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O estudo acerca da capoeira nos ajuda a ter uma visão mais ampla em torno da
história, e dos seus fundamentos. Neste sentido, ao longo do semestre diversos textos
foram estudados com a finalidade de entendermos, a partir do contexto brasileiro, o
grande universo que é a capoeira. Primeiramente, aprendemos que existem três
hipóteses que explicam a origem da palavra capoeira: a primeira está ligada a tupi-
guarani caá-puêra; a segunda, a um cesto de palha; e a última, a uma ave encontrada em
regiões do sudeste e centro-oeste do Brasil. Por outro lado, a capoeira é definida como
sendo não apenas um exercício de força combinada com destreza, mas também, é um
tipo de dança guerreira (ABIB, 2017). Além disso, a mesma se assemelha muito a um
ritual de passagem de Angola, denominado N’Golo, e esse ritual incluía luta de pés, e
também dança feminina.
Desse modo, o estudo sobre a origem da capoeira nos permitiu compreender
que a mesma teve início no Brasil, mas, seus fundamentos e mitos se originaram de
Angola. Ademais, no debate referente à história da capoeira aprendemos que o mais
importante é focarmos nossa atenção nas questões que a criaram, e que a mantém viva
até os dias de hoje, e não nas datas. Outrossim, Doring (2016) apontou que por muito
tempo a capoeira também esteve imersa no campo do batuque, que era uma expressão
utilizada pelos colonizadores para se referir a todas as manifestações culturais e
religiosas dos africanos. Tal confusão, por parte dos colonizadores, surgiu pelo fato de
que quase sempre que ocorriam essas manifestações coletivas, elas eram acompanhadas
por dança ao som do batuque. O que por sua vez, acabou clareando o motivo por trás da
presença indispensável do canto, da dança e do batuque, dentro daquilo que é a
capoeira. Observar tais elementos numa perspectiva ligada com os verdadeiros
fundamentos por trás daquilo que os escravizadores chamavam de batuque, permite-nos
demonstrar que a capoeira não se limita apenas ao divertimento, mas também, traz
Referência: