INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA – CAMPUS CATU

ALUNOS: JAMILE MARQUES, MATEUS MUNIZ, NATHÁLIA OLIVEIRA E STEPHANE LOISE

TURMA: 3° ANO B CURSO: TÉCNICO EM ALIMENTOS
PROFESSOR: ACIMAR MATÉRIA: GEOGRAFIA

COMO MANTER A PRIVACIDADE EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO?

A privacidade é, indiscutivelmente, um direito de todos, entretanto, o mundo globalizado e,

consequentemente, a era da informação, transformou a discussão em torno do direito à
privacidade um pouco mais complexa de ser debatida. O estreitamento das relações interpessoais
promovida pela modernidade, conduziu e conduz o mundo a uma espécie de aldeia global,
turvando a linha, antes visivelmente posta, entre as esferas públicas e privadas. Desse modo, cabe
questionar como manter a privacidade em mundo que ainda presencia o processo de
transformação de suas atividades privadas em dados que podem ser vendidas e acessadas de
qualquer lugar do mundo.
O primeiro passo é tentar traçar uma nova linha entre o que é privado e o que é público na
sociedade moderna, para então definir medidas de como manter o direito à privacidade garantido.
A lei nº 13.853. de 2019 tenta traçar essa nova linha com o objetivo de manter a privacidade das
pessoas, avaliando o mundo informacional atual. Acompanhar os passos do avanço da tecnologia
se faz necessário para que o direito à privacidade se mantenha. As medidas adotadas têm que ter
sob vista que a sociedade moderna tecnológica e os meios de divulgação, faz com que o indivíduo
sintam-se tentadas a abdicar de sua intimidade e privacidade para participar da aldeia global.
Tratar de questões como a reeducação das pessoas em relação a importância de manter a manter
a privacidade e, além disso, reinserir no imaginário popular a distinção, outrora perdida, entre
público e privado. Uma ação coletiva que atenda dois problemas: o que aflige o indivíduo
(tentação) e o que aflige a sociedade (dificuldade em traçar limites).