O Papel de Parede Do Sr. Escher - Final

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE
PERNAMBUCO
Licenciatura Plena em Matemática
O PAPEL DE PAREDE DO SR. ESCHER,
Autoras: Letı́cia Maria Menezes dos santos -

leticiamenezesantos@gmail.com;
Maria Luchecy Ribeiro de Araujo -
luchecyribeiro@outlook.com
Orientadora: Anete Soares Cavalcanti -
anete.soares@ufrpe.br
E-mail do Projeto: artematica.ufrpe@gmail.com
Recife-PE
10/2019 - 10/2020
Resumo
Existem diversas formas de pavimentar uma superfı́cie, abordaremos
inicialmente o modo com um único tipo de polı́gono regular. Ao analisarmos
esse caso, chegaremos no seguinte teorema: “Existem apenas três polı́gonos
regulares que pavimentam o plano: o triângulo, o quadrado e o hexágono”.
Escher se utilizava dos polı́gonos citados acima como base para criar pavimen-
tações que representassem figuras de animais e humanos por meio da Técnica
de Tesselação que apresentaremos na oficina.
Abordaremos também a Técnica do Envelope (Pavage) que possui a
mesma finalidade da técnica anterior, contudo como o nome sugere ela tem
uma base retangular que lembra um envelope e os tipos de Simetria que
são muito importantes para que haja pavimentação através das técnicas
citadas. Assim, juntando a teoria e a prática vista ao decorrer desse material
incentivaremos os leitores a criarem obras com base nas técnicas que foram
aprendidas.
Sumário
1 Introdução 1
2 Conhecimentos Prévios 2
2.1 GeoGebra Clássico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Domı́nio do GeoGebra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3 Simetria 2
4 Tipos de Simetrias 3
4.1 Simetria de Translação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
4.2 Simetria de Rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
4.3 Simetria de Reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4.4 Simetria de Reflexão Deslizante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
5 Quem foi Escher? 5
6 Pavimentação 6
6.1 Pavimentação Regular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
6.2 Demonstração do Teorema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
7 Pavage - Técnica do Envelope 11

7.1 Mãos à obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
8 Tesselação 19
8.1 Construção da pavimentadora por simetria de translação . . . . . . 20
8.1.1 Triângulo como polı́gono base . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
8.1.2 Quadrado como polı́gono base . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
8.1.3 Hexágono como polı́gono base . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
8.2 Construção da pavimentadora por simetria de rotação . . . . . . . . 36
8.3 Construção da pavimentadora por simetria de reflexão . . . . . . . 52
9 Resultados 76
Projeto de Ensino O Papel de Parede do Sr Escher (DM/UFRPE)
1 Introdução
As pavimentações estão presentes de maneiras diversas no nosso cotidiano,
como por exemplo em: pisos, calçadas, paredes e obras de arte, mas muitas vezes
passam despercebidas ou observamos apenas a sua beleza. Não nos damos conta
de que a pavimentação consiste em cobrir um plano com figuras que não deixem
espaços intermediários nem sobreposições, ou seja, existe Matemática.
Pensando nessa união entre a Arte e a Matemática, nós resolvemos estudar as
pavimentações do plano com base nas obras de Escher, já que elas consistem no
preenchimento regular do plano.
Diante disso, criamos esta apostila como material de apoio a qual é possı́vel
encontrar as definições, aplicabilidade do que foi apresentado com auxı́lio do GeoGe-
bra e os teoremas trabalhados ao decorrer das oficinas realizadas.
Assim, percebemos que o material que estávamos construindo poderia ser de
grande ajuda aos demais professores, pois, pode ser utilizado como uma metodologia
alternativa para o ensino da Geometria no ensino básico, então resolvemos compartilhá-
la com todos os interessados no nosso projeto ajudando a propagar o ensino da
matemática.
1
2 Conhecimentos Prévios
2.1 GeoGebra Clássico
Figura 1: Logo do GeoGebra
Fonte: Dicas de Cálculo, 2020.

Disponı́vel em https://www.dicasdecalculo.com.br/
O site que irá nos auxiliar ao decorrer desse estudo é o GeoGebra, ele é gratuito
e também se encontra online. Isto é, ele poder ser utilizado através de aplicativo no
celular, computador ou de forma online, através do link https://www.GeoGebra.
org/classic.
2.2 Domı́nio do GeoGebra

Segue o link https://www.GeoGebra.org/classroom/f5a4xqs7 que o direcionará
para materiais que mostram definições importantes para o entendimento do assunto
abordado, nele você vai aprender a como utilizar o GeoGebra, tendo ainda uma
atividade que busca familiarizar os participantes com as suas ferramentas.
3 Simetria
Definição. As simetrias são operações de transformação geométrica que se caracterizam
por uma mudança de posição no espaço ou alteração de tamanho conservando
a forma. Os tipos de simetria são: Reflexão, Reflexão Deslizante, Rotação e
Translação.
2
4 Tipos de Simetrias
4.1 Simetria de Translação
Consiste quando uma figura é transformada nela própria, de modo que seus
pontos deslocam-se a uma mesma distância e direção, paralelamente em relação a
uma reta.
Figura 2: Escher, M. C., “Pegasus”. Exemplo de Simetria de Translação.
Fonte: M.C. Escher The Official Website, 2020.

