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Índice

Introduçã o à Bíblia de Estudo Iná cio, por Scott Hahn, Ph.D.

Introduçã o a Josué

Esboço de Josué

Joshua

Comentá rio sobre Josué

Estudo de palavras: dedicado

Ensaio Tó pico: A Conquista de Canaã

Mapa: Conquista do centro e sul de Canaã

Mapa: Conquista do norte de Canaã

Estudo de palavras: herança

Mapa: Divisã o da Terra Prometida

Perguntas de estudo

Livros da Bíblia

Endotes
JOSHUA
A BÍBLIA DE ESTUDO CATÓ LICO DE IGNÁ CIO

VERSÃ O PADRÃ O REVISADA

SEGUNDA EDIÇÃ O CATÓ LICA


JOSHUA
Com introduçã o, comentá rios e notas

por

Scott Hahn e Curtis Mitch

com

Michael Barber

com perguntas de estudo por

Dennis Walters

IMPRENSA IGNATIUS SÃ O FRANCISCO


Texto original da Bíblia RSV:
Nihil Obstat: Thomas Hanlon, STL, LSS, Ph.L.
Imprimatur: +Peter W. Bartholome, DD
Bispo de Saint Cloud, Minnesota
11 de maio de 1966

Introdução, comentários e notas:


Nihil obstat: Dr. Ruth Ohm Sutherland, Ph.D., Censor Deputatis
Imprimatur: + O Reverendíssimo Salvatore Cordileone
Arcebispo de São Francisco
12 de agosto de 2016

O nihil obstat e o imprimatur são declaraçõ es oficiais de que um livro ou panfleto está livre de erros
doutrinários ou morais. Nenhuma implicação está contida nele de que aqueles que concederam o
nihil obstat e o imprimatur concordam com o conteú do, opiniõ es ou declaraçõ es expressas.

Segunda edição cató lica aprovada pelo


Conselho Nacional das Igrejas de Cristo nos EUA

A Escritura aqui contida é adaptada da Versão Padrão Revisada da Bíblia, Edição Cató lica,
com direitos autorais de 1965 e 1966 pela Divisão de Educação Cristã do Conselho Nacional
das Igrejas de Cristo nos EUA, e é usada com permissão. Todos os direitos reservados.

Arte da capa:
Joshua incita seu exército fora dos muros de Jericó
Anô nimo, 1860
Fotografia: HIP/Art Resource, NY

Design da capa por Riz Boncan Marsella

Publicado pela Ignatius Press em 2017

Introduçõ es, comentários, notas, títulos e questõ es de estudo


© 2017 por Ignatius Press, San Francisco
Todos os direitos reservados
ISBN 978-1-58617-910-6 (PB)
ISBN 978-1-68149-765-5 (EB)
Impresso em os Estados Unidos da América
CONTEÚDO

Introduçã o à Bíblia de Estudo Iná cio, por Scott Hahn, Ph.D.

Introduçã o a Josué

Esboço de Josué

Joshua

Comentá rio sobre Josué

Estudo de palavras: dedicado

Ensaio Tó pico: A Conquista de Canaã

Mapa: Conquista do centro e sul de Canaã

Mapa: Conquista do norte de Canaã

Estudo de palavras: herança

Mapa: Divisã o da Terra Prometida

Perguntas de estudo

Livros da Bíblia

Endotes
INTRODUÇÃO À BÍBLIA DE ESTUDO DE IGNATIUS
por Scott Hahn, Ph.D.

Você está se aproximando da "palavra de Deus". Este é o título que os


cristã os mais comumente dã o à Bíblia, e a expressã o é rica em
significado. É também o título dado à Segunda Pessoa da Santíssima
Trindade, Deus Filho. Pois Jesus Cristo se fez carne para nossa salvaçã o,
e "o nome pelo qual ele é chamado é a Palavra de Deus" (Ap 19:13; cf. Jo
1:14).

A palavra de Deus é Escritura. A Palavra de Deus é Jesus. Esta estreita


associaçã o entre a palavra escrita de Deus e sua Palavra eterna é
intencional e tem sido o costume da Igreja desde a primeira geraçã o.
“Toda a Sagrada Escritura é um só livro, e este ú nico livro é Cristo,
'porque toda a Escritura divina fala de Cristo, e toda a Escritura divina
se cumpre em Cristo' 1 ” (CIC 134). Isso nã o significa que as Escrituras
sã o divinas da mesma forma que Jesus é divino. Eles sã o, antes,
divinamente inspirados e, como tal, sã o ú nicos na literatura mundial,
assim como a Encarnaçã o do Verbo eterno é ú nica na histó ria humana.

No entanto, podemos dizer que a palavra inspirada se assemelha à


Palavra encarnada de vá rias maneiras importantes. Jesus Cristo é a
Palavra de Deus encarnada. Em sua humanidade, ele é como nó s em
todas as coisas, exceto no pecado. Como obra do homem, a Bíblia é
como qualquer outro livro, exceto sem erros. Tanto Cristo como a
Escritura, diz o Concílio Vaticano II, sã o dados "para nossa salvaçã o" (
Dei Verbum 11), e ambos nos dã o a revelaçã o definitiva de Deus sobre si
mesmo. Nã o podemos, portanto, conceber um sem o outro: a Bíblia sem
Jesus, ou Jesus sem a Bíblia. Cada um é a chave interpretativa do outro. E
porque Cristo é o sujeito de todas as Escrituras, Sã o Jerô nimo insiste: "A
ignorâ ncia das Escrituras é a ignorâ ncia de Cristo" 2 (CIC 133).
Quando nos aproximamos da Bíblia, entã o, nos aproximamos de Jesus,
a Palavra de Deus; e para encontrar Jesus, devemos abordá -lo em um
estudo orante da palavra inspirada de Deus, as Sagradas Escrituras.

Inspiração e inerrância A Igreja Cató lica faz poderosas reivindicaçõ es


para a Bíblia, e nossa aceitaçã o dessas reivindicaçõ es é essencial se
quisermos ler as Escrituras e aplicá -las em nossas vidas como a Igreja
pretende. Portanto, nã o basta apenas acenar para palavras como
"inspirado", "ú nico" ou "inerrante". Temos que entender o que a Igreja
quer dizer com esses termos, e temos que fazer nosso pró prio
entendimento. Afinal, o que acreditamos sobre a Bíblia inevitavelmente
influenciará a maneira como lemos a Bíblia. A forma como lemos a
Bíblia, por sua vez, determinará o que “tiramos” de suas pá ginas
sagradas.

Esses princípios sã o verdadeiros nã o importa o que lemos: uma


reportagem, um mandado de busca, um anú ncio, um cheque de
pagamento, uma receita médica, um aviso de despejo. Como (ou se)
lemos essas coisas depende em grande parte de nossas noçõ es
preconcebidas sobre a confiabilidade e autoridade de suas fontes – e o
potencial que elas têm para afetar nossas vidas. Em alguns casos, nã o
entender a autoridade de um documento pode levar a consequências
terríveis. Em outros, pode nos impedir de desfrutar de recompensas que
sã o nossas por direito. No caso da Bíblia, tanto as recompensas quanto
as consequências envolvidas assumem um valor final.

O que a Igreja quer dizer, entã o, quando afirma as palavras de Sã o


Paulo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus" (2 Tm 3,16)? Uma vez
que o termo "inspirado" nesta passagem pode ser traduzido como
"inspirado por Deus", segue-se que Deus soprou sua palavra nas
Escrituras como você e eu exalamos ar quando falamos. Isso significa
que Deus é o principal autor da Bíblia. Ele certamente também
empregou autores humanos nessa tarefa, mas nã o apenas os ajudou
enquanto escreviam ou posteriormente aprovavam o que haviam
escrito. Deus, o Espírito Santo, é o principal autor das Escrituras,
enquanto os escritores humanos sã o autores instrumentais . Esses
autores humanos escreveram livremente tudo, e somente aquelas coisas,
que Deus queria: a palavra de Deus nas pró prias palavras de Deus. Este
milagre de dupla autoria estende-se a toda a Escritura e a cada uma de
suas partes, de modo que tudo o que os autores humanos afirmam, Deus
também afirma por meio de suas palavras.

O princípio da inerrâ ncia bíblica segue logicamente deste princípio de


autoria divina. Afinal, Deus nã o pode mentir e nã o pode cometer erros.
Visto que a Bíblia é divinamente inspirada, deve ser sem erro em tudo o
que seus autores divinos e humanos afirmam ser verdade. Isso significa
que a inerrâ ncia bíblica é um mistério ainda mais amplo do que a
infalibilidade, o que nos garante que a Igreja sempre ensinará a verdade
sobre fé e moral. É claro que o manto da inerrâ ncia também cobre a fé e
a moral, mas se estende ainda mais para garantir que todos os fatos e
eventos da histó ria da salvaçã o sejam apresentados com precisã o para
nó s nas Escrituras. A inerrâ ncia é nossa garantia de que as palavras e
açõ es de Deus encontradas na Bíblia sã o unificadas e verdadeiras,
declarando em uma só voz as maravilhas de seu amor salvador.

A garantia de inerrâ ncia nã o significa, porém, que a Bíblia seja uma


enciclopédia de informaçõ es para todos os fins, cobrindo todos os
campos de estudo. A Bíblia nã o é, por exemplo, um manual de ciências
empíricas e nã o deve ser tratada como tal. Quando os autores bíblicos
relatam fatos da ordem natural, podemos ter certeza de que estã o
falando de forma puramente descritiva e "fenomenoló gica", de acordo
com a forma como as coisas apareceram aos seus sentidos.

Autoridade Bíblica Implícito nessas doutrinas está o desejo de Deus de


se dar a conhecer ao mundo e de entrar em um relacionamento amoroso
com cada homem, mulher e criança que criou. Deus nos deu as
Escrituras nã o apenas para nos informar ou motivar; mais do que tudo,
ele quer nos salvar. Esse propó sito maior está subjacente a cada pá gina
da Bíblia, na verdade, a cada palavra dela.

Para se revelar, Deus usou o que os teó logos chamam de


"acomodaçã o". À s vezes, o Senhor se abaixa para se comunicar por
"condescendência" - isto é, ele fala como os humanos falam, como se
tivesse as mesmas paixõ es e fraquezas que nó s (por exemplo, Deus diz
que estava "triste" por ter feito o homem em Gênesis 6:6). Outras vezes,
ele se comunica por "elevaçã o" — isto é, dotando as palavras humanas
de poder divino (por exemplo, por meio dos Profetas). Os numerosos
exemplos de acomodaçã o divina na Bíblia sã o uma expressã o dos
caminhos sá bios e paternais de Deus. Pois um pai sensível pode falar
com seus filhos por condescendência, como na conversa de bebê, ou por
elevaçã o, elevando a compreensã o da criança a um nível mais maduro.

A palavra de Deus é, portanto, salvadora, paternal e pessoal. Porque


nos fala directamente, nunca devemos ficar indiferentes ao seu
conteú do; afinal, a palavra de Deus é ao mesmo tempo o objeto, a causa
e o suporte de nossa fé. É , de fato, um teste de nossa fé, pois vemos nas
Escrituras apenas o que a fé nos dispõ e a ver. Se acreditarmos no que a
Igreja acredita, veremos nas Escrituras a revelaçã o salvadora, inerrante
e divinamente de autoria do Pai. Se acreditarmos de outra forma,
veremos outro livro completamente.

Este teste se aplica nã o apenas aos crentes comuns, mas também aos
teó logos e à hierarquia da Igreja, e até mesmo ao Magistério. O Vaticano
II salientou nos ú ltimos tempos que a Escritura deve ser "a pró pria alma
da teologia sagrada" ( Dei Verbum 24). Como Joseph Cardeal Ratzinger, o
Papa Bento XVI ecoou este poderoso ensinamento com o seu pró prio,
insistindo que, "Os teólogos normativos sã o os autores da Sagrada
Escritura" (grifo nosso). Ele nos lembrou que a Escritura e o ensino
dogmá tico da Igreja estã o intimamente ligados, a ponto de serem
inseparáveis: "O dogma é, por definiçã o, nada mais do que uma
interpretaçã o das Escrituras". Os dogmas definidos de nossa fé, entã o,
encapsulam a interpretaçã o infalível da Igreja das Escrituras, e a
teologia é uma reflexã o adicional sobre esse trabalho.

Os Sentidos da Escritura Porque a Bíblia tem autores divinos e


humanos, somos obrigados a dominar um tipo de leitura diferente do
que estamos acostumados. Primeiro, devemos ler as Escrituras de
acordo com seu sentido literal , como lemos qualquer outra literatura
humana. Neste está gio inicial, nos esforçamos para descobrir o
significado das palavras e expressõ es usadas pelos escritores bíblicos
como foram entendidas em seu ambiente original e por seus
destinatá rios originais. Isso significa, entre outras coisas, que nã o
interpretamos tudo o que lemos "literalmente", como se a Escritura
nunca falasse de maneira figurativa ou simbó lica (muitas vezes o faz!).
Em vez disso, nó s a lemos de acordo com as regras que regem suas
diferentes formas literá rias de escrita, dependendo se estamos lendo
uma narrativa, um poema, uma carta, uma pará bola ou uma visã o
apocalíptica. A Igreja nos chama a ler os livros divinos dessa maneira
para garantir que entendamos o que os autores humanos estavam
trabalhando para explicar ao povo de Deus.

O sentido literal, porém, nã o é o ú nico sentido da Escritura, pois


interpretamos suas pá ginas sagradas também de acordo com os
sentidos espirituais . Dessa forma, buscamos o que o Espírito Santo está
tentando nos dizer, além do que os autores humanos conscientemente
afirmaram. Enquanto o sentido literal das Escrituras descreve uma
realidade histó rica – um fato, preceito ou evento – os sentidos
espirituais revelam mistérios mais profundos revelados através das
realidades histó ricas. O que a alma é para o corpo, os sentidos
espirituais sã o para o literal. Você pode distingui-los; mas se você tentar
separá -los, a morte segue imediatamente. Sã o Paulo foi o primeiro a
insistir nisso e advertir sobre suas consequências: "Deus... nos qualificou
para ser ministros de uma nova aliança, nã o em um có digo escrito, mas
no Espírito; Espírito vivifica" (2Cor 3,5-6).

A tradiçã o cató lica reconhece três sentidos espirituais que estã o


sobre o fundamento do sentido literal das Escrituras (ver CIC 115). (1)
O primeiro é o sentido alegórico , que desvenda o sentido espiritual e
profético da histó ria bíblica. As interpretaçõ es alegó ricas revelam assim
como pessoas, eventos e instituiçõ es das Escrituras podem apontar para
além de si mesmos em direçã o a mistérios maiores ainda por vir (AT) ou
exibir os frutos de mistérios já revelados (NT). Os cristã os muitas vezes
lêem o Antigo Testamento dessa maneira para descobrir como o
mistério de Cristo na Nova Aliança foi uma vez oculto na Antiga e como o
significado pleno da Antiga Aliança foi finalmente manifestado na Nova.
O significado alegó rico também é latente no Novo Testamento,
especialmente na vida e nos atos de Jesus registrados nos Evangelhos.
Porque Cristo é a Cabeça da Igreja e a fonte de sua vida espiritual, o que
foi realizado em Cristo Cabeça durante sua vida terrena prefigura o que
ele continuamente produz em seus membros pela graça. O sentido
alegó rico edifica a virtude da fé. (2) O segundo é o sentido tropológico
ou moral , que revela como as açõ es do povo de Deus no Antigo
Testamento e a vida de Jesus no Novo Testamento nos incitam a formar
há bitos virtuosos em nossas pró prias vidas. Portanto, extrai das
Escrituras advertências contra o pecado e o vício, bem como inspiraçõ es
para buscar a santidade e a pureza. O sentido moral destina-se a edificar
a virtude da caridade. (3) O terceiro é o sentido anagógico , que aponta
para a gló ria celestial. Ela nos mostra como inú meros eventos na Bíblia
prefiguram nossa uniã o final com Deus na eternidade e como as coisas
que sã o "visíveis" na terra sã o figuras de coisas "invisíveis" no céu.
Porque o sentido anagó gico nos leva a contemplar o nosso destino,
destina-se a construir a virtude da esperança. Junto com o sentido
literal, portanto, esses sentidos espirituais extraem a plenitude do que
Deus quer nos dar por meio de sua Palavra e, como tal, compõ em o que a
antiga tradiçã o chamou de "sentido pleno" da Sagrada Escritura.

Tudo isso significa que os atos e eventos da Bíblia sã o carregados de


significado além do que é imediatamente aparente ao leitor. Em
essência, esse significado é Jesus Cristo e a salvaçã o que ele morreu para
nos dar. Isto é especialmente verdadeiro para os livros do Novo
Testamento, que proclamam Jesus explicitamente; mas também é
verdade no Antigo Testamento, que fala de Jesus de maneiras mais
ocultas e simbó licas. Os autores humanos do Antigo Testamento nos
contaram o má ximo que puderam, mas nã o puderam discernir
claramente a forma de todos os eventos futuros que estavam a tal
distâ ncia. É o Autor divino da Bíblia, o Espírito Santo, que pode e
predisse a obra salvadora de Cristo, desde a primeira pá gina do livro de
Gênesis.
O Novo Testamento, portanto, nã o aboliu o Antigo. Em vez disso, o
Novo cumpriu o Antigo e, ao fazê-lo, levantou o véu que mantinha oculto
o rosto da noiva do Senhor. Uma vez que o véu é removido, de repente
vemos o mundo da Antiga Aliança carregado de grandeza. Á gua, fogo,
nuvens, jardins, á rvores, colinas, pombas, cordeiros – todas essas coisas
sã o detalhes memoráveis na histó ria e poesia de Israel. Mas agora, vistos
à luz de Jesus Cristo, eles sã o muito mais. Para o cristã o que tem olhos
para ver, a á gua simboliza o poder salvador do Batismo; fogo, o Espírito
Santo; o cordeiro sem mancha, Cristo crucificado; Jerusalém, a cidade da
gló ria celestial.

A leitura espiritual das Escrituras nã o é novidade. De fato, os


primeiros cristã os leram a Bíblia dessa maneira. Sã o Paulo descreve
Adã o como um "tipo" que prefigurava Jesus Cristo (Rm 5:14). Um "tipo"
é uma pessoa, lugar, coisa ou evento real no Antigo Testamento que
prenuncia algo maior no Novo. Deste termo obtemos a palavra
"tipologia", referindo-se ao estudo de como o Antigo Testamento
prefigura Cristo (CIC 128-30). Em outros lugares, Sã o Paulo extrai
significados mais profundos da histó ria dos filhos de Abraã o,
declarando: "Isto é uma alegoria" (Gl 4:24). Ele nã o está sugerindo que
esses eventos do passado distante nunca realmente aconteceram; ele
está dizendo que os eventos aconteceram e significaram algo mais
glorioso ainda por vir.

Mais tarde, o Novo Testamento descreve o Taberná culo do antigo


Israel como "uma có pia e sombra do santuá rio celestial" (Hb 8:5) e a Lei
mosaica como uma "sombra dos bens futuros" (Hb 10:1). Sã o Pedro, por
sua vez, observa que Noé e sua família foram "salvos pela á gua" de uma
forma que "corresponde" ao batismo sacramental, que "agora vos salva"
(1 Pe 3,20-21). É interessante notar que a expressã o traduzida como
“corresponde” neste versículo é um termo grego que denota o
cumprimento ou contrapartida de um “tipo” antigo.

Nã o precisamos olhar para os apó stolos, no entanto, para justificar


uma leitura espiritual da Bíblia. Afinal, o pró prio Jesus leu o Antigo
Testamento dessa maneira. Ele se referiu a Jonas (Mt 12:39), Salomã o
(Mt 12:42), o Templo (Jo 2:19) e a serpente de bronze (Jo 3:14) como
"sinais" que apontavam para ele. Vemos no Evangelho de Lucas,
enquanto Cristo confortava os discípulos no caminho de Emaú s, que
"começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que a
seu respeito dizia em todas as Escrituras" (Lc 24,27). Foi precisamente
essa extensa interpretaçã o espiritual do Antigo Testamento que causou
tanto impacto sobre esses viajantes outrora desencorajados, fazendo
com que seus coraçõ es "ardam" dentro deles (Lc 24:32).

Critérios para Interpretação Bíblica Nó s, também, devemos aprender


a discernir o "sentido pleno" da Escritura, pois inclui os sentidos literal e
espiritual juntos. Ainda assim, isso nã o significa que devemos "ler" os
significados da Bíblia que nã o estã o realmente lá . A exegese espiritual
nã o é um vô o desenfreado da imaginaçã o. Em vez disso, é uma ciência
sagrada que procede de acordo com certos princípios e presta contas à
tradiçã o sagrada, ao Magistério e à comunidade mais ampla de
intérpretes bíblicos (vivos e falecidos).

Ao buscar o sentido pleno de um texto, devemos sempre evitar a


tendência extrema de "superespiritualizar" de uma forma que minimize
ou negue a verdade literal da Bíblia. Sã o Tomá s de Aquino estava bem
ciente deste perigo e afirmou que "todos os outros sentidos da Sagrada
Escritura sã o baseados no literal" ( STh I, 1, 10, ad 1, citado em CCC 116).
Por outro lado, nunca devemos limitar o significado de um texto ao
sentido literal e pretendido de seu autor humano, como se o Autor
divino nã o pretendesse que a passagem fosse lida à luz da vinda de
Cristo.

Felizmente, a Igreja nos deu diretrizes em nosso estudo das


Escrituras. O cará ter ú nico e a autoria divina da Bíblia nos chamam a lê-
la "no Espírito" ( Dei Verbum 12). O Vaticano II esboça esse ensinamento
de maneira prá tica, orientando-nos a ler as Escrituras de acordo com
três critérios específicos:

1. Devemos "[estar] especialmente atentos 'ao conteú do e à unidade


de toda a Escritura'" (CIC 112).
2. Devemos "[ler] a Escritura dentro da 'Tradiçã o viva de toda a
Igreja'" (CIC 113).

3. Devemos "estar atentos à analogia da fé" (CIC 114; cf. Rm 12,6).

Esses critérios nos protegem de muitos dos perigos que aprisionam


os leitores da Bíblia, desde o mais novo inquiridor até o erudito de
maior prestígio. Ler as Escrituras fora do contexto é uma dessas
armadilhas, e provavelmente a mais difícil de evitar. Um desenho
memorável da década de 1950 mostra um jovem debruçado sobre as
pá ginas da Bíblia. Ele diz à irmã : "Nã o me incomode agora; estou
tentando encontrar um versículo da Bíblia para apoiar uma de minhas
noçõ es preconcebidas". Sem dú vida, um texto bíblico extraído de seu
contexto pode ser distorcido para dizer algo muito diferente do que seu
autor realmente pretendia.

Os critérios da Igreja nos orientam aqui definindo o que constitui o


"contexto" autêntico de uma determinada passagem bíblica. O primeiro
critério nos direciona para o contexto literá rio de cada versículo,
incluindo nã o apenas as palavras e pará grafos que o cercam, mas
também todo o corpus dos escritos do autor bíblico e, de fato, a extensã o
de toda a Bíblia. O contexto literá rio completo de qualquer versículo das
Escrituras inclui todos os textos de Gênesis a Apocalipse – porque a
Bíblia é um livro unificado, nã o apenas uma biblioteca de livros
diferentes. Quando a Igreja canonizou o livro do Apocalipse, por
exemplo, ela o reconheceu como incompreensível fora do contexto mais
amplo de toda a Bíblia.

O segundo critério coloca a Bíblia firmemente no contexto de uma


comunidade que valoriza uma "tradiçã o viva". Essa comunidade é o Povo
de Deus através dos tempos. Os cristã os viveram sua fé por mais de um
milênio antes da invençã o da imprensa. Durante séculos, poucos crentes
possuíam có pias dos Evangelhos, e poucas pessoas sabiam ler de
qualquer maneira. No entanto, eles absorveram o evangelho – através
dos sermõ es de seus bispos e clérigos, através da oraçã o e meditaçã o,
através da arte cristã , através de celebraçõ es litú rgicas e através da
tradiçã o oral. Estas eram expressõ es de uma "tradiçã o viva", uma cultura
de fé viva que se estende desde o antigo Israel até a Igreja
contemporâ nea. Para os primeiros cristã os, o evangelho nã o podia ser
entendido fora dessa tradiçã o. Entã o, isso é conosco. A reverência pela
tradiçã o da Igreja é o que nos protege de qualquer tipo de
provincianismo cronoló gico ou cultural, como modismos acadêmicos
que surgem e arrastam uma geraçã o de intérpretes antes de serem
descartados pela pró xima geraçã o.

O terceiro critério coloca os textos escriturísticos dentro da estrutura


da fé. Se acreditamos que as Escrituras sã o divinamente inspiradas,
devemos também acreditar que elas sã o internamente coerentes e
consistentes com todas as doutrinas que os cristã os acreditam. Lembre-
se, os dogmas da Igreja (como a Presença Real, o papado, a Imaculada
Conceiçã o) nã o sã o algo acrescentado à s Escrituras; antes, eles sã o a
interpretaçã o infalível da Igreja da Escritura.

Usando Este Guia de Estudo Este volume foi projetado para conduzir o
leitor através das Escrituras de acordo com as diretrizes da Igreja – fiel
ao câ non, à tradiçã o e aos credos. Assim, os princípios interpretativos da
Igreja moldaram as partes componentes deste livro, e foram elaborados
para tornar o estudo do leitor o mais eficaz e recompensador possível.

Apresentações: Apresentamos o livro bíblico com um ensaio cobrindo


questõ es como autoria, data de composiçã o, propó sito e temas
principais. Essas informaçõ es bá sicas ajudarã o os leitores a abordar e
entender o texto em seus pró prios termos.

Anotações: As notas bá sicas na parte inferior de cada pá gina ajudam o


usuá rio a ler as Escrituras com compreensã o. Eles de forma alguma
esgotam o significado do texto sagrado, mas fornecem material de base
para ajudar o leitor a entender o que lê. Muitas vezes, essas notas
tornam explícito o que os escritores sagrados supunham ou
consideravam implícito. Eles também fornecem uma grande quantidade
de informaçõ es histó ricas, culturais, geográ ficas e teoló gicas pertinentes
à s narrativas inspiradas – informaçõ es que podem ajudar o leitor a
diminuir a distâ ncia entre o mundo bíblico e o seu pró prio mundo.

Referências Cruzadas: Entre o texto bíblico na parte superior de cada


pá gina e as anotaçõ es na parte inferior, inú meras referências sã o
listadas para direcionar os leitores a outras passagens bíblicas
relacionadas à que está sendo estudada. Este acompanhamento é uma
parte essencial de qualquer estudo sério. É também uma excelente
maneira de descobrir como o conteú do da Escritura "se mantém unido"
em uma unidade providencial. Juntamente com referências cruzadas
bíblicas, as anotaçõ es referem-se a pará grafos selecionados do
Catecismo da Igreja Católica. Estes nã o sã o "textos de prova"
doutriná rios, mas sã o projetados para ajudar o leitor a interpretar a
Bíblia de acordo com a mente da Igreja. As referências do Catecismo
listadas lidam diretamente com o texto bíblico ou tratam de um tema
doutriná rio mais amplo que lança luz significativa sobre esse texto.

Ensaios tópicos, estudos de palavras, gráficos: esses recursos levam os


leitores a uma compreensã o mais profunda de detalhes selecionados. Os
ensaios tópicos abordam temas principais e os explicam de forma mais
completa e teoló gica do que as anotaçõ es, muitas vezes relacionando-os
à s doutrinas da Igreja. Ocasionalmente, as anotaçõ es sã o
complementadas por estudos de palavras que colocam os leitores em
contato com as antigas línguas das Escrituras. Estes devem ajudar os
leitores a compreender melhor e apreciar a terminologia inspirada que
percorre os livros sagrados. Também estã o incluídos vá rios gráficos que
resumem as informaçõ es bíblicas "de relance".

Anotações de Ícones: Três ícones distintos sã o intercalados ao longo


das anotaçõ es, cada um correspondendo a um dos três critérios da
Igreja para a interpretaçã o bíblica. As balas indicam a passagem ou
passagens à s quais esses ícones se aplicam.
As notas marcadas pelo ícone do livro referem-se ao "conteú do e
unidade" das Escrituras, mostrando como passagens particulares do
Antigo Testamento iluminam os mistérios do Novo. Muitas das
informaçõ es nestas notas explicam o contexto original das citaçõ es e
indicam como e por que isso tem uma relaçã o direta com Cristo ou a
Igreja. Através dessas notas, o leitor pode desenvolver uma sensibilidade
para a beleza e unidade do plano salvífico de Deus que se estende por
ambos os Testamentos.

As notas marcadas pelo ícone da pomba examinam passagens


particulares à luz da "tradiçã o viva" da Igreja. Como o Espírito Santo
guia o Magistério e inspira os sentidos espirituais das Escrituras, essas
anotaçõ es fornecem informaçõ es ao longo dessas duas linhas. Por um
lado, referem-se ao ensino doutriná rio da Igreja apresentado por vá rios
papas, credos e concílios ecumênicos; por outro, eles extraem (e
parafraseiam) as interpretaçõ es espirituais de vá rios Padres, Doutores e
santos.

As notas marcadas pelo ícone de chaves pertencem à "analogia da


fé". Aqui explicamos como os mistérios de nossa fé "desbloqueiam" e
explicam uns aos outros. Esse tipo de comparaçã o entre as crenças
cristã s mostra a coerência e a unidade de dogmas definidos, que sã o as
interpretaçõ es infalíveis da Igreja das Escrituras.

Colocando tudo em perspectiva Talvez o contexto mais importante de


tudo que deixamos para o final: a vida interior do leitor individual. O que
tiramos da Bíblia dependerá em grande parte de como abordamos a
Bíblia. A menos que estejamos vivendo uma vida de oraçã o sustentada e
disciplinada, nunca teremos a reverência, a profunda humildade ou a
graça de que precisamos para ver as Escrituras como elas realmente sã o.

Você está se aproximando da "palavra de Deus". Mas por milhares de


anos, desde antes de te tricotar no ventre de sua mã e, a Palavra de Deus
tem se aproximado de você.
Uma Nota Final. O volume que você tem em suas mã os é apenas uma
pequena parte de um trabalho muito maior ainda em produçã o. Auxílios
de estudo semelhantes aos impressos neste livreto estã o sendo
preparados para todos os livros da Bíblia e aparecerã o gradualmente à
medida que forem concluídos. Nosso objetivo final é publicar uma ú nica
Bíblia de Estudo de um volume que inclua todo o texto das Escrituras,
juntamente com todas as anotaçõ es, grá ficos, referências cruzadas,
mapas e outros recursos encontrados nas pá ginas seguintes. Livretos
individuais serã o publicados nesse meio tempo, com a esperança de que
o povo de Deus possa começar a se beneficiar deste trabalho antes de
sua completa conclusã o.

Incluímos uma longa lista de Questõ es de Estudo no verso para tornar


este formato o mais ú til possível, nã o apenas para estudo individual, mas
também para grupos e discussõ es. As perguntas sã o elaboradas para
ajudar os leitores a "compreender" a Bíblia e "aplicá -la" em suas vidas.
Oramos para que Deus use nossos esforços e os seus para ajudar a
renovar a face da terra! «
INTRODUÇÃO A JOSUÉ

Autor e Data Pouco se sabe com certeza sobre a origem do Livro de


Josué. A tradiçã o judaica credita o trabalho ao pró prio Josué, com o aviso
de sua morte em 24:29-31 sendo atribuído ao seu contemporâ neo,
Eleazar, o sacerdote (Talmude Babilô nico, Baba Bathra 15a). É verdade
que Josué se destaca como o personagem principal da histó ria e que
Josué aparece nela como alguém que sabia ler e escrever ( 8:32 ; 24:26 ).
No entanto, o livro nã o faz nenhuma afirmaçã o explícita de ter sido
escrito por ele. O Livro de Josué é formalmente anô nimo e um tanto
ambíguo quanto à época de sua composiçã o.

Informaçõ es limitadas sobre a autoria e a idade do livro podem ser


obtidas de seu conteú do. Por um lado, partes do livro sã o claramente
posteriores à vida de Josué, como a referência à migraçã o dos Danitas (
19:47 ), um evento que ocorreu nos dias dos Juízes (Jz 18:27-29),
juntamente com uma referência aos "anciã os que sobreviveram a Josué"
( 24:31 ). Pode-se também apontar para vá rias passagens onde se diz
que as circunstâ ncias descritas na histó ria permaneceram inalteradas
no momento em que o autor estava escrevendo (veja a frase recorrente
"até hoje" em 4:9 ; 5:9 ; 6:25 ; 7 :26 ; 8:28-29 ; 9:27 ; 10:27 ; 13:13 ;
14:14 ; 15:63 ; 16:10 ). É impossível dizer com essa expressã o quanto
tempo decorreu entre as circunstâ ncias da histó ria e os comentá rios do
autor em retrospectiva, mas muitos pensam que está implícita uma
distâ ncia histó rica apreciável.

Por outro lado, outras partes do livro parecem anteceder a ascensã o


da monarquia davídica na virada do primeiro milê nio aC A maioria delas
aparece nas listas topográ ficas dos capítulos 13-21 . Por exemplo, o
autor está escrevendo em uma é poca em que os jebuseus detinham o
poder em Jerusalé m ( 15:63 ), e ainda assim Davi conquistou os
jebuseus e reivindicou a cidade para Israel por volta de 1004 AC (2 Sam
5:6-10). Da mesma forma, o autor observa que os cananeus estavam
morando em Gezer no momento da composiçã o ( 16:10 ), e ainda assim
a populaçã o canané ia de Gezer foi aniquilada pelas forças egípcias
durante o reinado de Salomã o no sé culo X aC (1 Reis 9:16). ). Alé m disso,
o autor refere-se a certas cidades canané ias usando nomes antigos que
nã o estavam mais em uso durante a maior parte da histó ria de Israel
(por exemplo, "Kiriath-arba" para Hebron, 14:15 ; "Baalah" para Kiriath-
jearim, 15:9 ; "Jebus" para Jerusalé m, 18:28 ). Informaçõ es desse tipo
levaram alguns estudiosos a supor que o autor teve acesso à lista de
cidades e territó rios elaborada por agrimensores israelitas no tempo do
pró prio Josué ( veja 18: 2-9 ).

A erudiçã o crítica moderna, embora reconheça algumas


características e tradiçõ es arcaicas em Josué , sustenta que a forma atual
do livro data do exílio babilô nico no sé culo VI aC . Juízes, 1-2 Samuel e 1-
2 Reis. Esses escritos nã o apenas formam um enredo contínuo da vida
de Israel na Terra Prometida, mas també m empregam expressõ es
idiomá ticas características e compartilham uma perspectiva teoló gica
comum a tal ponto que muitos acreditam que foram editados juntos
como um grupo apó s a deportaçã o de Judá para a Babilô nia em 586
(narrado em 2 Reis 25). Estudiosos passaram a designar esta coleçã o de
livros de Josué a 2 Reis (menos Rute) como "a Histó ria Deuteronomista"
porque juntos eles vê em a histó ria nacional de Israel atravé s do prisma
do Deuteronô mio.

