O documento explica as convenções de numeração e assinatura utilizadas nas edições de gravuras desde o século XIX para garantir a autenticidade e controle das cópias pelo artista. As numerações incluem a fração com o número da cópia sobre o total, provas do artista marcadas "PA", provas de estado "PE", e outras variações como "HC", "VC" e "PU".
O documento explica as convenções de numeração e assinatura utilizadas nas edições de gravuras desde o século XIX para garantir a autenticidade e controle das cópias pelo artista. As numerações incluem a fração com o número da cópia sobre o total, provas do artista marcadas "PA", provas de estado "PE", e outras variações como "HC", "VC" e "PU".
O documento explica as convenções de numeração e assinatura utilizadas nas edições de gravuras desde o século XIX para garantir a autenticidade e controle das cópias pelo artista. As numerações incluem a fração com o número da cópia sobre o total, provas do artista marcadas "PA", provas de estado "PE", e outras variações como "HC", "VC" e "PU".
Por questões mercadológicas, instituiu-se, no século XIX, uma série de
convenções de numeração e assinatura das edições artísticas de gravura. Essas convenções têm como objetivo assegurar a autenticidade das cópias impressas e o controle das mesmas por parte do autor. Para que essa marcação não interfira na imagem, convencionou-se que a mesma seja feita sempre a lápis e da seguinte forma:
- Ao lado esquerdo escreve-se a numeração ou nomenclatura (PA,
PE, etc.). - No centro, entre aspas, pode-se colocar o título da gravura. - Ao lado direito coloca-se a assinatura e a data (geralmente o ano).
1. Definido o número de cópias, procede-se à numeração, a qual é feita em
forma de fração. Cada cópia é numerada em seqüência, sendo o numerador o número daquela cópia específica e o denominador o número total de cópias. Por exemplo, em uma edição de 10 cópias teremos as mesmas assim numeradas: 1/10, 2/10, 3/10, e assim sucessivamente até 10/10; 2. A cada 10 cópias, o artista tem o direito a uma Prova do Artista, a qual é definida como PA (notação colocada no lugar da numeração); 3. No caso de provas de estado, quando se necessita saber o estágio da gravura, as mesmas são assinadas como PE; 4. No caso da edição ser feita por um impressor, o mesmo também tem direito a uma cópia, a qual é intitulada como Prova do Impressor PI 5. Há também outras convenções, como HC (hors commerce, quando a cópia é doada a uma instituição e não pode ser vendida), as VC (variações de cor), as BPI (bom para imprimir, cópia tirada pelo artista e que serve de modelo para o impressor). 6. Em trabalhos contemporâneos existe também a PU (Prova Única). Normalmente usada por artistas interessados em experimentações sem tiragens.
Referências Bibliográficas
CASTRO, Isabel. Reflexões sobre a gravura contemporânea. In: Tuiuti: Ciência e
Cultura, n.28, FACHLA 04, p. 173-186, Curitiba, mar.2002. FAJARDO, Elias; SUSSEKIND, Felipe; DO VALE, Marcio. Oficinas: Gravura. Rio de Janeiro: Senac, 1994. HORTA, Vera d’. MAM: Museu de Arte Moderna de São Paulo. São Paulo: DBA Artes Gráficas, 1995. HERSKOVITS, Anico. XILOGRAVURA. Rio Grande do Sul: Tchê, 1986. ITAÚ CULTURAL (2000). Gravura: Arte Brasileira do século XX. São Paulo. Catálogo de exposição. MAYER, Ralph (1895). Manual do artista de técnicas e materiais; tradução Christine Nazareth, 2º ed. – São Paulo : Martins Fontes, 1999. TEIXEIRA, Stela; Setúbal, Olavo E. Perfil da coleção Itaú. São Paulo. Itaú Cultural, 1998. Texto sobre numeração retirado do livro: HERSKOVITS, Anico. XILOGRAVURA. Rio Grande do Sul: Tchê, 1986.