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15-03-2022

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO GPSI


ARQUITETURA DE COMPUTADORES
11.º ANO DE ESCOLARIDADE
MÓDULO 4

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES
PLANIFICAÇÃO
• Módulo 4: OP1 – Arquitetura de Microprocessadores

• 31 horas = 41 tempos letivos

Dra. Susana Cascais

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“I think it’s fair to say that personal computers have become


the most empowering tool we’ve ever created. They’re tools
of communication, they’re tools of creativity, and they can be
shaped by their user.”
BILL GATES, COFOUNDER, MICROSOFT,
in https://computerhistory.Org/timelines/

(“Acho que é justo dizer que os computadores pessoais se tornaram a


ferramenta mais poderosa que alguma vez já criamos. São ferramentas
de comunicação, são ferramentas de criatividade e podem ser moldadas
pelo utilizador.”)

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
CONTEÚDO

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES

1. Resumo Histórico 6. Arquitetura von Newman


2. Evolução do CPU versus Harvard

• Microprocessadores 7. Arquitetura RISC versus CISC

• Computadores Pessoais 8. Execução de um programa em


memória
3. Como é fabricado o CPU
4. O CPU
9. Arquitetura padrão de um CPU

• Barramentos (BUS) 10. Processamento paralelo

• Front-Side-Bus ao pormenor 11. Processadores de vários

5. Organização de um Sistema núcleos


de E/S ou I/O 12. Memórias

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
RESUMO HISTÓRICO

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RESUMO HISTÓRICO
• ÁBACO
• Tudo começou com o Ábaco
• Origem: China, 3.000 anos a.C.
• Função: cálculos de adição e subtração
• Não era programável, logo não se podia considerar um computador

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RESUMO HISTÓRICO
• PASCALINA
• 1642: Pascalina de Blaise Pascal
• Primeira calculadora mecânica do mundo
• Engenhoso sistema de engrenagens que realizava as 4 operações
fundamentais:
• Fazia diretamente operações de adição e subtração (quando a
engrenagem virasse à direita era feita a adição, quando virasse à
esquerda era feita a subtração dos valores armazenados em 2 ou 3
engrenagens anteriores).
• As operações de multiplicação e divisão podiam ser feitas por
repetição.

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RESUMO HISTÓRICO
• A MÁQUINA ARITMÉTICA DE LEIBNIZ
• Criada em 1673 por Leibniz, apenas foi concluída em 1694
• Verdadeira calculadora de 4 operações, substituiu a pascalina
• Forte defensor do sistema binário
• Uma falha no mecanismo de transportar ou emprestar números
automaticamente, impediu que esta máquina funcionasse de forma fiável.

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RESUMO HISTÓRICO
• CARTÕES PERFURADOS
• Apenas em 1801 foi desenvolvida a primeira e verdadeira tecnologia de
programação: automatização dos Teares Têxteis de Joseph-Marie Jacquard
• Funcionamento com base nos Cartões Perfurados
• Conforme os furos no cartão a máquina realizava diferentes ações

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RESUMO HISTÓRICO
• CARTÕES PERFURADOS

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RESUMO HISTÓRICO
• CARTÕES PERFURADOS
• Em 1837, Charles Babbage previu a Máquina Analítica, tornou-se o primeiro
computador de uso geral
• A entrada do computador iria armazenar cartões perfurados como o
sistema criado por Jacquard
• Só foi construído nos anos 1889 pelo americano Herman Hollerith, para
acelerar os resultados dos censos nos EUA:
• O censo de 1880, por exemplo,
demorou sete anos, graças a
invenção de Holllerith o censo de
1890 demorou apenas um ano.
Por isso, Hollerith é considerado o
"pai" do processamento de dados.

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RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS
• Inventados por Joseph Henry em 1830
• Tiveram o seu auge na II Guerra Mundial (1939-1945)
• Os relés implicavam a existência de componentes em movimento no interior
do computador

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RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS
• Model K criado em 1937 por George Stibitz,
• Usava apenas 2 lâmpadas e um relés telefónico.
• É capaz de realizar somas

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RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS
• 1936, Inglaterra, Alan Turing: tese com o 1º conceito de máquina com
inteligência artificial.
• Tese ainda é usada nos dias de hoje, sendo Turing considerado o pai da
informática (da inteligência artificial e da ciência computacional).
• Alan desenvolveu a Máquina de Turing
• Protótipo dos computadores atuais especialmente pelo uso do
conceito do algoritmo.
• Escrevia e interpretava símbolos limitados em 0, 1 e conjunto vazio —
basicamente, a estruturação das linhas de códigos atuais.
• Turing foi também o primeiro a desenvolver um programa de xadrez para o
computador.

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RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS

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RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS
• Em 1940, durante a II Guerra Mundial, Turing usa o Model K para criar o
Victory (ou Bombe):
• Decifra códigos criptografados da comunicação alemã e também
contribuiu para decifrar códigos japoneses.
• Faz parte do Ultra — departamento de inteligência britânico
responsável por intercetar e decifrar as mensagens enviadas pelos
sistemas de comunicação do Eixo.
• Em simultâneo, em 1940, nos EUA, George Stibitz cria o Model 1:
• 1º computador controlado remotamente
• Controlado por Telex
• Mais robusto que o Bombe

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RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS

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RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS

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RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS
• Aplicação no computador Z3, desenvolvido pela Alemanha Nazi
• Criado em 1941 pelo alemão Konrad Zuse
• Nos EUA, em 1944, com base no Z3, desenvolveram o Mark 1
• Criado na Universidade Harvard em conjunto com a IBM
• Primeiro bug foi encontrado no Mark1:
• Uma traça impediu um relé de fazer contacto

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RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS

2000 relés: 600 para cálculos, 1400 para memória


Ocupa uma sala inteira, como se fosse uma unidade da
parede, pesava cerca de 1 tonelada Dra. Susana Cascais

RESUMO HISTÓRICO
• RELÉS ELETROMECÂNICOS

Media cerca de 17 metros de comprimento por 2,5 metros de altura e pesava


cerca de 5 toneladas; consumia muita energia e era extremamente lento
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RESUMO HISTÓRICO
• VÁLVULA DE VÁCUO
• Em 1943, aplicaram-se as válvulas de vácuo para substituir os interruptores
eletromecânicos
• Vantagem: aumento da rapidez de comutação (similar ao que hoje se
entende como velocidade do processador)
• Primeira aplicação em computador: Colossus, em 1943
• Este projeto britânico
• Desenvolvido por Tommy Flowers
• Decifrava mensagens secretas do inimigo em
plena Guerra
• Desvantagem: não podia ser aplicado noutras tarefas
• Hoje em dia ainda são aplicadas nas áreas de música:
• Amplificadores de guitarra e de baixo.

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RESUMO HISTÓRICO
• VÁLVULA DE VÁCUO

2400 válvulas, tinha uma grande estrutura,


velocidade de leitura da fita: 5.000 caracteres / segundo Dra. Susana Cascais

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RESUMO HISTÓRICO
• VÁLVULA DE VÁCUO
• 1946: ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Computer) de John
Mauchly e Presper Eckert
• 2 metros de altura, pesava 30 toneladas e ocupava 180 m2 e
• Funcionou durante 10 anos
• Pela 1ª vez: realizou diversas operações na mesma máquina, linguagem
Decimal. Não tinha memória. Configurar 1 operação levava dias.
• 18.000 válvulas

• Válvulas irradiavam muito


calor  sala com
ambiente controlado;
• Manutenção era complexa:
válvulas danificavam-se
com frequência e era
necessário verificar qual
das 18.000 se tinha.
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RESUMO HISTÓRICO
• VÁLVULA DE VÁCUO
• Em 1950 é construído o NPL Pilot Ace
• Considerado o 1º computador com múltiplos propósitos:
• Era possível programá-lo para cálculos diferentes, inseridos num computador

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RESUMO HISTÓRICO
• VÁLVULA DE VÁCUO
• 1951: EDVAC (Eletronic Discrete Variable Automatic Computer) de John
Mauchly, Presper Eckert e Jon von Newman
• Substituiu o ENIAC, aplicando a arquitetura de von Newman;
• Operava em linguagem Binária e tinha memória (programa residente em
memória).

• Constituído por 6.000 válvulas


de vácuo e12.000 díodos;
• Ocupava 45,5m2;
• Pesava cerca de 8 toneladas.

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RESUMO HISTÓRICO
• TRANSÍSTOR
• O grande passo deu-se em 1952: invenção do transístor
• Inventores: William Shockley, John Bardeen e Walter Brattain, nos
laboratórios Bell.
• Revolucionou a era dos computadores, à base de silício (que valia mais que
ouro):
• Neste ano, construiu-se o primeiro computador com base em transístores.
• Grande passa para todas as áreas da ciência: matemática, física,
medicina e astronomia.
• Substituiu as válvulas de vácuo

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RESUMO HISTÓRICO
• TRANSÍSTOR
• Primeiro computador à base de transístores: TX-0
• Construído no MIT (Massachusetts Institute of Tecnhology) entre 1955 e
1956;
• Tem uma grande memória de núcleo magnético (64K palavras) e 3.600
transístores de barreira de superfície de alta frequência Philco, o
primeiro transístor adequado para computadores de alta velocidade.

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RESUMO HISTÓRICO
• LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
• A IBM continuou a lançar sucessivos modelos para o mercado  Explosão
do aparecimento de linguagens de programação (Fortran, Lisp, Cobol, etc.)

• CIRCUITO INTEGRADO
• Única pastilha de silício
• Início da era dos computadores

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RESUMO HISTÓRICO
• TRANSÍSTOR
• Vantagens dos transístores face às válvulas de vácuo:
• Mais pequenos;
• Libertam menos calor;
• Não necessitam de aquecer para trabalhar;
• Maior tempo de vida (durabilidade);
• Operam a tensões mais baixas;
• Custo de fabrico mais baixo;
• Menor consumo de energia.

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RESUMO HISTÓRICO
• INTERNET
• 4 de Outubro de 1957: a Rússia lançou para o espaço exterior à Terra o
primeiro satélite artificial na história da humanidade: Sputnik
• completava uma órbita em volta da Terra em cada 90 minutos,
• emitia sinais rádio nas frequências de 20 MHZ e 40 MHZ que eram
audíveis por qualquer pessoa que utilizasse um rádio recetor.
• O presidente dos USA, Eisenhower, criou, em Outubro de 1957, a ARPA -
Advanced Reasearch Project Agency.
• O objetivo principal: o desenvolvimento de
programas respeitantes aos satélites e ao espaço.
• Verão 1958, EUA, criação da NASA - National
Aeronautics & Space Administration

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RESUMO HISTÓRICO
• INTERNET
• 1961, a ARPA orienta a sua investigação para a Informática, através do
enorme computador IBM Q-32, herdado da Força Aérea pela Universidade
da Califórnia (UCLA).
• O psicólogo Joseph Licklider, de reputação internacional como
especialista em computadores, dirige e coordena o CCR – Command
and Control Research.
• CCR baseava-se no “batch processing” – processamento de dados por
lotes e em tempo diferido  não se adequava à comunicação
interactiva com computadores nem à transmissão de dados entre eles.
• Licklider criou então o IPTO – Information Processing Techniques Office
• Orientado para a comunicação interactiva e transmissão de dados.
• Para a comunicação rápida entre as equipas de investigadores era necessária a
construção de uma rede - NET
• A investigação foi orientada para a construção de redes de comunicação de dados.

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RESUMO HISTÓRICO
• INTERNET
• Já existiam redes de computadores desenvolvidas pelos
fabricantes:
• Cada um deles impunha as suas normas e utilizava linguagens de
comunicação incompatíveis com as dos restantes.
• Alguns anos antes o norte americano Paul Baran e o inglês Donald Davies
tinham imaginado um sistema de comutação por pacotes:
• Uma mensagem nunca circularia completa na rede; seria “cortada”
previamente em “bocados” que seriam enviados por caminhos distintos.
• Cada “bocado”, “encapsulado” num pacote conteria o endereço do
emissor, o endereço do recetor, o número de ordem do “bocado” e,
evidentemente, o conteúdo do “bocado”.
• Deste modo, o computador recetor poderia reconstituir, localmente,
para o recetor a mensagem original.

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RESUMO HISTÓRICO
• INTERNET
• 1965 Licklider deixou a ARPA  sucessor Robert Taylor, também psicólogo.
• Robert Taylor  com 19 milhões de dólares, iniciou o financiamento da
primeira rede de computadores.

