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ARACRUZ CELULOSE S.A.

ARCEL-L-0002

fl 1(30)

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA


ISOLAMENTO TÉRMICO

REV.04 DEZ/2005
ARCEL-L-0002
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ÍNDICE

1. OBJETIVO

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

3. RECOMENDAÇÃO PARA SELEÇÃO DO MATERIAL ISOLANTE E


REVESTIMENTO

4. PROCEDIMENTO DE MONTAGEM DO ISOLAMENTO TÉRMICO

5. TABELA DE ESPESSURAS

6 ANEXO I Detalhes Típicos de Montagem


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1. OBJETIVO
1.1 Esta especificação, destina-se a definir as condições exigíveis na
construção e montagem de isolamento térmico para equipamentos e
tubulações industriais, bem como padronizar os materiais envolvidos
nesta atividade.

1.2 O isolamento térmico tem como objetivos:


- Conservação de energia
- Estabilização de processos
- Proteção pessoal
- Proteção de Equipamentos

1.3 Este documento não deverá impedir a apresentação de soluções


diferentes, desde que sejam técnica e/ou economicamente vantajosas.

1.4 O termo lã mineral mencionado nesta especificação se refere


genericamente aos materiais isolantes lã de vidro e lã de rocha.

1.5 Os materiais isolantes indicados para equipamentos e tubulações frias,


são Calha/Placa de Poliuretano e Espuma de Poliuretano Injetada. O
FORNECEDOR deverá consultar a Aracruz, que definirá a escolha.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.1 As superfícies isoladas deverão estar livres de resíduos oleosos, graxas,
óxidos soltos, películas de tintas soltas e outros materiais estranhos.

2.2 Os testes hidrostáticos de tubulações, vasos de pressão, permutadores


de calor, tanques e demais equipamentos deverão ser realizados antes
da aplicação do isolamento térmico, mas após terem sido soldados todos
os pinos e suportes.
2.3 Os equipamentos e tubulações em aço carbono com temperatura de
operação igual ou menor que 100ºC, ou acima de 100ºC em serviço intermitente
deverão receber preparo de superfície e pintura conforme definido na
Especificação de Pintura. ARCEL-L-0003.
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2.4 O método de aplicação do isolamento deverá permitir o manuseio e a


remoção de parafusos e porcas dos flanges, sem danificá-los.

2.5 Deverão ser previstas as dilatações dos equipamentos e tubulações


quando da aplicação do material rígido e do revestimento metálico.

2.6 As soldas dos pinos e suportes de isolamento quando diretas, deverão ser
autorizadas pelo Fornecedor. Os equipamentos em aço inox, fibra de
vidro, revestidos internamente e/ou que sofrerem tratamento térmico de
alívio de tensões, não poderão ser soldados diretamente. Para estes
casos, os pinos e suportes deverão vir soldados da fábrica, ou serão
usadas chapas de “contaminação” no caso de aço inox, ou braçadeiras
parafusadas.

2.7 Vazios e trincas no isolamento deverão ser preenchidos com isolante


solto, antes que a próxima camada de isolamento ou o revestimento
sejam aplicados.

2.8 Nos locais indicados como ambientes corrosivos será necessária a pintura
de todos os “clips” de isolamento térmico, seguindo as mesmas
recomendações constantes da norma ARCEL–L-0003

2.9 O material isolante deverá ser instalado com as juntas longitudinais e


circunferências defasadas.

2.10 Todos os suportes e acessórios dos equipamentos deverão estar soldados


antes da liberação dos mesmos, para isolamento térmico.

2.11 Para efeito de proteção pessoal, todos os equipamentos, tubulações e


tanques, operando acima de 70ºC, deverão ser isolados de acordo com
os critérios a seguir.

2.11.1 O isolamento deve ser feito em qualquer equipamento, tubulação ou


tanque localizados a uma altura inferior a 2 metros de qualquer piso, ou a
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uma distância lateral inferior a 1 metro de escadas ou plataformas


destinadas ao trânsito de pessoal.