Dando o devido peso a todas essas consideraçõ es, é provável que o


Livro de Josué tenha aparecido em mais de uma ediçã o antes de atingir
sua forma canô nica final. Os primeiros esforços para reunir tradiçõ es
sobre Josué e a Conquista em uma narrativa conectada parecem ter
ocorrido durante o período de assentamento entre Josué e Davi (antes de
1000 aC ). Alguns ou mesmo a maior parte desse material pode ser
baseado em lembranças que remontam a Josué e seus contemporâ neos.
No entanto, a forma final do livro pode muito bem ter se cristalizado
durante o período exílico entre o colapso do reino de Judá e a
reconstruçã o de uma comunidade judaica em Israel (durante os anos
500 aC ). Isso explicaria razoavelmente bem os dados internos do livro,
dadas as limitaçõ es de nosso conhecimento. Ainda assim, existem
numerosos estudiosos modernos que datam a primeira ediçã o (ou
redaçã o) do Livro de Josué , nã o no período pré -moná rquico, mas no
reinado do rei Josias (640 a 609 aC ), principalmente por causa de uma
preferê ncia crítica traçar a origem do Livro de Deuteronô mio até este
tempo. Uma vez que todos concordam que Josué parece estar em dívida
com Deuteronô mio, a data que se atribui a este ú ltimo tem uma relaçã o
direta com a forma como se data os está gios de composiçã o do
primeiro.

Título O livro tem o nome de seu personagem principal, Josué, filho de


Nun. Em todos os lugares ele está no centro da açã o como o sucessor de
Moisés, o pastor de Israel e o guerreiro ungido de Yahweh. Seu nome de
nascimento era Hoshea, que significa "salvaçã o", mas depois Moisés o
expandiu para Yehoshua, ou Josué, que significa "Yahweh é salvaçã o"
(Nm 13:16). A Septuaginta grega (LXX) traduz esse nome Iēsous, que
pode ser traduzido como "Josué" ou "Jesus". A Vulgata Latina fornece o
título Liber Iosue, "Livro de Josué".

Lugar no Cânon O Livro de Josué segue imediatamente apó s o


Pentateuco porque retoma o fio da histó ria que vai adiante desde a
morte de Moisés (Dt 34:5-8). Na Bíblia hebraica, é o primeiro dos "Ex-
Profetas", o nome dado a Josué, Juízes, Samuel e Reis. A ideia nã o é que
esses livros estejam preocupados em prever eventos futuros; em vez
disso, eles olham para a histó ria de uma perspectiva profética, isto é,
com atençã o dada à s intervençõ es de Deus na histó ria, bem como o
significado que ele investe nesses eventos. Da mesma forma, algumas
das figuras destacadas nessas histó rias sã o vistas na Bíblia como figuras
proféticas (por exemplo, Josué, Samuel, Davi, Elias). A tradiçã o cristã
considera Josué um dos "Livros Histó ricos" do Antigo Testamento, sem
negar seu cará ter profético.
Estrutura O Livro de Josué segue um esquema simples e quá druplo. (1)
Os capítulos 1-5 relatam as circunstâ ncias da travessia de Israel para
Canaã do leste do Jordã o. (2) Os capítulos 6-12 descrevem a subjugaçã o
de Canaã pelos exércitos unidos de Israel sob o comando de Josué. (3)
Os capítulos 13-21 descrevem como a terra e as cidades de Canaã sã o
distribuídas para as tribos que chegam. (4) Os capítulos 22-24 relatam o
discurso de despedida de Josué ao povo, terminando com uma série de
notícias curtas sobre o enterro de Josué, José e Eleazar. Consulte
também Esquema .

Temas O Livro de Josué narra a dramá tica entrada de Israel na Terra


Prometida. Do começo ao fim, desde os preparativos para a invasã o até a
atribuiçã o de territó rios tribais apó s a poeira da guerra baixar, a atençã o
do leitor está fixada na terra que passa para as mã os do Povo de Deus.
Este relato épico da Conquista de Canaã pode ser analisado em vá rios
níveis.

(1) Teologicamente, a captura de Canaã por Israel é o cumprimento de


um juramento divino feito a Abraã o séculos antes. Yahweh havia
prometido, por um pacto de concessã o, que os descendentes de Abraã o
algum dia possuiriam a terra de Canaã e desapossariam as naçõ es que
ali viviam (Gn 15:18-21; 17:8). A esperança nesta promessa divina
dominou grande parte das narrativas patriarcais (Gn 26:3; 28:4, 13;
35:12) e Ê xodo (Ê x 3:8; 6:8; 13:5; 23:23-33, etc.). .) do Pentateuco. Em
Josué, a terra da promessa finalmente se torna possessã o de Israel (
21:43 ). Yahweh honra sua aliança liderando o ataque a Canaã como um
guerreiro divino, que luta por seu povo e garante seu sucesso ( 10:14 ;
23:10 ; 24:11-12 ). Ele abre o caminho para Canaã retendo as á guas do
Jordã o ( 3:11-13 ); ele envia um exército angelical para lutar ao lado de
Israel ( 5:13-15 ); ele golpeia as forças inimigas com pedras de granizo
do céu ( 10:11 ); e ele mantém o sol ainda em Gibeã o para que Israel
possa cumprir sua missã o ( 10:12-14 ). Dessas e de outras maneiras, o
Deus de Israel aparece como um dos principais atores do Livro de Josué.

(2) Militarmente, Israel lança seu esforço para subjugar a terra de


Canaã em três fases. A primeira é a campanha central ( caps. 6-8 ), que
vê a fortaleza murada de Jericó cair aos conquistadores israelitas,
seguida por Ai, e depois as terras altas centrais. A segunda fase é a
campanha do sul ( cap. 10 ), onde Josué e seus homens derrotam uma
aliança de reis amorreus e reivindicam o domínio sobre cidades e terras
no sul. A terceira fase é a campanha do norte ( cap. 11 ), onde os
exércitos de Israel derrotam uma coalizã o de cidades galileanas que
uniram forças para deter o avanço israelita. Breve mençã o também é
feita de vitó rias em outras localidades ( 12:13-18 , 21-24 ). Juntos, esses
triunfos inaugurais se combinam para dar a Israel uma reivindicaçã o
decisiva de uma nova pá tria. Para perguntas sobre a validade moral e
teoló gica da guerra de Israel, veja o ensaio: A conquista de Canaã em Js 6
.

(3) Canonicamente, o Livro de Josué apresenta um quadro da


ocupaçã o de Canaã bem distinto do que aparece no Livro dos Juízes. A
erudiçã o crítica muitas vezes colocou os dois relatos em oposiçã o,
declarando Josué como um relato idealizado de eventos e Juízes como a
versã o mais precisa e realista. Diz-se que Josué apresenta as tribos de
Israel agindo em uníssono e marchando invencivelmente pela terra, com
a tomada e colonizaçã o de Canaã quase completa até o final do livro,
enquanto Juízes apresenta Israel dividido em seus esforços para
reivindicar a terra, causando uma luta prolongada que testemunha
muitos retrocessos que se estendem por vá rias geraçõ es. Há um grau de
verdade nessas observaçõ es, mas o suposto conflito é mais aparente do
que real. Na verdade, há pouca sobreposiçã o histó rica entre as
narrativas de Josué e Juízes. Eles apresentam, nã o duas versõ es da
mesma histó ria, mas duas fases distintas de uma histó ria muito mais
longa. Josué fala apenas dos ataques iniciais que deram a Israel um
ponto de apoio na terra, estabelecendo uma base para estender seu
controle por campanhas futuras ( 23:4-5 ). O livro nã o faz nenhuma
afirmaçã o real de que a totalidade de Canaã foi capturada por Israel logo
apó s sua chegada. Alguns comentá rios podem ser destacados que usam
retó rica estereotipada e triunfalista ( 10:40-42 ; 11:23 ), como se
encontra em outras crô nicas militares do antigo Oriente Pró ximo, mas o
livro reconhece abertamente que grande parte da terra e muitas de suas
cidades permanecem invictas nos dias de Josué (veja 13:1-7 ; 15:63 ;
16:10 ; 17:11-13 , 16-18 ). Isso nã o contradiz o relató rio apresentado em
Juízes; em vez disso, prepara o cená rio para os muitos desafios que uma
Conquista incompleta representaria para Israel na pró xima fase da
histó ria, que é o foco principal de Juízes.

(4) Cronologicamente, Israel atravessou para Canaã quarenta anos


apó s seu êxodo do Egito. Como a erudiçã o discorda sobre a data do
Ê xodo, há um desacordo correspondente sobre a data da Conquista, que
alguns colocam cerca de 1406 aC e outros cerca de 1220 aC (ver ensaio: A
data do Êxodo em Ex 11). Infelizmente, nesta questã o, a arqueologia à s
vezes pode ser mais um fator complicador do que esclarecedor.
Evidê ncias de escavaçõ es em Israel costumam favorecer uma conquista
no final do sé culo XIII, quando locais como Betel, Laquis, Debir e Hazor
foram violentamente destruídos. Mas essas descobertas nã o confirmam
a data posterior, até porque o relato bíblico da Conquista indica que
Israel se envolveu em uma destruiçã o muito limitada de propriedades.
Apenas trê s cidades - Jericó , Ai e Hazor - foram incendiadas, de acordo
com 6:24 ; 8:19 ; 11:11-13 . De fato, a suposiçã o de que a arqueologia
deveria esperar encontrar sinais de devastaçã o em massa em toda a
Palestina ignora o fato de que Israel tinha todos os motivos para manter
a infraestrutura física do país mais ou menos intacta. Isso porque Deus
havia prometido dar ao seu povo as habitaçõ es e fazendas dos cananeus
para serem suas ( 24:13 ; Dt 6:10-11; 19:1-2). Outros desafios para fixar
a data da conquista pela arqueologia incluem disputas sobre a
identificaçã o adequada de assentamentos escavados (especialmente
Ai), erosã o significativa em locais críticos (especialmente Jericó ) e
mú ltiplas camadas de destruiçã o em locais que se alinham com mais de
uma data proposta (especialmente Hazor). Consequentemente, a
evidê ncia da arqueologia permanece ambígua o suficiente para
sustentar mais de uma posiçã o sobre a data da conquista.
(5) Historicamente, o surgimento de Israel em Canaã foi explicado de
diferentes maneiras por diferentes estudiosos. Sérias dú vidas sobre a
confiabilidade histó rica da Bíblia, juntamente com divergências sobre a
interpretaçã o dos achados arqueoló gicos, deram origem a "modelos"
contemporâ neos que oferecem explicaçõ es alternativas para as origens
de Israel na terra. Alguns imaginam uma infiltração pacífica de Canaã
que envolveu um influxo gradual e nã o violento de povos nô mades em
Canaã que professavam fidelidade a uma divindade comum conhecida
como Yahweh. Outros teorizam que uma revolta camponesa foi instigada
pela populaçã o rural de Canaã , que derrubou seus monarcas urbanos
opressores, em parte por meio de uma aliança com escravos libertados
vindos do Egito. Outros ainda defendem um modelo de unificação
palestina no qual a populaçã o indígena de Canaã se fundiu em uma
sociedade agrícola que, com o tempo, se desenvolveu em uma naçã o
unida por ideais religiosos. Infelizmente, esses modelos sã o construçõ es
altamente especulativas. Além disso, eles estã o em conflito bastante
sério com a versã o bíblica da origem étnica de Israel e a conquista
militar de Canaã . Qualquer que seja a luz adicional que esses modelos
possam lançar sobre as circunstâ ncias que cercam o assentamento de
Israel em Canaã , a maioria ainda concorda que um repú dio completo do
relato bíblico nã o é garantido por motivos literá rios, histó ricos ou
arqueoló gicos.

Perspectiva Cristã lê a histó ria de Josué com referência a Cristo e à


Igreja. Josué tipifica Jesus como o capitã o do povo da aliança. Ele nã o
apenas leva o nome do Salvador antecipadamente (nas Escrituras
Gregas, ambos os nomes sã o soletrados Iēsous), mas ele triunfa sobre os
inimigos do povo de Deus e os conduz em segurança para sua herança
abençoada. A Terra Prometida de Canaã tem camadas de significado
espiritual. Alegoricamente, Canaã é o mundo conquistado por Cristo
liderando e dirigindo os esforços missioná rios da Igreja. As batalhas
pela conversã o sã o travadas e vencidas, nã o com os instrumentos físicos
da guerra, mas com a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
Moralmente, Canaã é a alma do crente que é capturada e reivindicada
por Jesus. Como o novo Josué, ele expulsa dele, nã o uma multidã o de
naçõ es ímpias, mas uma multidã o de pecados e vícios que nos afastam
do Senhor. Anagogicamente, Canaã é nossa pá tria celestial. Lá os santos
descansam do deserto extenuante deste mundo e desfrutam para
sempre o leite e o mel da felicidade eterna (CIC 117).
ESBOÇO DE JOSUÉ

1. A entrada em Canaã ( caps. 1-5 )

A. Preparativos para a Invasã o ( caps. 1-2 )

B. A Travessia do Jordã o ( caps. 3-5 )

2. A conquista de Canaã ( caps. 6-12 )

A. A Queda de Jericó e Ai ( caps. 6-8 )

B. Aliança com os gibeonitas ( cap. 9 )

C. A Campanha do Sul ( cap. 10 )

D. A Campanha do Norte ( cap. 11 )

E. Reis conquistados por Moisés e Josué ( cap. 12 )

3. A Divisão de Canaã ( caps. 13-21 )

A. Territó rio Invicto ( 13:1-7 )

B. Terras Orientais de Rú ben, Gade e Meio Manassés ( 13:8-33 )

C. Terras ocidentais dadas a Judá , Efraim e Meio Manassés ( caps. 14-17 )

D. Terras Ocidentais Dadas à s Sete Tribos Restantes ( caps. 18-19 )

E. As Seis Cidades de Refú gio ( cap. 20 )

F. As 48 cidades levíticas ( cap. 21 )

4. Os Discursos de Despedida de Josué ( caps. 22-24 )

A. O Altar do Testemunho ( cap. 22 )

B. Discurso de despedida de Josué ( cap. 23 )


C. Renovaçã o da Aliança em Siquém ( cap. 24 )
O LIVRO DE
JOSHUA
Capítulos

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Deus comissiona Josué

1* Depois da morte de Moisés , servo do Senhor , o Senhor


disse a Josué, filho de Num, ministro de Moisés, 2 “Moisés,
meu servo, está morto; levanta-te, pois, agora, passa este
Jordão , tu e todo este povo, para a terra que lhes dou, aos
filhos de Israel. 3 Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé
vo-lo tenho dado, como prometi a Moisés. 4 Desde o deserto
e deste Líbano até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra
dos heteus até o Grande Mar até o poente do sol será o seu
território . 5 Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua
vida; como fui com Moisés, assim serei convosco ; Eu não
irei falhar ou abandonar você. 6 Seja forte e tenha bom
ânimo; porque tu farás este povo herdar a terra que jurei a
seus pais dar-lhes. 7 Somente sê forte e muito corajoso,
tendo o cuidado de fazer conforme toda a lei que o meu
servo Moisés te ordenou; não te desvies dele nem para a
direita nem para a esquerda, para que tenhas bom êxito por
onde quer que fores. 8 Este livro da lei não se apartará da
tua boca, mas meditarás nele dia e noite, para que tenhas o
cuidado de fazer conforme tudo o que nele está escrito; pois
então farás prosperar o teu caminho, e então terás bom
êxito. 9 Não te ordenei? Seja forte e de boa coragem; não se
assuste , nem se assuste; porque o SENHOR , o seu Deus, está
com você onde quer que você vá”.

Preparativos para tomar posse da terra


10 Então Josué deu ordem aos oficiais do povo, 11 “Passe
pelo acampamento e ordene ao povo: 'Preparem suas
provisões; pois dentro de três dias você passará este Jordão,
para entrar e tomar posse da terra que o Senhor teu Deus te
dá para possuir. ”
12 E aos rubenitas, aos gaditas e à meia tribo de Manassés
Josué disse: 13 “Lembra-te da palavra que Moisés, servo do
Senhor , te ordenou, dizendo: O Senhor teu Deus te dá um lugar
de descanso e te dará esta terra. 14 Vossas mulheres, vossos
pequeninos e vosso gado ficarão na terra que Moisés vos
deu além do Jordão; mas todos os homens de valor entre
vós passarão armados diante de vossos irmãos e os
ajudarão, 15 até que o Senhor dê descanso a vossos irmãos e
a vós, e eles também tomem posse da terra que o Senhor
vosso Deus lhes dá; então voltarás à terra da tua possessão,
e a possuirás, a terra que Moisés, servo do Senhor , te deu
além do Jordão, ao nascer do sol”. 16 E eles responderam a
Josué: “Tudo o que você nos ordenou faremos, e onde quer
que você nos enviar iremos. 17 Assim como em tudo
obedecemos a Moisés, assim obedeceremos a você;
somente que o SENHOR teu Deus seja contigo, como foi com
Moisés! 18 Quem se rebelar contra o teu mandamento e
desobedecer às tuas palavras, tudo o que lhe ordenares,
será morto. Apenas seja forte e de boa coragem.”

Espiões enviados a Jericó

2 E Josué, filho de Nun, enviou secretamente dois


homens de Sitim como espiões, dizendo: “Vão, vejam a
terra, especialmente Jericó”. E eles foram, e entraram na
casa de uma prostituta cujo nome era Ra'abe, e se alojaram
ali. 2 E foi dito ao rei de Jericó : “Eis que alguns homens de
Israel vieram aqui esta noite para explorar a terra”. 3 Então o
rei de Jericó mandou dizer a Raabe: Traze para fora os
homens que vieram ter contigo, que entraram em tua casa;
pois eles vieram para explorar toda a terra”. 4 Mas a mulher
tomou os dois homens e os escondeu; e ela disse: “É
verdade, homens vieram a mim, mas eu não sabia de onde
eles vinham; 5 e quando o portão estava para ser fechado,
ao escurecer, os homens saíram ; para onde foram os
homens não sei; persiga-os rapidamente, pois você os
alcançará”. 6 Mas ela os levou para o telhado e os escondeu
com as hastes de linho que havia colocado no telhado. 7
Assim os homens os perseguiram pelo caminho do Jordão
até os vaus; e assim que os perseguidores saíram, o portão
foi fechado.
8 Antes que eles se deitassem, ela subiu até eles no telhado,
9 e disse aos homens: “Sei que o Senhor vos deu a terra, e

que o medo de vocês caiu sobre nós, e que todos os


habitantes da terra derretem diante de ti. 10 Pois ouvimos
como o SENHOR secou as águas do mar Vermelho diante de
vocês, quando vocês saíram do Egito, e o que vocês fizeram
aos dois reis dos amorreus que estavam além do Jordão, a
Sihon e Ogue , a quem você destruiu totalmente. 11 E assim
que ouvimos isso, nossos corações se derreteram, e não
havia mais coragem em nenhum homem, por causa de você;
porque o Senhor teu Deus é aquele que é Deus em cima nos
céus e embaixo na terra. 12 Agora, pois, jura-me pelo L ORD
que, assim como agi com bondade para com você, você
também será bondoso para com a casa de meu pai, e me
dará um sinal seguro, 13 e salvará vivo meu pai e minha
mãe, meus irmãos e irmãs , e todos os que pertencem a
eles, e livrar nossas vidas da morte.” 14 E os homens lhe
disseram: “ Nossa vida pela sua! Se você não contar este
nosso negócio, então vamos lidar com você com bondade e
fidelidade quando o L ORD nos der a terra.”
15 Então ela os desceu por uma corda pela janela, pois sua
casa foi construída no muro da cidade, de modo que ela
habitou no muro . 16 E ela lhes disse: “ Ide para os montes ,
para que os perseguidores não vos encontrem; e escondei-
vos ali três dias, até que os perseguidores voltem; então
depois você pode seguir seu caminho.” 17 Os homens
disseram a ela: “Nós seremos inocentes quanto a este
juramento que você nos fez jurar. 18 Eis que, quando
entrarmos na terra, atarás este cordão escarlate na janela
por onde nos desceste; e reunirás em tua casa teu pai e tua
mãe, teus irmãos e toda a casa de teu pai. 19 Se alguém sair
da porta da tua casa para a rua, o seu sangue cairá sobre a
sua cabeça, e nós seremos inocentes; mas se a mão for
imposta a alguém que estiver contigo em casa, o seu sangue
cairá sobre a nossa cabeça. 20 Mas se você contar este
nosso negócio, então seremos inocentes em relação ao seu
juramento que você nos fez jurar”. 21 E ela disse: “De acordo
com suas palavras, assim seja”. Então ela os despediu, e
eles partiram; e ela amarrou o cordão escarlate na janela.
22 Partiram e foram para os montes, e ali ficaram três dias,
até que os perseguidores voltaram; pois os perseguidores
fizeram buscas ao longo do caminho e não encontraram
nada. 23 Então os dois homens desceram novamente dos
montes, passaram e foram ter com Josué, filho de Num; e
eles lhe contaram tudo o que lhes havia acontecido. 24 E
disseram a Josué: Verdadeiramente o SENHOR entregou toda a
terra em nossas mãos; e, além disso, todos os habitantes da
terra estão desanimados por nossa causa”.

Israel atravessa o Jordão

3 De manhã cedo Josué levantou-se e partiu de Sitim


com todos os filhos de Israel; e chegaram ao Jordão, e ali se
alojaram antes de passarem. 2 Ao cabo de três dias, os
oficiais passaram pelo acampamento 3 e ordenou ao povo:
“Quando vires a arca da aliança do Senhor teu Deus sendo
transportada pelos sacerdotes levíticos, então sairás do teu
lugar e a seguirás, 4 para que saibas o caminho que deves
seguir, porque nunca antes passaste por este caminho. No
entanto, haverá um espaço entre você e ela, uma distância
de cerca de dois mil côvados ; não se aproxime disso.” 5 E
Josué disse ao povo: “ Santificai-vos ; porque amanhã o
SENHOR fará maravilhas entre vós”. 6 E Josué disse aos
sacerdotes: “Peguem a arca da aliança e passem adiante do
povo”. E eles levantaram a arca da aliança, e foram adiante
do povo.
7 E o SENHOR disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te
diante de todo o Israel, para que saibam que, como fui com
Moisés, serei contigo. 8 E ordenarás aos sacerdotes que
levam a arca da aliança: Quando chegares à beira das águas
do Jordão, pararás no Jordão. ” 9 E Josué disse aos filhos de
Israel: “Vinde aqui e ouvi as palavras do Senhor vosso Deus”.
10 E disse Josué: Nisto sabereis que o Deus vivo está no

meio de vós, e que sem falta expulsará de diante de vós os


cananeus, os heteus, os heveus, os perizeus, os girgaseus,
os amoreus e os jebuseus. 11 Eis que a arca da aliança do
Senhor de toda a terra passará adiante de vós para o
Jordão. 12 Agora, pois, tomai doze homens das tribos de
Israel, de cada tribo um homem. 13 E quando as plantas dos
pés dos sacerdotes que levam a arca do Senhor , o Senhor de
toda a terra, descansarem nas águas do Jordão, as águas do
Jordão cessarão de fluir, e as águas descendo de cima ficará
em um montão”.
14 Assim, quando o povo saiu de suas tendas, para passar o
Jordão com os sacerdotes que levavam a arca da aliança
diante do povo, 15 e quando os que carregavam a arca
chegaram ao Jordão, e os pés dos sacerdotes que levavam a
arca foram mergulhados na beira da água ( o Jordão
transborda todas as suas margens durante a colheita), 16 As
águas que desciam de cima pararam e se levantaram em
monte ao longe, em Adão , a cidade que está junto a
Zar'etã, e as que desciam para o mar de Arabá, o mar
Salgado, foram totalmente cortadas ; e o povo passou
defronte de Jericó. 17 E, enquanto todo o Israel passava em
seco, os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor
pararam em seco no meio do Jordão, até que toda a nação
acabou de passar o Jordão. *

Doze pedras colocadas em Gilgal

4Quando toda a nação acabou de passar o Jordão , o


SENHOR disse a Josué: 2 “Tome doze homens do povo, de cada
tribo um homem, 3 e ordene-lhes: 'Tomem doze pedras
daqui do meio do Jordão, do lugar onde estavam os pés dos
sacerdotes, e levem-nas com vocês, e as coloquem no lugar
onde vocês estão esta noite.' ” 4 Então Josué chamou os
doze homens dos filhos de Israel, que ele havia designado,
um homem de cada tribo; 5 E Josué lhes disse: Passai
adiante da arca do Senhor vosso Deus até o meio do Jordão, e
cada um de vós levante uma pedra sobre o ombro, segundo
o número das tribos dos filhos de Israel. , 6 para que isto
seja um sinal entre vós, quando vossos filhos perguntarem
no futuro: 'O que essas pedras significam para vocês?' 7
Então lhes dirás que as águas do Jordão foram cortadas
diante da arca da aliança do Senhor ; quando passou o Jordão,
as águas do Jordão foram cortadas. Assim, estas pedras
serão para os filhos de Israel um memorial perpétuo”.
8 E os homens de Israel fizeram como Josué ordenara, e
levantaram doze pedras do meio do Jordão, segundo o
número das tribos dos filhos de Israel, como o SENHOR ordenara
a Josué; e eles os levaram consigo para o lugar onde
estavam hospedados, e os deitaram ali. 9 E Josué levantou
doze pedras no meio do Jordão, no lugar onde estavam os
pés dos sacerdotes que levavam a arca da aliança; e estão
lá até hoje. 10 Pois os sacerdotes que levavam a arca
estavam no meio do Jordão, até que tudo se cumprisse, o
que o SENHOR ordenara a Josué que contasse ao povo,
conforme tudo o que Moisés ordenara a Josué.

O povo passou apressado; 11 e quando todo o povo acabou


de passar, a arca do Senhor e os sacerdotes passaram adiante
do povo. 12 Os filhos de Rúben e os filhos de Gade e a meia
tribo de Manassés passaram armados diante dos filhos de
Israel, como Moisés lhes ordenara; 13 cerca de quarenta mil
armados para a guerra passaram diante do Senhor para a
batalha, para as planícies de Jericó. 14 Naquele dia o SENHOR
exaltou Josué à vista de todo o Israel; e ficaram temerosos
dele, como tinham temido a Moisés, todos os dias de sua
vida.
15 E o SENHOR disse a Josué: 16 “Ordena aos sacerdotes que
levam a arca da aliança que subam do Jordão”. 17 Então
Josué ordenou aos sacerdotes: “Subam do Jordão”. 18 E
quando os sacerdotes que levavam a arca da aliança do
Senhor subiram do meio do Jordão, e as plantas dos pés dos
sacerdotes foram levantadas em seco, as águas do Jordão
voltaram ao seu lugar e transbordaram todos os seus
bancos, como antes.
19 O povo subiu do Jordão no décimo dia do primeiro mês e
acampou em Gilgal, na fronteira oriental de Jericó. 20 E
aquelas doze pedras que tiraram do Jordão, Josué as
levantou em Gilgal. 21 E ele disse aos filhos de Israel:
“Quando seus filhos perguntarem a seus pais no futuro: 'O
que significam estas pedras?' 22 então informareis a vossos
filhos: 'Israel passou este Jordão em seco'. 23 Porque o Senhor
teu Deus secou-vos as águas do Jordão até que passasseis,
como o Senhor vosso Deus fez ao Mar Vermelho, que secou
para nós até que passássemos, 24 para que todos os povos
da terra saibam que a mão do Senhor é poderosa; para que
temais ao SENHOR , vosso Deus, para sempre”.

Os filhos de Israel são circuncidados

5
Quando todos os reis dos amorreus que estavam além
do Jordão para o ocidente, e todos os reis dos cananeus que
estavam junto ao mar, ouviram que o Senhor havia secado as
águas do Jordão para os filhos de Israel até que passaram,
seu coração se derreteu, e não havia mais espírito neles, por
causa dos filhos de Israel.
2 Naquele tempo o SENHOR disse a Josué: “Faça facas de
pederneira e circuncida novamente os filhos de Israel pela
segunda vez”. 3 Então Josué fez facas de pederneira e
circuncidou os filhos de Israel em Gibeate-Haar'aloth. uma 4 E
esta é a razão pela qual Josué os circuncidou: todos os
homens do povo que saíram do Egito, todos os homens de
guerra, morreram no caminho no deserto, depois de terem
saído do Egito. 5 Embora todo o povo que saiu tenha sido
circuncidado, todo o povo que nasceu no caminho no
deserto, depois de ter saído do Egito, não foi circuncidado. 6
Porque os filhos de Israel andaram quarenta anos no
deserto, até que toda a nação, os homens de guerra que
saíram do Egito, pereceram , porque não ouviram a voz do
Senhor ; a eles o Senhor jurou que não os deixaria ver a terra
que o Senhor jurara a seus pais nos dar, uma terra que mana
leite e mel. 7 E foram os filhos deles, que ele ressuscitou em
lugar deles, que Josué circuncidou; porque eram
incircuncisos, porque não tinham sido circuncidados no
caminho.
8 Feita a circuncisão de toda a nação, eles permaneceram
em seus lugares no acampamento até serem curados. 9 E o
SENHOR disse a Josué: “Hoje tirei de ti o opróbrio do Egito ”. E
assim o nome daquele lugar é chamado Gilgal b até hoje.

A Páscoa em Gilgal
10 Enquanto os filhos de Israel estavam acampados em
Gilgal, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde,
nas campinas de Jericó. 11 E no dia seguinte à Páscoa,
naquele mesmo dia, comeram do produto da terra, bolos
ázimos e cereais torrados. 12 E o maná cessou no dia
seguinte, quando comeram do produto da terra; e os filhos
de Israel não tiveram mais maná, mas comeram do fruto da
terra de Canaã naquele ano.

A visão de Josué
13 Quando Josué estava perto de Jericó, levantou os olhos e
olhou, e eis que um homem estava diante dele com sua
espada desembainhada na mão; e Josué foi até ele e lhe
disse: “Você é por nós ou por nossos adversários?” 14 E ele
disse: “Não; mas como comandante do exército do L ORD eu
vim agora”. E Josué prostrou-se com o rosto em terra, e
adorou, e disse-lhe: Que quer o meu senhor ao seu servo?
15 E o comandante do exército do Senhor disse a Josué:

“Tira os sapatos dos pés ; porque o lugar onde estais é santo


”. E Josué assim o fez.

Jericó tomada e destruída [ Ensaio: A Conquista de


Canaã ]

6* Ora, Jericó estava fechada por dentro e por fora por


causa dos filhos de Israel; nenhum saiu e nenhum entrou. 2
E o SENHOR disse a Josué: “Veja, eu entreguei em tua mão
Jericó, com seu rei e homens valentes. 3 Vocês devem
marchar ao redor da cidade, todos os homens de guerra
andando ao redor da cidade uma vez. Assim farás por seis
dias. 4 E sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres
de carneiro diante da arca; e no sétimo dia dareis sete
voltas ao redor da cidade, os sacerdotes tocando as
trombetas. 5 E quando eles tocarem longamente a buzina de
carneiro, assim que você ouvir o som da trombeta, todo o
povo gritará com grande brado; e o muro da cidade cairá ao
chão, e o povo subirá cada um diante dele”. 6 Então Josué,
filho de Num, chamou os sacerdotes e lhes disse: “Tomai a
arca da aliança, e sete sacerdotes levem sete trombetas de
chifres de carneiro diante da arca do Senhor ”. 7 E ele disse ao
povo: “Ide; marchai ao redor da cidade, e os homens
armados passem diante da arca do SENHOR ”.
8 E, como Josué havia ordenado ao povo, os sete sacerdotes
que levavam as sete trombetas de chifres de carneiro diante
do Senhor foram adiante, tocando as trombetas, com a arca
da aliança do Senhor os seguindo. 9 E os homens armados iam
adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e a
retaguarda vinha atrás da arca, enquanto as trombetas
soavam continuamente. 10 Mas Josué ordenou ao povo: Não
gritarás, nem farás ouvir a tua voz, nem sairá palavra
alguma da tua boca, até ao dia em que eu te mandar gritar;
então gritarás”. 11 Assim fez com que a arca do Senhor rodeasse
a cidade, contornando-a uma vez; e eles entraram no
acampamento, e passaram a noite no acampamento.
12 Então Josué se levantou de madrugada, e os sacerdotes
levantaram a arca do SENHOR . 13 E os sete sacerdotes que
levavam as sete trombetas de chifres de carneiro diante da
arca do Senhor passavam, tocando as trombetas
continuamente; e os homens armados iam adiante deles, e a
retaguarda vinha atrás da arca do Senhor , enquanto as
trombetas soavam continuamente. 14 E no segundo dia eles
marcharam uma vez ao redor da cidade, e voltaram ao
acampamento. Assim fizeram por seis dias.
15 No sétimo dia levantaram-se de madrugada, e rodearam a
cidade sete vezes da mesma maneira; só naquele dia deram
sete voltas à cidade. 16 E na sétima vez, quando os
sacerdotes tocaram as trombetas, Josué disse ao povo:
“Gritem; porque o SENHOR vos deu a cidade. 17 E a cidade e
tudo o que nela há serão consagrados ao Senhor para
destruição; * somente Ra'abe, a prostituta, e todos os que
estão com ela em sua casa viverão, porque ela escondeu os
mensageiros que enviamos. 18 Mas vós, guardai-vos das
coisas consagradas à destruição, para que, quando as
tiverdes consagrado, não tomeis alguma das coisas
consagradas e transformeis o acampamento de Israel em
objeto de destruição, e não lhe causeis problemas. 19 Mas
toda prata e ouro, e vasos de bronze e ferro, são
consagrados ao Senhor ; eles irão para o tesouro do Senhor ”. 20
Então o povo gritou, e as trombetas foram tocadas. Assim
que o povo ouviu o som da trombeta, o povo deu um grande
grito, e o muro caiu ao chão , de modo que o povo subiu à
cidade, cada um diante dele, e eles tomaram a cidade. 21
Então destruíram totalmente a todos na cidade, homens e
mulheres, jovens e velhos, bois, ovelhas e jumentos, ao fio
da espada.
22 E Josué disse aos dois homens que tinham espiado a
terra: “Entrai na casa da prostituta, e tirai dela a mulher e
todos os que lhe pertencem, como lhe juraste”. 23 Então os
moços que haviam sido espias entraram e tiraram Ra'abe,
seu pai, sua mãe, seus irmãos e todos os que lhe
pertenciam; e trouxeram todos os seus parentes, e os
puseram fora do acampamento de Israel. 24 E queimaram a
cidade a fogo, e tudo o que está dentro dela; somente a
prata e o ouro, e os vasos de bronze e de ferro, eles
puseram no tesouro da casa do Senhor . 25 Mas a meretriz
Raabe , e a casa de seu pai, e todos os que lhe pertenciam,
Josué salvou em vida; e ela habitou em Israel até o dia de
hoje, porque escondeu os mensageiros que Josué enviou
para espiar Jericó.
26 Naquele tempo Josué fez um juramento sobre eles,
dizendo: “Maldito diante do Senhor o homem que se levantar
e reconstruir esta cidade de Jericó.
À custa de seu primogê nito, ele estabelecerá o seu fundamento,

e à s custas de seu filho mais novo estabelecerá seus portõ es”.


