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Licenciado para - Karolayne Ribeiro Kawaguchi - 47368037890 - Protegido por Eduzz.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ


ESTADO DE SÃO PAULO

concurso público

001. Prova Objetiva

professor de educação infantil

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conhecimentos gerais 01. Da leitura do texto, é correto afirmar que a crônica

(A) aborda tema corriqueiro e relata acontecimentos


Língua Portuguesa bem-humorados de um pai que educa, sozinho, sua
filha de dois anos.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 11.
(B) parte de acontecimentos emocionantes do cotidiano
Mexeriqueira em flor e expressa também as frustrações do cronista diante
da economia do Brasil.
Olívia vem correndo, para na minha frente, mostra o ca-
roço de mexerica e faz a pergunta favorita de seus dois anos (C) trata de assunto de família e evidencia a esperança
e meio de vida: “Papai, o que é isso?”. Quase sem tirar os do cronista em melhores resultados para os próxi-
olhos do jornal – com essa displicência da qual vou me arre- mos jogos do Brasil e Alemanha.
pender muito quando ela for grande e já tiver suas próprias
(D) retrata episódio familiar frequente e constrangedor
respostas –, digo: “É um caroço”.
de brigas entre o casal a partir de insinuações de
Olívia, porém, continua ali, ansiosa, olhando pro caro-
comportamento fraudulento.
ço, olhando pra mim. Óbvio, “caroço” não significa nada e
ela precisa saber que diabo de bolinha é aquela que estava (E) registra momentos apreensivos de um pai jornalista
dentro da fruta. Abaixo o iPad, explico que se a gente colo- empenhado em despertar em sua filha o gosto pela
car aquele caroço num vaso, nasce uma planta e a planta horticultura.
vira uma árvore e a árvore dá um monte de mexerica. Como
um céu nublado se abrindo ao sol em efeito “time-lapse”, a
curiosidade dá lugar ao deslumbre. “Papai, vamos plantar o 02. A expressão – psicanálise de botequim –, dita pelo nar-
caroço?! Vamos plantar o caroço?!”. Vamos plantar o caroço. rador, no penúltimo parágrafo, transmite sentido
Saímos pro jardim, enfiamos o caroço num pequeno vaso (A) contraditório e refere-se a decisões valiosas que sur-
amarelo – e só me dou conta da encrenca em que me meti gem a partir de conversas em botequins.
quando, de volta ao sofá, vejo minha filha acocorada, imóvel,
lá fora. “Olívia, que que cê tá fazendo aí?”. “Esperando a ár- (B) amável, uma vez que sua mulher demonstra conhe-
vore.” cimentos de psicologia que o acalmam e o tranqui-
Explico que demora. Que a gente tem que regar e aguar- lizam.
dar uns dias, mas a minha suposta calma esconde uma ponta (C) pejorativo, imprimindo caráter de desvalorização da
de pânico: e se essa semente não brotar? Será, sem dúvida, opinião da mulher, embora acate sua sensatez.
a maior frustração daqueles 30 meses de vida.
São dias de angústia. A cada manhã, Olívia me faz ir dire- (D) afrontoso, deixando transparecer sua descrença nas
to do berço ao jardim. Voltando da escola, a primeira parada teorias modernas da psicanálise.
é o vaso amarelo. Regamos juntos. Olhamos a terra de perto, (E) lisonjeiro, já que ele reconhece como insensato e le-
por minutos a fio. Ela metralha perguntas: que tamanho terá viano o comentário da mulher.
a árvore? Vai poder comer mexerica antes do almoço? Vai
poder levar mexerica pra escola? Respondo sem olhá-la no
olho. 03. Nos trechos:
Na terceira noite, proponho à minha mulher um esquema
•  Como um céu nublado se abrindo ao sol... (2o pará-
fraudulento. Compramos uma muda. Plantamos na madru-
grafo)
gada. Ou arrumamos logo uma mexeriqueira em flor, cheia
de frutas, já com balanço e casa na árvore. A Júlia só me faz •  Explico que [...] a gente tem que [...] aguardar uns dias,
uma pergunta: “Caso a semente não germine, será que é a mas a minha suposta calma esconde ... (4o parágrafo)
Olívia quem não vai aguentar a frustração?”. •  “Caso a semente não germine...”. (6o parágrafo)
Brigo com a Júlia, critico sua psicanálise de botequim e Os termos em destaque estabelecem, correta e respecti-
viro pro lado ciente de que ela tem toda razão. Percebo que, vamente, relação de
desde o apito inicial de Brasil e Alemanha, não acalento ne-
nhuma esperança. De lá pra cá, foi tudo 7 x 1. Sete a um (A) comparação; oposição; condição.
na política. Sete a um na economia. Onde não tem lama, é
(B) conformidade; adição; conclusão.
deserto: uma aridez total.
Na quarta manhã, nem tenho coragem de ir lá fora. Abro (C) comparação; concessão; conformidade.
a porta e deixo a Olívia sair correndo. Engulo a seco. Então,
(D) conformidade; adição; condição.
ouço seus gritos de euforia. Vou apressado até o vaso ama-
relo: ao lado dos despojos de uma violeta nasceu, tímida e (E) finalidade; oposição; conclusão.
espalhafatosa, uma maria-sem-vergonha. “Papai! Você plan-
tou uma flor! Você plantou uma flor!”. Olívia abraça a minha
perna, dá uns pulos pela grama, depois segue pra sala, com
passos decididos, para cuidar de outros assuntos.
(Antonio Prata. Adaptado)

*   time-lapse = técnica de fotografia que permite visualizar movimentos


e mudanças que seu olho não consegue ver. Pode-se condensar,
por exemplo, 1 ou 2 horas de duração de um por do sol, em poucos
segundos.
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04. Observe o tempo dos verbos em destaque no seguinte 07. Identificam-se palavras/expressões empregadas com
trecho: sentido figurado nas duas seguintes passagens do texto:

... quando ela for grande e já tiver suas próprias respos- (A) ... e faz a pergunta favorita de seus dois anos e meio
tas ... (parágrafo 1o) de vida... / Respondo sem olhá-la no olho.

