Você está na página 1de 18

Poço artesiano

Esta página ou se(c)ção precisa ser formatada para o padrão wiki.


Saiba mais

Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo.
Saiba mais

Semelhante ao poço convencional, um


poço artesiano é assim denominado
quando as águas fluem naturalmente do
solo, num aquífero confinado, sem a
necessidade de bombeamento.[1] É um
poço tubular profundo cuja pressão da
água é suficiente para a sua subida à
superfície, necessitando apenas de
instalação de equipamentos para
controlar a saída da água. Geralmente, a
sua profundidade é maior que a de um
poço convencional e, em geral, suas
águas têm uma pureza microbiológica
maior e com mais sais minerais. Em sua
utilização normal para uso residencial, as
águas são captadas através de canos.

Esquema de um poço artesiano

A perfuração de poços tubulares é uma


atividade especializada na área de
engenharia. Portanto, todo esforço deve
estar centralizado na contratação de
empresas de perfuração que possuam
quadros especializados de funcionários,
geólogos, engenheiro de minas ou
engenheiros com especialização na área
reconhecida pelos órgãos de
fiscalização, além de equipamentos
modernos e alta tecnologia e uma equipe
de profissionais e técnicos com ampla
experiência.

Considerada uma obra de engenharia


projetada e construída para a exploração
de águas subterrâneas, a perfuração
pode atingir as profundidades mais
variadas,[2] de 60 a mais de 1.000
metros, sendo o poço total ou
parcialmente revestido, conforme as
condições geológicas.

História
Há relatos de que os primeiros poços
foram perfurados por habitantes da
China medieval, indicando que já naquela
época se escavavam poços para
obtenção de água.

Etimologia
Há registos que indicam que o nome de
poço artesiano se deu quando os
habitantes da cidade grega de Artesã
perfuraram um poço para captação de
água e este jorrou sozinho, sem
necessidade de usar baldes e cordas.
Então, todo poço após esta data que
jorra água sozinho leva o nome ou é
chamado de poço artesiano. Isto
acontece porque a zona de recarga do
aquífero está acima do local onde se
perfura o poço. Então, em qualquer
escavação neste local, o nível da água
terá de passar o da superfície.

Uma outra explicação ao nome do poço


se baseia na crença de que o primeiro
poço deste tipo foi perfurado no
condado de Artois, França no século XII.

Legislação
A perfuração de poços tubulares
profundos precisa obedecer à legislação,
especialmente a Lei 9.433[3] de 8 de
janeiro de 1997, que institui a Política
Nacional de Recursos Hídricos e a Lei
9.605[4] de 12 de fevereiro de 1998, que
dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente.
Também precisa obedecer as seguintes
normas[5] da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT): 12212,[6] que
estabelece os requisitos para a
elaboração de projeto de poço para
captação de água subterrânea, e
12244,[7] que estabelece os requisitos
para a construção de poço para
captação de água subterrânea, ou seja,
os procedimentos técnicos para uma
extração de água segura, eficiente e
sustentável.

Pela legislação sobre poços tubulares


profundos,[8] pode ser necessário obter
documentos como uma licença
ambiental ou autorização de perfuração,
bem como uma outorga de uso da água,
concedidos por órgãos estaduais
competentes.

Poços clandestinos, que não obedecem


à legislação, podem ser tanto
denunciados quanto descobertos pelos
órgãos competentes, e sujeitos a
consequências penais.[9]
Outorga de uso
De acordo com os fundamentos da Lei
9.433 de 8 de janeiro de 1997, "a água é
um bem de domínio público", sejam as
águas superficiais ou subterrâneas,
portanto toda pessoa física ou jurídica
tem direito ao acesso e utilização,
cabendo ao Poder Público a sua
administração e controle. Ou seja, para
utilizar a água de um poço artesiano, é
preciso pedir autorização (no caso, a
outorga) para o órgão estadual
competente que regula esse acesso.

Análise físico-química e
bacteriológica da água
rede de distribuição (torneiras, chuveiros,
bebedouros etc.).

Manutenção de poços
artesianos
Poços tubulares profundos precisam de
manutenção regular, idealmente a cada
um ou dois anos. Se for antigo, é
necessário verificar seus materiais com
mais frequência. Normalmente, é
realizada uma limpeza do poço, bem
como a retirada do conjunto de
bombeamento submersível (bomba
submersa) para checá-lo. Se o
equipamento estiver danificado, pode ser
preciso substituí-lo ou consertá-lo, de
acordo com as especificações de
operação do poço.

