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IFMA

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Disciplina: Saneamento Básico

Maria do Carmo Rodrigues Duarte

Aarão Victor Santos Menezes

REFERÊNCIA
Léo Heller, M. M. (1997). Abastecimento de água. Em M. M. Léo Heller, Manual de Saneamento e
proteção ambiental para os munícipios: Saneamento (p. 42). Belo horizonte: UFMG.

No capítulo, abastecimento de água, os autores abordam os principais elemento para um


sistema de abastecimento de água, trazendo sua importância, bem como os principais
conceitos necessários ao entendimento do processo de uma distribuição de água. Têm o
objetivo de informar como funciona e é projetada um sistema de abastecimento e os critérios
de uso de um sistema. Eles apresentam, também, os principais sistemas para o tratamento da
água e as etapas necessárias ao condicionamento da água.
O capítulo é dividido em: unidades de um sistema de abastecimento de água, a importância do
abastecimento de água, variáveis da quantidade de água consumida, conceitos ligados à
qualidade da água, os padrões de potabilidade, redes de abastecimento e métodos de
tratamento da água.
A água é um elemento essencial para a vida vegetal e animal. Com a grande demanda no
decorrer dos séculos, o homem necessita de água em quantidade adequada e qualidade para
suas necessidades, seja fisiológica ou econômica. Um sistema de abastecimento de água se
resume no “conjunto de obras, equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água
potável para uma comunidade, para variados fins. A solução coletiva para o abastecimento de
água é importante, pois facilita a proteção do manancial que a abastece, maior facilidade de
supervisão das unidades instaladas, maior controle sobre a qualidade da água. Os elementos
necessários para entender o sistema de abastecimento de água são os seguintes: manancial (de
onde se retira a água), captação (é o conjunto de equipamento que “tomam” a água do
manancial), adução (conjunto de equipamentos que tem a finalidade de transportar a água e o
tratamento, que consiste numa série de processos que têm por finalidade a melhoria das
características qualitativas da água. É feito na ETA), reservação (conservação de água para
atender à variação de consumismo e manutenção da pressão, rede de distribuição (condução
da água para edifícios e postos de consumo) e estações elevatórias (instalações de
bombeamento com a finalidade de transportar a água a pontos mais elevados ou para
aumentar a vazão de linhas adutoras).
Com o sistema de abastecimento de água tem-se vários ganhos no aspecto social e econômico
como: melhoria na saúde e das condições de vida de uma comunidade, diminuição da
mortalidade, aumento da esperança de vida, facilidade e melhoria dos sistemas de esgotos
sanitários. Aumento de vida da população economicamente ativa, diminuição de gastos,
públicos e particulares, com consultas e internações, etc. A influência de diversos fatores
contribui para o consumo “per capita”: O clima quente, elevada demanda comercial e
industrial, o hábito de vida da população (lavagem de pisos, irrigação, número de banhos,
etc), a pressão na rede de distribuição.
As variações de consumo que ocorrem no sistema de abastecimento de água podem ser
mensais, diários, horários e instantâneos. Com o consumo maior nos meses de maior
quentura. Algumas dessas variações são importantes no cálculo de volume de abastecimento
de água, o coeficiente (k1) que é a relação do maior consumo diário com a vazão média anual
e o K2 coeficiente de hora de maior consumo, que é a relação entre vazão máxima e a vazão
média horária.
Os mananciais disponíveis se dividem nos três grandes grupos: Manancial subterrâneo que
vem do subsolo, podendo aflorar à superfície ou ser levado à superfície por meio de captação.
A reservas de água provêm de dois tipos de lençol. lençol freático: é aquele em que a água se
encontra livre, com sua superfície sob ação da pressão atmosférica a água em seu interior fica
no mesmo nível do aquífero e lençol confinado: fica confinada por camada impermeáveis e
fica a uma pressão maior que a pressão atmosférica, a água em seu interior fica acima do nível
do lençol.