Assinale a alternativa que, corretamente, dá continuidade (B) Óbvio, “caroço” não significa nada... / “Olívia, que
à frase seguinte, mantendo o mesmo tempo verbal do que cê tá fazendo aí?”
trecho apresentado. (C) Ela metralha perguntas: que tamanho terá a árvore?
Quando ela / Onde não tem lama, é deserto: uma aridez total.

(A) pôr o caroço no vaso... (D) ... a curiosidade dá lugar ao deslumbre... / São dias
de angústia.
(B) fazer a plantação...
(E) ... proponho à minha mulher um esquema fraudulen-
(C) manter a calma... to. / Como um céu nublado se abrindo ao sol...

(D) vir a semente brotar...


08. Considerando o emprego e a colocação pronominal, as-
(E) reter as frutas nas mãos...
sinale a alternativa em que as palavras ou expressões
em destaque na frase estão corretamente substituídas
pelo pronome, no parêntese.
05. Assinale a alternativa em que a frase formulada a partir (A) ...proponho à minha mulher um esquema fraudulen-
do texto está correta, obedecendo à concordância verbal, to. (... proponho-a ...)
de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(B) Papai, vamos plantar o caroço? (...vamos plantar-
(A) Na espera da germinação, muitos dias de angústia -lo?)
invadiu meu ser.
(C) ...desde o apito inicial de Brasil e Alemanha, não
(B) Uma mexeriqueira cheia de frutas povoa a imagina- acalento nenhuma esperança. (... não acalento-a.)
ção de Olívia.
(D) ...Olívia abraça a minha perna, dá uns pulos pela
(C) Nas mãos da criança existia muitos caroços de me- grama ... (... abraça-lhe ...)
xerica.
(E) ...quando ela for grande e já tiver suas próprias res-
(D) Os jardineiros tem que regar as plantas para que postas ... (... e já as tiver...)
elas não morram.

(E) Enfiamos o caroço num vaso amarelo onde haviam 09. Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação cor-
restos de uma violeta. reta segundo as informações do texto.

(A) A frase – Como um céu nublado se abrindo ao sol


em efeito “time-lapse” (2o parágrafo) – foi empregada
06. A frase do texto está corretamente reescrita, obedecendo com sentido próprio, para expressar a desconfiança
à regência verbal ou nominal, de acordo com a norma- da menina frente à explicação do pai sobre o plantio
-padrão da língua portuguesa, na alternativa: da semente.

(B) Marido e mulher arquitetam um plano desonesto e,


(A) Eu estava consciente que Júlia se preocupava com a
para não decepcionar a filha, plantam, de madruga-
possível frustração.
da, uma muda de mexeriqueira cheia de flores.
(B) Olívia estava certa que do caroço nasceria um pé de
(C) Nas frases – Compramos uma muda. Plantamos na
mexerica.
madrugada. Ou arrumamos logo uma mexeriqueira
(C) O pai percebeu logo o tamanho da confusão que se em flor... (6o parágrafo) – as formas verbais indicam
envolveu. ações já realizadas.

(D) A desesperança do cronista expressa pela referência


(D) A esperança de que a semente brotaria escondia
à triste e indesejável goleada no jogo Brasil e Alema-
uma ponta de pânico.
nha, 7 x 1, estende-se à situação desanimadora que
(E) Sei que mais tarde sentirei arrependimento com mi- vive o país.
nha atitude displicente.
(E) A curiosidade da menina está expressa na frase –
Olívia abraça a minha perna, dá uns pulos pela gra-
ma, depois segue pra sala, com passos decididos,
para cuidar de outros assuntos. (último parágrafo)

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10. A forma verbal acalento (7o parágrafo) e o substantivo 13. Observe a tirinha para responder à questão.
euforia (8o parágrafo) têm, no contexto em que se inse-
rem, respectivamente, como sinônimo e antônimo:

(A) aguardo / sabedoria.

(B) tolero / empolgação.

(C) enfrento / alegria.

(D) aguento / tristeza.

(E) alimento / desalento.

11. No contexto da crônica, a expressão em destaque na


frase – Respondo sem olhá-la no olho. (5o parágrafo) –
significa que o pai pretende

(A) disfarçar seu desconhecimento das respostas às


perguntas da filha a respeito da mexeriqueira.

(B) deixar claro que não se incomoda que a menina leve


mexerica para a escola ou a coma antes do almoço,
por isso desvia o seu olhar.