• Desafio de Taylor (ARPA):


• A rede deveria oferecer confiança aos utilizadores, isto é, as
mensagens deveriam chegar intactas aos recetores quaisquer que
fossem os acidentes encontrados no seu percurso entre o emissor e o
recetor.
• A solução proposta:
• A utilização de redes do tipo distribuído nas quais era possível conectar
um recetor e um emissor utilizando vários percursos.
• Se um nó da rede avariasse a mensagem deveria continuar o seu
percurso utilizando outro caminho disponível.

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RESUMO HISTÓRICO
• INTERNET
• Para aliviar o trabalho dos computadores – emissor e recetor -, denominado
“host” foi decidido construir computadores intermediários que processassem o
trabalho de “routing”.
• Cada computador seria assim conectado à rede através de um computador
intermediário denominado IMP – Interface Message Processor.
• Para que todos os computadores pudessem comunicar era necessário criar um
protocolo de comunicações que regulasse o intercâmbio de mensagens.
• Os primeiros protocolos construídos foram:
• Telnet – ligação interativa de um terminal com um computador remoto;
• FTP – File Transfer Protocol, transferência de ficheiros entre dois computadores.
• 1 de Dezembro de 1969 – ARPANET:
• A primeira rede de computadores foi construída,
• Entre a Universidade da Califórnia (Los Angeles), o SRI - Stanford Research
Institute -, a Universidade de Utah e a Universidade da Califórnia (Santa
Bárbara).

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RESUMO HISTÓRICO
• INTERNET

ARPANET

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RESUMO HISTÓRICO
• INTERNET
• Os estudantes destas 4 Universidades criaram um grupo de
trabalho que autodenominaram Network Working Group – NWG.
• Entre esses estudantes existia um tal Vinton Cerf que é considerado o “pai”
oficial da Internet.
• O protocolo de comunicações instalado no “host” era insuficiente para gerir
este novo tipo de comunicações.
• O NWG desenvolveu um Network Control Protocol – NCP
• Podia ser instalado em cada um dos diversos “host” que estabelecia as
conexões, as interrompia, as comutava e controlava o fluxo das
mensagens.
• A primeira rede passou a ter a sua linguagem própria independente do
“hardware” que a suportava.
• A ARPANET utilizava a rede telefónica normal através do sistema de
aluguer de circuitos.

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RESUMO HISTÓRICO
• INTERNET
• Os iniciais 4 nós da rede foram ampliados para 30 em Agosto
de 1972.
• Considera-se esta data como o marco para início da atividade da 1ª
comunidade virtual.
• Paralelamente foram construídas outras redes nos USA:
• Em Inglaterra e, nomeadamente, em França onde no âmbito do projeto
Cyclades, concebido por Louis Pouzin, foi construída a TRANSPAC – um
nó desta rede foi instalado em Portugal, na cidade de Lisboa.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• O 1º CPU: INTEL 4004 (1971)
• 1.º microprocessador de 4 bits (4 bits registo interno, 4 bits barramento de
dados), contendo 45 instruções
• 640 bytes de capacidade de endereçamento de memória
• Velocidade de relógio: 740 kHz
• Constituído por 2.300 transístores (10 µm cada)
• Foi utilizado em aplicações simples, como calculadoras, nos primeiros vídeo
games e pequenos sistemas de controlo.
• Mesmo poder de processamento que o ENIAC

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL 8008 (1972)
• 1.º microprocessador de 8 bits, possui capacidade de endereçamento de
memória de 16 KBytes.
• Utilizado em aplicações mais complexas que o anterior, onde a manipulação
de caracteres de 8 bits era importante, como caixas registadoras.
• Tornou-se obsoleto pela sua limitação de endereçamento de memória.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL 8080 (1974)
• 1.º dos microprocessadores modernos de 8 bits
• 1º a equipar um computador pessoal, o Altair 8800
• É capaz de endereçar 64 KBytes de memória RAM
• Barramento de dados: 8 bits
• Velocidade de relógio: 2MHz, 10 vezes mais rápido que o 8008
• Constituído por 6.000 transístores (tecnologia 6 µm)
• Possui a vantagem de ser compatível com a família TTL, facilitando o seu
interface com outros componentes.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL 8085 (1976)
• Mais rápido que o 8080 (velocidade do relógio: 3,5 MHz a 6 MHz)
• 6.500 transístores (3 µm cada)
• Memória RAM: 256 Bytes
• Possui algumas características extras:
• Incorporação do gerador de clock e circuitos internos para a geração
de sinais de controle,
• Diminuição do nº de componentes adicionais necessários para a
construção de um sistema.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL 8086 (1978)
• 1.º processador de 16 bits
• Incorpora instruções de multiplicação e divisão
• Velocidade de relógio: 3 vezes maior que o 8085
• Endereça 1 MByte de memória (permitiu a conceção dos 1.º
microcomputadores da linha PC, e posteriormente os XT, ancestrais dos
microcomputadores atuais).
• Possui ainda um número maior de registos, possibilitando a agilização de
operações entre registos, sem o envolvimento da memória exterior.
• Ainda estão presentes nos Intel serie Core i e AMD Phenom II.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL 8088 (1978/79)
• Pequena alteração à arquitetura do Intel 8086
• Permitia fabricar computadores mais baratos
• Barramento de dados externo: 8 bits
• Registos de 16 bits
• Largura de endereço: 1 MByte
• Velocidade de relógio: 5MHz a 16 MHz
• Constituído por 29.000 transístores (tecnologia 3 µm)
• A IBM integrou este processador no seu 1º computador pessoal, com o
sistema operativo MS-DOS (Microsoft) e a um preço acessível ao utilizador
doméstico

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL 80286 (1982)
• Computação a 16 bits
• 134.000 transístores
• Velocidade de relógio: 6 a 20 MHz
• Memória 16 Mbytes
• Multitarefa
• Memória virtual em disco

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL 80386 (1985)
• Computação a 32 bits
• Velocidade de relógio: 12 MHz
• 275 mil transístores
• Capaz de utilizar eficientemente o modo protegido
• Memória virtual em disco
• Multitarefa

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL 80486 (1993)
• É um grande avanço em relação ao 386
• Arquitetura CISC
• Cache de dados e instruções no chip
• Uma unidade de ponto flutuante (FPU) adicional, pela primeira vez dentro
do chip (os modelos DX), e uma unidade de interface de barramento
aprimorada.
• O núcleo do processador pode sustentar a taxa de execução de uma
instrução por ciclo de clock.
• Velocidade de relógio: 25 MHz a 50 MHz

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL PENTIUM (1995)
• A Intel abandonou completamente a nomeação baseada somente em
números por esta não ser passível de patenteamento
• Velocidade de relógio: 60 MHz a 300 MHz
• Possui 2 canais de execução de dados ("pipelines") que lhe permitem
completar mais do que uma instrução por ciclo de clock (só possível na
arquitetura CISC)
• Barramento de dados: 64 bits

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• AMD K5 (1995)
• Forte concorrente do Pentium
• Quatro instruções podiam ser executadas simultaneamente
• Cache de memória interno (L1) de 24Kb, dividido em um de 8 Kb para
dados e outro de 16 para instruções
• Frequência de operação: esquema de multiplicação similar ao Pentium
• 4.3 milhões de transístores em 350 nanómetros (nm)
• 1 nm = 10-9 m
• Compatibilidade com soquete 7
• Velocidade de relógio: 90 MHz a 133 MHz

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• AMD K6-II (1998)
• Chamado de K6 3D, seu nome-código era um K6
• Velocidades de relógio entre 266 MHz e 550 MHz.
• Duas instruções podiam ser executadas simultaneamente num único pulso de
clock.
• Tecnologia 3D NOW!: 21 novas instruções MMX. Para utilizar essas
instruções, os programas deveriam ser compilados exclusivamente para o
K6-II ou então escritos para o Directx 6.0 instalado no micro.
• Barramento externo de 100 Mhz

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL CELERON (1998)
• Celeron é uma marca da Intel para microprocessadores de baixo custo e
baixa performance
• Velocidade do relógio: 266 MHz a 3600 MHz
• Frequência do barramento: 66 MHz a 800 MHz
• Transístores de 14 a 250 nm
• Limitações de performance para aplicações mais pesadas e exigentes, como
jogos e 3D

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL PENTIUM II XEON (1998)
• XEON representa a série de microprocessadores da INTEL para servidores:
• Têm mais memória cache
• Únicos processadores que utilizam multiprocessadores (2 ou mais
processadores na mesma motherboard)
• Maior capacidade de multiprocessar tarefas em multi-blocos (por exemplo, um
encarrega-se de uma parte do arquivo e o outro processa arquivo em geral)
• O Pentium II Xeon, também conhecido por “Drake”:
• Velocidade de relógio: 450 MHz
• Cache L2 (SRAM): 512 KB, 1 MB ou 2 MB
• Substituí o Pentium Pro na formação de servidores Intel
• CMOS de 4 camadas de metal de 0,35µm

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• AMD K6-III (1999)
• Conhecido como K6 3D+ ou sharptooth
• Um K6-II com desempenho superior
• Primeiro processador não-Intel para pc’s a utilizar cache L2 de 256 Kb
integrado dentro do próprio processador. Com isso o cache trabalhava na
mesma frequência interna do processador
• Cache L3 na placa-mãe: além das 2 caches que estão integradas dentro do
próprio processador (L1 e L2), permite a utilização de uma 3ª cache de
memória na placa-mãe, aumentando ainda mais o desempenho do
microprocessador.
• Compatibilidade com a plataforma do soquete 7
• Trabalha externamente a 100 MHz

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• A LEI DE MOORE (1965)
• Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, afirmou que o número de
transístores num chip dobraria, sem custo adicional, a cada 18 meses.
• Essa previsão era um dos pilares que orientavam as metas de evolução dos
processadores da Intel - até que a Lei começou a desafiar os limite do silício.
• Multicore: o fim da lei de Moore
• Com a evolução dos microprocessadores, o tamanho dos seus transístores
foi diminuindo de forma significativa.
• No início do milénio, os transístores já estavam tão pequenos (0,13 micrômetros) e
numerosos (120 milhões)  muito difícil aumentar o clock por limitações físicas,
principalmente pelo superaquecimento gerado.
• Solução: multicore (uso de mais de 1 núcleo ao mesmo tempo)  cada núcleo não
precisa trabalhar numa frequência tão alta.
• Se o esquema de escalonamento de tarefas funcionasse de maneira eficiente, seria
possível trabalhar com quase o dobro do clock.
• Por exemplo: Um processador dual-core de 1,5 GHz poderia ter um desempenho
semelhante a uma CPU de núcleo único de 3 GHz.

• A lei de Moore tornou-se inválida!

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL PENTIUM 4 (2000)
• Criado praticamente do zero (herdou muito pouco dos modelos anteriores)
• Processador de 64 bits
• Velocidade de relógio: 1.3 GHz a 2.0 GHz (atualmente 4.0 MHz)
• Tecnologia 65 a 180 nm
• 1º modelo tinha um núcleo Willamette
• Atualmente ainda existe

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• AMD ATHLON 64 (2001)
• Microprocessador de 64 bits que superou o Pentium 4 durante algum tempo
• Conhecido como Hammer ou K8
• Velocidade de relógio: 1800 MHz a 2600 MHz
• Tecnologia de 65 a 130 nm
• Pode processar até 1TB de memória física e 256 TB de memória virtual
• Memória integrada no processador:
• Cache L1: 64 KB para instruções, 64 KB para dados
• Cache L2: 512 KB a 1 MB
• Hypertransport (HT800 ou HT1000)
• Ainda existe atualmente

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL CENTRINO (2003)
• Centrino é uma plataforma para computadores portáteis da Intel que cobre
uma combinação particular de:
• CPU, chipset e uma interface de rede sem fio (wireless)
• Pelo que um portátil só pode ser considerado centrino se possuir todos esses
três componentes.
• De acordo com a Intel, esta tecnologia tem as seguintes vantagens:
• a interoperabilidade global em redes sem fio,
• um melhor desempenho e
• economia de consumo energético
• O 1º Centrino, de 2003:
• CPU Pentium M, 400 MHz
• Chipset Intel 855 series, DDR- 266
• Rede sem fio Intel Pro/Wireless 2100 B
ou adaptador Wi-Fi 2200 BG mini-PCI

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL PENTIUM D DUAL CORE (2005)
• É a junção de dois processadores Pentium 4.
• Velocidade do relógio: 2.66 a 3.6 MHz
• Multicore: 2 núcleos
• Cache L2: 1 MB
• Não suporta Hyperthreading
• Construção: 65 a 90 nm
• A velocidade destes processadores não proporcionam bons resultados em
jogos e aplicações “pesadas”

