LITURGIA DOMINICAL - ANO XIX - Nº 1218
RUA MARQUÊS DO HERVAL, 1113 – SANTO ÂNGELO, RS
ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA AO CÉU
VOCAÇÃO À VIDA CONSAGRADA - DIA DOS RELIGIOSOS E RELIGIOSAS
20 de agosto de 2023 – Ano A – Cor: Branco
I - RITOS INICIAIS
A.: Celebrando a Solenidade da As-
sunção de Nossa Senhora, louvamos a
Deus pela vocação à vida consagrada
nas diversas congregações religiosas.
Cantemos...
(“Maria do SIM...”, nr. 364; outro, nrs. 349 a 383)
P.: Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo. T.: Amém
P.: Pela intercessão de nossa Mãe Celes-
te, bênção e paz do Cristo Salvador, e a
graça do Espírito Santo estejam convosco.
T.: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo.
P.: Ao celebrar a vitória de Cristo sobre
o pecado e a morte, que se manifesta na
glorificação de Maria, somos convidados a
morrer para o pecado e ressurgir para uma
vida nova.. (Momento em silêncio)
P.: Senhor, que na cruz e ressurreição
vencestes o pecado e a morte, tende
piedade de nós.
T.: Senhor, tende piedade de nós.
P.: Cristo, que glorificastes convosco a
vossa e nossa Mãe Celeste, tende pie-
dade de nós.
T.: Cristo, tende piedade de nós.
P.: Senhor que, elevado ao céu, fostes
preparar um lugar para nos acolher junto
de vós, tende piedade de nós.
T.: Senhor, tende piedade de nós.
P.: Deus Pai de misericórdia tenha
compaixão de nós, perdoe os nossos
pecados, e nos conduza à vida eterna.
T.: Amém.
A.: (“Glória a Deus que por amor...”; nr. 183)
P.: OREMOS (Momento de silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, que
elevastes à glória do céu em corpo e
alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe
do vosso Filho, dai-nos viver atentos às
coisas do alto, a fim de participarmos
da sua glória. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Es-
pírito Santo. T.: Amém.
II - LITURGIA DA PALAVRA
(Lecionário, pg.1037)
A.: As leituras nos falam de Maria de
Nazaré glorificada no céu, participando
das primícias da ressurreição de Jesus.
Ela, por sua vez, proclama com alegria
as maravilhas que Deus realizou em
sua pessoa.
4LIVRO DO APOCALIPSE (Ap 11,19;12,1.3-6.10)
L.: Leitura do Livro do Apocalipse de
São João
Abriu-se o Templo de Deus que está
no céu e apareceu no Templo a arca
da Aliança. Então apareceu no céu um
grande sinal: uma Mulher vestida de sol,
tendo a lua debaixo dos pés e sobre a ca-
beça uma coroa de doze estrelas. Então
apareceu outro sinal no céu: um grande
Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças
e dez chifres e, sobre as cabeças, sete
coroas. Com a cauda, varria a terça parte
das estrelas do céu, atirando-as sobre a
terra. O Dragão parou diante da Mulher
que estava para dar à luz, pronto para
devorar o seu Filho, logo que nascesse.
E ela deu à luz um filho homem, que
veio para governar todas as nações com
cetro de ferro. Mas o Filho foi levado
para junto de Deus e do seu trono. A
Mulher fugiu para o deserto, onde Deus
lhe tinha preparado um lugar. Ouvi então
uma voz forte no céu, proclamando:
“Agora realizou-se a salvação, a força e
a realeza do nosso Deus, e o poder do
seu Cristo”. Palavra do Senhor.
T.: Graças a Deus.
4SALMO RESPONSORIAL (Sl 44)
R.: À vossa direita se encontra a Rainha,
com veste esplendente de ouro de Ofir.
As filhas de reis vêm ao vosso encontro,
e à vossa direita se encontra a rainha
com veste esplendente de ouro de Ofir.
Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:
“Esquecei vosso povo e a casa paterna!
Que o Rei se encante com vossa beleza!
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor.
Entre cantos de festa e com grande alegria,
ingressam, então, no palácio real”.
4PRIMEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS (1Cor 15,20-27)
L.: Leitura da Primeira Carta de São
Paulo aos Coríntios
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos
como primícias dos que morreram. Com
efeito, por um homem veio a morte e
é também por um homem que vem a
ressurreição dos mortos. Como em Adão
todos morrem, assim também em Cristo
todos reviverão. Porém, cada qual segun-
do uma ordem determinada: Em primeiro
lugar, Cristo, como primícias; depois, os
que pertencem a Cristo, por ocasião da
sua vinda. A seguir, será o fim, quando
ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois
de destruir todo principado e todo poder
e força. Pois é preciso que ele reine até
que todos os seus inimigos estejam de-
baixo de seus pés. O último inimigo a ser
destruído é a morte. Com efeito, “Deus
pôs tudo debaixo de seus pés”. Palavra
do Senhor.
T.: Graças a Deus. 2 (Homilia e Profissão de fé)
4EVANGELHO (Lc 1,39-56)
R.: Aleluia...