27 Assim o SENHOR estava com Josué; e sua fama estava em
toda a terra.

O pecado de Acã e seu castigo

7Mas os filhos de Israel quebraram a fé quanto às coisas


consagradas; porque A'chan, filho de Carmi, filho de Zabdi,
filho de Ze'rah, da tribo de Judá, tomou algumas das coisas
consagradas; e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de
Israel.
2 Josué enviou homens de Jericó a Ai , que fica perto de
Bete-Aven, a leste de Betel, e lhes disse: “Sobe e espie a
terra”. E os homens subiram e espiaram Ai. 3 E voltaram a
Josué e lhe disseram: “Não suba todo o povo, mas subam
cerca de dois ou três mil homens e ataquem Ai; não faça
todo o povo trabalhar lá em cima, pois são poucos”. 4 Assim
subiram ali cerca de três mil do povo; e fugiram diante dos
homens de Ai, 5 e os homens de Ai mataram cerca de trinta
e seis homens deles, e os perseguiram diante da porta até
Sebarim, e os mataram na descida. E os corações das
pessoas se derreteram e se tornaram como água.
6 Então Josué rasgou as suas vestes e prostrou-se com o
rosto em terra diante da arca do Senhor até a tarde, ele e os
anciãos de Israel; e põem pó sobre suas cabeças. 7 E Josué
disse: “Ai, ó Senhor Deus, por que você trouxe este povo
para além do Jordão, para nos entregar nas mãos dos
amoreus, para nos destruir? Se tivéssemos nos contentado
em morar além do Jordão! 8 Ó Senhor, o que posso dizer,
quando Israel virou as costas diante de seus inimigos! 9 Pois
os cananeus e todos os habitantes da terra o ouvirão, e nos
cercarão, e exterminarão o nosso nome da terra; e que farás
pelo teu grande nome?”
10 O SENHOR disse a Josué: “Levanta-te, por que caíste assim
sobre o teu rosto? 11 Israel pecou ; transgrediram a minha
aliança que lhes ordenei; eles levaram algumas das coisas
dedicadas; eles roubaram, e mentiram, e os colocaram entre
suas próprias coisas. 12 Por isso os filhos de Israel não
podem resistir aos seus inimigos; dão as costas aos seus
inimigos, porque se tornaram objeto de destruição. Eu não
estarei mais com você, a menos que você destrua as coisas
consagradas de seu meio. 13 Levantai-vos, santificai o povo
e dizei: Santificai-vos para amanhã; porque assim diz o
Senhor , Deus de Israel: “Há coisas consagradas no meio de ti,
ó Israel; você não pode ficar diante de seus inimigos, até
que você tire as coisas consagradas do meio de você”. 14
Pela manhã, pois, vocês serão trazidos para perto pelas suas
tribos; e a tribo que o Senhor tomar se aproximará por
famílias; e a família que o L ORD tomar se aproximará das
casas; e a casa que o Senhor tomar se aproximará homem por
homem. 15 E aquele que for levado com as coisas
consagradas será queimado no fogo, ele e tudo o que tem,
porque transgrediu a aliança do Senhor , e fez uma coisa
vergonhosa em Israel.' ”
16 Levantou-se Josué de madrugada, e fez chegar a Israel
tribo por tribo, e a tribo de Judá foi tomada ; 17 e ele trouxe
as famílias de Judá, e a família dos zeraítas foi tomada; e ele
aproximou a família dos zeraítas homem por homem, e
Zabdi foi capturado; 18 e ele aproximou os da sua casa,
homem por homem, e A'chan, filho de Carmi, filho de Zabdi,
filho de Ze'rah, da tribo de Judá, foi tomado. 19 Então Josué
disse a Acã: “Meu filho, dê glória ao Senhor Deus de Israel, e
louve-o; e me diga agora o que você fez; não o esconda de
mim.” 20 E Acã respondeu a Josué: “É verdade que pequei
contra o SENHOR Deus de Israel, e assim fiz: 21 quando vi
entre os despojos um belo manto de Sinar, duzentos siclos
de prata e uma barra de ouro de cinquenta siclos, então os
cobicei e os tomei ; e eis que estão escondidos na terra,
dentro da minha tenda, com a prata por baixo”.
22 Então Josué enviou mensageiros, e eles correram para a
tenda; e eis que estava escondido na sua tenda com a prata
por baixo. 23 E eles os tiraram da tenda e os trouxeram a
Josué e a todos os filhos de Israel; e os depuseram perante
o L ORD . 24 E Josué e todo o Israel com ele tomaram A'chan,
filho de Ze'rah, e a prata e o manto e a barra de ouro, e
seus filhos e filhas, e seus bois e jumentos e ovelhas, e sua
tenda, e tudo o que ele tinha; e os levaram ao vale de
A'chor. 25 E Josué disse: “Por que você nos trouxe
problemas? O L ORD traz problemas para você hoje.” E todo o
Israel o apedrejou com pedras; eles os queimaram com fogo
e os apedrejaram com pedras. 26 E levantaram sobre ele um
grande montão de pedras que permanece até o dia de hoje;
então o L ORD desviou-se de sua ira ardente. Portanto, até
hoje o nome daquele lugar é chamado de Vale de A'chor. c

Captura e Destruição de Ai

8
E o SENHOR disse a Josué: Não temas, nem te espantes;
leva contigo todos os guerreiros e levanta-te, sobe a Ai; eis
que entrego nas tuas mãos o rei de Ai, e o seu povo, a sua
cidade e a sua terra; 2 e farás a Ai e ao seu rei como fizeste
a Jericó e ao seu rei; somente o seu despojo e o seu gado
tomareis como despojo ; armar uma emboscada contra a
cidade, atrás dela.”
3 Então Josué e todos os guerreiros se levantaram para subir
a Ai; e Josué escolheu trinta mil homens valentes, e os
enviou de noite. 4 E ordenou-lhes: Eis que vos armareis de
emboscada contra a cidade, atrás dela; não se afastem
muito da cidade, mas mantenham-se todos prontos; 5 e eu e
todo o povo que está comigo nos aproximaremos da cidade.
E quando eles saírem contra nós, como antes, fugiremos
diante deles; 6 e eles sairão atrás de nós, até que os
tenhamos tirado da cidade; pois eles dirão: 'Eles estão
fugindo de nós, como antes.' Assim, fugiremos deles; 7
então te levantarás da emboscada e tomarás a cidade;
porque o Senhor teu Deus o entregará nas tuas mãos. 8 E,
quando tomares a cidade, a incendiarás, fazendo como o
Senhor ordenou; veja, eu te ordenei”. 9 Então Josué os enviou;
e foram ao lugar da emboscada, e ficaram entre Betel e Ai,
ao ocidente de Ai; mas Josué passou aquela noite entre o
povo.
10 E Josué levantou-se de manhã cedo e reuniu o povo, e
subiu, com os anciãos de Israel, adiante do povo para Ai. 11
E todos os guerreiros que estavam com ele subiram, e se
aproximaram da cidade, e acamparam ao norte de Ai, com
uma ravina entre eles e Ai. 12 E ele tomou cerca de cinco mil
homens , e os colocou em emboscada entre Betel e Ai, ao
oeste da cidade. 13 Então eles estacionaram as forças, o
acampamento principal que ficava ao norte da cidade e sua
retaguarda a oeste da cidade. Mas Josué passou aquela
noite no vale. 14 E quando o rei de Ai viu isso, ele e todo o
seu povo, os homens da cidade, apressou-se e saíram cedo
para a descida d em direção à Arabá para enfrentar Israel na
batalha; mas ele não sabia que havia uma emboscada
contra ele atrás da cidade. 15 E Josué e todo o Israel
fingiram ser açoitados diante deles e fugiram para o deserto
. 16 Assim, todo o povo que estava na cidade foi convocado
para persegui-los, e, perseguindo Josué, foram afastados da
cidade. 17 Não ficou homem algum em Ai ou Betel , que não
tenha saído atrás de Israel; deixaram a cidade aberta e
perseguiram a Israel.
18 Então o SENHOR disse a Josué: “Estende o dardo que está
na mão para Ai; porque eu o entregarei em sua mão”. E
Josué estendeu o dardo que tinha na mão para a cidade. 19
E a emboscada saiu rapidamente do seu lugar, e assim que
ele estendeu a mão, eles correram e entraram na cidade e a
tomaram; e apressaram-se a incendiar a cidade. 20 Quando
os homens de Ai olharam para trás, eis que a fumaça da
cidade subiu ao céu; e eles não tinham poder para fugir
deste ou daquele caminho, pois o povo que fugiu para o
deserto voltou-se para os perseguidores. 21 E quando Josué
e todo o Israel viram que a emboscada havia tomado a
cidade, e que a fumaça da cidade subia, então eles voltaram
e feriram os homens de Ai. 22 E os outros saíram da cidade
contra eles; assim eles estavam no meio de Israel, alguns
deste lado, e alguns daquele lado; e Israel os feriu, até que
não restou nenhum que sobrevivesse ou escapasse. 23 Mas o
rei de Ai eles tomaram vivo, e o trouxeram a Josué.
24Quando Israel acabou de matar todos os habitantes de Ai
no deserto, onde os perseguiram, e todos eles caíram ao fio
da espada, todo o Israel voltou para Ai, e a feriu com o fio
da espada. a espada. 25 E todos os que caíram naquele dia,
tanto homens como mulheres, foram doze mil, todo o povo
de Ai. 26 Pois Josué não retirou a mão com que estendeu o
dardo, até que destruiu totalmente todos os habitantes de
Ai. 27 Somente o gado e o despojo daquela cidade Israel
tomou como despojo, conforme a palavra do SENHOR, que
ordenara a Josué . 28 Então Josué queimou Ai , e fez dela para
sempre um montão de ruínas, como é até hoje. 29 E
enforcou o rei de Ai em um madeiro até a tarde; e ao pôr do
sol Josué ordenou, e tiraram o seu corpo do madeiro, e o
lançaram à entrada da porta da cidade, e levantaram sobre
ele um grande montão de pedras, que está ali até o dia de
hoje. .

Josué sacrifica e lê a Lei no Monte Ebal


30 Então Josué edificou um altar no monte E'bal ao Senhor , o
Deus de Israel, 31 como Moisés, servo do Senhor , ordenara
aos filhos de Israel, conforme está escrito no livro da lei de
Moisés, “altar de pedras não lavradas , sobre o qual nenhum
homem levantou ferramenta de ferro”; e sobre ela
ofereceram holocaustos ao Senhor , e sacrificaram ofertas
pacíficas. 32 E ali, na presença dos filhos de Israel, escreveu
nas pedras uma cópia da lei de Moisés, que ele havia escrito.
33 E todo o Israel, peregrino e natural, com seus anciãos e

oficiais e seus juízes, estavam em lados opostos da arca


diante dos sacerdotes levíticos que carregavam a arca da
aliança do Senhor , metade deles diante do monte Ger'izim e
metade deles diante do monte E'bal, como Moisés, servo do
Senhor , ordenara ao princípio, que abençoassem os filhos de
Israel . 34 E depois leu todas as palavras da lei, a bênção e a
maldição, conforme tudo o que está escrito no livro da lei. 35
De tudo o que Moisés ordenara, nenhuma palavra houve que
Josué não lesse diante de toda a congregação de Israel, e
das mulheres, e dos pequeninos, e dos peregrinos que
viviam no meio deles.

O estratagema dos gibeonitas

9Quando todos os reis que estavam além do Jordão, na


região montanhosa e na planície, ao longo da costa do
Grande Mar, em direção ao Líbano, os heteus, os amorreus,
os cananeus, os perizeus, os heveus, e os jebuseus, sabendo
disso, 2 se reuniram de comum acordo para lutar contra
Josué e Israel.
3 Mas quando os habitantes de Gibeão ouviram o que Josué
havia feito a Jericó e a Ai, 4 eles, por sua vez, agiram com
astúcia, e foram preparar provisões, e levaram sacos usados
sobre seus jumentos, e odres usados - fora e rasgado e
remendado, 5 com sandálias gastas e remendadas nos pés e
roupas gastas; e todas as suas provisões estavam secas e
mofadas. 6 E foram ter com Josué no arraial de Gilgal, e
disseram a ele e aos israelitas: Viemos de uma terra
distante; então agora faça uma aliança conosco”. 7 Mas os
homens de Israel disseram aos heveus: “Talvez vocês vivam
entre nós; então como podemos fazer uma aliança com
você?” 8 Eles disseram a Josué: “Somos seus servos”. E
Josué lhes disse: “Quem são vocês? E de onde você vem?” 9
Responderam-lhe: De uma terra muito distante vieram teus
servos, por causa do nome do Senhor teu Deus; pois ouvimos
falar dele e de tudo o que fez no Egito, 10 e tudo o que fez
aos dois reis dos amorreus que estavam além do Jordão,
Sihon, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que habitavam
em Astarote. 11 E os nossos anciãos e todos os habitantes da
nossa terra nos disseram: 'Toma provisões para a viagem, e
vai ao encontro deles, e dize-lhes: Somos teus servos;
venha agora, faça uma aliança conosco”. ' 12 Aqui está o
nosso pão; ainda estava quente quando o tiramos de nossas
casas como nosso alimento para a viagem, no dia em que
partimos para ir até você, mas agora, eis que está seco e
mofado; 13 estes odres eram novos quando os enchemos, e
eis que se romperam; e estas nossas roupas e sapatos estão
gastos por causa da longa jornada.” 14 Assim os homens
participaram de suas provisões, e não pediram direção ao
Senhor . 15 E Josué fez paz com eles, e fez aliança com eles,
para deixá-los viver; e os líderes da congregação juraram a
eles.
16 Ao cabo de três dias depois de terem feito aliança com
eles, ouviram que eram seus vizinhos e que moravam no
meio deles. 17 E os filhos de Israel partiram e chegaram às
suas cidades ao terceiro dia. Agora suas cidades eram
Gib'eon, Chephi'rah, Be-er'oth e Kir'iath-je'arim. 18 Mas os
filhos de Israel não os mataram, porque os líderes da
congregação lhes haviam jurado pelo Senhor , o Deus de
Israel. Então toda a congregação murmurou contra os
líderes. 19 Mas todos os líderes disseram a toda a
congregação: “Juramos a eles pelo Senhor , o Deus de Israel,
e agora não podemos tocá-los. 20 Isso lhes faremos, e
vivam, para que a ira não caia sobre nós, por causa do
juramento que lhes fizemos”. 21 E os líderes lhes disseram:
“Deixem-nos viver”. Então eles se tornaram cortadores de
madeira e tiradores de água para toda a congregação, como
os líderes haviam dito deles.
22 Josué os chamou e lhes disse: “Por que vocês nos
enganaram, dizendo: 'Estamos muito longe de vocês',
quando vocês moram entre nós? 23 Agora, pois, vocês são
amaldiçoados, e alguns de vocês serão para sempre
escravos, cortadores de lenha e tiradores de água para a
casa do meu Deus”. 24 Eles responderam a Josué: “Porque
foi dito aos teus servos com certeza que o SENHOR , teu Deus,
ordenara a seu servo Moisés que te desse toda a terra e
destruísse todos os moradores da terra de diante de ti; por
isso tememos muito por nossas vidas por causa de você, e
fizemos isso. 25 E agora, eis que estamos nas tuas mãos:
faze o que te parecer bem e justo aos teus olhos que nos
faças”. 26 Assim lhes fez, e os livrou da mão dos filhos de
Israel; e não os mataram. 27 Naquele dia, porém, Josué fez-
lhes talhadores de lenha e tiradores de água para a
congregação e para o altar do SENHOR , para que
permanecessem até hoje, no lugar que ele escolher.

O Sol Parado

10 Quando Ado'ni-ze'deque, rei de Jerusalém , soube


que Josué havia tomado Ai e a havia destruído totalmente,
fazendo com Ai e seu rei como fizera com Jericó e seu rei, e
como os habitantes de Gibeão haviam fez as pazes com
Israel e estava no meio deles, 2 ele x temeu muito, porque
Gibeão era uma cidade grande, como uma das cidades reais,
e porque era maior do que Ai, e todos os seus homens eram
poderosos. 3 Então Ado'ni-ze'dek, rei de Jerusalém, enviou a
Hoham, rei de He'bron, a Piram, rei de Jarmuth, a Japhi'a,
rei de Laquis, e a De'bir, rei de Eg'lon, dizendo: 4 “Venham a
mim e ajudem-me, e vamos ferir Gibeão; porque fez paz
com Josué e com os filhos de Israel”. 5 Então os cinco reis
dos amoreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebron, o rei de
Jarmut, o rei de Laquis e o rei de Eg'lon, reuniram suas
forças e subiram com todos os seus exércitos e acamparam
contra Gibeão, e fizeram guerra contra ela.
6 E os homens de Gibeão enviaram a Josué no acampamento
de Gilgal, dizendo: “Não relaxe a mão de seus servos; venha
até nós rapidamente, salve-nos e ajude-nos; pois todos os
reis dos amoreus que habitam na região montanhosa estão
reunidos contra nós”. 7 Então Josué subiu de Gilgal, ele e
todo o povo de guerra com ele, e todos os homens valentes.
8 E o SENHOR disse a Josué: Não os temas, porque os

entreguei nas tuas mãos; nenhum deles ficará diante de ti”.


9 Então Josué veio sobre eles de repente, tendo marchado

toda a noite de Gilgal. 10 E o SENHOR os lançou em pânico


diante de Israel, que os matou com grande matança em
Gibeão, e os perseguiu pelo caminho da subida de Bete-
Horon , e os feriu até Azeca e Makke'dah. 11 E, enquanto
fugiam de Israel, enquanto desciam a subida de Bete-
Ho'ron, o SENHOR lançou sobre eles grandes pedras do céu até
Azeca, e morreram; houve mais pessoas que morreram por
causa das pedras de granizo do que os homens de Israel
mortos à espada.
12 Então falou Josué ao Senhor no dia em que o Senhor
entregou os amorreus aos homens de Israel; e disse aos
olhos de Israel:

“Sol, fique parado em Gib'eon,

e tu Lua no vale de Ai'jalon.”


13 E o sol parou , e a lua ficou,
até que a naçã o se vingasse de seus inimigos.

Isso não está escrito no Livro de Jash'ar? O sol ficou no


meio do céu, e não se apressou em se pôr por cerca de um
dia inteiro. 14 Não houve dia igual antes ou depois, em que o
Senhor ouviu a voz de um homem ; porque o L ORD lutou por
Israel. *
15 Então Josué voltou, e todo o Israel com ele, ao
acampamento de Gilgal.

Cinco Reis Derrotados


16 Esses cinco reis fugiram e se esconderam na caverna de
Makke'dah. 17 E foi dito a Josué: “Os cinco reis foram
encontrados, escondidos na caverna de Makke'dah”. 18 E
Josué disse: “Role grandes pedras contra a boca da caverna
e ponha homens para guardá-las; 19 mas não fiquem aí,
persigam os seus inimigos, caiam atrás deles, não os deixem
entrar nas suas cidades; porque o Senhor teu Deus os
entregou nas tuas mãos”. 20 Quando Josué e os homens de
Israel acabaram de matá-los com grande matança, até que
foram exterminados, e quando o restante deles entrou nas
cidades fortificadas, 21 todo o povo voltou salvo para Josué
no acampamento em Makke'dah; nenhum homem moveu
sua língua contra nenhum dos filhos de Israel.
22 Então Josué disse: “Abra a boca da caverna e traga-me
aqueles cinco reis da caverna”. 23 E eles assim fizeram, e
trouxeram-lhe aqueles cinco reis da caverna, o rei de
Jerusalém, o rei de He'bron, o rei de Jarmuth, o rei de
La'chish, e o rei de Eg'lon. 24 E quando trouxeram aqueles
reis a Josué, Josué convocou todos os homens de Israel e
disse aos chefes dos homens de guerra que tinham ido com
ele: “Aproximem-se, coloquem seus pés sobre o pescoço
desses reis”. Então eles se aproximaram e colocaram os pés
sobre o pescoço. 25 E Josué lhes disse: “Não tenham medo
nem se assustem; seja forte e de boa coragem; pois assim o
Senhor fará a todos os seus inimigos contra os quais você
luta”. 26 E depois Josué os feriu e os matou, e os pendurou
em cinco árvores. E eles ficaram pendurados nas árvores até
a tarde; 27 mas, ao pôr-do-sol, ordenou Josué, e eles os
tiraram das árvores e os lançaram na caverna onde se
esconderam, e puseram grandes pedras na boca da caverna,
que permanecem até hoje.
28 E Josué tomou Makke'dah naquele dia , e feriu a ela e ao
seu rei com o fio da espada; ele destruiu totalmente todas
as pessoas nele, ele não deixou nenhum remanescente; e
fez ao rei de Makkedah como fizera ao rei de Jericó.
29 Então Josué passou de Makke'dah, e todo o Israel com
ele, para Libnah, e pelejou contra Libnah; 30 e o SENHOR o
entregou também ele e seu rei nas mãos de Israel; e ele a
feriu com o fio da espada, e todos os que nela estão; ele não
deixou nenhum resto nele; e fez ao seu rei como fizera ao
rei de Jericó.
31 E Josué passou de Libna, e todo o Israel com ele, para
Laquis, e sitiou-a, e a assaltou; 32 e o SENHOR entregou
Laquis nas mãos de Israel, e ele a tomou no no segundo dia, e
a feriu ao fio da espada, e a todos os que nela estavam,
como fizera a Libna.
33 Então Horam, rei de Gezer, veio ajudar La'chish; e Josué o
feriu a ele e ao seu povo, até que não restasse ninguém.
34 E Josué passou com todo o Israel de La'quis a Eg'lon; e
eles a sitiaram e a atacaram; 35 e naquele dia o tomaram e
o feriram ao fio da espada; e todas as pessoas nele ele
destruiu totalmente naquele dia, como havia feito com
La'chish.
36 Então Josué subiu com todo o Israel de Eg'lon a He'bron;
e eles a atacaram, 37 e a tomaram, e a feriram a fio de
espada, e seu rei e suas cidades, e todos os que nela
estavam; ele não deixou nenhum resto, como havia feito
com Eg'lon, e o destruiu completamente com todas as
pessoas nele.
38 Então Josué, com todo o Israel, voltou para Debir e a
atacou, 39 e a tomou com seu rei e todas as suas cidades; e
eles os feriram ao fio da espada, e destruíram totalmente
todos os que estavam nela; ele não deixou nenhum
restante; como ele havia feito com Heb'ron e com Libnah e
seu rei, assim ele fez com De'bir e seu rei.
40 Assim Josué derrotou toda a terra , a região montanhosa
e o Neguebe , a planície e as encostas, e todos os seus reis;
ele não deixou nenhum remanescente, mas destruiu
totalmente tudo o que respirava, como o Senhor Deus de
Israel ordenou. 41 E Josué os derrotou desde Ka'desh-
bar'nea até Gaza, e toda a terra de Go'shen , até Gib'eon. 42
E Josué tomou todos esses reis e suas terras de uma só vez,
porque o Senhor Deus de Israel lutou por Israel. 43 Então
Josué voltou, e todo o Israel com ele, ao acampamento em
Gilgal .

Os Reis Unidos do Norte de Canaã Derrotados


11Quando Jabim , rei de Ha'zor, soube disso, enviou a
Jo'bab, rei de Madon, e ao rei de Sinrom, e ao rei de
Ac'shaph, 2 e aos reis que estavam na região montanhosa do
norte , e no Ar'abah ao sul de Quin'neroth, e na planície, e
em Na'photh-dor ao oeste, 3 aos cananeus do leste e do
oeste, os amoreus, os hititas, os Per os izeus, e os jebuseus
na região montanhosa, e os heveus sob Hermon, na terra de
Mispá. 4 E eles saíram, com todas as suas tropas, um grande
exército, em número como a areia que está na praia do mar,
com muitos cavalos e carros . 5 E todos estes reis juntaram
suas forças, e vieram e acamparam juntos nas águas de
Me'rom , para lutar com Israel.
6 E o SENHOR disse a Josué: “Não tenha medo deles, porque
amanhã, a esta hora, darei todos eles, mortos, a Israel;
amarrarás os seus cavalos e queimarás a fogo os seus
carros”. 7 Então Josué veio de repente sobre eles com todo o
seu povo de guerra, junto às águas de Me'rom, e caiu sobre
eles. 8 E o SENHOR os entregou nas mãos de Israel, que os
feriu e os perseguiu até a Grande Sidom e Mis'rephoth-
ma'im , e para o oriente até o vale de Mizpá; e eles os
feriram, até que não deixaram nenhum resto. 9 E Josué lhes
fez como o Senhor lhe ordenara ; esquartejou os seus cavalos
e queimou a fogo os seus carros.
10 E Josué voltou naquele momento, e tomou Ha'zor, e feriu
seu rei com a espada; pois Hazor anteriormente era o chefe
de todos esses reinos. 11 E passaram à espada todos os que
nela estavam, destruindo -os totalmente; não havia mais
ninguém que respirasse, e ele queimou Ha'zor com fogo. 12
E todas as cidades daqueles reis, e todos os seus reis, Josué
tomou, e os feriu ao fio da espada, destruindo-os
totalmente, como Moisés, servo do Senhor , ordenara. 13 Mas
nenhuma das cidades que estavam em montículos Israel
queimou, exceto Ha'zor somente ; que Josué queimou. 14 E
todo o despojo destas cidades e o gado, os filhos de Israel
tomaram como despojo; mas a todos eles feriram ao fio da
espada, até que os destruíram, e não deixaram nenhum que
respirasse. 15 Como o SENHOR ordenara a Moisés, seu servo,
assim Moisés ordenou a Josué, e assim fez Josué; ele não
deixou nada por fazer de tudo o que o SENHOR ordenara a
Moisés.

Resumo das conquistas de Josué


16 Assim Josué tomou toda aquela terra, a região
montanhosa e todo o Neguebe e toda a terra de Gósen e a
planície e a Ar'abá e a região montanhosa de Israel e sua
planície 17 do monte Ha'lak, que sobe para Se'ir, até Ba'al-
gad, no vale do Líbano, abaixo do monte Hermon . E ele
tomou todos os seus reis, e os feriu, e os matou. 18 Josué
fez guerra por muito tempo com todos aqueles reis. 19 Não
houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, a não
ser os heveus, moradores de Gibeão; eles levaram tudo em
batalha. 20 Pois o SENHOR fez endurecer o coração deles
para que viessem contra Israel na peleja, para que fossem
totalmente destruídos, e não recebessem misericórdia, mas
fossem exterminados, como o SENHOR ordenara a Moisés.
21 E Josué veio naquele tempo, e exterminou os anaquins da
região montanhosa, de Hebrom, de Debir, de Anabe, e de
toda a região montanhosa de Judá, e de toda a região
montanhosa de Israel; Josué os destruiu totalmente com
suas cidades. 22 Nenhum dos anaquins ficou na terra dos
filhos de Israel; apenas em Gaza, em Gate e em Ashdod,
alguns permaneceram. 23 Assim Josué tomou toda a terra,
conforme tudo o que o Senhor tinha falado a Moisés; e Josué a
deu por herança a Israel, segundo as suas heranças tribais.
E a terra descansou da guerra.

Os reis conquistados por Moisés

12 Estes são os reis da terra, que os filhos de Israel


derrotaram, e tomaram posse da sua terra além do Jordão
para o nascente, desde o vale do Arnon até o monte
Hermom, com todo o Ar'abah para o oriente: 2 Sihon, rei dos
amoreus, que habitou em Hesbom, e governou desde Aroer,
que está à beira do vale do Arnon, e desde o meio do vale
até o rio Jaboque, o limite dos amonitas, isto é, metade de
Gileade, 3 e a Arabá até o mar de Quinnerote para o oriente,
e na direção de Bete-Jesimote, até o mar da Arabá, o mar
Salgado, para o sul, ao pé das encostas de Pisga; 4 e Og rei
de Basã, um dos remanescentes dos refaim , que habitava em

Astarote e em Ed're-i 5 e governava o monte Hermom e


Sal'eca e todo Basã até o limite dos gesuritas e os
maac'atitas, e mais da metade de Gileade até o limite de
Sihon, rei de Hesbon. 6 Moisés, servo do Senhor , e os filhos
de Israel os derrotaram; e Moisés, servo do Senhor , deu a
sua terra em possessão aos rubenitas, aos gaditas e à meia
tribo de Manassés .

Os Reis Conquistados por Josué


7E estes são os reis da terra que Josué e os filhos de Israel
derrotaram no lado ocidental do Jordão, desde Ba'al-gad no
vale do Líbano até o monte Ha'lak, que se eleva em direção
a Se'ir (e Josué deu as suas terras às tribos de Israel em
possessão, segundo as suas terras, 8 na região montanhosa,
na planície, na Ar'abá, nas encostas, no deserto e no
Neguebe, a terra dos hititas, dos amoreus, dos cananeus,
dos perizeus, dos heveus e dos jebuseus): 9 o rei de Jericó,
um; o rei de Ai, que está ao lado de Betel, um; 10 o rei de
Jerusalém, um; o rei de He'bron, um; 11 o rei de Jarmute,
um; o rei de La'chish, um; 12 o rei de Eg'lon, um; o rei de
Gezer, um; 13 o rei de De'bir, um; o rei de Geder, um; 14 o
rei de Horma, um; o rei de Ar'ad, um; 15 o rei de Libna, um;
o rei de Adul'lam, um; 16 o rei de Makke'dah, um; o rei de
Betel, um; 17 o rei de Tap'pu-ah, um; o rei de Héfer, um; 18
o rei de A'phek, um; o rei de Lashar'on, um; 19 o rei de
Madon, um; o rei de Ha'zor, um; 20 o rei de Shim'ron-
me'ron, um; o rei de Ac'shaph, um; 21 o rei de Ta'anach,
um; o rei de Megido, um; 22 o rei de Ke'desh, um; o rei de
Jok'ne-am no Carmelo, um; 23 o rei de Dor em Na'phath-dor,
um; o rei de Goi'im na Galileia, um ; 24 o rei de Tirza, um: ao
todo, trinta e um reis.

Partes ainda não conquistadas de Canaã

13 * Ora , Josué era velho e avançado em anos; e o


SENHOR lhe disse: “Você é velho e avançado em anos, e ainda
resta muita terra para ser possuída. 2 Esta é a terra que
ainda resta: todas as regiões dos filisteus e todas as dos
gesuritas 3 (desde Sihor, que fica ao leste do Egito, para o
norte até o termo de Ecrom, é contado como cananeu; há
cinco príncipes dos filisteus, os de Gaza, Ash'dod, Ash'kelon,
Gate e Ek'ron), e os dos Avvim, 4 ao sul, toda a terra dos
cananeus, e Me-ar'ah, que pertence aos sidônios, até
Afeque, até o termo dos amoreus, 5 e a terra dos gebalitas,
e todo o Líbano, até o nascente, desde Baal-Gade, abaixo do
monte Hermom, até a entrada de Hamate , 6 todos os
habitantes da região montanhosa, desde o Líbano até
Mis'rephoth- ma'im, até mesmo todos os sidônios. Eu
mesmo os expulsarei de diante dos filhos de Israel; apenas
atribua a terra a Israel por herança, como te ordenei. 7
Agora, pois, reparte esta terra em herança às nove tribos e
meia tribo de Manassés”.
8 Com a outra metade da tribo de Manas'seh g os rubenitas e
os gaditas receberam a herança que Moisés lhes deu, além
do Jordão, para o oriente, como Moisés, servo do Senhor , lhes
deu: 9 desde Aroer, que está à beira do vale do Arnon, e a
cidade que está no meio do vale, e todo o planalto de
Med'eba até Di'bon; 10 e todas as cidades de Sihon, rei dos
amorreus, que reinou em Hesbom, até o termo dos
amonitas; 11 e Gileade, e a região dos gesuritas e ma-
ac'atitas, e todo o monte Hermom, e todo Basã até Sal'eca;
12 todo o reino de Ogue em Basã, que reinou em Ash'taroth

e em Ed're-i (só ele ficou do remanescente dos refaim);


esses Moisés havia derrotado e expulso. 13 Mas os filhos de
Israel não expulsaram os gesuritas nem os maac'atitas; mas
Ge'sur e Ma'acath habitam no meio de Israel até hoje.
14 Só à tribo de Levi Moisés não deu herança ; as ofertas
queimadas ao Senhor Deus de Israel são a sua herança, como
ele lhe disse.

O território de Rúben
15 E Moisés deu herança à tribo dos rubenitas segundo as
suas famílias. 16 Assim o seu território era desde Aro'er, que
está à beira do vale do Arnon, e a cidade que está no meio
do vale, e todo o planalto junto a Med'eba; 17 com Hesbom e
todas as suas cidades que estão no planalto; Di'bon, e
Ba'moth-ba'al, e Beth-ba'al-me'on, 18 e Ja'haz, e Ked'emoth,
e Meph'a-ath, 19 e Kir''iatha'im , e Sibma, e Ze'reth-sha'har
na colina do vale, 20 e Beth-pe'or, e as encostas de Pisgah, e
Beth-jesh'imoth, 21 isto é, todas as cidades do planalto, e
todo o reino de Sihon, rei dos amoritas, que reinou em
Hesbom, a quem Moisés derrotou com os chefes de Midian ,
E'vi e Re'kem e Zur e Hur e Reba, os príncipes de Sihon, que
habitavam na terra. 22 Também Balaão, filho de Beor, o
adivinho, os filhos de Israel mataram à espada entre os
outros mortos. 23 E o termo do povo de Rúben era o Jordão
como limite. Esta foi a herança dos rubenitas, segundo suas
famílias com suas cidades e aldeias.

O Território de Gad
24 E Moisés deu herança também à tribo dos gaditas ,
segundo as suas famílias. 25 Seu território era Jazer, e todas
as cidades de Gileade, e metade da terra dos amonitas, até
Aroer, que fica ao leste de Rabá, 26 e de Hesbom a Ra'mate-
miz'peh e Bet'onim, e de Ma''hana'im ao território de De'bir,
h 27 e no vale Bet-Ha'ram, Beth-nim'rah, Sucote e Za'phon, o
resto do reino de Sihon, rei de Hesbon, tendo o Jordão por
limite, até a extremidade inferior do Mar de Chin'nereth , a
leste além do Jordão. 28 Esta é a herança dos gaditas
segundo as suas famílias, com as suas cidades e aldeias.

O território da meia tribo de Manassés (leste)


29 E Moisés deu herança à meia tribo de Manas'seh ; foi
atribuído à meia tribo dos sítios de Manas de acordo com
suas famílias. 30 Sua região se estendia de Ma'hana'im,
passando por todo Basã, todo o reino de Ogue, rei de Basã,
e todas as cidades de Jair, que estão em Basã, sessenta
cidades, 31 e meia Gileade e Ash' tarot e Ed're-i, as cidades
do reino de Ogue em Basã; estes foram distribuídos ao povo
de Ma'chir, filho de Manas'seh, para a metade dos
ma'chireus, segundo suas famílias.
32Estas são as heranças que Moisés distribuiu nas campinas
de Moab, além do Jordão, a leste de Jericó. 33 Mas à tribo de
Levi Moisés não deu herança; o SENHOR Deus de Israel é a
sua herança, como lhes disse.

