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CENTRO LOGISTICO SYSLOG

CAJAMAR – SP

PROJETO EXECUTIVO
DE DRENAGEM
MEMORIAL DESCRITIVO

______________________________________________________
RESP. TÉCNICO: Eng. ANTONIO ALBERTO NASCIMBEM KENAN
CREA: 0600908070
ART: 28027230210516352

MAIO/2022
SOLUÇÕES EM
INFRAESTRUTURA

Sumário

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................3
2. MAPA DE LOCALIZAÇÃO ..............................................................................................................3
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................................4
3.1. Projeto de drenagem .................................................................................................. 4
4. ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS E MATERIAIS EMPREGADOS .........................................5
4.1. POÇO DE VISITA E BOCA DE LEAO COM VISITA ................................................... 5
4.2. CAIXAS COM GRELHA .............................................................................................. 6
4.3. CAIXAS DE LIGAÇÃO ................................................................................................ 6
4.4. CAIXA TUBULAR DE LIGAÇÃO ................................................................................. 6
4.5. CANALETAS RETANGULARES ................................................................................. 6
4.6. DISSIPADORES DE ENERGIA E ESCADAS HIDRAULICAS .................................... 6
4.7. DRENOS DE BRITA ................................................................................................... 7
4.8. RESERVATORIOS ENTERRADOS E A CÉU ABERTO ............................................. 7
5. QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO ...................................................................................................7
5.1. LOCAÇÃO DAS OBRAS............................................................................................. 7
5.2. ESCAVAÇÃO DA VALA.............................................................................................. 8
5.3. ESCORAMENTO ........................................................................................................ 9
5.4. EMBASAMENTO DO TUBO - FUNDAÇÃO E BERÇO ............................................... 9
5.5. TRATAMENTO E SELAGEM DAS JUNTAS ..............................................................10
5.6. REATERRO DE VALAS.............................................................................................11
5.7. ESGOTAMENTO DE VALAS .....................................................................................11

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SOLUÇÕES EM
INFRAESTRUTURA

1. INTRODUÇÃO

A CONTAG Engenharia Ltda., contratada para desenvolver o projeto do infraestrutura


associado à construção do Centro Logistico SYSLOG CAJAMAR, a ser implantado no
municipio de Cajamar – SP, apresenta o memorial descritivo dos serviços de drenagem.

A obra será integralmente executada em ambiente privado observando a boa técnica e as


especificações informadas no projeto. Todos os fornecimentos e serviços devem se
subordinar às prescrições das Normas técnicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT.

Todos os procedimentos de construção e de controle de qualidade devem seguir a


metodologia estabelecida pelos órgãos e agencias reguladoras de âmbito federal,
eventualmente ajustadas às características e disponibilidade dos fornecimentos e
variantes técnicas adotadas regionalmente.

Ficam reservados à Fiscalização o direito e a autoridade para resolver todo e qualquer


caso singular, omissos, sem paridade na documentação pública ou não informado nas
peças gráficas ou escritas do Projeto.

2. MAPA DE LOCALIZAÇÃO

Imagem 1 – Rodovia Anhanguera, Km 36 - Cajamar-SP

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3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