2.11.2 Se não for aplicado o isolamento térmico, por problemas operacionais,


devem ser providenciados protetores metálicos (telas) protegendo a
superfície não isolada e/ou sinalização adequada de advertência.

3. RECOMENDAÇÃO PARA SELEÇÃO DO MATERIAL ISOLANTE E


REVESTIMENTO
3.1 Material Isolante para Tubulação

DIÂMETRO TEMPERATURA
NOMINAL DE OPERAÇÃO MATERIAL ISOLANTE
(pol.) (ºC)
-10 ≤ T ≤ + 15 - Calha de espuma de poliuretano
Densidade: 35 Kg/m3
DN ≤ 14” - Calha de lã de vidro
(Nota 1 e 2) 70 ≤ T ≤ 350 Densidade 60 Kg/m3
- Calha de lã de rocha
Densidade 120 Kg/m3
- Calha de lã de rocha
350 < T ≤ 700 Densidade 120 Kg/m3
-10 ≤ T ≤ + 15 - Placa de espuma de poliuretano
Densidade: 35 Kg/m3

70 ≤ T ≤ 300 - Mantas de lã de vidro com tela


galvanizada
Densidade 40 Kg/m3
DN > 14” - Mantas de lã de rocha com tela
(Nota 1) 300 < T ≤ 500 galvanizada
Densidade 64 Kg/m3
- Manta de lã de vidro com tela
galvanizada
Densidade 60 Kg/m3
- Manta de lã de rocha com tela
galvanizada
Densidade 96 Kg/m3

- Manta de lã de rocha com tela


500 < T ≤ 700 galvanizada
Densidade 96 Kg/m3
NOTAS:
1. Para temperaturas até 350ºC e diâmetros nominais maiores que 6”, poderão
ser utilizados os feltros de lamelas nas seguintes densidades:
Lã de vidro: 60 Kg/m3
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Lã de rocha: 80 Kg/m3
2. Para isolamento de curvas e transições em tubulações com DN = 14” deverão
ser utilizadas mantas de lã de vidro ou lã de rocha, conforme especificado
para tubulação de DN > 14” na temperatura de operação correspondente.

3.2 Material Isolante para Equipamentos


TEMPERATURA MATERIAL ISOLANTE
DE OPERAÇÃO
(ºC) MATERIAL CARACTERÍSTICAS
-10 ≤ T ≤ +15 Espuma de Poliuretano - Placa ou Injetado - Densidade 35
Kg/m3
- Feltro de Lamelas
Lã de Vidro Densidade 60 Kg/m3
- Painéis aglomerados com resina
Densidade 60 Kg/m3

70 ≤ T ≤ 350 - Manta com tela galvanizada


Densidade: 64 Kg/m3
- Feltro de Lamelas
Lã de Rocha Densidade: 80 Kg/m3
- Painéis aglomerados com resina
Densidade: 80 Kg/m3

- Manta com tela galvanizada


Lã de Vidro Densidade: 60 Kg/m3
- Painéis aglomerados com resina
350 < T ≤ 450 Densidade: 80 Kg/m3

- Manta com tela galvanizada


Lã de Rocha Densidade: 80 Kg/m3
- Painéis aglomerados com resina
Densidade: 96 Kg/m3
Lã de Vidro - Manta com tela galvanizada
Densidade: 60 kg/m3

450 < T ≤ 550 Lã de Rocha - Manta com tela galvanizada


Densidade: 96 Kg/m3
- Painéis aglomerados com resina
Densidade: 112 Kg/m3
- Manta com tela galvanizada
Lã de Rocha Densidade: 96 Kg/m3
- Painéis aglomerados com resina
550 < T ≤ 700 Densidade: 128 Kg/m3
-
Fibra Cerâmica Manta de fibra cerâmica
Densidade: 128 Kg/m3

NOTA:
Para o caso de tanques entre partes sujeitas a tráfego de pessoas, deverá ser
previsto instalação de passarela.
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Se a instalação não for possível, a alternativa será a utilização de isolantes e


proteção mecânica especial, o que deverá ser previamente autorizada pela
Aracruz.

