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REDAÇAO – HANNA BARBOSA

EDITORIAL

O texto editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas.
Diferente dos outros textos que compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos
opinativos.

Embora sejam textos de caráter subjetivo, eles podem apresentar certa objetividade. Isso porque
são os editoriais que apresentam os assuntos que serão abordados em cada seção do jornal, ou
seja, Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, entre outros.

Os textos são organizados pelos editorialistas, que expressam as opiniões da equipe e, por isso,
não recebem a assinatura do autor. No geral, eles apresentam a opinião do meio de comunicação
(revista, jornal, rádio, etc.).

Tanto nos jornais como nas revistas podemos encontrar os editoriais intitulados como “Carta ao
Leitor” ou “Carta do Editor”.

Como fazer um editorial?


Para produzir um editorial, inicialmente é necessário conhecer os assuntos que serão abordados
no meio de comunicação. Feito isso, faça uma síntese de todo esse conteúdo para que ele seja
apresentado para o público leitor. Embora apresente a estrutura básica do texto dissertativo, ele
pode não seguir o padrão proposto.

Estrutura
Por ser um texto dissertativo-argumentativo, os editoriais apresentam a estrutura básica dividida
em três partes principais:
• Introdução: exposição do assunto que será tratado no decorrer da leitura
• Desenvolvimento: momento em que a argumentação do escritor será a principal ferramenta
• Conclusão: finalização do texto com a opinião do autor ou da equipe

Exemplos
Editorial de jornal
Protestos no Brasil e a Crise Econômica
Desde o ano passado nos deparamos com as diversas manifestações que se espalham pelas
capitais e cidades do país. Todas elas demostram a insatisfação dos brasileiros com a política,
economia e os problemas sociais no geral.
O que mais ouvimos no café, no supermercado, nas paragens de ônibus ou mesmo no trânsito são
frases do tipo: “Aonde vamos parar”, “Isso é culpa do PT”, “Estamos afundando” “O preço das
coisas aumentam e nosso salário nunca”.
Essa frases proferidas pelos mais diversos tipos de brasileiros nos indicam que a insatisfação e a
crise econômica cresce cada vez mais no país, e os que tem possibilidades (mínima parcela) estão
deixando o Brasil para terem vidas melhores longe da nação verde e amarelo.
Mas será que essa é a solução? Vale ressaltar que muitos dos que deixam o país tem
conhecimentos superficiais sobre a política e a economia e, na maioria das vezes, são os mais
preconceituosos com os nortistas e nordestinos.
Sabemos que a chave para a solução dos problemas instaurados no país, de ordem social, política
e econômica tem somente uma alternativa: o investimento em políticas públicas voltadas para o
desenvolvimento educativo no país, sobretudo da implementação de disciplinas que abordem as
questões sobre diversidade, pluralidade e gênero.
Mas isso é somente a ponta do iceberg. Ou seja, a solução não é deixar o país, mas lutar para a
melhoria do nosso Brasil, que se deparou com o iceberg e quer mudar o curso. A frase “salve-se
quem puder” deve ser mudada para “salvemos o nosso país todos juntos”.
Equipe Folhetim de Minas

Editorial de revista
Neste mês de natal, celebramos o nascimento do menino Jesus. Nada melhor que reunir a família
e curtir esse momento tão especial de encontro, amor, compreensão e tolerância.
Por conta disso, a revista feminina nesse mês apresenta um artigo sobre a “Origem e História do
Natal”, além de oferecer dicas de presentes natalinos para toda a família.
Ademais, você não deve perder as novidades sobre a moda nesse verão e, ainda, ficar alerta no
artigo sobre os “Melhores Concelhos para Economizar”.
Para além disso, apresentamos diversas dicas de viagem para esse final de ano em todas as
regiões do Brasil e muitas receitas natalinas práticas, rápidas e fáceis de preparar.
Aproveite o final do ano para se divertir com toda a família e amigos e não se esqueça que o espírito
de natal deverá ser aproveitado para nos tornar pessoas cada vez melhores.
Encha seu coração de tudo que há de melhor: amor, alegria, compreensão, harmonia e tolerância.
Desejamos-lhes boa leitura e um feliz natal!
Equipe Revista Feminina

