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Marcas da Dor E morreu, morreu, morreu, morreu,

(Samuel Mariano) morreu

(SOLO)Tudo silêncio, nem as aves


A cruz no chão, ao seu lado um
cantavam, nenhum som se ouvia
carrasco, e um martelo na mão
Maria olhou, a tumba vazia, ela não
Olhando os pregos e a multidão, sentiu
se lembrou que era o terceiro dia
grande vazio no seu coração

Pegaram o Mestre, deitaram sobre a


(TODAS) A tampa do túmulo estava
cruz, abriram seus braços, não, não
caída, meu Mestre já tinha voltado a
viram sua luz
vida
Juntaram seus pés, chamaram o
(SOLO) Onde está o meu Mestre?
carrasco e ele chegou, e ao lado do
Gritava Maria, quem O escondeu?
Mestre se agachou
E uma voz conhecida: Maria, se fez

ouvir!
E o martelo subiu, subiu, subiu
(TODAS) Quem procuras, Maria?
Sobre os pregos desceu, desceu,
Eis-me aqui, eis-me aqui
desceu
Ao teu lado estou, estou, estou
E bateu, bateu, bateu, bateu
Estou vivo, vivo, vivo, vivo, vivo, vivo,
Ergueram a cruz, lá estava pregado, do
vivo
mundo a luz
Eu estou vivo, vivo, vivo, vivo, vivo, vivo,
Nenhum gemido sequer soltou, todos
vivo
viram em Seu rosto a marca da dor
Eu estou vivo, vivo, vivo, vivo, vivo, vivo,

vivo!
Seu sangue jorrando, batendo no chão
Eu estou vivo, vivo, vivo estou
Viu em todos os homens, a ingratidão

Mas não se irou, pediu ao Pai perdão e


Porque Ele vive, posso crer no amanhã,
o Pai perdoou,
Porque Ele vive, temor não há, Mas eu
Rendeu Seu espírito e chorou
bem sei, eu sei que minha vida Está nas
Sua cabeça tombou, tombou, tombou
mãos do meu Jesus, que vivo está
Sobre o peito caiu, caiu, caiu

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