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Fábulas são histórias literárias que, na maior parte das vezes, têm animais como personagens principais.

Nas
fábulas, esses animais costumam falar e ter um comportamento semelhante ao humano. Essas histórias têm
moral, trazendo ensinamentos para crianças e adultos.

1. A Cigarra e a Formiga

A cigarra passou o verão cantando, enquanto a formiga juntava seus grãos. Quando chegou o inverno, a
cigarra veio à casa da formiga para pedir que lhe desse o que comer. A formiga então perguntou a ela:

— E o que é que você fez durante todo o verão?


— Durante o verão eu cantei — disse a cigarra.
E a formiga respondeu:— Muito bem, pois agora dance!
Esopo

Moral: é importante trabalhar e dar valor ao esforço.

A Cigarra e a Formiga abordam a importante lição de evitar a preguiça, trabalhando para depois colher os
frutos. Ser independente, entender a necessidade do trabalho e planejar-se para o futuro. Na fábula, enquanto a
formiga trabalhava no verão, a cigarra só cantou. Agora, com a chegada do inverno, a cigarra não tem o que
comer. A formiga sugere que ela dance, já que só cantou no verão.

Esta é uma das mais famosas fábulas contadas por Esopo.

2. A Lebre e a Tartaruga

— Tenho pena de você —, disse uma vez a lebre à tartaruga: — obrigada a andar com a tua casa às costas,
não podes passear, correr, brincar, e livrar-te de teus inimigos.
— Guarda para ti a tua compaixão — disse a tartaruga — pesada como sou, e tu ligeira como te gabas de
ser, apostemos que eu chego primeiro do que tu a qualquer meta que nos proponhamos a alcançar.— Vá feito,
disse a lebre: só pela graça aceito a aposta. Ajustada a meta, pôs-se a tartaruga a caminho; a lebre que a via,
pesada, ir remando em seco, ria-se como uma perdida; e pôs-se a saltar, a divertir-se; e a tartaruga ia-se
adiantando.— Olá! Camarada, disse-lhe a lebre, não te canses assim! Que galope é esse? Olha que eu vou dormir
um pouquinho. E se bem o disse, melhor o fez; para ironizar a tartaruga, deitou-se, e fingiu dormir, dizendo:
sempre hei de chegar a tempo. De súbito olha; já era tarde; a tartaruga estava na meta, e vencedora lhe retribuía
os seus deboches:— Que vergonha! Uma tartaruga venceu em ligeireza a uma lebre!
Esopo

Moral: cumpra a meta, vá com tempo e não pare no caminho.

Ou seja, não se deixe levar pela vantagem que acredita ter. Caso se comprometa a vencer alguma disputa,
haja com determinação, sem menosprezar seu adversário.

A Lebre e a Tartaruga ensinam que a velocidade não basta. É preciso agir sem distrações, como faz a
tartaruga. Quem segue uma meta com convicção e persistência tem mais chances de conquistá-la do que quem
tem algum dote natural e não faz mais nada para vencer.

Ainda, aprende-se a seguinte lição: devagar se vai longe.


3. A Raposa e as Uvas

Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido
excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou
pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis,
resolveu ir embora, dizendo:

- Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me
desse essas uvas eu não comeria.
Esopo

Moral: é fácil desdenhar do que não se consegue obter


Ou seja, se depois de certo esforço, algo não for realizado, é bem possível que quem não conseguiu acabe
por dizer que aquilo era ruim, que, na verdade, nem queria mesmo.
A Raposa e as Uvas é uma pequena fábula em que a raposa tenta colher algumas uvas, que lhe parecem
suculentas, mas, como não consegue pegá-las, resolve dizer que não as pegou porque pareciam azedas.
Podemos associar este ensinamento ao provérbio: quem desdenha quer comprar.

