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MODELAGEM DE DADOS –

MODELO CONCEITUAL
1 Prof.ª M. ª Karine Prado.
MODELO DE DADOS
 É uma descrição dos tipos de informações que
estão armazenadas em um banco de dados.

 Usa linguagem de modelagem que pode ser


textual ou gráfica.

 Um banco de dados pode ser modelado em vários


níveis de abstração.

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PROBLEMA COM A MODELAGEM
 A construção de um banco de dados é um
processo que exige cuidado, experiência e
conhecimento do analista.
 Pontos críticos:
 Falta de conhecimento do minimundo;
 Falta de especificação do minimundo;
 Falta de métodos e técnicas de apoio a análise;
 Falta de ferramentas e ambientes de apoio à
utilização do método de análise escolhido;
 Inexperiência do analista.

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CONHECIMENTO DO MINI-MUNDO
 Através de documentos, regimentos, leis, etc., que
contenham as normas de funcionamento do
minimundo.

 Pessoas ligadas diretamente ao problema que


sejam capazes de descrevê-lo em detalhes.

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ESPECIFICAÇÃO DO MINI-MUNDO
 Com o conhecimento sobre o minimundo, é
possível produzir uma descrição detalhada do
mesmo.

 A descrição deve conter detalhes das informações


necessárias de cada setor ou função.

 A descrição será tanto mais completa e precisa


quanto mais completas e precisos forem o
conhecimento sobre o minimundo.
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MÉTODOS E TÉCNICAS
 Deve ser usados métodos e técnicas de apoio à
análise em todas as fase de desenvolvimento do
BD.

 Disponibilidade de ferramentas e ambientes de


apoio à utilização de métodos de análise (CASE).

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OBJETIVO DA MODELAGEM
 Implementar um banco de dados, baseado em
computador, que seja capaz de suportar toda a
necessidade de informação de determinada
porção do mundo (minimundo).

 Estas informações devem ser atuais e estar


disponíveis de forma confiável e em breve espaço
de tempo.

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O QUE DEVE SER MODELADO
 Todos os dados importantes, mantidos e
processados na organização têm que ser
relacionados, descritos e anotada sua
importância e uso no minimundo.
 Operações realizadas com frequência no
minimundo (CRUD).
 Os dados podem ser classificados em dois
conjuntos:
 Dados gerados espontaneamente
 Dados gerados pela interação entre objetos

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EXEMPLO - DISTRIBUIDORA
 Dados espontâneos:
 Produtos
 Clientes
 Fornecedores
 Dadosgerados pela compra de um produto
por um cliente (interação cliente e
produto)
 Valor da compra
 Número de itens comprados
 Data da compra
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MÉTODOS E TÉCNICAS DE MODELAGEM
 Um método deve:
 Fornecer ferramentas que permitam a
abordagem do problema de forma segura.
 Fornecer meios para que todos os aspectos
importantes do minimundo sejam abordados.
 Produzir um modelo final que represente o
minimundo com suas restrições e seja possível de
implementar em um SGBD.

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O PROCESSO DE MODELAGEM
 Passos importantes:
 Coleta e análise de requisitos
 Modelagem conceitual
 Modelagem lógica
 Modelagem física

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FASES DO PROJETO DE BD

Minimundo

Coleta e Análise
de Requisitos
Requisitos do BD

Projeto Conceitual
Independente do SGBD Modelo de dados de alto nível

Projeto Lógico
Específico para um SGBD
Modelo de dados de um SGBD específico

Projeto Físico 12
ANÁLISE DE REQUISITOS
 O que são requisitos?
 Descrição das características de um sistema e os limites sob os
quais ele será desenvolvido e funcionará.

 Antes da análise é preciso elicitar os requisitos


 Elicitar = extrair, descobrir, tornar explícito. Obter o máximo
de informação para o conhecimento do objeto em questão.

 Técnicas de elicitação
 Entrevistas
 Leitura de documentos
 Questionários
 Participação ativa do usuário
 Cenários
 Observações e análise social
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ATIVIDADES DA COLETA E ANÁLISE
DE REQUISITOS

 Identificar as principais áreas de aplicação e grupos de


usuários que irão utilizar o BD, ou cujas atividades
serão afetadas pelo mesmo.

 Identificar as prioridades dos usuários e a importância


que eles atribuem a várias aplicações.

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ANÁLISE DE REQUISITOS
 O resultado dessa etapa é um conjunto de
requisitos apresentados pelo usuário e escrito de
forma concisa.

 Esses requisitos devem ser especificados na


forma mais detalhada e completa possível.

 Este documento é a entrada da fase seguinte.

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MODELAGEM CONCEITUAL

 Com base na descrição do minimundo, é iniciado o


processo de construção do esquema conceitual para o
BD.

 Essa etapa é conhecida como Projeto Conceitual.

 O esquema conceitual inclui descrições detalhadas dos


tipos de entidade, relacionamentos e restrições.

 Esse modelo não contém detalhes de implementação.


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MODELAGEM LÓGICA

 Essa etapa é também chamada de Projeto Lógico.

 Nessa etapa o modelo de dados conceitual é mapeado


para um modelo de um SGBD específico.

 A maioria dos SGBD comerciais utiliza do modelo


relacional ou orientado a objeto.

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MODELAGEM FÍSICA

 Fase do Projeto Físico.

 Nessa fase são especificadas as estruturas de


armazenamento interno, os caminhos de acesso e
as organizações para os arquivos do BD.

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EXEMPLO DE PROJETO DE BD
 Minimundo: Empresa

 Descrição de requisitos:
 A empresa é organizada em departamento. Cada
departamento possui um nome único, um código único, uma
localização e um determinado empregado que gerencia o
departamento.

 É importante para a empresa acompanhar a data inicial


quando o empregado começou a gerenciar o departamento.

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EXEMPLO DE PROJETO DE BD
 Descrição de requisitos:
 Um departamento controla um número de projeto,
cada um deles possuindo um nome, um código único e
uma localização.
 Sobre empregados é armazenado o nome, número da
carteira de trabalho, endereço, salário, sexo e data de
nascimento.
 Um empregado é alocado a um departamento, mas
pode trabalhar em diversos projetos, que não são
necessariamente controlado pelo mesmo
departamento.

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EXEMPLO DE PROJETO DE BD
 Descrição de requisitos:
 A empresa guarda informações sobre o número de
horas por semana que um empregado trabalha em
cada projeto. E também guarda quem é o supervisor
direto de cada empregado.

 Os empregados podem ter dependentes. Cada


dependente tem nome, sexo, data de nascimento e
grau de parentesco com o empregado.

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EXEMPLO DE PROJETO DE BD
 Esquema conceitual

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Endereço
SegSocial Salário Localização Código
Sexo Nome
Nome DataNasc

Empregado (1,n)
Trabalha_para
(1,1) Departamento

(0,n) (1,1)
(0,1) (1,1) (0,1)

Supervisão Gerencia Controla


(1,1) (1,n) DataInicio

Possui
(0,n)
Trabalha_em
(0,n)
Dependente (1,n)
Projeto
Horas
Sexo
Nome Parentesco Nome
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Localização
DataNasc Número
EXEMPLO DE PROJETO DE BD
 Esquema lógico:
 Empregado (Nome, SegSocial, salário,sexo,
dataNascimento, endereço, CodDep,
SegSocilaSupervisor)
 Departamento (Nome, Código, localização,
SegSocilaGerente, DataInicio)
 Projeto (Nome, Número, Localização, CodDep)
 ...

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FIM!
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