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL PENTIUM EXTREME EDITION (2005)
• Multicore: 2 núcleos
• Processador com dois Pentium 4 Extreme Edition trabalhando em conjunto.
• O Pentium 4 Extreme Edition:
• trabalhava com a tecnologia HyperTreading (a qual simulava dois processadores
num só), a qual permitia um ganho de até 30% em múltiplas tarefas.
• Permitia simular 2 núcleos virtuais
• O processador PENTIUM EXTREME EDITION disponibilizava 4 núcleos para o sistema.
• Com um desempenho um pouco melhor que os anteriores, este processador ganhou pouca
fama, pois logo foi substituído por outros modelos.
• Foram construídos 3 modelos:
• Pentium XE 840 3.20 GHz (90 nm):
• 2MB de memória cache L2 (1MB por núcleo)
• FSB de 800 MHz. Série 8xx
• Pentium XE 955 3.46 GHz (65 nm):
• 4MB de memória cache L2 (2MB por núcleo)
• FSB de 1066 MHz. Série 9xx
• Pentium XE 965 3.73 GHz (65 nm):
• 4MB de memória cache L2 (2MB por núcleo)
• FSB de 1066 MHz. Série 9xx
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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL CORE 2 DUO (2006)
• Substituição dos Pentium nos modelos de topo de linha, são considerados os
processadores mais potentes no ramo dos Dual Core
• Arquitetura baseada nos Pentium III e Pentium M
• Velocidade do relógio: 1066 MHz a 3500 MHz
• Construção: 45 nm a 65 nm
• Cache L2: 2 MB a 6 MB
• É indicado para jogos de última geração,
edição de imagem e vídeo, programas
matemáticos ou de engenharia e tarefas que
requisitem alto processamento.
•Atualmente há vários modelos, sendo que os
mais fortes não são viáveis para quem procura
montar um PC económico.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL PENTIUM DUAL CORE (2006)
• Arquitetura baseada no Core 2 Duo, mas com algumas limitações:
• Barramento frontal (FSB) tem velocidade menor,
• A memória interna (cache) do processador é menor (1 a 2 MB) e
• Os modelos disponíveis com velocidades de relógio mais baixos (1400
MHz a 3330 MHz).
• Para utilizadores que apenas pretendem navegar na internet e realizar
tarefas simples
• A relação custo-benefício é uma das melhores
nos processadores Intel de duplo núcleo
• A sua produção terminou em 2009

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• AMD K10 (2007)
• Nova série de processadores de alto desempenho da AMD.
• Atualmente encontra-se no mercado processadores de 2, 3, 4 e 6 núcleos,
conhecidos como Phenom X3 e X4, e Phenom IIX2, Phenom IIX3, Phenom IIX4,
Phenom IIX6.
• Diferencia-se dos restantes AMD por possuir cache L3: 2MB, 4MB ou 6MB.
• Possui versão FX, com multiplicador destravado.
• Esses processadores usam soquetes AM2+ ou
AM3, também funcionam no AM2, mas com perda
de algumas vantagens no desempenho e na
economia de energia.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL CORE i7 (2008)
• Linha de processadores da Intel opera com 4 núcleos.
• Adaptado a desktop e portátil
• Novidade: tecnologia HT (HyperThreading)  simula múltiplos núcleos (até
8) e tende a aumentar o desempenho significativamente para aplicações
que trabalhem com a divisão de processamento.
• Velocidade de relógio: 2.3 GHz a 5.1 GHz

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Velocidade de Comprimento
EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES
Processamento da palavra
Capacidade de
Endereçamento
Velocidade Largura
Nome Data Transistores Mícrons MIPS
do clock de dados
8080

8088
1974

1979
6.000

29.000
6

3
2 MHz

5 MHz
8 bits
16 bits
0,64

0,33
• Evolução dos
80286 1982 134.000 1,5 6 MHz
8 bits
16 bits 1
processadores da
80386 1985 275.000 1,5 16 MHz 32 bits 5 família INTEL
80486 1989 1.200.000 1 25 MHz 32 bits
32 bits
20
• Para mais informações,
Pentium 1993 3.100.000 0,8 60 MHz
64 bits
100
consulte o site
Pentium II 1997 7.500.000 0,35 233 MHz
32 bits
64 bits
300 http://ark.intel.com/?iid
32 bits
=processors_body+res
Pentium III 1999 9.500.000 0,25 450 MHz 510
64 bits ources_ark
32 bits
Pentium 4 2000 42.000.000 0,18 1,5 GHz 1,700
64 bits
Pentium 4 32 bits
2004 125.000.000 0,09 3,6 GHz 7,000
"Prescott" 64 bits
2,8 GHz
Pentium D 2005 230.000.000 90nm 32 bits
3,2 GHz
Fonte: The Intel Microprocessor Quick
1,33
Core2 2006 152.000.000 65nm
2,33 GHz
32 bits 26,000 Reference Guide (em inglês)
Core 2 Duo 2007 820.000.000 45nm 3 GHz 64 bits 53,000
2,66 GHz
Core i7 2008 731.000.000 45nm 64 bits 76,000
3,2 GHz
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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• PROCESSADORES INTEL

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• PROCESSADORES AMD

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL ATOM (2008)
• Para utilização em PCs ultra-portáteis, tablets, smartphones e outros
dispositivos portáteis
• Baixo consumo energético
• Velocidade de relógio: 800 MHz a 2.133 GHz
• Fabrico: 32nm a 45nm
• Hypertreading
• Deixou de ser fabricado em 2016

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• INTEL QUARK (2014)
• Mais lentos que os Atom
• Projetada para tamanho pequeno e baixo consumo de energia
• Só 1 núcleo
• Velocidade de relógio: 400 MHz
• Cache L2: 16 KB
• Voltada para novos mercados, incluindo os smartwatches
• Descontinuado em 2019

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• AMD RYZEN (2016)
• Velocidade de relógio: 3.0 GHz a 4.9 GHz
• Construção com cerca de 4.8 milhões de transístores 7 a 14 nm
• Cache L1: 64 KB instruções e dados, 32 KB por núcleo
• Cache L2: 512 KB por núcleo
• Cache L3: 2 x 4 MB
• 4 núcleos (atualmente pode chegar a 64 núcleos)
• Ryzen Threadripper está voltado para o mercado de estações de trabalho
entusiastas.
• Tem 2 a 16 chips (até 4 núcleos cada)
• Cache L3: 8 MB/chip, até 256MB
• Usa os soquetes TR4 e sTRX4 maiores, que
suportam canais de memória adicionais e
pistas PCI Express.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• AMD EPYC (2017)
• Para servidores
• Tem diferentes características dos CPUs comuns:
• Mais núcleos (32, 64 ou mais)
• Mais conexões PCI Express
• Maior quantidade de RAM
• Maior Cache
• Livres de chipset (p.e. os controladores SATA estão integrados no CPU)

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• 4 Áreas Principais
• Desde o INTEL 8088, a evolução dos microprocessadores centrou-se em 4
áreas principais:

Aumento do nº de Aumento da
transístores Velocidade de
(miniaturização) Relógio Interno

Aumento do nº de Aumento do nº de
bits com que os núcleos que
registos internos constituem um
operam chip (invólucro)

Fonte: http://www.intel.com Dra. Susana Cascais

EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• EXEMPLOS DE COMPUTADORES PESSOAIS
• Com a evolução dos microprocessadores, também foram evoluindo os
computadores pessoais (PCs).
• Os modelos de PCs diferenciavam-se:
• Inicialmente, apenas pelo CPU,
• Depois pela memória RAM,
• Seguida da memória de armazenamento,
• E, só mais tarde, pela qualidade das placas de som e gráfica e do
monitor correspondente.
• Claro que também o tamanho do PC passou a ser um fator que contribui
para o progresso, embora não pesasse muito na decisão na compra até
aparecer o computador portátil.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• DATAPOINT 2200 (1970)
• “Terminal inteligente“, versátil, eficiente e de baixo custo, produzido em escala
industrial pela Computer Terminal Corporation (CTC)
• Pode ser conectado a uma ampla variedade de mainframes através da
emulação de vários outros terminais via fita magnética
• Conseguia realizar qualquer tarefa feita por um computador simples
• O 1º dispositivo conhecido que possui semelhança significativa com um
computador pessoal moderno.
• Processador 8 bits, construído com circuitos integrados TTL
• Memória RAM: 2 KB, extensível a 16 KB
• Sistema operativo: Datapoint OS
• Monitor de vídeo: apenas texto, 12x80 caracteres
• Armazenamento: 2 unidades de fita magnética,
drive Shugart de 8" opcional
• Portas: RS232, conector LAN e porta paralela
• Descontinuado em 1979

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• KENBAK-1 (1971)
• Desenvolvido por John Blankenbaker
• Um dos primeiros computadores pessoais
• Apenas cerca de 40 máquinas foram montadas e vendidas
• Foi um fracasso comercial, que levou a empresa à falência
• Programação direta com código máquina
• Não possuía um CPU num único chip (foi inventado antes do 1º
microprocessador)
• Baseado em vários circuitos integrados TTL
• Ciclo de instrução máquina (velocidade do relógio): 1MHz
• A saída consistia numa série de oito lâmpadas que piscavam no painel
frontal.
• Memória RAM: 256 bytes
• Máquina de 8 bits
• Descontinuado em 1973

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• APPLE I (1976)
• Um computador pessoal primitivo desenhado por Steve Wozniak para uso
próprio
• Um amigo de Wozniak, Steve Jobs teve a ideia de vender o computador.
• Voltado para entusiastas
• Sistema operativo: Basic AppleSoft
• Memória 4 a 8 KB
• Descontinuado em 1977

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• APPLE II (1977)
• Um dos computadores mais bem-sucedidos do mundo
• Era relativamente caro na época
• Slots expansíveis para colocar até 48 KB de memória RAM (ele vinha
originalmente com apenas 4 KB)
• Velocidade de relógio do CPU: 1 MHz o tornavam ideal para empresas.
• A grande novidade era a entrada para discos flexíveis (os famosos
disquetes) de 5”1/4, que permitiam ler e escrever informações provenientes
de outras fontes.
• Produzido durante 5 anos
(1 milhão de unidades).

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• OSBORNE-1(1981)
• Primeiro computador portátil
• Sistema operativo: CP/M 2.2
• Processador: Zilog Z80 em 4,00 MHz
• Memória: 64 KB
• Desvantagens:
• Pesava 10,7 Kg
• Diminuto monitor de vídeo de 5"
• Acionadores de disquete de face simples, densidade simples, cujos
disquetes não conseguiam conter dados suficientes para aplicações
corporativas práticas.
• 1º microcomputador a ser vendido com aplicativos: o editor de texto
WordStar, a folha de cálculo SuperCalc e linguagens CBASIC e MBASIC. O
dBASE II (base de dados) não constava dos primeiros sistemas vendidos.
• Não teve muito sucesso comercial (a empresa que o criou deixou de existir)

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• IBM 5150 (1981)
• O famoso IBM PC, mais simples que o Apple II, todos podiam usá-lo
• Processador Intel 8088, 4.77 MHz
• Memória RAM: 16 a 256 KB
• Monitor IBM 5151
• Placa de vídeo CGA, podendo usar uma TV como monitor
• Sistema operativo: IBM Cassete BASIC, CP/M ou PC DOS 1.0
• Objetivo de vendas: 241.000 unidades num período de 5 anos (a meta foi
batida em apenas um mês), mas não era barato.
• A IBM liderou o mercado de uso comercial durante
alguns anos, depois a sua criação passou a ser copiada
por outras empresas.
• Foi um grande fracasso no mercado doméstico.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• SISTEMA OPERATIVO MS-DOS (1981)
• Foi originalmente desenvolvido por Tim Paterson da Seattle Computer
Products sob o nome de QDOS (Quick and Dirty Operating System)
• O sucesso do IBM PC deveu-se ao sistema operacional PC-DOS, comprado
pela Microsoft para este PC.
• Futuramente viria a ser chamado
de MS-DOS (Microsoft Disk
Operating System)
• Atualmente, a Linha de Comandos
do Windows é baseada no MS-DOS
• Linguagem de Programação:
Assembly
• Concorrente direto do s.o. CP/M
• Foi substituído pelo Windows 3.11
(da Microsoft) e OS/2 (da IBM)
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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• COMMODORE 64 (1982)
• Na época, eram especificações incríveis.
• 64 KB de memória RAM
• Velocidade de relógio CPU: 1 MHz
• A combinação de sua placa de som e a sua placa gráfica, tornava-o
muito mais poderoso
• Podia ligar-se à televisão: Híbrido de computador e jogos de vídeo
• Disquetes 5 ¼
• Parou de ser fabricado em 1994

