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Curso: Tecnologia em Redes de Computadores

CABEAMENTO ESTRUTURADO
(Aula 01)

Turma: RED02N

Prof. Me. Richardson Salomão


richardson.araújo@meta.edu.br
Conteúdo:
• Introdução;
▫ Origem e importância;
• Conceitos básicos;
▫ Objetivos, Subsistemas;
• Categorias de Cabeamentos Metálicos e Classes de
Desempenho;
• Padrões Ethernet;
▫ Princípio de funcionamento;
▫ Padrão 10BaseX (Ethernet) – IEEE 802.3;
▫ Padrão 100BaseX (Fast Ethernet) – IEEE 802.3u;
▫ Padrão 1000BaseX (Gigabit Ethernet) – IEEE
802.3ab/IEEE 802.3z;
▫ Novos padrões.
1 – INTRODUÇÃO
1 – INTRODUÇÃO
• Quando começaram a ser utilizados, os sistemas de
cabeamento para transmissão de dados nas organizações
não seguiam padrões e, muitas vezes, eram instalados e
mantidos pelos próprios fabricantes;

• Esses sistemas não suportavam a necessidade de


evolução de que os ambientes organizacionais
necessitavam;

• Assim, surgiu a necessidade de organizar e estruturar


um padrão para infraestrutura de cabeamento; nesse
sentido, empresas como a Xerox e a Intel começaram a
trabalhar no desenvolvimento de um padrão;
1 – INTRODUÇÃO
- Origem e importância do cabeamento estruturado

• O cabeamento estruturado surgiu no final dos anos 1980,


a partir da necessidade de estruturação e padronização das
redes de computadores, que estavam sendo implementadas
em larga escala;

• Desde então, a infraestrutura de cabeamento foi se tornando


cada vez mais fundamental nas estruturas empresariais;

• No principio, havia computadores mainframe, fabricados por


companhias como a IBM, Sperry, DEC, Univac e Burroughs;

• Cada fabricante tinha cabos especificamente projetados para


seus computadores e perifericos, por exemplo, a IBM Bus &
Tag (usado no IBM 360 System);
1 – INTRODUÇÃO
- Origem e importância do cabeamento estruturado

• As coisas não mudaram muito ate a chegada das Redes de


Areas Locais (LANs) que estavam sendo definidas por acordos
de padrões abertos nos anos 1980;

• Pela primeira vez, poderia ser esperado que equipamentos de


comunicação de dados de fabricantes diferentes iriam se
comunicar entre si. A primeira LAN a ser aceita
universalmente foi a do padrão Ethernet;

• Esse padrão foi um sistema de velocidade inicial de 10


Megabits por segundo (10 Mbps, = 10 milhões de 1s e 0s por
segundo) e usava um cabo coaxial grosso como backbone, o
qual era instalado ao longo do edifício, com cabos coaxiais
menores instalados em intervalos de 2,5 metros para conectar
as estacoes de trabalho;
1 – INTRODUÇÃO
- Origem e importância do cabeamento
estruturado

• O cabo coaxial grosso, que normalmente era amarelo, foi


conhecido como 'Thick Ethernet' e o sistema foi chamado de
10Base5, sendo que o 10 refere-se a velocidade (10Mbps), o
'Base' porque e um sistema de banda básica (a banda básica
usa toda a largura da banda para cada transmissão, ao invés
de banda larga que divide a largura da banda em canais
separados para usar simultaneamente), e o 5 e uma
abreviatura para o máximo comprimento do cabo do sistema,
nesse caso, 500 m;

• Essa rede trabalha numa topologia onde o barramento do


cabo coaxial grosso de 50 ohms e compartilhado com todos os
computadores que fazem parte da mesma;
1 – INTRODUÇÃO
- Origem e importância do cabeamento estruturado

