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Treinamento em Gerência de Geoinformação

SGS-DSI/PRODABEL
ferramentas SIG
INTRODUÇÃO

• Cartografia

• Cadastro Territorial Multifinalitário

• Geoprocessamento

• Infraestrutura de Dados Espaciais: IDE-BH

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CARTOGRAFIA

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CARTOGRAFIA
Definição e História

• “Ciência que trata da concepção, estudo, produção e utilização de mapas” (ONU,


1949)

• “A arte, ciência e tecnologia de construção de mapas, juntamente com seus


estudos como documentação científica e trabalhos de arte” (Associação
Cartográfica Internacional, 1973)

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CARTOGRAFIA
Definição e História

• Ciência? Método?

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CARTOGRAFIA
Definição e História

Nesta “carta” as ilhas estão


representadas por conchas e
as hastes ilustram a
interação das ondas
oceânicas.

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CARTOGRAFIA
Definição e História

Antiguidade
(600 aC a 300 dC)

Mapa de Ptolomeu¹
(projeção cônica)

Cartografia como
ciência e arte

¹Cientista grego que viveu em Alexandria, Egito.


Reconhecido pelos trabalhos em matemática, astrologia,
astronomia, geografia e cartografia

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CARTOGRAFIA
Definição e História

Idade Média
(400 a 1400 dC)

Conhecimento científico
emprego nos mapas foram
substituídos por símbolos e
representações cristãs.

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CARTOGRAFIA
Definição e História

• Idade média
(400 a 1400 dC)

• Cartas
portulanas:
mapas com
linhas de rumo
que
acompanhavam
as instruções
náuticas

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CARTOGRAFIA
Definição e História

Renascimento
(1470 a 1700 dC)

Escola Holandesa
(Mercator, 1512 –
1594)

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CARTOGRAFIA
Definição e História

• “Ciência que trata da organização, apresentação, comunicação e utilização da


geoinformação, sob uma forma que pode ser visual, numérica ou tátil, incluindo
todos os processos de elaboração, após a preparação dos dados, bem como o
estudo e utilização dos mapas ou meios de representação em todas as suas
formas” (Associação Cartográfica Internacional, 1991)

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CARTOGRAFIA
Definição e História

• Modernidade:

– Estudo das Projeções Cartográficas;

– Fotogrametria e aerofotogrametria

– Geodésia

– Impressão

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CARTOGRAFIA Classificação da altura dos objetos acima do
nível do solo – bairro Planalto (2015)
Elementos de um mapa TÍTULO

LEGENDA

ORIENTAÇÃO

ESCALA
0 200 400 600
metros

FONTE

SISTEMA DE
COORDENADAS
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CARTOGRAFIA
Elementos de um mapa

• Título (“o que?”, “onde?” e “quando?”);

• Legenda;

• Orientação (direção e sentido);

• Fonte (origem dos dados);

• Escala (representação em um espaço limitado);

• Projeção (dimensão, forma e posição geográfica);

• Sistema de coordenadas (referencial)

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CARTOGRAFIA
Escala de Representação

• Relação de proporção entre a


área real e a sua representação;

• Indica o quanto um determinado


espaço geográfico foi reduzido
para “caber” no local em que ele
foi confeccionado em forma de
material gráfico.

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CARTOGRAFIA
Tipos de Escala

Cada centímetro do mapa


representa 50.000
centímetros do espaço real.

A proporção é de 1 por 50.000

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CARTOGRAFIA
Escala

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CARTOGRAFIA
Sistema de Coordenadas Geográficas

• Composto por linhas imaginárias


que serve para localizar um ponto
ou acidente geográfico na
superfície da Terra.

• As linhas são os paralelos e os


meridianos

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CARTOGRAFIA
Sistema de Coordenadas Geográficas

• Meridianos são círculos máximos da esfera, cujos planos contem o eixo de


rotação ou eixo dos pólos.