V.: Maria é elevada ao céu,
alegrem-se os coros dos anjos.
P.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
P.: Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo Lucas.
T.: Glória a vós, Senhor.
Naqueles dias, Maria partiu para a re-
gião montanhosa, dirigindo-se, apres-
sadamente, a uma cidade da Judeia.
Entrou na casa de Zacarias e cumpri-
mentou Isabel. Quando Isabel ouviu
a saudação de Maria, a criança pulou
no seu ventre e Isabel ficou cheia do
Espírito Santo. Com um grande grito,
exclamou: “Bendita és tu entre as mu-
lheres e bendito é o fruto do teu ventre!
Como posso merecer que a mãe do meu
Senhor me venha visitar? Logo que a tua
saudação chegou aos meus ouvidos, a
criança pulou de alegria no meu ventre.
Bem aventurada aquela que acreditou,
porque será cumprido, o que o Senhor
lhe prometeu”. Então Maria disse: “A mi-
nha alma engrandece o Senhor, e o meu
espírito se alegra em Deus, meu Salva-
dor, porque olhou para a humildade de
sua serva. Doravante todas as gerações
me chamarão bem-aventurada, porque
o Todo-Poderoso fez grandes coisas em
meu favor. O seu nome é santo, e sua
misericórdia se estende, de geração em
geração, a todos os que o respeitam. Ele
mostrou a força de seu braço; dispersou
os soberbos de coração. Derrubou do
trono os poderosos e elevou os humil-
des. Encheu de bens os famintos, e des-
pediu os ricos de mãos vazias. Socorreu
Israel, seu servo, lembrando-se de sua
misericórdia, conforme prometera aos
nossos pais, em favor de Abraão e de sua
descendência para sempre”. Maria ficou
três meses com Isabel, depois voltou
para casa. Palavra da Salvação.
T.: Glória a vós, Senhor.
4ORAÇÃO DOS FIÉIS
P: Nesta solenidade, dirigimos a Deus nos-
sa oração, pela intercessão da gloriosa Mãe
Celeste, cantando: “Ó Maria, rogai por nós,
intercedei a Deus por nós”.
- Ó Deus de bondade, abençoai os reli-
giosos e religiosas na dedicação de sua
vida ao serviço do Reino de Deus, nós
vos pedimos...
T.: Ó Maria, rogai por nós, intercedei
a Deus por nós.
- Concedei aos religiosos e religiosas a
sabedoria e a fortaleza na perseverança
de sua vocação, nós vos pedimos...
- Suscitai junto às famílias vocações ge-
nerosas à vida consagrada na dedicação
ao serviço do Reino, nós vos pedimos...
- Acolhei na glória eterna da ressurreição
aos religiosos e religiosas que já partiram
desta vida, nós vos pedimos...
(Outras intenções, a critério da comunidade)
P.: Completemos as nossas preces com
a Oração pelas Vocações...
T.: Jesus, Mestre Divino, / que chamas-
tes os apóstolos a vos seguirem, / con-
tinuai a passar pelos nossos caminhos,
/ pelas nossas famílias, / pelas nossas
escolas, / e continuai a repetir o con-
vite a muitos de nossos jovens. / Dai
coragem às pessoas convidadas. / Dai
força para que vos sejam fiéis, / como
apóstolos leigos, / como sacerdotes,
/ como religiosos e religiosas, / para
o bem do povo de Deus / e de toda a
humanidade. / Amém.
III - LOUVOR
(Na celebração dominical da Palavra de Deus)
COLETA FRATERNA
(Havendo coleta fraterna, pode-se cantar...)
ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
P.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
P.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T.: É nosso dever e nossa salvação.
P.: Nós vos bendizemos, ó Deus santo,
amigo da humanidade, por Cristo, nosso
Salvador. Em Maria elevada à glória do
céu, manifestais vosso rosto materno,
consolando o vosso povo a caminho, na
esperança de um mundo novo.
T.: Nós vos damos muitas graças, ó Senhor.
P.: Pelo sinal do corpo do vosso Filho,
expressamos nosso desejo de corres-
ponder com mais fidelidade à missão
que nos destes e invocamos sobre nós
o vosso Espírito. Apressai o tempo da
vinda do vosso reino, e recebei o louvor
de todo o universo e de todas as pessoas
que vos buscam.
T.: Nós vos damos muitas graças, ó Senhor
(Não havendo Comunhão Eucarística, segue o Pai
Nosso, avisos, oração de Bênção e Despedida.
CONVITE À COMUNHÃO
(O(a) ministro(a) traz o pão consagrado sobre o altar...)
T.: Senhor, que queres que eu faça?
Senhor que queres de mim? Mostra-
me os teus caminhos! Senhor, que
queres de mim?:/
(Ou outro refrão)
P.: Senhor Jesus, lembrai-vos de nós
em vosso reino e ensinai-nos a rezar...
T.: Pai nosso...
P.: Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida.
Quem vem a mim não terá mais fome, e
quem crê em mim nunca mais terá sede”
(Erguendo o pão consagrado) Eis o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo.