3.3 Revestimento de Tubulações

DIÂMETRO EXTERNO ESPESSURA DO MATERIAL DO


ISOLADO REVESTIMENTO REVESTIMENTO
(DE) (mm)
DE ≤150 0,5 Chapa de alumínio liso
150 < DE ≤ 400 0,8 ASTM 3003 ou 3105
DE > 400 1,0 Tempera H14 a H18

NOTA:
1. Para áreas consideradas extremamente corrosivas tais como: planta
química, digestor, evaporação,cozimento e caustificação, com existência de
soda cáustica e/ou licor com concentração alta, deverá ser utilizada chapa de
aço inoxidável AISI 316 nas seguintes espessuras:
DE ≤ 150: 0,4 mm
DE > 150 ≤ 800 0,5 mm
DE > 800 0,8 mm
2. Para baixas temperaturas, a proteção mecânica do isolante, poderá ser
utilizada revestimento elastomérico ao invés do alumínio, desde que
previamente aprovado pela Aracruz.

3.4 Revestimento de Equipamentos


EQUIPAMENTOS MATERIAL DO REVESTIMENTO
Equipamentos Horizontais Chapa de Alumínio Liso
Equipamentos Verticais com diâmetro ASTM 3003 ou 3105
inferior a 2000 mm Tempera H14 a H18
Espessura 1,0 mm
- Paredes Verticais
Chapa de Alumínio Trapezoidal
ASTM 3003 ou 3105
Tempera H14 a H18
Equipamentos Verticais com diâmetro Espessura 0,8 mm
acima de 2000 mm e paredes planas - Demais Partes
Chapa de Alumínio Liso
ASTM 3003 ou 3105
Tempera H14 a H18
Espessura 1,0 mm
Dutos Chapa de Alumínio Liso
Obs: Para o caso específico de dutos de ar ASTM 3003 ou 3105
condicionado, consultar norma Arcel-L- Tempera H14 a H18
0022 . Espessura 1,0 mm

NOTA:
1. Para áreas consideradas extremamente corrosivas tais como: planta química,
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digestor, evaporação, cozimento e caustificação, com existência de soda cáustica


e/ou licor com concentração alta, deverá ser utilizada chapa de aço inoxidável AISI
316 na espessura de 0,5 mm.

2. Para baixas temperaturas, a proteção mecânica do isolante, poderá ser utilizada


revestimento elastomérico ao invés do alumínio, desde que previamente aprovado
pela Aracruz.

4 PROCEDIMENTO PARA DE MONTAGEM DO ISOLAMENTO TÉRMICO


4.1 Isolamento a Quente de Tubulações

4.1.1 As tubulações especificadas a seguir deverão ser totalmente isoladas em


toda sua extensão:
- Tubulações de vapor e óleo combustível.
- Tubulações com temperatura de operação acima de 140ºC.

Flanges e válvulas deverão ser isoladas com caixas removíveis


padronizados com trincos de fecho rápido em aço inoxidável, conforme
mostrado no anexo I.

4.1.2 As válvulas, flanges e instrumentos em tubulações abrigadas não


necessitam ser isoladas quando a temperatura de operação for menor
que 140ºC, exceto quando requerido pelos requisitos do isolamento para
proteção pessoal.

4.1.3 As juntas de expansão não serão isoladas, porém, quando o isolamento


for requerido por necessidade do processo, o mesmo será indicado nos
isométricos ou por meio de instruções específicas por escrito.

4.1.4 Em tubulações com “Steam-Tracing”, isoladas com mantas, as telas


metálicas de suporte deverão ser aplicadas do lado interno de modo a
evitar que o material isolante se interponha entre o tubo de vapor e a
tubulação principal.