A distribuição do território a oeste do Jordão

14 E estas são as heranças que os filhos de Israel


receberam na terra de Canaã, que Eleazar , o sacerdote, e
Josué, filho de Num, e os chefes das casas paternas das
tribos dos filhos de Israel distribuíram a eles. 2 A herança
deles foi por sorteio, como o SENHOR ordenara a Moisés para
as nove tribos e meia. 3 Porque Moisés dera herança às duas
tribos e meia além do Jordão; mas aos levitas não deu
herança entre eles. 4 Pois o povo de José havia duas tribos ,
Manass'seh e E'phraim; e nenhuma porção foi dada aos
levitas na terra, mas apenas cidades para habitar, com suas
pastagens para seu gado e seus bens. 5 Os filhos de Israel
fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés; eles distribuíram a
terra.

Hebrom atribuído a Calebe


6 Então o povo de Judá veio a Josué em Gilgal ; e Calebe,
filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse: “Você sabe o que o
SENHOR disse a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, a
respeito de mim e de você. 7 Eu tinha quarenta anos quando
Moisés, servo do Senhor , me enviou de Cades-Barnéia para
espiar a terra; e eu trouxe-lhe a palavra novamente como
estava em meu coração. 8 Mas meus irmãos que subiram
comigo fizeram o coração do povo derreter; contudo, segui
inteiramente ao SENHOR , meu Deus. 9 E Moisés jurou naquele
dia, dizendo: Certamente a terra em que pisaste o teu pé
será uma herança para ti e para teus filhos para sempre,
porque tens seguido inteiramente ao SENHOR meu Deus. 10 E
agora, eis que o Senhor me conservou vivo, como disse, estes
quarenta e cinco anos desde o tempo em que o Senhor falou
esta palavra a Moisés, enquanto Israel andava no deserto; e
agora, eis que tenho hoje oitenta e cinco anos. 11 Estou até
hoje tão forte como no dia em que Moisés me enviou; minha
força agora é como minha força era então, para a guerra e
para ir e vir. 12 Dá-me, pois, esta região montanhosa de que
o Senhor falou naquele dia; pois naquele dia ouvistes como
estavam ali os anaquins , com grandes cidades fortificadas;
pode ser que o Senhor esteja comigo, e eu os expulsarei como
o Senhor disse”.
13 Então Josué o abençoou; e deu Hebrom a Calebe, filho de
Jefoné, por herança. 14 Assim, Hebrom foi herança de
Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, até o dia de hoje,
porque ele seguiu inteiramente o Senhor , o Deus de Israel. 15
Ora, o nome de He'bron antigamente era Kir'iath-ar'ba; i
este Arba era o maior homem entre os An'akim. E a terra
descansou da guerra.

O Território de Judá

15 A sorte da tribo do povo de Judá, segundo suas


famílias, chegou ao sul, até o limite de Edom, até o deserto
de Zim, mais ao sul. 2 E o seu limite sul ia desde a
extremidade do mar Salgado, desde a baía que dá para o
sul; 3 sai para o sul da subida de Akrab'bim, passa por Zin, e
sobe ao sul de Ca'desh-bar'nea, ao longo de Hezron, até
Addar, vira para Karka, 4 passa para Azmon, sai pelo ribeiro
do Egito e termina no mar. Este será o seu limite sul. 5 E o
limite oriental é o Mar Salgado, até a foz do Jordão. E o
limite do lado norte vai da baía do mar, na foz do Jordão; 6 e
o limite sobe até Bete-hog'lah, e passa ao norte de Bete-
ar'abah; e o limite sobe até a pedra de Boã, filho de Rúben;
7 e o termo sobe até De'bir desde o vale de A'chor, e assim

para o norte, virando para Gilgal, que está defronte da


subida de Adum'mim, que está do lado sul do vale; e a
fronteira passa pelas águas de En-she'mesh e termina em
En-ro'gel; 8 então o termo sobe pelo vale do filho de Hinom,
no ombro meridional do jebuseu (isto é, Jerusalém); e o
termo vai até o cume do monte que está defronte do vale de
Hinom, para o ocidente, na extremidade setentrional do vale
de Refaim; 9 então o termo se estende desde o cume do
monte até a fonte das águas de Nefto'ah, e dali até as
cidades do monte E'phron; então a fronteira se curva para
Ba'alah (isto é, Kir'iath-je'arim); 10 e a fronteira circunda a
oeste de Ba'alah até o monte Se'ir, passa ao lado norte do
monte Je'arim (isto é, Ches'alon), e desce a Beth-she'mesh,
e passa por Timna; 11 o limite vai até o ombro da colina ao
norte de Ek'ron, então o limite se curva até Sik'keron, e
passa até o monte Ba'alah, e vai até Jab'neel; então o limite
termina no mar. 12 E o limite oeste era o Grande Mar com
sua costa. Este é o limite ao redor do povo de Judá, segundo
suas famílias.

Caleb ocupa sua porção


13 Conforme o mandado do SENHOR a Josué, deu a Calebe,
filho de Jefoné, uma porção entre os filhos de Judá, Quiriate-
Arba, isto é, Hebrom (Arba foi pai de A'nak). 14 E Caleb
expulsou dali os três filhos de A'nak, She'shai e Ahi'man e
Talmai, os descendentes de Anak. 15 E dali subiu contra os
moradores de Debir; agora o nome de Debir anteriormente
era Kir'iath-se'pher. 16 E Calebe disse: “Aquele que ferir
Kir'iath-se'pher e tomá-lo, a ele darei minha filha Ac'sa por
esposa”. 17 E Oth'ni-el , filho de Ke'naz, irmão de Caleb, a
tomou; e deu-lhe por mulher Ac'sa, sua filha. 18 Chegando-
se a ele, instou-o a pedir um campo a seu pai; e ela desceu
de seu jumento, e Calebe disse a ela: “O que você deseja?”
19 Ela lhe disse: “Dê-me um presente; já que me puseste na

terra do Neguebe, dá-me também fontes de água”. E Caleb


deu a ela as molas superiores e as molas inferiores.

As cidades de Judá
20 Esta é a herança da tribo do povo de Judá, segundo as
suas famílias. 21 As cidades pertencentes à tribo do povo de
Judá, no extremo sul, perto do limite de Edom, eram
Kab'zeel, E'der, Jagur, 22 Kinah, Dimo'nah, Ada'dah, 23 Ke'
desh, Ha'zor, Ithnan, 24 Ziph, Telem , Be-a'loth, 25 Ha'zor-
hadat'tah, Ker'i-oth-hez'ron (isto é, Ha'zor), 26 A'mam ,
Shema, Mo'ladah, 27 Ha'zar-gad'dah, Heshmon, Beth-pel'et,
28 Ha'zar-shu'al, Be'er-she'ba, Biziothi'ah, 29 Ba'alah, I'im,

E'zem, 30 Elto'lad, Che'sil, Hormah, 31 Zik'lag, Madman'nah,


Sansan'nah, 32 Leba'oth, Shilhim, A'in e Rimmon: ao todo,
vinte -nove cidades, com suas aldeias.
33E na planície, Esh'ta-ol, Zorah, Ashnah, 34 Zano'ah, En-
gan'nim, Tap'pu-ah, E'nam, 35 Jarmuth, Adul'lam, Socoh,
Aze'kah, 36 Sha''ara'im, Aditha'im, Gede'rah, Gede'rotha''im:
quatorze cidades com suas aldeias.
37 Ze'nan, Hadash'ah, Mig'dal-gad, 38 Di'lean, Mizpeh,
Jok'the-el, 39 La'chish, Bozkath, Eg'lon, 40 Cabbon, Lahmam,
Chitlish, 41 Gede'roth , Beth-da'gon, Na'amah e Makke'dah:
dezesseis cidades com suas aldeias.
42Libna, E'ther, Ashan, 43 Iphtah, Ash'nah, Nezib, 44 Kei'lah,
Ac'zib e Mare'shah: nove cidades com suas aldeias.
45 Ek'ron, com suas cidades e suas aldeias; 46 de Ek'ron para
o mar, todos os que estavam ao lado de Ash'dod, com suas
aldeias.
47 Ash'dod, suas cidades e suas aldeias; Gaza, suas cidades
e suas aldeias; até o ribeiro do Egito, e o Grande Mar com
seu litoral.
48 E na região montanhosa, Sha'mir, Jat'tir, Socoh, 49
Dannah, Kir'iath-san'nah (isto é, De'bir), 50 A'nab,
Esh'temoh, A'nim, 51 Goshen, Holon e Giloh: onze cidades
com suas aldeias.
52 A'rab, Du'mah, E'shan, 53 Ja'nim, Beth-tap'pu-ah,
Aphe'kah, 54 Humtah, Kir'iath-ar'ba (isto é, He'bron), e Zior:
nove cidades com suas aldeias.
55 Maon, Carmelo, Zife, Juta, 56 Jezre'el, Jok'de-am,
Zano'ah, 57 Kain, Gibe-ah e Timnah: dez cidades com suas
aldeias.
58 Halhul, Beth-zur, Gedor, 59 Ma'arath, Beth-a'noth e
El'tekon: seis cidades com suas aldeias.
60 Kir'iath-ba'al (isto é, Kir'iath-je'arim), e Rabá: duas
cidades com suas aldeias.
61 No deserto , Bet-ar'abah, Middin, Seca'cah, 62 Nibshan , a
Cidade do Sal, e En-ge'di: seis cidades com suas aldeias.
63 Mas os jebuseus, os habitantes de Jerusalém , o povo de
Judá não puderam expulsar; assim os jebuseus habitam com
o povo de Judá em Jerusalém até hoje.

O Território de Efraim [ Mapa: Divisão da Terra


Prometida ]

16 A porção dos descendentes de José ia do Jordão por


Jericó, ao oriente das águas de Jericó, para o deserto,
subindo de Jericó para a região montanhosa até Betel; 2
depois, indo de Betel a Luz, passa a At'aroth, o território dos
ar'chites; 3 depois desce para o oeste até o território dos
jafeletitas, até o território de Bete-Horon inferior, depois até
Gezer, e termina no mar.
4 O povo de José, Manas'seh e E'phraim, recebeu sua
herança.
5 O território dos efraimitas por suas famílias era o seguinte:
o limite de sua herança ao leste era At'aroth-ad'dar até o
alto Bete-Ho'ron, 6 e o limite vai até o mar; ao norte está
Michme'that; então, a leste, a fronteira gira em direção a
Ta'anath-shi'loh, e passa além dela, a leste, até Jano'ah, 7
depois desce de Jano'ah a At'aroth e a Na'arah, e toca
Jericó, terminando no Jordão. 8 De Tap'pu-ah a fronteira vai
para o oeste até o riacho Kanah, e termina no mar. Tal é a
herança da tribo dos efraimitas por suas famílias, 9
juntamente com as cidades que foram separadas para os
efraimitas dentro da herança dos manas, todas essas
cidades com suas aldeias. 10 No entanto, eles não
expulsaram os cananeus que habitavam em Gezer; assim os
cananeus habitaram no meio de Efraim até hoje, mas se
tornaram escravos para fazer trabalhos forçados.

O Território da Meia Tribo de Manassés (Oeste)

17 Então foi feita a distribuição à tribo de Manassés,


porque ele era o primogênito de José. A Ma'chir , o
primogênito de Manassés, pai de Gileade, foram atribuídos
Gileade e Basã, porque era homem de guerra. 2 E foram
feitos lotes para o resto da tribo de Manas'seh, por suas
famílias, Abi-e'zer, He'lek, As'ri-el, She'chem, He'pher e
Shemi'da; estes foram os descendentes masculinos de
Manassés, filho de José, segundo suas famílias.
3 Ora, Zelofeade, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de
Maquir, filho de Manassés, não teve filhos, mas apenas
filhas; e estes são os nomes de suas filhas: Mahlah, Noah,
Hoglah, Milcah e Tirzah. 4 Eles foram até Eleazar, o
sacerdote, e Josué, filho de Num, e os líderes, e disseram:
“O Senhor ordenou a Moisés que nos desse uma herança junto
com nossos irmãos”. Assim, segundo o mandamento do
Senhor , deu-lhes herança entre os irmãos de seu pai. 5 Assim
couberam a Manassés dez porções , além da terra de
Gileade e Basã, que está do outro lado do Jordão; 6 porque
as filhas de Manassés receberam uma herança junto com
seus filhos. A terra de Gileade foi atribuída ao resto dos
sítios de Manas.
7 O território de Manas'seh se estendia de Aser a
Michme'thath, que fica a leste de She'chem; então a
fronteira segue para o sul até os habitantes de En-tap'pu-ah.
8 A terra de Tap'pu-ah pertencia a Manas'seh, mas a cidade
de Tappu-ah, na fronteira de Manassés, pertencia aos filhos
de E'phraim. 9 Então o limite descia até o riacho Kanah. As
cidades aqui, ao sul do riacho, entre as cidades de
Manas'seh, pertencem a E'phraim. Então o termo de
Manassés vai para o lado norte do ribeiro e termina no mar;
10 a terra ao sul sendo de Efraim e a do norte sendo de

Manassés, tendo o mar o seu limite; ao norte chega-se a


Aser, e ao leste a Is'sachar. 11 Também em Is'sacar e em
Aser Manas'seh havia Bete-Se'an e suas aldeias, e Ib'leam e
suas aldeias, e os habitantes de Dor e suas aldeias, e os
habitantes de En-Dor e suas aldeias, e os habitantes de
Ta'anach e suas aldeias, e os habitantes de Megido e suas
aldeias; o terceiro é Na'phath. j 12 Mas os filhos de
Manas'seh não puderam tomar posse daquelas cidades; mas
os cananeus persistiram em habitar naquela terra. 13 Mas,
quando os filhos de Israel se fortaleceram, submeteram os
cananeus a trabalhos forçados , e não os expulsaram
totalmente.

A tribo de Joseph protesta


14 E a tribo de José falou a Josué, dizendo: “Por que você me
deu apenas um lote e uma porção como herança, embora eu
seja um povo numeroso, visto que até agora o Senhor me
abençoou?” 15 E Josué lhes disse: “Se vocês são um povo
numeroso, subam ao bosque, e lá haverá terreno limpo para
vocês na terra dos perizeus e dos refaim, pois a região
montanhosa de Efraim é estreito demais para você.” 16 A
tribo de José disse: “A região montanhosa não nos basta;
mas todos os cananeus que habitam na planície têm carros
de ferro, tanto os de Bete-Se'an e suas aldeias, como os do
vale de Jezre'el”. 17 Então Josué disse à casa de José, a
Efraim e Manassés: “Vocês são um povo numeroso e de
grande poder; não terás um só lote, 18 mas a região
montanhosa será tua, pois, embora seja uma floresta, tu a
limparás e a possuirás até os seus confins; pois expulsarás
os cananeus, ainda que tenham carros de ferro, e ainda que
sejam fortes”.

Os territórios das tribos restantes

18 Então toda a congregação dos filhos de Israel se


ajuntou em Siló , e armou ali a tenda da congregação; a
terra estava subjugada diante deles.
2 Restaram entre os filhos de Israel sete tribos cuja herança
ainda não havia sido repartida. 3 Então Josué disse aos filhos
de Israel: “Até quando demorareis para entrar e tomar posse
da terra que o Senhor , o Deus de vossos pais, vos deu? 4
Providencie três homens de cada tribo, e eu os enviarei para
que partam e subam e desçam a terra, descrevendo-a com
vistas às suas heranças, e depois venham a mim. 5 Eles a
dividirão em sete porções, Judá continuando em seu
território ao sul, e a casa de José em seu território ao norte.
6 E você deve descrever a terra em sete divisões e trazer a

descrição aqui para mim; e eu lançarei sortes por você aqui


diante do Senhor nosso Deus. 7 Os levitas não têm parte entre
vós, porque o sacerdócio do Senhor é a sua herança; e Gade e
Rúben e meia tribo de Manassés receberam a sua herança
além do Jordão para o oriente, que Moisés, servo do Senhor ,
lhes deu”.
8 Então os homens começaram a andar; e Josué ordenou
aos que iam escrever a descrição da terra, dizendo: “Subam
e desçam e escrevam uma descrição da terra, e voltem a
mim; e eu lançarei sortes por você aqui diante do Senhor em
Siló”. 9 Então os homens foram e passaram de um lado para
outro na terra e escreveram em um livro uma descrição dela
por cidades em sete divisões; depois foram ter com Josué no
arraial de Siló, 10 e Josué lançou a sorte sobre eles em Siló,
perante o Senhor ; e ali Josué distribuiu a terra aos filhos de
Israel, a cada um a sua porção.

O Território de Benjamim
11 A sorte da tribo de Benjamim, segundo as suas famílias, e
o território que lhe foi atribuído caiu entre a tribo de Judá e
a tribo de José. 12 No lado norte, o seu limite começava no
Jordão; então a fronteira sobe até o ombro ao norte de
Jericó, depois sobe pela região montanhosa a oeste; e
termina no deserto de Beth-a'ven. 13 Dali passa o limite para
o sul, na direção de Luz, até o ombro de Luz (o mesmo é
Betel), depois o limite desce até At'aroth-ad'dar, sobre a
montanha que fica ao sul da Baixa Bet- ho'ron. 14 Então o
limite vai em outra direção, virando do lado ocidental para o
sul da montanha que fica ao sul, defronte de Bete-Ho'ron, e
termina em Kir'iath-ba'al (isto é, Kir'iath- je'arim), cidade
pertencente à tribo de Judá. Isso forma o lado oeste. 15 E o
lado sul começa nos arredores de Kir'iath-je'arim; e o limite
vai de lá até E'phron, k à fonte das Águas de Nefto'ah; 16
então o termo desce até o termo do monte que tem vista
para o vale do filho de Hinom, que está ao norte do vale de
Refaim; e então desce o vale de Hinom, ao sul do ombro dos
jebuseus, e desce até En-ro'gel; 17 então ele se curva em
direção ao norte indo para En-she'mesh, e daí vai para
Geli'loth, que fica em frente à subida de Adum'mim; depois
desce até a pedra de Boã, filho de Rúben; 18 e, passando ao
norte do ombro de Bete-ar'abah , desce até Ar'abah; 19
então o limite passa para o norte do ombro de Beth-hog'lah;
e o termo termina na baía setentrional do mar Salgado, na
extremidade sul do Jordão: este é o termo meridional. 20 O
Jordão forma seu limite no lado oriental. Esta é a herança da
tribo de Benjamim, segundo as suas famílias, fronteira por
fronteira ao redor.
21 Ora, as cidades da tribo de Benjamim, segundo as suas
famílias, foram Jericó, Bet-hog'lah, E'mek-ke'ziz, 22 Beth-
ar'abah, Zemara'im, Betel, 23 Avvim, Par'ah, Oph'rah, 24
Che'phar-am'moni, Ophni, Ge'ba—doze cidades com suas
aldeias: 25 Gib'eon, Ra'mah, Be-er'oth, 26 Mizpeh,
Chephi'rah, Mozah, 27 Re'kem, Ir'peel, Tar'alah, 28 Ze'la, Ha-
e'leph, Je'bus m (isto é, Jerusalém), Gib'e-ah n e Kir'iath-
je'arim o — catorze cidades com suas aldeias. Esta é a
herança da tribo de Benjamim segundo as suas famílias.

O Território de Simeão

19 A segunda sorte saiu para Simeão, para a tribo de


Simeão , segundo as suas famílias; e a sua herança estava
no meio da herança da tribo de Judá. 2 E teve por herança
Be'er-she'ba, Sheba, Mo'ladah, 3 Ha'zar-shu'al, Balah,
E'zem, 4 Elto'lad, Be'thul, Hormah, 5 Zik' lag, Beth-
mar'caboth, Ha'zar-su'sah, 6 Beth-leba'oth e Sharu'hen —
treze cidades com suas aldeias; 7 En-rim'mon, E'ther e
A'shan — quatro cidades com suas aldeias; 8 juntamente
com todas as aldeias ao redor dessas cidades até Ba'alath-
be'er, Ra'mah do Neg'eb. Esta foi a herança da tribo de
Simeão segundo suas famílias. 9 A herança da tribo de
Simeão fazia parte do território de Judá; porque a porção da
tribo de Judá era grande demais para eles, a tribo de Simeão
obteve uma herança no meio de sua herança.

O Território de Zebulom
10 A terceira sorte saiu para a tribo de Zeb'ulun , segundo
suas famílias. E o território de sua herança chegou até
Sa'rid; 11 então o seu limite sobe para o oeste, e até
Mar'eal, e toca Dab'besheth, então o riacho que está a leste
de Jok'ne-am; 12 de Sa'rid ele vai na outra direção para o
leste em direção ao nascer do sol até o limite de Chis'loth-
ta'bor; daí vai para Dab'erath, depois para Japhi'a; 13 dali
passa para o oriente, para o nascente, até Gate-he'fer, até
Eth-ka'zin, e continuando até Rimom, inclina-se para Ne'ah;
14 então, para o norte, o limite gira em torno de Hanna'thon,

e termina no vale de Iph'tael; 15 e Kattath, Nahal'al,


Shimron, I'dalah e Bethlehem — doze cidades com suas
aldeias. 16 Esta é a herança da tribo de Zeb'ulun, segundo as
suas famílias: estas cidades com as suas aldeias.

O Território de Issacar
17 A quarta sorte saiu para Is'sacar, para a tribo de Issacar ,
segundo as suas famílias. 18 Seu território incluía Jezre'el,
Chesul'loth, Suném, 19 Haph'ara-im, Shi'on, Ana'harath, 20
Rabbith, Kish'ion, E'bez, 21 Re'meth, En-gan'nim , En-
had'dah, Beth-paz'zez; 22 o limite também toca Tabor,
Sahazu'mah e Beth-she'mesh, e o seu limite termina no
Jordão, dezesseis cidades com suas aldeias. 23 Esta é a
herança da tribo de Is'sacar, segundo as suas famílias: as
cidades com as suas aldeias.

O Território de Asher
24 A quinta sorte saiu para a tribo de Aser, segundo suas
famílias. 25 Seu território incluía Helkate, Ha'li, Be'ten,
Ac'shaph, 26 Allam'melech, A'mad e Mi'shal; no ocidente toca
Carmelo e Sihorlib'nath, 27 depois vira para o oriente, vai
para Bete-da'gon, e toca Zeb'ulun e o vale de Iph'tael ao
norte até Bete-e'mek e Nei'el; depois continua no norte até
Ca'bul, 28 E'bron, Re'hob, Hammon, Kanah, até Sidon, o
Grande; 29 então o limite se volta para Ra'mah, chegando à
cidade fortificada de Tiro; então o limite se volta para
Ho'sah, e termina no mar; Maha'lab, p Ach'zib, 30 Ummah,
A'phek e Re'hob — vinte e duas cidades com suas aldeias. 31
Esta é a herança da tribo de Aser, segundo as suas famílias:
estas cidades com as suas aldeias.

O Território de Naftali
32 Saiu a sexta sorte para a tribo de Naftali , para a tribo de
Naftali, segundo as suas famílias. 33 E o seu limite ia desde
He'leph, desde o carvalho em Za-anan'nim, e Ad'ami-nek'eb,
e Jab'neel, até Lakkum; e terminou no Jordão; 34 então o
limite se volta para o oeste até Az'noth-ta'bor, e dali vai para
Hukkok, tocando Zeb'ulun ao sul, e Aser ao oeste, e Judá ao
leste, no Jordão. 35 As cidades fortificadas são Ziddim, Zer,
Hammath, Rakkath, Chin'nereth, 36 Ad'amah, Ra'mah,
Ha'zor, 37 Ke'desh, Ed're-i, En-ha'zor, 38 Yi' ron, Mig'dal-el,
Horem, Beth-a'nath e Beth-she'mesh — dezenove cidades
com suas aldeias. 39 Esta é a herança da tribo de Naftali
segundo as suas famílias: as cidades com as suas aldeias.

O Território de Dan
40 A sétima sorte saiu para a tribo de Dã , segundo suas
famílias. 41 E o território da sua herança incluía Zorah,
Esh'ta-ol, Irshe'mesh, 42 Sha-alab'bin, Ai'jalon, Ithlah, 43
E'lon, Timnah, Ek'ron, 44 El'tekeh, Gib 'Bethon, Ba'alath, 45
Je'hud, Ben'e-be'rak, Gate-rim'mon, 46 e Me-jar'kon e
Rakkon com o território contra Jope. 47 Quando o território
dos danitas foi perdido para eles, os danitas subiram e
lutaram contra Le'sem, e depois de capturá-lo e passá-lo à
espada, tomaram posse dele e se estabeleceram nele,
chamando Leshem, Dan, após o nome de Dan seu
antepassado. 48 Esta é a herança da tribo de Dã, segundo
suas famílias: estas cidades com suas aldeias.

A herança de Josué
49 Quando terminaram de distribuir os vários territórios da
terra em herança, os filhos de Israel deram uma herança
entre eles a Josué, filho de Num. 50 Por ordem do Senhor ,
deram-lhe a cidade que ele pedira, Tim'nath-se'rah, na
região montanhosa de E'phraim; e reconstruiu a cidade, e se
estabeleceu nela.
51 Estas são as heranças que Eleazar, o sacerdote, e Josué,
filho de Num, e os chefes das casas paternas das tribos dos
filhos de Israel repartiram por sorte em Siló, diante do Senhor
, à porta da tenda de encontro. Então eles terminaram de
dividir a terra.

A Cidade do Refúgio

20 Então o SENHOR disse a Josué: 2 “Diga aos filhos de


Israel: Designai as cidades de refúgio, de que vos falei por
intermédio de Moisés, 3 para que fuja para lá o homicida que
matar alguém sem intenção ou involuntariamente; eles
serão para você um refúgio contra o vingador do sangue. 4
Ele fugirá para uma dessas cidades e ficará à entrada da
porta da cidade, e explicará o seu caso aos anciãos daquela
cidade; então o levarão para a cidade, e lhe darão um lugar,
e ele ficará com eles. 5 E se o vingador do sangue o
perseguir, não lhe entregarão o homicida; porque ele matou
o seu próximo sem querer, não tendo tido nenhuma
inimizade contra ele em tempos passados. 6 E ele
permanecerá naquela cidade até que tenha comparecido
perante a congregação para julgamento, até a morte do
sumo sacerdote naquele tempo; então o homicida voltará à
sua cidade e à sua casa, à cidade de que ele fugiu.' ”
7 Então eles separaram Ke'desh na Galiléia, na região
montanhosa de Naph'tali, e She'chem na região montanhosa
de E'fraim, e Kir'iath-ar'ba (isto é, He'bron) no região
montanhosa de Judá. 8 E além do Jordão a leste de Jericó,
eles designaram Be'zer no deserto sobre o planalto, da tribo
de Rúben, e Ra'moth em Gileade, da tribo de Gad, e Golan
em Basã, da tribo de Manas 'seh. 9 Estas foram as cidades
designadas para todos os filhos de Israel, e para o
estrangeiro que peregrina entre eles, para que qualquer um
que matasse uma pessoa sem intenção pudesse fugir para
lá, para que não morresse pela mão do vingador do sangue,
até que ele estava diante da congregação.

Cidades dos levitas

21 Então os chefes das casas paternas dos levitas vieram


a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos chefes
das casas paternas das tribos dos filhos de Israel; 2 e eles
lhes disseram em Siló , na terra de Canaã: “O Senhor ordenou
por meio de Moisés que nos dessem cidades para habitar,
junto com suas pastagens para o nosso gado”. 3 Assim, por
ordem do Senhor , os filhos de Israel deram aos levitas as
seguintes cidades e pastagens de sua herança.
4 A sorte saiu para as famílias dos coatitas. Assim, aqueles
levitas que eram descendentes de Arão, o sacerdote,
receberam por sorte das tribos de Judá, Simeão e Benjamim
, treze cidades.
5 E o restante dos coatitas recebeu por sorte das famílias da
tribo de E'fraim, da tribo de Dan e da meia tribo de
Manas'seh, dez cidades.
6 Os gersonitas receberam por sorteio das famílias da tribo
de Is'sacar, da tribo de Aser, da tribo de Naftali e da meia
tribo de Manas'seh de Basã, treze cidades.
7 Os merar'itas, segundo suas famílias, receberam da tribo
de Rúben, da tribo de Gad e da tribo de Zeb'ulun, doze
cidades.
8 Estas cidades e suas pastagens os filhos de Israel deram
por sorte aos levitas, como o Senhor ordenara por meio de
Moisés.
9 Da tribo de Judá e da tribo de Simeão deram as seguintes
cidades mencionadas por nome, 10 que foi para os
descendentes de Arão, uma das famílias dos coatitas que
pertenciam aos levitas; desde que o lote caiu para eles
primeiro . 11 Deram-lhes Kir'iath-ar'ba (sendo Arba o pai de
A'nak), que é He'bron, na região montanhosa de Judá, junto
com as pastagens ao redor. 12 Mas os campos da cidade e
suas aldeias foram dados a Calebe , filho de Jefoné, como
sua propriedade.
13 E aos descendentes de Arão, o sacerdote, deram He'bron,
a cidade de refúgio do homicida, com suas pastagens,
Libnah e suas pastagens, 14 Jat'tir e suas pastagens,
Estemo'a e suas pastagens , 15 Ho'lon com suas pastagens,
De'bir com suas pastagens, 16 A'in com suas pastagens,
Juttah com suas pastagens, Beth-she'mesh e suas
pastagens - nove cidades dessas duas tribos ; 17 depois da
tribo de Benjamim, Gibeão e suas pastagens, Geba e suas
pastagens, 18 Anatote e suas pastagens, e Almon e suas
pastagens, quatro cidades. 19 As cidades dos descendentes
de Arão, os sacerdotes, estavam em todas as treze cidades
com seus pastos.
20 Quanto ao restante dos coatitas pertencentes às famílias
coatitas dos levitas, as cidades que lhes foram atribuídas
eram da tribo de Efraim. 21 A eles foi dado Siquém, a cidade
de refúgio do homicida, com suas pastagens na região
montanhosa de Efraim, Gezer e suas pastagens, 22 Kib'za-im
e suas pastagens, Bete-ho 'ron com suas pastagens —
quatro cidades; 23 e da tribo de Dã, El'teke e suas
pastagens, Gibeton e suas pastagens, 24 Ai'jalon e suas
pastagens, Gate-rim'mon e suas pastagens — quatro
cidades; 25 e da meia tribo de Manas'seh, Ta'anach com suas
pastagens, e Gate-rim'mon com suas pastagens — duas
cidades. 26 As cidades das famílias do resto dos coatitas
eram dez ao todo com suas pastagens.
27 E aos gersonitas, uma das famílias dos levitas, foi dada da
meia tribo de Manassés, Golã em Basã com suas pastagens,
a cidade de refúgio para o homicida, e Be-este' rah com suas
pastagens — duas cidades; 28 e da tribo de Is'sachar,
Quis'ion e suas pastagens, Dab'erath e suas pastagens, 29
Jarmute e suas pastagens, En-gan'nim e suas pastagens -
quatro cidades; 30 e da tribo de Aser, Misal e suas
pastagens, Abdom e suas pastagens, 31 Helkate e suas
pastagens, e Re'hob e suas pastagens, quatro cidades; 32 e
da tribo de Naph'tali, Ke'desh na Galiléia com suas
pastagens, a cidade de refúgio para o homicida, Ham'moth-
dor com suas pastagens, e Kartan com suas pastagens - três
cidades. 33 As cidades das várias famílias dos gersonitas
estavam em todas as treze cidades com suas pastagens.
34 E ao resto dos levitas, as famílias meraritas, foram dadas
da tribo de Zeb'ulun, Jok'ne-am com suas pastagens, Kartah
e suas pastagens, 35 Dimnah e suas pastagens, Nahal 'al
com suas terras de pastagem - quatro cidades; 36 e da tribo
de Rúben, Be'zer e suas pastagens, Ja'haz e suas pastagens,
37 Quedemote e suas pastagens, e Mef'a-ath e suas

pastagens — quatro cidades; 38 e da tribo de Gade, Ra'moth


em Gileade com suas pastagens, a cidade de refúgio para o
homicida, Ma''hana'im com suas pastagens, 39 Hesbom e
suas pastagens, Jazer com suas pastagens – quatro cidades
ao todo. 40 Quanto às cidades das várias famílias meraritas,
isto é, o restante das famílias dos levitas, as que lhes foram
atribuídas estavam em todas as doze cidades.
41 As cidades dos levitas no meio da possessão dos filhos de
Israel estavam em todas as quarenta e oito cidades com
seus pastos. 42 Estas cidades tinham cada uma suas
pastagens ao redor; assim foi com todas essas cidades.
43 Assim o Senhor deu a Israel toda a terra que jurou dar a
seus pais; e tendo-se apossado dela, estabeleceram-se ali.
44 E o SENHOR lhes deu descanso de todos os lados, como

jurara a seus pais; nenhum de todos os seus inimigos


resistiu a eles, pois o L ORD havia entregado todos os seus
inimigos em suas mãos. 45 Nenhuma de todas as boas
promessas que o L ORD fizera à casa de Israel falhou; tudo
aconteceu.

O retorno das tribos orientais

22 Então Josué convocou os rubenitas, e os gaditas, e a


meia tribo de Manassés, 2 e disse-lhes: Guardastes tudo o
que vos ordenou Moisés, servo do Senhor , e obedecestes à
minha voz em tudo o que vos ordenei; 3 você não deixou
seus irmãos por muitos dias, até o dia de hoje, mas teve o
cuidado de guardar o encargo do SENHOR , seu Deus. 4 E
agora o Senhor vosso Deus deu descanso a vossos irmãos,
como lhes havia prometido; volta-te, pois, e vai para a tua
casa, na terra da tua possessão, que Moisés, servo do Senhor
, te deu do outro lado do Jordão. 5 Cuidai de observar o
mandamento e a lei que vos ordenou Moisés, servo do Senhor
, para amar o Senhor vosso Deus, andar em todos os seus
caminhos, guardar os seus mandamentos e apegar-vos a
ele, e servi-lo de todo o coração e de toda a alma”. 6 Então
Josué os abençoou e os despediu; e foram para suas casas.
7 Ora, Moisés dera possessão em Basã à metade da tribo de
Manassés ; mas para a outra metade Josué deu uma
propriedade ao lado de seus irmãos na terra a oeste do
Jordão. E quando Josué os mandou para suas casas e os
abençoou, 8 disse-lhes: “Voltem para suas casas com muitas
riquezas e muitos animais, com prata, ouro, bronze e ferro,
e com muitas roupas; divida o despojo de seus inimigos com
seus irmãos”. 9 Então os rubenitas e os gaditas e a meia
tribo de Manassés voltaram para casa, partindo dos filhos de
Israel em Siló , que está na terra de Canaã, para irem para a
terra de Gileade, sua própria terra da qual eles haviam se
possuído por ordem do Senhor por meio de Moisés.

