinação da resposta complete soma-se o resultado da resposta natural com a
resposta forçada. Se não houver necessidade de determinar-se essas duas respostas de forma
separada, é suficiente determinar-se a resposta forçada modificando o terceiro e último passo
da regra para o cálculo da resposta forçada, assumindo as condições iniciais reais em vez das
condições iniciais iguais a zero.
A Resposta Natural
Se a raiz ri for repetida, por exemplo p vezes, então incluímos p termos referentes a ri na
𝑛
solução dada por (32) da forma: 𝑟𝑗 𝑛 , 𝑛𝑟𝑗 𝑛 , … . , 𝑛𝑝−1 𝑟𝑗
Os outros passos são similares a resolução das equações diferenciais. A única diferença reside
na forma das soluções particulares, conforme mostra a tabela abaixo:
Solução 2:
Solução Natural:
1
y[n]-4 𝑦 𝑛 − 2 = 0
𝑦 𝑛 𝑛 = 𝑐1 𝑟1𝑛 + 𝑐2 𝑟2𝑛
1 1
𝑟2 − 4 . 𝑟0 = 0 → 𝑟 = ± 2
𝑛 1 𝑛 1 𝑛
𝑦 𝑛 = 𝑐1 2 + 𝑐2 − 2
Solução particular:
𝑥 𝑛 = 𝑢[𝑛]
𝑦 𝑝 𝑛 = 𝑘𝑢[𝑛]
1
Equação: 𝑘𝑢 𝑛 − 4 𝑘𝑢 𝑛 − 2 = 2𝑢 𝑛 + 𝑢 𝑛 − 1 →
1
→ 𝑘 −4𝑘 = 2+1 → 𝑘 = 4
∴ 𝑦 𝑝 𝑛 = 4𝑢[𝑛]
Solução Forçada:
𝑓 𝑛 𝑝 1 𝑛 1 𝑛
𝑦 𝑛 =𝑦 𝑛 +𝑦 𝑛 =𝑐1 + 𝑐2 − + 4𝑢[𝑛] (1)
2 2
1
y[0]= 𝑦 −2 + 2𝑥 0 + 𝑥 −1 = 0 + 2 + 0 = 2 (2)
4
𝑓 1 0 1 0
(1)→ 𝑦 0 = 𝑐1 2 + 𝑐2 − 2 + 4 = 𝑐1 + 𝑐2 + 4 (3)
(3)=(2) 𝑐1 + 𝑐2 + 4 = 2 → 𝑐1 + 𝑐2 = −2 (4) → 𝑐1 = −2 − 𝑐2 (5)
1
y[1]=4 𝑦 −1 + 2𝑥 1 + 𝑥 0 = 0 + 2 + 1 = 3 (6)
𝑓 1 1 1 1 1 1 1 1
𝑦 1 = 𝑐1 2 + 𝑐2 − 2 + 4 = 𝑐1 2 + 𝑐2 − 2 + 4 (7)
1 1 1 1
(6)=(7) 𝑐1 2 + 𝑐2 − 2 + 4 = 3 → 2 𝑐1 − 2 𝑐2 = −1 (8)
1 1 1 1
(5)→ 8 2 −2 − 𝑐2 − 2 𝑐2 = −1 →-1− 2 𝑐2 − 2 𝑐2 = −1 → −𝑐2 = 0 → 𝑐2 = 0 (9)
(9) → (5) 𝑐1 = −2 − 𝑐2 = −2 − 0 = −2 (10)
𝑛 𝑛 𝑛
1 1 1
𝑦 𝑓 𝑛 = 𝑐1 + 𝑐2 − + 4𝑢 𝑛 = −2 + 4𝑢 𝑛
2 2 2
Solução:
A partir da equação de diferença tem-se que:
1
y[n]= 𝑦 𝑛 − 2 + 2𝑥 𝑛 + 𝑥[𝑛 − 1]
4
Como a entrada é um degrau, tem-se que x[-1]=0. Supor y[-1]=0 e y[-2]=0.
Disso vem:
y[0]=2x[0]=2
y[1]=2x[1]+x[0]=3
1 1 1
y[2]= . 2+2.x[2]+x[1]= + 2 + 1= +3
4 2 2
3
y[3]= + 3
4
7
y[4]= + 3
8
1 𝑛
Generalização do livro: y[n]=(-2. + 4). 𝑢[𝑛]
2
▶A resposta natural de um sistema LTI descrito por uma equação de D ou D é linear com
respeito à entrada, ou seja:
Se I1→ y1 e I2→y2
Então αI1+βI2 → αy1+βy2
Esse fato decorre na determinação da solução dos parâmetros ci trabalha-se com a solução de
um sistema de equações lineares.
Invariância no tempo:
Os sistemas representados por equações diferenciais ou de diferença não são invariantes no
tempo, pois a resposta dos mesmos depende do momento em que as condições inicias são
impostas ao sistema.
Essas três operações são descritas através dos símbolos mostrados a seguir:
Na figura a seguir mostra-se a representação de um sistema LTI descrito por (42) e (43):
𝑁 𝑑𝑘 𝑁 𝑑𝑘
26 → 𝑎 .
𝑘=0 𝑘 𝑑𝑡 𝑘 𝑦(𝑡) = 𝑏 .