4. A Raposa e o Leão

Tinha a Raposa o seu covil bem fechado e estava lá dentro a gemer, porque estava doente; chegou à porta
um Leão e perguntou-lhe como estava, e que a deixasse entrar, porque a queria lamber, que tinha virtude na
língua, e lambendo-a, logo havia de sarar.
Respondeu a Raposa de dentro:
— Não posso abrir, nem quero. Creio que a tua língua tem virtude; porém é tão má́ vizinhança a dos dentes,
que lhe tenho grande medo, e portanto antes quero sofrer com o meu mal.
Esopo

Moral: seja sempre precavido, mesmo quando estiver doente.

A fábula da Raposa e do Leão passa a mensagem de que, mesmo numa situação difícil ou de sofrimento, é
melhor garantir sua própria segurança e se prevenir contra estranhos que pareçam perigosos. Ou seja, aceitar a
ajuda de estranhos pode não ser a melhor solução.
Na fábula, a raposa está doente, mas tem dúvidas se a ajuda oferecida pelo leão é sincera ou se ele apenas
pretende se aproveitar da fraqueza dela para devorá-la. Assim, a raposa prefere negar a língua com poder de cura
do leão, para evitar correr um risco de vida com ele.

5. A Rã e o Boi
Uma rã estava no prado olhando um boi e sentiu tal inveja do tamanho dele que começou a inflar para ficar
maior. Então, outra rã chegou e perguntou se o boi era o maior dos dois. A primeira respondeu que não – e se
esforçou para inflar mais. Depois, repetiu a pergunta:– Quem é maior agora? A outra rã respondeu:– O boi. A rã
ficou furiosa e tentou ficar maior inflando mais e mais, até que arrebentou.
Esopo
Moral: quem tenta parecer maior do que é se dá mal.

A Rã e o Boi conta a história de uma rã que queria competir com o tamanho do boi e, de tanto querer ficar
do tamanho dele, acabou por arrebentar-se!
Esta fábula curta traz o ensinamento de que não devemos estar sempre competindo uns com os outros. Não
podemos querer ser o que os outros são. Temos nossas próprias qualidades. Ou seja, estar sempre alimentando
disputas contra os outros não faz bem, assim como sentir inveja dos outros também não é algo bom.
5. O Lobo e o Cordeiro

Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso havia uma correnteza
forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também bebendo da água.
- Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo - disse o lobo, que estava alguns dias sem
comer e procurava algum animal apetitoso para matar a fome.
- Senhor - respondeu o cordeiro - não precisa ficar com raiva porque eu não estou sujando nada. Bebo aqui,
uns vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o senhor está falando.
- Você agita a água - continuou o lobo ameaçador - e sei que você andou falando mal de mim no ano
passado.
- Não pode - respondeu o cordeiro - no ano passado eu ainda não tinha nascido.O lobo pensou um pouco e
disse:
- Se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo.
- Eu não tenho irmão - disse o cordeiro - sou filho único.
- Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que cuidam do rebanho, e é
preciso que eu me vingue. Então ali, dentro do riacho, no fundo da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro,
agarrou-o com os dentes e o levou para comer num lugar mais sossegado.

Moral: a razão do mais forte é sempre a melhor, ainda mais num mundo sem lei.

Esta fábula antiga tem, como moral de vida, a função de alertar para um mundo perverso, onde os mais
fortes costumam sair como superiores, aproveitando-se dos mais fracos.
Ou seja, os mais poderosos costumam tentar aproveitar-se dos justos e fracos, criando situações de
injustiça.

6. A Raposa e a Cegonha

A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.
-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.
- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu, vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.
Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num
jarro largo embaixo e estreito em cima.
- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?
A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro.
Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada
engraçado.
Jean de La Fontaine

Moral: cuidado, podemos receber na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.

Nesta conhecida fábula infantil, a raposa havia convidado a cegonha para jantar, mas serviu a sopa num
prato que era difícil de ser utilizado pela cegonha. Outro dia, esta convidou a raposa para jantar e serviu num jarro
que impossibilitava o uso da raposa.
Assim, fica a lição: se quiser ser bem tratado, trate bem os outros.
7. O Leão Apaixonado

Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador
não ficou muito animado com a ideia de ver a filha com um marido perigoso daquele e disse ao leão que era uma
honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu
concordava:- É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia
ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras.O leão
apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu
pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e
tocou o leão para fora de casa.
Esopo

Moral: quem perde a cabeça por amor, sempre acaba mal.