Um Altar de Testemunho pelo Jordão


10 E quando chegaram à região ao redor do Jordão, que fica
na terra de Canaã, os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de
Manassés construíram ali um altar junto ao Jordão, um altar
de grande tamanho. 11 E os filhos de Israel ouviram dizer:
“Eis que os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de Manassés
construíram um altar na fronteira da terra de Canaã, na
região do Jordão, do lado que pertence aos filhos de Israel”.
12 E quando os filhos de Israel souberam disso, toda a

congregação dos filhos de Israel se ajuntou em Siló, para


fazer guerra contra eles.
13 Então os filhos de Israel enviaram aos rubenitas, aos
gaditas e à meia tribo de Manassés, na terra de Gileade,
Finéias , filho de Eleazar, o sacerdote, 14 e com ele dez
chefes, um de cada uma das famílias tribais de Israel, cada
um deles chefe de família entre os clãs de Israel. 15 E
chegaram aos rubenitas, aos gaditas e à meia tribo de
Manassés, na terra de Gileade, e disseram-lhes: 16 Assim diz
toda a congregação do L ORD : 'Que traição é essa que vocês
cometeram contra o Deus de Israel, desviando-se hoje de
seguir o L ORD , construindo hoje para si um altar em
rebelião contra o L ORD ? 17 Não estamos fartos do pecado de
Peor, do qual ainda não nos purificamos, e para o qual veio
uma praga sobre a congregação do Senhor , 18 para que vocês
se desviem hoje de seguir o Senhor ? E se você se rebelar
contra o L ORD hoje, ele ficará irado com toda a congregação
de Israel amanhã. 19 Mas agora, se a vossa terra está impura ,
passa para a terra do Senhor, onde está o tabernáculo do
Senhor, e tomai possessão entre nós; apenas não se rebele
contra o Senhor , nem nos faça rebeldes, edificando para si
um altar que não seja o altar do Senhor nosso Deus. 20
A'chan, filho de Ze'rah, não quebrou a fé no assunto das
coisas consagradas, e caiu ira sobre toda a congregação de
Israel? E ele não pereceu sozinho por sua iniqüidade.' ”
21 Então os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de Manassés
responderam aos chefes das famílias de Israel: 22 “O
Poderoso, Deus, o L ORD ! O Poderoso, Deus, o L ORD ! Ele
sabe; e deixe o próprio Israel saber! Se foi em rebelião ou
em quebra de fé para com o L ORD , não nos poupe hoje 23
por construir um altar para deixar de seguir o L ORD ; ou se o
fizermos para oferecer holocaustos ou ofertas de cereais ou
ofertas pacíficas sobre ele, que o próprio Senhor se vingue .
24 Não, mas fizemos isso por medo de que, no futuro, seus

filhos pudessem dizer aos nossos filhos: 'O que você tem a
ver com o Senhor , o Deus de Israel? 25 Pois o Senhor fez do
Jordão um limite entre nós e vós, rubenitas e gaditas; você
não tem parte no L ORD .' Assim, seus filhos podem fazer
com que nossos filhos deixem de adorar ao SENHOR . 26 Por
isso dissemos: Construamos agora um altar, não para
holocausto, nem para sacrifício, 27 mas para servir de
testemunho entre nós e vós, e entre as gerações depois de
nós, de que fazemos o serviço do Senhor em sua presença
com nossos holocaustos e sacrifícios e ofertas pacíficas; para
que seus filhos não digam aos nossos filhos no futuro:
“Vocês não têm parte no Senhor ”. ' 28 E pensávamos: Se isto
for dito a nós ou a nossos descendentes no futuro, diremos:
'Eis a cópia do altar do Senhor , que nossos pais fizeram, não
para holocaustos, nem para sacrifício, mas para ser uma
testemunha entre nós e você.' 29 Longe de nós rebelarmo-
nos contra o Senhor , e deixar hoje de seguir o Senhor ,
construindo um altar para holocausto, oferta de cereais ou
sacrifício, além do altar do Senhor nosso Deus, que está diante
do seu tabernáculo!”
30 Quando Phin'ehas, o sacerdote, e os chefes da
congregação, chefes das famílias de Israel que estavam com
ele, ouviram as palavras que os rubenitas, os gaditas e os
manas's falaram, bem lhes agradou. 31 E Phin'ehas, filho de
Elea'zar, o sacerdote, disse aos rubenitas, aos gaditas e aos
manas: “Hoje sabemos que o Senhor está no meio de nós,
porque vocês não cometeram esta traição contra o L ORD ;
agora salvaste os filhos de Israel da mão do SENHOR ”.
32 Então, Phin'ehas, filho do sacerdote Elea'zar, e os chefes
voltaram dos rubenitas e gaditas da terra de Gileade para a
terra de Canaã, para os filhos de Israel, e lhes trouxe
notícias. 33 E a notícia agradou aos filhos de Israel; e os
filhos de Israel abençoaram a Deus e não falaram mais em
fazer guerra contra eles, para destruir a terra onde os
rubenitas e os gaditas se estabeleceram. 34 Os rubenitas e
os gaditas chamaram o altar de Testemunha; “Pois”,
disseram eles, “é uma testemunha entre nós que o L ORD é
Deus”.

Josué exorta o povo

23 Muito tempo depois, quando o Senhor deu descanso a


Israel de todos os seus inimigos ao redor, e Josué era velho
e avançado em anos, 2 Josué convocou todo o Israel , seus
anciãos e chefes, seus juízes e oficiais, e lhes disse: “Já
estou velho e bem avançado em anos; 3 e vistes tudo o que
o Senhor teu Deus fez a todas estas nações por amor de ti;
porque é o Senhor teu Deus que lutou por ti . 4 Eis que vos dei
por herança para as vossas tribos as nações que restaram ,
juntamente com todas as nações que já exterminei, desde o
Jordão até o Grande Mar, no ocidente. 5 O SENHOR teu Deus
os fará recuar diante de ti, e os expulsará da tua vista; e
possuirás a sua terra, como te prometeu o Senhor teu Deus. 6
Portanto, sede muito firmes em guardar e fazer tudo o que
está escrito no livro da lei de Moisés, não se desviando dele
nem para a direita nem para a esquerda, 7 para que não vos
mistureis com estas nações que estão aqui entre vós, nem
mencioneis os nomes dos seus deuses, nem jureis por eles,
nem os servis, nem vos inclineis diante deles, 8 mas apegai -
vos ao Senhor vosso Deus como você tem feito até hoje. 9
Porque o SENHOR expulsou de diante de vós grandes e fortes
nações; e quanto a você, nenhum homem foi capaz de
resistir a você até hoje. 10 Um de vós faz fugir mil, porque é
o SENHOR , vosso Deus, que luta por vós, como vos prometeu.
11 Cuidai-vos, pois, de amar o Senhor vosso Deus. 12 Pois se

você voltar e se juntar ao restante dessas nações que


ficaram aqui no meio de você, e se casar com elas, de modo
que você se case com as mulheres delas e elas com as suas,
13 saibam com certeza que o SENHOR , o seu Deus, não

continuará a expulsar estas nações de diante de vocês; mas


eles vos servirão de laço e armadilha, flagelo nos vossos
flancos e espinhos nos vossos olhos, até que pereçais desta
boa terra que o Senhor vosso Deus vos deu.
14 “E agora estou prestes a percorrer o caminho de toda a
terra, e vocês sabem em seus corações e almas, todos
vocês, que nada falhou de todas as coisas boas que o Senhor
seu Deus prometeu a respeito de vocês; todos aconteceram
para você, nenhum deles falhou. 15 Mas, assim como todas
as coisas boas que o Senhor teu Deus prometeu a teu respeito
se cumpriram para ti, assim também o Senhor trará sobre ti
todos os males, até que te extermine desta boa terra que o
Senhor vosso Deus vos deu, 16 se transgredirdes a aliança do
SENHOR vosso Deus, que vos ordenou, e fordes servir a outros
deuses e vos prostrardes a eles. Então a ira do Senhor se
acenderá contra você, e você perecerá rapidamente da boa
terra que ele deu a você”.

As Tribos Renovam a Aliança

24 * Então Josué reuniu todas as tribos de Israel em


Siquém e convocou os anciãos, os chefes, os juízes e os
oficiais de Israel; e eles se apresentaram diante de Deus. 2 E
Josué disse a todo o povo : “Assim diz o Senhor , o Deus de
Israel: 'Vossos pais viveram na antiguidade além do Eufrates
, Te'rah, pai de Abraão e de Na'hor; e serviram a outros
deuses. 3 Então tomei seu pai Abraão de além do Rio e o
conduzi por toda a terra de Canaã, e fiz muitos seus
descendentes. Eu lhe dei Isaque; 4 e a Isaque dei Jacó e
Esaú. E dei a Esaú a região montanhosa de Se'ir para
possuir, mas Jacó e seus filhos desceram para o Egito. 5 E
enviei Moisés e Arão, e com o que fiz no meio dele, infestei o
Egito; e depois eu trouxe você para fora. 6 Então tirei vossos
pais do Egito, e vós viestes para o mar; e os egípcios
perseguiram vossos pais com carros e cavaleiros até o Mar
Vermelho. 7 E quando clamaram ao SENHOR , ele pôs trevas
entre vós e os egípcios, e fez o mar vir sobre eles e cobri-
los; e teus olhos viram o que fiz ao Egito; e você viveu no
deserto por muito tempo. 8 Então eu os trouxe para a terra
dos amoreus, que moravam do outro lado do Jordão; eles
lutaram contra você, e eu os entreguei em suas mãos, e
você tomou posse da terra deles, e eu os destruí diante de
você. 9 Então Balaque, filho de Zipor, rei de Moab, levantou-
se e pelejou contra Israel; e ele enviou e convidou Balaão ,
filho de Beor, para amaldiçoar você, 10 mas eu não dei
ouvidos a Balaão; por isso ele te abençoou; então eu te
livrei de sua mão. 11 E vocês passaram o Jordão e chegaram
a Jericó, e os homens de Jericó pelejaram contra vocês, e
também os amoreus, os perizeus, os cananeus, os heteus,
os girgaseus, os heveus e os os jebuseus; e eu os entreguei
em sua mão. 12 E enviei adiante de ti os vespões , que os
expulsaram de diante de ti, os dois reis dos amorreus; não
foi pela tua espada nem pelo teu arco. 13 Dei-te uma terra
em que não trabalhaste, e cidades que não construíste , e
nelas habitas; você come o fruto de vinhas e oliveiras que
não plantou.'
14 “Agora, pois, temei ao SENHOR e servi-o com sinceridade e
fidelidade; desfaçam os deuses a que serviram vossos pais
além do Rio, e no Egito, e sirvam ao SENHOR . 15 E se você
não quer servir ao Senhor , escolha hoje a quem você servirá,
se aos deuses que seus pais serviram na região além do rio,
ou aos deuses dos amorreus em cuja terra você mora; mas
eu e minha casa serviremos ao SENHOR ”.
16 Então o povo respondeu: “Longe de nós deixarmos o
SENHOR , para servir a outros deuses; 17 porque é o Senhor
nosso Deus que nos tirou e a nossos pais da terra do Egito,
da casa da servidão, e que fez aqueles grandes sinais aos
nossos olhos, e nos guardou em todo o caminho que
percorremos, e entre todos os povos pelos quais passamos;
18 e o SENHOR expulsou de diante de nós todos os povos, os
amorreus que habitavam na terra; por isso também
serviremos ao SENHOR , porque ele é o nosso Deus”.
19 Mas Josué disse ao povo: “ Vocês não podem servir ao
Senhor ; pois ele é um Deus santo; ele é um Deus ciumento;
ele não perdoará suas transgressões ou seus pecados. 20 Se
você abandonar o Senhor e servir a deuses estrangeiros,
então ele se voltará e o prejudicará e o consumirá, depois de
ter feito o bem a você”. 21 E o povo disse a Josué: “Não;
mas serviremos ao SENHOR ”. 22 Então Josué disse ao povo:
“Vocês são testemunhas contra si mesmos de que
escolheram o Senhor , para servi-lo”. E eles disseram: “Nós
somos testemunhas”. 23 Ele disse: “Então, jogue fora os
deuses estranhos que estão entre vocês e incline o seu
coração para o Senhor , o Deus de Israel”. 24 E o povo disse a
Josué: Ao Senhor nosso Deus serviremos, e a sua voz
obedeceremos. 25 Então Josué fez um pacto com o povo
naquele dia, e estabeleceu estatutos e ordenanças para eles
em Siquém. 26 E Josué escreveu estas palavras no livro da
lei de Deus; e tomou uma grande pedra e a erigiu ali
debaixo do carvalho , no santuário do Senhor . 27 E Josué
disse a todo o povo: “Eis que esta pedra será uma
testemunha contra nós; porque ouviu todas as palavras do
Senhor que nos falou; por isso será testemunha contra ti, para
que não faças falsidade com o teu Deus”. 28 Então Josué
despediu o povo, cada um para a sua herança.

A Morte de Josué e Eleazar


29 Depois destas coisas morreu Josué, filho de Num, servo
do Senhor , com cento e dez anos. 30 E o sepultaram na sua
própria herança em Tim'nath-se'rah , que está na região
montanhosa de E'phraim, ao norte da montanha de Ga'ash.
31 E Israel serviu ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os
dias dos anciãos que sobreviveram a Josué e conheceram
toda a obra que o Senhor fez por Israel.
32 Os ossos de José , que os filhos de Israel trouxeram do
Egito, foram sepultados em Siquém, na porção de terra que
Jacó comprou dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem
moedas; q tornou-se herança dos descendentes de José.
33 E Eleazar , filho de Arão, morreu; e o sepultaram em
Gib'e-ah, cidade de Phin'ehas, seu filho, que lhe fora dada
na região montanhosa de E'phraim.
Comentá rio sobre Josué

1:1 morte de Moisés: Narrado em Dt 34:1-8. O Livro de Josué


começa logo apó s seu falecimento no 40º ano do Ê xodo. servo do
Senhor: Um título honorá rio dado mais tarde a Josué ( 24:29 ). Josué:
Dadas as rédeas da liderança espiritual como sucessor de Moisés. Junto
com Calebe, ele é o ú nico sobrevivente da geraçã o do Ê xodo que deixou
o Egito e que entrará em Canaã (Nm 14:29-30). A passagem para a terra
é a recompensa por sua fé heró ica (Nm 14:6-9; 32:11-12). Veja nota em
Nm 27:18. • Alegoricamente, Josué é um tipo do Senhor Jesus, nã o
apenas por causa de seu nome, mas também por causa de sua obra. Ao
cruzar o Jordã o, subjugar reinos inimigos e repartir a terra entre seu
povo, vemos em símbolo como Jesus marcou o reino espiritual da Igreja,
que é a Jerusalém celestial (Sã o Jerô nimo, Cartas 53, 8). Josué sucedeu a
Moisés para mostrar de antemã o que a Nova Lei de Cristo sucederia a
Antiga Lei dada por meio de Moisés (Lactantius, Divine Institutes 4, 17).

1:2 sobre este Jordão: Israel está acampado nas planícies de Moab, a
leste do Jordã o. A terra de Canaã fica a oeste do rio. De acordo com a
narrativa bíblica, o povo está estacionado nas planícies de Moabe desde
Nm 22:1. Estou dando: A terra é principalmente um "presente" que
Deus está dando a Israel; apenas secundariamente é algo a ser
conquistado. Este ponto é enfatizado no capítulo de abertura ( 1:3 , 6 ,
11 , 13 , 15 ).

1:3 seu pé: O hebraico para "seu" é plural e, portanto, refere-se aos
israelitas.

1:4 seu território: A terra prometida a Israel é muito maior do que a


terra conquistada sob Josué. O alcance desse territó rio mais amplo, que
se estende desde a costa do Mediterrâ neo (o Grande Mar) até a fronteira
da Mesopotâ mia (o rio Eufrates), nã o estava sob controle israelita até o
reinado do rei Salomã o (1 Reis 4:21). Para passagens semelhantes que
delineiam as dimensõ es completas da Terra Prometida, veja Gn 15:18-
21, Ê x 23:31 e Dt 1:6-8.

1:5 com Moisés... com você: Josué é agraciado com a mesma


presença divina que permitiu a Moisés cumprir sua missã o. • Josué
desempenha o papel de um novo Moisés ao longo do livro. A tipologia
mosaica é baseada em declaraçõ es explícitas, bem como sugestõ es
implícitas que destacam as semelhanças entre Josué e seu antepassado.
(1) Josué recebe a mesma fidelidade que Israel uma vez deu a Moisés (
1:17 ; 4:14 ). (2) Josué exorta o povo a se santificar em preparaçã o para
os milagres divinos ( 3:5 ) assim como Moisés uma vez exortou Israel a
se preparar para a instruçã o divina (Ê x 19:10-11, 14-15). (3) Josué
envia espiõ es a Canaã ( 2:1 ; 7:2 ) assim como Moisés fez anos antes (Nm
13:2, 17). (4) Josué conduz Israel através do leito seco do Jordã o ( 3:14-
17 ; 4:23 ), lembrando como Moisés conduziu o povo por um caminho
seco através do mar (Ê x 14:16, 21-22). (5) Josué tira suas sandá lias em
solo sagrado ( 5:15 ) assim como Moisés fez na sarça ardente (Ê x 3:5).
(6) As vitó rias no campo de batalha de Josué a oeste do Jordã o ( 12:7-24
) sã o paralelas aos triunfos de Moisés a leste do Jordã o ( 12:1-6 ). (7)
Josué fala as palavras de Yahweh ao povo ( 4:1-7 , 15-17 , etc.) assim
como Moisés falou as instruçõ es divinas para Israel (Ê x 19:3-7; 24:3;
33:1- 4, etc). (8) Josué estende a mã o para dar vitó ria a Israel na batalha
( 8:26 ) assim como Moisés estendeu os braços em oraçã o para o mesmo
propó sito (Ê x 17:11-13). (9) Josué é honrado no final de sua vida com o
título de "servo do Senhor" ( 24:29 ), o mesmo título dado a Moisés em
todo o livro ( 1:1 , 13 ; 8:31 , 33 ; 11 ). :12 , etc.).

1:8 livro da lei: O Livro de Deuteronô mio, que Moisés escreveu em


um pergaminho e colocou "ao lado" da Arca da Aliança, de acordo com
Dt 31:26. medite sobre ela: A reflexã o sobre a Torá e levar a sério suas
liçõ es sã o meios de formaçã o espiritual (Sl 1:1-3).

1:9 não tenha medo: Recorda como o medo bloqueou a entrada de


Israel em Canaã quase 40 anos antes, embora o pró prio Josué tenha
demonstrado coragem excepcional na ocasiã o (Nm 14:8-9).
1:12-18 Josué confirma a promessa de Rú ben, Gade e Manassés de se
juntar ao esforço de guerra em Canaã antes de se estabelecerem com
suas famílias a leste do Jordã o (Nm 32:1-42).

1:13 lugar de descanso: Israel desfrutará da paz e proteçã o do


Senhor em Canaã assim que a terra estiver assegurada. Esta nova era
seguirá os quarenta anos de peregrinaçã o no deserto (Nm 14:34), além
da opressã o prolongada no Egito antes disso (Gn 15:13; Ê x 1:8-14). É
feita mençã o a este "descanso" vá rias vezes em Josué ( 1:15 ; 11:23 ;
21:44 ; 22:4 ; 23:1 ). • No livro de Hebreus, o descanso que Josué dá ao
povo em Canaã é sinal do descanso eterno que Jesus, um novo Josué,
promete aos fiéis (Hb 4:1-10; 11:13-16). Ver introduçã o: Perspectiva
Cristã.

2:1-24 A inspeçã o de Jericó . Localizada na moderna Tell es-Sultan, a


cidade ficava a dez quilô metros ao norte do Mar Morto, com vista para
um oá sis fé rtil no vale do Jordã o ocidental. Foi construído sobre um
monte protetor, cercado por uma muralha fortificada, e foi o primeiro
grande obstá culo à posse de Canaã por Israel. Jericó é um dos povoados
mais antigos da histó ria, com vestígios de ocupaçã o humana que
remontam ao período mesolítico (entre cerca de 9000 e 8700 aC ).
Escavaçõ es arqueoló gicas em Jericó revelaram sinais de devastaçã o e
queima em massa, juntamente com um colapso externo da principal
muralha defensiva da cidade, que datam de meados do segundo milê nio
aC . a Idade do Bronze Mé dia (ca. 1550) ou a Idade do Bronze Final (ca.
1400). A interpretaçã o da evidê ncia é complicada pela erosã o severa no
local, bem como pelo fato de que apenas pequenos segmentos do monte
foram examinados.

2:1 Sitim: O acampamento final dos israelitas no deserto.


Localizava-se nas planícies de Moabe, a nordeste do Mar Morto (Nm
33:49). espiões: Enviado para reunir inteligência militar antes da
batalha de Jericó . prostituta: O hebraico se refere a uma “prostituta”. A
tradiçã o judaica que remonta aos tempos do NT considerava Raabe um
estalajadeiro ou talvez uma garçonete (Josephus, Antiquities 5, 8).
Raabe: Um cananeu convertido à fé de Israel, como visto em sua
aceitaçã o de Yahweh em 2:11 (ecoando Deuteronô mio 4:39). Ao ajudar
os espiõ es e negociar um pacto de paz e proteçã o para sua família (
2:12-21 ), ela escapa da devastaçã o de Jericó e encontra um lugar entre
o povo de Deus ( 6:22-25 ). • O NT designa Raabe como uma ancestral de
Jesus (Mt 1:5) e uma heroína que exemplifica o ensino cristã o sobre a fé
tornada ativa em boas obras (Hb 11:31; Tg 2:25-26). • Alegoricamente,
Raabe é um tipo de Igreja que acolhe as almas ameaçadas pelo orgulho e
as deixa sair por outro caminho, o caminho da humildade e da paciência
(Cassiodorus, Exposição sobre os Salmos 86, 4).

2:2 rei de Jericó: Canaã era composta de vá rias cidades-estado


governadas por monarcas locais. Isso se reflete na lista de reis
conquistados em 12:7-24 , bem como nas Cartas de Amarna descobertas
no Egito no final do sé culo XIX. Essas cartas faziam parte de um arquivo
real de textos que incluíam correspondê ncias entre o Egito e os reis da
Síria e da Palestina do sé culo 14 aC Em vá rias cartas, os governantes
cananeus apelam ao faraó por ajuda para lidar com mercená rios e
saqueadores sem terra chamados habiru ou apiru . É possível, de acordo
com alguns estudiosos, que os israelitas que chegavam fossem vistos
como parte dessa horda perturbadora, embora o habiru das letras e os
"hebreus" bíblicos nã o possam ser simplesmente equiparados.

2:5 os homens saíram: informaçõ es falsas sã o passadas ao rei


para providenciar a fuga dos espiõ es. As Escrituras elogiam Raabe por
sua fé e hospitalidade, mas nã o por seu estratagema enganoso. Seu
recurso a essa medida é narrado, mas nã o é tolerado. • A teologia moral
cató lica, de acordo com Paulo (Rm 3,8), insiste que o mal nunca pode ser
feito para que o bem possa resultar dele (CIC 1789). • Nada contrá rio à
verdade pode ser justo. Portanto, nenhuma mentira pode ser justa.
Quando exemplos de mentira sã o apresentados nas Escrituras, ou eles
sã o mal interpretados como mentiras ou, se genuínos, nã o devem ser
imitados. No caso das parteiras hebréias e Raabe de Jericó , Deus trata
bem com elas, nã o porque mentem, mas porque sã o misericordiosas
com seu povo (Santo Agostinho, Contra a Mentira 15, 31-32).

2:6 linho: Colhido na primavera e usado para fazer linho. Seus talos
estavam encharcados e espalhados nos telhados para secar ao sol
quente.

2:10 Siom e Ogue: Antigos reis do leste do Jordã o que foram


vencidos pelos israelitas sob o comando de Moisés (Nm 21:21-35).

2:14 Nossa vida pela sua!: Uma antiga fó rmula de juramento ( 2:17
). Os espiõ es se colocaram sob uma maldiçã o condicional de morte se
alguém da família de Raabe morresse na violenta derrubada da cidade (
2:19 ).

2:15 morava na muralha: Acima da parede de revestimento inferior


ao redor de Jericó , que sustentava uma muralha pavimentada, os
arqueó logos descobriram habitaçõ es simples adjacentes à muralha
defensiva. Escapar pelas janelas na parede externa era necessá rio uma
vez que os portõ es da cidade foram fechados para a noite ( 2:5 ). O
apó stolo Paulo certa vez evitou perseguidores fazendo uma fuga
noturna semelhante da cidade murada de Damasco (Atos 9:25; 2
Coríntios 11:32-33).

2:16 Vá para as colinas: Raabe envia os espias para o oeste na regiã o


montanhosa, sabendo que o grupo de busca foi para o leste em direçã o
ao Jordã o ( 2:7 ).

2:18 cordão escarlate: Um sinal de proteçã o, muito parecido com o


sangue manchado nas portas das casas israelitas na Pá scoa (veja Ê x
12:22-23). • Alegoricamente, o mistério do sangue do Senhor é
representado pela cor do cordã o, e a pró pria Raabe é um tipo da Igreja
salva da destruiçã o (Sã o Jerô nimo, Cartas 52, 3). O cordã o vermelho,
amarrado na janela da prostituta, é um símbolo do sangue de Cristo,
pelo qual os pecadores e fornicadores de todas as naçõ es sã o redimidos
(Sã o Justino Má rtir, Diálogo com Trifão 111).

3:1—5:1 Israel cruza o Jordã o para Canaã . • A narrativa é


redigida para evocar memó rias do Ê xodo. (1) O Senhor conduz "o
caminho" para Canaã , entronizado na Arca da Aliança ( 3:3-4 ), assim
como ele conduziu "o caminho" para fora do Egito, aparecendo em uma
coluna de nuvem e fogo (Ê x. 13:21). (2) Israel passa o Jordã o em "terra
seca" ( 3:17 ), lembrando como o povo passou pelo mar em "terra seca"
(Ê x 14:21). (3) Yahweh empilha as á guas do Jordã o em um "monte" (
3:16 ), assim como as á guas subiram em um "monte" ao longo do
caminho através do mar (Ê x 15:8). (4) Israel marcha para Canaã “à s
pressas” ( 4:10 ) assim como Israel saiu do Egito “à s pressas” na noite da
libertaçã o (Ê x 12:33). (5) A notícia da travessia do Jordã o faz com que
os cananeus se derretam de medo ( 5:1 ), refletindo como a notícia da
travessia do mar fez com que os cananeus e seus vizinhos fizessem o
mesmo (Ê x 15:14-16). Para paralelos entre Josué e Moisés, veja nota em
1:5 . • Moralmente, a travessia do Jordã o ensina-nos a deixar para trá s o
deserto do pecado, a apressar-nos pelas á guas para a terra fecunda de
alegria e a destruir a Jericó do nosso antigo modo de vida para que
nunca mais seja reconstruída (S. Gregó rio de Nissa, Sobre o Batismo de
Jesus ).

3:1 Sitim: Nas planícies de Moabe. Veja nota em 2:1 . o Jordão:


Origina-se no sopé do Monte Hermon, flui para o sul através do Mar da
Galiléia e desá gua no Mar Morto. Seu curso sinuoso formava a fronteira
oriental de Canaã (Nm 33:51).

3:3 arca da aliança: Representa o trono de Yahweh (Is 37:16), bem


como sua carruagem de batalha (1 Crô nicas 28:18). Era o ponto focal da
adoraçã o israelita, bem como um instrumento de guerra israelita (Nm
10:33-36; 1 Sam 4:3-4). O papel proeminente da Arca em Josué mostra
que a conquista foi tanto um evento litú rgico quanto uma operaçã o
militar ( 6:8-11 ). Para a forma e as dimensõ es da Arca, veja notas em Ex
25:10 e 25:18.
3:4 dois mil côvados: cerca de 1000 jardas.

3:5 Santifiquem-se: Talvez envolvia lavar roupas e abster-se de


relaçõ es sexuais, como em Ê x 19:14-15.

3:10 o Deus vivo: Em contraste com os deuses dos gentios, cujos


ídolos sã o mudos e impotentes porque nã o têm vida (Sl 115:3-7; Hab
2:18-19; CCC 2112). cananeus. . . Jebuseus: Sete das dez naçõ es que
Israel teve que conquistar para tomar posse da Terra Prometida (Gn
15:18-21). Veja nota em Ê x 3:8.

3:11 Senhor de toda a terra: O poder universal e a autoridade de


Yahweh estã o em vista (Dt 4:39). O Deus de Israel é muito superior à s
divindades de Canaã , cuja influência se acreditava ser local e nã o global.

3:15 o Jordão transborda: Um evento anual de primavera, quando


as neves derretidas do Monte Hermon causam inundaçõ es a jusante.
Enfatizar o alto nível da á gua aumenta a grandeza do milagre em 3:16-
17 . época da colheita: Começa no final de março ou início de abril.

3:16 Adam: Uma cidade cerca de 18 milhas a montante do ponto de


cruzamento. o Mar Salgado: O Mar Morto, cerca de seis milhas ao sul de
Jericó . totalmente cortado: Parar o fluxo do Jordã o é um milagre de
poder e providência divinos. Como o Senhor efetuou o represamento
nã o é descrito, mas vá rios relatos nos tempos medievais e modernos
atestam deslizamentos de terra, provocados pela atividade sísmica, que
bloquearam o fluxo do Jordã o para o sul por até um ou dois dias. •
Alegoricamente, a travessia do Jordã o é uma espécie de Batismo. Assim
como as á guas se separaram de modo que metade escoou para o mar
amargo, enquanto as á guas pararam rio acima continuavam frescas,
assim alguns batizados retornam à s ondas salgadas do pecado,
enquanto outros guardam sua doçura e se apegam ao dom da Deus
(Orígenes de Alexandria, Homilias sobre Josué 4, 1-2).

4:1-24 O capítulo 4 aborda o mesmo evento do capítulo 3, mas


preenche os detalhes da travessia do Jordã o que foram encobertos na
primeira narrativa.

4:3 doze pedras: representam as tribos de Israel que caminham


sobre o leito seco do Jordã o. Essas pedras sã o levadas para Gilgal e
transformadas em um monumento duradouro do evento ( 4:20-24 ).
Outras doze pedras sã o empilhadas no Jordã o para marcar o lugar onde
a Arca entrou nas á guas ( 4:9 ). O autor pode pretender um jogo de
palavras: o hebraico para "pedra" ('eben) se assemelha muito à palavra
"filho" (ben), reforçando a ligaçã o entre as 12 pedras e os 12 filhos de
Jacó , cujos nomes sã o carregados pelas tribos. • Alegoricamente, as doze
pedras colocadas no Jordã o sã o tipos dos doze apó stolos que atuam
como ministros do Batismo (Sã o Gregó rio de Nissa, Sobre o Batismo de
Jesus ).

4:7 memorial: Oito monumentos de pedra sã o erguidos em Canaã ,


todos testemunhando a conquista da terra, bem como a aliança entre
Yahweh e Israel ( 4:9 , 20 ; 7:26 ; 8:29 , 32 ; 10 :27 ; 22:26-27 ; 24:27 ).

4:13 quarenta mil: homens de combate das tribos da Transjordâ nia


de Rú ben, Gade e meio Manassés. O exército completo de Israel é
contado em 601.730 (Nm 26:1-51). Para uma discussã o de grandes
nú meros na Bíblia, veja a nota em Nm 1:46.

4:19 primeiro mês: Abib, mais tarde chamado Nisan. Começa logo
apó s o equinó cio da primavera no final de março. O décimo de Abib é
quando os israelitas selecionam cordeiros para serem sacrificados na
Pá scoa (Ê x 12:1-6). Gilgal: O nome significa "círculo [de pedras]". O
local está localizado dentro da terra de Canaã , a nordeste de Jericó .
Gilgal serve como acampamento base de Josué durante a fase militar
inicial da entrada de Israel na terra ( 10:7 , 42-43 ; 14:6 ).

4:24 para que todos... saibam: milagres divinos sã o momentos de


revelaçã o divina. As notícias dos atos poderosos do Senhor fazem seu
julgamento (justiça) e salvaçã o (misericó rdia) conhecidos até mesmo
além das fronteiras de Israel ( 2:10-11 ; 5:1 ; Ê x 9:15-16; 15:13-16).
5:1-12 A vida de Israel em Canaã começa com dois eventos litú rgicos:
a circuncisã o e a Pá scoa. A circuncisã o é o sinal da aliança abraâ mica (Gn
17:9-14) e o rito de iniciaçã o na família adoradora de Israel (Lv 12:3). A
Pá scoa comemora a redençã o do Egito por meio de uma refeiçã o ritual
simbó lica (Ê x 12:1-28). O serviço ao Senhor prepara Israel para a guerra
santa que está para acontecer ( caps. 6-11 ).

5:1 Amorreus: Ocupam o interior central de Canaã . Os amorreus que


vivem a leste do Jordã o já foram conquistados sob Moisés (Nm 21:21-
35). Canaanitas: Concentrados nas planícies ocidentais e nas costas de
Canaã , na fronteira com o Mediterrâ neo.

Facas de pederneira 5:2 : A pederneira se quebra em pedaços com


bordas afiadas. Estes podem ser usados para fazer armas e ferramentas,
bem como lâ minas cirú rgicas para realizar circuncisõ es (Ê x 4:25). a
segunda vez: Os machos nascidos durante a peregrinaçã o no deserto
entram em Canaã incircuncisos ( 5:5 ). A culpa por esta negligência recai
sobre seus pais, a geraçã o infiel do Ê xodo ( 5:6 ). É importante remediar
este problema antes da Pá scoa, pois a ceia pascal, que segue em 5:10 ,
nã o pode ser comida pelos incircuncisos (Ê x 12:48). • Alegoricamente,
Josué, em vez de Moisés, leva um novo povo a Canaã para mostrar que
entramos na terra da vida eterna, nã o pela disciplina da Lei mosaica,
mas pela graça de uma nova lei, sendo circuncidados pelos preceitos de
Jesus, cujo nome o designa um novo Josué (Tertuliano, Resposta aos
Judeus 9, 22). A segunda circuncisã o vai além da primeira, que é feita na
carne. Significa a circuncisã o do coraçã o e do espírito, algo predito por
Moisés e dado por Cristo, o verdadeiro Josué (Lactantius, Divine
Institutes 4, 17).

5:6 pereceu: A morte da geraçã o do Ê xodo foi um castigo divino de


acordo com Nm 13-14.

5:9 reprovação do Egito: Os eventos do Ê xodo colocam a reputaçã o


de Yah-weh em risco. A zombaria do Egito certamente viria a menos que
o Senhor honrasse sua promessa (Ê x 3:8) de estabelecer Israel com
segurança na terra (Ê x 32:12; Nm 14:13-16). Gilgal: Por um jogo de
palavras, o autor associa Gilgal ao verbo galal, que significa “rolar”.

5:10 Páscoa: Os cordeiros pascais sã o abatidos no décimo quarto dia


do primeiro mês e comidos apó s o pô r do sol (Ê x 12:111). A ú ltima
observâ ncia registrada da Pá scoa foi 39 anos antes, quando Israel ainda
estava acampado no Sinai (Nm 9:1-5).