4.1.5 As mantas quando utilizadas em isolamentos de tubulações verticais


serão suportadas por pinos soldados.
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4.1.6 Em trechos retos, horizontais ou verticais de tubulações isoladas com


mantas, o revestimento será suportado por anéis de barra chata,
conforme mostrado no anexo I .

4.1.7 O material de revestimento deverá ser fixado por rebites ou parafusos


auto atarrachante, espaçados entre si no máximo 150 mm.

4.1.8 Deverá ser previstas uma sobreposição do material de revestimento


longitudinal e circunferencial.

4.1.9 As chapas deverão ser frisadas nas bordas e as juntas longitudinais


deverão ser localizadas na parte inferior da tubulação, conforme mostrado
no anexo I.

4.1.10 Metais dissimilares, que possam provocar corrosão galvânica, não


deverão ser postos em contato direto.

4.1.11 Quando houver necessidade de reforço do revestimento de tubulações


(áreas de tráfego intenso, área de tubovia sujeitas a manutenção, etc.),
deverá ser aplicada uma camada adicional de material de revestimento
de maior espessura.

4.1.12 Deverão ser previstos juntas de expansão para material do revestimento,


onde a temperatura de operação for superior a 200ºC, conforme
demonstrado no anexo Ι .

4.2 Isolamento a Quente de Equipamentos

4.2.1 Em suportes, bocas de visita, placas de identificação, etc., o isolamento


deverá ser interrompido e deverá ser previsto um sistema de fechamento
com vedação de modo a evitar entrada de umidade.

4.2.2 As bocas de visita somente serão isoladas quando solicitado pelo inspetor
autorizado, neste caso, deverá ser aplicado isolamento do tipo removível.
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4.2.3 O isolamento dos flanges de trocadores de calor deverá ser do tipo


removível, com trinco de fecho rápido em aço inoxidável ou alumínio.

4.2.4 Os pinos de fixação do isolamento serão soldados obedecendo a relação


de seis (6) pinos por metro quadrado, aproximadamente.

4.2.5 As mantas ou painéis serão instalados, com fixação através de pinos e as


telas serão costuradas entre si com arame galvanizado. As possíveis
emendas e furos serão enchidos com material isolante solto.

4.2.6 A instalação do material de revestimento em costado de tanques, vasos,


torres e outros equipamentos verticais com diâmetros acima de 2000 mm
nos quais é utilizada chapa trapezoidal:
- Os anéis distanciadores que envolvem o equipamento serão
suportados por tirantes de barra redonda ou chata fixadas no anel
superior que é soldado diretamente ao corpo a ser isolado. Este
procedimento forma uma estrutura deslizante cuja altura máxima é 12000
mm e a distância entre os anéis é de no máximo 1800 mm evitando assim
problemas decorrentes da dilatação do equipamento.
- As chapas trapezoidais serão fixadas entre si e os anéis com
rebites cegos do mesmo material.
- As chapas trapezoidais terão uma sobreposição de no mínimo 50
mm e todos os cortes deverão ser vedados através de listas e arremates
contra a infiltração de líquidos e umidade.

4.2.7 A instalação do material de revestimento em equipamentos verticais com


diâmetro inferior a 2000 mm, equipamentos horizontais, tetos e fundos de
quaisquer equipamentos.
- Os anéis distanciadores serão montados sem soldagem nos
equipamentos horizontais e de acordo com o item anterior nos verticais. A
distância máxima entre um anel e outro será de 900 mm, devendo ser
prevista a dilatação do equipamento.
- As chapas serão frisadas ou dobradas nas extremidades para
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aumentar sua resistência mecânica e evitar a entrada de água, havendo


sobreposição tanto no sentido longitudinal como circunferencial.
- O revestimento deverá seguir a forma do vaso e todos os cortes
deverão ser vedados com frisos ou dobras e arremates contra a entrada
de líquidos.