(C) demonstrar seu aborrecimento com a ansiedade da


filha para ver os frutos da mexeriqueira. (Sousa, Mauricio de. Turma da Mônica. O Estado de S.Paulo, 19 jul. 2010)
(D) esconder sua covardia frente a uma provável exis-
tência de frustração em relação à germinação da Na tirinha, o efeito de humor se dá no momento em que
semente.
(A) o “menino sem chapéu”, ao falar do tamanho do re-
(E) deixar evidente a sua negligência e insensibilidade banho do pai, emprega palavra que designa a parte
quanto ao interesse da filha com o processo da ger- pelo todo.
minação da semente. (B) Chico Bento interpreta literalmente o que foi dito pelo
“menino sem chapéu” a respeito do tamanho do re-
banho.
12. Leia o texto a seguir.
(C) o “menino sem chapéu” se refere ao tamanho do re-
“Quando éramos crianças não tínhamos preconcei- banho do pai, expressando ideia exagerada.
tos. Isso nos fazia curtir uma viagem de carro, um dia na
(D) o “menino sem chapéu” emprega linguagem simbóli-
praia, um bolo de chocolate, uma formiguinha andando
ca para se referir ao tamanho do rebanho de seu pai.
no chão. Não tínhamos pressão por desempenho. A vida
não era para produzir, não era para alguma coisa. Era (E) Chico Bento fica magoado e se afasta, por entender
vida, sem mais. O ser não era contaminado pelo poder, as palavras do “menino sem chapéu” como uma pro-
pelo ter ou o fingir. Não se trata de, agora, como adultos, vocação.
recuperarmos a ingenuidade infantil, mas sim de uma es-
pécie de ingenuidade lúcida: a lucidez de quem já viveu
e retorna ao elementar, sabendo que é aí que o essencial 14. Leia o texto a seguir.
se esconde.” As palavras só        sentido se nos ajudam
(Trecho de entrevista de Pablo d’Ors, escritor, padre        ver o mundo melhor. Aprendemos palavras
e discípulo zen – Maria Fernanda Rodrigues. para melhorar os olhos.        muitas pessoas
O Estado de S.Paulo, 7 de outubro de 2021)
de visão perfeita que nada       . Quando a gen-
te abre os olhos,        as janelas do corpo, e o
Assinale a alternativa cujas palavras exercem, respecti-
mundo aparece refletido dentro da gente.
vamente, as mesmas funções que as palavras em desta-
(Fragmento de texto de Rubem Alves-https://psicologiaacessivel.net.
que no texto – poder; lúcida e lucidez.
Acesso em 27.09.2021)
(A) ter; carro; chocolate. Considerando os sentidos expressos pelo texto, as lacu-
(B) ter; dia; desempenho. nas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, de
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, com:
(C) ingenuidade; viagem; preconceitos.
(A) tem... à ... Existe ... vem ... abre-se
(D) ter; crianças; contaminado.
(B) tem... à ... Existem ... vem ... abrem-se
(E) fingir; infantil; formiguinha.
(C) têm... a ... Existe ... veem ... abre-se
(D) têm... à ... Existe ... vêm ... abrem-se
(E) têm... a ... Existem ... veem ... abrem-se
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15. Considerando o emprego da vírgula, assinale a alternati- r a s c u n h o


va em que o texto retirado da obra Maria, a maior educa-
dora da História, de Augusto Cury, e alterado, está corre-
to, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) O excelente mestre não é o que deposita informa-
ções na memória, mas o que expande a maneira de
ver de reagir e de ser.
(B) Os pais que criticam, excessivamente seus filhos,
causam sérios conflitos em sua relação.
(C) Educar é a tarefa intelectual mais fascinante e, ao
mesmo tempo, a que mais revela nossa impotência.
(D) Jesus não julgava as pessoas, sua paz valia ouro, as
frustrações lixo.
(E) A educação mais nobre, é a que gera compromissos
sociais, a mais insana, é a que gera predadores so-
ciais.

Matemática

16. Em uma tarefa, Alice precisava determinar o maior número


inteiro de três algarismos, menor do que 400, de maneira
que o algarismo das centenas fosse igual ao algarismo
das unidades e que o algarismo das dezenas fosse igual
a 2. Ainda nessa tarefa, Jorge precisava calcular o resto
da divisão entre o número determinado por Alice e o nú-
mero 21. Sabendo que as duas crianças fizeram correta-
mente sua parte da tarefa, o resto calculado por Jorge foi
(A) 5.
(B) 6.
(C) 7.
(D) 8.
(E) 9.

17. Em uma brincadeira na quadra de esportes de uma esco-


la, foi formada uma fila com os alunos do jardim I e uma
fila com os alunos do jardim II, ambas as filas no lado es-
querdo da quadra. Nessa brincadeira, os alunos de cada
turma deverão correr a quadra do lado esquerdo ao lado
direito, um aluno de cada turma por vez, de maneira que,
quando um aluno de uma turma chegar ao lado direito, de-
verá por lá permanecer e, imediatamente, outro aluno da
mesma turma partirá da sua fila e atravessará a quadra,
de tal forma que sempre haverá dois alunos correndo, um
de cada turma. No início da brincadeira, partirá, ao mesmo
tempo, um aluno de cada turma. Supondo que, para atra-
vessar a quadra, cada aluno do jardim I leve 30 segundos
e cada aluno do jardim II leve 24 segundos, o número de
alunos que estará do lado direito da quadra no momento
em que chegarem nesse lado, ao mesmo tempo, um aluno
de cada turma, será
(A) 8.
(B) 9.
(C) 10.
(D) 11.
(E) 12.

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18. Roberto possui uma quantia igual a 80% da quantia que r a s c u n h o


Carlos possui. Se Carlos der R$ 20,00 para Roberto, os
dois passarão a ter a mesma quantia. Juntas, essas duas
pessoas têm um total de

(A) R$ 360,00.

(B) R$ 380,00.

(C) R$ 400,00.

(D) R$ 420,00.

(E) R$ 440,00.

19. Em um congresso, 546 alunos serão divididos em dois


grupos, um grupo formado por estudantes brasileiros e
um grupo formado por estudantes estrangeiros. Saben-
do-se que a razão entre o número de estudantes es-
trangeiros e o número de estudantes brasileiros nesse
congresso é de 8 para 13, o número de estudantes es-
trangeiros é

(A) 176.

(B) 184.

(C) 192.

(D) 200.

(E) 208.

20. Um mural será composto por 2 160 quadrados coloridos


de mesma área. Para estimar o tempo necessário para
cortar esses quadrados, 3 professoras cortaram um
total de 60 quadrados em 5 minutos. De acordo com essa
estimativa, o tempo necessário para que 5 professoras
cortem os 2 100 quadrados que faltam é

(A) 1 hora e 18 minutos.

(B) 1 hora e 35 minutos.

(C) 1 hora e 45 minutos.

(D) 2 horas e 20 minutos.

(E) 2 horas e 36 minutos.

21. Uma escola comprou um saco de chocolates para ser


distribuído no dia das crianças. Ana pegou um quarto dos
chocolates desse saco para distribuir na sua sala. Beto
pegou dois quintos dos chocolates que restaram para
distribuir na sua sala. Finalmente, Carla pegou os 27 últi­
mos chocolates para distribuir em sua sala. O total de
chocolates que havia inicialmente no saco era

(A) 48.

