Para além da definição pré-definida de claques (um grupo de
pessoas encarregado de aplaudir uma equipa), uma claque serve para apoiar e alegrar a equipa nas vitórias e nas derrotas, tendo este termo provindo do francês “aplaudir”, pois uma claque era uma equipa de profissionais contratados para aplaudir espetáculos em teatros e casas de ópera francesas. As claques têm pontos positivos, como por exemplo, motivar e apoiar a equipa, criando também um sentimento de pertencer a algo, visto que os adeptos estão lá (ou pelo menos deviam estar) todos com o mesmo propósito, animar a equipa, para além disto, também tem pontos negativos como os diversos episódios de violência gravíssimos entre adeptos rivais ou até adeptos da mesma equipa, como por exemplo: 18 de maio de 1996, em plena final da Taça de Portugal, entre Sporting e Benfica, Hugo Inácio, membro dos No Name Boys, disparou de forma propositada um very-light na direção da bancada oposta, no outro lado do campo, onde estavam os adeptos do Sporting, o projétil atingiu Rui Mendes no peito, provocando a sua morte quase imediata. No meu ponto de vista, violência no desporto nunca é a resposta, pois mancha o nome do clube e a sua imagem, estraga todo o objetivo do que é o desporto (união entre povos sempre foi o maior ideal dos jogos olímpicos, por exemplo) e também arruína vidas, visto que pode matar pessoas inocentes que apenas queriam assistir ao jogo. Concluindo, claques fazem tanta falta como os jogadores, pois são os que fazem toda a parte sonora e por vezes visual de um jogo, apesar dos diversos casos de violência.