4.2.8 Teto Cônico de Tanques


A chapa de revestimento será dobrada duas vezes nas emendas e fixada
com “clips” do mesmo material, dobrados junto com chapas de
revestimento e fixados em barras de ferro redondo soldadas a ponto na
superfície do tanque, conforme mostrado no anexo Ι.

4.2.9 Base de Tanques


- Base de Concreto: A base de concreto deverá ter a extremidade
inclinada (caimento 15%) conforme anexo Ι.
- Revestimento Elastomérico: Para evitar a penetração de
umidade/vazamento na base, deverá ser aplicado um revestimento
de Poliuréia com uma espessura mínima de 3mm conforme anexo
I.
- Proteção Mecânica do Isolamento Térmico: O acabamento inferior
do costado do tanque deverá ser voltado para o mesmo, com uma
superposição de no mínimo 50mm sobre o revestimento
elastomérico aplicado, conforme anexo Ι.

4.2.10 Isolamento Térmico para Turbogeradores :


Fibra Cerâmica:
No isolamento das turbinas,não é permitido a solda de grampos de
fixação ou outras ancoragens a fixação do isolamento térmico. Na
aplicação das plantas de fibra cerâmica, devem ser utilizados arames ou
cintas de fixação. A manta de fibra cerâmica de densidade 128 kg/m³, é
aplicada em camadas múltiplas e deve ser feito conformando-se os
materiais isolantes corretamente dispostos sobre as superfícies do
equipamento, não podendo ficar espaços vazios entre as mesmas. As
camadas devem ser amarradas com cintas de aço ou arame galvanizado,
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obedecendo intervalos de 20 a 30 cm em sua circunferência.O isolante


térmico deve ser coberto com filme de alumínio industrial de espessura de
0,05 mm , devendo as emendas estarem sobrepostas de 80 a 100 mm,
ficando este envolvido com tela de arame galvanizada, para pressionar
todo o material isolante sobre o corpo da turbina.

4.3 Isolamento a Frio de Tubulações

4.3.1 Com utilização de calhas/placas de poliuretano.

4.3.1.1 As superfícies a serem isoladas deverão ser pintadas antes da aplicação


do material isolante, de acordo com o Sistema de Pintura definido na
Especificação de Pintura. ARCEL-L-0003.

4.3.1.2 Todos os suportes, flanges, válvulas, etc., deverão ser isolados.

4.3.1.3 As calhas, segmentos e placas de material isolante serão cortados,


colados e amarrados com fita crepe. Todas as emendas serão coladas e
rejuntadas com adesivo.

4.3.1.4 A barreira de vapor em folha de alumínio, espessura 0,05 mm, será


colada com asfalto, usando-se uma sobreposição de no mínimo 10 cm.

4.3.1.5 A proteção de feltro de lã de vidro ou lã de rocha aglomerado com resina,


densidade 20 Kg/m3 e espessura 13 mm, será amarrada sobre a barreira
de vapor com fita crepe devendo receber nova camada de asfalto.

4.3.1.6 O revestimento será fixado normalmente sobre a lã de vidro ou lã de


rocha, evitando-se danificar a barreira de vapor.
4.3.1.7 O revestimento será fixado, por intermédio de rebites evitando-se assim
danos a barreira de vapor.

4.3.2 Com utilização de espuma de poliuretano injetada.


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4.3.2.1 As superfícies a serem isoladas deverão ser pintadas antes da aplicação


do material isolante, de acordo com o Sistema de Pintura definido na
Especificação de Pintura. ARCEL-L-0003

4.3.2.2 Todos os suportes, flanges, válvulas, etc., deverão ser isolados.

4.3.2.3 Fixar por meio de adesivo ou fita adesiva filamentosa e arame


galvanizado,anéis centralizadores do poliuretano expandido a intervalo da
1m;

4.3.2.4 Introduzir um “tubo camisa” de proteção com chapas de espessura,


conforme o diâmetro da tubulação, apoiando-se no anéis centralizadores
e com 40 mm de sobreposição longitudinal e circunferencial.Aplicar
selantes não secativos nas sobreposições e fixá-los por meio de rebites.