Disponı́vel em https://mcescher.com/gallery/symmetry/
4.2 Simetria de Rotação

Quando uma figura é girada em torno do eixo de simetria, tal qual ao ser
rotacionada ela permanece invariante, formando uma figura idêntica a inicial.
3
Figura 3: Escher, M. C., “Borboletas”. Exemplo de Simetria de Rotação.

4.3 Simetria de Reflexão

Quando o eixo de simetria divide a figura em duas partes iguais, ou seja a
figura é invariantes sob reflexão.
Figura 4: Escher, M. C., “Pegasus”. Exemplo de Simetria de Translação.

4
4.4 Simetria de Reflexão Deslizante

É a Reflexão segundo um determinado eixo, seguida por uma translação ao
longo desse mesmo eixo.
Figura 5: Escher, M. C., “Regular division of the plane III”. Exemplo de

Simetria de Reflexão Deslizante.

5 Quem foi Escher?

Maurits Cornelis Escher (1898-1972), foi um grande artistas gráfico holandês
e amante da Matemática que ficou conhecido pelas suas xilogravuras, litografias
e meios-tons, que tendem a representar construções impossı́veis, preenchimento
regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses. Após sua viagem a
Espanha, em meados do ano de 1922, onde ele visitou o Palácio Alhambra, Escher
desenvolveu um interesse pelos mosaicos árabes, sobre suas formas e em como cada
figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos.
Com isso, ele criou uma técnica que lhe permitia executar em polı́gonos, sem
alterar a área original, resultando em pavimentações do plano. Escher representava
o espaço em um plano, para ele isso era um desafio matemático que resultou em
obras fantástica de ilusão de ótica.
5
Figura 6: Maurits Cornelis Escher.

Disponı́vel em https://mcescher.com/gallery/lithograph/
6 Pavimentação
Definição. A pavimentação consiste em cobrir o plano com figuras que não deixem
espaços intermediários ou sobreposições, aqui trabalharemos com polı́gonos regulares.
Assim, para termos uma pavimentação, precisamos atender as seguintes condições:
• a intersecção entre dois polı́gonos regulares será ou um lado ou um vértice

ou vazia;
• a distribuição dos polı́gonos regulares ao redor de cada vértice será sempre a
mesma, ou seja, formará um padrão.
Figura 7: É possı́vel ver os dois itens citados nessa figura.
Fonte: Autoria Própria, 2020.
6
6.1 Pavimentação Regular

Existe alguns tipos de pavimentações do plano, no entanto, no nosso projeto
estudamos a pavimentação regular que também pode ser chamada de pavimentação
monoédrica, ela consiste em preencher o plano com apenas um tipo de polı́gono
regular.
Figura 8: Exemplos de pavimentação regular.
Desse modo, apresentamos o teorema que é a base do nosso estudo, ele nos diz
que:
Teorema. Existem apenas três polı́gonos regulares que pavimentam o plano: O

triângulo, o quadrado e o hexágono.
Segue abaixo a ideia da demonstração e na seção seguinte é possı́vel observar

a sua construção:
• Mostraremos que um polı́gono regular pavimenta um plano ⇒ seu ângulo

interno divide 360◦ .
• Propriedades de polı́gonos convexos ⇒ apenas triângulos, quadrados e hexágonos

pavimentam o plano.
6.2 Demonstração do Teorema

Antes de dar inı́cio a demonstração é importante saber que a dividimos em
duas partes:
• Parte 1 : Mostraremos que os únicos polı́gonos regulares, no qual a medida de

seus ângulos internos divide 3600 são o triângulo, o quadrado e o hexágono;
7
Figura 9: Quais os possı́veis valores para αN ?.
• Parte 2 : Observamos que esses polı́gonos pavimentam uma região do plano,

logo também pavimentam o plano.
Figura 10: Polı́gonos pavimentando regiões do plano.
E para auxiliar na demonstração, usaremos o Lema:
Lema 1. Dado um polı́gono regular de N lados, a medida de seu ângulo interno

(N − 2)180◦
é dada por .
N
Sabendo dessas informações, agora iremos de fato para a demostração:
Teorema. Existem apenas três polı́gonos regulares que pavimentam o plano: o

triângulo, o quadrado e o hexágono.
Prova. • Parte 1
8
Seja N o número de lados de um polı́gono regular PN e αN a medida dos seus