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• TIMEX SINCLAIR 1000 (1982)
• Era barato
• Não era muito potente:
• Linguagem de programação: BASIC
• Apenas 2 KB de RAM
• Velocidade de relógio do CPU: 3,25 MHz
• Slots para memória RAM
• Leitor de disquetes
• Placa gráfica monocromática
• Não possuía som integrado
• Vendeu cerca de 600 mil unidades

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Commodore Amiga (1982)
• Foi um belo upgrade nos computadores da época
• Processador de 32 bits e com frequência de 7 MHz
• Memória RAM: 512 KB
• Entrada para disquetes de 3,5 polegadas e
• Display com 4.096 cores
• Preço relativamente bom na época.
• Microprocessadores dedicados
para outras funções da máquina,
como áudio e vídeo.
• Houve diversas versões, mas a
primeira foi a mais famosa, sendo
utilizada para jogos e outros
softwares de áudio e vídeo.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• ZX Spectrum (1982)
• Era mais robusto que os outros PCs da época
• Criado pela Sinclair Research
• Teclado embutido
• Sistema operativo: Sinclair BASIC
• Processador: Z80 de 3.5 MHz
• Memória RAM: 16 KB, 48 KB, 128 KB
• Grande sucesso como plataforma de jogos, apesar de:
• ausência de conectores de joystick,
• ter um gerador de som primitivo, e
• suporte a cores otimizado para exibição de texto (aos programadores de jogos era
exigido um nível de criatividade muito particular)
• Incluía 8 programas:
• Thro' the Wall (clone do Breakout);
• Bubblesort;
• Evolution (um ecossistema de raposas e coelhos);
• Life (uma implementação de Conway's Game of Life);
• Draw (um utilitário básico de desenho baseado em objetos);
• Monte Carlo (uma simulação da rolagem de 2 dados);
• Character Generator (para edição de gráficos definidos pelo usuário); e
• Beating of Waves (soma duas ondas senoidais).
• Descontinuado em 1992

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• MSX (1983)
• Produzido pelas gigantes japonesas da tecnologia, como Toshiba e Sony.
• Famoso pelos jogos: o primeiro Metal Gear e Snatcher (ambos do lendário
Hideo Kojima), Vampire Killer (nome japonês do primeiro Castlevania) e
Bomber Man
• Não era tão caro quanto os concorrentes (bom custo-benefício)
• Vendeu mais de 5 milhões de unidades
• Processador: Zilog Z80
• Memória RAM: 16 KB a 512 KB
• Sistema operativo: Microsoft BASIC
• Popular no Japão

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• MACINTOSH (1984)
• O nome deriva de McIntosh, um tipo de maçã apreciado por Jef Raskin.
• Toda a sua linha passou a dominar-se MAC ou iMAC (mais tarde)
• A Aplle lança este PC com uma campanha publicitária muito agressiva para
tirar a IBM do topo do mercado
• Foi o 1º computador pessoal a popularizar a
interface gráfica, tela incorporada e mouse.
• É muito utilizado para o tratamento de vídeo,
imagem e som.
• Os primeiros modelos eram muito caros
• Sistema operativo: Mac OS, Linux ou FreeBSD
• Processador: 6805E da Motorola (era lento)
• Memória: 64 KB

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• TRS-80 MODEL 200 (1984)
• Conhecido por TANDY 200, projeto pela Kyocera, criado pela Tandy
Corporation, era vendido nas lojas Radio Shack
• Foi o 1º computador portátil em formato de caderno
• Software da Microsoft (linguagem BASIC integrado e um editor de texto
limitado)
• Incluía um modem interno de ligação à linha telefónica
• Memória: 24 a 72 KB
• Foi popular entre os jornalistas no final
dos anos 1980 e início dos anos 1990.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• DEEP BLUE (1985)
• Foi um projeto da IBM que começou a ser desenvolvido em 1985 com o
propósito de se especializar em jogos de xadrez.
• Porém, foi somente em 1996 que o computador jogou contra Garry
Kasparov, o campeão mundial de xadrez.
• Kasparov ganhou o jogo, mas perdeu alguns rounds.
• Em 1997 o computador foi melhorado e ganhou. O campeão não ficou
nada contente com o resultado, alegando fraude da companhia.
• Anos depois, um erro de programação foi revelado e pode ter sido o
ponto definitivo que prejudicou Kasparov.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• SCHNEIDER EURO PC (1988)
• CPU:
• Siemens 8088
• Velocidade de relógio: 4,77 a 9,54 MHz
• Memória RAM: 512 KByte,s extensível a 640 KBytes
• Armazenamento: disquetes 3 ½ (720 Kbytes) ou 5 ¼ (360 Kbytes) ou um
disco rígido (externo) de 20 MBytes
• Sistema operativo: MS-DOS 3.3
• Processador de texto: Microsoft Works 1.0
• Monitor monocromático de 12” ou policromático 14” (modo CGA)

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• iMAC (anos 90)
• Lançado pela Apple nos anos 90 para competir cm Microsoft e apresentar
algo mais chamativo
• O 1º produto da companhia a contar com o “i” no nome.
• O grande destaque era o design do computador, que fugia dos tediosos
tons de bege convencionais da época.
• Apesar de não ter vendido muitas unidades em comparação com os outros
dispositivos da Apple, ele foi um marco no mundo dos PCs.

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• PLACA DE VÍDEO DEDICADA NV-1(1995)
• O crescente interesse por jogos de computador e a sua evolução meteórica
fez nascer um novo componente nos computadores pessoais:
• A Placa de Vídeo Dedicada NV-1, desenvolvida pela NVIDIA
• Objetivo: substituir placas de vídeo 2D, placas de som compatíveis com
Sound Blaster e portas de joystick.15 pinos (todos amplamente utilizados na
época em PCs IBM e compatíveis)
• Usa um núcleo gráfico 2D / 3D baseado em mapeamento de textura
quadrática (não era muito popular)
• Placa de som de 32 canais com 350 saídas MIPS
• Portas de controlador compatíveis com Sega Saturn
• Memória VRAM ou FPM DRAM
• Era cara para sua a qualidade

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• ATUALIDADE - CURIOSIDADES

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• ATUALIDADE - CURIOSIDADES

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• ATUALIDADE - CURIOSIDADES

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
COMO SÃO FABRICADOS OS MICROPROCESSADORES

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• CURIOSIDADES

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• CURIOSIDADES

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• TRANSÍSTOR
• O átomo = a menor partícula da matéria.
• Na construção dos processadores os cientistas não conseguem manipular
elementos tão ínfimos.
• Sendo assim, o que consideramos como átomos são os transístores,
pequenos componentes presentes em quaisquer aparelhos eletrônicos.
• Os transístores são os únicos componentes inteligentes na eletrónica
(considerando apenas os de funções básicas).
• A diferença entre eles e as resistências, capacitores e indutores, está na
tarefa executada.
• Enquanto os demais itens manipulam a energia elétrica de forma
simples, os transístores aproveitam-na para funcionar como interruptores
e amplificadores.

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• TRANSÍTOR:
• Quando em conjunto, muitos transístores podem realizar tarefas complexas
(execução de aplicativos e jogos avançados).
• E é justamente por isso que eles existem em abundância nos processadores.
• Os primeiros processadores já contavam com milhares de transístores. Os mais
evoluídos passaram para os milhões. E os atuais chegam a bilhões.
• O nº de transístores contidos no chip conferem-lhe a sua velocidade de
relógio.
• E como cabe tudo isso dentro de um espaço tão pequeno?
• Para colocar mais transístores num mesmo espaço, as fabricantes reduzem
muito o seu tamanho
• A diminuição de tamanho é tão grande que nem conseguimos ver uma transístor a olho nu
• São reduzidos em dezenas de nanômetro, ou seja, muito mais fino que um fio de cabelo.
• Enquanto um transístor comum, em geral, tem formato quadrado e três
“pernas”, os transístores construídos com nanotecnologia perdem esta
característica, parecendo-se muito mais com partículas.

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• SILÍCIO
• A base de um microprocessador é o silício (um cristal):
• É o 2º elemento mais abundante no nosso planeta
• Encontrado na areia (25% da areia é silício):
• Segundo informação da Intel, a matéria-prima de onde retiram o silício é o quartzo.
Este mineral é rico em dióxido de silício (SiO2), material que realmente é a base de
tudo.
• É um material semicondutor (pode comportar-se como condutor ou
isolador de corrente elétrica)
• Apresenta as mesmas funções que um interruptor:
• Aberto = Isolador
• Fechado = Condutor
• Existem transístores constituídos de outros elementos químicos (como o Gálio,
por exemplo). Todavia, as indústrias, geralmente, optam pelo silício pelo
baixo custo e devido à abundância deste elemento.

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
• Passo prévio ao fabrico: os projetistas e engenheiros criam o diagrama de
circuitos (Arquitetura do processador)
• Este diagrama é uma espécie de desenho que vai determinar que peça
ficará em determinada posição dentro de uma CPU.
• É construído em diversos locais de maneira colaborativa.
• Tal tarefa exige conhecimento avançado, tanto sobre os componentes
existentes para a fabricação quanto sobre as tecnologias que poderão
ser utilizadas.

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
1º O silício é retirado da areia, purificado e derretido a altas temperaturas
A fabricação de uma CPU exige um nível de pureza perfeito, algo em
torno de 99,9999999%.
Isso quer dizer que a cada 1 bilhão de átomos, somente um não pode ser de silício.
O silício é purificado em múltiplas etapas, para garantir que ele atinja a qualidade
máxima.
Após atingir uma temperatura de altíssimo nível (superior ao nível de fusão): as
impurezas deixam o silício isolado, de modo que o material esteja em sua forma mais
natural.
2º Este formato líquido enche um molde cilíndrico a que se dá o nome de
ingots (espécie de lingote em outro mas em silício)

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
3º Cada cilindro é cortado em fatias às quais se dá o nome de wafers.
Um lingote costuma pesar em média 100 kg, no entanto este cilindro não
tem utilidade com o tamanho avantajado.
Obtêm-se pequenos discos de espessura reduzida (algo em torno de 1
mm) e o diâmetro varia conforme a fabricante, a Intel, por exemplo,
utiliza wafers com 30 cm de diâmetro
a estratégia de utilizar discos maiores é útil para reduzir os custos de produção
Cada Wafer possui uma estrutura química perfeita e é onde centenas de
milhões de transístores serão encaixados posteriormente.

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
4º Após o corte dos wafers é necessário polir a superfície para obter faces
tão brilhantes quanto um espelho
Tendo os wafers prontos, as fabricantes não podem deixar que nenhuma
partícula de poeira chegue perto deles. Para isto é preciso ter um
ambiente com higienização perfeita. Conhecidos como “salas limpas”, os
laboratórios para fabricação de processadores são até 10 mil vezes mais
limpos do que uma sala de cirurgia.

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
Colocando os discos de silício num ambiente apropriado, é necessário aplicar
o processo foto-litográfico.
Este processo é que vai determinar o “desenho” principal do processador.
Para a realização deste passo, as fabricantes aplicam um material foto-
resistente ao wafer (o material varia conforme a empresa, a AMD
demonstra com um material de cor vermelha, a Intel com um de cor azul).

Dra. Susana Cascais

COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
5º Depois é aplicado luz ultravioleta para realizar a transferência do
diagrama de circuitos (aquele comentado no começo do texto) para o wafer.
A luz incide sobre o circuito (em tamanho grande), o qual reflete o
desenho numa lente.
Esta lente vai diminuir o tamanho do circuito, possibilitando que a escala
seja reduzida com perfeição para o tamanho necessário.
Por fim, a luz refletida pela lente sobre o wafer fica gravada e pode-se
dar continuidade ao processo.

As partes que foram expostas a luz ficam


maleáveis e então são removidas por um
fluído. As instruções transferidas podem
ser usadas como um molde. As estruturas
agora podem receber todos os minúsculos
transístores.

Dra. Susana Cascais

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
6º Os wafers vão para um estágio onde as propriedades elétricas básicas dos
transístores serão inseridas.
Aproveitando a característica de semicondutor do silício, as fabricantes
alteram a condutividade do elemento através da dopagem. Assim que os
átomos estão dopados, eles podem ser “jogados” na estrutura do wafer.
Inicialmente, os átomos (carregados negativamente e positivamente,
também conhecidos como íons) são distribuídos de maneira desordenada.
No entanto, ao aplicar altas temperaturas, os átomos dopados ficam
flexíveis e então adotam uma posição fixa na estrutura atómica.

