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assegure que a informação é confiável e consistente. Além disso, o meio em que está
armazenado é frágil e se deteriora rapidamente com o uso freqüente, podendo ocasionar a
perda de informações relevantes.
2. Sistemas Computadorizados com Softwares de Mercado - Sistemas prontos para
documentação de sistemas de cabeação usados em substituição ao papel. No entanto,
resolve uma parte dos problemas provenientes dos sistemas em papel, pois continua sem
nenhum tipo de validação de entrada de informação o que continua facilitando o erro
humano. Esses sistemas pré-concebidos não são capazes também de simplificar e
reconsiderar o esquema de numeração das organizações. Uma evolução dos sistemas
prontos são os do tipo CAD e os ditos orientados a banco de dados.
3. Sistemas Sob Encomenda - Nesses sistemas "customizados", é importante avaliar
cuidadosamente as características de escalabilidade do software para futuras ampliações ou
alterações, a estabilidade e o suporte do fornecedor da solução, bem como o tempo de
retorno do custo do software.
Adotando-se uma estratégia de gerenciamento adequada obtém-se os seguintes
benefícios:
• Redução do tempo necessário para realizar mudanças físicas e de layout e ampliações na
rede;
• Redução do tempo perdido na recuperação de falhas;
• Aumento do tempo de vida da infra-estrutura de cabeação.
A norma EIA/TIA 568A estabelece um mínimo de um cabo UTP Categoria 3 ou 5 para
cada área de trabalho. Para o subsistema de Cabeação Horizontal existem duas recomendações
básicas:
a) Instalar dois cabos UTP Categoria 5 de 4 pares, separados, para cada Área de Trabalho.
Caso o orçamento permita, é aconselhável a instalação de dois pontos de fibra multimodo e
dois ou três UTP Categoria 5.
b) Recomenda-se optar por instalar diretamente a fibra óptica, eliminando a transitoriedade da
instalação da cabeação UTP Categoria 5. Esta solução traz como vantagem um tempo de vida
útil maior que a com UTP Categoria 5.
A cabeação com fibra óptica, entre o painel de telecomunicações e as estações de
trabalho, não apresenta um custo muito significativo em relação a ao cabo UTP Categoria 5. O
problema da solução com fibra óptica reside na aquisição de equipamentos com conectividade
óptica: hubs, adaptadores, transceivers, etc., que atualmente são caros.
Para uma instalação robusta e confiável de um sistema de cabeação estruturada
recomenda-se seguir três passos básicos:
1. Instalação de fibra óptica no backbone e UTP Categoria 5, como Cabeação Horizontal, dos
Armários de Telecomunicações até as Áreas de Trabalho;
2. Treinamento de funcionários ou contratação de empresas especializadas;
3. Seguir a norma de instalação EIA/TIA 568A.
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Os patch cords e line cords têm como função a interligação entre o equipamento do
usuário e a tomada de informação, interligação entre patch panels, ou a interligação entre um
patch panel e um equipamento ativo como por exemplo um hub.
Os patch cords devem utilizar um cordão multifilar ao invés de um pedaço de cabo
UTP com condutores sólidos, pois o cordão multifilar é adequado para ambientes onde
necessitamos condutores com maior flexibilidade e sujeito a movimentações.
Características
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De acordo com a norma da ANSI/EIA/TIA 568A, a atenuação de retorno (return loss) mínima
deve ser a especificada abaixo:
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Tampões - Os tampões são utilizados para 2 propósitos: Podem tapar um orifício sem tomada de um
espelho ou uma caixa de superfície ou podem tampar uma tomada que não está sendo utilizada no
momento, de maneira a evitar a penetração de poeira e outras impurezas.
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ICONS - Os icons são utilizados para identificação das tomadas de informação do usuário. Os icons
devem ser encaixáveis e facilmente removíveis.
Os patch panels geralmente estão disponíveis com nas seguintes configurações: 24 posições,
32 posições, 48 posições, 64 posições e 96 posições.
Características
Deve atender a norma ANSI/EIA/TIA 568A e ao boletim técnico TIA/EIA TSB40-A em todos os
aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.). Jacks Modulares de 8 posições do tipo RJ45
fêmea na parte frontal e conectores IDC na parte traseira compatível com cabos UTP, 4 ou 25 pares
e 24AWG. Deve possuir sistema rotativo que permita a conexão do cabos UTP pela parte frontal.
