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O ornitorrinco passa a maior parte do tempo na água e de lá retira seu alimento, constituído
principalmente de invertebrados aquáticos. Uma curiosidade sobre esse animal é o fato de seu
leite possuir uma proteína com propriedades antibacterianas.
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Ornitorrinco
Como esse animal passa boa parte do tempo na água, apresenta algumas características que o
permitem ficar imerso, como:
Uma cauda achatada semelhante à dos castores e que também o auxilia na natação;
Ferrões nas patas traseiras dos machos ligados a uma glândula de veneno, o que os auxilia na
defesa e também na época da reprodução, quando ocorre combates com outros machos;
Cloaca;
São ovíparos.
Reprodução do ornitorrinco
Uma característica peculiar do ornitorrinco está no fato de ele ser um mamífero que põe ovos.
Entre os mamíferos, apenas o ornitorrinco e a equidna apresentam essa característica. As fêmeas
fazem a postura de seus ovos, de um a três, em ninhos construídos durante a primavera, e
mantêm-nos aquecidos até eclodirem, o que ocorre em torno de 12 dias. Os ovos medem entre
1,5 cm e 2 cm, e os filhotes, assim que os ovos eclodem, medem cerca de 2,5 cm.
Os filhotes alimentam-se lambendo o leite produzido nas glândulas mamárias e que escorre no
abdome da fêmea, já que as glândulas não apresentam mamilos. A amamentação dura até o
momento em que os filhotes conseguem nadar sozinhos, o que ocorre em torno de quatro meses
após o nascimento.
Alimentação do ornitorrinco
Conservação do ornitorrinco
O ornitorrinco é um animal que sofre com os efeitos da caça, da destruição de seu habitat e das
mudanças climáticas, levando a uma declínio em sua população. A caça intensa desses animais
iniciou-se no século XVII pelos europeus que foram atraídos por sua pele macia e impermeável. A
caça dos ornitorrincos foi proibida no século XX.
Devido ao declínio das populações de ornitorrinco, a espécie está classificada como “quase
ameaçada” de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos
Naturais (IUCN). Caso as políticas de conservação para a espécie não sejam eficazes, a espécie
poderá entrar em extinção.
O leite do ornitorrinco apresenta uma proteína com propriedades antibacterianas e vem sendo
estudado para uma possível utilização na produção de um novo tipo de antibiótico, o que poderia
contribuir no combate às superbactérias.
Os machos contêm em seu veneno um hormônio que atua liberando insulina, diminuindo assim a
concentração de glicose no sangue. Como o hormônio produzido por esses animais tem ação mais
duradoura do que o produzido pelo ser humano, ele vem sendo estudado para que, futuramente,
possa ser utilizado no tratamento da diabetes.
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