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MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


SAMUEL BARRA

PROPRIETÁRIO: SAMUEL BARRA


MUNICÍPIO: RIBEIRÃO PRETO/SP
DADOS DA OBRA

SAMUEL BARRA
PROPRIETÁRIO:
CPF: 278.284.968-93
ENDEREÇO: Rua Guilherme Schmidt, 742 – Vila Tibério
MUNICIPIO: Ribeirão Preto/SP
CEP: 14.050-160
END. CORRESP: O mesmo
TÍTULO/OBRA: Projeto de Instalações Elétricas
ENDEREÇO DA OBRA: Av. Heráclito Fontoura Sobral Pinto, n° 751, Lote 38,
Residencial Guaporé 3 - Ribeirão Preto/SP
CEP: 14.050-160
TELEFONE: (16) 99757-2156
CONTATO: Thiago Melo
SUMÁRIO

A. MEMORIAL DESCRITIVO.......................................................................................... 4
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..................................................................................... 4
1.1. Apresentação ....................................................................................................... 4
1.2. Normas utilizadas ................................................................................................. 4
1.3. Documentos de referência ................................................................................... 4
2. ENTRADA DE SERVIÇO SUBTERRÂNEA EM TENSÃO SECUNDÁRIA ................ 4
2.1. Ramal de entrada subterrânea ............................................................................. 4
2.2. Condutores ........................................................................................................... 4
2.3. Duto enterrado ..................................................................................................... 5
3. QUADRO DE MEDIÇÃO ............................................................................................ 5
3.1. Local de instalação ............................................................................................... 5
3.2. Identificação de condutores.................................................................................. 5
3.3. Proteção em Baixa Tensão .................................................................................. 5
3.4. Sistema de Aterramento ....................................................................................... 5
4. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................. 6
4.1. Local de instalação ............................................................................................... 6
4.2. Proteção em Baixa Tensão .................................................................................. 6
4.3. Sistema de Aterramento ....................................................................................... 8
5. INFRAESTRUTURA ................................................................................................... 8
5.1. Caixas de passagens ........................................................................................... 8
5.2. Eletrodutos e Conexões ....................................................................................... 8
6. LUMINÁRIAS ............................................................................................................. 9
7. INTERRUPTORES E TOMADAS ............................................................................... 9
7.1. Interruptores ......................................................................................................... 9
7.2. Tomadas .............................................................................................................. 9
7.3. Altura de instalação de tomadas e interruptores .................................................. 9
8. CONDUTORES ........................................................................................................ 10
8.1. Circuitos alimentadores ...................................................................................... 10
8.2. Circuitos terminais .............................................................................................. 10
B. MEMORIAL DE CÁLCULO ...................................................................................... 11
9. CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES E PROTEÇÃO ... 11
9.1. Fórmulas para o dimensionamento dos condutores ........................................... 11
9.2. Fórmulas para o dimensionamento dos dispositivos de proteção ...................... 11
9.3. Fórmula para o cálculo de demanda da edificação ............................................ 12
10. CÁLCULO DA DEMANDA E DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES E
PROTEÇÃO DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E CIRCUITOS TERMINAIS............13
10.1. Quadro de distribuição do Pav. Superior (QD3)...................................................13
10.2. Quadro de distribuição do Pav. Térreo (QD2)......................................................15
10.3. Quadro de distribuição do Pav. Térreo (QD1 - Geral)..........................................18
10.4. Quadro de medição (QM).....................................................................................20
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A. MEMORIAL DESCRITIVO

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1.1. Apresentação
O presente Memorial Descritivo tem por finalidade especificar detalhes construtivos para a
execução do Projeto de Instalações Elétricas da Residência do Sr. Samuel Barra, localizada na
Av. Heráclito Fontoura Sobral Pinto, n° 751, Lote 38 - Residencial Guaporé 3, na cidade de
Ribeirão Preto/SP.

A empresa que executará a obra deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade


Técnica (ART) de execução de obras/serviço do projeto em questão.

Toda e qualquer alteração do projeto durante a obra deverá ser feita mediante consulta
prévia do Engenheiro responsável.

1.2. Normas utilizadas


Para a elaboração do projeto, foram observadas as prescrições constantes nas normas:

 NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;


 GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundário de Distribuição;
 GED 10126 - Fornecimento em Tensão Secundário de Distribuição - Ramal de entrada
Subterrâneo.

1.3. Documentos de referência


Este projeto é composto por cinco pranchas no que consiste em:

 SB_ELE_EX_F01_TER.R01 (Pav.Térreo - Piso e Teto)


 SB_ELE_EX_F02_TER.R01 (Pav.Térreo - Circuitos específicos e Lógica)
 SB_ELE_EX_F03_SUP.R01 (Pav.Superior - Piso, Teto, Circuitos específicos e Lógica)
 SB_ELE_EX_F04_COB.R01 (Cobertura - Piso, Circuitos específicos e Lógica)
 SB_ELE_EX_F05_DET.R01 (Pav.Térreo - Diagramas I)

2. ENTRADA DE SERVIÇO SUBTERRÂNEA EM TENSÃO SECUNDÁRIA

2.1. Ramal de entrada subterrânea


O ramal de entrada de energia será subterrâneo a partir da caixa de inspeção da CPFL
situado no passeio público, seguindo subterrâneo até o quadro de medição do cliente, conforme
desenho 5 da GED 10126.