• O Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE) -


Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos - liberou o
padrão Ethernet oficialmente em 1983, chamado de IEEE
802.3, depois do IEEE se tornar responsável pelo seu
desenvolvimento;
• Em 1985 a versão 2 (IEEE 802.3a) foi liberada. Essa
segunda versão e geralmente conhecida como o 'Thin
Ethernet' ou 10Base2, neste caso o comprimento máximo do
cabo e de 185 m, embora o „2' sugere que deveria ter 200 m;
• Essa rede também era chamada de “cheapnet” (rede barata) e
mantinha a característica de barramento compartilhado com
todas as maquinas pertencentes a rede;
• O cabo coaxial utilizado no backbone era de um diâmetro
menor do que no padrão anterior (por isso chamado de
Thinnet – cabo fino);
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento


estruturado

• Em 1984 a IBM introduziu o sistema Token Ring (rede em


anel), o qual podia transmitir dados a 4 Mbps, sendo que esse
sistema usava um cabo preto grosso de 2 pares de fio de cobre
blindados com 4 conectores largos de 4 polos;

• O conector de dados da IBM, chamado as vezes de IDC, era


uma obra-prima de engenharia;

• Em vez de conectores e tomadas macho e fêmea normal, o


conector de dados foi projetado para se acoplar em si mesmo;
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento


estruturado

• No final dos anos 1980, a AT&T (empresa originalmente criada


por Bell – o inventor do telefone) introduziu um sistema de
cabeamento estruturado baseado em um padrão de componentes
de telefonia americano, usando um cabo de 4 pares de cobre não
blindados, de 100 ohms, um sistema de conexão cruzada baseado
no bloco de conexão de engate rápido, (modelo americano - 110
punch down block), e, num conector de 8 fios, conhecido por sua
denominação do padrão USOC (Uniform Service Order Codes),
também chamado de RJ45;

• Este conector se tornou a base da maioria dos sistemas de


cabeamento estruturado disponíveis hoje em dia;
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento estruturado

• Em 1985, a Computer Communications Industry Association


(CCIA) – Associação das Industrias de Comunicações e
Computadores - solicitou a Electronic Industries Association
(EIA) - Associação de Industrias Eletrônicas - desenvolver um
padrão de cabeamento que definiria um sistema de
cabeamento de telecomunicações genérico para que prédios e
edifícios comerciais suportassem ambientes multi produtos e
multi fornecedores;

• Em essência, esse padrão seria um sistema de cabeamento a


ser adotado em todos os sistemas de interconexão de redes
atuais e futuros, a partir de uma topologia comum, que usasse
tanto mídias comuns como conectores comuns;
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento estruturado

• Por volta de 1987, vários fabricantes tinham desenvolvido


equipamentos Ethernet que poderia utilizar o cabo de par de
fios de cobre trançados;
• Ate o final dos anos 1980, os sistemas de cabeamento eram
ainda designados por fabricantes específicos, com padrões
também específicos, sendo o padrão Ethernet de redes locais
ainda baseado em cabos coaxiais;
• Foi a partir de 1990 que as entidades de padronização
começaram a publicar padrões para o mundo do cabeamento
estruturado em rápida expansão e crescimento;
• Como exemplo, podemos citar que em 1990 o IEEE liberou o
padrão Ethernet 802.3i ou 10BaseT (o 'T' refere-se ao
cabo de par Trançado);
1 – INTRODUÇÃO
- Origem e importância do cabeamento estruturado

• Com a chegada do padrão 10BaseT, por meio do qual a


Ethernet podia rodar então num cabo de 4 pares de fios de
cobre de 100 ohms, o padrão de fato começou a acontecer;
• O mercado realmente se ampliou nesta fase, com muitos
concorrentes novos que entraram em cena;
• Porem, com muitos padrões proprietários diferentes do cabo
para a Ethernet 10BaseT, os clientes dos fabricantes de cabos
estavam se tornando muito confusos, devido as propagandas
dos competidores e demais fabricantes de cabeamento, cada
qual reivindicando melhor desempenho de seu padrão de
cabeamento;
• A empresa Anixter introduziu um conceito para classificar os
cabos em níveis de qualidade, como uma ajuda para compra e
venda de sistemas de cabeamento;
• Nessa categorização de cabos da Anixter, o nível 1 era um cabo
de telefonia básico e o nível 3 era a melhor classificação de
cabos para 16 MHz, para uso na rede 10BaseT;
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento


estruturado

• O ANSI, o Instituto de Padrões Nacional Americano, solicitou


a Associação de Industria de Telecomunicações, a TIA, e a
Aliança de Industrias Eletrônicas, a EIA, para redigir padrões
nacionais;