(B) 54.

(C) 60.

(D) 72.

(E) 80.

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22. Os totais de horas mensais trabalhadas por Carlos e João 25. Um pentágono possui três ângulos retos. Nesse pentá­
no ano de 2020 foram registrados no gráfico a seguir. gono, um lado é lado de um triângulo equilátero e um
lado é lado de um triângulo isósceles, conforme mostra
a figura.

De acordo com o gráfico, conclui-se que


(A) em seis meses, Carlos e João trabalharam o mesmo
número de horas por mês.
(B) em dez meses, Carlos trabalhou mais horas por mês
do que João. Observando que os dois triângulos têm um lado em
(C) a média de horas mensais trabalhadas por Carlos no comum, o valor de α + β é igual a
último trimestre foi 160 horas. (A) 100°.
(D) a média de horas mensais trabalhadas por João no
(B) 110°.
último trimestre foi 160 horas.
(E) no primeiro trimestre, Carlos trabalhou mais horas do (C) 120°.
que João. (D) 130°.

(E) 140°.
23. Em uma prova, as três maiores notas foram 9,3; 8,9 e
8,5, as três menores foram 4,1; 4,2 e 5 e todas as demais
notas foram 8. Sabendo que a média aritmética simples
de todas as notas foi igual a 7,5, o número de alunos que r a s c u n h o
fizeram essa prova foi
(A) 16.
(B) 20.
(C) 24.
(D) 28.
(E) 32.

24. Um triângulo tem um lado em comum com um retângulo


e uma altura de medida h em relação a esse lado, con-
forme mostra a figura, que também indica as dimensões
do retângulo.

Sabendo que a área sombreada na figura vale 66 cm2, a


altura h é igual a
(A) 2 cm.
(B) 3 cm.
(C) 4 cm.
(D) 5 cm.
(E) 6 cm.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 28. Paulo, ao ler o texto de Marta Kohl de Oliveira (in De
La Taille, Oliveira, Dantas; 1992), ficou impressionado
com o seguinte pensamento de Vygotsky: “é a cultura
que fornece ao indivíduo os sistemas simbólicos de
26. O RCNEI (Referencial curricular nacional para a educa-
representação da realidade e, por meio deles, o universo
ção infantil, 1998), publicado em três volumes, dedica um
de significações que permite construir uma ordenação,
deles ao âmbito de experiência Conhecimento de Mundo,
uma interpretação, dos dados do mundo real. Ao longo
o qual apresenta seis eixos de trabalho, entre os quais
de seu desenvolvimento, o indivíduo internaliza formas
o chamado “Natureza e Sociedade”. Na parte relativa a
culturalmente dadas de comportamento, num processo
tal eixo, lê-se que “Os componentes da paisagem são
em que atividades externas, funções interpessoais, trans-
tanto decorrentes da ação da natureza como da ação do
formam-se em atividades internas, intrapsicológicas.
homem em sociedade. (...) Se por um lado, os fenôme-
As funções psicológicas superiores, baseadas na opera-
nos da natureza condicionam a vida das pessoas, por
ção com sistemas simbólicos, são, pois, construídas
outro lado, o ser humano vai modificando a paisagem à
sua volta, transformando a natureza e construindo o lugar (A) quando as situações são percebidas como desafia-
onde vive em função de necessidades diversas (...)”. doras”.
De acordo com o RCNEI, o fato da organização dos
(B) a partir de dois processos: assimilação e acomodação”.
lugares ser produto da ação humana em interação com a
natureza abre a possibilidade de ensinar às crianças que (C) na relação entre o organismo e o mundo imaginado”.
(A) diante da crise ambiental que ameaça a sobrevivên- (D) de fora para dentro do indivíduo”.
cia de todas as espécies vivas, inclusive a dos seres
humanos, as pessoas não poderão mais interferir de (E) por meio de insights”.
nenhuma forma no meio ambiente.

(B) o ser humano já nasce inserido no meio social e nele


deve fazer história, isto é, deve fazer a sua história 29. Piaget, Vygotsky e Wallon são autores que muito contri-
tomando como base o senso comum. buem para a compreensão do desenvolvimento humano.
Todos os três, embora divirjam em vários pontos, com-
(C) o ser humano, por ter a capacidade de interferir pro- partilham das hipóteses interacionistas. Conforme afirma
funda e racionalmente na natureza, é superior a ela. Zilma Ramos de Oliveira (2002), “Dessa perspectiva,
não há uma essência humana, mas uma construção do
(D) as pessoas civilizadas precisam copiar o modo de
homem em sua permanente atividade de adaptação a um
vida das comunidades primitivas, porque somente
ambiente. Ao mesmo tempo em que a criança modifica
elas sabem preservar adequadamente a natureza.
seu meio, é modificada por ele. Em outras palavras, ao
(E) muitas são as formas de relação com o meio que os constituir seu meio, atribuindo-lhe a cada momento deter-
diversos grupos e sociedades possuem no presente minado significado, a criança
ou possuíam no passado.
(A) é por ele constituída”.

(B) cria hipóteses sobre seu ambiente”.


27. Zilma Ramos de Oliveira, em Educação Infantil: funda-
(C) valoriza a seu modo o objeto do conhecimento”.
mentos e métodos (2002), comenta que “O estudo do
papel do educador junto às crianças não pode descuidar (D) revela-nos que a aprendizagem se subordina ao
do exame das relações que elas estabelecem entre si nas desenvolvimento”.
diferentes situações. Atos cooperativos, imitações, diá-
logos, disputas de objetos e mesmo brigas, entre tantos (E) mostra-nos que o conhecimento é constituído do
outros, são grandes momentos de desenvolvimento”. individual para o social”.
Todas essas situações, que promovem o desenvolvimento
da identidade e da autonomia, são frequentes nas creches
e pré-escolas.
Na concepção da citada autora, quando essas circuns-
tâncias ocorrem, o que os professores devem fazer?

(A) Conversar, conversar e conversar...