Na história, o leão, completamente apaixonado, desconsiderou que ficaria desprotegido ao tirar seus dentes
e cortar suas garras, e acabou sendo vencido pelo lenhador. Esta é uma fábula engraçada, que traz o ensinamento
de que ficar bobo de amor pode não ser positivo.
Outra moral de vida do Leão Apaixonado é que o que pela força se consegue, pela força se perde. No caso, o
leão mostrou-se irritado, tentando convencer o lenhador a deixar sua filha casar. No fim, acabou por ser derrotado
pelo lenhador.

8. A Lamparina

Uma lamparina cheia de óleo gabava-se de ter um brilho superior ao do Sol. Um assobio, uma rajada de
vento e ela apagou-se. Acenderam-na de novo e lhe disseram:- Ilumina e cala-te. O brilho dos astros não conhece
o eclipse.
Esopo

Moral: o brilho das glórias não deve te encher de orgulho. Tudo o que se tem, pode se perder.

A lamparina ensina-nos que não devemos nos gabar do que temos no momento. Devemos ter humildade,
porque tudo o que é bom pode uma hora também acabar.
Tanto as derrotas quanto as vitórias são passageiras.

9. O Burro e a Cobra

Como recompensa por um serviço prestado, os homens pediram a Júpiter a eterna juventude, o que ele
concedeu. Pegou na juventude, pô-la em cima de um Burro e mandou que a levasse aos homens.Indo o Burro no
seu caminho, chega a um ribeiro com sede, onde estava uma Cobra que disse que não o deixaria beber daquela
água se não lhe desse o que levava às costas. O Burro, que não sabia o valor do que transportava, deu-lhe a
juventude a troco da água. E assim os homens continuaram a envelhecer, e as Cobras renovando-se a cada ano.
Moral: devemos nos informar sobre o que temos, nunca oferecendo algo sem saber o que ganhamos em
troca.
Sem saber o que carregava, o burro desfez-se da juventude só por um pouco de água. Assim, o burro não
sabia quais eram as consequências daquilo.
Uma curta fábula de Esopo que nos faz refletir sobre como é ruim a ignorância sobre algo, como foi o caso
do burro.
10. O Leão e o Rato

Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão
acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.

- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não
precisarás de mim?
O Leão achou tanta graça desta ideia que levantou a pata e o deixou partir.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no
a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.
Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o
prendiam.
E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.
Jean de La Fontaine

Moral: não se deve subestimar os outros.

Na fábula, o leão resolveu não matar o ratinho, mas duvidou quando ele disse que compensaria o leão pela
atitude. No entanto, quando o leão foi caçado, o ratinho retornou e provou seu valor: conseguiu soltar o leão da
armadilha.
Ou seja, sempre devemos tratar bem os outros. As boas ações geram boas ações no futuro.

11. O Julgamento da Ovelha

Um cachorro de maus bofes acusou uma pobre ovelhinha de lhe haver furtado um osso.- Para que furtaria
eu esse osso - alegou ela - se sou herbívora e um osso para mim vale tanto quanto um pedaço de pau?- Não quero
saber de nada. Você furtou o osso e vou já levá-la aos tribunais. E assim fez. Queixou-se ao gavião-de-penacho e
pediu-lhe justiça. O gavião reuniu o tribunal para julgar a causa, sorteando para isso doce urubus de papo vazio.
Comparasse a ovelha. Fala. Defende-se de forma cabal, com razões muito irãs das do cordeirinho que o lobo em
tempos comeu. Mas o júri, composto de carnívoros gulosos, não quis saber de nada e deu a sentença:- Ou entrega
o osso já, ou condenamos você à morte! A ré tremeu: não havia escapatória!... Osso não tinha e não podia,
portanto, restituir; mas tinha vida e ia entregá-la em pagamento do que não furtara. Assim aconteceu. O cachorro
sangrou-a, espostejou-a, reservou para si um quarto e dividiu o restante com os juízes famintos, a título de
custas...
Monteiro Lobato

Moral: a justiça dos poderosos é justiça?