Largura de 19 polegadas (48,3 cm) e profundidade máxima de 10 cm. Deve operar
perfeitamente no range de temperaturas de -10oC a 60oC conforme o item 10.4.3.1 da
ANSI/EIA/TIA 568A.
Dever seguir o esquema de pinagem T568B conforme a norma ANSI/EIA/TIA 568A.
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Os blocos devem ser colocados sobre uma prancha de madeira a qual deverá ser fixada na
parede. A prancha deve ser preferencialmente de compensado e deve ter 2 cm de espessura.
Os blocos devem ser compostos dos seguintes componentes:
1. Estrutura Metálica para fixação em parede e fixação dos blocos e organizadores horizontais (essa
estrutura deve permitir passagens de cabos entre os blocos e a mesma);
2. Blocos Tipo 110 sem pernas os quais devem ser manufaturados de material plástico de alto
impacto e retardante a chamas. Esse bloco deve ter capacidade para colocação de 100 pares por
bloco. O bloco deve ter marcação de cores no mesmo, compatível com o código de cores de
cabos de 25 pares. Esse bloco deve suportar a colocação de connecting blocks de 3, 4 ou 5 pares
e também porta etiquetas;
3. Connecting Blocks devem ter marcação de cores no mesmo (Azul, Laranja, Verde, Marrom e
Cinza) e apresentar contatos do tipo IDC (Insulation Displacement Contact) em ambas
extremidades, na parte posterior eles farão contato com os cabos UTP de 4 pares e na parte
frontal com Patch Cords do tipo 110-110 de categoria 5. Os connecting blocks devem exceder os
requisitos de categoria 5 especificados na norma ANSI EIA/TIA 568A.
4. Organizadores Horizontais de patch cords manufaturados de material plástico de alto impacto e
resistente a chamas. Deve ser utilizado um organizador de patch cords para cada bloco 110 de
100 pares.
5. Porta-etiquetas devem ser transparentes para colocação de etiquetas de identificação coloridas.
Esses Patch Cords devem ter conectores 110 em ambas extremidades. Os patch cords devem
utilizar cordões flexíveis manufaturados com condutores multifilares, conforme especificado na
norma ANSI EIA/TIA 568A e devem atender os requisitos de Categoria 5 da mesma.
O Organizador deve ser fixado sobre a prancha de madeira fixada à parede, deve ser metálico
e equipado com anéis de distribuição que proporcionam um caminho vertical para acomodação dos
patch cords. O organizador deve ter aproximadamente a mesma largura, altura e profundidade do
bloco 110P de 900 pares.
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Na instalação de cabos ópticos devem ser tomados cuidados maiores que na instalação de
cabos UTP, pois existe um risco muito grande de provocar danos às fibras ópticas devido à
fragilidade das mesmas.
Antes de qualquer instalação, faz-se necessário analisar a infra-estrutura que irá atender a
instalação, pois não há possibilidade de se realizar uma boa instalação sem que a infra-estrutura
esteja adequada. Portanto, considerando-se que a mesma esteja em boas condições, os cuidados na
instalação dos cabos ópticos à serem tomados em cada tipo de instalação, seja subterrâneo ou aéreo
(espinado, auto-sustentado) são:
Antes de iniciar-se o lançamento dos cabos ópticos, é necessário atentar para os seguintes cuidados:
• Antes de desenrolar as bobinas com os cabos ópticos, verificar visualmente e com equipamentos
(OTDR) se as mesmas encontram-se em ordem, ou seja, se não foram danificadas durante o
embarque, transporte e desembarque.
• As bobinas contendo os cabos ópticos devem ser descarregados e desenrolados obedecendo-se as
recomendações do fabricante.
• Os cabos ópticos deverão ser tracionados através de cabos-guia, camisas de puxamento e
destorcedores com monitoração de dinamômetros, evitando-se o tracionamento excessivo.
• As extremidades dos cabos ópticos devem ser protegidas para que não haja penetração de ar e/ou
umidade e perda de pressão, no caso de cabos pressurizados.
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• As sobras dos cabos ópticos deverão ser acomodadas, considerando-se sempre a fixação e o raio
de curvatura dos mesmos. As sobras que ocorrem durante a instalação deverão ser sempre
acomodadas em forma de “8”, considerando-se o raio de curvatura mínimo do cabo óptico.