(B) Criar condições para se lidar positivamente com essas


situações.

(C) Colocar as crianças para refletirem sobre o ocorrido.

(D) Propor a mesma atividade em outro momento, mas


com novos objetivos.

(E) Sugerir que as próprias crianças encontrem soluções


para a situação vivida.

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30. Oliveira (2015) apresenta, no capítulo 7, instrumentos 32. Na educação infantil, o desenvolvimento do currículo
do professor para aprimorar o seu trabalho na educação exige especial atenção aos interesses das crianças para
infantil, apontando a avaliação como o primeiro deles. articular vida e conhecimento, obtendo, assim, apren-
Também Hoffmann (2010) se dedica a analisar as práti- dizagens significativas. Nesse sentido, a obra Projetos
cas avaliativas, da pré-escola à universidade e a propor Pedagógicos na educação infantil (2008), de M. Carmem
procedimentos coerentes com um trabalho educativo de S. Barbosa, em parceria com M. da Graça S. Horn, contri-
qualidade para todos. Essas duas autoras levam em con- bui efetivamente ao explicitar que a pedagogia de projetos
sideração concepções psicogenéticas sobre as relações é uma possibilidade interessante em termos de organiza-
entre aprendizagem e desenvolvimento e propõem que ção pedagógica porque, entre outros fatores, contempla
a avaliação uma visão multifacetada dos conhecimentos e das infor-
mações,
(A) seja utilizada para um diagnóstico inicial que sirva
de base ao planejamento, assim como para uma ve- (A) o que favorece um planejamento de ensino interdis-
rificação dos progressos das crianças, a cada três ciplinar, integrando, em cada projeto, conteúdos de
meses. todas as áreas de conhecimento do currículo da edu-
(B) sirva-se exclusivamente da observação “desarmada” cação infantil.
das crianças em atividade e do registro do avanço
de seu desenvolvimento espontâneo, na creche e na (B) o que permite aos professores escolherem os temas
pré-escola. que mais dominam para elaborarem os projetos e
para criarem situações de aprendizagem sedutoras
(C) volte-se para a aferição dos pré-requisitos à alfabe- aos alunos de sua turma.
tização que o currículo da pré-escola deve desen-
volver nas crianças de modo a evitar seu fracasso (C) num processo criativo para professores e alunos,
escolar. cabendo ao professor articular o tema com os objetivos
gerais previstos para o ano letivo, prever conteúdos a
(D) faça parte do ensinar que dialoga com o aprender
serem trabalhados e atualizar-se em relação a eles.
das crianças, utilizando-se, para isso, da observação
crítica, do registro criterioso e da problematização.
(D) a qual respeita inteiramente a curiosidade da criança,
(E) detecte qual o nível de desenvolvimento real atingido deixando-a livre para desenvolver-se e explorar seu
pela criança para oferecer-lhe apenas atividades que mundo, devendo, o professor, fazer intervenções ape-
ela já possa realizar sem auxílio de outrém. nas quando solicitado, no sentido de apoiar a ativida-
de do aluno.

31. Zabalza (1990) apresenta a “organização dos espaços” (E) em consonância com a curiosidade natural das crian-
como um dos “dez aspectos-chave de uma educação ças, a qual é dirigida para os temas que contemplam
infantil de qualidade”, com o argumento de que essa etapa os conteúdos estabelecidos para o ano letivo, por meio
da educação possui características muito particulares no de intervenções do professor que sejam criativas e
que se refere à organização dos espaços da qual neces- estimuladoras.
sita. Bassedas (1999) analisa a adequada organização do
espaço para as instituições de educação infantil, distinguin-
do as diferentes tarefas e os diferentes atores necessários
ao trabalho educativo e o respectivo espaço desejável para
seu bom desempenho. Observando tais aspectos, esses
autores, entre outros, consideram que, para uma educação
infantil de qualidade, a adequada organização dos espaços
exige que eles sejam
(A) planejados para o tamanho das crianças que vão
utilizá-los, higienizados diariamente, sejam eles ex-
ternos ou internos, incluindo-se, nesses cuidados, os
equipamentos e brinquedos.
(B) amplos, acolhedores, integrando os internos e os
externos, mobiliados e divididos de modo adequado
e flexível, para uma utilização que atenda ao trabalho
na educação infantil e a seus princípios.
(C) amplos, com mobílias adequadas ao tamanho das
crianças e, sobretudo seguros para elas, do ponto de
vista da higiene e da prevenção de acidentes.
(D) claros e arejados, com tapetes fixos e macios e al-
mofadões, além de uma variedade de brinquedos de
tamanho médio, coloridos e higienizados.
(E) limpos e atraentes, decorados com cores vibrantes
e variadas, com mobiliário de cantos arredondados.