• A TIA mudou a classificação dos cabos baseadas nos Níveis da


Anixter, para Categorias, e a Categoria 3 nasceu;

• Isso foi seguido de perto pela Categoria 4, quando a IBM


declarou que eles precisavam de uma largura da banda de 20
MHz para a sua nova rede LAN Token Ring de 16 Mbps;
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento


estruturado

• Em 1991, a EIA, junto com a Associação de Industria de


Telecomunicações (TIA), publicaram o primeiro padrão de
cabeamento de telecomunicações chamado de EIA/TIA 568,
então, de fato, o sistema de cabeamento estruturado nasceu;

• A ISO (Organization for International Standards),


Organização para Padrões Internacionais produziu a ISO
11801 e a CENELEC (empresa de certificação europeia)
produziu o padrão EN 50173 para a União Europeia;
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento


estruturado

• Esses padrões estavam baseados no cabo de pares


chamado de Unshielded Twisted (UTP), par trancado
não blindado, Categoria 3, e foram seguidos de perto,
depois de um mês, por um Boletim de Sistemas Técnico
(TSB-36) que especificou graus mais altos de qualidade
para os cabos UTP, chamados de Categoria 4 e 5 (CAT 4
& CAT 5);
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento


estruturado

• A CAT 4 especificava taxas de dados de ate 20 MHz e a CAT 5


de ate 100 MHz, o que deve ter parecido na ocasião como uma
ampla largura da banda para desenvolvimento futuro, mas
agora, mais de vinte e dois anos depois, a CAT 5 esta obsoleta,
devido aos seus limites em lidar com novas tecnologias de
interconexão de redes;

• Como citado, a Categoria 4 teve um tempo de vida de


funcionamento de menos que um ano, pois logo depois que os
projetistas de sistemas deixaram claro que as LANs a 100
Mbps estavam a caminho, a Categoria 5, especificadas para
trabalhar a 100 MHz, foi introduzida;
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento


estruturado

• Os padrões TIA/EIA 568A, ISO 11801 e EN 50173


permaneceram praticamente sem mudanças ate os anos de
1999/2000, quando o advento da Gigabit Ethernet (IEEE
802.3ab) forcou a introdução da Categoria 5 aumentada
(5e);
• Em 2001/2 nos tivemos a publicação da Categoria 6 (um
sistema de 250 MHz) e da Categoria 7, um sistema de 600
MHz;
• Em 2010 a ISO introduziu a CAT 7a/Fa, um sistema a 1.000
MHz;
• Em 2013 a CAT 8 começou a ser discutida pelas entidades de
padronização;
1 – INTRODUÇÃO

- Origem e importância do cabeamento estruturado


• As razões por trás desse rápido crescimento podem ser classificadas
em dois pontos gerais: a tecnologia de cabeamento estruturado e a
tecnologia de equipamentos ativos de TI; a progressão das
aplicações:
2 – CONCEITOS BÁSICOS
2 – CONCEITOS BÁSICOS
• O cabeamento estruturado pode ser entendido como todo
sistema de infraestrutura que interliga os equipamentos de
telecomunicações necessários para o funcionamento de uma
organização. Este também define elementos padronizados a
serem aplicados, que podem ser considerados como seus
subsistemas;

• O Cabeamento Estruturado e uma infraestrutura de


telecomunicações de um prédio ou campus que consiste de
um numero de pequenos elementos padronizados chamados
de subsistemas (Fey e Gauer, 2014);