Os transístores são
implementados em cada
microprocessador
baseando-se nas mais
sofisticadas técnicas

Dra. Susana Cascais

COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
7º Em cada estágio é realizado numa parte diferente da fábrica, pelo que
algumas partículas de poeira podem ficar sobre o processador.
Assim, antes de proceder é preciso limpar a sujidade depositada sobre o
circuito.

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
8º O cobre é introduzido no processador. No entanto, antes de aplicar este
elemento, uma camada de proteção é adicionada (a qual previne curtos-
circuitos).
No final, os biliões de transístores são
interligados por finas pistas de cobre que
tornam estes transístores num circuito
integrado (o cobre vai preencher os espaços
que ficaram sobrando no wafer).
Como a quantidade de cobre é adicionada
Em excesso, é preciso removê-la para que o
wafer continue com a mesma espessura.
Os milhões de transístores serão os
responsáveis pela manipulação e
armazenamento de informação, de forma
a que o microprocessador seja capaz de
executar as mais diversas operações.

Dra. Susana Cascais

COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
9º Cada microprocessador é cortado do wafer
O wafer é cortado em diversas partes para gerar vários processadores. No
entanto, cada pedaço do wafer não é uma CPU, mas apenas um die (nome
dado ao circuito principal).

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
10º Cada microprocessador é implementado num invólucro (chip)
apresentando-se como um microprocessador tradicional aos olhos de quem vê.
O die é “colado” sobre uma base metálica, também conhecida como substrate.
O substrate é a parte de baixo do
processador e será a responsável por
interligar os circuitos internos da CPU
com os componentes da placa-mãe. Esta
ligação é realizadas através de pinos
metálicos – os quais serão encaixados no
socket. Outro componente semelhante a
Uma chapa metálica é colocado em cima
do die - o heatspreader (espalhador de
calor) e servirá como um dissipador.

Dra. Susana Cascais

COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• PASSAR DA AREIA A MICROPROCESSADOR
O processador será testado mais uma vez – durante o processo de fabricação
ele já foi testado diversas vezes.
Caso os testes indiquem que tudo está normal, o produto será embalado.
• CONCLUSÃO
• A evolução tão repentina dos processadores deveu-se à capacidade de
cada vez mais, as indústrias conseguirem miniaturizar o processo de
fabricação dos transístores.

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COMO SÃO FABRICADOS OS


MICROPROCESSADORES
• Vídeos de fabrico de Processadores:
• Museu da INTEL, onde se explica como se fabrica o CPU (legendado em PT):
https://www.youtube.com/watch?v=AuUOrrW8YOU
• INTEL: https://www.youtube.com/watch?v=Q5paWn7bFg4
• AMD: https://www.youtube.com/watch?v=Rj4Zx8aJmQw
• Original, em inglês: https://www.youtube.com/watch?v=qm67wbB5GmI
• https://www.youtube.com/watch?v=qLGAoGhoOhU
• https://www.youtube.com/watch?v=rWon2UwRg80
• https://www.youtube.com/watch?v=bor0qLifjz4
• https://www.youtube.com/watch?v=ptHa9QPNWL8

Dra. Susana Cascais

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
O CPU

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Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• CPU – Unidade Central de Processamento
• “O processador é a componente mais importante da placa principal,
fazendo o processamento da informação e determinando qual a
capacidade do processamento de todo o sistema e a velocidade com que
toda a informação é processada. É ele também que nos vai dizer que tipo
de linguagem, ou melhor, que tipo de programas podemos utilizar no
sistema.”

Dra. Susana Cascais

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• CPU – Unidade Central de Processamento (continuação)
• Também conhecida por processador, a CPU:
• Central Processing Unity (Unidade Central de Processamento)
• Unidade – porque é apenas um componente (chip)
• Central – porque é a unidade fundamental e a mais complexa de todo
o sistema
• Processamento – porque é neste elemento que se realiza todo o
processamento, funcionamento e desempenho do computador.
Organiza, trata e faz a gestão da entrada e saída da informação do
PC. Também é aqui que é guardada a informação dentro do PC (na
memória).
• Responsável por todas as operações executadas no computador
• Corresponde ao microprocessador nos computadores pessoais
• Constitui o cérebro do computador à volta do qual tudo o resto funciona

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• O que é um Microprocessador?
• Dispositivo Lógico Programável num único chip de silício, concebido sob a
tecnologia VLSI (circuito integrado em alta escala).
• Age sob o controlo de um programa armazenado em memória, executando:
• Operações aritméticas,
• Lógica Booleana,
• Tomada de Decisão,
• Entrada e Saída de dados,
• Permitindo a comunicação com outros dispositivos periféricos.

Dra. Susana Cascais

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Organização interna da CPU
• A CPU tem uma organização interna muito complexa.

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15-03-2022

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Organização interna da CPU
• Unidade de Controlo
• envia sinais aos diferentes componentes, controlando ou determinando
as operações a realizar pela CPU. Assim, é responsável pela correcta
indicação das instruções a executar, pela leitura/escrita da informação
armazenada na memória, pela descodificação das instruções e pelo
controlo de todos os outros dispositivos do computador.
• Unidade Aritmética e Lógica (ALU) – ou Arithmetic and Logic Unit ou UAL,
• Para além de um conjunto de tarefas específicas, é a responsável pela
execução das operações aritméticas (adição, subtracção, multiplicação,
etc.) e lógicas (‘e’ – and -, ‘ou’ – OR – lógicos).

Dra. Susana Cascais

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Organização interna da CPU
• Registos
• Componentes onde são armazenados temporariamente os dados
intermédios do processamento efectuado pelo processador (pela ALU).
Os registos encontram-se na unidade de controlo e na ALU e são
designados conforme a sua utilização.
• Unidade de Comunicação Interna
• Permite ligar os diferentes componentes internos do microprocessador
aos componentes externos a este. Onde são recebidas as instruções
provindas de outros componentes (memórias ou dispositivos de input)
para, em seguida, serem descodificadas de modo a que a CPU possa
determinar quais as operações a realizar.

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15-03-2022

EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Critérios de comparação de um CPU (continuação):
• Velocidade de processamento (do relógio / clock)
• Velocidade de processamento no interior do CPU
• Velocidade de transferência de dados entre o CPU e a memória
externa ou os dispositivos de entrada/saída do PC, é efetuada em
períodos de tempo bem determinados e designados como ciclos de
máquina (temporizados pelo sinal de relógio do CPU).
• A rapidez com que funciona a máquina – definido por Hz, em
homenagem a Heinrich Hertz (físico alemão que provou pela 1ª vez z
existência de radiação eletromagnética), que indica a rapidez com
que funciona o ciclo de máquina, ou seja, o n.º de ciclos por segundo
efetuados pelo CPU, por segundo:

• O normal é mais de 3.2 GHz (3,2 biliões de ciclos por segundo).

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EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Critérios de comparação de um CPU (continuação):
• Largura dos canais de comunicação / Barramentos (continuação)
• Representam a forma como os diversos componentes do interior e
exterior do CPU são interligados:
• Registos Internos (Comprimento da palavra)
• Barramentos Internos:
• Barramentos de Endereços
• Barramentos de Dados
• Barramentos de Controlo
• Barramentos Externos
• Encontram-se na motherboard

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15-03-2022

EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Critérios de comparação de um CPU (continuação):
• Registos Internos (Comprimento da palavra)
• Nº de bits (corresponde ao nº de ligações em paralelo) passíveis
de serem tratados em simultâneo pelo CPU (em cada ciclo de
relógio).
• Representam a memória mais rápida acessível ao CPU
• Os processadores a 64 bits apenas tiram partido máximo da sua
arquitetura se correm um sistema operativo a 64 bits. Se este for a 32
bits, o processador irá trabalhar apenas a “meio gás”.
• São usados quando uma determinada informação é necessária
novamente no decorrer de uma instrução.
• Por exemplo, para obter o resultado de 4x(2+3), o processador
realiza primeiro a soma de 2+3 e em vez de guardar o resultado na
memória RAM, fá-lo nos registos para que possa recorrer a esse valor
mais rapidamente.
• Esta ligação é realiza da através de um BUS interno (barramento
interno) que interliga os diversos componentes existente no interior de
um CPU, mas tem a particularidade de funcionar à velocidade interno
do CPU.
• Atualmente, 32 bits ou 64 bits é considerado o normal
Dra. Susana Cascais

EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Critérios de comparação de um CPU (continuação):
• Os Barramentos, ou Bus, são ‘caminhos’ por onde a informação circula.
Podem ser internos, isto é, estão situados dentro do processador, ou
externos, por onde o CPU recebe e envia informação para a memória do
sistema.
• Cada BUS possui um determinado n.º de linhas (quantidade de bits que
pode ser transportado em simultâneo).
• Quanto maior o n.º de linhas, mais rápida é a transmissão de
informação entre o processador e o mundo exterior.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Critérios de comparação de um CPU (continuação):
• Barramento de Endereços (Capacidade de endereçamento)
• São linhas ou pistas de comunicação através dos quais o
CPU acede a:
• Posições da memória ou
• Dispositivos de Entrada/Saída
Para onde pretende enviar ou ler informação.
• Se o barramento tiver apenas 8 bits, quer dizer que pode
endereçar 256 (28) posições de memória RAM em
simultâneo.

Dra. Susana Cascais

EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Total de memória endereçada num barramento de 8 bits:

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Critérios de comparação de um CPU (continuação):
• Barramento de Dados
• Também designado de FSB (Front Side BUS)
• Interliga o CPU e a memória RAM
• Canal físico (pistas) de comunicação de dados entre o
interior e o exterior do CPU
• O nº de pistas determina a quantidade de informação que
o CPU pode mover de cada vez de/para a memória
• Aqui ainda circulam dados referentes aos dispositivos de
I/O (placa gráfica, USB, etc.)

Dra. Susana Cascais

EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Critérios de comparação de um CPU (continuação):
• Barramento de Controlo
• Responsável por coordenar / sincronizar todo o fluxo de
informação do sistema. P.e.:
• Leitura e escrita na memória ou portas de E/S, atendimento de
interrupções, etc.

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15-03-2022

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Barramentos Barramento Unidireccional que leva o endereço
em binário que aparece na saída do processador,
para a memória e dispositivos I/O.
Apenas o CPU pesquisa por endereços.

Barramento
Bidireccional por
onde navega dados,
tanto no sentido
do processador para
os circuitos
integrados de
memória quanto no
sentido inverso

Barramento Bidireccional por onde


navegam/passam sinais de controle,
principalmente no sentido do processador Fonte: http://www.dee.cefet-
para os circuitos integrados de memória ma.br/pessoal/orlando/arquivoshtml/asdaula02.html
Dra. Susana Cascais

EVOLUÇÃO DOS MICROPROCESSADORES


• Critérios de comparação de um CPU:
• É a combinação destes critérios de caracterização que distinguem os
diversos modelos:
• 286, 386, 486, Pentium, Pentium II, Pentium III, Pentium IV, Intel Core i3,
i5 e i7...
• A barreira dos 64 bits nos barramentos internos trouxe problemas na
sincronização e, hoje em dia, são empregadas técnicas diferentes para a
transferência da informação entre o CPU e o exterior:
• Hypertransport
• QuickPath Interconnect
(este assunto será aprofundado noutras aulas)
• Os processadores da Intel são os mais utilizados no mercado
português.
• Mas os processadores e PCs sofreram uma grande evolução ao longo dos
anos.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
FRONT SIDE BUS

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Dra. Susana Cascais

FRONT SIDE BUS (FSB)


• FRONT SIDE BUS (FSB)
• Está claramente associado ao barramento de dados.
• Tomando em consideração que hoje em dia, os barramentos são na sua
maioria de 64 bit necessitamos de saber apenas a velocidade deste
barramento para saber a quantidade de dados transferidos.
• Por exemplo, um Pentium IV que opere internamente a 3,4 GHz
comunica com o exterior através do FSB apenas a 800 MHz.
• Assim, o FSB permite:
• 800 MHz x 64 bit = 800 MHz x 8 byte = 6400 MB/s.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

FRONT SIDE BUS (FSB)


• FRONT SIDE BUS (FSB)
• Assegura a velocidade com que os dados viajam pela motherboard (a
menor velocidade do CPU porque não conseguiu acompanhar o aumento
significativo da velocidade de relógio, esta última determinada pelo nº de
transístores). Por exemplo:
• Pentium 2.4 GHz tem uma velocidade interna de 2.4 GHz mas a
motherboard funciona apenas a 266 MHz, pelo que a velocidade
do BUS é de 266 MHz. Desta forma, por cada ciclo da
motherboard passam 9 ciclos de processamento (9 x 266 MHz ≅
2.4 GHz)
• Para saber o nº de bits que passam no BUS por segundo basta realizar o
produto destes pela velocidade a que opera. Por exemplo:
• BUS opera a 266 MHz, interface de 16 bits, irá transferir por unidade
de tempo:
• 266 x 106 x 16 = 4256 Mbits/segundo
OU
• Como 16 bits=2 Bytes, temos: 266 x 106 x 2 = 532 MBytes/segundo
Dra. Susana Cascais

FRONT SIDE BUS (FSB)


• FRONT SIDE BUS (FSB)
• Este foi introduzido pela primeira vez no Pentium Pro.
• Representa a forma como um processador comunica com o exterior, isto é,
com a North Bridge, muitas vezes denominada como Memory Controller Hub
(MCH - controlador de memória e dispositivos de entrada/Saída) presente
na motherboard.