ângulos internos, vamos provar que PN pavimenta o plano se e somente se
αN divide 360◦ , ou seja, existe um M ∈ N tal que M · αN = 360◦ , sendo esse
M a quantidade de polı́gonos distribuı́dos ao redor de um vértice obedecendo
a definição de pavimentação.
Dessa forma, os possı́veis polı́gonos regulares que pavimentam o plano são
os que possuem ângulo interno de 60◦ , 90◦ , 120◦ , 180◦ e 360◦ .
Analisando a tabela a seguir temos que as possı́veis medidas que αN pode
adotar são:
Tabela que contém os possı́veis valores para αN .
(N − 2) · 180◦
Valores para αN , αN = .
N
Para N =3 temos, α3 = 60◦
Para N =7 temos, α7 = 128, 6◦
..
.
Autoria Própria, 2020.
Por propriedade básica os polı́gonos regulares são convexos, logo as medidas

de cada ângulo precisam ser menores que 180◦ . Sendo assim, isso implica
que um polı́gono tem no mı́nimo três lados, ou seja, o ângulo interno de um
polı́gono regular está entre 60◦ ≤ αN < 180◦ .
Pelo Lema 1, a medida do ângulo interno de um polı́gono regular de N
(N − 2) · 180◦
lados é dada por αN = . Para sabermos se existe divisores de
◦ ◦ ◦
N
360 entre 120 e 180 é preciso analisar se αN é uma função crescente, isso
ocorre se temos αN1 < αN2 ∀ N1 < N2 ∈ N. Com o intuito de auxiliar na
360◦
demonstração tome a função αN = 180◦ − .
N
1 1
Dados N1 , N2 ∈ N tal que N1 < N2 , implica que > .
N1 N2
Multiplicando a desigualdade anterior por −360◦ temos:
−360◦ −360◦
< .
N1 N2
9
Somando 180◦ em ambos os lados da desigualdade, temos:
360◦ 360◦
180◦ − < 180◦ − .
N1 N2
Observe que
360◦
αN1 = 180◦ −
N1
e
360◦
αN2 = 180◦ −
N2
logo, αN1 < αN2 . Portanto, αN é crescente.
Diante disso, fica fácil de observar que, assim como ocorre com a medida
do ângulo interno de α5 , os αN que virão posteriormente ao α6 não serão
divisı́veis por 360◦ já que a função é crescente. Ou seja, os únicos ângulos que
podemos trabalhar medem 60◦ , 90◦ e 120◦ , que são as medidas dos ângulos
internos dos triângulo equilátero, quadrado e hexágono regular, respectivamente.
• Parte 2
Agora mostraremos que se os polı́gonos regulares citados acima pavimentam
a região em torno do seu vértice, então, eles pavimentam o plano.
Seja a nossa pavimentadora um polı́gono regular de N lados, tal que, N =
3, 4 ou 6; ao rotacionarmos esse polı́gono ao redor de um de seus vértices,
observe que a região numa vizinhança em torno desse vértice escolhido estará
pavimentada e teremos uma nova figura que denotaremos por FN1 . Sabendo
Note que todos os polı́gonos encontrados nessa desta pavimentação são congru-
entes, então repetindo o processo dito acima feito com qualquer polı́gono
já presente no plano e utilizando os vértices que estão na fronteira dessa
figura, teremos que a área pavimentada, FN2 , agora será maior que a da
figura FN1 . Utilizando-se do Método da Exaustão de Eudoxo, temos que
ao “repetir infinitas” vezes o processo dito anteriormente por consequência
conseguiremos pavimentar todo o plano.

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Figura 11: Representação de uma pavimentação com N = 6.
7 Pavage - Técnica do Envelope

Você pode criar padrões que se encaixem perfeitamente como um quebra-cabeça
para pavimentar o plano.
Figura 12: Representação da Técnica do Envelope
Definição. Técnica do Envelope ou Pavage é uma técnica de pavimentação, na

qual é possı́vel criar padrões que se encaixem perfeitamente, tendo como o nome
11
sugere uma base retangular que lembra um envelope.
7.1 Mãos à obra

Passo a passo da Técnica do Envelope:
1. Tenha os materiais em mãos.
Figura 13: Passo 1.
2. Dobre a folha ao meio na vertical e horizontal.
12
Figura 14: Passo 2.
3. Corte as marcações das dobras como as que estão tracejadas na imagem.

Figura 15: Passo 3.
4. Os cortes resultarão nesse retângulo.
13
Figura 16: Passo 4.
5. Dobre o retângulo anterior no meio.
Figura 17: Passo 5.
6. Iniciando do vértice faça uma curva a gosto até chegar na borda do retângulo.
14
Figura 18: Passo 6.
7. Marque do outro lado do retângulo onde a curva terminou.