Meridiano 180° (anti-


meridiano de Greenwich)

• Divide a terra nos


hemisférios leste
(oriental) ou oeste
(ocidental)

Greenwich
(meridiano origem)
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CARTOGRAFIA
Sistema de Coordenadas Geográficas
• Paralelos são círculos menores completos, obtidos pela intersecção do globo
com planos paralelos ao Equador

• Divide a terra nos hemisférios Sul


(Meridional) e Norte (Boreal e
Setentrional)

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CARTOGRAFIA
Projeções Cartográficas

• Base para a produção de um mapa, permitem representar a superfície esférica


da terra em um plano

• Considerando-se a Terra como uma esfera  representação em forma de um


globo mantem a escala constante em todos os pontos e direções, mas:

– É tridimensional

– Difícil de manipular e guardar

– Difícil de medir

– Alto custo de produção

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CARTOGRAFIA
Projeções Cartográficas
• Projeções: elaboradas para resolver os problemas inerentes à uma
representação tridimensional. Mas também apresentam alguns problemas, pois:

TODA PROJEÇÃO IMPLICA NECESSARIAMENTE


EM ALGUM TIPO DE DEFORMAÇÃO
Peters

Mollweid
Lambert
Mercator

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CARTOGRAFIA
Projeções Cartográficas
• A escolha da projeção é acompanhada do tipo de deformação em função do que
se pretende projetar.

Representaçã
o de áreas
maiores da Representação
superfície. de regiões
polares e na
localização de
Representação países na
de partes da posição central.
superfície.

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CARTOGRAFIA
Distorções das Projeções

• Qual figura representa


melhor projeção para
manter as proporções
de área entre África e
Groenlândia?

• África:
30.370.000 km²

Groenlândia:
• 2.166.000 km²

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CARTOGRAFIA
Projeção Universal Transversa de Mercator

 Recomendada pela União


Geodésica e Geofísica
Internacional (UGGI) em 1951.
Brasil passou a usar em 1955;

 Cilíndrica e conforme;

 Meridianos e paralelos são linhas


retas que se cortam sobre ângulos
retos;

 Distorção é máxima nos pólos (não


representados).

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CARTOGRAFIA
Projeção Universal Transversa de Mercator

• Atende à necessidade de uma


PN
projeção que represente qualquer
lugar e para escalas médias e PN
grandes

PS
• Unidade de medida: metro
PS TRANSVERSA OU
MERIDIANA
• Transversal: cilindro girado 90º
EQUATORIAL

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CARTOGRAFIA
Projeção Universal Transversa de Mercator

• Cada fuso de 6º do elipsóide terrestre


corresponde a um dos 60 cilindros.

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Anti-Meridiano
Greenwich
CARTOGRAFIA
Projeção UTM

180oW

0o

6o

Meridiano
Greenwich

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Polo Norte 10.000 km

8.000 km
N
O CARTOGRAFIA
R 6.000 km
T Projeção UTM
E
4.000 km

Meridiano
• Ilustração de um fuso UTM
L Central
2.000 km
A Limite LESTE
Equador
T
do fuso
• Coordenadas no eixo x:
I
T
10.000 km 0 km
longitude
U
D 8.000 km 6º longitude
E • Coordenadas no eixo y:
6.000 km
latitude

S 4.000 km
U
L
2.000 km

Limite
OESTE do
fuso 0 km Polo Sul
300km
100 km

500 km

700 km

900 km

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CARTOGRAFIA
Projeção UTM

Os 60 fusos
UTM

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CARTOGRAFIA
Projeção UTM

• Fusos:

– Brasil: 18 a 25

– Minas Gerais: 22 a 24

– Belo Horizonte: 23

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CARTOGRAFIA
Formas da Terra

SUPERFÍCIE
TOPOGRÁFICA
porção da superfície
terrestre levantada
topograficamente

GEÓIDE
(modelo físico)

ELIPSÓIDE “superfície equipotencial do


(modelo matemático) campo de gravidade que coincide
com o nível médio não perturbado
É em sua superfície que dos mares (GAUSS, 1777-1855) .
são efetuados os cálculos Apresenta um achatamento nos
da rede geodésica. pólos

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CARTOGRAFIA
Sistema Geodésico de Referência (SGR) e Datum

• Apenas a adoção de uma superfície matemática para representar a Terra


não é suficiente para definir o posicionamento com precisão adequada;

• Necessário adoção de um sistema de coordenadas associado aos pontos


da superfície terrestre, que é o SGR;

• Datum: ponto de origem de uma rede de pontos com coordenadas


precisas conhecidas, cuja função é, através de cálculos de triangulação,
paralelismos e equivalências, aproximar as coordenadas geodésicas à
realidade do terreno.