As vantagens são potenciais indicie de boa qualidade, relativa facilidade de obtenção e
possibilidade de localizar obras de captação nas proximidades das áreas de consumo.
Mananciais Superficiais: É constituído pelos cursos de água (córregos, rios, lagos, etc..); as
precipitações atmosféricas, logo que atingem o solo, podem se armazenar nas depressões do
terreno, nos lagos e represas, ou alimentar os cursos d’água.
Água de chuvas pode ser utilizada como manancial abastecedor, sendo armazenada em
cacimbas, que são reservatórios, que acumulam a água da chuva captada na superfície dos
telhados dos prédios.
As obras de captação variam conforme as condições locais, hidrológicas, topográficas. É a
primeira unidade do sistema de captação, de seu bom desempenho depende o desempenho de
todas as unidades subsequentes.
A captação é a primeira unidade do sistema de abastecimento de água, e do seu constante e
bom funcionamento depende o desempenho de todas as unidades subsequentes. A concepção
de uma unidade de captação deve considerar que não são admissíveis interrupções em seu
funcionamento.
A concepção e a escolha do local devem: assegurar condições de fácil entrada da água em
qualquer época do ano, assegurar, tanto quanto possível, a melhor qualidade da água, garantir
o funcionamento e a proteção contra danos e obstruções, favorecer a economia das
instalações, facilitar a operação e manutenção ao longo do tempo e planejar com cuidado a
execução de estruturas junto à água.
Na elaboração de projetos de captação de águas superficiais, várias características
quantitativas e qualitativas dos cursos d’água devem ser avaliadas tais como, levantamento de
dados hidrológicos da bacia em estudo ou de bacias próximas, levantamento de dados
fluviométricos do curso d’água em estudo e informações sobre as oscilações de nível de água
nos períodos de estiagem e enchente, características físicas, químicas e bacteriologicas e
localização, na bacia, de focos poluidores atuais e potenciais.
A captação é composta geralmente por barragens ou vertedores para manutenção do nível ou
para regularização, órgãos de tomada d’água com dispositivos para impedir a entrada de
materiais flutuantes ou em suspensão na água, dispositivos para controlar a entrada de água,
canais ou tubulações de interligação, e órgãos acessórios, e poços de sucção e casa de bombas
para alojar os conjuntos elevatórios.
Têm dispositivos retentores de materiais estranhos, que devem ser impedidos de entrar no
sistema (como areia, folhas, galhos, peixes, répteis, moluscos e outros).
Os reservatórios de elevação são utilizados para facilitar a retirada da água, permitindo a
submersão permanente de canalização e válvulas de pé de bombas, e são necessárias quando
se quer elevar a vazão, maior que a vazão mínima.
São utilizadas caixas de tomada convenientemente protegidas que instaladas no local do
afloramento, recolhem diretamente a água do lençol, ou indiretamente através de uma
canalização simples perfurada ou com ramificações que penetram o lençol adentro.
É utilizado geralmente um sistema de drenagem subsuperficial, denominado de galeria de
infiltração. A solução consiste de um sistema de drenos, que termina em um coletor central,
através do qual a água é encaminhada a um poço.
Alguns cuidados fazem-se necessários na instalação dessas captações:
As caixas de coleta devem possuir abertura de inspeção, devem ser vedado o uso de adubos de
origem animal ou produtos tóxicos nas proximidades.
Sua localização deve atender a alguns requisitos básicos: favorecer o afastamento de água da
chuva, situar-se próxima ao local de consumo e localizar-se o mais longe possível e acima de
qualquer fonte potencial poluidora.
A proteção da qualidade da água requer os seguintes cuidados: a caixa do poço deve
ultrapassar o nível do solo; um montículo com caimento para fora deve circular a caixa do
poço, devem ser impermeabilizadas até 3 metros da superfície do solo;
A escavação dos poços profundos exige mão-de-obra e equipamentos especiais.
