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Número de referência
ABNT NBR 16972:2021
6 páginas
© ABNT 2021
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Amostragem .......................................................................................................................1
5 Aparelhagem.......................................................................................................................1
5.1 Balança................................................................................................................................1
Documento impresso em 31/01/2022 15:06:22, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Tabela
Tabela 1 – Características do recipiente ...........................................................................................2
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16972 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados
para Concreto (CE-018:200.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05,
de 06.05.2021 a 07.06.2021.
Scope
This Standard establishes the method for determination the unit weight and the void index of coarse and
fine aggregates or mixed of both, in a compacted or loose state.
This method is applied to aggregates with maximum nominal size equal or less than 75 mm.
1 Escopo
Esta Norma estabelece o método para a determinação da massa unitária e do índice de vazios de
agregados miúdo ou graúdo, ou da mistura dos dois, em estado compactado ou solto.
Este método se aplica aos agregados com dimensão máxima característica igual ou menor que 75 mm.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
índice de vazios
espaço entre os grãos de uma massa de agregado
3.2
massa unitária
relação entre a massa do agregado lançado no recipiente, de acordo com o procedimento estabelecido
nesta Norma, e o volume desse recipiente
4 Amostragem
A amostragem dos agregados deve ser realizada de acordo com a ABNT NBR 16915.
5 Aparelhagem
5.1 Balança
5.3 Recipiente
5.3.1 De forma cilíndrica e fabricado em material não atacável pela umidade. O recipiente deve ser
suficientemente rígido e provido de alças.
5.3.2 A Tabela 1 estabelece a capacidade mínima, o diâmetro interior e a altura aproximados que
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5.4 Pá ou concha
Constituída por uma placa de vidro com aproximadamente 6 mm de espessura e com comprimento
pelo menos 25 mm maior do que o diâmetro do recipiente.
5.6 Estufa
5.7 Termômetro
6.2 Secar a amostra durante 24 h ou até massa constante, à temperatura de (105 ± 5) °C. A massa
é considerada constante quando a variação entre duas pesagens sucessivas, em intervalo de pelo
menos 1 h, for inferior a 0,1 %.
7.3 Calcular o volume, V, do recipiente, dividindo a massa de água necessária para encher o recipiente
por sua densidade (para efeitos de cálculo, considerar a densidade de 997,5 kg/m3 a 23 °C).
Alternativamente, pode ser calculado o fator para o recipiente (1/V), dividindo a densidade da água pela
massa de água necessária para enchê-lo. Para o cálculo da massa unitária do agregado, o volume do
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recipiente deve ser expresso em metros cúbicos e o fator como o inverso de metros cúbicos.
7.4 Os recipientes devem ser verificados ao menos uma vez por ano e sempre que houver motivo de
dúvidas quanto à exatidão de sua calibração, como, por exemplo, nos casos de desgaste, amassamento
ou qualquer outro tipo de deformação.
8 Procedimento de ensaio
8.1 Seleção do procedimento a empregar
8.1.1 O método A (ver 8.2) deve ser empregado para determinar a massa unitária de material
compactado, quando os agregados tiverem dimensão máxima característica de 37,5 mm ou menor.
8.1.2 O método B (ver 8.3) deve ser empregado para determinar a massa unitária de material
compactado, quando os agregados tiverem dimensão máxima característica superior a 37,5 mm e
inferior a 75 mm.
8.1.3 O método C (ver 8.4) deve ser empregado para determinar a massa unitária de material no
estado solto.
8.2 Método A
8.2.1 Determinar a massa do recipiente vazio. Em seguida, encher o recipiente com o material até
um terço de sua capacidade e nivelar a superfície com os dedos.
8.2.3 Continuar o enchimento do recipiente até completar dois terços de sua capacidade e proceder
como indicado em 8.2.1 e 8.2.2.
8.2.4 Finalmente, terminar de encher totalmente o recipiente e proceder como indicado em 8.2.1 e 8.2.2.
8.2.5 Ao compactar a primeira camada do agregado, a haste de adensamento não pode tocar o fundo
do recipiente. Ao compactar as segunda e terceira camadas, evitar que a haste penetre na camada
anterior.
8.2.6 Nivelar a camada superficial do agregado com as mãos ou com uma espátula, de forma a rasá-la
com a borda superior do recipiente.
8.3 Método B
8.3.1 Determinar a massa do recipiente vazio. Em seguida, encher o recipiente em três camadas
aproximadamente iguais de agregado, como indicado em 8.2.
8.3.2 Efetuar o adensamento de cada camada, colocando o recipiente sobre uma base firme, como
um piso de concreto, elevando alternadamente os lados opostos cerca de 50 mm e deixando-os cair,
de forma que o adensamento se produza pela ação dos golpes secos.
8.3.3 Adensar cada uma das três camadas, golpeando o recipiente 50 vezes, como descrito em 8.3.2,
sendo 25 vezes de cada lado.
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8.4 Método C
8.4.1 Determinar a massa do recipiente vazio. Em seguida, encher o recipiente até que ele transborde,
utilizando uma pá ou uma concha, despejando o agregado de uma altura que não supere 50 mm
acima da borda superior do recipiente. Evitar ao máximo a segregação dos agregados que compõem
a amostra.
9 Cálculos
9.1 Massa unitária
9.1.1 A massa unitária determinada pelos métodos A, B, e C deve ser calculada pelas seguintes equações:
mar − mr ou ρ = (m − m ) ⋅ F
ρap = ap ar r
V
onde
ρap é a massa unitária do agregado, expressa em quilogramas por metro cúbico (kg/m3);
9.1.2 A massa unitária determinada por este ensaio se aplica aos agregados secos em estufa, até
constância de massa. Caso se deseje conhecer a massa unitária de agregados na condição saturado
e de superfície seca (SSS), deve ser empregado um dos três métodos estabelecidos nesta Norma,
porém, no cálculo, deve ser utilizada a seguinte equação:
A
ρas = ρap 1 +
100
onde
ρas é a massa unitária na condição SSS, expressa em quilogramas por metro cúbico (kg/m3);
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ρap é a massa unitária do agregado (ver 9.1), expressa em quilogramas por metro cúbico (kg/m3);
A é a absorção, expressa em porcentagem (%), determinada de acordo com as ABNT NBR 16916
ou ABNT NBR 16917.
Calcular o índice de vazios nos agregados utilizando a massa unitária (calculada conforme 9.1) e
empregando a seguinte equação:
onde
ρap é a densidade média do agregado, expressa em quilogramas por metro cúbico (kg/m3).
10.2 O resultado individual de cada ensaio não pode apresentar desvio maior que 1 % em relação
à média.
11 Relatório de ensaio
11.1 Informar os resultados de massa unitária com aproximação de 10 kg/m3, bem como o método
utilizado (A, B ou C).
11.2 Informar os resultados de índice de vazios com aproximação de 1 %, bem como o método utilizado
(A, B ou C).
A diferença entre dois resultados individuais, obtidos a partir de uma mesma amostra submetida
a ensaio, pelo mesmo operador, empregando o mesmo equipamento, em um curto intervalo de tempo,
não pode ser maior que 40 kg/m3.
12.2 Reprodutibilidade
A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos a partir de uma mesma amostra,
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submetida a ensaio por dois operadores em laboratórios diferentes, não pode ser maior que 125 kg/m3.