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Vítima de gêmeos

psicopatas
Publicado por Canal Ciências Criminais
há 4 anos

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Por Aisla Carvalho

Pensava ela estar iniciando um relaci-


onamento.

Mas desconhecia o fato de que o par-


ceiro tinha um gêmeo idêntico.

Nem em seus piores pesadelos pode-


ria imaginar ser vítima desses homens
cruéis, que se intercalavam entre si
para, de maneira doentia, dela se
aproveitar.

A psicopatia verifica-se quando há


traços de alteração de personalidade.

No caso, o histórico dos jovens revela-


ram traços de psicopatia perversa,
que consiste em traços de alteração de
comportamento.

A “troca” é um ato perverso.

Empurrar a paternidade ao outro é


perverso.

Houve planejamento para todo o con-


texto judicial de negação de paterni-
dade, o que é perverso.

Em um raciocínio fático insensato,


age indiferente a todos os sentimentos
dos terceiros envolvidos:

Te dou meu esperma, mas não que-


ro o que você me deu (um filho).

Vítima de gêmeos psicopa-


tas

Enquanto se divertiam, revezando-se


a bel prazer, em absoluto desrespeito
à jovem moça, às leis, aos costumes,
os irmãos sequer sentiram remorso ou
culpa pelo comportamento torpe.

Mentirosos; bons “de lábia”; egos in-


flados; irresponsáveis; incapazes de
empatia.

Os psicopatas exploram a imperfeição


de suas vítimas, como, no caso, apro-
veitando do erro e da fragilidade por
ser mulher.

Pouco importa se, em meio a tudo


isso, há uma mulher sentindo-se en-
ganada, pequena, humilhada, e uma
criança condenada a ter dois pais, cu-
jos “pais” nunca serão.

Os psicopatas são dotados da arte da


eloquência e de uma personalidade
fascinante para ludibriar.

Conquistam a confiança em total au-


sência de caráter, sendo verdadeiros
“experts” na arte de manipular.

A “troca” – ardilosa, manipuladora e


perversa – vai além da arte psicopata
de tentar induzir em erro.

"Estelionato sexual"

O Código penal prevê, em seu art. 215,


a conduta conhecida por “estelionato
sexual”.

O delito reprime as condutas de ter


conjunção carnal e/ou praticar outro
ato libidinoso com alguém, mediante
fraude.

O meio para execução desse crime


consiste no ato de induzir a vítima em
erro, e aproveitando-se disso, manter
com ela conjunção carnal, ou praticar
ato libidinoso visando a satisfação da
lasciva.

A fraude configura-se quando a víti-


ma, diante de uma falsa percepção
quanto à real identidade do agente,
incorre em erro e relaciona-se (sexu-
almente) com pessoa diversa da que
acreditava.

O caso tem indícios de transtorno de


comportamento, que se comprova pe-
las irresponsabilidades dos atos prati-
cados.

Contidos, gêmeos apresentando psico-


patia são mais comuns na sociedade
do que imaginamos.

Certamente outras vítimas denunci-


antes surgirão.

Fonte: Canal Ciências Criminais

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