• O Cabeamento Estruturado é um ramo específico de


telecomunicações e infraestrutura de TI e é a infraestrutura
necessária para a instalação de qualquer rede de dados, voz,
automação e controle predial (Marin, 2015);
2 – CONCEITOS BÁSICOS
- Objetivos:

• Tem por função estabelecer uma instalação padronizada, com


vida útil de mais ou menos dez anos e que possa se adaptar a
alterações de layout na empresa, sem que se tenha de lançar
mão de novas instalações de cabeamento. Isso tudo levando
em conta uma economia de investimento, pelo menos em
médio prazo;

• O Cabeamento Estruturado deve ser considerado o


investimento inicial de qualquer rede, uma vez que a
infraestrutura de cabeamento é a “fundação” da rede (em
analogia à fundação de um edifício que é o alicerce da
edificação);
2 – CONCEITOS BÁSICOS
- Objetivos:

• O cabeamento estruturado pode ser conceituado como sendo


uma disciplina, que tem por objetivo principal a orientação
das boas práticas de instalação das conexões e dos meios de
transmissão entre as redes de computadores, e deverá possuir
uma infraestrutura que suporte as mais diversas aplicações. É
possível citar como exemplo, a tomada de telecomunicação,
que atende tanto ao computador quanto um aparelho
telefônico IP;

• Pode ser projetado e instalado sem que haja necessidade de se


conhecer as posições de trabalho e os serviços que serão
utilizados em cada posição. É importante saber que o espaço
necessário para que uma pessoa possa realizar suas atividades
é denominado de área de trabalho, e seu tamanho mínimo é
de 10m²;
2 – CONCEITOS BÁSICOS
- Objetivos:

• O principal objetivo da adoção do conceito de cabeamento


estruturado é a possibilidade de se definir um padrão de
instalação e conexão entre os dispositivos, bem como permitir
uma vida útil à infraestrutura, que suporte alterações de leiaute
que venham a ocorrer ao longo do tempo em qualquer
organização;

• O sistema de cabeamento estruturado está dividido em seis


subsistemas:
▫ entrada de facilidades (entrance facilities);
▫ sala de equipamentos (equipment room);
▫ cabeamento vertical (backbone ou backbone cabling);
▫ sala de telecomunicações (telecommunications rooms);
▫ cabeamento horizontal (horizontal cabling);
▫ área de trabalho (work area components).
2 – CONCEITOS BÁSICOS
2 – CONCEITOS BÁSICOS
- 6 subsistemas:
• Entrada de Facilidades (Entrance Facilities) e o local físico no
prédio que interfaceia com o mundo externo;
• Sala de Equipamentos (Equipment Room) hospeda os
equipamentos de telecomunicações que servem todos os usuários dentro do
prédio.
• Cabeamento Vertical (Backbone ou Backbone Cabling) conecta os
subsistemas de Entrada de Facilidades, Sala de Equipamentos e Salas de
Telecomunicações entre si.
• Salas de Telecomunicações (Telecommunications Rooms)
hospedam os equipamentos de telecomunicações que interligam o
subsistema do Cabeamento Vertical (backbone) com o subsistema de
Cabeamento Horizontal. Nelas também estão alocados equipamentos de
interconexão que se interligam ao cabeamento horizontal. Também
chamado de Armários de Telecomunicações.
• Cabeamento Horizontal (Horizontal Cabling) conecta as salas de
Telecomunicações a uma tomada de telecomunicação individual numa área
de trabalho num andar do prédio.
• Área de Trabalho (Work Area Components) conecta os
equipamentos do usuário final ate as tomadas do sistema de cabeamento
horizontal.
2 – CONCEITOS BÁSICOS