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CARTOGRAFIA
Datum

• DATUM TOPOCÊNTRICO: o ponto de origem está em um local onde o geóide


e o elipsóide se encontram, para daí traçar as equações de correção para
ajustar os outros pontos. Serve mais a uma determinada região do globo.
(Ex.: CÓRREGO ALEGRE e SAD 69)

• DATUM GEOCÊNTRICO: o ponto de origem coincide com o centro de massa


da Terra. (Ex.: WGS 84 e SIRGAS 2000) Ele é mais complexo, porém mais
preciso e serve para qualquer lugar do planeta. O DATUM WGS 84 é o
utilizado pelo Sistema de Posicionamento Global por Satélite – (GPS/EUA).

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CARTOGRAFIA
SIRGAS2000 x SAD69

Diferenças entre
o datum
SIRGAS2000
(geocêntrico) e
o datum SAD69
(topocêntrico)

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CARTOGRAFIA
SIRGAS2000 x SAD69

Diferença média
entre
SIRGAS2000 e
SAD69: 65 metros
(IBGE)

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GEOPROCESSAMENTO

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GEOPROCESSAMENTO
Geoprocessamento x SIG

O Geoprocessamento O SIG é a ferramenta


constitui um conjunto de computacional que
métodos e técnicas possibilita o
destinados à coleta, armazenamento,
tratamento, representação e análise, manipulação
análise de dados e saída desses dados
espacialmente localizados
(geográficos).

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GEOPROCESSAMENTO
SIG
Ambientes de integração das diversas tecnologias relacionadas a Cartografia e
Geoprocessamento

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GEOPROCESSAMENTO
• Interagimos com SIGs
Por que os dados geográficos são importantes?
direta ou
indiretamente várias
vezes ao dia:

– Utilizando algum
hardware/software que
contenha informação
de localização

– Serviços da web

– Bens e serviços locais

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GEOPROCESSAMENTO
“Se onde é importante para seu negócio, então Geoprocessamento é sua
ferramenta de trabalho” (INPE).
• E onde entra o Geoprocessamento?

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GEOPROCESSAMENTO
Coleta de dados

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GEOPROCESSAMENTO
GPS

• Fornece posições geográficas com diferentes níveis de precisão (desde


30metros até alguns milímetros)

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GEOPROCESSAMENTO
Topografia

• Determina a posição tridimensional X,


Y e Z (altitude), utilizando teodolitos,
estação total e outros dispositivos

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GEOPROCESSAMENTO
Sensoriamento Remoto
• Produtos:
– Imagem composta de bandas
espectrais
– Composições coloridas
– Ortoimagens
– Mosaicos
– Mapas Temáticos
– Mapas topográficos
– Modelos Digitais de Terrenos

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GEOPROCESSAMENTO
Modelo Digital de Terreno

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GEOPROCESSAMENTO
Fotogrametria

• Fornece medidas confiáveis, mapeamento de precisão e modelos digitais do


terreno por meio de fotografias aéreas. Serve para mapear grandes áreas

• É largamente utilizada na elaboração de ortofotos e modelos digitais de terreno

• As imagens de satélite, assim como as fotos aéreas, podem ser ortorretificadas


para possibilitar medições de objetos do terreno.

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GEOPROCESSAMENTO
Fotogrametria

48
GEOPROCESSAMENTO
Ortorretificação

• O processo de ortorretificação consiste-se na uniformização da escala dos


objetos na imagem e é realizado com base em um MDT (Modelo Digital de
Terreno)

• A ortorretificação tem como principal objetivo permitir a medição de objetos na


imagem

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GEOPROCESSAMENTO
Ortorretificação

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GEOPROCESSAMENTO
Aplicações das imagens

• Sobre as fotos ou
imagens
ortorretificadas é
possível obter a
restituição
aerofotogramétrica:
transformação de
imagens em arquivos
vetoriais
representativos

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GEOPROCESSAMENTO
Aplicações das imagens
• Ou ainda realizar análises em séries históricas..