3.1. Projeto de drenagem

BUEIRO DE TALVEGUE - PLANTA GERAL - 451-DRE-PE-00-IMPL-1101-IMPL

BUEIRO DE TALVEGUE - PERFIL - 451-DRE-PE-00-IMPL-1102-IMPL

DRENAGEM DOS TALUDES (1/4) - 451-DRE-PE-00-IMPL-1201-IMPL

DRENAGEM DOS TALUDES (2/4) - 451-DRE-PE-00-IMPL-1202-IMPL

DRENAGEM DOS TALUDES (3/4) - 451-DRE-PE-00-IMPL-1203-IMPL

DRENAGEM DOS TALUDES (4/4) - 451-DRE-PE-00-IMPL-1204-IMPL

PLANTA (1/4) - 451-DRE-PE-00-IMPL-1301-IMPL

PLANTA (2/4) - 451-DRE-PE-00-IMPL-1302-IMPL

PLANTA (3/4) - 451-DRE-PE-00-IMPL-1303-IMPL

PLANTA (4/4) - 451-DRE-PE-00-IMPL-1304-IMPL

DETALHES – POÇO DE VISITA ESPECIAL - 451-DRE-PE-00-IMPL-4101-DETA

DETALHES 01- 451-DRE-PE-00-IMPL-4201-DETA

DETALHES 02- 451-DRE-PE-00-IMPL-4202-DETA

DETALHES - ESCADA HIDRÁULICA - 451-DRE-PE-00-IMPL-4203-DETA

DETALHES 03 - 451-DRE-PE-00-IMPL-4204-DETA

DETALHES 04 - 451-DRE-PE-00-IMPL-4205-DETA

DETALHES 05 - 451-DRE-PE-00-IMPL-4206-DETA

DETALHES 06 - 451-DRE-PE-00-IMPL-4207-DETA

DETALHES - CANALETAS - 451-DRE-PE-00-IMPL-4208-IMPL

RESERVATÓRIO 1 - 451-DRE-PE-00-IMPL-4209-IMPL

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RESERVATÓRIO 1 - 451-DRE-PE-00-IMPL-4210-IMPL

RESERVATÓRIO 2 - 451-DRE-PE-00-IMPL-4211-IMPL

PLANILHA QUANTITATIVA - 451-DRE-PE-00-IMPL-0001-DOCT

4. ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS E MATERIAIS EMPREGADOS

A execução dos serviços de drenagem seguirão os padrões estabelecidos, observadas


as seguintes particularidades:

 Tubos de PEAD para ø 150, 300, 375, 450, 600, 750, 900, 1050, 1200
 Tubos de PVC para ø 250 e 300
 Tubos de concreto para ø 600, 800, 1000, 1200, 1500
 Caixas em geral de alvenaria estrutural rebocada internamente, fck≥20Mpa
 Dispositivos de captação sempre utilizando grelhas comerciais de ferro
fundido ou de aço galvanizado à fogo;
 Tampões comerciais de ferro fundido, articulados, diâmetro mínimo 600mm,
conforme local de aplicação: tráfego leve ou pesado. Caixas e reservatórios,
diâmetro mínimo 900mm

4.1. POÇO DE VISITA E BOCA DE LEAO COM VISITA

O poço de visita será executado em parede de alvenaria estrutural(0,19x0,19x0,39),


com revestimento em argamassa mista de cimento e areia, na espessura de 2,5cm
(dois centimetros e meio), conforme detalhe fornecido.

A laje de fundo, será assente sobre lastro de brita contínuo, com espessura de 15cm
(quinze centímetros) medidas na parte externa da caixa.

As lajes de topo e de fundo serão em concreto armado, conforme detalhe fornecido,


com fck>25MPa.

As caixas com altura superior a 3,5m devem ter o dimensionamento estrutural em


projeto especifico.

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A parte superior da caixa (base da chaminé) será de concreto armado suficientemente


de modo a satisfazer sua finalidade.

4.2. CAIXAS COM GRELHA

As caixas de captação serão executadas em alvenaria estrutural (0,14x0,19x0,39),


sobre lastro de brita, com laje de tampa e fundo em concreto armado e revestimento
interno de 1,0cm. As grelhas serão em FoFo de 15 furos, articuladas, conforme classes
de trafego especificadas em projeto.

4.3. CAIXAS DE LIGAÇÃO

As caixas de captação serão executadas em alvenaria estrutural, sobre lastro da


mesma forma e materiais usados nas caixas com grelhas e com o mesmo
revestimento.

4.4. CAIXA TUBULAR DE LIGAÇÃO

As caixas tubulares de ligação serão construidas conforme detalhe fornecido, com tubo
de concreto PA2, lajes em concreto armado, fck>25MPa.

A laje de fundo sera assentada sobre camada de pós de pedra, espessura variavel
para regularização da cota de assentamento.

4.5. CANALETAS RETANGULARES

As canaletas retangulares previstas para a drenagem das coberturas dos galpões


G100 e G200 serão em concreto armado, fck >25MPa. O detalhamento estrutural das
mesmas deve ser desenvolvido por projetista especifico.

4.6. DISSIPADORES DE ENERGIA E ESCADAS HIDRAULICAS

Os dissipadores de energia e escadas hidraulicas serão em concreto armado,


fck>25MPa, conforme detalhes especificos.