• Jamais reutilizar cabos ópticos de outras instalações, pois os cabos são projetados para suportar
somente uma instalação.
• Cada lance de cabo óptico multimodo não deverá ultrapassar o comprimento máximo de 2000 m
permitido por norma.
• Todos os cabos ópticos deverão ser identificados com materiais identificadores resistentes ao
lançamento, para que os mesmos possam ser reconhecidos e instalados em seus respectivos
pontos.
• Nunca utilizar produtos químicos como vaselina, sabão, detergentes, etc., para facilitar o
lançamento dos cabos ópticos no interior de dutos, pois estes produtos podem atacar a capa de
proteção dos cabos ópticos, reduzindo a vida útil dos mesmos. O ideal é que a infra-estrutura
esteja dimensionada adequadamente para que não haja necessidade de utilizar produtos químicos
ou então, provocar tracionamentos excessivos aos cabos ópticos.
A tabela abaixo descreve o número de cabos (com suas bitolas) permitido para cada diâmetro
de tubulação.
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• Jamais lançar cabos ópticos em infra-estrutura externas e que não tenham proteção contra
intempéries.
• Os cabos ópticos não devem ser lançados em infra-estruturas que apresentem arestas vivas ou
rebarbas, tais que possam provocar danos aos cabos.
• Evitar que os cabos ópticos sejam lançados próximos à fontes de calor, pois a temperatura
máxima de operação permissível ao cabo é de 60ºC.
• Não instalar os cabos ópticos na mesma infra-estrutura com cabos de energia e/ou aterramento.
Não há risco de interferência eletromagnética, contudo em uma eventual manutenção dos cabos
elétricos, os cabos ópticos podem sofrer danos.
• Os cabos ópticos devem ser decapados somente o necessário, isto é, somente nos pontos de
terminação e de emenda.
• Nas caixas de passagem deve ser deixado pelo menos uma volta de cabo óptico contornando as
laterais da caixa de passagem, para ser utilizado como uma folga estratégica para uma eventual
manutenção do cabo óptico.
• Nos pontos de emendas, deverão ser deixados, no mínimo, três metros de cabo óptico em cada
extremidade, com o objetivo de se ter uma folga suficiente para as emendas ópticas.
• As folgas de cabos ópticos devem ser acomodadas convenientemente mantendo-as fixas com
abraçadeiras plásticas ou com cordões encerados.
Instalação Subterrânea
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Antes de iniciar-se o lançamento dos cabos ópticos convém vistoriar os dutos e caixas de
passagem que fazem parte da rota de lançamento e, se for o caso, devem ser tomadas providências
no sentido de desobstruir os dutos e/ou caixas de passagens.
No lançamento com o auxílio de guinchos mecânicos, faz-se necessário a utilização de
equipamentos de monitoração de tensão de tracionamento do cabo óptico, isto é necessário para que
o cabo não seja submetido à tracionamentos excessivos que possam causar danos ao cabo. Contudo,
ao invés de utilizar-se de máquinas, o lançamento também pode ser executado manualmente e, neste
caso, o uso de equipamentos de monitoramento pode ser dispensado desde que seja utilizada mão-
de-obra especializada para tal.
Normalmente, o lançamento subterrâneo pode ser executado seguindo-se os procedimentos
abaixo:
• Na bobina devem permanecer duas pessoas, uma para controlar o desenrolamento do cabo óptico
e a outra guiando a entrada do mesmo no interior do duto sem, contudo, empurrar o cabo, isto é,
deixar para que o mesmo seja puxado.
• Em cada caixa de passagem deve permanecer sempre uma pessoa para puxar e guiar o cabo para
a entrada do outro duto.
• Em lances onde serão utilizados subdutos é necessário instalar os mesmos antes e em seguida,
lançar os cabos ópticos no interior deles, obedecendo aos procedimentos anteriores.
• Em lances longos, tal que o lançamento único possa causar tensões excessivas, é necessário que
o lançamento seja feito em partes, isto é, o cabo óptico deve ser puxado até uma determinada
caixa de passagem (evitando trações excessivas) e, em seguida, puxar uma sobra de cabos
formando a figura de um “8” suficiente para que o cabo possa completar o lance. Este
procedimento deve ser feito em várias caixas de passagem, dependendo do comprimento do
lance.