Características
Tal como vemos nos exemplos acima, as características dos editoriais jornalísticos que se
destacam são:
• Caráter objetivo e subjetivo
• Linguagem simples e clara
• Textos dissertativos-argumentativos
• Temas da atualidade
• Textos relativamente curtos
PROPOSTA DE EDITORIAL

COMANDO: Imagine que você seja o editor da Revista Hipócrates – Medicina e Saúde. Na
edição desse mês, o assunto central da revista será “Depressão”. Você deverá compor o Editorial
da revista, não só apresentando e argumentando sobre o tema central, como também persuadindo
o público leitor a, realmente, atentar-se a todo o conteúdo da edição, pelo fato de a “Depressão”
ainda ser um tabu a ser superado.

Leia com atenção todas as instruções.


. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da
situação que você pretende abordar.
. Se a estrutura do gênero exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura, JOSÉ ou JOSEFA.
. Em hipótese nenhuma escreva seu nome, nem pseudônimo, nem apelido.
. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
. Não copie trechos dos textos motivadores.

Leia atentamente os textos a seguir.


Texto I

Quando tinha 13 anos, a canadense Alicia Raimundo tentou se matar. Não parecia se encaixar em
nenhum lugar e achava estranho não conseguir ser feliz, apesar de ter um lar estável, bons pais e
tudo do que precisava. O que nem ela nem seus pais sabiam é que Alicia tinha depressão. Ao
sobreviver a essa experiência e entender mais sobre a doença, ela achou que havia algo errado na
forma como o assunto era abordado nas escolas, na mídia e no dia a dia. Hoje, aos 27, dá palestras
sobre o assunto.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/10/1821053-canadense-luta-contra-o-estigma-da-
depressao-e-ajuda-jovens.shtml

TEXTO II

Depressão: Um problema pouco reconhecido entre os jovens


As pessoas tendem a pensar na adolescência como um período difícil, turbulento, com variações
do humor e crises emocionais. Os adolescentes realmente se deparam com várias situações novas
e pressões sociais quando se aproximam da idade adulta e, para alguns, este período de transição
é muito difícil. Muitas pessoas consideram estas flutuações do humor e as mudanças no
comportamento como uma fase normal da adolescência. No entanto, há evidências de que estes
problemas não fazem parte, necessariamente, do processo normal de amadurecimento. Na
verdade, para muitos adolescentes, sintomas como descontentamento, confusão, solidão,
incompreensão e atitudes de rebeldia podem indicar depressão. Durante muitos anos, acreditou-
se que os adolescentes não eram afetados pela depressão, mas atualmente os especialistas sabem
que os adolescentes são tão suscetíveis à doença quanto os adultos. Em todas as faixas etárias, a
depressão é um distúrbio que deve ser encarado seriamente. Ela pode interferir de maneira
significante na vida diária, nas relações sociais e no bem-estar geral. Nos casos mais graves, a
depressão pode levar ao suicídio. Infelizmente, nos últimos 30 anos, o índice de suicídio entre
adolescentes triplicou.
http://www.pfizer.com.br/sua-saude/depressao/depress%C3%A3o-e-adolescente
Texto III

De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020, a depressão será a principal
doença mais incapacitante em todo o mundo. Isso significa que quem sofre de depressão tem a
sua rotina virada do avesso. Ela deixa de produzir e tem a sua vida pessoal bastante prejudicada.
Atualmente, mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo – estima-se que
só no Brasil, são 17 milhões. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por ano, em decorrência da
doença. O desconhecimento real do funcionamento desse transtorno afetivo é o principal
responsável por um dos maiores problemas para quem sofre com a depressão: o preconceito. (...),
principalmente no ambiente de trabalho, onde há competições e cobranças por bom desempenho,
é comum as pessoas nem comentarem sobre a enfermidade. (...) E não é só isso. A ignorância em
torno da doença faz com que familiares e amigos, na tentativa de ajudar, piorem a condição do
depressivo. Frases como “tenha um pouco de força de vontade”, “vamos passear no shopping que
melhora” (...), funcionam como uma bomba na cabeça de quem já se esforça, diariamente, para
conseguir sair da cama.
http://grupovioles.blogspot.com.br/2016/08/ate-2020-depressao-sera-doenca-mais.html

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