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Demografia
Segundo o IBGE, em 2000 Xambioá tinha uma população de 12.137 habitantes. Em 2010,
a população era de 11.484, uma diminuição de 653 (5,4%). Tem uma área de 1.186 km²,
resultando numa densidade de 9,68 habitantes por km². 84,7% da população é urbana e
15,2% é rural. 51,4% dos habitantes são homens e 48,6% são mulheres.[6] 74,1% dos
habitantes são católicos romanos, 18,3% são evangélicos, 5,4% não tem religião, 2,2% são
evangélicos de missão e 0,04% são luteranos.[7]
Guerrilha do Araguaia
A Guerrilha do Araguaia foi um movimento guerrilheiro existente na região
amazônica brasileira, ao longo do rio Araguaia, entre fins da década de 1960 e a primeira
metade da década de 1970. Criada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), tinha por
objetivo fomentar uma revolução socialista, a ser iniciada no campo, baseada nas
experiências vitoriosas da Revolução Cubana e da Revolução Chinesa.[1]
Combatida pelas Forças Armadas a partir de 1972, quando vários de seus integrantes já
haviam se estabelecido na região há pelo menos seis anos, o palco das operações de
combate entre a guerrilha e os militares se deu onde os estados
de Tocantins, Pará e Maranhão faziam divisa. Seu nome vem do fato de se localizar às
margens do rio Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo do Araguaia e Marabá no
Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do estado
de Tocantins, também denominada como Bico do Papagaio).[2]
Estima-se que o movimento era composto por cerca de oitenta guerrilheiros sendo que,
destes, menos de vinte sobreviveram, entre eles, o ex-presidente do Partido dos
Trabalhadores (PT), José Genoíno, que foi detido pelo Exército em 1972, ainda na primeira
fase das operações militares. A maioria dos combatentes, formada principalmente por ex-
estudantes universitários e profissionais liberais, foi morta em combate na selva ou
executada após sua prisão pelos militares, durante as operações finais, em 1973 e 1974.
[2]
Mais de cinquenta deles são considerados ainda hoje como desaparecidos políticos.[3]
Desconhecida do restante do país à época em que ocorreu, protegida por uma cortina de
silêncio e censura a que o movimento e as operações militares contra ela foram
submetidos, os detalhes sobre a guerrilha só começaram a aparecer cerca de vinte anos
após sua extinção pelas Forças Armadas, já no período de redemocratização.
Nestes lindos babaçuais Sei que em ti impera o progresso
Grandes heróis garimpeiros, E a esperança do Brasil.
Na procura dos cristais ... Tua marcha não há regresso.
Foram teus belos pioneiros. Teu povo é varonil.