T.: Senhor, eu não sou digno(a)...
(Canto de comunhão, à escolha. Segue a Oração Pós-
comunhão, avisos, oração de Bênção e Despedida...)
ORAÇÃO DE BÊNÇÃO E DESPEDIDA
P.: O Deus de toda a graça, que nos
chamou à sua glória, nos faça resistir a
toas as provações, nos renove em seu
amor e nos confirme na esperança de
sua vinda, agora e sempre. T.: Amém.
P.: Abençoe-nos o Deus todo-poderoso,
Pai e Filho e Espírito Santo. T.: Amém.
P.: Tenhamos fé na promessa do Se-
nhor. Vamos em paz e o Senhor nos
3 acompanhe. T.: Amém.
 III - LITURGIA EUCARÍSTICA
(Na celebração dominical da Eucaristia)
4APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
A.: Com o pão e o vinho ofertamos a
Deus a vida e o testemunho dos religio-
sos e das religiosas, cantando...
(“Vivo o ofertório de Maria...”, nr. 258)
P.: Suba até vós, ó Deus, o nosso sacri-
fício, e pela intercessão da Virgem Ma-
ria elevada ao céu, acendei em nossos
corações o desejo de chegar até vós.
Por Cristo, nosso Senhor. T.: Amém.
4PREFÁCIO DA ASSUNÇÃO DE Nª SENHORA
P.: Na verdade, é justo e necessário, é
nosso dever e salvação dar-vos graças,
sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai
santo, Deus eterno e todo-poderoso,
por Cristo, Senhor nosso. Hoje, a Virgem
Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória
do céu. Aurora e esplendor da Igreja
triunfante, ela é consolo e esperança
para o vosso povo ainda em caminho,
pois preservastes da corrupção da morte
aquela que gerou, de modo inefável,
vosso próprio Filho feito homem, autor
de toda a vida. Enquanto esperamos a
glória eterna, com os anjos e com os
santos vos aclamamos jubilosos, can-
tando (dizendo) a uma só voz:
T.: Santo, Santo, Santo...
(Sugestão: Oração Eucarística III)
4CONVITE À COMUNHÃO
A.: Maria glorificou a Deus pelos privi-
légios com que foi agraciada. Com este
mesmo espírito participemos da Eucaris-
tia, cantando...
(“O magnificat”, na versão dos nrs. 349 a 352)
4ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
P.: OREMOS. Ó Deus, que nos alimen-
tastes com o sacramento da salvação,
concedei-nos, pela intercessão da Vir-
gem Maria elevada ao céu, chegar à
glória da ressurreição. Por Cristo, nosso
Senhor. T.: Amém. 4
MENSAGEM DA PALAVRA
(Pode servir de homilia para o culto dominical)
Sinais do grande sinal
Celebramos, neste domingo, a Assunção de
Nossa Senhora e, dentro do mês vocacional,
a vida consagrada – as Irmãs e os Irmãos
religiosos. Para iluminar essas comemora-
ções, o Evangelho fala de Maria, a mãe de
Jesus, e de Isabel, a mãe de João Batista.
As duas mulheres se encontram e cantam
a alegria da ação de Deus em suas vidas e
em favor do povo.
Ao ver Maria que chega até ela, Isabel ex-
clama: “Bendita és tu entre as mulheres e
bendito é o fruto do teu ventre!” E Maria
responde com aquele belo cântico conhe-
cido como Magnificat.
Alegria, gratidão, ternura, profecia e com-
promisso são marcas desse cântico. Seu
conteúdo é a ação de Deus. Essa ação é
criadora e transformadora, porque do nada
faz grandes coisas. Levanta os que nada
são e os que têm pouco ou nenhum poder.
Ergue os humilhados, eleva os humildes,
dá força aos enfraquecidos. Equilibra as
relações entre os seres humanos, porque
também derruba poderosos de seus tronos.
Deus eleva os humildes e humilhados. É
isso que ele faz com Maria, a humilde jovem
de Nazaré, elevando-a plenamente junto
de si, “em corpo e alma”.
A Assunção de Maria é luz a brilhar em
nossa história, marcada por tantos conflitos
e inseguranças. Ela encoraja a todos nós.
Sabemos agora mais claramente que Deus
promove a vida até as últimas consequ-
ências. Ele promove a mãe de Jesus, mas
também a vida de todos os seres humanos.
Para tornar isso bem visível, temos o sinal
dos religiosos e religiosas. Eles e elas são
sinais do grande sinal que é Maria. Dentro
da frágil condição humana, eles apontam
para a força transformadora e salvadora de
Deus. Com suas vidas consagradas a Deus e
ao serviço da vida, essas Irmãs e esses Irmãos
dizem que “Deus exalta os humildes e humi-
lhados e faz maravilhas” em nós e por nós.
Parabéns, religiosos e religiosas! Que Deus
os abençoe e faça brilhar como sinais que
reforcem nossa fé e esperança e animem
nossa solidariedade fraterna.
Pe. Léo Zeno Konzen