• Mais recentemente, o subsistema chamado de


Administração foi adicionado aos demais subsistemas,
sendo que o mesmo se encarrega da documentação e
identificação do cabeamento estruturado, totalizando
dessa forma sete subsistemas;
3 – CATEGORIAS DE CABEAMENTOS
METÁLICOS E CLASSES DE
DESEMPENHO
3 – CATEGORIAS DE CABEAMENTOS METÁLICOS
E CLASSES DE DESEMPENHO
3 – CATEGORIAS DE CABEAMENTOS METÁLICOS
E CLASSES DE DESEMPENHO
• As categorias de cabeamento metálico surgiram em 1991,
paralelas ao início dos procedimentos de padronização de fios e
cabos para os sistemas de telecomunicações em edifícios
comerciais. Tinham por finalidade apresentar a performance do
cabo;

• Primeiramente, surgiu a categoria 3, que possuía uma


frequência de no máximo 16Mhz;

• Esta categoria foi soberana até 1993, dando lugar a categoria 4,


que transmitia a uma frequência de 20Mhz;

• Esta categoria teve um curto período de duração, devido ao


surgimento da categoria 5, em 1994, que viria atender a
demanda das transmissões, na casa de 100Mbps;
3 – CATEGORIAS DE CABEAMENTOS METÁLICOS
E CLASSES DE DESEMPENHO
• A categoria 5 difundiu-se mundialmente por alguns anos
até o surgimento das transmissões gigabit ethernet, que
fez com que esta categoria, em 2001, passasse por uma
atualização de controle de ruído, em que veio a ser
chamada de categoria 5e (o “e” significa melhorada);

• No ano seguinte, surgiram os cabos de categoria 6;

• Poucas são as redes que utilizam em seu cabeamento


estruturado a categoria 5 (apenas instalações antigas);

• A categoria predominante é a categoria 5e, mas em novas


instalações são utilizados os cabos de categoria 6;
3 – CATEGORIAS DE CABEAMENTOS METÁLICOS
E CLASSES DE DESEMPENHO
• A tabela abaixo apresenta categorias e classes de desempenho
que foram desenvolvidas pelos comitês de normalização de
associações de normas técnicas de vários países em todo o
mundo:
4 – PADRÕES ETHERNET
4 – PADRÕES ETHERNET

• Embora uma rede LAN possa ser configurada de várias


maneiras, a rede local padrão Ethernet se tornou o padrão
de mercado;

• Seus benefícios como aceitação larga no mercado de


computadores e a habilidade para suportar virtualmente
todos os protocolos de rede populares, fazem a Ethernet uma
tecnologia de interconexão de redes ideal para a maioria dos
usuários de computadores atuais;

• O padrão Ethernet é constituído basicamente de três


elementos: o meio físico, regras de controle e acesso ao
meio e o quadro ethernet;
4 – PADRÕES ETHERNET

• O Instituto para Engenheiros Elétricos e Eletrônicos nos EUA


(Institute for Electrical and Electronic Engineers – IEEE, lê-se
“I triplo E”) define o padrão Ethernet como o IEEE Padrão
802.3;

• Este padrão define regras para configurar uma rede Ethernet


como também especifica como os elementos em uma rede
Ethernet interagem um com o outro;

• Aderindo ao padrão IEEE, equipamentos de rede e protocolos


de rede podem se comunicar eficazmente;
4 – PADRÕES ETHERNET

4.1 - Princípio de funcionamento do padrão


Ethernet;
• As primeiras redes ethernet utilizavam uma mídia (cabo)
comum compartilhada por todos os computadores que a
utilizavam;

• A mídia utilizada era o cabo coaxial, o qual era instalado para


formar a estrutura principal de comunicação da empresa,
formando o chamado backbone da rede LAN;

• Os Computadores em uma rede Ethernet conectam-se a uma


mídia comum que e um caminho que permite a informação fluir
entre eles;
• A mídia mais comum era o cabo coaxial, depois passou a ser o
cabo de par trancado, mas agora a fibra ótica esta cada vez mais
sendo utilizada na LAN;
4 – PADRÕES ETHERNET

4.1 - Princípio de funcionamento do padrão


Ethernet;

• Computadores são conectados a estações, chamados de nós,


os quais se conectam a mídia;