𝑘=0 𝑘 𝑑𝑡 𝑘 𝑥(𝑡)
Definimos a operação de integração de forma recursiva para simplificar a notação. Supor que
v0(t)=v(t) seja um sinal arbitrário e definamos:
𝑡
𝑣 𝑛 𝑡 = 0 𝑣 𝑛−1 𝜏 𝑑𝜏 + v(n)(0) , n=1,2,3...... (44)
Ou seja, v(n)(t) é a integral n-upla de v(t). Supondo condições inicias nulas, a integração e a
diferenciação são operações inversas:
𝑑
𝑣 𝑛 (𝑡) = v(n-1)(t), t>0 e n=1,2,3.... (45)
𝑑𝑡
Se integrarmos a equação (26) N vezes, obtemos a descrição do sistema por equação integral:
𝑁 𝑁−𝑘 𝑁 𝑁−𝑘
𝑘=0 𝑎𝑘 . 𝑦 (𝑡) = 𝑘=0 𝑏𝑘 . 𝑥 (𝑡) (46)
𝑑𝑘 𝑑𝑘
Seja o sistema de segunda ordem: 2𝑘=0 𝑎𝑘 . 𝑑𝑡 𝑘 𝑦(𝑡) = 2𝑘=0 𝑏𝑘 . 𝑑𝑡 𝑘 𝑥(𝑡)
𝑑0 𝑑1 𝑑2 𝑑0 𝑑1 𝑑2
𝑎0 . 𝑑𝑡 0 𝑦 𝑡 + 𝑎1 . 𝑑𝑡 1 𝑦 𝑡 + 𝑎2 . 𝑑𝑡 2 𝑦 𝑡 = 𝑏0 . 𝑑𝑡 0 𝑥 𝑡 + 𝑏1 . 𝑑𝑡 1 𝑥 𝑡 + 𝑏2 . 𝑑𝑡 2 𝑥 𝑡
𝑑 𝑑2 𝑑 𝑑2
𝑎0 . 𝑦 𝑡 + 𝑎1 . 𝑦 𝑡 + 𝑎2 . 2 𝑦 𝑡 = 𝑏0 . 𝑥 𝑡 + 𝑏1 . 𝑥 𝑡 + 𝑏2 . 2 𝑥 𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
UFAM Disciplina: Sinais e Sistemas Prof. Cícero F F Costa Filho
Integrando uma vez obtemos:
𝑑 𝑑
𝑎0 . 𝑦1 𝑡 + 𝑎1 . 𝑦 𝑡 + 𝑎2 . 𝑦 𝑡 = 𝑏0 . 𝑥 1 𝑡 + 𝑏1 . 𝑥 𝑡 + 𝑏2 . 𝑥 𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Integrando outra vez obtemos:
𝑎0 . 𝑦 2 𝑡 + 𝑎1 . 𝑦1 (𝑡) + 𝑎2 . 𝑦 𝑡 = 𝑏0 . 𝑥 2 𝑡 + 𝑏1 . 𝑥 1 (𝑡) + 𝑏2 . 𝑥 𝑡
Expressando y(t) temos:
𝑦 𝑡 = −𝑎0 /𝑎2 . 𝑦 2 𝑡 − 𝑎1 /𝑎2 . 𝑦1 𝑡 + 𝑏0 /𝑎2 𝑥 2 𝑡 + 𝑏1 /𝑎2 𝑥 1 (𝑡) + 𝑏2 /𝑎2 𝑥 𝑡
Idéia: Estado inicial, t=t0 + entrada para t≥t0 → determina-se a saída t≥t0
Estado inicial para n=n0 + entrada para n≥n0 → saída para n≥n0.
Variáveis de estado: Saídas dos acumuladores de energia (caso contínuo)
Saída das unidades de atraso (caso discreto)
Definindo:
𝑞 𝑛
O estado do sistema como: q[n]= 1
𝑞2 𝑛
−𝑎1 −𝑎2
A=
1 0
1
b=
0
c= 𝑏1 − 𝑎1 𝑏2 − 𝑎2
D= 1
Solução:
Variáveis de estado – tensões nos capacitores.
LTK na malha da esquerda:
1 1
x(t)=R1y(t)+q1(t) → y(t)=− . 𝑞1 𝑡 + . 𝑥(𝑡) (54)
𝑅1 𝑅1
Seja i2 a corrente em R2.
LTK na malha da direita:
1 1
q1(t)=R2i2(t)+q2(t) → i2(t)=𝑅 𝑞1 𝑡 − 𝑅 𝑞2 𝑡 (55)
2 2
𝑑
Mas i1(t)=C1.𝑑𝑡 𝑞1 (𝑡) (59)
A descrição por variáveis de estado é então feita através das seguintes matrizes:
1 1 1
− + 1
1 1
𝐶1 𝑅1 𝐶1 𝑅2 𝐶1 𝑅2
𝐴= 1 1 ,𝑏 = 𝐶1 𝑅1 ,𝑐 = −𝑅 0 ,𝐷 =
1 𝑅1
−𝐶 𝑅 0
𝐶2 𝑅2 2 2
𝑑
Solução: 𝑑𝑡 𝑞1 (𝑡)=2q1(t)-q2(t)+x(t)
𝑑
𝑑𝑡
𝑞2 𝑡 = 𝑞1 𝑡
y(t)=3q1(t)+q2(t)
2 −1 1
A= , ,𝑏 = , c= 3 1 , D=[0]
1 0 0
Transformações de Estado:
▶ Não há uma representação única em termos de variáveis de estado
Soma ponderada das variáveis de estado → Novo conjunto de variáveis de estado
Nova representação → Novas matrizes A, b, c e D.