2.2. Condutores
Os condutores serão singelos de cobre, isolados para 0,6/1kV, com isolação de polietileno
reticulado (XLPE) ou borracha etileno propileno (EPR) ou cloreto de polivinila (PVC), dotados de
cobertura de PVC, conforme item 6.2 da GED 10126.
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2.3. Duto enterrado


O duto subterrâneo deve ser instalado à profundidade mínima de 60cm, podendo ser de
PVC rígido envelopado de concreto ou duto corrugado de polietileno de alta densidade (PEAD),
ambos de seção circular. O dimensionamento do duto deverá ser feito observando a taxa máxima
de ocupação de 40% conforme item 6.2.11.1.6 da NBR 5410 e deve ter declividade mínima de 1%
entre caixas para permitir escoamento de água. Todos os cabos do mesmo circuito (fase e neutro)
devem ser instalados no mesmo duto, exclusivo para atendimento do cliente.

3. QUADRO DE MEDIÇÃO

3.1. Local de instalação


O quadro de medição deverá ser em chapa de aço-carbono e deve estar a no máximo 1
metro do limite do terreno ou alinhamento do muro com a via de acesso, conforme item 6.6 da
GED 10126.

3.2. Identificação de condutores


Os condutores de fase devem ser identificados, desde o ponto de entrega (caixa de
inspeção da CPFL), até o quadro de medição com identificação antes e depois do disjuntor de
proteção, a identificação de ser feita com fita isolante colorida, seguindo as seguintes cores:

 Fase “A” - cor vermelha;


 Fase “B” - cor azul escuro;
 Fase “C” - cor branca.

O condutor neutro será sempre da mesma bitola das fases e deve ter isolação na cor azul
claro e as fases em cor distintas ao neutro, exceto condutor com isolação na cor verde, conforme
item 6.2 da GED 10126.

3.3. Proteção em Baixa Tensão


O disjuntor geral de proteção de baixa tensão está dimensionado conforme as correntes
nominais padronizadas da tabela 1A da GED 13.

3.4. Sistema de Aterramento


O sistema de aterramento deverá ser conforme esquema TN-S, conforme item 4.2.2.2.1
letra “a” da NBR 5410 e desenho 14-1/3 e 3/3 da GED 13.

O sistema de aterramento será constituído por haste copperwelde 5/8” x 2,40m, interligada
por cabo de cobre nú, com bitola igual a especificada na tabela 1A da GED 13.

As conexões haste-cabo devem ser feitas com conexão mecânica (conector GTDU
reforçado) ou solda exotérmica. No caso se a conexão ser mecânica deverá estar protegida com
massa calafetadora e deverá ser realizada dentro de caixa de inspeção conforme desenho 14-1/3
da GED 13.
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O condutor de proteção PE, destinado a proteção da instalação interna do cliente, poderá


ser interligado à haste de aterramento da entrada consumidora, no ponto de conexão neutro/terra,
no interior da caixa de proteção (Sistema PE conforme NBR 5410). Para as conexões, utilizar
conector tipo parafuso fendido.

4. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

4.1. Local de instalação


Os quadros de distribuição serão instalados em áreas distintas da edificação, como
indicado em projeto.

Atendendo as necessidades da obra os quadros de distribuição podem ser em chapa de


aço-carbono ou PVC, deverão possuir todos os equipamentos indicados nos diagramas unifilares
e quadros de carga.

4.2. Proteção em Baixa Tensão


4.2.1. Disjuntores
Os disjuntores serão do tipo eletromagnético curva C, padrão DIN, com suas capacidades
explicitadas em planta. Um disjuntor termomagnético tem como princípio de funcionamento três
fatores:

1) A manobra da chave, feita pelo próprio usuário, com a opção de fechar


(ligar) e abrir (desligar) o circuito;
2) O mecanismo lento de seccionamento do circuito constitui-se numa barra
bimetálica que, ao se dilatar diferencialmente pelo aumento da temperatura
gerada pelo efeito Joule da corrente passante, abre o circuito. Constitui-se de
uma proteção contra sobrecargas da ordem de 20% do valor de corrente
nominal, impedindo o sobreaquecimento dos condutores;
3) O mecanismo “instantâneo” de seccionamento do circuito constitui-se de um
solenoide, por onde passa a corrente e gera um campo magnético que
empurra um núcleo de material diamagnético, abrindo o circuito. O setpoint
dessa corrente varia de 3 a 15 vezes a intensidade nominal

4.2.2. IDR (DR)


É obrigatória a adoção de interruptores diferenciais residuais (IDR), conforme NBR 5410.
A corrente nominal de fuga (IΔn) dos IDR de alta sensibilidade é de 30mA, o que pode gerar
quedas em função de eventuais fugas devido ao acúmulo de emendas ou problemas de
instalação, em último caso, caso o local de fuga não seja detectado, separar temporariamente o
circuito problemático em um IDR à parte até a resolução do mesmo.
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Os IDRs funcionam a partir da comparação dos valores de corrente observados entre as


fases e o neutro. Se essa diferença for superior à corrente nominal de fuga, há uma abertura do
circuito para o condutor de proteção, por onde a corrente fluirá predominantemente. Esse
dispositivo corta a alimentação da energia rapidamente ao Quadro quando pessoas encostam em
fios desencapados ou tomadas, evitando o eletrocutamento. Outra função do DR é detectar
quando algum cabo energizado conectado ao cabo terra, evitando o consumo excessivo de
energia da propriedade. Para maior detalhe de instalação do IDR, vide Figura 4.

