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Tuataras
Tuataras
No alto da cabeça, os tuataras possuem o olho pineal, também chamado de terceiro olho.
Ele é revestido por uma escama opaca que se desenvolve de acordo com seu crescimento,
sendo ligado a glândula pineal, que sincroniza nosso relógio interno com o ciclo claro-escuro
e produz melatonina na ausência de luz. O olho pineal também possui uma conexão nervosa
com o cérebro e é constituído de retina e lentes, sendo capaz de acusar variações na
luminosidade do ambiente.
Os tuataras são somente ativos durante a noite, e passam o dia escondidos em buracos ou
tocas, mesmo que possam ser vistos se aquecendo no sol perto da entrada de suas tocas. Os
machos são maiores e mais pesados que as fêmeas, e assim como lagartos podem soltar sua
cauda para escapar de predadores. Se alimentam de insetos, lagartos, ovos de aves
marinhas e se necessário, de seus próprios filhotes.
É considerado uma espécie ameaçada de extinção desde 1895. O nome tuatara deriva da
língua maori e significa "dorso espinhoso". A origem do tuatara é colocada no período
Triássico, há cerca de 240 milhões de anos, e a espécie floresceu durante a era mesozoica. O
ciclo de vida destes répteis é extremamente longo e os indivíduos podem chegar aos cem
anos de vida. As tuataras crescem continuamente até aos 35 anos de vida.