Figura 19: Passo 7.
8. Do ponto onde a curva anterior terminou faça uma nova curva até o vértice
próximo.
15
Figura 20: Passo 8.
Observação. Para facilitar a visualização abrimos o retângulo, mas você

pode passar a curva apenas continuando o traço até o outro lado.
9. Repita o passo até que todos os vértices sejam contemplados.
Figura 21: Passo 9.
10. Observe as figuras formadas em ambos os lados do retângulo e note que sua
pavimentadora está feita.
16
Figura 22: Passo 10.
11. Faça o decalque da sua pavimentadora na folha sempre observando o encaixe

de uma figura na outra.
12. Observe que se os passos anteriores forem feitos corretamente no fim os
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encaixes ficarão perfeitos.
13. Usando a criatividade pinte a pavimentação feita e aprecie sua obra!
18
Figura 25: Passo 13, Pavimentação finalizada.
8 Tesselação
Definição. É um padrão regular composto de formas planas repetidas e unidas
sem lacunas ou sobreposições, de modo que o padrão se repita.
Figura 26: Exemplo de tesselação.
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8.1 Construção da pavimentadora por simetria de translação

8.1.1 Triângulo como polı́gono base
1. Construa um triângulo equilátero e destaque seus pontos médios.
Figura 27: Triângulo ABC e seus pontos médios.
2. Destaque pontos na metade de um de seus lados.
20
Figura 28: Criação de pontos em torno de CN.
3. Rotacione esses pontos no ângulo de 180◦ em relação ao ponto médio do lado

que eles estão contidos.
21
Figura 29: Rotação dos pontos em torno de CN para N B.
4. Oculte seu polı́gono inicial.
Figura 30: Ocultação do polı́gono inicial.
22
5. Destaque um novo polı́gono utilizando esses pontos.
Figura 31: Criação de um novo polı́gono.
6. A sua figura pavimentadora está pronta, no entanto, se preferir é possı́vel

continuar modificando a sua figura, basta repedir o processo anterior, como
pode ser visto no exemplo:
Figura 32: Figura pavimentadora.
23
7. Com a sua figura pavimentadora pronta, usando os vértices do triângulo

base, que na imagem estão destacados em rosa, construa um vetor em um
de seus lados.
Figura 33: Construção de vetor na figura pavimentadora.
8. Faça a “Translação por um vetor”.
Figura 34: Translação por vetor de W para W 0 .
24
9. Realize a rotação do objeto transladado em relação ao vértice C, utilizando

180◦ como ângulo de rotação.
Figura 35: Rotação de W 0 em torno de C, resultando em W 00 .
10. Crie vetores no objeto formado pelas figuras W e W 00 .
Figura 36: Criação de vetores.
25
11. Utilize a “Translação por um vetor” e pavimente o plano.
Figura 37: Pavimentação do plano usando simetrias de rotação e translação.
8.1.2 Quadrado como polı́gono base

1. Construa um quadrado, depois dois pontos pertencentes em algum de seus
lados e pelo menos um ponto no seu interior do polı́gono. Agora crie um
vetor saindo do ponto “C” para “B”.
Figura 38: Quadrado base e criação de pontos e vetor.
26
2. Realize a translação por um vetor com os pontos e o vetor construı́dos.
Figura 39: Translação por vetor.
3. Oculte o polı́gono base e o vetor, observe:
Figura 40: Ocultação dos polı́gono base.
27
4. Construa um novo polı́gono com esses pontos.
Figura 41: Construção do polı́gono.
5. A sua figura pavimentadora está pronta, mas você pode continuar construindo,
basta seguir os passos anteriores como pode ser visto nas figuras.
Figura 42: Criação de novos pontos, translação por vetor e finalização da figura
pavimentadora.
28
6. Tendo finalizado a construção da sua figura pavimentadora, iremos para a

construção da pavimentação do plano utilizando a simetria de translação.
Desse modo, crie vetores no seu objeto como se ele ainda fosse um quadrado,
lembre-se que o par de vetores é paralelo. Observe a imagem:
Figura 43: Construção de vetores.
29
7. Agora, realize a “Translação por um vetor”.
8. Continue o processo, construindo novos vetores nos objetos transladados e

transladando esses objetos, assim pavimentando o plano.
Figura 45: Pavimentação utilizando simetria de translação.
30
8.1.3 Hexágono como polı́gono base

1. Primeiro construa um hexágono, crie pontos próximo de um de seus lados,
como se fossem desenhos, e crie um vetor como na imagem:
Figura 46: Visualização dos pontos e vetor criados.
2. Realize a traslação por vetor entre os pontos e o vetor criado.
31
3. Oculte o polı́gono base e o vetor, observe:

4. Com os pontos, construa um polı́gono e a sua figura pavimentadora estará

pronta.
Figura 49: Novo polı́gono construı́do.
32
5. A sua figura pavimentadora está pronta, mas você pode continuar construindo,
basta seguir os mesmos passos como mostram as próximas figuras.
Figura 50: Translação dos pontos e conclusão da figura pavimentadora.
33
6. Tendo finalizado a construção da sua figura pavimentadora, iremos a construção

da pavimentação do plano utilizando a simetria de translação. Note que os
únicos pontos que ainda restam são os vértices que formam o hexágono base,
então crie vetores com o auxı́lio deles, mas cuidado na escolha dos pontos
para os vetores, lembre-se que o par de vetores é paralelo. Observe a imagem:
Figura 51: Criação dos vetores a partir dos vértices base do hexágono.
34
7. Realize a “Translação por um vetor”.
Figura 52: Construção da pavimentação utilizando a translação por um vetor.
8. Continue transladando os objetos transladados, assim pavimentando o plano.
Figura 53: Pavimentação utilizando simetrias de reflexão e translação.
35
8.2 Construção da pavimentadora por simetria de rotação