4.2.3. DPS
É obrigatória a instalação de dispositivos de proteção contra surto (DPS), sendo
recomendado que a mesma seja feita em camadas, sendo a Classe 1 empregada nos quadros de
entrada da edificação, a Classe 2 nos quadros de distribuição internos e a Classe 3 nos quadros
terminais de dispositivos sensíveis a picos de tensão, lembrando que um DPS somente funcionará
caso a interligação com o barramento de equipotencialização e a deste com a massa (terra) sejam
aferidas e validadas dentro dos padrões normativos.

O disparo do DPS se dá quando a tensão entre a fase e terra é superior ao valor de tensão
nominal do dispositivo (por exemplo, 280V). Nesse momento, a corrente “escoa” para o condutor
de proteção e o DPS se manterá funcionando durante um período de tempo especificado no
produto se a corrente de curto circuito for inferior ao valor da corrente nominal(por exemplo, 40kA).
Com isso evitara a possibilidade de danificar ou queimar equipamentos elétricos ligados ao
Quadro protegido com o DPS. Se a tensão ocorrida for superior ao valor de tensão máxima
especificada (por exemplo, 1,5kV), o varistor, principal dispositivo interno do DPS, não suportará
e queimará, sendo necessária sua completa substituição. Para maior detalhede instalação do DPS,
vide Figura 4.

Figura 4- Esquema de instalação de DR e DPS


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4.3. Sistema de Aterramento


O esquema de aterramento adotado é o TN-S, conforme item 4.2.2.2.1 letra “a” da NBR
5410, que será feito no quadro de distribuição geral da instalação. Cada quadro de distribuição de
energia possuirá barra de terra, na qual serão aterrados os circuitos secundários, as luminárias e
as tomadas.

5. INFRAESTRUTURA

5.1. Caixas de passagens


As caixas embutidas na alvenaria e concreto, para interruptores, tomadas, luminárias e
caixas de passagem, poderão ser metálicas de aço, ou de PVC, como especificado em projeto,
sendo retangulares ou octogonal. Só serão abertos os olhais das caixas onde forem introduzidos
eletrodutos. As caixas embutidas deverão estar rente ao acabamento da alvenaria e lajes, estarem
perfeitamente alinhadas e aprumadas.

Durante a execução dos revestimentos as caixas deverão ser vedadas para a não entrada
de argamassa e outros. As caixas de uso externo, em jardins, deverão ser de PVC ou Alumínio.

As caixas terão os seguintes tamanhos:

 Retangulares de 4”x2” ou 4”x4” para tomadas e interruptores;


 Octogonais de 4”x4” para pontos de luz no teto;

5.2. Eletrodutos e Conexões


Nos locais indicados no projeto, os condutores elétricos serão protegidos por eletrodutos
corrugado flexível de seção circular e, executadas obedecendo aos critérios de norma e
determinações dos fabricantes.

Todos os eletrodutos serão instalados de modo a constituírem uma rede continua de caixa
a caixa, no qual os condutores possam a qualquer tempo ser enfiados e removidos sem prejuízo
para o isolamento.

Quando embutidos em laje deve ser utilizado eletroduto corrugado flexível reforçado, nas
paredes podem ser utilizados eletroduto corrugado flexível leve. As ligações e emendas entre si
ou curvas, serão executadas por meio de luvas rosqueadas que deverão aproximá-los até que se
toquem.

Não será permitido em uma única curva, ângulo superior a 90°.

Deveram ser colocados guias de arame de ferro galvanizado, nas tubulações vagas, a fim
de facilitar a passagem de condutores elétricos.

Os eletrodutos deverão ser obstruídos com tampão, logo após a instalação para evitar a
entrada de corpos estranhos.
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6. LUMINÁRIAS

Foram consideradas luminárias de LED para gerar economia, obedecendo ao projeto


luminotécnico recebido. Uma fonte luminosa de LED produz luz por fotoluminescência sem
emissão de radiação UV nem IR, além de ter vida útil.

As luminárias terão os seguintes tipos de instalação:

 Em caixas embutidas tipo arandelas, nas paredes conforme alturas apresentadas em


projeto;
 Em caixas embutidas na laje para instalação de luminárias no forro;
 Em caixas de embutir à prova de tempo para iluminação externa.

7. INTERRUPTORES E TOMADAS

7.1. Interruptores
Os interruptores para comando da iluminação deverão ser de 10A e 250V de plástico,
podem ser de uma, duas ou três teclas quando instalados em caixa 4”x2”, para mais de três teclas
deverá ser utilizado caixa 4”x4”.

7.2. Tomadas
As tomadas serão alimentadas a partir dos quadros de distribuição correspondentes.

Todas as tomadas deverão ser no padrão 2P+T (tomada de 3 pinos), para dar segurança
aos usuários, sendo de uso obrigatório pela NBR 5410. Elas deverão ser de 10A - 250V para
tomadas de uso geral e 20A - 250V para tomadas de uso especifico.