Evolução da ocupação irregular


no Bairro Trevo, Pampulha

2009 2010

Evolução da
ocupação irregular
no Bairro Distrito
Industrial Jatobá,
Barreiro
2002 2010 2015
Fonte: Google Earth

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GEOPROCESSAMENTO
• Dados em formato tabular
Dados alfanuméricos (alfanuméricos). Não possuem
aspectos gráficos, ou seja, não
estão espacializados

• Geralmente é armazenado em
tabelas de um SGBDR –
Sistema Gerenciador de Banco
de Dados Relacional

• DBMS (Data Base Management


System): conjunto de
programas de computador
(softwares) responsáveis pelo
gerenciamento de um banco de
dados

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GEOPROCESSAMENTO
Armazenamento: banco de dados

• Dados – fatos que podem ser


armazenados. Ex: nomes, telefones,
endereços

• Base de dados – coleção de dados inter-


relacionados logicamente. Ex: agenda de
telefones, catálogo de endereços

• Sistema de Gerenciamento de Banco de


Dados (SGBD) – conjunto de programas
que permite a criação e gerência de
bases de dados. É o mesmo que banco
de dados.

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GEOPROCESSAMENTO
Armazenamento: banco de dados

Banco de
Dados

Cliente

Cliente Servidor

Exemplos de SGBDs

Cliente
Cliente

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GEOPROCESSAMENTO
O processo de armazenamento de dados

• Desafio: abstração da realidade: colocando o mundo no computador

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GEOPROCESSAMENTO
Modelagem de Dados em Banco de Dados Relacional
• Modelagem: processo anterior à construção do banco de dados
• Objetivo: desenvolver um modelo que contenha entidades e relacionamentos, de
foram que seja possível representar as especificações das informações do
negócio

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GEOPROCESSAMENTO
Representação em um SIG
• Tipos de dados: vetorial ou matricial (raster)

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GEOPROCESSAMENTO
Representação em um SIG
• Vetorial: representação gráfica de feições
• Matricial: representação por meio de uma matriz composta de linhas e colunas,
onde cada célula tem um valor correspondente ao atributo analisado

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GEOPROCESSAMENTO
Estrutura em camadas de informações

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GEOPROCESSAMENTO
Estrutura em camadas de informações

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GEOPROCESSAMENTO
Estrutura do arquivo geográfico

• “Shapefile”: conjunto de vários arquivos que armazena a posição, forma e


atributos de feições geográficas

• Os arquivos são individualizados, mas são obrigatórios para armazenar os


dados do núcleo que compreende a shapefile:

– SHP: formato que armazena dados de vetor


– DBF: tabela de dados alfanuméricos (conteúdo)
– PRJ: arquivo no qual é registrado o sistema de coordenadas
– SHX: índice da shapefile, com características das geometrias, permite
buscas mais rápidas
Fonte: http://doc.arcgis.com/pt-br/arcgis-online/reference/shapefiles.htm

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GEOPROCESSAMENTO
Relações Topológicas • Topologia expressa as relações
espaciais entre vetores
conectados ou adjacentes em um
SIG

• Topologia é útil para detectar e


corrigir erros da vetorização

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GEOPROCESSAMENTO
Camada Geográfica

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GEOPROCESSAMENTO
Tratamento e análise

• Aritmética lógica / álgebra de mapas

– Operações lógicas: são baseadas na definição de hipóteses falsas (0) e verdadeiras (1),
podendo resultar em uniões, interseções, negações e exclusões

– Operações aritméticas: resultados obtidos com adição, subtração, multiplicação,


exponenciação, logarítmica, etc

– Operações estatísticas: média, moda, mediana, desvio padrão, variância, mínimo, máximo,
etc

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GEOPROCESSAMENTO
Tratamento e análise
Álgebra de Mapas
Modelo Digital de Superfície
Modelo Digital Modelo Digital
Normalizado (altura dos
de Superfície de Terreno
objetos acima do solo)

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GEOPROCESSAMENTO
Tratamento e análise

• Análise de redes para


planejamento de
fluxos, logística, etc

Avaliação do roteiro de coleta


de resíduos sólidos domiciliares
da região central da área
urbana de Irati/PR.

