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Tuataras

Podendo ser chamados de esfenodontes ou rinocéfalos, são répteis representados pela


espécie Sphenodon punctatus, conhecida como tuatara, a única espécie sobrevivente desta
ordem.
O tuatara é um réptil encontrado somente na Nova Zelândia, que fica na Oceania e perto da
Austrália. Eles não são considerados lagartos devido à falta de um ouvido externo, possuir
uma extensão de suas costelas em forma de ganchos, apresentar duas grandes aberturas
localizadas em cada lado do crânio atrás da cavidade ocular e a não presença do pênis nos
machos.

No alto da cabeça, os tuataras possuem o olho pineal, também chamado de terceiro olho.
Ele é revestido por uma escama opaca que se desenvolve de acordo com seu crescimento,
sendo ligado a glândula pineal, que sincroniza nosso relógio interno com o ciclo claro-escuro
e produz melatonina na ausência de luz. O olho pineal também possui uma conexão nervosa
com o cérebro e é constituído de retina e lentes, sendo capaz de acusar variações na
luminosidade do ambiente.

Os tuataras são somente ativos durante a noite, e passam o dia escondidos em buracos ou
tocas, mesmo que possam ser vistos se aquecendo no sol perto da entrada de suas tocas. Os
machos são maiores e mais pesados que as fêmeas, e assim como lagartos podem soltar sua
cauda para escapar de predadores. Se alimentam de insetos, lagartos, ovos de aves
marinhas e se necessário, de seus próprios filhotes.

A reprodução desses animais ocorre por justaposição de cloacas. As fêmeas colocam


aproximadamente 19 ovos que eclodem de 12 a 15 meses depois, dependendo da
temperatura. O filhote de tuatara, ao contrário do adulto, tem maior atividade durante o
dia, o que pode ser uma estratégia para se livrar dos ímpetos canibalescos dos adultos.

É considerado uma espécie ameaçada de extinção desde 1895. O nome tuatara deriva da
língua maori e significa "dorso espinhoso". A origem do tuatara é colocada no período
Triássico, há cerca de 240 milhões de anos, e a espécie floresceu durante a era mesozoica. O
ciclo de vida destes répteis é extremamente longo e os indivíduos podem chegar aos cem
anos de vida. As tuataras crescem continuamente até aos 35 anos de vida.

Fontes: Mundo educação, Herpetocapixaba, Wikipédia e biodiversity4all.

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