Todas as tomadas de uso geral devem ser dotadas de conector de aterramento (PE), e
com diferenciação em relação à tensão de trabalho.

Os pontos de ligação de chuveiros deverão possuir bornes conectores de cerâmica


compatíveis com a bitola especificada, posto que a corrente de serviço destes equipamentos
supera a corrente nominal das tomadas convencionais de 10A e 20A.

Foram previstos pontos para instalação de ar condicionados com unidade condensadora


localizada na área descoberta, conforme indicado em projeto.

O dimensionamento final ficará a critério da empresa contratada para o fornecimento e


instalação do sistema, em previa comunicação com o projetista das instalações elétricas.

7.3. Altura de instalação de tomadas e interruptores


As tomadas e interruptores podem ser instalados em 3 alturas, são elas:

 Baixa: 30cm do piso;


 Media: de 110cm até 120cm do piso;
 Alta: de 200cm até 225cm do piso.
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As tomadas e interruptores devem acompanhar as medidas de altura media, para que haja
harmonia na decoração, é importante seguir a mesma orientação em toda a casa.

8. CONDUTORES

Todos os condutores serão isolados, salvo indicação em contrário, devendo ter


características especiais quanto à programação e auto extinção do fogo.

Só serão permitidas emendas de condutores dentro de caixas de passagem, devendo ser


bem realizadas e isoladas com fita isolante antichama.

Não serão admitidas, em nenhuma hipótese, emendas dentro de eletrodutos.

Identificação para os cabos:

 Cabo de cobre flexível


 Fases
o R: preto;
o S: branco ou cinza;
o T: vermelho;
 Neutro: azul claro;
 Terra (proteção): verde, ou verde-amarelo.

Todas as conexões feitas nos bornes dos disjuntores de proteção deveram ser realizadas
com terminais ilhós tubular seguindo a seção dos condutores. Esse tipo de conexão proporciona
um acabamento esteticamente bonito e proporciona que as conexões sejam mais firmes e menos
suscetíveis ao afrouxamento ou desconexão, com maior segurança contra super aquecimento
causado por conexão frouxa.

8.1. Circuitos alimentadores


Os condutores de alimentação de quadros de distribuição, serão singelos de cobre,
isolados para 450/750V, com isolação PVC 70°C. As seções dos condutores estão indicadas nos
Quadros de Cargas e diagramas.

8.2. Circuitos terminais


Os condutores de alimentação da iluminação interna/externa e tomas deverão ser singelos
de cobre, isolados para 450/750V, com isolação PVC 70°C. As seções dos condutores estão
indicadas nos Quadros de Cargas e diagramas.
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B. MEMORIAL DE CÁLCULO

9. CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES E PROTEÇÃO

9.1. Fórmulas para o dimensionamento dos condutores


Os condutores foram dimensionados levando-se em consideração a queda de tensão e a
capacidade de corrente. Utilizou-se as seguintes fórmulas:

 Para cálculo da corrente de projeto do circuito (𝐼𝑝)


 Circuito Monofásico:
𝑃𝑛
𝐼𝑝 =
𝑉𝑛 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
 Circuito Trifásico:
𝑃𝑛
𝐼𝑝 =
√3 ∙ 𝑉𝑛 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
Onde,

𝐼𝑝 – Corrente de projeto do circuito [A];


𝑉𝑛 – Tensão nominal [V];
𝑐𝑜𝑠𝜑 – Corrente de projeto [FP];
𝑃𝑛 – Potencia do circuito em Watts [W].

 Corrente corrigida (𝐼′𝑝)


Valor fictício da corrente do circuito, obtida pela aplicação dos fatores de correção FCT e
FCA à corrente de projeto. Os valores de FCT e FCA são tabelados pela NBR 5410.

𝐼𝑝
𝐼′𝑝 =
𝐹𝐶𝑇 ∙ 𝐹𝐶𝐴

Onde,

𝐼′𝑝 – Corrente corrigida [A];


𝐹𝐶𝑇 – Fator de correção de temperatura (conforme a tabela 40 da NBR 5410);
𝐹𝐶𝐴 – Fator de correção de agrupamento (conforme a tabela 42 da NBR 5410).

9.2. Fórmulas para o dimensionamento dos dispositivos de proteção


Os disjuntores foram dimensionados visando a proteção das pessoas, contra correntes de
fuga (nos circuitos de tomadas localizados em áreas molhadas), e da instalação, contra Correntes
de sobrecarga e curto-circuito.

 Condições a serem atendidas para proteção contra correntes de sobrecarga, conforme


NBR 5410.
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a) 𝐼𝑝 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 𝐼𝑧
b) 𝐼2 ≤ 1,45 ∙ 𝐼𝑧

Onde,

𝐼𝑝 – Corrente de projeto do circuito;


𝐼𝑧 – Capacidade de condução de corrente dos condutores, nas condições previstas
para sua instalação;
𝐼𝑛 – Corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente de ajuste, para
dispositivos ajustáveis), nas condições previstas para sua instalação;
𝐼2 – Corrente convencional de atuação, para disjuntores, ou corrente convencional
de fusão, para fusíveis.

9.3. Fórmula para o cálculo de demanda da edificação


Considerando a impossibilidade de utilização simultânea de todos os equipamentos e
pontos de força projetados e visando a redução dos alimentadores e proteção principal foi
realizado um cálculo de demanda com metodologia conforme documento de especificação técnica
GED 13 da CPFL.