• Os nos se comunicam entre si usando uma unidade de dados


estruturados chamada de Frame, que e uma longa
sequencia de informações (bytes);

• Um conjunto de frames formarão uma mensagem


inteira;
4 – PADRÕES ETHERNET

4.1 - Princípio de funcionamento do padrão


Ethernet;

• Na rede LAN padrão Ethernet 10BaseT, quando um


computador envia uma informação a outro computador, a
informação viaja através da mídia, passando por todo
computador conectado a mesma mídia;

• Cada computador examina a informação e vê se e para si


mesmo. Se não for, eles descartam a informação (numa
rede padrão Token Ring os computadores passariam a
informação para o próximo computador);
4 – PADRÕES ETHERNET

4.1 - Princípio de funcionamento do padrão


Ethernet;

• CSMA/CD

• O chamado protocolo CSMA/CD (Carrier Sense Multiple


Acess/Collision Detection) e um conjunto de regras que
gerencia o funcionamento da rede padrão Ethernet;

• Quando um computador está enviando informação a outro


computador, ela é “ouvida” (a informação é recebida) por
todos os outros computadores (na realidade pelos nós);

• Com o protocolo CSMA/CD presente, todo computador tem


que esperar até que a mídia esteja livre de qualquer sinal ou
informação para enviar seu próprio sinal ou informação;
4 – PADRÕES ETHERNET

4.1 - Princípio de funcionamento do padrão


Ethernet;

• CSMA/CD

• Mas o que ocorre se a mídia estivesse livre e dois nós


notaram isso e, ao mesmo tempo, enviaram o sinal
individual deles?

• Quando isso acontecer, uma colisão ocorre. Em


acontecendo uma colisão, os dois computadores (nós)
esperam por uma quantidade aleatória de tempo e então
retransmitem o sinal deles;
4 – PADRÕES ETHERNET
4.1 - Princípio de funcionamento do padrão
Ethernet;

• Colisões

• É possível que dois nos em locais diferentes tentem enviar


dados ao mesmo tempo. Quando ambos os PCs estiverem
transferindo um pacote ao mesmo tempo na rede, ira ocorrer
uma colisão;
• A minimização de colisões e um elemento crucial no projeto e
operação de redes;
• O incremento de colisões é frequentemente o resultado de
muitos usuários na rede, o que resulta em muita contenção
(disputa do meio físico ou mídia) para a largura da banda de
rede;
• Isso pode reduzir o desempenho da rede do ponto de vista do
usuário;
4 – PADRÕES ETHERNET
4.1 - Princípio de funcionamento do padrão
Ethernet;

• ...Colisões

• Um modo de reduzir uma rede superpovoada e segmentar a


rede, quando então uma rede e dividida em “pedaços”
distintos, unidos logicamente com uma ponte (bridge) ou um
switch;
4 – PADRÕES ETHERNET
4.1 - Princípio de funcionamento do padrão
Ethernet;

• Detecção de Erros

• Pode-se encontrar erros durante a transmissão de dados


devidos as falhas na transmissão, defeitos de componentes,
ruídos eletromagnéticos entre outros problemas;
• Para isso o sistema gera códigos de correção ou detecção de
erros, enviando informações redundantes a cada bloco de
dados corrigindo os possíveis erros e incluindo informações
para que o receptor detecte os erros e receba a informação
correta;
• Caso tenha erros é possível que a tenha uma nova
transmissão;
• O erro resolve-se com um sistema de comunicação seguro;
4 – PADRÕES ETHERNET

4.2 - Padrão 10BaseX (Ethernet)

• Primeiro padrão desenvolvido pela norma IEEE 802,


funcionava a 10 Mbps, conhecido pela identificação IEEE
802.3;

• Utilizava primeiramente o cabo coaxial como mídia de


transmissão (10Base5 e 10Base2);

• Posteriormente utilizou o para trançado (10BaseT) e a


fibra ótica (10BaseFx);

• Nesse padrão nenhum dispositivo controlador de trafego


era utilizado;
4 – PADRÕES ETHERNET

4.2 - Padrão 10BaseX (Ethernet)