Operação de perfuração: utiliza diferentes métodos (percussão, rotativo, ar comprimido),
dependendo da profundidade e diâmetro do poço e da natureza do terreno;
Instalação da tubulação de revestimento: o revestimento destina-se especificamente a suportar
desmoronamentos e a impedir a entrada, no poço, de água com características indesejáveis;
Colocação de filtro: os filtros são peças tubulares perfuradas, colocadas no prolongamento dos
tubos de revestimento e junto às camadas geológicas que contêm água, de modo a evitar a
presença de materiais indesejáveis na sucção; cimentação: enchimento colocado entre a
parede natural do terreno e a tubulação de revestimento para impedir a passagem da água da
superfície; teste de bombeamento: teste efetuado para avaliar as condições hidrodinâmicas do
aquífero, como vazão máxima, rebaixamento do nível da água etc;
Adução é uma tubulação usada para a condução da água do ponto de captação até a ETA, e da
ETA até os reservatórios de distribuição.
Adutora de água tratada: Transporta a água da ETA aos reservatórios de distribuição.
Temos a adutora por gravidade, por conduto forçado e recalque. A adutora por recalque é
quando o local de captação está em um nível inferior, que não possibilita a adução por
gravidade.
Estações Elevatórias são instalações de bombeamento destinados a transportar a água a pontos
mais distantes ou mais elevados, ou para aumentar a vazão de linhas adutoras e são utilizadas
para captar a água de superfície, recalcar a água a pontos distantes e reforçar a capacidade de
adução. Casa de bombas: edificação própria destinada a abrigar os conjuntos motor-bomba.
bomba: encarregada de succionar a água do reservatório de sucção e pressurizando-a através
de seu rotor, que impulsiona para o ponto de recalque e o motor de acionamento: equipamento
encarregado do acionamento da bomba. O tipo de motor mais utilizado nos sistemas de
abastecimento é o ligado eletricamente.
A água para ser considerada potável deve satisfazer aos padrões de qualidade definidos por
legislação. Isso leva à necessidade de tratamento prévio de água. As impurezas na água são
divididas em três, a saber, características físicas, químicas e biológicas.
As físicas estão associadas à presença de sólidos na água, as químicas à presença de matéria
orgânica e inorgânica, e as biológicas referem-se a seres vivos ou mortos.
Para o consumo doméstico a água deve estar livre de organismos prejudiciais à saúde, de
substâncias químicas, esteticamente agradável (baixa turbidez, cor, sabor, odor). Os padrões
de potabilidade são definidos pela portaria n° 36/90. A cor da água acontece pela presença de
materiais dissolvidos na água, se apresentar cor devido a despejos industriais, pode ser toxico;
o sabor pode ser a combinação entre gosto e o odor e a turbidez, que não apresenta
inconvenientes sanitários diretos, porém é esteticamente desagradável e os consumidores
podem questionar sua qualidade.
Os coliformes apresentam-se em grande quantidade nas fezes humanas. O que torna mais
identificável que outros agentes patogênicos. Por outro lado apresentam resistência similar à
maioria das bactérias patogênicas intestinais. Tal característica é importante, pois não seriam
bons indicadores de contaminação fecal se morressem mais rapidamente que o agente
patogênico. Temos três grupos de organismos indicadores de contaminação fecal. Coliformes
totais constitui-se em um grande grupo de bactérias que têm sido isoladas de amostras de água
e solos contaminados e não contaminados; coliformes fecais são um grupo de bactérias
indicadoras de organismos oriundos do trato intestinal humano e Estreptococos fecais incluem
várias espécie ou variedades de estreptococos, tendo no intestino de seres humanos o seu
“habitat”. A relação entre CF e estreptococos fecais é um bom indicador sobre a origem da
contaminação.
A prática consagrada no Brasil, para a concepção das estações de tratamento de água de
mananciais superficiais, em grande parte das situações, adota a combinação das seguintes
etapas: Clarificação, com o objetivo de remover os sólidos presentes na água; desinfecção,
para eliminação dos microorganismos que provocam doenças; fluoretação, para a prevenção
de cárie dentária; controle de corrosão.