𝐷 = 𝑎+𝑏+𝑐+𝑑+𝑒+𝑓+𝑔+ℎ+𝑖

Onde,

𝐷 – Demanda total da instalação [kVA];


a – Demanda referente a iluminação e tomadas [kVA];
b – Demanda referente a chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem
e ferro elétrico [kVA];
c – Demanda referente a aquecedor central ou de acumulação (boiler) [kVA];
d – Demanda referente a secadora de roupa, forno elétrico, maquina de lavar louça
e microondas [kVA];
e – Demanda referente a fogões elétricos [kVA];
f – Demanda referente a ar condicionado [kVA];
g – Demanda referente a motores e maquinas de solda a motor [kVA];
h – Demanda referente a equipamentos especiais [kVA];
i – Demanda referente a hidromassagem [kVA].
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10. CÁLCULO DA DEMANDA E DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES E PROTEÇÃO DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E CIRCUITOS
TERMINAIS

10.1. Quadro de distribuição do Pav. Superior (QD3)


10.1.1. Descrição das Cargas do QD3
Quadro de cargas (QD3)
Circuito Descrição Esquema Tensão Pot. total. Pot. total. In' Ip Seção Ic Disj
(V) (VA) (W) (A) (A) (mm²) (A) (A)
1 ILUM - Iluminação - 127V F+N+T 127 V 1.089 747 17,3 8,6 1,5 17,5 16
2 ILUM - Iluminação - 127V F+N+T 127 V 961 679 15,1 7,6 1,5 17,5 16
3 ILUM - Iluminação 3 - 127V F+N+T 127 V 645 495 10,2 5,1 1,5 17,5 16
4 TUG - Home - 127V F+N+T 127 V 1.580 1.422 24,9 12,4 2,5 24,0 20
5 TUG - Dormitório 2 - 127V F+N+T 127 V 2.153 1.938 26,1 17,0 2,5 24,0 20
6 TUG - Persianas - 127V F+N+T 127 V 500 450 6,3 3,9 2,5 24,0 20
7 TUE - Banho Dormitório 2 - Chuveiro - 220V F+F+T 220 V 7.500 7.500 34,1 34,1 6 41,0 40
8 TUG - Circulação e Banho home - 127V F+N+T 127 V 1.727 1.554 22,7 13,6 2,5 24,0 20
9 TUE - Banho home - Chuveiro - 220V F+F+T 220 V 7.500 7.500 34,1 34,1 6 41,0 40
10 TUG - SPA - 127V F+N+T 127 V 1.700 1.530 26,8 13,4 2,5 24,0 20
11 TUE - SPA - 220V F+F+T 220 V 7.500 7.500 34,1 34,1 6 41,0 40
12 TUG - Dormitório 3 - 127V F+N+T 127 V 1.553 1.398 24,5 12,2 2,5 24,0 20
13 TUG - Banho Dormitório 3 e Closet - 127V F+N+T 127 V 1.300 1.170 20,5 10,2 2,5 24,0 20
14 TUE - Banho Dormitório 3 - Chuveiro - 220V F+F+T 220 V 7.500 7.500 42,6 34,1 6 41,0 40
15 TUE - Banho Dormitório 3 - Chuveiro - 220V F+F+T 220 V 7.500 7.500 42,6 34,1 6 41,0 40
16 TUG - Dormitório 4 - 127V F+N+T 127 V 1.453 1.308 22,9 11,4 2,5 24,0 20
17 TUE - Banho Dormitório 4 - Chuveiro - 220V F+F+T 220 V 7.500 7.500 34,1 34,1 6 41,0 40
18 TUG - Banho Dormitório 3 e Closet - 127V F+N+T 127 V 1.200 1.080 18,9 9,4 2,5 24,0 20
19 ILUM - Caixa d'água - 127V F+N+T 127 V 14 10 0,2 0,1 2,5 24,0 16
20 TUG - Caixa d'água - 127V F+N+T 127 V 100 90 1,1 0,8 2,5 24,0 20
21 TUG - Caixa d'água - 220V F+F+T 220 V 100 90 0,6 0,5 2,5 24,0 20
22 TUE - Pressurizador - 220V F+F+T 220 V 938 750 6,1 4,3 2,5 24,0 20
23 TUE - Pressurizador - 220V F+F+T 220 V 938 750 6,1 4,3 2,5 24,0 20
24 TUE - Boiler - 220V F+F+T 220 V 4.500 4.500 29,2 20,5 6 41,0 40
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25 TUE - Suíte 1 - Ar condicionado - 12.000BTUs - 220V F+F+T 220 V 1.521 1.247 9,9 6,9 2,5 24,0 20
26 TUE - Estar/Living - Ar condicionado - 48.000BTUs - 220V F+F+T 220 V 5.644 4.628 36,6 25,7 6 41,0 40
27 TUE - Varanda gourmet - Ar condicionado - 42.000BTUs - 220V F+F+T 220 V 4.634 3.800 30,1 21,1 6 41,0 40
28 TUE - Suíte 2 - Ar condicionado - 12.000BTUs - 220V F+F+T 220 V 1.521 1.247 9,9 6,9 2,5 24,0 20
29 TUE - Suíte 3 - Ar condicionado - 12.000BTUs - 220V F+F+T 220 V 1.521 1.247 9,9 6,9 2,5 24,0 20
30 TUE - Closet suíte 3 - Ar condicionado - 9.000BTUs - 220V F+F+T 220 V 1.183 970 7,7 5,4 2,5 24,0 20
31 TUE - Suíte 4 - Ar condicionado - 18.000BTUs - 220V F+F+T 220 V 2.573 2.110 16,7 11,7 2,5 24,0 20
32 TUE - Home - Ar condicionado - 22.000BTUs - 220V F+F+T 220 V 2.961 2.428 19,2 13,5 4 32,0 25
33 Reserva 1 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
34 Reserva 2 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
35 Reserva 3 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
36 Reserva 4 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
37 Reserva 5 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
TOTAL 89.008 82.637

