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8º ANO
SEMANA Nº21
Olá, estudante!
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de História sobre o Segundo Reinado. Para isso vamos
analisar as dinâmicas sociais e políticas do período. Desde as pressões políticas e o início do processo
abolicionista no Brasil, a Guerra do Paraguai e também como estava o nosso estado do Paraná durante o
período em D. Pedro II esteve no poder. Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos
conteúdos. Relembrando que teremos 03 aulas e vamos tratar sobre:
A GUERRA DO PARAGUAI
Desde a época colonial, o Brasil tinha interesses na região Platina. Visava garantir o direito de
navegação pelo rio da Prata, impedindo assim que vaqueiros uruguaios atravessassem as fronteiras
brasileiras e que a Argentina anexasse o Uruguai.
A Guerra contra o Paraguai teve início em novembro de 1864, quando o governo paraguaio
aprisionou o navio brasileiro Marques de Olinda, que navegava pelo rio Paraguai em direção à
Província de Mato Grosso sob ordens do presidente paraguaio Francisco Solano López. Houve o
avanço paraguaio na província brasileira de Mato Grosso, em 1864, e na província Argentina de
Corrientes, em 1865. Argentina e Uruguai apoiaram o Brasil e formaram a Tríplice Aliança, que lutou
contra o Paraguai. A Tríplice Aliança foi uma reação ao autoritarismo do presidente paraguaia López.
A Guerra do Paraguai teve também como causa o
BATALHAS DA GUERRA DO PARAGUAI descontentamento inglês com o modelo de
desenvolvimento econômico do Paraguai, que
desejava que os países da América do Sul fossem
somente fornecedores de matéria-prima e
consumidores de produtos ingleses. A Inglaterra
favoreceu a Tríplice Aliança contra o Paraguai.
A Guerra iniciou-se em novembro de 1864 e
durou cerca de 5 anos, terminando em 1870, com
a derrota do Paraguai e a morte de Solano López
na Batalha do Cerro Corá.
Acreditava-se numa guerra de curta duração,
o que não aconteceu. Brasileiros de diversas
regiões, atraídos pela promessa de ganhos com a
guerra, passaram a compor o Corpo de
Fonte: CAMPOS, Flavio; DOLHNIKOFF, Miriam. Atlas da Voluntários da Pátria. Em 1866, o governo
História do Brasil. São Paulo: Scipione, 1993. p. 30
brasileiro permitiu a anistia a escravos que se
alistassem.
PRINCIPAIS BATALHAS DA GUERRA NO PARAGUAI
A vitória da Tríplice Aliança aconteceu em 1870, na Batalha conhecida como “Cerro Corá”. O
exército paraguaio contava com apenas 250 soldados (muitos deles idosos e crianças) contra mais de
4 mil soldados da Tríplice Aliança. O presidente paraguaio Solano López foi morto nesta batalha. As
perdas humanas foram imensas, do lado brasileiro estima-se que 50 mil soldados morreram. Do lado
paraguaio estima-se que 60% da população padeceu no conflito.
CONSEQUÊNCIAS PARA O BRASIL: Aumento da dívida externa: as finanças do Brasil foram abaladas
e o Brasil teve que recorrer a empréstimos internacionais. Fortalecimento do exército enquanto
instituição: o exército passou a exigir uma maior participação na vida política do Brasil. O exército,
que defende uma maior participação na vida política do Brasil, demonstra simpatia pela causa
republicana e se posiciona contra a escravidão no Brasil, passam a se opor a monarquia de D. Pedro
II. Após a Guerra do Paraguai, e sem o apoio dos militares, o Segundo Reinado Brasileiro, vai iniciar
um período de decadência e crise.
O estado do Paraná tem suas raízes ligadas ao Ciclo do Ouro, quando na margem esquerda ao rio
Taquaré (hoje Itiberê), é fundada Paranaguá, aos 29 de junho de 1648. No mesmo ciclo aurífero,
BANDEIRA DO ESTADO DO
nasceram as vilas de Antonina, Morretes e no Primeiro
Planalto, Curitiba cujo Pelourinho (símbolo do poder PARANÁ
legalmente constituído) foi erguido aos 29 de março
de 1693.