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4.7. DRENOS DE BRITA

Os drenos deverão ser ligados às caixas de drenagem pluvial e posicionados


alinhados nos pontos indicados, serão compostos por brita e com tubos de Ø100mm
envoltos por manta geotêxtil RT-14 ou detalhe indicado no projeto

4.8. RESERVATORIOS ENTERRADOS E A CÉU ABERTO

Os reservatórios legais e de compensação foram dimensionados e especificados em


galeria retangular de concreto pré-moldado e em céu aberto conforme projeto.

5. QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO

As obras e dispositivos empregados nas redes de drenagem pluvial são atividades


comuns da construção e devem ser executas dentro da boa técnica, onde se destacam
alguns procedimentos:

5.1. LOCAÇÃO DAS OBRAS

Os trabalhos deverão ter acompanhamento topográfico permanente de locação e


conferência de cotas das tubulações a serem assentadas, das obras especiais e
cadastramento de obras executadas ou remanejadas.

Quando não existir RN na área a ser trabalhada, deverá ser feito transporte de cotas
com nivelamento e contranivelamento e implantado novos RNs, os quais deverão ser
numerados para a inclusão no cadastro já existente.

A Contratada fará a locação da poligonal correspondente ao eixo da galeria e marcará


os dois bordos das valas a serem abertas. As cotas de fundo das valas deverão ser
verificadas de 10 em 10 metros, antes do assentamento da tubulação, para que sejam
obedecidas as cotas de projeto.

A Contratada deverá colocar no mínimo 4(quatro) réguas de cada vez, a fim de


possibilitar uma imediata verificação por meio de uma linha de visada.

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Logo após o assentamento da tubulação, deverá ser feita verificação da cota da


geratriz superior da tubulação, particularmente importante nas tubulações de grande
diâmetro e baixa declividade.
Antes de iniciar a escavação, a Empreiteira fará a pesquisa de interferências no local
juntamente com a equipe da obra, a fim de confirmar o posicionamento correto das
utilidades mostradas nos desenhos de projeto.
Uma vez locado e nivelado o eixo da tubulação e colocadas estacas de amarração e
RN fora da área de trabalho, será iniciada a escavação para o assentamento dos
tubos, a ser efetuada de acordo com as dimensões e detalhes indicados no projeto.

5.2. ESCAVAÇÃO DA VALA

As obras podem estar localizadas em áreas públicas de passagem de pedestres e


veículos e, portanto, deverão ser observados de forma criteriosa todos os aspectos de
segurança.

Antes do início das obras os locais de trabalho deverão ser sinalizados, de modo a
preservar a integridade tanto do público em geral, como dos operários e equipamentos
utilizados, sendo definidos e mantidos acessos alternativos e evitando-se a total
obstrução da passagem de pedestres e/ou veículos.
As valas deverão ser escavadas segundo a linha de eixo, respeitando o alinhamento
e cotas indicados no projeto e/ou determinações da Fiscalização.

A escavação compreenderá a remoção de qualquer material abaixo da superfície


natural do terreno até as linhas e cotas especificadas no projeto e ainda a carga,
transporte e descarga do material nas áreas e depósitos previamente aprovados pela
Fiscalização.

A escavação poderá ser manual ou mecânica em função das interferências existentes.

A extensão máxima de abertura de vala deverá observar as limitações do local de


trabalho, condições de produção da Empreiteira nas operações de assentamento,
reaterro, etc.

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Quando a escavação em terreno de boa qualidade tiver atingido a cota indicada no


projeto, deverá ser feita a regularização e limpeza do fundo da vala. Caso ocorra a
presença de água, a Empreiteira deverá executar sistemas de controle e captação de
águas superficiais e subterrâneas convergentes às valas abertas.

Todas as interferências localizadas deverão ser identificadas e cadastradas,


atualizando-se os desenhos de projeto. Deverão ser seguidas as orientações de
projeto ou da Fiscalização para escoramento e / ou remanejamento das interferências
localizadas.

5.3. ESCORAMENTO

As valas para implantação da rede de águas pluviais deverão ser executadas


atendendo as determinações de projeto ou da Fiscalização, com taludes
comprovadamente estáveis e/ou escoramento definido pelo empreiteiro com
aprovação prévia da fiscalização.