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GEOPROCESSAMENTO
Tratamento e análise

• Geoestatística: distribuição
estatística dos dados no espaço
• Análise de tendência espacial
• Modelos: Kernel, Krigagem, etc

Mapa de densidade de casos de dengue em


uma região de Governador Valadares

Fonte: http://www.andersonmedeiros.com/artigo-
analise-geoestatistica-dengue-zika-chikungunya/

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GEOPROCESSAMENTO
Tratamento e análise
• Reclassificação: utilizada para simplificar ou tornar mais complexa a informação
• Permite que diferentes usuários, utilizando-se de um mesmo banco de dados,
produzam informações espacializadas de acordo com os respectivos interesses

Mapa geológico reclassificado


(Lisboa).
Fonte:
http://gouviaes.blogspot.com.br/2
010/10/definicao-de-areas-
seguras-em-situacao.html

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GEOPROCESSAMENTO
Nos primórdios da análise espacial
• Em Londres (Inglaterra), no ano de 1854, o médico John Snow, de forma intuitiva realizou
uma verdadeira análise espacial

• Contexto: epidemia de cólera

• John Snow indicou em um mapa da cidade a localização dos casos de óbito por cólera e os
poços de água que abasteciam a cidade.

• A partir da espacialização destas informações percebeu-se que a maiorias dos casos de


morte registradas situavam-se em torno de determinado poço localizado na Broad Street, o
qual foi interditado.

• Exames realizados posteriormente confirmaram a hipótese de Snow.

• Descobriu-se ainda que uma das formas de transmissão da cólera ocorre por meio da
ingestão de água contaminada.

70
GEOPROCESSAMENTO
Nos primórdios da análise espacial

Uma boa
representação é
frequentemente a
chave para resolver
um problema

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GEOPROCESSAMENTO
Uso Integrado

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GEOPROCESSAMENTO
Uso Integrado SIG x CAD
DIFERENÇAS QUANTO SIG CAD

PROPÓSITO Refletem o mundo real Projetam algo que ainda não existe

Criados utilizando mapas ou terreno com


CRIAÇÃO DE ELEMENTOS alguns erros e imprecisões inevitáveis, Criados com precisão
mas mensuráveis
Segmenta os dados em arquivos
Conformam um conjunto continuo (banco separados que não compartilham de um
CARACTERÍSTICAS DOS DADOS
de dados) espaço e coordenadas geográficas (base
de dados)
Podem tratar grandes volumes de
VOLUMES DE INFORMAÇÃO informação (os objetos são muito mais Ordem de grandeza inferior
complexos)
Vetor e raster – sensoriamento remoto, Vetor. Não pode implementar os tipos de
TIPOS DE DADOS QUE ADMINISTRA
mde’s características de dados raster

CAD (computer aided design - projeto auxiliado por computador) –


sistemas criados para facilitar a elaboração de projetos de
engenharia e arquitetura.

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GEOPROCESSAMENTO
Potencialidades

• O que você pode perguntar:

– “Onde”?

– “Por que?”
Tomada de Decisão
– “Quando?”

– “Por quem?”

– “Para que finalidade?”


O Geoprocessamento e o SIG são fundamentais como ferramentas
para a tomada de decisão das políticas públicas permitindo realizar
– “Para quem?” análises espaciais de diversos fenômenos

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GEOPROCESSAMENTO
Potencialidades

• GIS para diferentes usos na gestão municipal

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CADASTRO TERRITORIAL
MULTIFINALITÁRIO (CTM)

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CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
Definição
“Inventário territorial oficial e sistemático de um município, baseado no
levantamento dos limites de cada parcela” (Ministério das Cidades)
• Base legal: Portaria nº511, de 7 de Dezembro de 2009 (Diário Oficial da União)