4 – PADRÕES ETHERNET

4.3 - Padrão 100BaseX (Fast Ethernet)

• Para redes Ethernet que precisava de velocidade de


transmissão mais alta, o padrão Fast Ethernet (IEEE
802.3u) foi estabelecido;
• Esse padrão eleva a velocidade máxima da Ethernet de 10
Megabits por segundo (Mbps) para 100 Mbps com
mudanças mínimas na estrutura de cabo existente;
• Ha três tipos de Fast Ethernet: 100Base-TX para uso com
cabo UTP de nível ou categoria 5, 100Base-FX para uso com
cabo de fibra óptica, e 100Base-T4 que utiliza dois fios extras
para uso com cabo UTP de nível ou categoria 3;
• O padrão 100Base-TX se tornou o mais popular devido a sua
compatibilidade próxima com o padrão Ethernet 10Base-T;
4 – PADRÕES ETHERNET

4.3 - Padrão 100BaseX (Fast Ethernet)

• O fato é que o padrão Fast Ethernet possibilitou uma melhoria


da performance nas redes LAN, possibilitando o trafego de
dados full-duplex nos segmentos do switch, utilizando o cabo
de par trançado categoria 5 e depois o 5e;
4 – PADRÕES ETHERNET

4.4 - Padrão 1000BaseX (Gigabit Ethernet)

• Na atualidade o padrão Giga Ethernet está se tornando o


padrão comum em redes locais utilizando o cabo de par
trancado (UTP) categoria 5e ou superior;

• Isso possibilita que o segmento do switch possa funcionar


a 1 Gbps full-duplex;

• Foi elaborado em dois padrões: 1000BaseT (IEEE


802.3ab) e 1000BaseX (IEEE 802.3z);
4 – PADRÕES ETHERNET

4.4 - Padrão 1000BaseX (Gigabit Ethernet)


• Para o administrador da rede, a incorporação da Gigabit
Ethernet em uma configuração existente envolve tomada de
decisões;

• O 1000BaseT (IEEE 802.3ab) foi criado com o objetivo de


reutilizar instalações de cabeamento estruturado de categoria 5,
de acordo com o padrão ANSI/TIA/EIA-568-A

• Os administradores tem que determinar o número de usuários


em cada local na rede que precisa do processamento mais alto,
decidir quais segmentos do backbone precisam especificamente
ser reconfigurados para 1000Base-T e então escolher o
hardware necessário para conectar os segmentos 1000Base-T
com os segmentos 100Base-T existentes;
4 – PADRÕES ETHERNET
4.4 - Padrão 1000BaseX (Gigabit Ethernet)
• O padrão 1000BaseX (IEEE 802.3z), por sua vez, foi
subdividido em 1000BaseLX, 1000BaseSX e 1000BaseCX;

• O 1000BaseLX utiliza fibras ópticas multimodo e monomodo


com lasers de comprimento de onda longo;

• O 1000BaseSX utiliza somente fibras ópticas multimodo com


lasers de comprimento de onda curto;

• E o 1000BaseCX utiliza um tipo específico de cabo de cobre;


4 – PADRÕES ETHERNET
4.4 - Padrão 1000BaseX (Gigabit Ethernet)
4 – PADRÕES ETHERNET
4.5 – Novos Padrões Ethernet

• A Gigabit Ethernet e uma tecnologia atual e oferece um


caminho de migração além da Fast Ethernet.
• Além disso, como vem ocorrendo com o padrão Ethernet
ao longo dos anos, a próxima geração de redes desse
padrão suportará velocidades mais altas de transferência
de dados.
• No momento estamos assistindo uma proliferação de
novos padrões Ethernet: 10GbaseX, 40GBaseX,
100GBaseX;
• Esses novos padrões vão estabelecer novos padrões de
mídia para o cabeamento estruturado. Fiquemos atento.
Dúvidas??????

Richardson.araujo@meta.edu.br

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