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O que dizem os jovens de:

Eucaristia
Eucaristia: encontro para uma vida com
sentido!
É mais que evidente que hoje em dia existem duas posições distintas
na relação jovens-Eucaristia. Há quem a veja como algo sem
significado, antiquado, que não acrescenta nada à vida. Mas há
também jovens que, tendo experimentado a grandeza da eucaristia,
reconhecem o valor de essencialidade que esta celebração tem na
vida e na experiência religiosa de cada um.

Nós estamos todos convencidos (espero eu…) que a eucaristia é


central na vida de um cristão. Não se pode ser cristão sem a vivência
frequente da eucaristia. Como fazer então que todos os jovens
compreendam isto? O que está a faltar?

Penso que a questão fundamental é esta: os jovens precisam que a


eucaristia responda aos seus desejos e inquietações mais profundas.
Desejo de encontro (com Deus e com irmãos), de entrega (a Deus e
aos irmãos) e de significado!

A Eucaristia realmente dá estas respostas pois é o “local” privilegiado


para o encontro entre Deus e o homem. É na eucaristia que
respondemos ao desejo de Jesus de viver “em memória” d’Ele e da
sua entrega, e nos sentimos impelidos a entregarmo-nos também.

Tudo é importante na eucaristia: o canto, a decoração, os gestos, as


palavras… mas enquanto não houver este desejo pessoal de
encontrar o Senhor ali presente de uma forma única e diferente de
qualquer outra, todos os esforços serão em vão.

Outra dificuldade está na tendência que os jovens têm de viver a fé


como algo de individual, de particular e de não sentirem a
necessidade de o expressar comunitariamente e de o partilhar com os
outros. Ora sabemos que a eucaristia é a manifestação mais clara e
evidente de que a Igreja é comunidade reunida para celebrar as
maravilhas de Deus. Sendo assim, ir à eucaristia exige exposição,
exige compromisso, exige testemunho. Atitudes estas que não fazem
parte da experiência religiosa da maior parte dos jovens.
Leia também  Centro Universitário Salesiano Santo Condestável voltou a
abrir portas

Pode parecer que a minha opinião seja parcial, mas a verdade é que
por muito tempo também para mim a eucaristia não fez grande
sentido. Era um ritual que cumpria semanalmente mais para agradar à
família que por ser importante. Isto começou a mudar a partir do
momento que passei a ser acólito. A responsabilidade de preparar-me
bem mas também o facto de viver a eucaristia de forma diferente,
mais próxima do altar, de sentir a forma devota e séria com que os
sacerdotes a celebravam fez-me começar a perceber o grande
mistério que ali se realizava. O ministério despertou em mim estas
duas condições essenciais para que a eucaristia dê sentido à vida: o
encontro com Jesus e o testemunho publico da fé na sua presença
real.

Sendo assim parece-me que o essencial seja mudar mentalidades. A


eucaristia não é um ritual de preceito. É manifestação pública de que
Deus é importante para a vida e dá sentido ao acreditar, dentro de
uma comunidade. Somente assim a relação jovens-eucaristia será
reatada com autenticidade e proveito, espiritual e comunitário.

Luis Almeida tem 30 anos e é natural do Porto. É salesiano desde


2005 e sacerdote desde 2013. Fez os seus estudos de Filosofia e
Teologia na Pontifícia Universidade Salesiana em Roma. Atualmente é
coordenador de Pastoral nos Salesianos de Lisboa.
Colabora com regularidade em publicações de âmbito pastoral para o
público juvenil.
Papa aos jovens:
confiem tudo a
Jesus, arrisquem-

se sem medo
Layla Kamila
 29/04/2023
 13:08
 No Comments

Juventude se reuniu no Estádio Papp László Budapest


Sportaréna, em Budapeste, para encontrar-se com Francisco em
meio a sua viagem à Hungria

Uma multidão de jovens foi até o Estádio Papp László Budapest Sportaréna,
em Budapeste, para se encontrar com o Papa Francisco neste sábado, 29. O
Pontífice, que realiza Viagem Apostólica à Hungria desde ontem até domingo,
30, animou a juventude a ousar, se arriscar colocando seus dons à disposição
de Deus e da comunidade. Em vários momentos, pediu que todos repetissem
algumas de suas falas, em húngaro, interagindo com os presentes.
Estádio em Budapeste sediou o encontro com os jovens / Foto: REUTERS-
Bernadett Szabo