1. Construa seu triângulo equilátero, marque o ponto médio de um de seus
lados. Aqui marcamos o ponto médio D em BC como pode ser visto na
imagem:
Figura 54: Triângulo base e ponto médio D.
2. Crie pontos na parte interna do triângulo, utilizando apenas metade de BC.

Depois, rotacione os pontos criados em relação ao ponto médio D, utilizando
1800 como ângulo de rotação.
36
Figura 55: Criação e rotação dos pontos.
3. Oculte o seu objeto inicial, deixando apenas os pontos.
Figura 56: Ocultação do triângulo base.
4. Construa um novo objeto com esses pontos, como no exemplo:
37
Figura 57: Novo polı́gono.
5. A figura pavimentadora está pronta, mas você pode continuar construindo.

Se optar por continuar, basta construir dois pontos pertencentes a um dos
lados que ainda não foi usado do triângulo e pelo menos um ponto no seu
interior, como na imagem:
Figura 58: Construção de novos pontos.
38
6. Novamente realizando a rotação em relação a um ponto, no entanto, centro de

rotação será um dos vértices do triângulo, de modo que os pontos rotacionados
aparecerão no lado do triângulo que ainda não foi utilizado e o ângulo de
rotação será de 600 , pois é a medida do ângulo interno de um triângulo
equilátero. Observe a imagem:
Figura 59: Rotação dos novos pontos em torno de A.
7. Repita o processo do item 3 e 4 e a sua nova figura pavimentadora estará

pronta.
Figura 60: Ocultação do objeto e construção da figura pavimentadora.
39
8. Tendo finalizado a construção da sua figura pavimentadora, iremos realizar

a pavimentação do plano utilizando a simetria de rotação. Desse modo,
rotacione a pavimentadora em torno de um dos vértices originais do seu
polı́gono base, nesse caso do triângulo que na imagem está destacado na cor
laranja. Sendo assim, o ângulo de rotação é a medida do ângulo interno do
polı́gono base, nesse exemplo 60◦ .
Figura 61: Realizando a rotação de N em torno de A.
9. Após rotacionarmos a nossa pavimentadora seis vezes em torno do vértice

A, obtivemos essa figura:
Figura 62: Rotações realizadas em torno de A.
40
10. Agora usaremos a Simetria de Translação para pavimentar o plano, como já
foi visto anteriormente, para realizar a translação é necessário a construção
de vetores.
11. Translade a figura pavimentadora com o auxı́lio dos vetores.
Figura 64: Translação da pavimentadora a partir dos vetores criados.
41
12. Continue o processo anterior nos objetos transladados e com isso será possı́vel
pavimentar o plano.
Figura 65: Pavimentação do plano utilizando simetria de rotação e de translação.

1. Construa seu quadrado, depois dois pontos pertencentes a um de seus lados
e pelo menos um ponto no seu interior.
Figura 66: Quadrado base e criação de pontos.
42
2. Realize a rotação dos pontos criados em torno de um dos vértices do quadrado

pertencentes ao lado escolhido no item anterior, no nosso caso rotacionamos
os pontos em torno do vértice B, com ângulo de 90◦ , pois é a medida do
ângulo interno do quadrado, e no sentido anti-horário, se tivéssemos optado
em rotacionar em torno do vértice C, então seria no sentido horário.
Figura 67: Rotação dos pontos.
3. Oculte o seu objeto inicial, deixando apenas os pontos e depois construa um

novo objeto com esses pontos, como no exemplo:
Figura 68: Ocultando o polı́gono base e construindo uma nova figura.
43
4. A sua figura pavimentadora está pronta ou você pode continuar construindo.

Se optar pelo segundo, basta seguir os mesmos passos dos itens anteriores,
como mostram as próximas figuras:
Figura 69: Pavimentadora completa.
44
5. Tendo finalizado a construção da sua figura pavimentadora, realizaremos a

rotação da figura em torno de um dos vértices originais do seu polı́gono base.
Sendo assim, o ângulo de rotação é a medida do ângulo interno do polı́gono
base, nesse exemplo 90◦ .
Figura 70: Rotação de P em torno do vértice B que resultou em P 0 .
6. Após rotacionarmos a nossa pavimentadora quatro vezes, obtemos:
Figura 71: Rotações em torno de B.
45
7. Agora, é possı́vel continuar rotacionando a figura pavimentadora em torno

de um ponto e continuar pavimentando o plano ou pavimentar por meio
da simetria de translação. Se você optar pela primeira forma, observe que
a pavimentadora rotacionada quatro vezes, forma uma figura cujos vértices
estão destacados de amarelo, assim, eles serão o centro de rotação, como
pode ser visto no exemplo:
Figura 72: Pavimentação por rotação.
46
8. Pavimentando por simetria de translação, temos:
Figura 73: Pavimentação por translação.
9. Continuando o processo do item anterior, temos:
Figura 74: Pavimentação utilizando simetrias de translação e rotação.