10.1.2. Calculo da demanda do QD3


Cálculo da demanda - QD3
Potência Fator de Demanda
Tipo de carga
instalada (kVA) demanda (%) (kVA)
Chuveiros elétrico com Boiler 37,50 35,00 13,13
Condicionador de ar - Residencial 21,56 18,00 3,88
Iluminação e TUG's (Casas e apartamentos) 16,08 20,00 3,22
Uso Específico 13,88 65,00 9,02
TOTAL 29,24

10.1.3. Dimensionamento dos condutores do QD3


Condutores com isolados para 450/750V, com isolação PVC 70°C, três condutores carregados.

 Capacidade de corrente

29,24
𝐼𝑝 = = 𝟕𝟔, 𝟕𝟑𝑨
√3 ∙ 0,22
15

Onde,

𝑃𝑛 = 29,24𝑘𝑉𝐴
𝑉𝑛 = 220𝑉
𝑰𝒑 = 𝟕𝟔, 𝟕𝟑𝑨

 Condutores

Fase: 1 x 25mm² (capac. De condução de corrente de cada condutor pelo método B1: 89A)

Neutro: 1 x 25mm² (capac. De condução de corrente de cada condutor pelo método B1: 89A)

10.1.4. Calculo da proteção do QD3


Condutores de 25mm² com isolados 450/750V em PVC 70°C, três condutores carregados.

𝐼𝑝 = 76,73𝐴
𝐼𝑧 = 89A
𝑰𝒏 = 𝟖𝟎𝑨 ; (Disjuntor termomagnético tripolar)

10.2. Quadro de distribuição do Pav. Térreo (QD2)


10.2.1. Descrição das Cargas do QD2

Quadro de cargas (QD2)


Circuito Descrição Esquema Tensão Pot. total. Pot. total. In' Ip Seção Ic Disj
(V) (VA) (W) (A) (A) (mm²) (A) (A)
32 ILUM - Casa de maquinas e piscina - 127V F+N+T 127 V 160 80 1,6 1,3 1,5 17,5 16
33 TUG - Casa de Máquinas - 127V F+N+T 127 V 100 90 0,8 0,8 2,5 24,0 20
34 TUG - Casa de Máquinas - 220V F+F+T 220 V 100 90 0,5 0,5 2,5 24,0 20
35 TUE - Bomba filtro piscina - 220V F+F+T 220 V 787 370 3,6 3,6 2,5 24,0 20
36 TUE - Bomba aquecimento piscina - 220V F+F+T 220 V 787 370 3,6 3,6 2,5 24,0 20
37 TUE - Bomba Hidromassagem Piscina F+F+T 220 V 1.591 750 7,2 7,2 4 32,0 20
38 TUE - Bomba Irrigação - 220V F+F+T 220 V 787 370 3,6 3,6 2,5 24,0 20
16

39 TUE - Bomba Torneiras de Re-uso - 220V F+F+T 220 V 1.591 750 7,2 7,2 4 32,0 20
40 TUE - Trocador de Calor Piscina - 220V F+F+T 220 V 5.000 5.000 22,7 22,7 6 41,0 40
41 TUE - Sauna - 220V F+F+T 220 V 6.024 4.000 27,4 27,4 6 41,0 40
42 TUE - Motor para capa da piscina - 220V F+F+T 220 V 276 185 1,3 1,3 2,5 24,0 20
43 ILUM - Interna - 127V F+N+T 127 V 363 315 3,6 2,9 1,5 17,5 10
44 TUG - Lavanderia e Ateliê - 127V F+N+T 127 V 1.500 1.350 19,7 11,8 2,5 24,0 20
45 TUE - Lavanderia - Secadora - 220V F+F+T 220 V 3.500 3.500 15,9 15,9 2,5 24,0 20
46 TUE - Lavanderia - Máquina de lavar - 220V F+F+T 220 V 690 690 3,1 3,1 2,5 24,0 20
47 TUG - Vestiário, Lavabo e Banho serv. - 127V F+N+T 127 V 1.522 1.370 20,0 12,0 2,5 24,0 20
48 TUE - Vestiário - Chuveiro - 220V F+F+T 220 V 7.500 7.500 34,1 34,1 6 41,0 40
49 TUE - Banho serv. - Chuveiro - 220V F+F+T 220 V 7.500 7.500 34,1 34,1 6 41,0 40
50 TUG - Varanda gourmet - 127V F+N+T 127 V 2.002 1.864 26,3 15,8 2,5 24,0 20
51 TUG - Varanda gourmet - 127V F+N+T 127 V 700 630 9,2 5,5 2,5 24,0 20
52 TUE - Varanda gourmet - Triturador de alimentos - 220V F+F+T 220 V 1.033 930 4,7 4,7 2,5 24,0 20
53 TUE - Varanda gourmet - Fogão - 220V F+F+T 220 V 5.000 5.000 22,7 22,7 4 32,0 25
54 TUE - Varanda gourmet - Coifa fogão - 127V F+N+T 127 V 400 400 3,1 3,1 2,5 24,0 20
55 TUE - Varanda gourmet - Chopeira - 127V F+N+T 127 V 800 800 6,3 6,3 2,5 24,0 20
56 Reserva 1 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
57 Reserva 2 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
58 Reserva 3 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
TOTAL 49.712 43.904