Dra. Susana Cascais

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FRONT SIDE BUS (FSB)


• FRONT SIDE BUS (FSB)
• A MCH por sua vez, liga à South Bridge ou Input/Output Hub (IOH -
controlador de entrada/ Saída) através de um barramento próprio.
• Numa motherboard convencional estes dois chips (MCH e IOH) são
facilmente reconhecíveis.

Dra. Susana Cascais

FRONT SIDE BUS (FSB)


• FRONT SIDE BUS (FSB)
• A complexificação do interior dos processadores, sobretudo
devido:
• À introdução de vários núcleos de processamento,
• Ao aumento da velocidade interna,
• Ao aumento das resoluções video (Full HD),
• Às texturas cada vez mais complexas utilizadas nos jogos e
• Ao desenvolvimento das redes para Giga-bit Ethernet,
Fez com que quantidades enormes de dados passassem pela
MCH atingindo um estrangulamento (bottleneck), o que levou à
necessidade de mudar o tipo de arquitetura, anteriormente
baseada no FSB.

• Assim, surgiram 2 tecnologias: HyperTransport e QuickPath


Interconnect (QPI).
Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

FRONT SIDE BUS (FSB)


• HYPERTRANSPORT e QUICKPATH INTERCONNECT
• Ambos residem em ligações ponto a ponto de baixa latência e grande
largura de banda, que permitem interligar o processador à ICH
diretamente, uma vez que cada processador passa a ter integrado um
controlador de memória deixando assim de esse acesso ser realizado
através do MCH.
• Para além disso, dentro do microprocessador existem ligações entre os
vários núcleos.

• HYPERTRANSPORT: introduzida em 2003 pela AMD, com o Athlon 64


• QUICKPATH INTERCONNECT (QPI): introduzida em 2008 pela Intel na
série Core i7.

Dra. Susana Cascais

FRONT SIDE BUS (FSB)


• HYPERTRANSPORT e QUICKPATH INTERCONNECT

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

FRONT SIDE BUS (FSB)


• HYPERTRANSPORT e QUICKPATH INTERCONNECT
• Interior de um microprocessador com 2 núcleos:

Dra. Susana Cascais

FRONT SIDE BUS (FSB)


• HYPERTRANSPORT e QUICKPATH INTERCONNECT
• Esta tecnologia traz vantagens no aproveitamento da memória RAM.
• Por exemplo, com os Intel Core i7 é possível tirar partido de
memória DDR3 a funcionar em triplo canal (triple channel), tudo
devido ao controlador de memória integrado no CPU.
• Claramente existem também vantagens no acesso ao barramento da
placa gráfica e a outros componentes de entrada e saída.
• Estas tecnologias, revelam-se verdadeiramente importantes na
vertente da escalabilidade, isto é, mostram-se muito eficazes em
sistemas com vários processadores (não confundir com núcleos),
possuindo cada um o seu controlador de memória e ligação direta a
cada um dos outros processadores.
• A associação de vários processadores é prática corrente no mundo
dos servidores, onde estas tecnologias fazem toda a diferença.

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15-03-2022

FRONT SIDE BUS (FSB)


• HYPERTRANSPORT e QUICKPATH INTERCONNECT
• Interior com 2 processadores:

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ENTRADA/SAÍDA

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Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ENTRADA/SAÍDA


• SISTEMA DE ENTRADA E/OU SAÍDA
• Vários barramentos de entrada/saída foram introduzidos desde o
aparecimento do primeiro PC (exemplos: ISA, PCI, AGP).
• Com as velocidades dos microprocessadores a aumentar exponencialmente,
foi necessário que o resto dos componentes acompanhassem a evolução.
• Necessitou-se por isso, de mudar gradualmente os processos de comunicação
entre o CPU e os dispositivos de E/S. Estes dispositivos são interligados
através de um chip na motherboard de nome I0H (Input Output Hub) ou
South Bridge.
• Melhoramentos no acesso a este tipo de dispositivos foram alcançados como
as tecnologias Hypertransport (AMD) e QuickPath Interconnect (Intel)
sobretudo para melhorar o desempenho gráfico cada vez mais exigente
(devido à indústria dos jogos).

Dra. Susana Cascais

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ENTRADA/SAÍDA


• SISTEMA DE ENTRADA E/OU SAÍDA
• O sistema de E/S suporta a comunicação dos programas em execução pelo
CPU. com o exterior, com dois objetivos:
• receber dados dos dispositivos exteriores, para serem processados:
• o enviar dados processados para os dispositivos exteriores.
• Existem 65 536 portas reservadas para os dispositivos de E/S.
• Devido ao elevado número de dispositivos foi criado para cada um, um
controlador próprio que vai interpretar os bits recebidos e transformá-
los em operações concretas, dependendo da sua função.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA
ENTRADA/SAÍDA
• Por exemplo:
• Uma impressora recebe os bits
que são transformados em
movimentos mecânicos, que
posteriormente irão completar
uma imagem ou um caracter
numa folha.
• De certa forma, a CPU foi
libertado destas tarefas que
podiam ser executadas por
outro componente do
computador.

Dra. Susana Cascais

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA
ENTRADA/SAÍDA
• Por exemplo: (continuação)
• Os dispositivos de E/S geram
interrupções que têm de ser
atendidas pelo CPU.
• Com a introdução deste
controlador, em cada
dispositivo, a CPU apenas
intervém quando é necessário,
podendo vários dispositivos de
E/S encontrar-se a funcionar
em simultâneo.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ORGANIZAÇÃO DO
SISTEMA ENTRADA/SAÍDA
• Por exemplo: (continuação)
• No entanto, um problema ficava
por solucionar:
• Sempre que um dispositivo
E/S comunicava com a
memória principal o CPU
era chamado para
controlar toda a operação.
• Implementou-se por isso. uma
técnica de nome DMA (Direct
Memory Access) que permite o
acesso direto entre a memória e
os dispositivos de E/S sendo que
o CPU só intervém no início e no
final da operação.

Dra. Susana Cascais

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS HARVARD

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Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• Estrutura Geral de um Sistema Informático

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• John von Newman
• A sua proposta mudava a arquitetura de computadores que ainda eram
baseados em relés eletromecânicos ou válvulas de vácuo, realizando tarefas
específicas, ficando aquém do esperado para a resolução de problemas
gerais.
• Arquitetura de von Newman era inovadora:
• Pela 1ª vez, apresentou uma arquitetura que tinha um programa
residente em memória
• Isto permitia que os computadores se adaptassem a qualquer situação/problema,
bastando carregar na memória um novo conjunto de instruções que se pretendessem
executar
• Assentava em linguagem binária
• Processamento em série (bit a bit), de forma a minimizar os recursos
necessários

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• Arquitetura de Von Newman

(introduz dados no (recebe os dados


PC que são enviados do PC depois de
para a CPU) (armazenamento/depósito processados pela
de informação) CPU)

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• Arquitetura de Von Newman (outro esquema)

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• Arquitetura de Von Newman
• ALU ou ULA – Unidade Lógica e Aritmética:
• Realiza as operações aritméticas (somas, subtrações, divisões, etc.) e as
operações lógicas (OR, NA, XOR, etc.)
• UC – Unidade de Controlo:
• Controla toda a máquina, inclusive a ALU.
• Trata do endereçamento da memória, envia os dados para a ALU,
coordena todas as operações que esta deve realizar, etc.
• Memória:
• Armazena as instruções para a realização das operações.
• I/O (Input/Output) - Entrada/Saída:
• Um interface de comunicação com o exterior.
• Recebe ou envia dados através dos dispositivos de entrada e/ou saída.

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• Arquitetura de Von Newman
• Von Newman contribui significativamente para a criação do EDVAC (1º
computador a usar a arquitetura de von Newman, baseado em válvulas
eletrónicas) e, sobretudo, para a mudança do paradigma que impedia o
desenvolvimento da área dos computadores.
• Com o aparecimento dos transístores, esta arquitetura tomou maior relevo.
• Atualmente, a maior parte dos microprocessadores baseia-se nela,
apresentando apenas ligeiras diferenças.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• Arquitetura
de von Newman (outro esquema, mas
INCOMPLETO)

Dispositivos mistos
(entrada e saída, apenas
de armazenamento)

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• Arquitetura de Harvard

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• Arquitetura de Harvard
• Baseia-se na arquitetura de von Newman
• Surgiu da necessidade de pôr o microprocessador a trabalhar mais rápido
• Distingue-se das outras por possuir 2 memórias diferentes
e independentes em termos de barramento e ligação ao
processador.
• É utilizada nos microcontroladores PIC (processam dados de
8 bits, de 16 bits e, mais recentemente, de 32 bits)
• Tem, como principal característica, o acesso à memória de dados de modo
separado em relação à memória de programa.
• Separação de barramentos de dados das memórias onde estão as
instruções de programa e das memórias de dados  o processador pode
aceder às duas simultaneamente, obtendo um desempenho melhor do que a
da Arquitetura de von Neumann, pois pode buscar uma nova instrução
enquanto executa outra.

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA DE VON NEWMAN VERSUS


HARVARD
• Arquitetura de Harvard
• A principal vantagem dessa arquitetura é o pipelining (será estudo noutra
aula)
• Possui um repertório com menos instruções que a de von Neumann, e essas
são executadas apenas num único ciclo de relógio.
• É utilizada em quaisquer sistemas especializados ou para usos específicos:
• Processamento de sinal digital especializados (DSP), normalmente por
produtos de áudio e vídeo de transformação.
• Pequenos microcontroladores utilizados em aplicações eletrónicas, tais
como os processadores ARM (sigla em inglês para Advanced RISC
Machine) base de muitos fabricantes.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
ARQUITETURA DE UM MICROPROCESSADOR

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Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA DE UM MICROPROCESSADOR
• ARQUITETURAS
• Os processadores utilizam duas arquiteturas distintas, sendo que cada uma
está projetada para determinadas funções, considerando que todos os
processadores possuem internamente um conjunto de instruções em código
máquina:
• RISC - Reduced Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto
Reduzido de Instruções
• Utiliza microcontroladores com arquitetura HARVARD
• CISC - Complex Instruction Set Computing, Computador com um
Conjunto Complexo de Instruções
• Utiliza microcontroladores com uma arquitetura Von-Neumann
• Porém, hoje em dia as diferenças entre CISC e RISC são muito ténues,
visto que os processadores atuais tem instruções complexas ao mesmo
tempo que procuram minimizar o tempo de execução. Por isso,
atualmente os processadores são híbridos, combinando as duas
arquiteturas.
Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA DE UM MICROPROCESSADOR
• Arquitetura RISC (arquitetura de Harvard)
• Mais simples, o que o torna mais rápido;
• Têm um n.º reduzido de instruções interna, em código máquinas;
• As suas instruções não necessitarem de qualquer descodificação para serem aplicadas;
• Não consegue processar instruções complexas;
• Utilizada em todos os computadores antes do aparecimento do Pentium;
• Utilizada nos CPUs da Apple, Motorola, IBM e SUN.

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA DE UM MICROPROCESSADOR
• Arquitetura CISC (arquitetura de Von Newman)
• Tem um grande n.º de instruções em código máquina;
• Ao contrário da RISC, aqui as instruções precisam de ser descodificadas através de
microcódigo, para poderem ser aplicadas pelo processador;
• As instruções estão gravadas na memória ROM e inseridas dentro do encapsulamento do
processador;
• Consegue processar todo o tipo de instruções, embora mais lento que a RISC a processar
operações simples;
• Arquitetura da maioria dos processadores existentes no mercado (usada no Intel e AMD).