1. Construa seu hexágono regular, depois dois pontos pertencentes a um de
seus lados e pelo menos um ponto no seu interior, como na imagem:
47
Figura 75: Construção hexágono base e alguns pontos.
2. Realize a rotação dos pontos criados em torno de um dos vértices do hexágono

pertencentes ao lado escolhido no item anterior, no nosso caso rotacionamos
os pontos em torno do vértice A, com ângulo de 120◦ , pois é a medida do
ângulo interno do hexágono, e no sentido anti-horário, se tivéssemos optado
por rotacionar em torno do vértice B, então seria no sentido horário.
Figura 76: Rotação dos pontos em torno do vértice A.
48
3. Oculte o seu objeto inicial, deixando apenas os pontos, depois construa um

novo objeto com eles, como no exemplo:
4. A sua figura pavimentadora está pronta, ou você pode continuar construindo.

Se optar por continuar, basta seguir os mesmos passos como mostram as
próximas figuras.
Figura 78: Finalização da figura pavimentadora.
49
5. Tendo finalizado a construção da sua figura pavimentadora, realizaremos a

rotação da figura em torno de um dos vértices originais do seu polı́gono base.
Sendo assim, o ângulo de rotação é a medida do ângulo interno do polı́gono
base, nesse exemplo é 120◦ .
Figura 79: Rotação de G em torno de A.
50
6. Você repetirá o mesmo processo feito anteriormente.
Figura 80: Rotações em torno de A.
7. Repita o processo nos outros vértices da figura pavimentadora resultando

em:
Figura 81: Rotação em todos os vértices da figura pavimentadora.
51
8. Analogamente ao que foi dito quando tomamos o quadrado como base,

podemos continuar rotacionando ou realizar a simetria de translação, aqui
optamos por continuar rotacionando a nossa figura pavimentadora. Lembrando
que o ângulo de rotação é a medida do ângulo interno do polı́gono base, nesse
caso 120◦ .
Figura 82: Pavimentação do plano utilizando simetria de rotação.
8.3 Construção da pavimentadora por simetria de reflexão

1. Construa um triângulo equilátero e uma mediatriz em um de seus lados.
52
Figura 83: Triângulo e mediatriz de AB.
2. Faça pontos na região de um dos “bicos” do triângulo, formando seu desenho.
Figura 84: Construção de pontos.
3. Realize a “Reflexão em torno de uma reta” com os pontos feitos anteriormente

e a mediatriz criada.
53
Figura 85: Reflexão dos pontos.
4. Destaque o ponto médio dos segmentos que passa pelo vértice do “bico” que
ainda não foi utilizado, aqui marcamos os pontos médios M e N, pertencentes
a AC e BC, respectivamente. E ainda, construa dois polı́gonos com os pontos
que representam seu desenho, como visto na imagem em marrom.
Figura 86: Construção de pontos médios e novos polı́gonos.
54
5. Rotacione seus polı́gonos em torno dos pontos médios dos segmentos, no

ângulo de 1800 .
Figura 87: Rotação dos novos polı́gonos.
6. Oculte seu objeto inicial e seus novos polı́gonos.
Figura 88: Ocultação do polı́gono inicial.
55
7. Destaque um novo polı́gono utilizando esses pontos, vale ressaltar que os

vértices dos bicos do triângulo base utilizados no item iii não serão inclusos
nesse novo polı́gono, pois é como se tivéssemos recortado e colado os polı́gonos
que eles formavam, como pode ser observado na imagem:
8. Oculte os pontos do novo objeto, com exceção dos vértices das bases e dos
pontos médios, escolha uma cor da sua preferência e sua figura pavimentadora
estará pronta.
Figura 90: Finalização da figura pavimentadora.
56
9. Para realizar a pavimentação do plano, rotacione a sua figura pavimentadora

em torno de um dos pontos médios destacados, utilizando 1800 como ângulo
de rotação.
Figura 91: Rotação em torno do ponto médio N.
57
10. Realize a “Reflexão em relação a uma reta”, entre a figura Z e a reta G”G’1
e entre a figura Z 0 e a reta G0 1G”1.
Figura 92: Utilização de simetria de reflexão.
58
11. Construa vetores na figura formada pelas quatro figuras pavimentadoras.
59
12. Utilizando a simetria de translação, pavimente o plano.
Figura 94: Pavimentação do plano utilizando simetria de translação e reflexão.
60