O Papa iniciou seu discurso aos jovens agradecendo por todas as


apresentações culturais, pelos testemunhos corajosos que foram dados e pela
presença de cada um. Referindo-se primeiramente à fala de Som Ferenc
Cserháti, bispo que o recebeu, Francisco ratificou que a juventude “é tempo de
grandes perguntas e grandes respostas”. Por isso, ele “apresentou” o Amigo, o
melhor dos amigos; o Irmão, o melhor dos irmãos; Aquele que é muito hábil ao
colocar perguntas: Jesus.

O Santo Padre indicou que Cristo se alegra com aqueles que ousam, porque
essa ousadia leva à vitória quando se decide viver com Ele.

“Mas como se faz para vencer na vida? Há duas coisas fundamentais, como no
desporto: primeira, apostar alto; segunda, treinar-se,” explica Francisco, que
exortou a usar os talentos, os dons dados por Deus sem medo,
verdadeiramente se arriscar.

E, para treinar-se, o Papa convidou a contar com o próprio Cristo. “Jesus, que
é o melhor treinador possível, ouve-te, motiva-te, acredita em ti, sabe como
tirar o melhor de ti. E sempre nos convida a fazer equipe: nunca sozinhos, mas
com os outros; na Igreja, na comunidade, juntos, vivendo experiências
comuns”, ressaltou o Pontífice.

Estádio em Budapeste sediou o encontro com os jovens / Foto: REUTERS-


Bernadett Szabo

Dialogue com Jesus, Ele te ouve!

Francisco indicou também, baseado no testemunho de Krisztina, que estava


entre os jovens que deram testemunho, a necessidade de saber fazer silêncio
para poder dialogar com Jesus.
“Não tenhais medo de ir contracorrente, encontrando diariamente um tempo de
silêncio a fim de parar e rezar. Hoje tudo vos diz que é preciso ser rápido,
eficiente, praticamente perfeito, como máquinas. Mas depois damo-nos conta
de que muitas vezes ficamos sem gasolina e não sabemos o que fazer. É bom
saber parar para abastecer, para recarregar as baterias”, aconselhou o Papa.

Ele também advertiu, contudo, para que os jovens não caiam na reclusão,
mergulhando nas próprias melancolias ou pensando demais no que os outros
fizeram. O silêncio deve ser um lugar para cultivar relações benéficas, “porque
nos permite confiar a Jesus aquilo que vivemos, apresentar-Lhe rostos e
nomes, entregar-Lhe as preocupações, lembrar os nossos amigos e rezar por
eles”.

Neste contexto, Francisco falou como “o silêncio é a porta da oração, e a


oração é a porta do amor”. Por meio da oração, a pessoa ama a Deus e se
aproxima dele, é verdadeira. E, assim, consegue ser alcançada pela graça
divina, permitindo que o Senhor faça grandes coisas na própria vida.

Estádio em Budapeste sediou o encontro com os jovens / Foto: REUTERS-


Bernadett Szabo

Confiar tudo, sem se contentar com “meias medidas”

O Pontífice prosseguiu e citou, a partir do testemunho de Tódor, que não se


deve contentar com meias medidas. É preciso questionar-se, deixar-se
inquietar. O Papa convidou, então: “cada um de nós interrogue-se: Que faço
pelos outros, pela Igreja, pela sociedade? Vivo a pensar só no meu bem ou
arrisco pelos outros, sem me cingir aos meus interesses? Interroguemo-nos
sobre a nossa gratuidade, sobre a nossa capacidade de amar segundo Jesus,
isto é, servir”.