5:12 o maná cessou: Javé alimentou Israel com este pã o de cada dia
durante os 40 anos de peregrinaçã o no deserto (Ê x 16:35). Na medida
em que o maná tinha gosto de hó stias "feitas com mel" (Ê x 16,31),
oferecia um antegozo da Terra Prometida e sua abundâ ncia de "leite e
mel" (Ê x 3,17). O fim do maná sinaliza o início de uma nova era, quando
Israel colhe as bênçã os de Canaã . Veja nota em Ê x 16:4.

5:13 eis um homem: Um guerreiro do cé u que fala e age em nome de


Yahweh. Ele parece ser o "anjo do Senhor " que mais tarde sai do
acampamento em Gilgal e vem para Boquim (Jz 2:1-5). Josué se dirige a
ele como "meu senhor" ( 5:14 ), mostrando que os planos de batalha
para a conquista sã o passados pela cadeia de comando do cé u à terra.
Veja estudo de palavras: Anjo do Senhor em Gn 16:7.

5:14 comandante: O anjo é para as hostes do céu o que Josué é para


o exército de Israel: o líder das forças de combate do Senhor. Sua
apariçã o indica que a tomada de Canaã envolve uma dimensã o invisível
de guerra espiritual.

5:15 onde você está é santo: Uma reminiscência da terra santa no


Sinai, onde Moisés tirou as sandá lias (Ê x 3:5). Para paralelos entre Josué
e Moisés, veja nota em 1:5 .

6:1-27 A conquista de Jericó . Yahweh é o personagem principal da


histó ria: ele ordena que a estratégia tá tica seja seguida ( 6:2-5 ), ele
cerca a cidade cercando-a com a Arca ( 6:12-16 ), e derruba as defesas
da cidade. , expondo-o ao ataque ( 6:20 ). Nesses eventos, vemos a
justiça do Senhor ao julgar os ímpios cananeus, sua fidelidade em
cumprir a promessa abraâ mica de dar a terra a Israel e sua misericórdia
em proteger Raabe e seus parentes da destruiçã o. • Anagogicamente, a
queda de Jericó prefigura o fim do mundo. Ao som da trombeta de Deus,
Jesus virá novamente para derrubar o mundo da maldade, mas ele
salvará aqueles como Raabe que recebeu e obedeceu aos apó stolos que
ele enviou (Orígenes de Alexandria, Homilias sobre Josué 6, 4). As
muralhas de Jericó sã o as frá geis defesas deste mundo, que cairá quando
Deus destruir a morte como o ú ltimo inimigo. Entã o, apenas a ú nica
habitaçã o da Igreja será salva da destruiçã o dos ímpios (Santo
Agostinho, Contra Fausto 12, 31).

6:3 marcha ao redor: O cerco de Jericó é tanto uma açã o litú rgica
quanto uma operaçã o militar. Elementos de adoraçã o e guerra sã o assim
combinados de vá rias maneiras. (1) Tanto os soldados armados como os
sacerdotes vestidos fazem o circuito ao redor da cidade ( 6:8-9 ). (2) A
Arca da Aliança, que é o ponto focal da adoraçã o de Israel, bem como a
carruagem de batalha do Senhor, é a peça central da marcha (cf. 1
Crô nicas 28:18). (3) Os sacerdotes levíticos tocam trombetas que sã o
usadas para fins litú rgicos e militares (Nm 10:1-10). (4) A cerimô nia
atinge um clímax no sétimo dia, o tradicional dia de descanso que
também se tornou um dia de adoraçã o sacrificial em Israel (Lv 23:3; Nm
28:9-11). (5) A destruiçã o de fogo de Jericó pode ser comparada a um
holocausto sacrificial, de acordo com a teologia de Deuteronô mio (Dt
13:16).

6:4 sete: O nú mero de trombetas, dias e procissõ es ao redor da


cidade. Uma vez que em hebraico a palavra sete (sheba') compartilha a
mesma raiz que o verbo para jurar (shaba'), o nú mero pode ser
apresentado com destaque para sinalizar o cumprimento do juramento
de Yahweh de conceder à descendência de Abraã o a terra de Canaã
(Gênesis 15). :18-21). • A segunda onda de julgamentos no livro do
Apocalipse vem com sete trombetas que resultam na queda da grande
cidade, Jerusalém, evocando memó rias da queda de Jericó ao toque de
sete trombetas (Ap 8:7-11:19) . • Josué nomeia doze para dividir a
herança da terra, e Jesus enviou os doze apó stolos a todo o mundo. Com
um grito, os muros de Jericó desabam, e com as palavras de Jesus, "nã o
ficará aqui pedra sobre pedra", o Templo Judaico cai diante de nossos
olhos (Sã o Cirilo de Jerusalém, Catequese 10, 11).

6:19 o tesouro: Localizado no Taberná culo, chamado "a casa do Senhor


" em 6:24 .

6:20 caiu no chão: Literalmente, "caiu debaixo dele". Escavaçõ es


arqueoló gicas revelaram que a principal muralha defensiva de Jericó
circundava a base do monte, abaixo do nível da rua para a maior parte
da cidade. Suas fortificaçõ es de tijolos de barro desmoronaram para fora
e nã o para dentro, uma indicaçã o de que as paredes nã o foram
abalroadas por um exército sitiante. Muitos estudiosos supõ em que um
terremoto derrubou as fortificaçõ es. Veja nota em 2:1-24 . • De acordo
com o NT, foi a fé de Israel que levou Deus a derrubar os muros de Jericó
(Hb 11:30).
ESTUDO DA PALAVRA

Dedicado ( 6:17 )

herem (hebr.): significa que algo é "totalmente dedicado" a Yahweh e,


portanto, "proibido" de uso profano ou posse pessoal. Coisas devotadas
podem ser pessoas ou propriedades dadas ao Senhor por um voto (Lv
27:21, 28). Os sacerdotes do santuá rio sã o encarregados desses itens
doados, que passam a ser propriedade exclusiva de Deus (Nm 18:14).
No contexto da guerra israelita, pessoas e coisas sã o dedicadas a
Yahweh pela destruiçã o militar. Assim, por exemplo, quando uma cidade
como Jericó é colocada sob a proibiçã o de herem por Deus, todos os
habitantes devem ser mortos à espada ( Js 6:17-21 ) e nenhum dos
despojos pode ser confiscado ( Js 7:1). , 11 ; 1 Sam 15:21) sem
permissã o expressa do Senhor ( Js 8:2 , 27 ). Guerreiros que violam a
proibiçã o de coisas devotadas tomando o que é proibido colocam-se
sob a lei de coisas devotadas e sã o separados para destruiçã o ritual ( Js
7:15 ; cf. Lv 27:29). Uma proibiçã o de destruiçã o total é colocada nas
cidades de Canaã que sã o dadas a Israel como herança (Dt 20:16-18),
bem como nas cidades israelitas que abandonam o Senhor em favor dos
ídolos (Dt 13:15-17) . Historicamente, a lei da proibiçã o nã o se
restringe a Israel, mas é atestada em outras partes do Oriente Pró ximo,
mais notavelmente na Pedra Moabita do sé culo IX aC , que conta como o
rei Mesa dedicou uma cidade inteira à destruiçã o em homenagem à
naçã o moabita Deus, Chemosh.
A conquista de Canaã

Muitas pessoas se encolhem quando lêem as histó rias de guerra do


Livro de Josué. Eles se perguntam como a violência da Conquista se
encaixa com a inspiraçã o da Bíblia e sua fé em um Deus amoroso e
misericordioso. O ataque a Canaã vai muito além de Israel reivindicando
uma nova pá tria. Cidades inteiras sã o queimadas e passadas à espada, e
nem soldados nem civis sã o poupados. O leitor moderno tem todo o
direito de perguntar: Qual é o propó sito por trá s dessa obliteraçã o da
vida humana? E o que poderia justificar essas tá ticas extremas de guerra
em nome do Senhor?

Perguntas como essas nã o sã o fá ceis de responder. As narrativas da


Conquista de Josué estã o claramente entre as "passagens obscuras" da
Bíblia que Bento XVI reconhece serem "obscuras e difíceis" ( Verbum
Domini 42). No entanto, devemos fazer algum esforço para entender
essas histó rias dentro da estrutura da mensagem da Bíblia. Por mais
tentador que seja evitar os dilemas morais e teoló gicos levantados por
esses relatos, é melhor buscar respostas satisfató rias que levem a uma
compreensã o mais completa da revelaçã o de Deus.

O testemunho das Escrituras aliado à tradiçã o teoló gica da Igreja


oferece vá rias consideraçõ es que sã o relevantes para a conquista de
Canaã e seu propó sito. Nenhum desses pontos é por si só uma
explicaçã o completa; nem competem entre si como propostas
alternativas. Em vez disso, sã o fios individuais de evidência que podem
ser reunidos em uma explicaçã o razoavelmente coerente de por que
Israel foi autorizado a tomar o controle de Canaã pela força das armas,
mesmo que algumas questõ es ainda precisem ser esclarecidas.

Julgamento Divino

Em um nível, a guerra em Canaã é um julgamento divino sobre a


"maldade" dos cananeus que viviam lá (Dt 9:4-5). Quando Deus pela
primeira vez prometeu dar aos descendentes de Abraã o esta terra, ele
disse que eles teriam que esperar até que a "iniquidade" de seus
habitantes atingisse sua plenitude (Gn 15:16). Este período de espera
chegou ao fim nos dias de Moisés e Josué. A Escritura ressalta esse fato
quando documenta as abominaçõ es da cultura cananéia. O culto
religioso na terra era completamente idó latra, centrado em um panteã o
de deuses e deusas que incluía El, Baal, Asherah, Yam, Mot e Molech,
entre outros. Certas divindades eram veneradas por um culto de
sacrifício de crianças (Lv 20:1-5; Dt 12:31), enquanto santuá rios e
bosques sagrados dedicados a outros eram locais de grande impureza
sexual (Os 4:13-14). O incesto, a homossexualidade e a bestialidade
supostamente floresceram entre os cananeus (Lv 18:6-24), assim como
a prá tica da superstiçã o e do ocultismo (Dt 18:9-14). Do ponto de vista
da Bíblia, entã o, a invasã o de Canaã foi um dia de acerto de contas para
uma sociedade depravada e sacrílega (Sb 12,3-7).

Proteção Divina

Se a conquista foi um ato de julgamento divino sobre os cananeus, foi


também uma forma de proteçã o divina para Israel. É virtualmente certo
que as seduçõ es pecaminosas da cultura cananéia, caso sejam
permitidas a prosperar na terra, rapidamente maculariam a pureza da fé
e da vida de Israel. As Escrituras chamam a atençã o para este aspecto
espiritual da Conquista com suas advertências contra os perigos da
idolatria para Israel (Ê x 23:33; 34:11-16; Dt 7:4; 20:18). Assim, em vez
de conduzir Israel à terra e submeter seu povo a uma enxurrada de
tentaçõ es e riscos, Yahweh ordenou a destruiçã o completa de todos os
vestígios de idolatria em Canaã (Nm 33:50-53), incluindo os idó latras
que preferiram lutar do que fugir (Dt 7:1-5; 20:16-18). Por mais drá stica
que tenha sido, a ofensiva contra Canaã visava assegurar o bem-estar
espiritual do povo de Deus.

Imparcialidade Divina

Apesar dos equívocos comuns, a Conquista nã o foi uma forma de


limpeza étnica destinada a exterminar uma determinada raça de
pessoas. Sua ló gica estava ligada à maldade de Canaã , nã o à sua etnia.
Isso fica claro de vá rias maneiras. Primeiro, o escopo da campanha de
Israel é regional e nã o racial. Estava confinado à terra que Deus estava
dando ao seu povo como herança (Dt 20:16-18), uma terra ocupada por
pelo menos dez grupos de pessoas diferentes (veja Gn 15:18-21). Em
segundo lugar, os cananeus como Raabe e sua família, tendo professado
fé em Yahweh, foram poupados e acolhidos na comunidade da aliança (
Js 2:1-14 ; 6:23-25 ). Terceiro, as Escrituras indicam que Israel foi
ameaçado por Deus com a mesma açã o punitiva caso cometesse os
mesmos crimes repreensíveis. Yahweh é o divino Dono da terra de
acordo com Lv 25:23; seus habitantes, independentemente de sua
nacionalidade ou raça, nã o passam de inquilinos e administradores.
Conseqü entemente, os israelitas nã o poderiam esperar se sair melhor
do que os cananeus se contaminassem a terra com a mesma devassidã o
moral e religiosa. Eles também foram confrontados com a possibilidade
de expulsã o forçada da terra (Lv 18:28; Dt 28:63) e até mesmo uma
proibiçã o de destruiçã o total (Dt 4:25-26; Jr 25:9; Ml 4:6).

Acomodação Divina

Deve-se reconhecer que o mandato militar de Israel nã o representa o


plano perfeito de Deus para seu povo. Leis para fazer guerra aos
assentamentos cananeus aparecem em Deuteronô mio (Dt 20:1-20)
entre outras legislaçõ es que foram adaptadas à "dureza de coraçã o" de
Israel (Mt 19:8). Estas estã o entre as leis que "nã o eram boas" (Ez
20:25) porque representam um ajuste descendente dos padrõ es mais
elevados de Deus para a conduta humana. A idéia é que Deus baixou o
nível de expectativa moral em resposta à fraqueza demonstrada de
Israel pela idolatria. Vá rias vezes depois de deixar o Egito, o povo
sucumbiu à s seduçõ es da adoraçã o de ídolos e da folia sexual (veja Ê x
32:1-6; Lv 17:7; Nm 25:1-5). Tendo testemunhado essas falhas, o Senhor
dificilmente poderia trazer Israel para uma terra repleta de ídolos e
indecência sem colocar seu povo em repetidos atos de apostasia. Pode-
se até especular que Deus queria que Israel participasse de seu
julgamento sobre Canaã como uma forma de ensinar ao povo de perto as
horríveis consequências de rejeitar a aliança em favor da idolatria e da
imoralidade.

Responsabilidade Divina

Talvez o aspecto mais perturbador da Conquista seja o assassinato de


nã o-combatentes, como mulheres e crianças (Dt 2:34; 3:6; Js 6:21 ). Pelo
menos no caso de bebês e crianças, nã o podemos falar de todos os
cananeus sendo culpados de crimes puníveis. Dito isto, a Bíblia é
enfá tica que Deus é o Senhor da vida e da morte (Dt 32:39; 1 Sm 2:6).
Está totalmente dentro do escopo de sua autoridade soberana
determinar “quando” e “em que circunstâ ncias” a vida de suas criaturas
começa e termina. É verdade que o Senhor nã o tem prazer na morte dos
vivos (Ez 18:32; Sb 1:13), mas o fato é que a morte vem para todos como
consequência do pecado (Gn 3:19; Rm 5 :12). A morte que resulta de
violência ou força externa pode ser avaliada de forma diferente em
diferentes circunstâ ncias. É injustificado e gravemente pecaminoso
quando uma pessoa tira a vida de outra sem a autoridade para fazê-lo.
Isso é proibido como assassinato (Ê x 20:13; Dt 5:17). Mas sob condiçõ es
estritamente limitadas, pode ser justificado que as autoridades civis
tomem medidas letais contra os criminosos mais perigosos de uma
sociedade. Assim, a Bíblia reconhece a legitimidade da pena capital (Ê x
21:12-17; Rm 13:7). Agentes humanos podem, assim, ser acusados de
administrar uma sentença de morte, mas eles nã o sã o assassinos, pois
agem sob ordens de uma autoridade legítima. O mesmo pode ser dito
para os anjos, que também sã o seres morais. Quando Deus enviou "anjos
destruidores" (Sl 78:49) para matar os primogênitos do Egito (Ê x 12:23-
27), os anjos administraram a praga impunemente, pois agiram sob a
autoridade de Deus, o ú nico responsável por ferindo os egípcios (Ê x
12:29). A conquista de Canaã é aná loga a essas situaçõ es. O povo de
Israel, empunhando a espada de guerra, age na autoridade de Deus
como instrumento e executor do julgamento divino. Esta é uma maneira
que os teó logos cató licos explicaram o ataque a Canaã (Santo Agostinho,
Cidade de Deus 1, 21; Sã o Tomá s de Aquino, Summa Theologiae I-II, 105,
3).
Pedagogia Divina

Em ú ltima aná lise, as "passagens obscuras" do Antigo Testamento


devem ser vistas à luz de Cristo e do Novo Testamento. Nessa
perspectiva, o cará ter histó rico da revelaçã o divina é de suma
importâ ncia. Deus nã o revelou a plenitude de sua verdade salvadora de
uma só vez. Em vez disso, ele liderou Israel por etapas através de um
processo de educaçã o moral e espiritual que só gradualmente os ergueu
das trevas de tempos menos civilizados. Isso foi comparado a criar uma
criança desde a infâ ncia até a idade adulta (Santo Agostinho, Cidade de
Deus 10, 14). A instruçã o é simples no início, e muito do que é imperfeito
e imaturo é tolerado em vá rios está gios ao longo do caminho. Portanto,
nã o devemos esperar encontrar a plenitude da moralidade cristã ou da
teologia operante nos tempos pré-cristã os, assim como nã o se espera
que alunos da segunda série conheçam cá lculo ou tomem decisõ es sobre
a faculdade. Somente quando o processo pedagó gico é concluído
chegamos ao objetivo pretendido. As leis de guerra de Deuteronô mio
estã o em um está gio inicial da formaçã o de Israel, numa época em que o
perigo da idolatria era a preocupaçã o primordial. Os padrõ es morais
revelados por Jesus, que nos ordenam amar nossos inimigos e fazer-lhes
o bem, ainda estavam muitos séculos distantes (Mt 5,44). Da mesma
forma, o evangelho revela que esta vida é apenas um prelú dio para a
vida eterna, onde a justiça perfeita de Deus corrigirá os erros da histó ria.
Como os antigos cananeus — especialmente os jovens — se encaixam
nesse quadro? Só Deus sabe com certeza. Ainda assim, podemos estar
confiantes de que Cristo, o Sofredor inocente por excelência, mostrará
sua misericó rdia além do que qualquer um merece. Desta forma,
podemos interpretar os textos mais difíceis da Escritura de uma forma
que "faça emergir o seu significado à luz do mistério de Cristo" (Bento
XVI, Verbum Domini 42).
6:25 Raabe... em Israel: Ela acabou se casando com um homem de
Judá , chamado Salmon, e se tornou ancestral do rei Davi (Rute 4:21; Mt
1:5). Veja nota em 2:1 .

7:1 Israel quebrou a fé: Roubando propriedades consagradas a


Yahweh. O culpado é revelado como Acã, que tomou despojos de Jericó e
os escondeu em sua tenda ( 7:21 ). Seu roubo foi uma dupla violaçã o da
proibiçã o militar: (1) ele confiscou um manto em vez de destruí-lo,
conforme estipulado em 6:17 , e (2) ele contrabandeou prata e ouro que
deveriam ter ido para o tesouro do Senhor, como estipulado em 6:19.
Sobre a proibiçã o, veja estudo de palavras: Devotado à s 6:17 .

7:2 Ai: Significa "ruína" ou possivelmente "montã o de pedra". A


cidade ficava a oeste de Jericó , perto de Betel ( 12:9 ). A arqueologia há
muito localizou Ai no local de Khirbet et-Tell, mas a identificaçã o é
problemá tica, até porque as escavaçõ es sugerem uma longa lacuna na
ocupaçã o entre ca. 2400 e 1200 aC Um caso alternativo foi feito para
localizar Ai em outro lugar em Khirbet Nisya. Bethaven: Um santuá rio
perto de Betel ou, possivelmente, um epíteto depreciativo (que significa
"casa do mal") para o pró prio Betel (cf. Os 4:15; 10:5).

7:5 corações... derretidos: O medo toma conta do povo de Israel,


como aconteceu com os cananeus que ouviram falar de sua vinda ( 2:11 ;
5:1 ).

7:6 rasgou suas roupas: Um sinal de extrema angú stia (Gn 37:34; Jz
11:35).

7:7 por quê: Um grito de fé lutando contra a frustraçã o. Josué luta


com a derrota em Ai e se pergunta em voz alta como esse revés
humilhante se encaixa na promessa de Deus de dar a terra a Israel.
Moisés fez uma oraçã o semelhante quando a promessa de libertaçã o do
Senhor parecia perdida na dor de uma situaçã o cada vez pior (Ê x 5:22-
23).
7:11 Israel pecou: A declaraçã o implica duas coisas. (1) O pecado
bloqueia o sucesso de Israel em tomar posse da terra. Aqui, a retirada de
Ai é o resultado trá gico da violaçã o secreta de Acã da proibiçã o militar
em Jericó . (2) A comunidade de Israel está unida em solidariedade
moral, de modo que qualquer violaçã o da proibiçã o desencadeia uma
proibiçã o de destruiçã o em Israel como um todo (ver 6:18 ).

7:16 foi tomado: Provavelmente por sorteio, assim como os


territó rios tribais foram atribuídos ( 14:2 ). O Senhor trabalha através
deste procedimento de seleçã o e eliminaçã o para apontar o dedo da
culpa para Acã ( 7:18 ).

7:19 dar glória ao Senhor: Uma fó rmula jurídica que coloca Acã sob
juramento de falar a verdade (Jo 9:24).

7:21 viu... cobiçou... tomou: Reminiscente de Gn 3:6, onde Eva vê,


deseja e toma o fruto proibido. A morte por julgamento divino é o
resultado trá gico em ambos os casos ( 7:25 ; Gn 2:17; 3:19).

7:25 apedrejados: A execuçã o de Acã e sua casa. É difícil entender


por que a família do criminoso compartilha o destino do pró prio
criminoso. Algumas consideraçõ es podem ser feitas. (1) Alguns eruditos
sustentam que o TM hebraico deste versículo está parcialmente
corrompido devido à adulteraçã o de escribas posteriores. A LXX grega,
em contraste, afirma que Israel o apedrejou (= Acã ), mas nã o diz nada
sobre o assassinato de sua família. (2) Pode ser que a família de Acã
soubesse de seu crime e concordasse em mantê-lo em segredo ou pelo
menos nã o fizesse nenhuma tentativa de expô -lo. De qualquer forma,
sua inaçã o os tornaria cú mplices culpados de uma transgressã o que
punha em perigo toda a comunidade da aliança ( 6:18 ). (3) No antigo
Israel, a família era considerada uma unidade corporativa na qual os
méritos ou deméritos de um membro podiam trazer consequências
correspondentes a todos. Testemunhamos este princípio em açã o em
Josué: assim como Raabe, por sua submissã o, ganha misericó rdia e
libertaçã o para toda a sua família ( 6:23 ), assim Acã , por seu pecado,
traz julgamento sobre toda a sua casa ( 7:25 ; cf. . Ê x 20:5).

7:26 monte de pedras: o corpo de Acã é enterrado sob uma pilha


de pedras, o mesmo tratamento dado aos inimigos de Israel ( 8:29 ;
10:27 ). Este memorial tosco permanece como um aviso aos outros
contra a violaçã o da aliança. o Vale de Acor: Nomeado em memó ria do
"problema" que Acã traz sobre o povo ( 7:25 ). O topô nimo também se
assemelha ao nome "Acã", que é escrito "Acar" em 1 Crô nicas 2:7 e em
toda a LXX grega. • O profeta Oséias, olhando para uma era futura, vê o
vale de Acor como um dia se tornando um sinal de esperança.

8:1-29 A conquista de Ai. Empregando uma tá tica militar clá ssica de


desvio e emboscada, a cidade é saqueada do oeste depois que seus
defensores atacam depois que os guerreiros fogem para o leste. O rei de
Ai é entã o capturado ( 8:23 ), todos os militares e civis sã o mortos ( 8:24
), e a cidade é incendiada ( 8:19 , 28 ). Sobre a localizaçã o de Ai, veja
nota em 7:2 .

8:2 tomar como despojo: Uma isençã o da lei de destruiçã o total para
as cidades cananéias como declarada em Dt 20:16-18. Embora Ai e seus
habitantes normalmente caiam sob a proibiçã o de despojos de guerra,
nesta ocasiã o seu gado e posses poderiam ser saqueados para uso
israelita ( 8:27 ). Apó s o incidente de Acã no capítulo 7, onde tomar
despojos resultou em derrota e morte, o relaxamento da proibiçã o para
Ai parece ser um exemplo de acomodaçã o divina, ou seja, um exemplo
de Deus baixando o padrã o de expectativa moral por causa da fraqueza
de seu povo. de vontade. Sobre a proibiçã o, veja estudo de palavras:
Devotado à s 6:17 .

8:12 cinco mil homens: É incerto como esta divisã o de 5.000


soldados selecionados para a emboscada se relaciona com os 30.000
homens escolhidos para este propó sito em 8:3 . Talvez duas divisõ es
tenham sido colocadas em duas posiçõ es estratégicas, ambas a oeste da
cidade.
8:15 direção do deserto: leste de Ai.

8:17 Betel: Junta-se à vizinha Ai na luta contra Israel ( 12:9 ). A


arqueologia há muito tempo localiza Betel na moderna Beitin, embora
um caso alternativo tenha sido feito para o local de Bireh, que mais se
aproxima dos dados bíblicos. Os reis de Betel e Ai sã o ambos mortos
neste ataque ( 8:29 ; 12:16 ).

8:18 estendeu o dardo: Mais do que um sinal de campo de batalha


para desencadear a emboscada. Josué mantém seu braço estendido
durante a batalha do dia ( 8:26 ), assim como Moisés manteve seus
braços estendidos em oraçã o enquanto Israel triunfava sobre os
amalequitas no início do Ê xodo (Ê x 17:11-13). Para outros paralelos
entre Josué e Moisés, veja nota em 1:5 .

8:28 Josué queimou Ai: Apenas duas outras cidades foram


destruídas com fogo durante a fase inicial da conquista: Jericó ( 6:24 ) e
Hazor ( 11:11 ).

8:29 enforcou o rei: Primeiro o rei é executado, e entã o seu cadáver


é empalado (ou de outra forma fixado) em uma á rvore. Esta exibiçã o
horrível do corpo sem vida do rei é um sinal de que Deus o feriu com
uma maldiçã o (Dt 21:22-23).

8:30-35 A ratificaçã o pú blica da aliança deuteronô mica conforme


prescrito por Moisés em Dt 27:1-26. Os sacerdotes conduzem a liturgia
sacrificial, enquanto as tribos leigas participam fazendo juramentos para
manter os termos da aliança expressos nas leis de Deuteronô mio. A
cerimô nia acontece em Siquém, uma cidade no centro da Palestina
situada entre o monte Ebal (norte) e o monte Gerizim (sul). • A
localizaçã o é significativa, pois Siquém é o lugar onde o Senhor
prometeu pela primeira vez dar a terra de Canaã aos descendentes de
Abraã o e onde Abraã o ergueu pela primeira vez um altar em honra do
Senhor (Gn 12:6-8).
8:31 Pedras não lavradas: Empilhadas para formar um monte
á spero em vez de moldadas por pedreiros e empilhadas em uma
plataforma quadrada. A restriçã o de corte vem de Dt 27:5, mas também
está de acordo com Ê x 20:25.

8:33 abençoe os filhos de Israel: Uma açã o sacerdotal (Lv 9:22; Nm


6:22-27).

9:1-2 Os cananeus locais forjam uma aliança militar para resistir e


repelir o avanço de Israel pela terra. A coalizã o será inú til, no entanto,
uma vez que Deus jurou expulsá -los e dar seu territó rio ao seu povo
escolhido (Gn 15:18-21).

9:3 Gibeon: Vá rios quilô metros a sudoeste de Ai, bem localizado na


moderna el-Jib. Os residentes de Gibeã o nã o sã o os viajantes
estrangeiros que fingem ser ( 9:6 ), mas sã o "heveus" ( 9:7 ) há muito
estabelecidos na terra de Canaã ( 9:1 ).
9:10 Sihon ... Og: Antigos reis cujo territó rio foi conquistado por
Israel na véspera da conquista (Nm 21:21-35).

9:14 não pediu direção: A falha em discernir a vontade do Senhor


leva a um erro tolo. Pois no pró prio ato de fazer uma aliança com os
gibeonitas, o povo de Israel está quebrando sua aliança com Deus, que
proibiu tratados e alianças com os povos indígenas de Canaã (Ê x 23:32;
34:12; Dt 7:2) . Em vez de apressar as negociaçõ es, Israel deveria ter
consultado Yahweh, que sozinho podia ver além das roupas puídas até o
coraçã o do engano gibeonita.
9:15 fez a paz: Israel ratifica uma aliança de nã o agressã o com
Gibeã o por juramentos e comida compartilhada (cf. Gn 31:44-54). O
tratado obriga Israel, o parceiro superior, a proteger a vida dos
gibeonitas ( 10:6 ) sob a ameaça de maldiçõ es divinas ( 9:20 ). A força
obrigató ria dessa aliança se tornará aparente na histó ria bíblica
posterior quando uma fome devastar a terra de Israel porque Saul
violou a aliança ao matar alguns dos gibeonitas (2 Sam 21:1-9). fez uma
aliança: Literalmente "cortar uma aliança", aludindo a um antigo ritual
de maldiçã o que envolvia matar um animal como parte da cerimô nia de
ratificaçã o.

9:21 talhadores ... desenhistas: Os gibeonitas servirã o tanto ao povo


como ao santuá rio de Israel como lenhadores e carregadores de á gua (
9:23 , 27 ). Suprimentos de madeira eram necessá rios para as fogueiras
do altar do Taberná culo, e á gua era necessá ria para as lavagens rituais.
Salomã o mais tarde transforma o remanescente dos cananeus em
trabalhadores escravos para seus projetos de construçã o (1 Reis 9:20-
21).

9:27 o local: Ou seja, o local de adoraçã o israelita a ser escolhido por


Yahweh (Dt 12:10-14). O santuá rio estava estacionado em Siló nos dias
de Josué ( 18:1 ); mais tarde, Jerusalém foi escolhida como o lugar da
santa habitaçã o do Senhor (1 Reis 9:1-3).

10:1-43 A campanha do sul. Josué derrota uma coalizã o de cinco


cidades-estados cananéias e ataca vá rias cidades fortificadas ao sul de
Jerusalém. Juntamente com a derrubada de Jericó , Ai e Betel, bem como
a subjugaçã o de Gibeã o, essas expediçõ es militares colocam á reas-chave
do centro e do sul de Canaã sob controle israelita. No entanto, vá rias
cidades e territó rios na regiã o continuam a ser conquistados pelas
geraçõ es futuras ( 13:1-4 ; Juízes 1:1-21). Observe que as campanhas
ofensivas de Israel nos caps. 6-9 muda para a guerra defensiva nos caps.
10-11 .

10:1 Jerusalém: Antigamente chamada de "Salem" (Gn 14:18; Sl


76:2). Também era conhecida nos primeiros tempos como Jebus ( 18:28
), uma vez que a cidade era uma fortaleza jebuseu ( 15:63 ) antes de
Davi torná -la a capital de Israel (2 Sam 5:6-9).

10:6 salve-nos: O tratado de paz feito em 9:15 obriga Israel a ajudar


e defender seus vassalos gibeonitas da agressã o hostil. O apelo por ajuda
feito a Josué é um apelo para que ele honre essa responsabilidade da
aliança.

10:9 marchando para cima: É uma subida extenuante de quase 20


milhas de Gilgal, no vale do Jordã o, até Gibeon, no planalto central.

10:10 Beth-Horon: Perto de uma rota de fuga noroeste que leva para
fora da regiã o montanhosa até a planície costeira. Azekah e Makkedah:
Cidades a sudoeste de Gibeon. A localizaçã o exata deste ú ltimo é incerta.

10:11 pedras do céu: Yahweh golpeia os combatentes da coalizã o


com uma violenta chuva de granizo. Aqui e em outros lugares Deus é o
Guerreiro divino que empunha as armas da natureza para derrubar os
inimigos de Israel com força mortal (Ê x 9:23-25; Jó 38:22-23; Sb 5:17-
23).

10:13 o sol parou: a oraçã o de Josué evoca um milagre inesquecível,


cuja natureza exata é contestada. A questã o crucial é se o fragmento
poético deve ser entendido literal ou figurativamente. (1) Tomado
literalmente, pode-se dizer que o poema descreve um milagre "có smico",
pelo qual o Senhor detém o sol em seu curso, interrompendo a rotaçã o
da terra por um dia inteiro. Esta leitura do versículo deve levar em conta
o ponto de vista pré-científico do autor antigo, cuja experiência
sensorial sugeriria que o sol está em movimento e nã o a terra. (2)
Tomado figurativamente, pode-se dizer que o poema celebra um milagre
"militar", pelo qual Deus capacita o exército de Israel a realizar o
trabalho de dois dias no tempo de um dia. Nesta leitura, o dia da batalha
parece ser incrivelmente prolongado porque Josué e seus homens
conquistam uma vitó ria completa e cumprem todos os seus objetivos
militares antes do pô r do sol. Quer o milagre esteja no céu ou na terra, o
evento só pode ser explicado como uma intervençã o sobrenatural de
Yahweh em favor de Israel. Livro de Jashar: Uma coleçã o perdida de
poesia épica hebraica. A obra é conhecida apenas por dois trechos, um
em Js 10:12-13 e outro em 2 Sam 1:18-27.

10:14 voz de um homem: O milagre em Gibeã o ilustra nã o apenas o


poder de Deus, mas também o poder da oraçã o. Aqui é a sú plica do justo
Josué que move o céu em açã o em favor do povo da aliança ( 10:12 ; Tg
5:16).

10:24 pés sobre o pescoço: Uma postura de vitó ria, o pé do


conquistador pressionando a cabeça e o pescoço do inimigo derrotado.
Representaçõ es desse ritual de guerra podem ser vistas nas obras de
arte reais do Egito e da Assíria. A expressã o bíblica “debaixo dos pés”
está ligada a este costume antigo (1 Reis 5:3; Sl 110:1; 1Co 15:25-28; Sl
66:12).

10:26 os enforcaram: Ou seja, exibiram seus cadáveres executados.


Veja nota em 8:29 . até a tarde: Os corpos devem ser enterrados ao pô r
do sol, para que a terra nã o seja contaminada (Dt 21:22-23).

10:27 grandes pedras: Outro monumento rochoso para lembrar as


geraçõ es posteriores da Conquista ( 4:9 , 20 ; 7:26 ; 8:29 ).

10:28-39 Josué lidera Israel pelo sul de Canaã , saqueando mais seis
cidades e nã o deixando sobreviventes em seu rastro. Mais uma vez, seu
exército tribal se mostra invencível, pois o Senhor está lutando ao seu
lado ( 10:42 ).

10:40-42 Um resumo das vitó rias de Israel até agora alcançadas.