5.4. EMBASAMENTO DO TUBO - FUNDAÇÃO E BERÇO

Completado o serviço de escavação, deverá ser inspecionada a superfície de


escavação para verificar sua adequabilidade conforme as diretrizes de projeto.

Nos locais em que o solo de fundação não apresente condições satisfatórias, deverá
ser promovida a sua substituição, conforme especificações de projeto e / ou da
Fiscalização.

O fundo da vala deve ser apiloado para eliminar a existência de materiais soltos. Este
deverá se apresentar uniforme nas cotas e declividades especificadas em projeto,
desprovido de quaisquer saliências ou reentrâncias.

Salvo em situações onde seja comprovada a boa capacidade de suporte do terreno


natural não será admitido a instalação dos tubos diretamente sobre o fundo da vala.
Deverão ser sempre construídos em material granular ou concreto, berços de apoio,
conforme especificação de projeto.

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A superfície dos berços, sobre o qual se apoiará a tubulação, deverá ser lisa, uniforme
e retilínea, sem pontos altos e baixos.

No caso de terrenos sem capacidade de suporte, executar um berço suplementar de


no mínimo 30 cm, composto por pedra rachão e manta geotêxtil.

Quando as operações de assentamento estiverem paralisadas, as extremidades


opostas da tubulação deverão ser fechadas com tampas de madeira, a fim de impedir
a entrada de terra, detritos, animais ou qualquer outra matéria estranha.

5.5. TRATAMENTO E SELAGEM DAS JUNTAS

Posicionados os tubos, as juntas deverão ser parcialmente preenchidas garantindo


o fechamento do fundo da junta para evitar a fuga de argamassa para o interior do
tubo.

Feita a vedação, antes da execução de qualquer tipo de junta, deve ser verificado se
as extremidades dos tubos estão perfeitamente limpas e, se for o caso, se a ponta
de cada tubo está perfeitamente centrada.

A argamassa de vedação em tubos de concreto deverá ser no traço 1:3, em volume,


de consistência seca. Com o uso de um rebatedor, a argamassa deverá ser
compactada, preenchendo-se todos os vazios da junta, retirando-se com ferramenta
apropriada (rodo) o material em excesso na parte interna do tubo. Esta operação de
rejuntamento deverá ser executada depois de ser feito o encaixe de no mínimo três
tubos adiante, a fim de que o rejunte não venha a se romper em conseqüência de
abalos.

Externamente, as juntas deverão ser protegidas por um capeamento de argamassa


de cimento e areia, com um comprimento mínimo de 7,0 (sete) cm, formando-se uma
cunha de 45° a partir da extremidade da bolsa.

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5.6. REATERRO DE VALAS

O reaterro das valas deverá ser processado até o restabelecimento dos níveis
anteriores das superfícies originais, utilizando material local ou equivalente ou de
acordo com a especificação granulométrica designada pelos desenhos de projeto.

O espaço compreendido entre as paredes das valas e a superfície externa da


tubulação assentada deverá utilizar o material extraído da própria escavação ou
material importado isento de materiais orgânicos (raízes, gravetos, etc.) e corpos
estranhos (pedras, torrões duros, etc.)
A cava deverá ser preenchida simultaneamente nas laterais até 0,30 m acima da
geratriz superior, em camadas não superiores a 0,20 m e cuidadosamente apiloadas,
utilizando processo dinâmico com soquete manual, “sapo” mecânico ou placa
vibratória.

As camadas finais junto à superfície deverão ser executadas de acordo com a


finalidade (pavimento, calçada, jardim, etc.) em atendimento ao Projeto e
Fiscalização, observando-se os cuidados necessários para não danificar o tubo ou
seu alinhamento.

5.7. ESGOTAMENTO DE VALAS

Deverão ser mantidas nos canteiros das obras, bombas manuais, de diafragma,
adequadas ao esgotamento de valas.

A empreiteira deverá observar toda proximidade de massas naturais de água livre,


fundações superficiais e outras situações em que o rebaixamento possa causar
danos e transtornos, adotando as providências necessárias com antecedência e
prévia aprovação da fiscalização.

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