– Diretrizes para a Criação, instituição e atualização do Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM)


nos municípios brasileiros

– Responsabilidade e competência do município

– “Recomenda-se que o Plano Diretor e a avaliação de imóveis do municipio devem ser


baseados na informação cadastral atualizada”

– “As informações do Cadastro Territorial Multifinalitário, a ser criado e atualizado de


forma permanente, integram o patrimônio público, vinculado à administração pública,
sujeitando-se aos princípios constitucionais da moralidade, publicidade e eficiência”

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CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
Acervo Cartográfico
• Responsável pelo acervo cartográfico de Belo Horizonte

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CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
Dados do CTM

• Quais dados temos no CTM?

– Mapa urbano básico


– Sistema viário
– Meio ambiente
– Planejamento
– Infraestrutura urbana pública
– Educação
– Saneamento básico
– Habitação
– Etc....

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CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
CTM e Geoprocessamento em BH

• CTM existe há mais de 30 anos

• Geoprocessamento iniciou-se em 1992 (após o levantamento aerofotogramétrico


de 1989)

• Início da disseminação dos dados do CTM para órgãos da esfera municipal

80
CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
CTM e Geoprocessamento em BH

Sistema
alfanumérico de
logradouros
antigamente
utilizado no CTM

81
CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
Primeiro banco de dados da PBH – SIG APIC (1989)

Dados do CTM
mantidos no APIC

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CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
CTM e Geoprocessamento na atualidade

Dados do
CTM
visualizados
no QGIS

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MAPA HIPSOMÉTRICO
DE BELO HORIZONTE - MG

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CTM
Aplicações

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CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
Com a evolução do CTM....

• PBH passou a gerar muitos dados geoespaciais, com usuários de


SIG em diversos órgãos

• Dados geográficos são utilizados em várias aplicações setoriais

• CTM da PBH se consolidou

92
CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
Em qual contexto o CTM se insere?

• Abril de 2015: reestruturação do organograma da PRODABEL

– Criação da Superintendência de Geoprocessamento Corporativo (SGS), ligada à Diretoria de


Sistemas e Informação (DSI)

Superintendência de Geoprocessamento Corporativo (SGS)

Gerência de Manutenção do Gerência de Gerência de Integração da Gerência de


Cadastro Territorial Multifinalitário Geoinformação (GIGS) Base Geográfica (GBGS) Desenvolvimento de
(GCGS) Geotecnologias (GTGS)

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CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
GCGS

• Responsável pelo Cadastro Territorial de Belo Horizonte;

• Atualização da base cartográfica cadastral: endereços,


lotes, logradouros, quadra, bairro, limite municipal,
entre outros;

• Gerenciamento de projetos de aerofotogrametria;

• Levantamentos topográficos planimétricos com a


utilização de Estação Total e/ou GPS;

• Codificação alfanumérica;

• Georreferenciamento de terrenos para fins tributários


(processos advindos da SMF).

94
CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
GBGS

• Modelagem das camadas que serão


armazenadas no BDG;

• Gestão de metadados das camadas


do Banco;

• Administração do BDG (monitoramento,


acessos, armazenamento, extração e migração).

95
CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
GIGS
• Captação de dados e informações geoespaciais de
interesse comum;

• Tratamento e produção de novos dados e


informações;

• Elaboração e disponibilização de mapas;

• Controle de Qualidade da base geográfica da PBH;

• Organização e preservação do acervo cartográfico


da PBH para disponibilização;

• Integração da base cartográfica legal representada


em plantas aprovadas (CP’s) e outras bases oficiais
com o CTM.

96
CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
GTGS

• Elaborar a Arquitetura dos Sistemas e


Aplicações Geográficas;

• Fornecer acesso computacional e também


facilitado aos dados geográficos oficiais da
prefeitura;

• Elaborar padrões de desenvolvimento e


processos para desenvolvimento de soluções
para sistema de informações geográficas.

97
CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO
E os dados geográficos???

• Como obter dados geográficos?

• Produzir os dados?

• Utilizar fontes gratuitas?