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33. Zabalza, no capítulo 5 da obra Qualidade em Educação 35. As crianças são os jovens de amanhã e os adultos de
Infantil (1998), apresenta, entre os “dez aspectos-chave depois de amanhã. São a sociedade em reconstrução e,
de uma educação infantil de qualidade”, o trabalho com por isso, sua educação é do interesse de todos os adultos,
os pais e as mães e com o meio ambiente (escola aberta), pois envolve a disputa por diferentes futuros possíveis.
argumentando que o trabalho educativo é enriquecido No Brasil, a Constituição Federal de 1988 reconheceu
com essa participação, “pois o meio social, natural, a educação como direito público subjetivo e estabelece
cultural, etc. é um imenso salão de recursos formativos”. níveis de responsabilidade para sua garantia nas esferas
Por sua vez, o Parecer CNE/CEB no 20/2009, em seu federal, estadual e municipal. No mesmo sentido, o
item 8, refere-se à parceria da escola com as famílias, Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA, Lei Federal
na Educação Infantil, como necessária e fundamental. no 8.069/90, assim como a Lei de Diretrizes e Bases da
Analisa que elas constituem o primeiro contexto de edu- Educação Nacional, LDBEN no 9.394/96 e a Resolução
cação e cuidado do bebê e que, quando a criança passa CNE/CEB no 05/2009, (que define diretrizes para a Edu-
a frequentar a escola, é preciso refletir sobre a especifi- cação Infantil), estabelecem que a ação educativa com
cidade de cada contexto no desenvolvimento da criança as crianças, nas instituições que lhe são próprias, seja
e a forma de integrar as ações e projetos educacionais
das famílias e das instituições, pois, consideradas as (A) compartilhada por diferentes profissionais necessá-
características das crianças de zero a cinco anos de idade, rios ao atendimento dos sujeitos, assim como com
impõe-se seus pais ou responsáveis os quais têm direito de ter
ciência do processo pedagógico e de participar da
(A) a adoção, na escola, das práticas de cuidados que definição das propostas educacionais.
cada criança recebe de seus pais, em casa.
(B) compartilhada por docentes, funcionários e gesto-
(B) uma tarefa adicional aos professores de orientar os res das unidades, sendo esses últimos, os únicos a
pais em seu já extenso dia a dia de trabalho na escola. comunicarem-se com as famílias, receberem suas
demandas e darem informações sobre o aproveita-
(C) a mediação de um gestor educacional porque fatal- mento e comportamento de seus filhos.
mente surgirão conflitos entre a escola e as famílias.
(C) desenvolvida em parceria com as famílias e a comuni-
(D) o exercício do diálogo entre escola e famílias para dade próxima interessada, repartindo, com elas, atri-
que as práticas junto às crianças não se fragmentem. buições cotidianas e a responsabilidade em prestar
contas ao poder público pelos resultados alcançados
(E) uma espécie de “contrato” entre pais e professores e os recursos gastos.
de modo que uns não invadam a área de atuação
dos outros. (D) desenvolvida sob a exclusiva responsabilidade de
educadores habilitados para o exercício da docên-
cia com essa faixa etária, os quais devem responder,
ante a sociedade, pelo cumprimento das diretrizes
34. Para Henri Wallon, a infância corresponde a um período legais e pedagógicas pertinentes.
da vida de fundamental importância, daí a necessidade
de se dar a ela o máximo de atenção possível. Ele con- (E) planejada em nível nacional, para garantir o perfil de
cebe o desenvolvimento humano como uma construção cidadania desejado, e acompanhada por meio de
progressiva em cinco estágios, sendo um deles o do per- avaliações padronizadas e objetivas que permitam
sonalismo. Conforme explicitado na obra Henri Wallon: corrigir os desvios encontrados por meio delas.
uma concepção dialética do desenvolvimento infantil
(São Paulo: Vozes, 1986), “No estágio do personalismo,
que cobre a faixa dos três aos seis anos, a tarefa central
é o processo de formação da personalidade. A constru-
ção da consciência de si, que se dá por meio das inte-
rações sociais, reorienta o interesse da criança para as
pessoas (...)”.
A obra citada explicita ainda que, para Wallon, nesse
estágio há predominância

(A) da imitação.

(B) da imaginação.

(C) das relações afetivas.

(D) da categorização mental.

(E) do pensamento abstrato.

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36. A Resolução CNE/CEB no 05/09 e o Parecer CNE/CEB 38. Dotz (in: Arribas, 2004) destaca que na primeira infân-
no 20/2009, que estabelecem as Diretrizes Curriculares cia, dificilmente pode-se falar em desenvolvimento sem
Nacionais para a Educação Infantil, definem que essa falar de motricidade, a qual se desenvolve em três fases:
primeira etapa da Educação Básica “é oferecida em 1. Organização tônica; 2. Organização motora, dirigida
creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como a funções elementares de apreensão e locomoção;
espaços institucionais não domésticos que constituem 3. automatização das funções adquiridas em etapas ante-
estabelecimentos educacionais públicos ou privados que riores. A motricidade e a expressão corporal são bastante
educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no exploradas por Arribas (2004), que recomenda propor às
período diurno, em jornada integral ou parcial”. Oliveira crianças tarefas de manipular, lançar, receber, esbarrar,
(2015), em tópico sobre as inter-relações entre as ativi- pegar, largar e conduzir, porque essas tarefas são funda-
dades educativas e as de cuidado, argumenta que elas mentais para o desenvolvimento da
“são aspectos da mesma experiência, do ponto de vista
da criança”, e, com base nas citadas diretrizes nacionais, (A) criatividade.
recomenda que sejam propiciadas às crianças,
(B) lateralidade.
(A) rotinas de cuidado animadas com cantigas e brinca-
(C) expressividade.
deiras, distraindo-as e evitando que chorem durante
a troca de fraldas e outros procedimentos de higiene. (D) noção espaço-temporal.
(B) situações de aconchego e carinho, principalmente (E) coordenação oculomanual.
para aquelas cujas famílias deixam a desejar nesse
aspecto tão importante do cuidado para um desen-
volvimento saudável.

(C) situações em que são educadas por professores 39. A professora Cristina propôs para as crianças a brin-
devidamente habilitados e situações nas quais rece- cadeira de pega-pega corrente. O pegador deve correr
bem cuidados, sempre que necessário, dispensados com o objetivo de tocar outra criança que esteja fugindo.
por atendentes treinadas. Assim que for tocada pelo pegador, aquela que foi tocada
deverá lhe dar a mão, tornando-se mais uma pegadora,
(D) situações de aprendizagem mediadas, integradas na formando assim uma grande corrente de pegadores.
própria rotina, para a elaboração de sua autonomia Esse é um tipo de brincadeira que envolve a ludicidade
nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, e proporciona aos participantes atenção, agilidade,
saúde e bem-estar. velocidade de reação, cooperação entre outros benefí-
cios. De acordo com a literatura da área, o pega-pega
(E) rotinas de cuidado, voltadas a seu bem-estar, higiene
corrente, no âmbito do desenvolvimento psicomotor,
e saúde, com prioridade nas creches e apenas com-
propicia ao escolar coordenação motora, relação corpo-
plementarmente nas pré-escolas, nas quais já predo-
-tempo, percepção temporal,
minam as atividades educativas.
(A) manipulação e audição.