1. Construa seu quadrado, crie pontos próximo de um de seus segmentos como
se fossem desenhos, como na imagem:
Figura 95: Construção de quadrado base e de alguns pontos.
2. Com os pontos do item anterior, realize uma rotação em torno de um dos

vértices do quadrado que fazem parte do segmento que os pontos foram
construı́dos. Aqui rotacionamos os pontos em relação ao vértice B, no sentido
horário com ângulo de 90◦ .
61
Figura 96: Rotação dos pontos.
3. Oculte seu polı́gono inicial.
Figura 97: Ocultação do polı́gono base.
4. Com os pontos construa um novo polı́gono.
62
5. Destaque uma das diagonais do polı́gono, como mostra a imagem:
Figura 99: Construção de reta.
63
6. Realize a reflexão dos pontos em torno da reta criada.
Figura 100: Reflexão de pontos.
64
7. Oculte o polı́gono e a reta.
Figura 101: Ocultação do polı́gono.
8. Construa um novo polı́gono com os pontos, dessa forma finalizamos a construção

da figura pavimentadora.
65
Figura 102: Construção de novo polı́gono.
9. Realize a “Reflexão em relação a um ponto” em um dos vértices do quadrado

base que estão destacados em vermelho, e duas rotações da figura pavimentadora
no ângulo de 90◦ , uma no sentido horário e a outra no sentido anti-horário,
na imagem em lilás, racionadas em relação aos vértices B e C.
66
Figura 103: Reflexão e rotação.
10. Agora é só continuar realizando a “Reflexão em relação a um ponto” nos

vértices do objeto inicial das figuras destacadas.
Figura 104: Reflexão em relação a um ponto.
67
11. Continuando o processo anterior, teremos uma pavimentação do plano.
Figura 105: Pavimentação usando simetria de reflexão e rotação.

1. Construa um hexágono regular, o ponto médio de um de seus lados e uma
reta, de modo que passe no centro do polı́gono, como pode ser observado na
imagem abaixo:
68
Figura 106: Construção dos primeiros objetos.
2. Crie pontos próximos a metade do lado que você colocou o ponto médio.
Figura 107: Criação de pontos.
3. Realize a reflexão em torno de uma reta com os pontos e a reta criada.
69
Figura 108: Reflexão em relação a uma reta.
4. Crie dois polı́gonos com os pontos, como pode ser visto em marrom na
imagem:
5. Com os polı́gonos criados anteriormente realize uma rotação de 1800 , tendo

os pontos médios dos lados que os pontos pertencem como centro de rotação,
observe a imagem.
70
Figura 110: Rotação em torno dos pontos médios.
6. Oculte seus polı́gonos.
7. Construa um novo polı́gono com esses pontos.
71
8. Repita os passos anteriores.
Figura 113: Construção e reflexão de pontos.
72
Figura 114: Construção e rotação de polı́gonos.
Figura 115: Ocultação e finalização da figura pavimentadora.
9. Construa um vetor como na imagem abaixo:
73
Figura 116: Construção de vetor.
10. Realize a translação por vetor com a sua figura pavimentadora e o vetor
construı́do.
Figura 117: Translação em relação a um vetor.
11. Realize a reflexão em relação a um ponto, como pode ser visto na imagem
fizemos a reflexão da figura pavimentadora usando o ponto médio J 0 como
eixo de reflexão e repetimos o processo com o ponto médio G.
74
Figura 118: Reflexão em relação a um ponto.
12. Continue fazendo as translações e reflexões para pavimentar o plano.
Figura 119: Pavimentação do plano utilizando simetrias de translação e reflexão.
75
9 Resultados
Ao decorrer da construção do nosso projeto participamos de alguns eventos, ao
todo foram dois trabalhos submetidos e aprovados, sendo eles:
• Relato de experiência que foi apresentado na I SEMAT UACSA-UFRPE,

realizada em junho de 2020. Seguem as imagens:
Figura 120: Slide da Apresentação do Relato de Experiência.
76
Figura 121: Slide da Apresentação do Relato de Experiência.
77
• Oficina: O Papel de Parede do Sr. Escher que foi dividida em dois dias de
apresentação no IV Encontro dos Estudantes de Matemática da UFRPE, em
julho de 2020, segue algumas imagens:
Figura 122: Ínicio da apresentação no IV EEM-UFRPE.
Figura 123: Slide da Apresentação da oficina.
78
Figura 124: Construção de uma Pavimentação a partir da técnica de Tesselação.
Ao fim da oficina recebemos alguns Feedbacks dos participantes:
79
Figura 125: Pavimentação possuindo como base um quadrado.
Fonte: Pavimentação criada por participante da oficina, 2020.
Figura 126: Pavimentação possuindo como base um triângulo.
80
Figura 127: pavimentadora construı́da a partir da técnica de Pavage.
81
Referências
[1] Alves, C. M. F. O Estudo da Simetria Através da Arte de Maurits
Cornelis Escher, 2014. Dissertação (Mestrado)-PROFMAT, IMPA, 2014.
[2] Cavalcanti, A. H. S. Experimentando Superfı́cie: Uma Análise das