Nossas águas superficiais, não tratadas, utilizadas para efeito de abastecimento público,
usualmente não satisfazem aos padrões de potabilidade apenas quanto aos parâmetros físicos
e bacteriológicos, que podem ser controlados pelos processos de clarificação e desinfecção.
Para águas subterrâneas, especialmente de manancial artesiano, mais profundo,
frequentemente é dispensada a etapa de clarificação, que consiste na remoção da turbidez,
apresenta uma grande importância no tratamento de águas de abastecimento. Uma água que
atenda aos rigorosos requisitos de turbidez dos padrões de potabilidade, garante uma
aparência esteticamente adequada, quantidades reduzidas de microorganismos e desempenho
adequado durantes o processo de desinfecção, devido à ausência de sólidos capazes de
proteger os patogênicos da ação do desinfetante.
As operações que ocorrem durante a operação de clarificação são as seguintes: Coagulação,
na qual é realizada a desestabilização dos coloides (partículas sólidas minúsculas) presentes
na água, permitindo assim que eles posteriormente se aglutinem. Floculação que é a formação
de flocos, mediante a introdução de energia na massa líquida, capaz de favorecer o contato
entre os coloides desestabilizados e permitir a sua aglutinação. Sedimentação separação dos
sólidos da água, pela ação da gravidade e filtração onde é passagem da água por um leito de
material granular, através do qual ocorre a separação das partículas presentes na água.
Quando todas as quatro operações são previstas em uma instalação de tratamento tem-se o
“Tratamento clássico ou convencional”.
O pré-filtro é utilizado como pré-tratamento para a filtração lenta, alivia essa unidade de
algumas impurezas, especialmente sólidas. Ocorre também remoção da carga bacteriológica
da água bruta. Já a filtração lenta constitui uma solução bastante simples, do ponto de vista
operacional, em muitos casos se limitando à existência dos próprios filtros, no filtro lento, as
baixas taxas de filtração determinam um desempenho bastante diferente daquele característico
dos filtros rápidos. Ao contrário dessas, a camada superficial do filtro é a responsável por
praticamente todo o mecanismo de filtração. Filtração rápida são filtros rápidos que surgiram
da necessidade de uma maior vazão para o atendimento de grandes cidades. Para estas
cidades, o filtro lento ocuparia áreas muito grandes. Os processos de clarificação que
antecedem a filtração rápida permitem o aproveitamento de águas superficiais menos
resguardados e mais próximas do centro de consumo.
Na filtração de fluxo descendente a água percorre a camada filtrante de cima para baixo, e do
material mais fino para o material mais grosso. A lavagem do filtro é feita em intervalos de 20
a 40 horas, dependendo das características da água que chega ao filtro e das condições de
operação.
A filtração de fluxo ascendente funciona em sentido inverso (fluxo de baixo para cima).
dispensa a floculação e a decantação, sendo aplicado um coagulante alguns minutos antes da
filtração. É aplicável para água bruta de baixa turbidez, pouco poluída, e que não passe por
variações bruscas de qualidade.
Estações compactas consistem em unidades pré-fabricadas, que reúnem todas as etapas
necessárias para o processo de clarificação. Sua concepção visa a conciliar custos baixos com
facilidade de montagem, procurando minimizar a implantação de muitas unidades auxiliares.
É inevitável, porém, a necessidade da instalação pelo menos da casa de química. Elas
apresentam diferentes “lay outs” (arranjos) e diferentes linhas de tratamento, sendo
caracterizados como grupos principais as unidades de filtração direta (usualmente filtração
ascendente) e as unidades de tratamento clássico (mistura rápida, floculação, decantação e
filtração).
A escolha de uma estação compacta requer um estudo prévio de sua aplicabilidade de acordo
com qualidade da água bruta, necessidades operacionais etc. Várias dessas unidades são
subdimensionadas, para viabilizar um menor custo, provocando sérios problemas de
funcionamento após instaladas.
As tecnologias de tratamento podem ser agrupadas de acordo com o tipo de filtração utilizada,
e divididas entre as que incluem e não incluem os processos de floculação, coagulação e
sedimentação.