• Os cabos não deverão permanecer, em nenhuma hipótese, tencionados no interior dos dutos e nas
caixas de passagem, nos casos onde não houver emendas, os cabos deverão ser acomodados nas
laterais das caixas de passagem, fixando-os com abraçadeiras plásticas.
• Nas caixas de passagem onde forem executadas emendas, deve ser deixada uma folga de 1 ½
volta de cabo de cada extremidade, além das sobras necessárias para a execução das emendas,
lembrando sempre que os cabos e as caixas de emendas devem ser fixados nos suportes
existentes nas caixas de passagens.
Instalação Aérea
As instalações aéreas de cabos ópticos podem ser executadas de duas formas: espinado ou
auto-sustentado, dependendo do tipo de cabo. Cada tipo de instalação exige técnica e cuidados
especiais para que os cabos sejam convenientemente instalados. Descreveremos à seguir, as técnicas
existentes em cada tipo de instalação.
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Cabos Espinado
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Cabos Auto-Sustentados
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As emendas surgem da necessidade de dar continuidade a um lance de cabo óptico que esteja
sendo instalado ou unir esse cabo à uma extensão óptica dotada de um conector e um rabicho de
cabo óptico.
Quanto às terminações ópticas, estas são constituídas de conectores ópticos que irão realizar a
conexão do cabo óptico ao terminal do equipamento.
Emendas Ópticas
As emendas ópticas são necessárias para ampliar ou dar continuidade de um lance óptico
contudo, as emendas ópticas não são simples e nem podem ser comparadas com as emendas de
cabos metálicos. Os processos existentes exigem preparo e cuidado para emendas em fibras ópticas.
Contudo, antes de executar-se uma emenda é necessário trabalhar nas extremidades das fibras
ópticas. Nesta etapa inicial, após o revestimento do cabo ser convenientemente retirado, restando
somente as fibras ópticas, os resíduos provenientes do interior do cabo óptico, como a geléia de
petróleo, deverão ser removidos utilizando-se gaze ou lenços de papel embebidos em álcool
isopropílico ou anidro (baixa concentração de água). Após isto, as extremidades das fibras ópticas
deverão ser submetidas ao processo de decapagem do seu revestimento externo (acrilato) e,
novamente, as fibras decapadas deverão ser submetidas à limpeza. Este processo deve ser refeito
várias vezes até que a fibra esteja perfeitamente limpa. Deve-se ter bastante cuidado nesta etapa, pois
é fundamental que a fibra óptica esteja suficientemente limpa.
A etapa seguinte consiste na clivagem da fibra óptica, ou seja, o corte da fibra sob um ângulo
próximo de 90º. A fibra deve ser cortada de tal forma que o ângulo da aresta resultante do corte seja
próximo de 90º.
A necessidade de o ângulo ser de 90º, consiste no fato de que, desta forma, as extremidades
das fibras ópticas estarão paralelas no momento da emenda, propiciando assim, uma emenda de boa
qualidade, ou seja, com baixos níveis de atenuação. Este processo de clivagem é realizado através de
ferramentas especialmente projetadas para esta função, denominados de clivadores.
Após estas etapas as fibras ópticas estão prontas para serem emendadas. Basicamente,
existem dois processos de emendas de fibras ópticas.
Processo Mecânico
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Este processo caracteriza-se por “fundir” as extremidades das fibras ópticas através de arcos
voltaicos gerados por dois eletrodos.
Este processo faz com que a emenda seja quase imperceptível aos olhos, além de ser o
processo mais utilizado, pois apresenta os menores níveis de atenuação. Contudo, é um processo que
necessita de um equipamento especial denominado Máquina de Emenda por Fusão.
Como nos processos anteriores, este também exige muito cuidado para ser implementado,
pois, qualquer irregularidade, poderá prejudicar a qualidade da emenda, elevando o nível de
atenuação.
Os procedimentos básicos para a emenda por fusão constituem-se dos seguintes passos:
1- Inicialmente, deve ser identificado o tipo de fibra óptica à ser emendada, monomodo (SM) ou
multimodo (MM), pois a máquina deve ser configurada em função do tipo de fibra.
2- Prosseguir com o processo de decapagem e limpeza nas extremidades dos cabos ópticos. Os
comprimentos de decapagem irão variar de acordo com o acessório utilizado para a instalação
das emendas (caixa de emendas, bloqueio óptico).