(B) relação corpo e espaço.


37. A educação tem por finalidade o desenvolvimento integral
do educando envolvendo os aspectos cognitivo, afetivo- (C) relação audição e espaço.
-social e psicomotor. Estudiosos da área da psicologia,
(D) imitação e ritmo.
como Vygotsky e Wallon, destacam a importância do de-
senvolvimento motor da criança, pois o mesmo interfere (E) tato e audição.
na cognição, na linguagem e na afetividade. De acordo
com Meuer (1991), a educação psicomotora é uma téc-
nica que abrange todas as aprendizagens da criança,
sendo indispensável nas aprendizagens escolares, e, por
isso, devendo ser tratada desde a escola maternal. Para
ela o esquema corporal, a lateralidade, a estruturação es-
pacial, a orientação temporal e        são apren-
dizagens que deverão ser trabalhadas pelos professores
com os seus alunos.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna
do texto.

(A) o grafismo

(B) o mimetismo

(C) a criatividade

(D) a sociabilização

(E) a memorização

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40. De acordo com Arribas (2004), as atividades de lança- 43. No RCNEI, Referencial Curricular Nacional para a Educa-
mentos e recepções na escola de educação infantil, em ção Infantil (1998), volume 3, é analisada a presença da
especial, utilizando uma só mão, constituem uma tarefa linguagem oral e escrita na educação infantil e destaca-se
de grande ajuda no desenvolvimento a importância das práticas adotadas serem coerentes
com o processo que as crianças estão vivendo em suas
(A) do processo de simbolismo. aprendizagens e seu desenvolvimento integral. Nesse
sentido, são apresentados argumentos embasados nas
(B) da organização do espaço.
concepções psicogenéticas de Jean Piaget, que servi-
(C) da expressividade. ram de referência para pesquisas e reflexões de Ferreiro
(2010) e de A. Teberosky e B. Cardoso (2000), as quais
(D) do predomínio lateral. descrevem e analisam a aprendizagem da leitura e da
escrita como um processo
(E) da audição.
(A) espontâneo, decorrente do desenvolvimento psico-
motor da criança, que acompanha sua idade crono-
lógica e que deve ser bem aproveitado pelos educa-
41. Craidy e Kaercher (2001) destacam que entre três e quatro dores, mas nunca acelerado.
anos de idade surge um tipo de jogo mais complexo, que
se caracteriza pela elaboração de cenas inteiras que vão (B) complexo, que depende do ensino sistematizado da
ficando cada vez mais ricas e detalhadas. Nessa fase, a escola para a devida apropriação, pela criança, dos
criança dedica longos momentos ao jogo solitário, criando códigos e convenções que transcrevem os sons para
monólogos e assumindo diferentes papéis. Essa atividade os sinais gráficos.
recebe a denominação de
(C) de construção conceitual pela criança, a partir de
(A) Exercícios Sensório-Motores. problemas que ela se coloca ao conviver em con-
textos letrados, e com cujo percurso lógico o ensino
(B) Jogos de Regras. escolar deve dialogar.
(C) Faz de Conta. (D) estruturado em etapas cuja sequência é invariável,
(D) Jogos Funcionais. mas cuja duração pode ser acelerada por um ensino
escolar voltado ao desenvolvimento das habilidades
(E) Jogos de Raciocínio. psicomotoras, cruciais para seu avanço.

(E) de natureza psicossocial, fortemente associado ao


capital cultural da classe social de origem da criança,
42. Kishimoto (2009) aborda os diferentes tipos de jogos na no qual a interferência do ensino escolar tem um
educação infantil, entre eles, o uso do brinquedo/jogo alcance apenas mitigador das desigualdades histori-
educativo com fins pedagógicos, ressaltando-o como camente construídas.
instrumento de ensino e aprendizagem e de desenvol-
vimento infantil.
De acordo com Kishimoto (1996), “a utilização do 44. Conforme o art. 8o da Resolução CNE/CEB no 05/09
jogo potencializa a exploração e a construção do conhe- (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
cimento, por contar com a motivação           , típica Infantil), “A proposta pedagógica das instituições de Edu-
do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de cação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança
estímulos externos e a influência de parceiros bem como acesso a processos de apropriação, renovação e articu-
a sistematização de conceitos em outras situações que lação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes
não jogos”. linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à
liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brinca-
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna
deira, à convivência e à interação com outras crianças”.
do texto.
Por sua vez, o art. 9o dessa mesma Resolução estabe-
(A) interna lece que as práticas pedagógicas que compõem a pro-
posta curricular para a Educação Infantil devem ter como
(B) de poder eixos norteadores as

(C) extrínseca (A) linguagens e a cultura.

(D) de afiliação (B) interações e a convivência.

(E) de realização (C) interações e a brincadeira.

(D) aprendizagens e a socialização.

(E) tradições culturais e a brincadeira.