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA DE UM MICROPROCESSADOR
• ARQUITETURAS
• RISC versus CISC

Dra. Susana Cascais

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA EM MEMÓRIA

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Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA EM MEMÓRIA


• ETAPAS DE EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA
• Independentemente das modificações introduzidas nas arquiteturas von
Newman e Harvard, a execução de um programa segue um determinado
conjunto de etapas:
FETCH
• procura na unidade de
memória a próxima
instrução a ser executada

ARMAZENAMENTO
• Armazenamento do resultado em
memória ou em registos internos do DESCODIFICAÇÃO
CPU
• Descodificação da instrução a executar.
Identificação dos operandos (caso
existam) e qual o tipo de operação a
realizar (p.e. somar 2 valores)

EXECUÇÃO
• Execução da tarefa

OBTENÇÃO DOS OPERANDOS


• Obtenção dos operandos caso estes
tenham sido especificados na instrução
anterior, e seu carregamento nos registos
internos do CPU (p.e. valores a somar)
Dra. Susana Cascais

EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA EM MEMÓRIA


• ETAPAS DE EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA (continuação)
• Todo o processo repete-se para a próxima instrução.
• No entanto, há programas que não necessitam de todos estes passos,
executando apenas um ciclo de procura-descodificação-execução e que
engloba todas as ações realizadas por um processador:

Dra. Susana Cascais

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
ARQUITETURA PADRÃO

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• Os microprocessadores assentam na mesma arquitetura elementar,
constituída pelos blocos apresentados a seguir:

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15-03-2022

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• Alguns dos blocos já foram tratados em aulas anteriores: UC, ALU e os diversos
Barramentos. Os restantes são:

• Unidade de descodificação - indica qual o tipo de instrução (ler da memória,


adicionar dois valores, etc.) à unidade de controlo em linguagem que esta
entenda (descodificada).
• PC - Program Counter (Registo de Programa) guarda o endereço da próxima
instrução a ser lida da memória. Basicamente é um apontador de posições de
memória. É libertado quando se desloca a sua informação para o SP, ficando
livre para poder ser carregado com o endereço da rotina que gerou a
interrupção.
• IR - Instruction Register (Registo de Instruções) contém uma cópia da instrução a
ser executada.
• SP - Stack Pointer (Apontador de pilha) tem como função guardar a informação
relativa às interrupções numa zona especial da memória denominada por Stack
(pilha). Guarda a informação de retorno à rotina que estava a ser executada
antes de uma interrupção ter lugar (o valor do PC).
Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• R0...Rn - Registers (Unidade de registos): memórias internas onde são
armazenados temporariamente dados e resultados com que o CPU
trabalha.
• Acumulador - registo associado à ALU que serve de buffer enquanto a
outra entrada da ALU ainda não tem um valor carregado. Em alguns
processadores serve também para guardar o resultado de cada operação.
• Flags (registos de estado): responsáveis por guardar o estado do resultado
de cada operação realizada pela ALU. P. e., se houver overflow. Uma
ALU que opere com palavras de 8 bit só lida com números de 0-255. Uma
soma de 2 valores pode originar overflow 200+200=400 > 255. Isto é um
valor que não pode ser representado apenas com 8 bit.
• Registo Temporário - registo necessário para armazenar (servir de buffer)
o resultado de uma operação realizada pela ALU enquanto o barramento
de dados se encontra ocupado. Existem arquiteturas de
microprocessadores que utilizam este registo na outra entrada da ALU
prescindindo dele na saída. Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO (muito simplificado) das etapas do ciclo procura, descodificação e
execução (fetch-decode-execute cycle), no interior do microprocessador.
• O exemplo consiste na leitura de um conteúdo de memória (um
operando) para um registo interno do CPU.
• O Program Counter (PC) contém o endereço K da memória onde se
encontra a próxima instrução "mover o valor (conteúdo) do
endereço L da memória para o registo Ra". Consideremos que a
posição de memória com endereço L tem no conteúdo o valor 23.

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ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO (…) (continuação)
• Fase FETCH (procura) – 1ª Etapa

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15-03-2022

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO (…) (continuação)
• Fase FETCH (procura) – 2ª Etapa

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO (…) (continuação)
• Fase FETCH (procura) – 3ª Etapa

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15-03-2022

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO (…) (continuação)
• Fase DECODE (Descodificação)

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO (…) (continuação)
• Fase EXECUTE (Execução)

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ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO (reaproveitando o anterior), atuação da ALU:

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ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO – atuação da ALU (continuação)

Dra. Susana Cascais

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ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO – atuação da ALU (continuação)

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO – atuação da ALU (continuação)

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO – Interrupções

Dra. Susana Cascais

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• EXEMPLO – Interrupções (continuação)

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

ARQUITETURA PADRÃO
• ARQUITETURA PADRÃO
• Resumindo, o CPU necessita de armazenar em memória:
• Instruções;
• Dados;
• Informação que permita retomar a execução de um programa
previamente interrompido.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO

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Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• PARALELISMO:
• Novas técnicas emergiram para resolver os seguintes problemas:
• SOBREAQUECIMETNO: aumentar a velocidade de relógio interno de
um processador levou ao seu sobreaquecimento.
• DESPERDÍCIO ENERGÉTICO: desenvolver um processador de um único
núcleo para velocidades muito elevadas seria quase sempre
subaproveitado.
• Como vimos anteriormente, um processador executa cada programa de
forma sequencial, isto é, passo a passo.
• Na presença de duas instruções sequenciais, mas sem dependências
entre elas, seria vantajoso que ambas fossem realizadas em simultâneo.

Dra. Susana Cascais

TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 1ª Técnica: PIPELINING
• Representa o método que permite ao processador não necessitar de
esperar o término de uma instrução para processar uma nova.
• P.e., 2 instruções sequenciais X + Y e Z + K em nada dependem uma da
outra.
• Antes da introdução da gama de processadores X86 os processadores começavam
por somar X + Y e terminada esta instrução, realizavam a soma de Z + K.
• Com a aplicação da tecnologia de pipelining, dependendo do número de estágios
envolvidos foi possível atender a mais do que uma instrução em simultâneo.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 1ª Técnica: PIPELINING (continuação)
• Em termos do ciclo fetch-decode-execute (procura-descodifica-executa) é que
residem as grandes diferenças entre um CPU com e sem pipelining.
• Sem pipelining:
• A segunda instrução apenas é atendida quando a primeira termina de
ser executada. As mesmas instruções poderiam ser atendidas por um
processador com pipelining da seguinte forma.

Dra. Susana Cascais

TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 1ª Técnica: PIPELINING (continuação)
• Com pipelining:
• Verifica-se que as mesmas instruções foram executadas em menos ciclos
que a abordagem anterior, devido ao paralelismo de atendimento das
instruções (com pipelining).

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 1ª Técnica: PIPELINING (continuação)
• Com pipelining:
• Se houvesse uma 3ª instrução e um 3º estágio de pipelining, a 3ª
instrução começaria a ser processada no 3º ciclo juntamente com a fase
de execução (1ª instrução) e descodificação (2ª instrução). A partir
dessa altura, seria possível realizar uma instrução por cada ciclo
aumentando a "velocidade de processamento” (throughput).

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TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 1ª Técnica: PIPELINING (continuação)
• Com pipelining:
• Quanto mais estágios de pipeline mais instruções podiam ser atendidas
em simultâneo desde que estas também fossem partidas no mesmo
número de estágios, ou seja, em vez da instrução ser partida em 3
partes (fetch-decode-execute) seria dividida em mais partes, passando
naturalmente menos tempo de relógio em cada parte da instrução
(apesar do tempo total ser o mesmo).
• No entanto, era possível ter em paralelo N número de instruções a
serem processadas. Isto aumentava a velocidade de processamento (em
termos de throughput) num fator igual ao número de estágios. O
aumento de estágios denomina-se de profundidade do pipeline
(pipeline deep).

Dra. Susana Cascais

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TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 1ª Técnica: PIPELINING (continuação)
• Com pipelining:
• O Pentium 4 Prescot contava com 31 pipelines, mas os processadores
seguintes optaram por baixar esse número.
• Por um lado, este tipo de tecnologia levava o processador a consumir
demasiada energia e por outro, tornava-se difícil sincronizar todos os
estágios entre si, já que as fases em que eram divididas as instruções
não levavam o mesmo tempo a processar, sendo p.e., o tempo de
execução normalmente mais longo que o tempo de procura (fetch) na
memória.
• Estes tempos sem atividade denominados de pipelining stall levaram ao
consequente abaixamento do número de estágios de pipelining.

Dra. Susana Cascais

TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 1ª Técnica: PIPELINING (continuação)
• Com pipelining:
• A profundidade era também um inconveniente quando algo corria mal,
sendo necessário esvaziar (flush) o conteúdo do pipeline que demorava
tanto mais tempo conforme maior fossem o número de estágios.
• Esta é outra das razões que levou os microprocessadores atuais a
baixarem o número de estágios. Atualmente esse número encontra-se
entre os 10 e os 20.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 2ª Técnica: HyperThreading (HT)
• Técnica implementada para aumentar o rendimento de um processador foi o
Hyper-Threading (HT), pela 1ª vez introduzido no Pentium lV HT.
• Basicamente o HT permite dividir 1 processador físico em 2 processadores
lógicos, que aos olhos do Sistema Operativo passa a ser visto como um
processador de dois núcleos (dual core).
• O mesmo programa é dividido em threads que são tratados em
simultâneo pelos dois núcleos virtuais, permitindo um melhor
aproveitamento do CPU.
• Porém, para que isso aconteça o programa a correr tem de prever a
divisão em threads, algo que é realizado pelos programadores durante
a implementação do código.
• Hoje em dia, cada vez mais a programação é orientada a multi-thread e
também para multiprocessamento para que possa haver um melhor
aproveitamento do processador.

Dra. Susana Cascais

TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 2ª Técnica: HyperThreading (HT) (continuação)
• Não é possível obter os mesmos resultados através de uma simulação de
vários processadores lógicos (aproximadamente mais 20 a 25%) como seria
possível de obter com o mesmo número de processadores físicos.
• No entanto. o custo é consideravelmente menor implementando uma
tecnologia HT face ao custo de microprocessadores físicos.
• A Intel deixou de implementar esta técnica na série Core 2, mas voltou em
força agora com a série Core i.

Dra. Susana Cascais

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15-03-2022

TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO PARALELO


• 2ª Técnica: HyperThreading (HT) (continuação)
• Assim, por exemplo, um processador da série Core i de 4 núcleos no SO
aparecerá com 8 núcleos, conforme se encontra demonstrado na imagem
seguinte.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
PROCESSADORES DE VÁRIOS NÚCLEOS

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Dra. Susana Cascais

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PROCESSADORES DE VÁRIOS NÚCLEOS


• MULTICORE
• Para evoluir na área dos processadores, tem de se fazer pelo menos um dos
seguintes:
• Aumenta a velocidade do relógio interno, ou
• Implementam formas de processamento paralelo.
• Esta tem sido a aposta principal tanto da Intel como da AMD, uma vez que o calor
aumenta gradualmente com a velocidade interna do CPU, revelando-se pouco eficiente
energeticamente e a nível de rendimento. Em analogia seria como comprar um Ferrari
apenas para ir ao café que fica a 1km de casa!
• A tecnologia HT simula 2 processadores num só processador físico.
• Se esta técnica se revela excelente e não passa de uma virtualização.
melhor será possuir um processador com dois (ou mais) núcleos físicos.
• Tanto a lntel como a AMD surgiram com processadores de dois núcleos em 2005
(Pentium D e Athlon 64 X2).
• O processamento de vários núcleos é ideal para aplicações que promovam o
multi-threading ou que corram diversas aplicações em simultâneo.
• Apenas nestas situações estes processadores se tomam realmente
proveitosos.
Dra. Susana Cascais

PROCESSADORES DE VÁRIOS NÚCLEOS


• MULTICORE
• O número de núcleos tem vindo a aumentar e a série Core i da Intel já tem
à venda processadores de 6 núcleos físicos com tecnologia HT, que aos olhos
do SO é visto como um processador de 12 núcleos. A AMD lançou também o
Phenom II X6 com 6 núcleos de processamento.
• A indústria dos jogos. aplicações multimédia e cinematográfica. exigem
cada vez mais da capacidade de processamento.
• Os Sistemas Operativos e as aplicações desenvolvidas são cada vez mais
direcionados para o aproveitamento de vários núcleos de processamento.

Dra. Susana Cascais

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
MEMÓRIAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS E A SUA HIERARQUIA

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Dra. Susana Cascais

MEMÓRIAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS E A


SUA HIERARQUIA
As memórias podem variar em termos de tamanho. preço e velocidade.
Mas os parâmetros para a sua classificação são mais.