Finalizando, Francisco refletiu, ainda sobre a gratuidade, sobre o jovem que


cedeu os cinco pães e dois peixes que tinha para Jesus realizar o milagre da
multiplicação. Ele não sabia o que Cristo faria, mas “o rapaz faz uma coisa
extraordinária: confia, dá tudo, não guarda nada para si. Veio para receber de
Jesus e vê-se na situação de dar a Jesus (…) É aqui que conduz a fé: à
liberdade de dar, ao entusiasmo do dom, à superação dos medos, a pôr-se em
jogo!”

por CN Notícias, com Boletim da Santa Sé


Eucaristia,
encontro de
amor e
fidelidade
 jornalismo
 22/06/2011
 10:43
 No Comments
Gostaria que estes minutos de leitura nos ajudassem a contemplar este
mistério de amor que nos foi deixado aqui na terra, enquanto caminhamos
como peregrinos rumo à pátria celeste. Mistério que não se desvenda ou se
explica, mas se contempla, ama e acolhe.

Quem nos ajuda neste itinerário é o beato João Paulo II, na sua carta
apostólica Mane Nobiscum Domine. No segundo capítulo, intitulado:
“Eucaristia, mistério de Luz” nos apresenta a passagem dos discípulos de
Emaús. “De fato, a narração da aparição de Jesus ressuscitado aos dois
discípulos de Emaús ajuda-nos a por em destaque um primeiro aspecto do
mistério eucarístico, que deve estar sempre presente na devoção do povo de
Deus: a Eucaristia, mistério de luz! Na Transfiguração e Ressurreição do
Senhor, vimos claramente a sua glória. Porém, na Eucaristia, a sua glória está
velada. O sacramento eucarístico é o “mysterium fidei” por excelência e,
todavia, precisamente através desse sacramento, da sua total ocultação, Cristo
torna-se mistério de luz, mediante o qual o fiel é introduzido nas profundezas
da vida divina.”

Estamos, portanto, diante de uma graça extraordinária e uma oportunidade


única de poder nos aproximar do Sagrado Mistério. É maravilhoso e edificante
ver aquelas pessoas simples e fervorosas na fé que, para participarem da
Santa Missa, empreendem uma verdadeira viagem. Vão a pé, a cavalo, de
carroça, de ônibus, pau de arara. Algum tempo atrás, contam nossos avós,
tínhamos a nossa chamada roupa de missa. Era usada nessa ocasião especial.
Toda a família se encaminhava na direção do Senhor da história e único que
pode dar sentido à vida. Essas coisas boas não poderiam ser esquecidas, mas
atualizadas. João Paulo II ressalta ainda o valor do Domingo, como o Dia do
Senhor Ressuscitado e dia especial da Igreja. Dia de participar ativamente da
Sagrada Eucaristia, pois ela é o coração do Domingo.

Seria muito reduzido comparar a Eucaristia com o combustível, mas o exemplo


nos ajudará. Sabemos todos, principalmente quem é motorista, que quanto
mais usamos um carro mais ele precisa estar em dia com a manutençao e o
combustível. Na nossa vida espiritual é a mesma coisa, ou melhor, com mais
exigências. Sabemos que temos tantas coisas para fazer durante a semana:
trabalho, estudo, reuniões, relacionamento familiar, lutas contra o pecado do
egoísmo, do consumismo, e mesmo momentos de lazer e tranquilidade.

Tudo isso requer que estejamos inteiros e façamos tudo como cristãos que
somos, e não simplesmente máquinas, pessoas sem coração, sem alma, sem
sentido. E Deus tem um banquete preparado para mim e para você toda a
semana. Uma recarga grandiosa que vem diretamento do céu e não se esgota
jamais. A Eucaristia é o combustível divino para o nosso desgate físico,
psicológico e espiritual. Somos saciados com a mais “fina flor do trigo e o mel
do rochedo” (Salmos 81,17). Um cristão sem a Eucaristia é um carro que não
funciona, não sai do lugar.