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45. O Referencial Curricular Nacional para a Educação 47. Em um curso de atualização docente, Rosana teve opor-
Infantil, RCNEI (1998), volume 3, ao abordar as ideias e tunidade de conhecer o Referencial curricular nacional
práticas correntes para o desenvolvimento da linguagem para a educação infantil (1998). Ao estudá-lo, constatou
oral, destaca a roda de conversa como prática bastante que, no volume 3, há uma parte destinada ao ensino
presente na educação infantil brasileira, embora nem e aprendizagem da matemática. Nesta, chamou sua
sempre realizada com uma concepção coerente e con- atenção o seguinte trecho: “Algumas interpretações das
sequente em relação a esse objetivo. Também a obra pesquisas psicogenéticas concluíram que o ensino da
“Palavra de Professor(a), tateios e reflexões na prática da Matemática seria beneficiado por um trabalho que inci-
pedagogia Freinet”, organizada por Ferreira (2003), traz disse no desenvolvimento de estruturas do pensamento
um artigo de Andrea de F. Siste sobre a roda de conversa lógico-matemático. Assim, consideram-se experiências-
na educação infantil e nas séries iniciais. As análises e -chave para o processo de desenvolvimento do raciocínio
argumentações apresentadas nessas duas obras permi- lógico e para a aquisição da noção de número as ações
tem considerar as rodas de conversa como um momento de classificar, ordenar/seriar e comparar objetos
fundamental na relação afetiva entre a professora e as
crianças e das crianças entre si, pois cada um pode ver e (A) sempre de forma lúdica e prazerosa”.
ouvir os demais e ser visto e ouvido por eles. Nos textos
(B) em situações de competição entre pares”.
citados, recomenda-se que, para favorecer o desenvol-
vimento da linguagem oral das crianças, nas rodas de (C) com o simples objetivo de organizá-los”.
conversa, o professor deve
(D) de forma espontânea e não dirigida”.
(A) dar a palavra a uma criança por vez para responder
ao que ele perguntou, de modo que todas aprendam (E) em função de diferentes critérios”.
a respeitar a vez do colega e esperar a sua, como
um aprendizado fundamental para o andamento das
atividades pedagógicas escolares.

(B) utilizar uma linguagem que imita a maneira de falar 48. É comum se pensar que o primeiro contato da criança
das crianças do grupo para estabelecer uma aproxi- com a matemática é de ordem quantitativa, mas, con-
mação maior com elas, criando um contexto de aco- forme coloca Smole (1996, p. 105), o desenvolvimento
lhimento e encorajamento para a fala delas, inclusive infantil é, em determinado período da infância, essen-
com introdução de cantorias coletivas. cialmente espacial, razão pela qual o trabalho docente,
ao abordar a geometria deveria estar fundamentalmente
(C) aproveitar o momento em que todas as crianças es- voltado para o desenvolvimento das competências espa-
tão com a atenção concentrada nele para desenvol- ciais da criança. Contudo, como ela alerta, “para desen-
ver suas habilidades de linguagem oral, com ativida- volver suas potencialidades espaciais uma pessoa tem
des lúdicas, por exemplo, de cantar e bater palmas, que viver o e no espaço, mover-se nele e organizá-lo”.
repetindo sua pronúncia correta. “Pensar a organização do espaço como uma necessi-
(D) criar situações de livre interação entre as crianças e dade que nasce de dentro para fora nos dá uma indica-
observar sua linguagem oral, avaliando e registrando ção de que a geometria a ser desenvolvida na educação
se o grau de maturação biológica próprio para sua infantil não pode ser uma geometria estática de lápis e
idade cronológica já foi atingido, para melhor selecio- papel apenas, nem ao menos estar restrita à identificação
nar os conteúdos que introduzirá. de nomes de figuras. É necessário pensar uma proposta
que contemple, simultaneamente, três aspectos para seu
(E) conduzi-las, de olhos e ouvidos bem abertos e aten- pleno desenvolvimento:                 , a orientação
tos, fornecendo elementos a respeito do que a criança e percepção espacial e o desenvolvimento de noções
falou para ela estruturar sua narração, com perguntas: geométricas propriamente ditas.”
“quem fez isso?”, “com quem você estava?” e outras,
dialogando, num contexto de comunicação. Assinale a alternativa que completa a frase corretamente.

(A) a utilização adequada do espaço das folhas do caderno


46. O Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil – RCNEI (1998, volume 3), aborda a importância (B) a escrita da esquerda para a direita e de cima para baixo
das artes visuais no contexto desse nível dessa etapa
(C) a organização dos objetos pessoais na sala de aula
de escolarização. As artes visuais devem ser concebidas
como uma linguagem que tem estrutura e características (D) a representação de formas geométricas
próprias, cuja aprendizagem, no âmbito prático e reflexivo,
se dá por meio da articulação dos seguintes aspectos: (E) a organização do esquema corporal
(A) a reprodução; a valorização e a reflexão.

(B) o fazer artístico; a apreciação e a reflexão.

(C) o fazer artístico; a comunicação e a apreciação.

(D) a memorização; a comunicação e a valorização.

(E) a produção artística; a memorização e a reprodução.

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49. Observando as crianças pequenas, nota-se que elas,


desde muito cedo, demonstram saber que as coisas
possuem tamanhos, pesos, volumes, assim como tem-
peraturas diferentes. Pode-se observar, também, que
informalmente elas realizam comparações e estabele-
cem relações. Para além dessas observações empíricas,
quando se trata de grandezas e medidas, o Referencial
curricular nacional para a educação infantil – RCNEI
(1998, v.3) dispõe que, na educação infantil, “o professor
pode criar situações nas quais as crianças pesquisem
formas alternativas de medir, propiciando oportunidades
para que tragam algum instrumento de casa”. Nessas
situações, como o uso de diferentes unidades de medida
conduz a diferentes resultados na medição de um mesmo
objeto, o professor deverá mediar a atividade das crian-
ças para que a utilização de uma unidade padronizada
apareça como resposta

(A) às exigências do currículo oficialmente estabelecido.

(B) às necessidades de comunicação entre elas.

(C) às demandas cotidianas das crianças.

(D) às exigências das práticas culturais.

(E) à curiosidade das crianças.

50. De acordo com o Referencial curricular nacional para a


educação infantil – RCNEI (1998. v.3), as crianças, desde
bem pequenas, podem e devem utilizar os números em
distintos contextos. Segundo esse referencial, para elas,
os aspectos relevantes da numeração são os que fazem
parte de suas vidas cotidianas. Depreende-se desse
documento que o professor pode colaborar para a amplia-
ção das experiências numéricas das crianças, ajudando-as
a avançarem em suas aprendizagens ao propor-lhes

(A) diferentes tipos de problema.

(B) brincadeiras com utilização de contagem.

(C) charadas com o valor posicional dos algarismos.

(D) tarefas de casa para fixação do que foi ensinado em


classe.

(E) atividades de memorização da sequência numérica


até cem.

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