4.3.2.5 Executar dois furos de 16mm próximos a cada lado dos anéis
centralizadores a fim de garantir o preenchimento perfeito das camisas;

4.3.2.6 Recobrir a área externa próxima dos furos com desmoldante a fim de
facilitar a remoção da espuma após a injeção;

4.3.2.7 Injetar a espuma de poliuretano;

4.3.2.8 Quando a espuma começar a extravasar pelos furos deve-se tamponá-


los;

4.3.2.9 Proteger os tubos-camisa com inibidor bacteriológico se forem


destinados a trabalhar sob o solo ou substituir a camisa de chapa
metálica por filme ou chapa fina de PVC.

4.4 Isolamento a Frio de Equipamentos

4.4.1 As superfícies a serem isoladas deverão ser pintadas antes da aplicação do


material isolante de acordo com a especificação de pintura. ARCEL-L-0003.
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4.4.2 Todos os suportes, bocas de visita, etc., deverão ser isolados.

4.4.3 As placas de isolante serão cortadas, coladas e amarradas. Todas as


emendas entre as placas serão coladas e rejuntadas com adesivo de
base asfaltica.

4.4.4 A barreira de vapor em folha de alumínio, espessura 0,05 mm será colada


com asfalto, usando-se uma sobreposição de no mínimo 10 cm.

4.4.5 A proteção de lã de vidro ou lã de rocha aglomerado com resina,


densidade 20 Kg/m3 e espessura 13 mm, será instalada sobre a barreira
de vapor devendo ser fixada com fita crepe e revestida com nova camada
de asfalto.

4.4.6 O revestimento será fixado por intermédio de cintas e selos de aço


inoxidável, evitando-se assim danos à barreira de vapor.

Notas:
No caso de tanques e vasos de pressão que não possam ser
inspecionados internamente pelo menos 01 vez por ano; deverão ser
instaladas janelas para inspeção - ver Anexo I.
Caberá ao responsável pelo projeto do tanque ou vaso de pressão
consultar ARCEL sobre possibilidade de execução de inspeção interna. A
análise será feita caso a caso.

5. TABELAS DE ESPESSURAS
5.1 Isolamento a Frio - Poliuretano

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO
∅ DO TUBO - 10ºC até + 15ºC
(pol) ESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)
3/4” 25
1”a 16” 40
∅ > 16”e Tanques 50
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5.2 Proteção Pessoal - Lã de Vidro ou Lã de Rocha


TEMPERATURA DE OPERAÇÃO (ºC)
∅ TUBO 60 - 250 251 - 450 451 - 500
(pol) ESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)
1/2” 25 25 50
3/4” 25 25 50
1” 25 40 50
1 1/2” 25 40 60
2” 25 50 60
3” 25 50 60
4” 25 50 60
5” 25 50 75
6” 25 50 75
8” 25 50 75
10” 25 50 75
12” 25 50 75
14” 25 50 75
16” 25 50 75
18” 25 50 75
20” 25 50 75
24” 25 50 75
∅ > 24” e Tanques 25 50 75

5.3 Conservação de Calor - Lã de Vidro ou Lã de Rocha


TEMPERATURA DE OPERAÇÃO (ºC)
∅ TUBO 60 101 151 201 251 301 351 401 451
(pol) a a a a a a a a a
100 150 200 250 300 350 400 450 500
ESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)
1/2” 25 25 40 40 40 50 50 50 50
3/4” 25 25 40 40 40 50 50 50 50
1” 25 25 40 40 50 50 50 50 50
1 1/2” 25 25 40 40 50 50 50 60 60
2” 25 40 40 40 50 50 60 60 60
3” 40 40 50 50 60 60 60 75 75
4” 40 40 50 50 75 75 75 75 100
5” 40 40 50 60 75 75 75 75 100
6” 40 50 60 60 75 75 100 100 100
8” 50 50 60 60 75 75 100 100 100
10” 50 50 60 60 75 100 100 100 125
12” 50 50 60 75 100 100 100 100 125
14” 50 60 75 75 100 100 100 125 125
16” 50 75 75 75 100 100 125 125 125
18” 50 75 75 75 100 125 125 125 125
20” 50 75 75 100 125 125 125 125 125
∅ > 20”e 50 75 75 100 125 125 125 125 150
Tanques
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NOTA: 1. Se as padronizações das espessuras do fornecedor de materiais não