Estudos comparativos de anais de guerra do Oriente Pró ximo
mostraram que esses tipos de declaraçõ es de sinopse sã o tipicamente
exageradas para efeito retó rico. Tomado literalmente, parece que Israel
conquistou toda a extensã o de Canaã e toda a oposiçã o foi eliminada. No
entanto, os antigos leitores de Josué, familiarizados com essa convençã o
literá ria, teriam reconhecido que o autor estava usando hipérbole em
vez de manipular a histó ria. Isto é confirmado por passagens posteriores
do livro, em que o autor reconhece abertamente a incompletude da
Conquista ( 13:1-7 ; 15:63 ; 16:10 ; 17:11-18 ). • O ensino cató lico
sustenta que a interpretaçã o das Escrituras deve considerar o "modo de
falar" empregado pelos autores inspirados para averiguar o significado
dos escritos bíblicos, uma vez que a verdade é transmitida de diferentes
maneiras por diferentes gêneros literá rios e técnicas (Vaticano II, Dei
Verbo 12).

10:40 Negeb: O deserto que se estende sobre o sul profundo de


Canaã . destruiu tudo o que respirava: De acordo com a política militar
delineada em Dt 20:16-18. Veja o ensaio: A Conquista de Canaã em Js 6 .

10:41 Gósen: No sul de Canaã ( 11:16 ). A referência nã o é ao fértil


Delta egípcio, onde os israelitas viviam antes do Ê xodo (Gn 47:27).

10:43 Gilgal: Veja nota em 4:19 .

11:1-15 A campanha do norte. As forças de Josué obliteram uma


aliança de cidades do norte que se uniram para esmagar os israelitas
que chegavam. É uma impressionante coalizã o de tropas reunidas da
Galiléia Superior e Inferior, e as probabilidades pesam muito contra uma
vitó ria israelita; no entanto, Josué vence o dia com a ajuda sobrenatural
de Yahweh.

11:1 Jabin: Um nome diná stico, dado també m por um rei posterior
de Hazor no tempo dos Juízes (Jz 4:2). Hazor: Uma grande cidade no
norte da Galilé ia considerada a "cabeça" de vá rios reinos cananeus na
regiã o ( 11:10 ). É com alguma certeza localizado na moderna Tell el-
Qedah. Embora Hazor fosse grande e bem fortificada, estendendo-se
por mais de 200 acres, a arqueologia mostrou que foi destruída vá rias
vezes na Idade do Bronze Mé dio e Final, entre ca. 1650 e 1200 aC

11:4 carruagens: Cada uma carregava duas pessoas, um motorista e


um guerreiro armado, que trabalhavam juntos como uma equipe. Este
tipo de tecnologia militar avançada nã o foi encontrada em Israel até o
tempo da monarquia (2 Sam 8:4; 15:1; 1 Reis 9:19). Nã o é nada menos
que milagroso que os soldados de infantaria de Israel sejam capazes de
derrotar um exército de cavalos e carruagens.

11:5 águas de Merom: Um riacho que flui ao lado do campo de


batalha para o lado noroeste do Mar da Galiléia (Chinnereth).

11:8 Sidon e Misrephoth-Maim: Ambas ficam a noroeste da Galiléia


na costa do Mediterrâ neo, a primeira ao norte da ú ltima. vale de
Mizpeh: Diretamente ao norte da Galiléia, perto da nascente do rio
Jordã o.

11:11 totalmente destruidor: Israel está novamente engajado na


guerra herem (Dt 20:16-18). Veja estudo de palavras: Devotado à s 6:17 .

11:13 Hazor apenas: Josué deixa a maioria das cidades cananéias


intactas para que os israelitas possam ocupá -las ( 24:13 ; Dt 19:1-2). A
destruiçã o de fogo de Hazor é uma exceçã o a esta política geral, como é a
derrubada de Jericó ( 6:24 ) e Ai ( 8:28 ).
11:14 espólio: A provisã o é feita para a coleta de pilhagem, como na
batalha de Ai ( 8:2 ).

11:17 Halak ... Hermon: Picos de montanhas que marcam a extensã o


sul e norte da terra reivindicada por Josué. Halak nasce no deserto do
sul, perto de Cades-Barnea, e Hermon se eleva a nordeste de Canaã , com
seus contrafortes ocidentais descendo em direçã o à s cabeceiras do
Jordã o.

11:18 muito tempo: Aproximadamente sete anos. Veja nota em


14:10 .
11:20 endurecem seus corações: A soberania de Deus opera até
mesmo na vida dos inimigos de Israel. De uma maneira além de nossa
compreensã o, o Senhor pode realizar seu plano através das açõ es de
pessoas inclinadas ao mal, sem anular seu livre arbítrio ou diminuir sua
responsabilidade moral. Este mistério foi exibido anteriormente através
do coraçã o endurecido do Faraó nas narrativas da praga do Ê xodo. Veja
nota em Ê x 4:21.

11:21 os Anakim: Descendentes de Anak, conhecidos na antiguidade


bíblica como guerreiros temíveis de tamanho e força magníficos. Anos
antes, avistamentos dos anaquins em Canaã fizeram com que a geraçã o
do Ê xodo (menos Josué e Calebe) recuasse com medo e se recusasse a
lutar pela Terra Prometida (Nm 13:28, 32-33; Dt 1:28; 2:10). ).

11:23 a terra descansou: A cessaçã o relativa do conflito prepara o


terreno para dividir a terra para assentamento ( caps. 13-19 ). Veja nota
em 1:13 .

12:1-24 Um inventá rio dos reis cananeus derrotados. Moisés


destronou dois reis a leste do Jordã o ( 12:1-6 ), e Josué derrubou 31 reis
a oeste do Jordã o ( 12:7-24 ). Vá rias cidades e governantes nesta lista
nã o sã o mencionados em nenhum outro lugar do livro - uma indicaçã o
de que as histó rias de guerra dos camaradas. 6-11 constituem uma visã o
geral seletiva das campanhas israelitas. Para o significado de colocar os
triunfos de Moisés e Josué lado a lado, veja nota em 1:5 .

12:1 o Arnon: Um desfiladeiro fluvial que corre para o lado oriental


do Mar Morto e marca o limite sul do territó rio de Israel na
Transjordâ nia. Monte Hermon: Eleva-se a nordeste do Mar da Galiléia e
marca o limite norte do territó rio israelita neste momento.

12:6 Rubenitas ... Manassés: Distribuídas terras a leste do Jordã o em


Nm 32:1-42.

12:7 o lado oeste: A terra de Canaã propriamente dita (Nm 33:51).


Os estudiosos à s vezes a chamam de Cisjordâ nia. Para a extensã o norte e
sul deste territó rio, veja nota em 11:17 .
13:1-21:45 Nove capítulos descrevem a divisã o de Canaã entre as
tribos israelitas. Cidades e limites territoriais sã o atribuídos a cada um,
embora alguns desses locais nã o sejam mais conhecidos com certeza
hoje. Ainda assim, o quadro geral é claro: duas tribos e meia se
estabelecem a leste do Jordã o ( 13:8-31 ), nove tribos e meia adquirem
terras a oeste do Jordã o ( 14:1-19:48 ), e a tribo de Levi se dispersa em
48 cidades localizadas ao longo dos lotes tribais ( 21:1-42 ). Apenas uma
lista de cidades é fornecida para as tribos de Simeã o e Issacar. A
distribuiçã o da terra por sorteio segue a diretriz do Senhor em Nm
26:52-56. • Alegoricamente, assim como Josué conduz o povo à terra e
lhe dá uma herança temporá ria, assim Jesus, depois de sua santa
Ressurreiçã o, nos traz à boa terra para nos dar uma herança eterna (Sã o
Justino Má rtir, Diálogo com Trifão 113).

13:1 Josué era velho: Seu contemporâ neo, Calebe, tinha 85 anos (
14:10 ). muita terra: Indica que a guerra para tomar posse de Canaã
nã o terminou. As terras invictas consistem principalmente da Filístia na
costa sudoeste ( 13:2-3 ), bem como da Fenícia e da baixa Síria ao norte
da Galiléia ( 13:4-5 ). Essas regiõ es nã o seriam totalmente subjugadas
até os dias de Davi e Salomã o (Geshuritas, 1 Sam 27:8; Filisteus, 2 Sam
8:1; Sírios, 2 Sam 8:6; 1 Reis 4:21). Veja nota em 1:4 .

13:2 Filisteus: Povos migrató rios do Mediterrâ neo que se


estabeleceram nas costas de Canaã no segundo milê nio aC Veja nota em
Juízes 3:3.

13:5 entrada de Hamate: Norte de Damasco na baixa Síria.

13:8-13 Antes da invasã o de Canaã , Moisés atribuiu a Rú ben, Gade e


metade das terras de Manassés a leste do Jordã o (Nm 32:1-42). A
Transjordâ nia é assim dividida em três territó rios tribais, com Rú ben no
sul ( 13:15-23 ), Gad na regiã o central ( 13:24-28 ), e meio Manassés
atribuído ao norte ( 13:29-31). ). Israel tomou essas terras dos reis
amorreus, Siom e Ogue (Nm 21:21-35).
ESTUDO DA PALAVRA

Herança ( 13:7 )

nahalah (hebr.): significa "posse", "herança" ou "herança" e refere-se à


propriedade que é passada de geraçã o em geraçã o dentro de uma
família (Gn 31:14; 1Rs 21:3). As Escrituras estendem essa ideia bá sica
de vá rias maneiras diferentes. (1) A Terra Prometida de Canaã é a
herança que o Pai Yahweh deseja aos filhos de Israel por aliança (Dt
4:21). Uma herança de terra é assim atribuída a cada tribo individual ( Js
11:23 ) que, por lei, deve ser transmitida dentro dessa tribo (Nm 36:7).
(2) A tribo de Levi é um caso especial, pois nã o recebe terra como as
outras tribos. Em vez disso, seus membros herdam o sacerdó cio ( 18:7 ),
bem como porçõ es de animais e ofertas de alimentos que os israelitas
trazem para o santuá rio (Nm 18:21-24; Js 13:14 ). (3) Em ú ltima aná lise,
o pró prio Senhor é a herança de seu povo. Nã o só os sacerdotes e levitas
têm Deus como sua posse em virtude de seu ofício ministerial (Nm
18:20; Js 13:14 ), mas o Saltério ensina que Yahweh é a herança de todos
os justos (Sl 16:5). Isso abre o caminho para o evangelho, que promete
aos fiéis uma herança eterna guardada no céu (Hb 9:15; 1Pe 1:4).
13:13 não expulsou: Implica que Israel nã o obedece totalmente à
vontade do Senhor. Esta e outras anotaçõ es semelhantes mais adiante no
livro prepararam o cená rio para problemas no caminho dos povos
cananeus deixados na terra ( 15:63 ; 16:10 ; 17:12-13 ; 23:12-13 ).

13:14 sem herança: A tribo ministerial de Levi é a ú nica tribo sem


terra em Israel. Em vez de territó rio, recebe 48 cidades espalhadas por
toda a extensã o de Canaã (Nm 35:1-8). Veja estudo de palavras: Herança
em 13:7 .

13:15 Rubenitas: Descendentes do filho mais velho de Jacó , Rú ben


(Gn 35:22-23).

13:21-22 Moisés guerreou contra os cinco reis de Midiã e derrubou o


adivinho Balaão em Nm 31:1-12.

13:24 Gaditas: Descendentes do sétimo filho de Jacó , Gad (Gn 30:10-


11).

13:27 Mar de Chinnereth: nome antigo para o Mar da Galiléia no


nordeste de Canaã .

13:29 meia tribo de Manassés: Descendentes do neto de Jacó ,


Manassés, que nasceu de José no Egito (Gn 46:20; 48:5).

14:1 Eleazar: Filho e sucessor de Arã o, o primeiro sumo sacerdote,


que morreu antes do início da conquista (Nm 20:22-29). O papel de
Eleazar no parcelamento da terra está relacionado com os lotes
sagrados, chamados Urim e Tumim, que eram guardados no peitoral de
linho do sumo sacerdote (Ê x 28:30). Josué irá consultá -lo sobre assuntos
importantes que requerem esses lotes para discernir a vontade do
Senhor (Nm 27:21).

14:4 duas tribos: Descendentes dos dois filhos nascidos de José no


Egito, Manassés e Efraim (Gn 46:20). Sua adoçã o na família de Israel
manteve o nú mero de tribos leigas em 12 depois que a tribo de Levi foi
separada para o ministério litú rgico (Nm 3:6-13). Veja nota em Gn 48:1-
22. cidades: Especificadas pelo nome em 21:8-42 .

14:6-15 Josué concede a Calebe a cidade de Hebrom como sua


herança. Lembre-se de que Josué e Calebe foram os dois ú nicos adultos
da geraçã o do Ê xodo a atravessar para Canaã , e isso porque sua fé em
Yahweh superou seu medo dos cananeus (Nm 13-14). O Senhor
prolongou a vida de Calebe ( 14:10 ) e preservou sua força ( 14:11 ) para
lhe dar a bênçã o de um lugar na Terra Prometida.

14:6 Gilgal: acampamento base de Israel desde a travessia do Jordã o


( 4:19 ). o quenezeta: Talvez uma indicaçã o de que Calebe tem laços
genealó gicos com o chefe edomita, Quenaz (Gn 36:15; Nm 32:12).
Calebe também está intimamente ligado a Judá : ele foi escolhido para
representar a tribo de Judá em Nm 13:6 e está listado na genealogia de
Judá em 1 Cr 4:15.

14:10 quarenta e cinco anos: Desde a rebeliã o de Israel em Cades


em Nm 14. Isso implica que a campanha de Josué contra Canaã dura
cerca de sete anos, já que Israel invade a terra cerca de 38 anos depois
de deixar Cades (Dt 2:14).

14:12 os Anaquins: Os descendentes de Anaque. Veja nota em 11:21


.

14:13 Hebron: Nas terras altas do sul da Palestina, mais de 20 milhas


ao sul de Jerusalém. A Bíblia lembra esta cidade como o local de
sepultamento dos Patriarcas e suas esposas (Gn 23:19; 49:29-32).

14:15 a terra descansou: Repete a declaraçã o anterior em 11:23 .


Sugere que o pedido de herança de Caleb é feito antes do fim da guerra e
nã o depois. Muito provavelmente, o autor coloca o episó dio aqui por
causa de suas ligaçõ es temá ticas com o loteamento da terra.

15:1-63 A tribo de Judá herda terras no sul de Canaã entre o Mar


Morto a leste (o Mar Salgado, 15:5 ) e o Mar Mediterrâ neo a oeste (o
Grande Mar, 15:12 ). Sua fronteira norte contorna as encostas de
Jerusalém ( 15:63 ), e sua fronteira sul forma a borda inferior da Terra
Prometida (compare 15:2-4 com Nm 34:3-5). Judá é o primeiro na fila
para receber sua herança, talvez porque tenha a distinçã o de ser a tribo
real e messiâ nica de Israel (Gn 49:8-10; Jo 4:22; Hb 7:14).

15:4 Ribeirão do Egito: Nã o o Rio Nilo, mas um riacho sazonal que


atravessa o topo da Península do Sinai (moderno Wadi el-Arish).

15:13 Hebron: Atribuído a Calebe por solicitaçã o ( 14:6-15 ).

15:16-19 A histó ria de Otni-el e Acsa também aparece em Juízes


1:12-15.

15:20-62 As cidades atribuídas a Judá se dividem em quatro regiõ es


geográ ficas: o sul profundo ( 15:21-32 ), as planícies ( 15:33-47 ), a
regiã o montanhosa ( 15:48-60 ) e o deserto ( 15:61) . -62 ). A localizaçã o
exata de muitos desses assentamentos nã o é mais conhecida.

15:61 o deserto: O país á rido a oeste do Mar Morto.

15:63 Jerusalém: Na fronteira Judá -Benjamim ( 18:28 ). Por muito


tempo, nenhuma das tribos conseguiu derrubar o assentamento
fortificado ali estabelecido (Jz 1:21). Judá a capturou brevemente, mas
eventualmente ela caiu nas mã os dos cananeus (Jz 1:8). Foi Davi quem
finalmente expulsou os jebuseus e fez de Jerusalém a capital de Israel (2
Sam 5:6-9). Veja nota em 10:1 .

16:1-17:18 Os capítulos 16 e 17 delineiam a herança dada à s duas


tribos de José, Efraim ( 16:5-10 ) e Manassés ( 17:1-13 ). Juntos, eles
adquirem uma grande extensã o do centro de Canaã entre o rio Jordã o, a
leste, e a costa do Mediterrâ neo, a oeste. Metade da tribo de Manassés já
adquiriu terras a leste do Jordã o (Nm 32:39-42). Perdendo apenas para
Judá , essas tribos estã o entre as primeiras a receber terras porque Jacó
as honrou com a primogenitura que foi tirada de seu filho mais velho,
Rú ben (Gn 48:1-20; 1 Cr 5:1-2) .
16:5-10 A tribo de Efraim herda a parte inferior do centro de Canaã .
O pró prio Josué é um efraimita (Nm 13:8, 16) e mais tarde é enterrado
em territó rio efraimita ( 24:30 ).

16:10 não expulsou: Confirma que a Conquista está incompleta (


13:1-7 ). Veja nota em 13:13 . trabalho forçado: Israel subjuga os
cananeus sobreviventes que nã o caíram em batalha ( 17:13 ; Juízes 1:28,
33; 1 Reis 9:20-21). • Presumivelmente, esta é uma realizaçã o da
maldiçã o que Noé pronunciou sobre Canaã pela maldade de Cam
("Maldito seja Canaã ; escravo dos escravos será de seus irmã os", Gn
9:25). Gênesis afirma que Canaã e Israel descendiam dos irmã os Cã o (Gn
10:16-20) e Sem, respectivamente (Abraã o, Gn 11:10-26).
17:1-13 Metade da tribo de Manassés recebe sua herança a oeste do
Jordã o. Seu territó rio no centro-norte de Canaã é o segundo maior lote
tribal depois daquele dado a Judá ( 15:1-12 ).

17:1 o primogênito: Manassés era o mais velho dos dois filhos de


José (Gn 41:50-52). Gileade e Basã: Terras a leste do Jordã o, onde a
outra metade da tribo de Manassés se estabelece ( 13:29-31 ).
17:4 nos dá uma herança: Moisés determinou que as filhas
poderiam herdar as terras de seu pai se ele morresse sem um herdeiro
homem (Nm 27:1-11). A promessa de distribuir terras à s filhas de
Zelofeade, que adquirem terras no norte, é paralela à sua promessa de
distribuir terras a Calebe, que recebe sua herança no sul ( 14:6-15 ).

17:5 dez porções: Atribuídas aos seis clã s de Manassés ( 17:2 ), uma
das quais é dividida de cinco maneiras entre as cinco filhas de
Zelophehad ( 17:3 ).

17:11 Beth-shean ... Naphath: Manassés nã o consegue obter


controle sobre vá rias dessas cidades durante o período de assentamento
( 17:12 ; Juízes 1:27).

17:13 trabalho forçado: Sobre a subjugaçã o dos cananeus, veja nota


em 16:10 .

17:18 esclareça: Desmatar partes da regiã o montanhosa criará mais


espaço de vida e agricultura para as tribos populosas de Joseph.
expulsar: Efraim e Manassés vencerã o o poder superior dos cananeus
com Yahweh lutando ao seu lado ( 21:43-44 ).

18:1-10 Josué despacha uma equipe de agrimensores para mapear


sete territó rios para as sete tribos que ainda esperam receber terras –
Benjamim, Simeã o, Zebulom, Issacar, Aser, Naftali e Dã . As informaçõ es
sobre as cidades e topografia dessas regiõ es sã o registradas em um
documento escrito ( 18:9 ).

18:1 Siló: No territó rio de Efraim, cerca de 32 quilô metros ao norte


de Jerusalém. É com alguma certeza localizado na moderna Khirbet
Seilun. Por razõ es nã o declaradas, Siló é escolhida para ser a cidade
anfitriã do Taberná culo Mosaico e, como tal, torna-se o principal local de
adoraçã o e assembléia tribal durante grande parte do longo período de
assentamento ( 19:51 ; 22:12 ; Jz 18:31). ). Além de uma possível
mudança para Siquém em 24:1 , o santuá rio parece ter permanecido em
Siló nos dias de Samuel (1Sm 1:3).
18:6 lançarei sortes: Em cooperaçã o com o sumo sacerdote Eleazar (
19:51 ). Veja nota em 14:1 .

18:7 Levitas: A tribo ministerial de Levi é a ú nica tribo nã o designada


territó rio em Canaã . Veja estudo de palavras: Herança em 13:7 .

18:11-28 A tribo de Benjamim herda uma estreita faixa de terra que


fica entre Judá ao sul e as tribos de José ao norte. Horizontalmente se
estende de Quiriate-Jearim no oeste ( 18:14 ) até o rio Jordã o no leste (
18:20 ). O territó rio benjaminita abrange 26 cidades, uma das quais é
Jerusalém ( 18:21-28 ).

19:1-9 A tribo de Simeão herda cidades e vilarejos dentro do


territó rio de Judá , no sul de Canaã . Simeã o foi a menor tribo que entrou
na terra de acordo com os nú meros do censo em Nm 26:12-14. Talvez
esta tribo tenha sofrido pesadas baixas quando o Senhor enviou uma
praga sobre Israel por adorar Baal de Peor e fornicar com mulheres
estrangeiras (o principal ofensor era um simeonita, Nm 25:14). Veja
nota em Nm 26:12.

19:10-16 A tribo de Zebulom herda parte da Baixa Galiléia a oeste do


Mar da Galiléia. A aldeia NT de Nazaré fica dentro do territó rio de
Zebulom.

19:17-23 A tribo de Issacar herda uma porçã o da Baixa Galiléia a


sudoeste do Mar da Galiléia. O Vale de Jezreel faz fronteira com o sul.

19:24-31 A tribo de Aser herda o litoral do noroeste de Canaã ,


abrangendo o Monte Carmelo e se estendendo até a cidade de Tiro.

19:32-39 A tribo de Naftali herda a Galiléia superior a noroeste do


Mar da Galiléia.

19:40-48 A tribo de Dan herda uma parcela costeira diretamente a


oeste de Benjamin. Eventualmente, os amorreus invictos os expulsam
deste territó rio (Jz 1:34), e a tribo migra para o extremo norte de Canaã ,
perto das cabeceiras do Jordã o ( 19:47 ). Para detalhes sobre a migraçã o
dos Danitas e seu novo assentamento em Leshem (ou Laish), veja Juízes
18:1-31.

19:50 Timnath-serah: Aproximadamente 11 milhas a sudoeste de


Siló , a cidade anfitriã do Taberná culo Mosaico ( 18:1 ). Esta trama
pessoal para Josué se tornará o local de seu sepultamento ( 24:30 ).

20:1-9 Seis cidades de refú gio sã o escolhidas para fornecer refú gio
seguro aos homicidas. Esse tipo de proteçã o era necessá rio para evitar
que os familiares da vítima caçassem e matassem o homicida sem antes
estabelecer sua intençã o (acidente ou assassinato). Três cidades de asilo
sã o selecionadas a oeste do Jordã o ( 20:7 ) e três a leste do Jordã o ( 20:8
). Todas estas seis cidades estã o listadas entre as 48 cidades ocupadas
pelos levitas ( 21:13 , 21 , 27 , 32 , 36 , 38 ). Para mais informaçõ es, veja
Nm 35:9-34 e Dt 4:1-43.

20:6 sumo sacerdote: Sua morte liberta o homicida inocente para


voltar para casa sem medo. Veja nota em Nm 35:25.

21:1-42 A tribo de Levi herda 48 cidades espalhadas pelos territó rios


tribais. Moisés fez provisã o para isso em Nm 35:1-5, quando prometeu
aos levitas lugares para morar e direitos de propriedade sobre
pastagens adjacentes. As cidades sã o divididas entre os três clã s
levíticos: os coatitas (23 cidades, 21:4-5 ), os gersonitas (13 cidades,
21:6 ) e os meraritas (12 cidades, 21:7 ). É bastante certo que os
israelitas leigos viviam ao lado dos levitas nessas cidades. Praticamente
falando, isso significava que o clero se espalhava entre os leigos para
instruí-los melhor e atender à s suas necessidades (Lv 10:11; Dt 33:10).

21:2 Siló: O local de adoraçã o e assembléia solene durante o período


de liquidaçã o. Veja nota em 18:1 .

21:4 Judá, Simeão e Benjamim: Regiõ es tribais que cercam


Jerusalém, onde os sacerdotes levíticos ministrarã o no futuro Templo de
Salomã o.
21:10 eles primeiro: A família sacerdotal de Arã o está em primeiro
lugar entre os clã s levíticos para receber cidades, assim como a tribo
real de Judá é a primeira entre as tribos leigas a receber terra ( 15:1-61
).

21:12 Calebe: Premiado com partes de Hebrom em 14:6-15 .

21:43-45 Resume brevemente a teologia do Livro de Josué. Sua


premissa principal é que Yahweh tem sido fiel ao juramento da aliança
que fez aos Patriarcas de fazer de Canaã uma pá tria para a família de
Abraã o (Gn 15:18-21; 17:8). A fidelidade a esta promessa moveu
Yahweh a lutar em nome de Israel e garantir o sucesso da conquista (
10:42 ). Ver introduçã o: Temas.

21:44 descanso: As campanhas iniciais contra Canaã ( caps. 6-11 )


neutralizam as principais ameaças inimigas, embora algumas partes da
terra permaneçam invictas e outras batalhas precisem ser travadas nos
pró ximos dias ( 13:1-7 ) . A questã o nã o é que o tempo de paz tenha
começado a sério, mas que Israel subjugou o suficiente da terra por seus
esforços unidos para iniciar o processo de dispersã o e ocupaçã o dos
vá rios territó rios tribais ( 11:23 ). Veja nota em 1:13 .

22:1-24:33 Os três capítulos finais seguem o mesmo esquema bá sico:


Josué convoca o povo ( 22:1 ; 23:2 ; 24:1 ), lembra-os das bênçãos divinas
já recebidas ( 22:4 ; 23:3-5 ; 24: 2-12 ), e os exorta a permanecerem fiéis
ao Senhor e sua aliança no futuro ( 22:5-6 ; 23:6-16 ; 24:14-15 ).

22:1-9 As tribos da Transjordâ nia cumpriram suas obrigaçõ es de


lutar na guerra nacional contra Canaã . Josué os elogia por isso e os envia
de volta aos seus territó rios a leste do Jordã o. Seu acordo para servir nas
campanhas a oeste do Jordã o foi aceito por Moisés em Nm 32:1-32 e
reafirmado por Josué em 1:12-18 .

22:4 descanso: Uma cessaçã o relativa do conflito. Veja notas em 1:13


e 21:44 .

22:7 Basã: A terra a leste do Mar da Galiléia.


22:9 Siló: O local de culto e assembléia solene durante o período de
liquidaçã o. Veja nota em 18:1 . Gilead: A regiã o central da
Transjordâ nia, diretamente a leste do rio.

22:10-34 As tribos da Transjordâ nia instigam uma crise temporá ria


quando constroem um altar gigante na margem do rio Jordã o. As tribos
a oeste do Jordã o interpretam isso como um ato de traiçã o e rebeliã o (
22:16 ), como se Rú ben, Gade e meio Manassés estivessem construindo
um santuá rio rival em competiçã o com o Taberná culo do Senhor ( 22:19
) já estabelecido em Siló ( 18:1 ). A guerra é evitada quando o propó sito
do altar é descoberto: ele foi projetado, nã o para o culto pú blico, mas
como um monumento à fé comum que une as tribos de Israel que vivem
em ambos os lados do Jordã o ( 22:21-29 ).

22:10 na terra: Sugere que o altar foi erguido na margem oeste do


Jordã o, que fica na terra de Canaã propriamente dita (Nm 33:51). Alguns
estudiosos interpretam 22:11 como significando que o altar ficava na
margem leste, de frente para Canaã , mas tecnicamente fora dela.

22:13 Finéias: Neto de Arã o que é o pró ximo na fila para receber o
sumo sacerdó cio de seu pai, Eleazar (Ê x 6:23-25). Ele é aqui um membro
da delegaçã o ocidental enviada para investigar os motivos das tribos
orientais para erigir o altar.

22:17 pecado em Peor: Refere-se à apostasia da geraçã o da


Conquista pouco antes de entrar na terra (Nm 25:1-5). Finéias, porta-
voz da delegaçã o, lembra-se bem disso, pois teve a coragem de intervir e
agir contra a rebeliã o de Peor (Nm 25,6-13; Sl 106,28-31).

22:19 a terra do Senhor : Designa a "terra de Canaã" a oeste do Jordã o,


mas parece excluir a "terra de Gileade" a leste do Jordã o ( 22:9 ). Que a
Terra Prometida é , em ú ltima aná lise, possessã o de Yahweh, veja Lv
25:23.

22:20 não pereceu sozinho: O caso Acã em Js 7 exemplifica como o


pecado de um pode afetar toda a comunidade da aliança. Veja nota em
7:25 .

22:22 Poderoso, Deus, o L ORD !: Nomes divinos sã o invocados para


invocar Yahweh como testemunha das intençõ es inocentes de Rú ben,
Gad e Manassé s.

22:31 salvou os filhos de Israel: Resgatado do juízo certo, se o altar


do testemunho fosse destinado a liturgias ilícitas.

23:1-16 Josué faz um sermã o de despedida aos líderes de Israel. Em


estilo deuteronô mico, é semelhante à s exortaçõ es de despedida de
Moisés (Dt 31:1-29), Samuel (1Sm 12:1-25) e Davi (1Rs 2:1-9).

23:1 descanso: A paz regional é um cumprimento provisó rio de Dt


12:10. No entanto, a realizaçã o completa desta promessa aguarda o
tempo do rei Davi (2 Sm 7:1). Para o significado de “descanso” em Josué,
veja nota em 21:44 .

23:2 todo o Israel: Nem todo israelita, mas os líderes de Israel


representando cada tribo ( 24:1 ). Presumivelmente, esta reuniã o ocorre
em Siló , onde fica o Taberná culo ( 18:1 ).

23:3 lutou por você: Por Yahweh como um guerreiro divino, veja a
introduçã o: Temas.

23:4 nações que permanecem: Povos e territó rios ainda nã o


conquistados ( 13:1-7 ). o Grande Mar: O Mediterrâ neo.

23:6 o livro da lei: O Livro de Deuteronô mio, que Moisés escreveu


em um pergaminho e colocou "ao lado" da Arca da Aliança, de acordo
com Deuteronô mio 31:26.

23:7 não seja misturado: A aliança entre Yahweh e Israel é sagrada e


exclusiva. Isso significa que Israel está proibido de fazer alianças com
povos estrangeiros em seu meio ou de se casar com os cananeus
sobreviventes; antes, deve eliminá -los da terra e destruir até o ú ltimo
vestígio de seus cultos idó latras. Assimilar os modos pagã os trará
consequências dolorosas e eventualmente levará ao exílio da terra (
23:13 ). Esta política intransigente de separaçã o é observada vá rias
vezes na Torá (Ê x 23:32-33; 34:12-16; Lv 18:3; Dt 7:1-5).

23:14 siga o caminho de todos: Uma expressã o idiomá tica que


significa que Josué está se aproximando da morte (1 Reis 2:1-2). Ele
tinha 110 anos quando morreu ( 24:29 ).

23:15 coisas boas: As bênçã os da aliança deuteronô mica detalhada


em Dt 28:1-14. coisas más: As maldiçõ es da aliança deuteronô mica
descrita em Dt 28:15-68.

24:1-28 Josué reú ne Israel em Siquém para renovar o pacto


deuteronô mico, assim como ele reuniu Israel em Siquém cerca de 30
anos antes para ratificar o pacto deuteronô mico ( 8:30-35 ) como
Moisés prescreveu antes de sua morte (Dt 27:1-14). O evento é uma
convocaçã o para a pró xima geraçã o, destinada a sobreviver a Josué, a
renunciar a outros deuses e prometer sua fidelidade exclusiva ao Senhor
( 24:23 ). As cerimô nias de renovaçã o eram uma característica comum
das antigas alianças de tratados do Oriente Pró ximo (a aliança
deuteronô mica nã o foi exceçã o, Dt 31:10-13).

24:1 Siquém: Uma cidade na Palestina central no territó rio de


Manassés ( 17:1-2 ). Senta-se à sombra de dois picos de montanhas, o
Monte Ebal no lado norte e o Monte Gerizim no lado sul. A LXX grega lê
"Shiloh" em vez de "Shechem" em 24:1 e 24:25 . diante de Deus: Talvez
indique que o Taberná culo foi movido para Siquém para a ocasiã o
(também 24:26 ). Estava estacionado em Siló ( 18:1 ).

24:2-13 Josué ensaia o início da histó ria de Israel. Ele começa com o
chamado de Abraã o ( 24:3 ), toca no Ê xodo ( 24:5 ), o período do deserto
( 24:7 ), e a tomada da Transjordâ nia ( 24:8 ), e termina com a conquista
de Canaã ( 24:11 ). O foco está nas açõ es graciosas de Deus (observe a
repetiçã o do divino "eu").

24:2 além do Eufrates: Abraã o vem de Ur na baixa Mesopotâ mia (Gn


11:27-31). Sendo pessoas de seu tempo, sua família compartilhava a
crença do Oriente Pró ximo em muitos deuses.

24:4 país de Seir: A terra de Edom, ao sul do Mar Morto (Gn 32:3; Dt
2:5).

24:9 Balaão: Contratado pelos moabitas para amaldiçoar o


acampamento de Israel antes do início da conquista. Veja nota em Nm
22:5.

vespa 24:12 : Simboliza o poder divino enviado para aterrorizar os


cananeus e expulsá -los da Terra Prometida (Ê x 23:28; Dt 7:20). não por
sua espada: a vitó ria na batalha é um ato de Yahweh, nã o uma
conquista humana sobre a qual Israel poderia se gabar (Sl 44:3-8).

24:13 você não tinha construído: a ocupaçã o de Israel de cidades e


propriedades cananéias cumpre a promessa de Moisés em Dt 6:10-11.
Isso implica que o exército de Josué nã o nivelou e queimou as estruturas
físicas de todos os assentamentos que conquistou. Demoliçã o e fogo
foram necessá rios apenas para três cidades: Jericó ( 6:24 ), Ai ( 8:28 ) e
Hazor ( 11:13 ).

24:14 teme ao Senhor: O princípio da sabedoria e da vida


responsável (Pv 1:7). O temor genuíno de Yahweh é um impedimento do
pecado (Ê x 20:20; Jó 1:1). no Egito: o apego de Israel aos ídolos do Egito
nã o é mencionado explicitamente em Ê xodo, mas é apresentado em
Ezequiel (Ez 20:7-8; 23:3, 8, 19-21).

24:15 escolha este dia: A aliança envolve uma decisã o livre de servir
a Yahweh ou a deuses estrangeiros. Uma escolha traz a bênçã o da
prosperidade e da vida, a outra traz a maldiçã o da adversidade e da
morte (Dt 11:26-28; 30:15-18).

24:19 Você não pode servir: A traduçã o RSV torna isso como uma
profecia das falhas futuras de Israel (como a dada por Moisés, Dt 30:1).
Outros o lêem como um aviso contra o excesso de confiança diante dos
altos e difíceis padrõ es de Yahweh ("Você pode nã o ser capaz de servir").
24:23 afaste os deuses estrangeiros: a convocaçã o de Josué
para renunciar aos ídolos em Siquém evoca memó rias de Jacó exortando
sua caravana a se livrar de deuses estrangeiros em Siquém em Gn 35:1-4
(CIC 2113).