Limpeza
Esse trabalho consiste em recuperar as
características operacionais e originais
dos poços artesianos quando ocorre o
depósito de matérias sólidas no fundo,
assoreamento de fraturas, filtros,
turbidez na água bombeada etc. Na
execução desse serviço, deve ser feita
uma análise detalhada do estado de
conservação dos equipamentos
instalados. Para fazer a limpeza podem
ser usados equipamentos com alto
poder de bombeamento, ou um
caminhão pipa, introduzindo uma
mangueira e injetando água com alta
pressão.

Poço semiartesiano
O poço semiartesiano é um poço tubular
profundo cuja pressão da água não é
suficiente para a sua subida à superfície,
necessitando de instalação de conjunto
de bombeamento e tubulação para
efetuar o bombeamento da água.

Uso insignificante
Usos Insignificantes é um recurso
independente de outorga de direito de
uso, conforme a Lei n.° 13.199/1999
especificado na Política Estadual de
Recursos Hídricos – .

Para se enquadrar na modalidade esta


dispostos na Deliberação Normativa
CERH n° 09, de 16 de junho de 2004, e na
Deliberação Normativa CERH n.° 34, de
16 de agosto de 2010.

é consideradas a vazão máxima de 0,5


litro/segundo e retenção em volume
40.000 m³ no máximo.

Para o restante do estado, são


consideradas como usos insignificantes,
as captações e derivações de águas
superficiais menores ou iguais a 1
litro/segundo e acumulações de volume
máximo igual a 5.000 m³.

Fonte: Falcon poços artesianos. (https://


falconpocosartesianos.com.br)

Referências
1. FERREIRA,A. B. H. Novo Dicionário
da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio
de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1
350.
2. https://www.cprm.gov.br/publique/m
edia/hidrologia/mapas_publicacoes/
Nocoes_Basicas_Pocos_Tubulares.
pdf
3. «LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE
1997» (http://www.planalto.gov.br/cc
ivil_03/leis/l9433.htm) .
www.planalto.gov.br. Consultado em
16 de março de 2021
4. «LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO
DE 1998» (http://www.planalto.gov.b
r/ccivil_03/leis/l9605.htm) .
www.planalto.gov.br. Consultado em
16 de março de 2021
5. Perfurarte (1 de fevereiro de 2021).
«Legislação federal: conheça as
normas técnicas obrigatórias para a
construção de poço artesiano» (http
s://www.perfurarte.com.br/post/lei-f
ederal-poco-artesiano-normas-tecni
cas) . Perfurarte. Consultado em 16
de março de 2021
. «ABNT Catalogo» (https://www.abntc
atalogo.com.br/norma.aspx?ID=376
338) . www.abntcatalogo.com.br.
Consultado em 16 de março de 2021
7. «ABNT Catalogo» (https://www.abntc
atalogo.com.br/norma.aspx?ID=324
5) . www.abntcatalogo.com.br.
Consultado em 16 de março de 2021
. Perfurarte (27 de julho de 2020).
«Poço artesiano: legislação para
perfurar e usar a água» (https://www.
perfurarte.com.br/post/poco-artesia
no-legislacao) . Perfurarte.
Consultado em 16 de março de 2021
9. Perfurarte (12 de outubro de 2020).
«Perfuração clandestina: os riscos
dos poços furados sem autorização»
(https://www.perfurarte.com.br/pos
t/perfuracao-clandestina-poco-artes
iano) . Perfurarte. Consultado em 16
de março de 2021
10. Perfurarte (15 de fevereiro de 2021).
«Análise físico-química da água:
como funciona e qual a importância
de analisar a água do seu poço» (htt
ps://www.perfurarte.com.br/post/an
alise-fisico-quimica-bacteria-agua-po
co-artesiano) . Perfurarte.
Consultado em 16 de março de 2021
11. https://portalarquivos2.saude.gov.br/
images/pdf/2018/marco/29/PRC-5-
Portaria-de-Consolida----o-n---5--de-
28-de-setembro-de-2017.pdf
12. «Determinação de Cloro Residual e
da Demanda de Cloro | Portal
TATratamento de Água» (https://trata
mentodeagua.com.br/artigo/determi
nacao-de-cloro-residual-e-da-demand
a-de-cloro/) .
tratamentodeagua.com.br.
Consultado em 16 de março de 2021

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Poço_artesiano&oldid=65619723"

Esta página foi editada pela última vez às


10h41min de 2 de abril de 2023. •
Conteúdo disponibilizado nos termos da CC BY-
SA 3.0 , salvo indicação em contrário.

Você também pode gostar