3- Inserir o protetor de emendas em uma das extremidades da fibra. O protetor é constituído de um
tubo termoretrátil e de uma haste metálica que proporcionam uma proteção mecânica às
emendas.
4- Decapar as fibras e limpar as extremidades das fibras ópticas com gaze embebida em álcool
(anidro ou isopropílico) e, em seguida, proceder com o processo de clivagem das fibras.
5- Inserir as fibras ópticas nas ranhuras (V-Groove) dos dispositivos alinhadores da máquina e
aproximar as fibras até próximo à região de formação do arco voltaico.
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Terminações Ópticas
Características
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Perda de Retorno
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Tipos de Conectores
Existem vários tipos de conectores ópticos no mercado, cada um voltado à uma aplicação.
Os tipos existentes de conectores variam nos formatos e na forma de fixação (encaixe, rosca).
Os conectores são todos machos, ou seja, os ferrolhos são estruturas cilíndricas ou cônicas,
dependendo do tipo de conector, que são conectados no interior de adaptadores ópticos ou dos
orifícios dos detectores dos equipamentos. A figura abaixo ilustra os tipos de conectores mais
comuns.
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Aplicações
Basicamente, os conectores ópticos são utilizados na conexão das fibras ópticas através das
seguintes formas:
• Extensão óptica ou pig-tail: o conector é aplicado em uma das extremidades do cabo e a outra
extremidade será utilizada para emenda por fusão ou emenda mecânica.
• Cordão óptico: o conector é aplicado nas duas extremidades do cabo.
• Cabo multi-cordão: o conector é aplicado em um cabo com várias fibras do tipo tight.
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Tipos de Polimento:
• PC (Physical Contact): face do ferrolho é convexa para permitir contato entre as fibras ópticas;
• SPC (Super Physical Contact): Mantém a face convexa, porém com menor raio de curvatura;
• APC (Angled Physical Contact): Face Convexa porem com um certo ângulo em relação ao eixo
do ferrolho;
• PLANO: Polimento plano do ferrolho.
Acessórios Ópticos
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Aplicação - Acomodar e proteger as emendas do cabo óptico com as extensões ópticas e acomodar
as conexões dos cordões ópticos com os conectores dos pigtails através da placa de adaptadores
ópticos.
Montagem - Fixação através de parafusos M5 em racks ou brackets.
Materiais - Chapa de alumínio, dispositivo de ancoragem do cabo, uma bandeja para acomodação
das emendas ópticas, uma placa com adaptadores ópticos e extensões ópticas montadas.
Instalação
• À partir deste ponto proteger o feixe de cordões com spiral tube, por um comprimento de 600
mm.
• Introduzir o feixe no interior do módulo de emenda pela abertura traseira. Neste caso, não é
necessária a utilização do tubo flexível de proteção. Para facilitar esta tarefa recomenda-se
abrir totalmente a gaveta do respectivo módulo.
• Retirar a placa traseira e fixar o feixe de cordões no suporte com auxílio de abraçadeiras
plásticas.
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• DIO já é fornecido com as extensões ópticas montadas, portanto é necessário somente realizar a
montagem dos cordões na placa de adaptadores.
• A saída dos cordões poderá ser pela parte frontal lateral do DIO, necessitando neste caso, fixá-
los no suporte com abraçadeiras plásticas.
• Caso seja necessário uma saída traseira dos cordões, a extremidade destes deverá ser introduzida
no interior do módulo atingindo a saída lateral traseira, onde deverá ser fixada com abraçadeiras
plásticas. Para esta montagem, proteger o feixe dos cordões com spiral tube por um comprimento
de 600 mm e determinar o ponto de fixação nos suportes e na gaveta.
5. Cuidados
São cabos monofibra do tipo tight, dotados de conectores ópticos com comprimentos
definidos.
Os cordões se diferenciam das extensões por disporem de conectores em ambas as
extremidades, enquanto que as extensões possuem conector somente em uma delas. Os cordões se
aplicam à interligação entre os equipamentos e entre equipamentos e acessórios ópticos, por
exemplo, o distribuidor óptico. As extensões ópticas são utilizadas para a interface entre os cabos e
os equipamentos ou acessórios ópticos.