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INFRAESTRUTURA DE DADOS
ESPACIAIS DE BELO HORIZONTE
IDEBHGEO

99
IDEBHGEO
Base Legal

• Decreto 16.322 de 13 de Maio de 2016

• O que é a IDEBHGEO:
– conjunto de tecnologias, padrões e pessoas necessárias para promover o
compartilhamento de dados espaciais através de todos os níveis de governo;

• Atender as necessidades de:


– ampliar e racionalizar uso de informações geoespaciais do Município com vistas
à melhoria contínua dos processos de gestão interna e da prestação de serviços
públicos;

– disciplinar as responsabilidades dos diversos órgãos e entidades do Município na


criação, atualização e compartilhamento de dados disponíveis na base de dados
geoespacial da PBH.

100
IDEBHGEO
Base Legal

• Os objetivos:

– geração, armazenamento, acesso, compartilhamento, disseminação e uso dos dados


geoespaciais de forma adequada;

– uso de padrões e normas homologados para regular produção de dados geoespaciais;

– coibição de duplicidade de ações, redundância de armazenamento de dados geoespaciais


e desperdício de recursos na obtenção de dados;

– Tornar a base de dados geoespacial da PBH a fonte única para obtenção de dados
geoespaciais;

– Portal IDE-BHGEO  referência

101
IDEBHGEO
Porque implantar uma IDE municipal?

• Modismo, tendência mundial?

• Decreto Federal da INDE?

• Lei Federal de Aceso a Informação?

Nossa maior motivação:

• Garantia de longevidade de uso da geoinformação;


• Universalização da geoinformação na PBH;
• Qualidade, confiabilidade, segurança.

102
IDEBHGEO
O que podemos utilizar da IDEBHGEO?

103
IDEBHGEO
Geoportal

Web Service: serviço


de acesso a dados via
web

http://geoportal.pbh.go
v.br/home

104
IDEBHGEO
Geoportal

105
IDEBHGEO
Geonetwork: catálogo de metadados

106
IDEBHGEO
Geoserver: acesso
aos dados WFS

107
IDEBHGEO
Geoserver: acesso aos dados WFS

108
IDEBHGEO
Visualizador BHMAP

http://bhmap.pbh.
gov.br

109
IDEBHGEO
Visualizador BHMAP

110
IDEBHGEO
SIURBE

http://siurbe.pbh.gov.br/docsiurbe_internet

111
IDEBHGEO
SIURBE
Cadastro Técnico Utilização de
ferramenta de SIG
Parcelamentos
Aprovados para manutenção na
base de dados
Patrimônio Cultural
Preservação e Proteção Ambiental

Declividade Emissão de
documentos pela
Proteção Aeronáutica Internet:
Áreas de Risco • Informações
Zoneamento Produtos Básicas para
Edificações e
AEIS Parcelamento do Solo
• Certidão de Origem
ADE Parâmetros
Urbanísticos
de lote
Operação Urbana • Certidão de
Endereço Oficial
Hierarquização Viária
• Relatório de
Endereço retificação de
endereço
Ortofoto

Desapropriação Portal Geodados,


com mapas
Guias e Crédito interativos na
Edificações Internet
IPTU

SIURBE – Sistema de Informações Urbanísticas e Endereços 112


IDEBHGEO
Visualizador GEOSIURBE

geosiurbe.pbh.gov.br/

113
IDEBHGEO
Importância dos órgãos da PBH na IDEBHGEO

• Competência dos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta


do Município (Decreto 16.322 de 13 de Maio de 2016)

I - auxiliar na produção, direta ou indireta, ou na aquisição dos dados geoespaciais,


obedecendo aos padrões estabelecidos para a IDE-BHGEO e às normas homologadas
pelo CIDE-BHGEO;

II - consultar a Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte


S.A., sempre que se detectar necessidade de aquisição de dados ou serviços
geoespaciais novos ou necessidade de atualização de dados ou serviços existentes,
aquisição de softwares ou de qualquer tecnologia associada à geoinformação, visando à
eliminação da duplicidade de esforços e ao alinhamento das estratégias e tecnologias a
serem utilizadas.

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OBRIGADO(A)!

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