Possibilidades Geométricas na Criação de Padronagens, Dissertação
(Mestrado)- Programa de pós-Graduação em Design , UFPE, 2014.
[3] SIMONINI, A. H. F.Mosaicos Geométricos: Estudo de Ângulos e

Simetrias, 2017. Dissertação (Mestrado), UENF Campos dos Goytacazes –RJ,
2017.
[4] Pavages du Plan. ChronoMath. Disponı́vel em: <http://serge.mehl.free.

fr/anx/pavages_plans.html>. Acesso em: 28 de Mar. de 2020.
[5] Pavages - Aide contextuelle. EdLeh, 2020. Disponı́vel em: <http://pascal.

peter.free.fr/pavages-contexthelp.html#Translations>. Acesso em: 11
de jun. de 2020
[6] L’enveloppe : une méthode magique. Mathématiques Magiques, 2020.

Disponı́vel em: <http://therese.eveilleau.pagesperso-orange.fr/
pages/jeux_mat/textes/pavage_enveloppe.htm>. Acesso em: 11 de jun. de
2020
[7] What is a tessellation?. Funmaths for High School, 2020. Disponı́vel

em: <http://www.funmaths.com/fun_math_projects/what_is_a_
tessellation.htm> Acesso em: 11 de jun. de 2020
[8] DÉLÉDICQ, A; MISSENARD, C. Encyclopédie Kangourou des

mathématiques au collège. 3ª edição. França: ACL-Editions du Kangourou,
1 de outubro de 2004.
82

O Papel de Parede Do Sr. Escher - Final

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE

O PAPEL DE PAREDE DO SR. ESCHER,

Autoras: Letı́cia Maria Menezes dos santos -

E-mail do Projeto: artematica.ufrpe@gmail.com

5 Quem foi Escher? 5

7 Pavage - Técnica do Envelope 11

Figura 1: Logo do GeoGebra

Fonte: Dicas de Cálculo, 2020.

2.2 Domı́nio do GeoGebra

Figura 2: Escher, M. C., “Pegasus”. Exemplo de Simetria de Translação.

Fonte: M.C. Escher The Official Website, 2020.

4.2 Simetria de Rotação

Figura 3: Escher, M. C., “Borboletas”. Exemplo de Simetria de Rotação.

Fonte: M.C. Escher The Official Website, 2020.

4.3 Simetria de Reflexão

Figura 4: Escher, M. C., “Pegasus”. Exemplo de Simetria de Translação.

Fonte: M.C. Escher The Official Website, 2020.

4.4 Simetria de Reflexão Deslizante

Figura 5: Escher, M. C., “Regular division of the plane III”. Exemplo de

Fonte: M.C. Escher The Official Website, 2020.

5 Quem foi Escher?

Figura 6: Maurits Cornelis Escher.

Fonte: M.C. Escher The Official Website, 2020.

• a intersecção entre dois polı́gonos regulares será ou um lado ou um vértice

Figura 7: É possı́vel ver os dois itens citados nessa figura.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

6.1 Pavimentação Regular

Figura 8: Exemplos de pavimentação regular.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

Teorema. Existem apenas três polı́gonos regulares que pavimentam o plano: O

Segue abaixo a ideia da demonstração e na seção seguinte é possı́vel observar

• Mostraremos que um polı́gono regular pavimenta um plano ⇒ seu ângulo

• Propriedades de polı́gonos convexos ⇒ apenas triângulos, quadrados e hexágonos

6.2 Demonstração do Teorema

• Parte 1 : Mostraremos que os únicos polı́gonos regulares, no qual a medida de

Figura 9: Quais os possı́veis valores para αN ?.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

• Parte 2 : Observamos que esses polı́gonos pavimentam uma região do plano,

Figura 10: Polı́gonos pavimentando regiões do plano.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

E para auxiliar na demonstração, usaremos o Lema:

Lema 1. Dado um polı́gono regular de N lados, a medida de seu ângulo interno

Teorema. Existem apenas três polı́gonos regulares que pavimentam o plano: o

Seja N o número de lados de um polı́gono regular PN e αN a medida dos seus

Tabela que contém os possı́veis valores para αN .

Autoria Própria, 2020.

Por propriedade básica os polı́gonos regulares são convexos, logo as medidas

Somando 180◦ em ambos os lados da desigualdade, temos:

Figura 11: Representação de uma pavimentação com N = 6.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

7 Pavage - Técnica do Envelope

Figura 12: Representação da Técnica do Envelope

Fonte: Autoria Própria, 2020.

Definição. Técnica do Envelope ou Pavage é uma técnica de pavimentação, na

sugere uma base retangular que lembra um envelope.

7.1 Mãos à obra

1. Tenha os materiais em mãos.

Figura 13: Passo 1.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

2. Dobre a folha ao meio na vertical e horizontal.

Figura 14: Passo 2.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

3. Corte as marcações das dobras como as que estão tracejadas na imagem.