10.2.2. Calculo da demanda do QD2

Cálculo da demanda - QD2


Potência Fator de Demanda
Tipo de carga
instalada (kVA) demanda (%) (kVA)
Chuveiros elétrico com Boiler 15,00 50,00 7,50
Iluminação e TUG's (Casas e apartamentos) 13,68 20,00 2,74
Secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e microondas 4,19 48,00 2,01
Uso Específico 16,84 45,00 7,58
TOTAL 19,83
17

10.2.3. Dimensionamento dos condutores do QD2


Condutores com isolados 450/750V em PVC 70°C, três condutores carregados.

 Capacidade de corrente

19,83
𝐼𝑝 = = 𝟓𝟐, 𝟎𝟒𝑨
√3 ∙ 0,22
Onde,

𝑃𝑛 = 19,83𝑘𝑉𝐴
𝑉𝑛 = 220V
𝑰𝒑 = 𝟓𝟐, 𝟎𝟒𝑨

 Condutores

Por motivos de queda de tensão será adotado o condutor de 25mm².

Fase: 1 x 25mm² (capac. De condução de corrente de cada condutor pelo método B1: 89A)

Neutro: 1 x 25mm² (capac. De condução de corrente de cada condutor pelo método B1: 89A)

10.2.4. Calculo da proteção do QD2


Condutores de 25mm² com isolados 450/750V em PVC 70°C, três condutores carregados.

𝐼𝑝 = 52,04𝐴
𝐼𝑧 = 89A
𝑰𝒏 = 𝟖𝟎𝑨 ; (Disjuntor termomagnético tripolar)
18

10.3. Quadro de distribuição do Pav. Térreo (QD1 - Geral)


10.3.1. Descrição das Cargas do QD1 – Geral

Quadro de cargas (QD1)


Circuito Descrição Esquema Tensão Pot. total. Pot. total. In' Ip Seção Ic Disj
(V) (VA) (W) (A) (A) (mm²) (A) (A)
1 ILUM - Interna 1 -127V F+N+T 127 V 622 549 8,6 4,9 1,5 17,5 16
2 ILUM - Interna 2 -127V F+N+T 127 V 840 637 11,3 6,6 1,5 17,5 16
3 ILUM - Externa - Frente/Fachada - 127V F+N+T 127 V 668 339 9,2 5,3 1,5 17,5 16
4 ILUM - Externa - Corredor direito - 127V F+N+T 127 V 289 170 3,5 2,3 1,5 17,5 16
5 ILUM - Externa - Corredor esquerdo - 127V F+N+T 127 V 504 275 6,1 4,0 1,5 17,5 16
6 TUG - Externas / Paisagismo 1 - 127V F+N+T 127 V 300 270 2,4 2,4 2,5 24,0 20
7 TUG - Externas / Paisagismo 1 - 220V F+F+T 220 V 300 270 1,4 1,4 2,5 24,0 20
8 TUG - Externas / Paisagismo 2 - 127V F+N+T 127 V 300 270 3,0 2,4 2,5 24,0 20
9 TUG - Externas / Paisagismo 2 - 220V F+F+T 220 V 300 270 1,7 1,4 2,5 24,0 20
10 TUG - Garagem, Lavabo e Deposito - 127V F+N+T 127 V 400 360 4,5 3,1 2,5 24,0 20
11 TUG - Garagem e Deposito - 220V F+F+T 220 V 200 180 1,3 0,9 2,5 24,0 16
12 TUE - Carregador veicular - 220V F+F+T 220 V 7.400 7.400 33,6 33,6 6 41,0 40
13 TUE - Elevador - 220V F+F+T 220 V 7.711 6.400 35,0 35,0 6 41,0 40
14 TUG - Suíte 1 - 127V F+N+T 127 V 2.153 1.938 29,7 17,0 2,5 24,0 20
15 TUG - Cozinha - 127V F+N+T 127 V 1.125 1.020 11,1 8,9 2,5 24,0 20
16 TUG - Cozinha - 127V F+N+T 127 V 2.103 1.948 29,1 16,6 2,5 24,0 20
17 TUE - Suíte 1 - Chuveiro - 220V F+F+T 220 V 7.500 7.500 34,1 34,1 6 41,0 40
18 TUE - Cozinha - Fogão - 220V F+F+T 220 V 5.000 5.000 22,7 22,7 4 32,0 25
19 TUE - Cozinha - Coifa fogão - 127V F+N+T 127 V 400 400 3,1 3,1 2,5 24,0 20
20 TUE - Cozinha - Triturador de alimentos - 220V F+F+T 220 V 1.033 930 4,7 4,7 2,5 24,0 20
21 TUE - Cozinha - Microondas - 220V F+F+T 220 V 1.500 1.500 6,8 6,8 2,5 24,0 20
22 TUE - Cozinha - Forno elétrico - 220V F+F+T 220 V 5.000 5.000 22,7 22,7 4 32,0 25
23 TUG - Estar/Living - 127V F+N+T 127 V 1.453 1.308 20,1 11,4 2,5 24,0 20
24 TUG - Hall de entrada - 127V F+N+T 127 V 400 360 4,5 3,1 2,5 24,0 20
25 TUG - Persianas - 127V F+N+T 127 V 300 270 4,1 2,4 2,5 24,0 20
26 Reserva 1 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
27 Reserva 2 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
28 Reserva 3 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
29 Reserva 4 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
19