seguir a lista acima, são aceitas as espessuras até 5 mm menor do que a
especificada. Nos casos que a diferença com a espessura mais próxima
ultrapassa este limite, é necessário usar a espessura maior.
2. Para os diâmetros não indicados nas tabelas, considerar a espessura do
isolamento referente ao diâmetro imediatamente superior.
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Anexo I 1

DETALHES TÍPICOS DE MONTAGEM


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Anexo I 1

R E V E S T IM E N T O E L A S T O M É R IC O P O L IU R É IA
E S P E S S U R A M ÍN IM A 3 m m
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Anexo I 1
ARCEL-L-0002
Anexo I 2
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Anexo I 3
ARCEL-L-0002
Anexo I 4
ARCEL-L-0002
Anexo I 5
ARCEL-L-0002
Anexo I 6
ARCEL-L-0002
Anexo I 7
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IS O L A N T E T É R M

Anexo I 8

C H A P A D E P

T A N Q U E

100
80

200
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Anexo I 9
ARCEL-L-0002
Anexo I 10
ARCEL-L-0002
Anexo I 11
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Anexo I 12
JANELAS DE INSPEÇÃO DE TANQUES E VASOS DE PRESSÃO
QUE NÃO PODEM SER INSPECIONADOS INTERNAMENTE

JUNTA DO TETO
CORDÕES DE SOLDA

JANELA DE INSPEÇÃO DETALHE DA JANELA


200X200mm
JUNTA DO RODAPÉ

NOTAS

- A FIXAÇÃO DA TAMPA SERÁ FEITA POR 02 PARAFUSOS AUTO-ATARRACHANTES,


COLOCADOS EM LADOS OPOSTOS.
- NO CASO DE ISOLAMENTO A FRIO, DEVERÁ SER COLOCADA A JANELA SEM CORTAR O
ISOLAMENTO. O
CORTE SERÁ FEITO SOMENTE QUANDO DA INSPEÇÃO.
- EM TANQUES E VASOS DE PRESSÃO FEITOS EM AÇO CARBONO, DEVERÃO SER
INSTALADAS JANELAS DE INSPEÇÃO NAS SOLDAS HORIZONTAIS, A CADA 03 INTERSECÇÕES
CONFORME FIGURA ACIMA (NO MÍNIMO 01 JANELA POR CORDÃO HORIZONTAL). DEVERÃO
TAMBÉM SER PREVISTAS JANELAS PRÓXIMAS A BOCAIS (BOCAS DE VISITA, CONEXÕES DE
TUBOS, BOCAIS DE INSTALAÇÃO DE AGITADORES, ETC...), AS QUAIS NÃO DEVEM SER
INSTALADAS SOBRE CHAPAS DE REFORÇO.
- EM TANQUES E VASOS DE PRESSÃO EM AÇO INOX, DEVERÃO SER INSTALADAS JANELAS
DE INSPEÇÃO NAS SOLDAS HORIZONTAIS, A CADA 06 INTERSECÇÕES (NO MÍNIMO 01 JANELA
POR CORDÃO HORIZONTAL).
- A DISTRIBUIÇÃO DAS JANELAS DE INSPEÇÃO NO TETO OBEDECERÁ A MESMA REGRA
APLICADA AO COSTADO.
- PODERÃO SER SOLICITADAS JANELAS ADICIONAIS, A CRITÉRIO DA ARCEL, EM FUNÇÃO
DAS CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS/EQUIPAMENTOS.

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