Todas essas dimensões da Eucaristia se encontram num aspecto que, mais do


que qualquer outro, põe à prova a nossa fé: é o mistério da presença “real”.
Com toda a tradição da Igreja, acreditamos que, sob as espécies eucarísticas,
está realmente presente Jesus. Uma presença – como eficazmente explicou o
Papa Paulo VI – que se diz “real”, não por exclusão, como se as outras formas
de presença não fossem reais, mas por antonomásia, enquanto, por ela, se
torna substancialmente presente Cristo completo na realidade do seu corpo e
do seu sangue. Por isso, a fé pede-nos para estarmos diante da Eucaristia com
a consciência de que estamos na presença do próprio Cristo. É precisamente a
sua presença que dá às outras dimensões – de banquete, memorial da
Páscoa, antecipação escatológica – um significado que ultrapassa, e muito, o
de puro simbolismo. A Eucaristia é mistério de presença, mediante o qual se
realiza de modo excelso a promessa que Jesus fez de ficar conosco até ao fim
do mundo: “Eu estou convosco todos os dias” (Mt 28,20). Esta abertura ao
transcendente é que nos induz a um “obrigado” perene.

Por Cristiane Monteiro, membro da Comunidade Canção Nova


O que é a Eucaristia?
 4 anos ago 
 2 min

Eucaristia, que quer dizer ação de graças, é o sacramento do amor, pois é o encontro
pessoal de Cisto com o homem. A Eucaristia é o ágape (a festa, o banquete) da
memória: “Façam isso para celebrar a minha memória”.

É sacramento porque é sinal de Deus, e nos compromete com Ele, com seu plano, com a
comunidade e com a recriação do mundo. A Eucaristia é o grande mistério da nossa
igreja, só aceito pelo povo crente pela fé. Eucaristia é mistério da fé. É o ponto alto, o
ponto central da missa. Por esta razão, a missa deve ser sempre o centro da vida do
cristão, pois Cristo é o centro da celebração da missa na Eucaristia.O pão e o vinho,
fruto da videira e do trabalho do homem, consagrados no altar, transubstanciam-se,
trocam de substancia, após a consagração, para corpo e sangue de nosso Senhor Jesus
Cristo.

A Eucaristia não significa nem tampouco representa o corpo e Jesus. O vinho


consagrado não significa o sangue, mas É o precioso sangue de Cristo.(Mt 26, 26-29;
Mc 14,22s; Lc 22,14-30; ICor 11,23-29)

Então, sob as aparecias de pão e vinho, temos Jesus com seu corpo e com seu sangue a
espera de nós, hoje e sempre. Essa é a mais amorosa forma que ele escolheu para estar
sempre conosco.

Cristo está presente em cada uma das espécies e inteiro em cada uma das partes delas,
de maneira que a fração do pão não divide o Cristo.

No sacrário, Jesus está sempre a nossa disposição. Podemos recebê-lo fisicamente na


missa, na eucaristia, ou podemos ir ao templo e orar a Ele, conversar com Ele, adorá-Lo,
contar-Lhes coisas de nossa vida, de nossas alegrias, nossos projetos e decepções. O
sacrário é a casa onde Cristo se encontra pessoalmente.

A comunhão aumente nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na comunhão traz
como fruto principal a união íntima com Cristo Jesus. Pois o senhor diz: “Quem come a
minha Carne e bebe meu Sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56). A vida em
Cristo tem seu fundamento no banquete eucarístico: “Assim como o Pai, eu vive, me
enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim” (Jo
6,57). O que o alimento material produz em nossa vida corporal, a comunhão o realiza
de maneira admirável em nossa vida espiritual.

A comunhão separa-nos do pecado. Por isso a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem
purificar-nos ao mesmo tempo dos pecados cometidos e sem preservar-nos dos pecados
futuros.
A Eucaristia faz a Igreja. Os que recebem a Eucaristia estão unidos mais intimamente a
Cristo. Por isso mesmo, Cristo os une a todos os fiéis em um só corpo, a Igreja. A
comunhão renova, fortalece, aprofunda esta incorporação à Igreja, já realizada no
batismo.

CONDIÇÕES PARA SE PARTICIPAR DA COMUNHÃO

– Ser batizado;
– Ter-se preparado e feito sua primeira eucaristia;
– Estar em estado de graça, isto é, sem pecado;
– Estar em jejum eucarístico de uma hora;
– Ter fé que sob as aparências do pão e do vinho estão Jesus;
– Estar disposto a assumir os compromissos de comunhão decorrentes da eucaristia.

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