30 Reserva 5 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20


31 Reserva 6 F+N+T 127 V 0 0 0,0 0,0 2,5 24,0 20
QD3 3F+N+T 220/127 V 89.008 82.637 88,5 88,5 25 89,0 80
TOTAL 186.521 171.104

10.3.2. Calculo da demanda do QD1 – Geral

Cálculo da demanda - QD1


Potência Fator de Demanda
Tipo de carga
instalada (kVA) demanda (%) (kVA)
Chuveiros elétrico com Boiler 60,00 12,50 7,50
Condicionador de ar - Residencial 21,56 18,00 3,88
Iluminação e TUG's (Casas e apartamentos) 48,45 20,00 9,69
Secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e microondas 10,69 48,00 5,13
Uso Específico 45,83 25,00 11,46
TOTAL 37,66

10.3.3. Dimensionamento dos condutores do QD1 – Geral


Condutores com isolados 0,6/1kV em EPR ou XLPE 90°C, três condutores carregados.

 Capacidade de corrente

37,66
𝐼𝑝 = = 𝟗𝟖, 𝟖𝟑𝑨
√3 ∙ 0,22
Onde,

𝑃𝑛 = 29,24𝑘𝑉𝐴
𝑉𝑛 = 220V
𝑰𝒑 = 𝟗𝟖, 𝟖𝟑𝑨

 Condutores

Fase: 3 x 35mm² (capac. De condução de corrente de cada condutor pelo método B1: 144A)
20

Neutro: 1 x 35mm² (capac. De condução de corrente de cada condutor pelo método B1: 144A)

10.3.4. Calculo da proteção do QD1 – Geral


Condutores com isolados 0,6/1kV em EPR ou XLPE 90°C, três condutores carregados.

𝐼𝑝 = 98,83𝐴
𝐼𝑧 = 134A
𝑰𝒏 = 𝟏𝟎𝟎𝑨 ; (Disjuntor termomagnético tripolar)

10.4. Quadro de medição (QM)


10.4.1. Calculo da demanda total do QM

Cálculo da demanda - QD1


Potência Fator de Demanda
Tipo de carga
instalada (kVA) demanda (%) (kVA)
Chuveiros elétrico com Boiler 60,00 12,50 7,50
Condicionador de ar - Residencial 21,56 18,00 3,88
Iluminação e TUG's (Casas e apartamentos) 48,45 20,00 9,69
Secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e microondas 10,69 48,00 5,13
Uso Específico 45,83 25,00 11,46
TOTAL 37,66

10.4.2. Dimensionamento dos condutores do QM


Condutores com isolados para 0,6/1kV em EPR ou XLPE 90°C, três condutores carregados, conforme GED 13 e 10126.

 Capacidade de corrente

37,66
𝐼𝑝 = = 𝟗𝟖, 𝟖𝟑𝑨
√3 ∙ 0,22
21

Onde,

𝑃𝑛 = 37,66𝑘𝑉𝐴
𝑉𝑛 = 220V
𝑰𝒑 = 𝟗𝟖, 𝟖𝟑𝑨

 Condutores

Fase: 3 x 35mm² (capac. De condução de corrente de cada condutor pelo método B1: 144A)

Neutro: 1 x 35mm² (capac. De condução de corrente de cada condutor pelo método B1: 144A)

10.4.3. Calculo da proteção do QM


Condutores de 35mm² com isolação de 0,6/1kV em EPR ou XLPE 90°C, três condutores
carregados.

𝐼𝑝 = 98,83𝐴
𝐼𝑧 = 144A
𝑰𝒏 = 𝟏𝟎𝟎𝑨 ; (Disjuntor termomagnético tripolar)

Portanto o fornecimento da energia para a residência será do tipo C3, cabo de Cu #35mm² com
isolação 0,6/1kV em XLPE ou EPR, disjuntor termomagnético tripolar de 100A.

A seção dos condutores e o disjuntor de proteção do ramal de entrada foi dimensionado de


acordo com a tabela 1A da GED 13.

O quadro de medição será do tipo III conforme figura 6 da GED 13 e item 8.1 da GED 4137
para medição direta, com medição em muro lateral.

Ribeirão Preto, 19 de outubro de 2022.

Proprietário:
Samuel Barra
CPF: 278.284.968-93

Responsável técnico:
Thiago Melo
Engenheiro Civil
CREA/SP: 5070258478

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