Em uma extremidade da extensão é realizada a emenda e a outra extremidade com conector é
interligada ao equipamento ou distribuidor óptico, por exemplo.
As extensões ópticas são utilizadas sempre em conjunto com os bloqueios ópticos. Existem
fabricantes que dispõe de cordões e extensões ópticas pré-conectorizadas de fábrica, com conectores
e fibras ópticas de excelente qualidade que garantem uma boa terminação e conexão óptica. Os tipos
de conectores disponíveis são: ST, FDDI, SC e FC.
À seguir são descritos os cuidados principais necessários para um correto manuseio dos Cordões e
Extensões Ópticas.
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Considerando-se que uma rede óptica esteja instalada, desde os cabos até todos os acessórios
necessários, o passo seguinte consiste no teste da cabeação óptica. O teste irá demonstrar se a rede
está disponível para o uso e, se não estiver, irá apontar as falhas que devam ser corrigidas.
Vale ressaltar que os testes de certificação devem ser feitos sempre depois que toda a
instalação foi completada e sempre antes da rede ser disponibilizada para o uso. É imprescindível
que este procedimento seja respeitado pois, no caso da rede ser ativada antes dos testes e
eventualmente surgir um defeito, a localização da causa do mesmo bem como seu diagnóstico pode
levar muito tempo, causando transtornos como desativação e paralisação pois, defeitos com software
ou hardware costumam ser confundidos com defeitos de cabeamento.
Portanto, é de fundamental importância que a rede seja certificada convenientemente antes de
ser ativada.
Tipos de Testes
A priori, os cabos ópticos e os acessórios são previamente testados em fábrica, sob uma série
de parâmetros relacionados com os dados construtivos dos mesmos e, principalmente, com os
parâmetros de desempenho. Basicamente, os parâmetros medidos compreendem:
- Dispersão cromática.
- Largura de banda.
- Comprimento de onda de corte.
- Diâmetro do campo modal.
- Características geométricas.
- Atenuação espectral.
Contudo, apesar dos cabos e acessórios já saírem pré-testados da fábrica, faz-se necessário
realizar testes em campo após a instalação ter sido executada. Esta medida tem a finalidade de
verificar se, na ocasião da instalação dos cabos e acessórios ópticos, as características destes não
foram afetadas à ponto de prejudicar o desempenho da rede instalada. Os testes em campo envolvem
o uso de equipamentos portáteis suficientemente precisos para certificar a instalação de uma rede.
Basicamente, estes testes são compreendidos em dois tipos:
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Emendas Ópticas
As emendas de fibras ópticas sejam elas mecânicas ou por fusão, não podem exceder o valor
máximo de atenuação de 0,30 dB, quando medido de acordo com a norma EIA/TIA-455-59.
Recomenda-se que sejam utilizadas, preferencialmente, as emendas por fusão, as quais,
proporcionam os menores valores de atenuação.
Conectores Ópticos
Os conectores ópticos não poderão apresentar atenuações superiores à 1,5 dB para cada par
de conectores, pela norma EIA/TIA-455-34. Este valor de atenuação é apresentado para pares de
conectores porque, em todos os casos, os conectores estão sempre conectados aos pares.
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Testes Analíticos
Manutenção da Cabeação
Como em qualquer instalação é necessário que se faça um plano de manutenção de uma rede
instalada, tanto à nível preventivo com corretivo.
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Preventivo
Corretivo
Tem como objetivo corrigir qualquer defeito que surja na rede seja ao nível de troca de
materiais ou uma reconectorização que tenha que ser feita. Uma vez acusado algum problema na
rede, é necessário descobrir-se a causa do defeito seguindo-se os procedimentos:
Verificar se não existem problemas relacionados com o software ou com o hardware da rede
e se a causa do problema não esteja em nenhum destes, prosseguir verificando a cabeação.
Recomenda-se que esta verificação seja feita nesta seqüência, pois a verificação de defeitos costuma
ser difícil, representando uma perda de tempo, caso o defeito não esteja na cabeação. Constatado o
defeito e, desde que este esteja na cabeação, substituir o material com defeito ou reconectorizar
alguma conexão, mantendo-se as mesmas características anteriores.
Ao nível de organização faz-se necessário um controle de manutenções preventivas e
corretivas que proporcione uma listagem dos materiais reparados e períodos de manutenção
preventiva.
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