A ovelha não teve a oportunidade de se defender, e a opinião dos animais do júri, que eram todos
carnívoros, foi manifestada do modo como preferiam ver o caso resolvido: culpar a ovelhinha e fazer dê-la comida.
Uma fábula na versão brasileira de Monteiro Lobato, que traz questionamentos sobre justiça e verdade,
assim como sobre a falta de ética. Apresenta um lado não tão bom das pessoas, que preferem priorizar seus
interesses no lugar do que é correto.
12. A Assembleia dos Ratos
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria de uma casa velha que os sobreviventes,
sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome. Tornando-se muito sério o caso, resolveram
reunir-se em assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava
aos mios pelo telhado, fazendo sonetos à Lua.- Acho - disse um eles - que o meio de nos defendermos de Faro-
Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a
tempo. Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato
casmurro, que pediu a palavra e disse:- Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de
Faro-Fino? Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não
tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Monteiro Lobato

Moral: dizer é fácil, fazer que é difícil!

Esta fábula brasileira de Monteiro Lobato traz, de um modo engraçado, uma verdade da vida: sugerir uma
ideia é fácil, o problema é executá-la. No caso, colocar um guizo no pescoço do gato era uma ótima sugestão, mas
quem seria o corajoso que poderia fazer isto sem arriscar sua vida?
Quando um plano é criado, ainda se está na teoria. Na hora de fazê-lo, passamos para a prática. No entanto,
esta é sempre a mais difícil.

13. A Andorinha e as outras Aves

Estavam os homens a semear linho, e, ao vê-los, disse a Andorinha aos outros pássaros:
— Para nosso mal fazem os homens esta seara, que desta semente nascerá linho, e dele farão redes e laços
para nos prenderem. Melhor será destruirmos a linhaça e a erva que dali nascer, para estarmos seguras.
As outras Aves riram-se muito deste conselho e não quiseram segui-lo. Vendo isto, a Andorinha fez as pazes
com os homens e foi viver em suas casas. Algum tempo depois, os homens fizeram redes e instrumentos de caça,
com os quais apanharam e prenderam todas as outras aves, poupando apenas a Andorinha.
Esopo

Moral: pensar no dia de amanhã e antecipar cenários é fundamental.


A andorinha analisou o que seria um futuro problema na sua vida e resolveu alertar as outras aves para
tomarem uma atitude, mas só ela estava preocupada. No fim, ela foi a única a se salvar.
Esta fábula pequena apresenta uma importante lição: agir pensando também no futuro, seja no nosso
próprio bem, seja no da natureza, seja no da vida de outras pessoas.

14. A Cabra e o Asno

Uma cabra e um asno comiam ao mesmo tempo no estábulo. A cabra começou a invejar o asno porque
acreditava que ele estava melhor alimentado, e lhe disse:
- Tua vida é um tormento inacabável. Finge um ataque e deixa-te cair num fosso para que te deem umas
férias.
Aceitou o asno o conselho, e deixando-se cair, machucou todo o corpo.
Vendo-o o amo, chamou o veterinário e lhe pediu um remédio para o pobre. Prescreveu o curandeiro que
necessitava uma infusão com o pulmão de uma cabra, pois era muito eficiente para devolver o vigor. Para isso
então degolaram a cabra e assim curaram o asno.
Esopo

Moral: quem age por maldade, acaba por sofrer do próprio veneno.

A cobra resolveu ser maldosa com o asno por inveja. Feito isto, o asno precisou de ajuda veterinária, e
resolveram matar a cobra para curar o asno. Ou seja, se a cobra não tivesse inicialmente tentado prejudicar o
asno, ninguém teria saído perdendo da situação.

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