• PARÂMETROS DE CLASSIFICAÇÃO DAS MEMÓRIAS


• TEMPO DE ACESSO
• Tempo que o processador (CPU) demora a aceder à memória (ler ou
gravar informação).
• TAMANHO
• Espaço, quantidade de informação que a memória permite armazenar
(medida em bits ou bytes).
• CAPACIDADE DE LEITURA E ESCRITA
• Todas as memórias permitem que se leia o seu conteúdo, mas nem todas
permitem a escrita.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• PARÂMETROS DE CLASSIFICAÇÃO DAS MEMÓRIAS
• TIPO/MODO DE ACESSO
•Sequencial (para aceder a uma posição de memória é necessário
aceder a todas as posições anteriores) ou aleatório (o acesso é feito
diretamente à posição que se pretende aceder).
• VOLATILIDADE
• Capacidade, ou não, da memória reter a informação quando não é
alimentada pela corrente elétrica. É volátil quando perde a informação
por não estar alimentada pela corrente elétrica.
• CAPACIDADE DE ENDEREÇAMENTO
• Nº de bits que podem ser lidos ou escritos, simultaneamente, num
determinado instante na memória (medida em bits ou bytes).

Dra. Susana Cascais

MEMÓRIAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS E A


SUA HIERARQUIA
• PARÂMETROS DE CLASSIFICAÇÃO DAS MEMÓRIAS
• CAPACIDADE DE ENDEREÇAMENTO (CONTINUAÇÃO)
• Tipos de Endereçamento - Para o CPU só existem 2 tipos de
dispositivos:
• Memória
• Periféricos de Entrada e Saída: para comunicar com os dispositivos e reconhecê-los,
o processador utiliza endereços:
• Para cada periférico e para cada localização de memória existe um
determinado endereço.
• É aqui que entra em funcionamento o Barramento de Endereços (O CPU envia
por este bus um endereço para o determinado dispositivo, para assim
comunicar com ele).

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MEMÓRIAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS E A


SUA HIERARQUIA
• PARÂMETROS DE CLASSIFICAÇÃO DAS MEMÓRIAS
• CAPACIDADE DE ENDEREÇAMENTO (CONTINUAÇÃO)
• Existe o canal MI/O (Memory Input/Output) - através do qual o CPU
sabe se o endereço se destina à memória ou a um periférico.
• Quando este canal, ou linha, está no estado high, significa que o endereço destina-
se à memória ou especificamente a uma localização da memória;
• Se o estado for low, então o endereço destina-se a um periférico.
• Há 2 tipos de endereços:
• Endereços de memória: capacidade de 4 GBytes com a utilização de um
barramento de 32 bits. Quando este canal, ou linha, está no estado high, significa
que o endereço destina-se à memória ou especificamente a uma localização da
memória;
• Endereços de entrada/saída: utilização de um barramento de apenas 16 bits, pelo
que a capacidade reduz-se para 64 KBytes. Se o estado do canal for low, então o
endereço destina-se a um periférico.

Dra. Susana Cascais

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• TIPOS DE MEMÓRIA: Memórias Primárias
• Indispensáveis ao funcionamento de um sistema informático, pois armazenam
e fornecem ao processador as instruções e os dados com que este vai
operar em cada momento, bem como o resultado intermédio e final do
processamento.
• Normalmente consistem em chips (circuitos integrados) que se integram ou
encaixam diretamente na placa principal (motherboard) do computador e
podem ser de dois tipos fundamentais:
• ROM (Read Only Memory) – memórias só de leitura que contêm
instruções fixas para o funcionamento do sistema.
• RAM (Random Access Memory) – memórias de acesso aleatório ou
memórias em que são feitas operações de leitura e escrita de dados
em interação direta com o processador.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Memórias Primárias: ROM (Read Only Memory)
• São utilizadas para incluir instruções de rotina para o funcionamento básico
de um computador, como as operações de arranque ou de interação com os
dispositivos de Input/Output (I/O).
• A informação contida numa memória ROM é incluída no momento de seu
fabrico.
• São memórias só de leitura pois as instruções nelas contidas mantêm-se
inalteráveis durante as operações de processamento – o processador só
pode ler essas memórias e não escrever nelas.
• É o caso da ROM BIOS (Basic Input/Output System) que contém instruções
básicas para a CPU poder comunicar com os dispositivos de (I/O).

Dra. Susana Cascais

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Memórias Primárias: RAM (Random Access Memory)
• É considerada a memória principal do sistema, pois consiste num espaço
eletrónico por onde passam temporariamente os programas e os dados com
que o processador ou CPU vai ter de trabalhar em cada sessão.
• Esses programas e dados podem estar guardados em suportes de
armazenamento secundário, mas para poderem ser processados pelo CPU
precisam de passar pela memória RAM.
• Memória de leitura e escrita.
• Memória volátil.
• Na categoria de memórias RAM temos duas subcategorias:
• DRAM (Dynamic RAM)
• SRAM (Static RAM)

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Memórias Primárias: RAM (Random Access Memory)
• DRAM (Dynamic RAM)
• A memória DRAM (Dynamic Random-Access Memory) - RAM Dinâmica:
• Necessita que os seus dados sejam frequentemente refrescados, ou
seja, atualizados.
• As memórias desse tipo possuem grande capacidade de
armazenamento, isto é, podem comportar grandes quantidades de
dados.
• O acesso às informações que contêm armazenadas costuma ser mais
lento que o acesso às memórias SRAM.
• São mais baratas do que as memórias SRAM.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Memórias Primárias: RAM (Random Access Memory)
• SRAM (Static RAM)
• Não necessitam que os seus dados sejam frequentemente refrescados,
ou seja, atualizados.
• São muito mais rápidas que as memórias DRAM.
• Armazenam menos dados do que as memórias DRAM.
• Têm um preço mais elevado do que as DRAM se considerarmos o custo
por megabyte.
• As memórias SRAM são utilizadas como memória cache.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Memórias Primárias: RAM (Random Access Memory)
• MEMÓRIA CACHE
• A memória cache é uma pequena quantidade de memória SRAM
embutida no processador.
• As instruções e dados que estão a ser processados pela CPU têm de vir
da memória principal – RAM.
• De cada vez que a CPU solicita um bloco de dados à RAM é colocada
uma cópia dessa informação na memória cache. A cache vai
guardando as instruções e os dados mais recentemente utilizados pela
CPU e que provavelmente a CPU irá utilizar proximamente.
• Quando a CPU requer uma determinada instrução verifica primeiro se esta
instrução está na memória cache. Só se não estiver é que vai consultar a memoria
RAM.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Memórias Primárias: RAM (Random Access Memory)
• MEMÓRIA CACHE (CONTINUAÇÃO)
• A memória cache faz com que o processador nem sempre necessite
chegar à memória RAM para aceder aos dados que necessita.
• O trabalho da memória cache é tão importante que, sem ela, o
desempenho de um processador pode ser seriamente comprometido.
• Os processadores trabalham, basicamente, com três tipos de memória
cache:
• cache L1 (Level 1 - Nível 1),
• cache L2 (Level 2 - Nível 2),
• cache L3 (Level 3 - Nível 3).

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Memórias Primárias: RAM (Random Access Memory)
• MEMÓRIA CACHE (CONTINUAÇÃO)
• Cache L1:
• Integrada num microprocessador pela 1ª vez com o Intel 486DX
• Possui uma capacidade muito reduzida (de 8Kb a 64KB)
• Objetivo: ser rápida
• Grande vantagem: o CPU não necessita de recorrer tantas vezes ao exterior (RAM) para obter
a informação que necessita
• Encontra-se integrada no próprio CPU, pelo que consegue acompanhar a sua velocidade
interna
• Não depende da velocidade do BUS (como acontece com o acesso à memória RAM)
• A cache é inteligente, visto que o CPU consegue prever a quantidade de cache que irá
necessitar
• 90% das vezes (cache hit rate – taxa de sucesso), o CPU irá encontrar que necessita na
cache, aumentando a performance do sistema

Dra. Susana Cascais

MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Memórias Primárias: RAM (Random Access Memory)
• MEMÓRIA CACHE (CONTINUAÇÃO)
• Cache L2:
• Desenvolvida para os 10% de vezes que o processador não encontra a informação pretendida
na cache de nível 1.
• Inicialmente eram externas ao CPU, dependendo da velocidade do BUS
• Atualmente, encontra-se integrada no próprio microprocessador, tal como a cache L1,
funcionando as 2 à mesma velocidade (velocidade do relógio interno), reduzindo ainda mais o
tempo de pesquisa por determinada informação
• Possui maior capacidade, geralmente 256 KB, uma vez que é menos vezes acedida
• Garante, igualmente, que 90% das vezes, a informação procurada pelo CPU, estará presente
no seu conteúdo.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• Memórias Primárias: RAM (Random Access Memory)
• MEMÓRIA CACHE (CONTINUAÇÃO)
• Cache L3:
• Desenvolvida para o 1% de vezes que o processador não encontra a informação pretendida na
cache de nível 2.
• Está cada vez mais a ser utilizada, principalmente devido às recentes arquiteturas de
processadores envolverem vários núcleos de processamento.
• Os núcleos partilham a cache L3 que é a de maior capacidade de todas
• Possui geralmente entre 4 e 8 MB.
• Encontra-se, também, totalmente integrada no microprocessador.

• Desta forma, o CPU consegue encontrar 99,9% das


vezes o seu conteúdo na cache, não necessitando de
aceder à memória RAM:
• 90% cache L1
• 9% (90% de 10%) cache L2
• Mais de 0,9% (90% de 1%) cache L3

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• TIPOS DE MEMÓRIA: Memórias Secundárias
• Surge da necessidade de guardar os dados e a informação para além do
tempo de permanência na memória principal.
• Permite mudar de aplicação ou mesmo desligar o PC sem que a informação
se perca.
• Consiste nos dispositivos de armazenamento secundário, como um
complemento à memória primária do computador.
• Grande capacidade de armazenamento, frequentemente guarda
programas e informação com carácter mais permanente e por isso não é
Volátil.
• Exemplos: disquetes, CDs, disco rígido, pens, bandas magnéticas.

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
• HIERARQUIA DAS MEMÓRIAS

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MÓDULO 04 – OP1 ARQUITETURA DE


MICROPROCESSADORES
WEBGRAFIA E BIBLIOGRAFIA

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WEBGRAFIA/BIBLIOGRAFIA
• Bibliografia:
• Azul, António Augusto. “Introdução às Tecnologias de Informação 1, Ensino
Secundário”, Porto Editora, 1996. ISBN 972-0-43421-X.
• Gouveia, José e Magalhães, Alberto. “Hardware – PCs e Periféricos (Curso
Completo)”, Editora FCA, 2006. ISBN 9789727225354.
• Sérgio, Ricardo. “Arquitetura de Computadores - Módulos 1, 2, 3, 4 e 5 -
Ensino Profissional”, Areal Editores, 2011. ISBN 9789896472498.

Dra. Susana Cascais

WEBGRAFIA/BIBLIOGRAFIA
• Webgrafia, consultado em 16/2/2022:
• https://pt.wikipedia.org/wiki/La_pascaline
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FILMES/VIDEOS
• Os Piratas de Silicon Valley
• https://www.youtube.com/watch?v=wI5Z8J8wFOo (dobrado em brasileiro, 1999,
1h20m17s)
• O enigma – O jogo da imitação (The imitation game)
• https://www.youtube.com/watch?v=Q2xrQ5U0Tbo (dobrado em brasileiro, 2014,
1h54m13s)
• Steve Jobs - a História:
• https://www.youtube.com/watch?v=_XHh9eAuQxA (dobrado em brasileiro, 2011,
2h07m32s)
• https://www.youtube.com/watch?v=UdE2qNcCQ4o (dobrado em brasileiro, 2016,
2h31m30s)
• 20110212 - Steve Wozniak conta por que criou o computador pessoal...
• https://www.youtube.com/watch?v=vNI_Z34nmLA (22’45”)
• O nascimento do transístor
• https://www.youtube.com/watch?v=nP9loZiQ8ZU (25’01”) – parte I
• https://www.youtube.com/watch?v=VZkJD_MD7Qs (24’51”) – parte II
• https://www.youtube.com/watch?v=jtJStZn-P_M (24’51”) – parte III
• História de Samsung
• https://www.youtube.com/watch?v=NWFIXfe8ii0 (22’47”)
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FILMES/VIDEOS
• As 10 regras para o sucesso:
• Mark Zuckerberg: https://www.youtube.com/watch?v=HMpWXQpogqI
• Bill Gates: https://www.youtube.com/watch?v=wq-gba5nMrc
• Steve Jobs: https://www.youtube.com/watch?v=eHzAtxW3TzY
• Stephen Hawking: https://www.youtube.com/watch?v=PNWk9aA5VaA

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