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RESUMO
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Graduando no Curso de Licenciatura em Pedagogia pela UNINTER. E-mail:
xeroxdoporto@hotmail.com
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Orientador UNINTER.
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INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LEITURA
Capoeira teria vindo para o Brasil, trazida pelos escravos, e a outra considera a
Capoeira como uma invenção dos escravos no Brasil”.
Segundo Priore (2016) a Capoeira descende de um ritual Africano,
denominado de N’Goloou Dança da zebra,de origem do povo “Mucope” do sul da
Angola, que ocorria durante o ritual de puberdade das meninas. O referido ritual
chamado Deefico, Efundula ou Mufico, marca a passagem da menina para a
condição de mulher. Assim, os guerreiros das tribos disputavam o direito de escolha
das jovens mulheres, dentro de um círculo em pares, desferindo coices e cabeçadas
um no outro até que um caía ou desista semelhante à dança de acasalamento das
zebras.
De acordo com Mello (2002) a Capoeira é uma luta de ataque e defesa
criada no Brasil por escravos trazidos da África. A prática foi criada no século XVI,
para tentar opor-se a opressão e a exploração sofrida pelos escravos na época da
escravidão. O substantivo Capoeira significa mato ralo ou mato que foi cortado,esse
lugar onde os escravos treinavam, tinha vegetação rasteira. Os escravos usavam
local denominado de capoeira para se esconder dos feitores e capitães do mato, nas
fugas para o quilombo.
Areias (1983) relata que os escravos não possuíam armas para se defender
da violência a eles imposta por inimigos, senhores de engenho, feitores e capitães
do mato (caçadores de escravos). Diante de sua situação difícil como escravo,
sempre que podiam praticavam Capoeira, descobrindo em si próprios a arte de bater
com o corpo, reproduzindo os movimentos de brigas de animais suas marradas,
coices, botes e saltos.
A Capoeira, portanto, começou a fazer parte da vida dos negros que a
praticavam, seja nos canaviais ou nos terreiros. No entanto, essa prática ocorre em
segredo, pois era utilizada como recurso de combate. Os senhores donos de
escravos começaram a proibi-la, punindo e impondo terríveis torturas a quem
desrespeitasse essa proibição (MELLO, 1996).
Santos (1990) afirma que para manter a continuidade da Capoeira na época,
os capoeiristas, quando percebiam a aproximação do feitor, transformavam a luta
em brincadeira, a fim de esconder que se tratava de um treinamento. O instrumento
berimbau tenha duas funções no treino dos escravos, a primeira era dar ritmo a
prática, a segunda, avisar que o feitor estava chegando e era hora de transformar a
luta em dança.
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Bimba disse no livro, A Saga de Mestre Bimba, ter criado ela completa a
Regional, que é o Batuque misturado com a Angola, ótima para o físico e a mente,
uma luta de verdade, com mais golpes. Por motivos financeiros, Mestre Bimba
deixou a Bahia, vindo a falecerem fevereiro de 1974 na cidade de Goiânia, vítima de
um de um derrame cerebral (ALMEIDA, 1995).
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A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDB), Nº 9394/96, estabelece, em seu Artigo
29, que a “educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade” (BRASIL - LDB, 1996).
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sugere que o professor quando trabalhe com movimento na Educação Infantil, leve
em consideração as capacidades das crianças de acordo com sua faixa etária.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), de
2010, salientam a importância do corpo e do movimento na aquisição de
conhecimentos através, entre outros objetivos, “da ampliação de experiências
sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão
da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança” (BRASIL – DCNEI,
2010, p. 25).
Juntamente com os documentos acima citados, temos a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), de 2017, a qual normatiza as aprendizagens que devem
ser desenvolvidas nas diferentes etapas e modalidades que compõem a Educação
Básica. Consequentemente, a Educação Infantil está sujeita às normatizações
expressas no documento citado. A BNCC divide o currículo em campos de
experiências4 e parte da compreensão que:
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A BNCC (2017) propõe cinco campos de experiências: O eu, o outro e o nós; Corpo gestos e
movimentos; Traços, sons, cores e imagens; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços,
tempos, quantidades, relações e transformações.
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uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar,
engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas,
saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.)
(BRASIL - BNCC, 2017, p. 41).
3 METODOLOGIA
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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