A escolha de uma determinada linha de tratamento deve considerar em detalhes as
características da água bruta e sua variação ao longo das estações
Na concepção do arranjo das unidades do tratamento, algumas preocupações devem estar
contempladas, tais como: concentração das tarefas operacionais, como o manuseio de
produtos químicos e a operação dos filtros deve ser junto à casa de química, a concentração
dos pontos de aplicação de produtos químicos, especialmente aqueles cujo transporte
hidráulico das soluções possibilita deposições nos tubos, objetivando reduzir a extensão
dessas tubulações, um aproveitamento ótimo das características topográficas da área, previsão
de futuras ampliações da estação de tratamento, de forma racional.
O processo de tratamento é complementado pela utilização de produtos químicos que visam
alterar algumas características da água.
Os reservatórios de distribuição permitem armazenar a água para atender às seguintes
finalidades: atender às variações de consumo, atender às demandas de emergência, manter
pressão mínima ou constante na rede.
Eles podem ser posicionados de modo a suprir as horas de maior consumo e ainda contribuir
para diminuir os custos com a rede de distribuição. Os reservatórios permitem a continuidade
do abastecimento quando é necessário interrompê-lo para manutenção.
Os reservatórios podem ser classificados de acordo com a posição em relação à rede de
distribuição, e em relação ao terreno: reservatório de montante (situado a montante da rede de
distribuição, para o suprimento normal); reservatório de jusante, também chamado
reservatório de sobras, é alimentado pela sobra do suprimento das horas de menor demanda,
abastecendo nas horas de maior consumo. Podem ser enterrados, semi-enterrados, apoiados e
elevados.
Eles podem ser construídos em diversos materiais: alvenaria, concreto, aço, fibra de vidro,
madeira. O mais frequente no Brasil é o de concreto armado.
Alguns cuidados a se tomar para a conservação dos reservatórios: impermeabilização em
áreas onde não ocorram inundações, afastamento das águas de chuvas, proteção dos acessos,
proteção dos dispositivos de descarga e extravasão para impedir entrada de animais ou águas
poluídas.
A rede de distribuição é a estrutura do sistema mais integrada à realidade urbana, e a mais
dispendiosa. É constituída de um conjuto de tubulações interligadas ao longo das vias
públicas ou nos passeios.
A classificação se resume em: condutos principais: são os de maior diâmetro e responsáveis
pela alimentação dos condutos secundários. condutos secundários: são os de menor diâmetro e
abastecem diretamente aos pontos de consumo.
A qualidade da água da rede de distribuição deve ser resguardada, e para isso são necessários
alguns cuidados: O sistema deve ser projetado, construído e operado para manter a pressão
mínima em qualquer ponto da rede; os registros e dispositivos de descarga devem ser
projetados e posicionado de maneira a permitir a manutenção e descarga sem prejudicar o
abastecimento, deve protege-lo contra a poluição externa, desinfecção da tubulação, por
ocasião do assentamento e dos reparos, deve ser feita com uma solução concentrada de cloro
(50mg de cloro por litro), toda a operação deve ser controlada por exames bacteriológicos; as
tubulações de água potável devem ser assentadas em valas no mínimo a 3,0 metros da
tubulação de esgoto, para evitar contaminação. (quando isso não for possível, recomenda-se
adotar outras soluções: rede de água colocada em nível superior à rede de esgotos,); localizar
a rede de água em um terço da rua e a rede de esgoto no terço oposto, em geral as juntas das
tubulações não resistem a pressões de fora para dentro (subpressões). Assim, as boas
condições de operação do sistema, evitando interrupções, diminuem a possibilidade de
contaminação da rede.
Por fim, os autores abordaram a configuração de um sistema de abastecimento de água para
uma cidade, comunidade, etc. fazendo um aparato geral das unidades de um projeto de
abastecimento, desde as fontes até a rede de distribuição, os cuidados para a potabilidade da
água e ss métodos referentes a cada configuração de topografia, fluviométricas e
pluviométricas.

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