Durante o Segundo Reinado, no século XIX, os
territórios a oeste do Paraná passam a pertencer
oficialmente ao governo português em 1820. Parte do
século XIX o Paraná pertenceu a Província de São
Paulo. Em 1853 o imperador D. Pedro II assinou a lei,
Lei nº 704, que criou a Província do Paraná,
desmembrando os territórios paranaenses da
Província de São Paulo
Disponível:
O ciclo do café foi um importante ciclo econômico https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_Paran%C3
aqui no Paraná, principalmente na região norte do %A1 Acesso: 13/08/2020
Estado, com destaque para a região de Londrina. O
clima, o solo e as fronteiras abertas eram características encontradas na região. Outros ciclos
econômicos foram importantes e tiveram destaque na economia paranaense durante o século XIX,
em especial o ciclo da erva mate.
O CICLO ERVATEIRO
Os primeiros a fazerem uso da erva-mate foram os
Fotografia de Ildefonso Pereira índios Guaranis, que habitavam a região definida pelas
Correia, conhecido como bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, na época da
Barão do Serro Azul. chegada dos colonizadores espanhóis. Da metade do
século XVI até 1632 a extração de erva-mate era a
atividade econômica mais importante da Província Del
Guairá, território que abrangia praticamente o Paraná, e
no qual fora fundado 3 cidades espanholas e 15 reduções
jesuíticas.
A erva-mate foi classificada em 1820 pelo botânico francês
Saint-Hilaire, após observar os ervais nativos em uma
fazenda nas proximidades de Curitiba. Na preparação da
erva-mate destacam-se duas fases distintas: a primeira no
erval, a segunda nos engenhos. A região da cidade de
Curitiba foi o grande centro de produção da erva mate. Os
ricos produtores ficaram conhecidos como “Barões do
Mate”.
Ildefonso Pereira Correia, conhecido como o Barão de
Serro Azul foi um dos principais produtores de erva mate
do Estado do Paraná e o maior produtor do mundo no
Disponível século XIX. Causou simpatia ao imperador Dom Pedro II,
em:https://pt.wikipedia.org/wiki/Ildefonso_Pereira_C
orreia#:~:text=Ildefonso%20Pereira%20Correia%2C%
quando este visitou Curitiba em 1881. Ao regressar ao Rio
20o%20bar%C3%A3o,de%20erva%2Dmate%20do%20 de Janeiro, o imperador concedeu-lhe a comenda
mundo. Acesso em 12/08/2020
da Imperial Ordem da Rosa. E nas eleições de 1882, elegeu-
se deputado provincial e desenvolveu suas funções com
sucesso enquanto uma crise política empolgava as ruas.
Nas trilhas de hoje vimos:
A mão de obra africana escrava foi utilizada durante grande parte da História do Brasil.
Os negros eram trazidos da África em navios, os chamados tumbeiros ou navios negreiros.
Os negros trabalharam nos ciclos econômicos do Brasil, sua mão de obra era escrava, eles
eram considerados mercadorias.
Temos que refletir as Leis da campanha abolicionista, de fato, contribuíram para o fim da
escravidão no Brasil, ou podem ser consideradas “leis de letra morta”.
Lembrar da Lei 10.639/03 que institui o ensino de História da África e Cultura Afro-
Brasileira e o dia Nacional da Consciência Negra, dia 20 de novembro.
O combate ao preconceito racial deve ser uma luta diária. A Guerra do Paraguai é
considerada o maior conflito armado da América do Sul.
A perda de vidas humanas foi enorme para ambos os lados do conflito. Estima-se que 60%
da população paraguaia morreu durante o conflito. A Guerra do Paraguai endividou as
nações envolvidas: Paraguai, Argentina, Uruguai e o Brasil;
Após a Guerra houve o fortalecimento do exército enquanto instituição, que passou a
exigir uma maior participação na vida política do Brasil.
Até o século XIX o Paraná pertencia a Província do Estado de São Paulo, a emancipação
política do Paraná ocorreu em 1853. O primeiro presidente da Província foi Zacarias de
Góis e Vasconcelos.
O café foi um importante produto para a economia paranaense no século XIX,
principalmente na região norte do Paraná.
O principal produto da economia paranaense durante o Segundo Reinado foi a erva mate.
Produzida no Paraná, a erva mate abastecia mercados internacionais.
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