24:25 fez uma aliança: Ou seja, renovou a aliança deuteronô mica.


Veja nota em 24:1-28 .

24:26 sob o carvalho: Possivelmente o "carvalho de Moré", onde


Abraã o construiu o primeiro altar a Javé na terra de Canaã (Gn 12:6-7).
Da mesma forma, este pode ser o lugar onde Jacó enterrou os ídolos da
Mesopotâ mia que foram descartados em Siquém (Gn 35:4).

24:27 esta pedra: Um pedregulho se ergueu como um memorial. É


uma testemunha do compromisso da aliança que está sendo feito por
Israel. Este é o oitavo e ú ltimo monumento de pedra em Josué que dá
testemunho da conquista da terra e da aliança entre Yahweh e Israel (
4:9 , 20 ; 7:26 ; 8:29 , 32 ; 10:27 ; 22:26 -27 ). Para outros pilares
erguidos nas cerimô nias da aliança, veja Gn 31:44-45, Ê x 24:4; e Dt 27:2.
testemunha: Invocar testemunhas era uma característica padrã o do
procedimento da aliança do Oriente Pró ximo, como também refletido
em Deuteronô mio (Dt 30:19; 31:19, 26).

24:29-33 A morte de Josué ( 24:29 ) e Eleazar ( 24:33 ) encerra o


período da Conquista, assim como a morte de seus predecessores,
Moisés e Arã o, encerra o período do Ê xodo (Nm 20:28; Dt 34:5) . Josué e
Eleazar estã o ambos enterrados na regiã o montanhosa de Efraim (
24:30 , 33 ).

24:29 servo do Senhor : No final de sua vida, Josué é honrado com o


mesmo título que foi dado a Moisé s em todo o livro ( 1:1 , 13 ; 8:31 , 33 ;
11:12 , etc. ). Para outros paralelos entre os dois líderes, veja nota em 1:5
.
24:30 Timnate-Serah: cidade natal de Josué em territó rio efraimita.
Veja nota à s 19h50 .

24:32 ossos de José: O patriarca foi mumificado no Egito (Gn 50:26),


seus restos mortais foram levados do Egito na época do Ê xodo (Ê x
13:19), e agora seu corpo é sepultado em Siquém , no territó rio
pertencente a Manassés, seu filho primogênito ( 17:1-2 ). Jacó
comprou: A compra foi feita em Gn 33:19.

24:33 Eleazar: Filho e sucessor de Arã o, o primeiro sumo sacerdote


de Israel (Nm 20:25-28; Dt 10:6).
PERGUNTAS DE ESTUDO

Joshua

Capítulo 1

Para entendimento

1. 1:1 . Em que ponto começa o Livro de Josué? Quem tem o título


honorá rio de "servo do Senhor"? O que Josué realizou junto com
Calebe? Alegoricamente, de acordo com Sã o Jerô nimo, como Josué é
um tipo do Senhor Jesus? De acordo com Lactâ ncio, por que Josué
sucede a Moisés?

2. 1:4 . Quã o grande deve ser a terra prometida a Israel em comparaçã o


com a terra conquistada sob Josué? Quando fica sob controle
israelita?

3. 1:5 . Com o que Josué é agraciado? Quais sã o as nove declaraçõ es


explícitas e sugestõ es implícitas que destacam as semelhanças entre
Josué e seu antepassado Moisés?

4. 1:13 . Quando Israel desfrutará da paz e proteçã o do Senhor em


Canaã ? O que essa nova era seguirá ? No livro de Hebreus, de que resto
Josué dá um sinal ao povo de Canaã ?

Para aplicação

1. 1:1-2 . A morte ou a partida de um líder já deixou você inquieto sobre


o futuro? Novas responsabilidades recaíram sobre você porque essa
pessoa se foi? Em caso afirmativo, que consideraçõ es o ajudaram a
assumir suas novas responsabilidades?

2. 1:5 . As Escrituras prometem que o Senhor nã o falhará ou abandonará


aqueles que o buscam (Sl 9:10; 37:28; 94:14; Is 41:17). Quã o
confiante você está de tais promessas para si mesmo? Você já pediu
ajuda ao Senhor e a recebeu? Em caso afirmativo, como essa ajuda
afetou sua confiança geral?

3. 1:7 . O Senhor exorta Josué a nã o se desviar da Lei "para a direita ou


para a esquerda" - em outras palavras, a ser estrito em sua obediência
a ela. Quais sã o algumas tentaçõ es para se desviar da lei moral que as
pessoas em nossa cultura enfrentam ao relaxar sua obediência a ela?
Por que ser rigoroso consigo mesmo geralmente é melhor do que
deixar-se levar com facilidade quando se trata de escolhas morais?

4. 1:13 . A nota para este versículo refere-se a Hb 4:1-10, que enfatiza a


fé e a obediência, e diz (em parte) que “nó s, os que cremos, entramos
naquele descanso”. Sobre que tipo de descanso está falando Hebreus?
O que Hebreus (citando Sl 95) quer dizer ao nos exortar a ouvir a voz
do Senhor hoje?

Capítulo 2

Para entendimento

1. 2:1-24 . Onde está localizada a antiga Jericó ? Como foi construído?


Como um dos assentamentos mais antigos conhecidos na histó ria, há
quanto tempo Jericó é habitada? O que as escavaçõ es arqueoló gicas
em Jericó desenterraram? Sobre o que os especialistas discordam
sobre a morte de Jericho? O que complica a interpretaçã o das
evidências?

2. 2:1 . O que é Shittim e onde está localizado? Embora o hebraico se


refira a uma "prostituta", o que a tradiçã o judaica considera Raabe?
Como cananéia, o que mostra sua conversã o à fé de Israel? Como ela
escapa da devastaçã o de Jericó ? Como o NT designa Raabe?
Alegoricamente, de acordo com Cassiodoro, do que Raabe é um tipo?

3. 2:15 . O que os arqueó logos descobriram acima do muro de


revestimento inferior ao redor de Jericó ? Como alguém escaparia da
cidade uma vez que os portõ es estivessem fechados para a noite?
Como isso é semelhante à fuga de Paulo de Damasco?

4. 2:18 . De que é o cordã o escarlate um sinal? Alegoricamente, de


acordo com Sã o Jerô nimo, o que significa a cor do cordã o e do que
Raabe é um tipo? Como Sã o Justino Má rtir entende o cordã o
vermelho?

Para aplicação

1. 2:5 . Leia a nota para este versículo, particularmente a parte sobre


mentir. Por que mentir é um ato maligno? Como a mentira é uma
ofensa à justiça e à caridade (CIC 2485)? Se você estivesse em uma
situaçã o hostil que exigia que você testemunhasse sua fé, como você
deveria professá -la (cf. CIC 2471)?

2. 2:11 . Este versículo é onde Raabe professa sua crença no "Senhor seu
Deus", com base no que ela ouviu que ele fez. Qual é a base da sua fé
em Deus? Através de que processo você chegou a essa fé?

3. 2:18 . Vá rios sacramentais, como certos escapulá rios e medalhas, têm


promessas vinculadas a eles relacionadas à preservaçã o das pessoas
em estado de graça. O que os impede de se tornarem talismã s
má gicos ou idó latras? Qual é o propó sito de sacramentais como esses
na vida de seus portadores?

4. 2:24 . Por que você acha que a cultura do mundo é tã o hostil ao


cristianismo? O que a hostilidade do mundo diz sobre o poder da
mensagem cristã ? Como esse poder deve encorajá -lo como alguém
comissionado pelo seu Batismo para proclamá -lo?

Capítulo 3

Para entendimento

1. 3:1—5:1 . O que esses capítulos descrevem? Quais sã o as cinco


maneiras pelas quais a narrativa é formulada para evocar memó rias
do Ê xodo? Moralmente, segundo Sã o Gregó rio de Nissa, o que nos
ensina a travessia do Jordã o?

2. 3:3 . O que a Arca da Aliança representa? O que mostra o papel


proeminente da Arca em Josué?

3. 3:15 . Por que o Jordã o transborda? O que enfatizar o alto nível da


á gua faz na histó ria? Quando começa a época da colheita?

4. 3:16 . Onde fica a cidade de Adã o? Onde está o Mar Salgado em


relaçã o à cidade? Embora nã o seja descrito como o Senhor efetuou o
represamento do Jordã o, o que atestam os relatos medievais e
modernos? Alegoricamente, segundo Orígenes, como a travessia do
Jordã o serve como uma espécie de Batismo?

Para aplicação

1. 3:3-4 . O texto diz que os israelitas nã o devem se aproximar da Arca


da Aliança por respeito à presença e poder impressionantes de Deus.
Quã o perto Deus quer que você se aproxime dele? Como você
expressa reverência por sua presença no Santíssimo Sacramento? De
que maneiras você pode ser excessivamente casual ao lidar com
coisas sagradas (como a Bíblia)?

2. 3:5 . Leia a nota para este versículo. Como as açõ es ali mencionadas
podem sugerir uma purificaçã o interior? Se lhe dissessem para se
santificar antes de vir à missa neste domingo, o que você faria?

3. 3:10 . Josué proclama que Deus é um Deus vivo. O que Jesus quer
dizer ao afirmar que ele é a pró pria vida (Jo 11:25; 14:6)? Como ele
comunica esta vida a você (por exemplo, Jo 3:15; 4:14; 6:35, 47-48)?

Capítulo 4

Para entendimento
1. 4:3 . O que as doze pedras representam? Onde eles sã o transportados
e por quê? Que jogo de palavras o autor poderia pretender com a
palavra hebraica para "pedra"? Alegoricamente, de acordo com Sã o
Gregó rio de Nissa, de que sã o as doze pedras colocadas no Jordã o um
tipo?

2. 4:7 . Quantos monumentos de pedra sã o erguidos em Canaã , e do que


eles testemunham?

3. 4:19 . Qual é o primeiro mês do calendá rio hebraico e quando


começa? O que acontece no dia dez de Abib? O que significa o nome
Gilgal? Onde está localizado e para que serve Josué?

4. 4:24 . Qual é o propó sito dos milagres divinos? A que funçã o servem
as notícias dos atos poderosos do Senhor?

Para aplicação

1. 4:5-7 . Que lembranças você colecionou ao longo dos anos e o que elas
significam para você? Quantos deles sã o lembranças que lembram sua
fé (por exemplo, lembranças de uma peregrinaçã o)? Como eles
podem ajudá -lo a comunicar sua fé a seus filhos ou outros parentes?

2. 4:9 . Certos santuá rios, como o de Lourdes, exibem itens que os


visitantes deixam lá , como muletas ou suspensó rios. Por que eles
estã o lá ? O que eles significam para as pessoas que os deixaram e
para aqueles que os vêem depois?

3. 4:19 . A nota para este versículo aponta a ligaçã o entre o momento da


travessia do Jordã o e a data em que os cordeiros foram selecionados
para a primeira Pá scoa. Qual é o significado litú rgico por trá s do
tempo da Pá scoa com a Pá scoa ou entre a descida do Espírito Santo
sobre os apó stolos e a festa judaica de Pentecostes? Por que as
pessoas costumam programar um evento importante, como um
casamento, para que ocorra no aniversá rio de outro evento familiar
importante?
capítulo 5

Para entendimento

1. 5:1-12 . Com que dois eventos litú rgicos começa a vida de Israel em
Canaã ? De que é a circuncisã o o sinal? O que a Pá scoa comemora?
Qual é a razã o para completar esses dois eventos neste momento?

2. 5:2 . Como a forma como as fraturas da pederneira determinam o uso


dessas facas? Por que é importante antes da Pá scoa circuncidar os
homens nascidos durante a peregrinaçã o no deserto?
Alegoricamente, de acordo com Tertuliano, por que Josué, em vez de
Moisés, conduz um novo povo a Canaã , e o que isso tem a ver com
Jesus? De acordo com Lactâ ncio, como a segunda circuncisã o vai além
da primeira?

3. 5:9 . Como os eventos do Ê xodo podem colocar a reputaçã o de


Yahweh em risco? Que jogo de palavras o autor está fazendo sobre
Gilgal?

4. 5:12 . Como Yahweh alimenta Israel por 40 anos de peregrinaçã o no


deserto? Do que seu sabor oferecia um antegozo? O que o fim do
maná sinaliza?

Para aplicação

1. 5:1-12 . A nota para esses versículos diz que a circuncisã o e a


celebraçã o da Pá scoa preparam Israel para as pró ximas batalhas.
Como os cristã os podem se preparar para as batalhas espirituais que
enfrentarã o? Que benefícios a recepçã o regular da Penitência e da
Eucaristia proporciona a este respeito?

2. 5:2-7 . De acordo com CIC 1257, por que o Batismo é necessá rio para
a entrada na Comunhã o dos Santos? Qual é a responsabilidade dos
pais cristã os de batizar seus filhos? Qual é a sua responsabilidade
depois do Batismo?
3. 5:11-12 . Como os apoios pessoais e espirituais que você desfrutou
quando criança mudaram agora que você é adulto? Quais (se houver)
desses apoios continuaram na idade adulta e quais mudanças
forçaram você a assumir a responsabilidade por si mesmo e pelos
outros?

4. 5:15 . O anjo diz a Josué que tire as sandá lias, como Moisés fez,
"porque o lugar onde você está é santo". Que benefício há para Josué
em contato físico direto com o santo (sem a interferência de suas
sandá lias)? Com que coisas sagradas você tem contato físico direto?
Que benefício esse contato lhe confere?

Capítulo 6

Para entendimento

1. 6:1-27 . Como protagonista da histó ria da conquista de Jericó , o que


Yahweh faz? Nesses eventos, o que vemos da atividade do Senhor?
Anagogicamente, segundo Orígenes, o que prefigura a queda de
Jericó ? De acordo com Santo Agostinho, o que acontece quando as
muralhas de Jericó (representando as frá geis defesas do mundo)
caem?

2. 6:4 . O que o nú mero sete enumera? Uma vez que em hebraico a


palavra sete (sheba') compartilha a mesma raiz que o verbo para fazer
um juramento (shaba'), o que o nú mero pode indicar? Como a
segunda onda de julgamentos no livro do Apocalipse evoca memó rias
da queda de Jericó ? De acordo com Sã o Cirilo de Jerusalém, como a
queda dos muros de Jericó se assemelha à destruiçã o do Templo
Judaico em Jerusalém?

3. Estudo de Palavras: Dedicado ( 6:17 ). O que significa a palavra


hebraica herem ? Que coisas podem ser dedicadas nesse sentido? No
contexto da guerra israelita, como sã o dedicadas pessoas e coisas a
Javé, e como Jericó serve de exemplo? O que acontece com os
guerreiros que violam a proibiçã o de coisas devotadas pegando o que
é proibido? Em quais cidades e vilas é colocada a proibiçã o?
Historicamente, onde mais além de Israel a lei da proibiçã o é
atestada?

4. Ensaio: A Conquista de Canaã . Que reaçã o muitos leitores têm


quando lêem as histó rias de guerra do Livro de Josué? Antes de tudo,
qual é o propó sito da guerra contra Canaã , e como as Escrituras
revelam essa razã o subjacente? Como a Conquista também é uma
forma de proteçã o divina de Israel, e como as Escrituras destacam
esse aspecto? Apesar das percepçõ es errô neas comuns, como a
conquista israelita de Canaã não é uma forma de limpeza étnica, e
quais sã o algumas maneiras pelas quais isso fica claro?

Para aplicação

1. 6:4-5 . Leia a nota do v. 4. Uma vez que a trombeta é usada como um


chamado para a adoraçã o, bem como para a batalha (por exemplo,
Nm 29:1; Is 27:13), como a adoraçã o e a guerra espiritual estã o inter-
relacionadas?

2. 6:8 . Para que servem as procissõ es religiosas pú blicas, como as


procissõ es de Corpus Christi? Como esses eventos podem se
assemelhar à procissã o de israelitas ao redor de Jericó ?

3. 6:12-16 . Embora a tá tica de um exército repetidamente circulando a


cidade em silêncio (exceto pelo toque de trombetas) por uma semana
inspirasse medo nos cidadã os de Jericó , o que isso faria pelos
soldados do exército de Josué? De maneira semelhante, por que um
cristã o escolheria repetir um conjunto de oraçõ es formais durante
um determinado período de tempo (por exemplo, como as nove
primeiras sextas-feiras)? Por que essa oraçã o persistente é
importante?

4. 6:17-18 . Leia a nota de estudo da palavra para o v. 17. Para os


cristã os, como uma aplicaçã o da "proibiçã o" envolveria nos livrar de
qualquer coisa que nos leve ao pecado, como deixar de lado bens,
passatempos, até mesmo amigos duvidosos? O que a "proibiçã o" de
tais coisas significou para você em sua busca pela santidade?

Capítulo 7

Para entendimento

1. 7:1 . Como Israel quebra a fé com Yahweh? Quem é o culpado? Como o


roubo dele é uma dupla violaçã o da proibiçã o?

2. 7:2 . O que significa o nome Ai? Onde fica a cidade? Onde a


arqueologia o localizou e por que a identificaçã o é problemá tica?
Onde (ou o que) está Beth-aven?

3. 7:25 . Por ser difícil entender por que a família de Acã compartilha o
destino do pró prio criminoso, que três consideraçõ es podem ajudar a
explicar isso?

4. 7:26 . Como o corpo de Acã é enterrado? Contra o que este memorial


tosco é um aviso? Qual é o significado do nome Vale de Acor? Como o
profeta Oséias, olhando para uma era futura, visualiza o lugar?

Para aplicação

1. 7:4-5 . Como pequenos contratempos em sua vida espiritual, como


cair em velhos padrõ es de pecado, afetam sua confiança em Deus?
Qual é geralmente a sua causa? Que abordagem você adota em
relaçã o a um remédio?

2. 7:6-9 . A segunda das bem-aventuranças é "Bem-aventurados os que


choram, porque serã o consolados" (Mt 5,4). Quais sã o algumas das
razõ es de Josué para lamentar o pecado de Israel? Por que Jesus
considera abençoados aqueles que sofrem com o pecado? Por que
muitos cristã os falham em lamentar o pecado (seu pró prio ou de
outros) quando os resultados sã o muitas vezes tã o claramente
desastrosos?
3. 7:12a . Como a prá tica de um ú nico pecado venial enfraquece uma
pessoa? Segundo CIC 1863, o que enfraquece o pecado venial, ainda
que nã o prive o pecador da graça santificante? Como o pecado faz
isso?

4. 7:24-25 . Por que nã o existe um pecado totalmente privado? Como


meu pecado afeta minha família, meus amigos e minha comunidade,
mesmo que eles nã o sejam culpados?

Capítulo 8

Para entendimento

1. 8:1-29 . Como é realizada a conquista de Ai? O que acontece com o rei


de Ai e seus militares e civis como resultado?

2. 8:2 . Por que o saque é permitido em Ai? Embora Ai e seus habitantes


normalmente caiam sob a proibiçã o, em que consistem os despojos?
De que o relaxamento da proibiçã o de Ai parece ser um exemplo?

3. 8:18 . O que significa o gesto do campo de batalha de Joshua com o


dardo? Como isso se assemelha ao que Moisés fez durante a batalha
com os amalequitas?

4. 8:30-35 . Como os sacerdotes e as tribos leigas participam da


ratificaçã o pú blica da aliança deuteronô mica? Onde acontece a
cerimô nia? Por que a localizaçã o é importante?

Para aplicação

1. 8:2 . À medida que as circunstâ ncias mudam, a Igreja pode relaxar


certos regulamentos, como a duraçã o do jejum da Comunhã o ou as
antigas disciplinas da Quaresma. Que consideraçõ es podem levar a
Igreja a relaxar as regras? Como o relaxamento das regras pode
mudar as atitudes dos fiéis em relaçã o à s prá ticas de autodisciplina
ou mortificaçã o?
2. 8:16-17 . A resposta de Ai a Israel mostra como uma ofensiva
precipitada pode se tornar a pior defesa. Com que frequência, quando
você tomou uma iniciativa que parecia segura (como comprar um
carro ou uma casa cara), foi surpreendido por ataques de um
trimestre inesperado (como uma desaceleraçã o da economia)? Como
tais situaçõ es se aplicam à vida espiritual (por exemplo,
comprometer-se com uma causa)?

3. 8:18 . Como a nota para este versículo indica, o gesto de Josué


representa uma forma de intercessã o contínua durante a batalha. Que
tipo de batalhas a Igreja está enfrentando hoje? Embora Jesus
prometa a vitó ria final, por que a oraçã o contínua é necessá ria? O que
isso faz para os combatentes? para a pessoa que intercede?

4. 8:30-35 . Leia Dt 27 depois de ler esses versículos. Como o capítulo


ajuda sua compreensã o do que está acontecendo? Por que sã o
necessá rias cerimô nias de ratificaçã o tã o elaboradas? Que cerimô nias
aná logas você pode imaginar no culto da Igreja Cató lica? Por que, por
exemplo, a Igreja pede que você professe sua fé depois de vá rias
longas leituras na Vigília Pascal?

Capítulo 9

Para entendimento

1. 9:1-2 . Como os cananeus locais respondem ao avanço de Israel? Que


sucesso terá a coalizã o?

2. 9:14 . A que leva a falha em discernir a vontade do Senhor? Qual é a


consequência do pró prio ato de fazer uma aliança com os gibeonitas?
Em vez de apressar as negociaçõ es, o que Israel deveria ter feito?

3. 9:15 . Como Israel ratifica um pacto de nã o agressã o com Gibeã o? O


que o tratado obriga Israel, o parceiro superior, a fazer? Quando a
força obrigató ria desta aliança se tornará aparente? O que a
expressã o literal "cortar uma aliança" pode indicar sobre a
cerimô nia?

4. 9:27 . A que se refere "o lugar"? Onde está o santuá rio estacionado
nos dias de Josué e, entã o, mais tarde?

Para aplicação

1. 9:3-13 . Como suas vidas estã o em jogo, os moradores de Gibeon


recorrem a subterfú gios para se protegerem, e isso funciona. O que
você acha da moralidade de seu método? Até que ponto você iria para
preservar sua pró pria vida ou a de sua família? Que consideraçõ es
éticas ou morais guiariam seu pensamento aqui?

2. 9:14 . Quando você ou alguém que você conhece tomou uma decisã o
importante sem orar primeiro? De que forma a decisã o foi precipitada
ou precipitada? Quais foram as consequências para os envolvidos? O
que você aprendeu à partir disso?

3. 9:18 . Por que as Escrituras condenam a murmuraçã o do Povo de


Deus contra seus líderes (por exemplo, Ê x 16:8; Nm 14:27; Sl 106:24-
27)? Quã o justificável neste caso é a queixa dos israelitas? Se você
tiver motivos para reclamar contra um líder da Igreja, como um padre
ou um bispo, como você deve expor suas preocupaçõ es sem tal
"murmú rio"?

4. 9:19-20 . O que aconteceu na Igreja Cató lica na América quando, três


anos depois do Concílio Vaticano II, o papa publicou uma encíclica
defendendo o ensinamento sobre a contracepçã o? Qual deveria ter
sido a resposta dos fiéis (cf. CIC 2037-2040)? Que perigos morais
acompanham a dissidência do ensino impopular?

Capítulo 10

Para entendimento
1. 10:1-43 . Onde está ocorrendo a campanha de Joshua? Juntamente
com a derrubada de Jericó , Ai e Betel, bem como a subjugaçã o de
Gibeã o, o que essas expediçõ es militares realizam? No entanto, o que
resta para as geraçõ es futuras fazerem? Como a natureza da guerra
muda nos caps. 10-11?

2. 10:6 . O que o tratado de paz feito em 9:15 obriga Israel a fazer? O que
o apelo por ajuda feito a Josué significa que ele deve fazer?

3. 10:13 . O que a oraçã o de Josué desperta? De que duas maneiras o


fragmento poético pode ser interpretado e que consideraçõ es devem
ser levadas em conta em ambos os casos? Se o milagre estava no céu
ou no chã o, qual é a ú nica explicaçã o real para isso? O que é o Livro de
Jashar?

4. 10:40-42 . Sobre o que sã o esses versículos? O que os estudos


comparativos dos anais de guerra do Oriente Pró ximo mostraram
sobre esses tipos de declaraçõ es de sinopse? Tomado literalmente, o
que parece que Israel realizou? No entanto, o que os antigos leitores
de Josué teriam entendido sobre esse congresso, e como isso é
confirmado? O que o ensino cató lico sustenta sobre a interpretaçã o
das Escrituras?

Para aplicação

1. 10:6-7 . Se Josué estivesse tã o inclinado, como ele poderia ter se


desculpado de ajudar os gibeonitas que o enganaram em uma
aliança? Que tipo de homem ele se mostra ao manter seu
compromisso? O que seu exemplo diz aos que querem evitar
responsabilidades inconvenientes?

2. 10:13 . Histó rias de milagres como a narrada aqui muitas vezes


despertam muito ceticismo nos leitores modernos. Como você reage a
histó rias como essa? Quã o ú teis sã o as explicaçõ es como a nota para
este versículo? A que propó sitos essas histó rias pretendem servir?
3. 10:14 . Das três virtudes teologais (fé, esperança e caridade), qual
está mais intimamente associada à s oraçõ es de petiçã o (ver CIC
2630)? Por que os autores das escrituras (por exemplo, Sir 2:8-12 e
Tg 1:6-7) advertem contra a dú vida ao orar pelo que você precisa?

Capítulo 11

Para entendimento

1. 11:1-15 . Na campanha do norte, o que as forças de Josué realizam?


Como Josué ganha o dia contra uma impressionante coalizã o de
tropas reunidas contra ele?

2. 11:1 . Que tipo de nome é Jabin? O que é Hazor e onde podemos ter
certeza de que está localizado? Embora Hazor seja grande e bem
fortificada, o que a arqueologia mostra sobre ela?

3. 11:4 . Quantas pessoas uma carruagem comporta? Quando esse tipo


de tecnologia militar avançada é encontrado em Israel? O que isso diz
sobre a habilidade dos soldados de infantaria de Israel?

4. 11:20 . O que o endurecimento do coraçã o dos inimigos de Israel


mostra sobre Deus? Como esse mistério foi exibido anteriormente na
narrativa do Ê xodo?

5. 11:21 . Quem sã o os anaquins? Como os avistamentos dos anaquins


em Canaã afetaram Israel anos antes?

Para aplicação

1. 11:6 . Os salmos muitas vezes encorajam os leitores a nã o terem


medo, mesmo quando enfrentam adversidades esmagadoras (por
exemplo, Sl 91:7). Do que você tem mais medo, seja por si mesmo, por
sua família ou por qualquer outra coisa? Como a oraçã o ajuda a aliviar
ou dissipar esse medo?
2. 11:15 . Como esse versículo ilustra o que o Espírito Santo realiza na
Igreja por meio da sucessã o apostó lica? Por exemplo, como a
sucessã o apostó lica serve para garantir a verdade da fé que lhe foi
ensinada (CIC 857)?

3. 11:20 . O que o Salmo 95:8 quer dizer ao exortar-nos a nã o endurecer


o coraçã o? Como endurecemos nossos coraçõ es contra Deus? Como
alguém reconhece quando seu coraçã o realmente se endureceu
contra ele?

Capítulo 12

Para entendimento

1. 12:1-24 . Do que esses versículos sã o um inventá rio? Quantos reis


Moisés destronou a leste do Jordã o, e quantos Josué destronou a oeste
do Jordã o? De que o fato de vá rias cidades e governantes nesta lista
nã o serem mencionados em outras partes do livro serve como
indicaçã o?

2. 12:1 . O que é o Arnon? Onde fica o Monte Hermon? Que limites


territoriais marcam ambos os locais?

3. 12:7 . O que constitui o lado oeste do Jordã o? Como os estudiosos à s


vezes o chamam?

Para aplicação

1. 12:2 . Siom, o rei amorreu que se recusa a deixar Israel passar


pacificamente por seu territó rio, mas luta contra ele e é conquistado,
é mencionado mais de 30 vezes no Antigo Testamento. Por que é tã o
importante lembrar a derrota de um inimigo significativo? Dos três
inimigos derrotados pela Cruz de Cristo (o mundo, a carne e o diabo),
qual derrota é a mais significativa para você?

2. 12:2, 4 . Os Salmos 135 e 136 celebram a derrota de Siom e Ogue


como exemplos do poder de Deus e do seu amor inabalável por Israel.
Como Deus mostrou seu poder e amor em sua vida? O que Deus lhe
deu que você nã o teria se nã o fosse por sua intervençã o?

Capítulo 13

Para entendimento

1. 13:1—21:45 . O que esses nove capítulos descrevem? Embora


algumas das localizaçõ es de cidades e territó rios nã o sejam mais
conhecidas com certeza hoje, qual é o quadro geral da alocaçã o de
territó rios à s tribos? Alegoricamente, de acordo com Sã o Justino
Má rtir, como a liderança de Josué do povo para a terra e dando-lhes
uma herança temporá ria se compara com o que Jesus realizou?

2. 13:1 . Quantos anos tinha Caleb, contemporâ neo de Joshua? Em que


consistem principalmente as terras nã o conquistadas? Quando essas
regiõ es seriam finalmente subjugadas?

3. Estudo de Palavras: Herança ( 13:7 ). O que significa a palavra


hebraica nahalah , e a que se refere? Quais sã o as três maneiras pelas
quais as Escrituras estendem essa ideia bá sica? Como o terceiro
entendimento prepara o caminho para o evangelho?

4. 13:14 . Qual é a ú nica tribo sem terra em Israel? Em vez de territó rio,
o que recebe?

Para aplicação

1. 13:1 . Por que parece que nã o há vitó ria final nesta vida, que tanto
resta a ser feito até mesmo pelos velhos? Qual você acredita ser sua
missã o na vida, e quanto ainda precisa ser alcançado?

2. 13:7 . O que você herdou de sua família? Como essa herança foi
dividida ou parcelada entre outros membros da família? Que
características pessoais — físicas, psicoló gicas e espirituais — você
herdou e quais parecem mais valiosas para você? O que significa ter
Deus como herança?
3. 13:13 . Dos traços físicos, psicoló gicos e espirituais que você herdou,
quais representam á reas problemá ticas nas quais você ainda precisa
trabalhar?

Capítulo 14

Para entendimento

1. 14:1 . Quem é Eleazar? Qual é o seu papel no parcelamento da terra?


Onde sã o guardados os lotes sagrados?

2. 14:4 . Quais sã o as duas tribos dos dois filhos descendentes de José no


Egito? O que mantém sua adoçã o na família de Israel?

3. 14:6-15 . O que Josué concede a Calebe? O que devemos lembrar


sobre esses dois homens? Por que o Senhor prolonga a vida de Calebe
e preserva sua força?

4. 14:10 . A que se refere a mençã o de Caleb de quarenta e cinco anos de


vida prolongada? O que esse intervalo de tempo implica?

Para aplicação

1. 14:2 . Como as pessoas usam lotes (por exemplo, tirando canudos,


tirando nomes, etc.) para tomar decisõ es hoje em dia? Quais sã o
algumas vantagens de tomar decisõ es por sorteio ou sorteio? Quais
sã o algumas das desvantagens? Quais seriam as melhores maneiras
de discernir a vontade do Senhor do que lançar sortes?

2. 14:8 . Caleb lembra como ele manteve sua confiança em Deus mesmo
que isso significasse sofrer o destino daqueles que nã o confiavam. Por
que você acha que Deus permite que essas coisas aconteçam? O que
isso diz sobre pessoas como Caleb?

3. 14:14 . A fidelidade de Caleb acabou sendo recompensada. Que


recompensa podemos esperar por permanecermos fiéis em um
mundo hostil?
Capítulo 15

Para entendimento

1. 15:1-63 . Que terra a tribo de Judá herda? Quais sã o suas fronteiras


norte e sul? Por que Judá é o primeiro na fila para receber sua
herança?

2. 15:20-62 . Em que quatro regiõ es geográ ficas se enquadram as


cidades designadas a Judá ?

3. 15:63 . Em que fronteira está situada Jerusalém? O que as duas tribos


fazem com o assentamento fortificado estabelecido lá ? Quem
finalmente expulsa os jebuseus?

Para aplicação

1. 15:19 . Se você fosse forçado a viver em um local indesejável, o que


poderia fazer para melhorá -lo? Como tal circunstâ ncia pode ser boa
para o desenvolvimento do seu personagem? Por exemplo, enquanto
o deserto pode ser, de muitas maneiras, um lugar pouco convidativo
para se viver, como pode ser um lugar desejável para passar algum
tempo?

2. 15:47 . Entre as cidades dadas a Judá estã o lugares como Gaza,


listados anteriormente em Josué como entre vá rias das que nã o foram
tomadas ( 13:2-3 ). O que você sabe sobre Gaza de fontes bíblicas e
até modernas? Como pode um lugar difícil como Gaza ser
considerado uma herança se o herdeiro nã o está em condiçõ es de
tomá -la? Como, por exemplo, o céu pode ser considerado uma
herança quando ainda nã o o tomamos?

3. 15:48-60 . A "regiã o montanhosa" inclui lugares com significado


religioso, como o Carmelo (onde ocorreu a disputa entre Elias e os
sacerdotes de Baal). Que associaçã o religiosa a regiã o montanhosa
tem para os cristã os? Como Isabel se dirige a Maria quando as duas se
encontram pela primeira vez (Lc 1,43)?
4. 15:63 . Jerusalém tem sido chamada de "capital espiritual do mundo".
Qual é a sua importâ ncia espiritual hoje? Qual é a importâ ncia
espiritual da "nova Jerusalém", como o livro do Apocalipse descreve
(Ap 21:2-3)?

Capítulos 16-17

Para entendimento

1. 16:1—17:18 . O que esses dois capítulos delineiam? Que extensõ es


de terra sã o adquiridas por essas duas tribos? Quem já adquiriu
terras a leste do Jordã o? Qual é a classificaçã o dessas tribos em
comparaçã o com Judá , e por que estã o entre as primeiras a receber
terras?

2. 16:10 . Que situaçã o esse versículo confirma? O que Israel faz com os
cananeus sobreviventes que nã o morreram em batalha? De que
maldiçã o isso é presumivelmente o cumprimento? De quem Gênesis
afirma que Canaã e Israel descendem?

3. 17:4 . Que regra Moisés passou com respeito à herança pelas filhas? O
que significa a promessa de atribuir terras à s filhas de Zelofeade
paralelamente?

4. 17:18 . O que irá desmatar partes da regiã o montanhosa? Como


Efraim e Manassés vencerã o o poder superior dos cananeus?

Para aplicação

1. 16:10 . O fracasso em erradicar completamente o mal em uma


comunidade significa que continua a contaminar a moral da
sociedade, apesar dos esforços para controlá -lo. Você consegue
pensar em algum desses males que sua comunidade nã o conseguiu
remover ou controlar? Quais sã o os efeitos na comunidade? Que
esforços foram feitos para controlar a situaçã o e quã o bem-sucedidos
eles foram?
2. 17:4 . De acordo com CCC 1222, a tomada da Terra Prometida cumpre
a promessa da aliança de Deus a Abraã o da terra que ele herdaria. De
que essa herança é uma imagem? Como isso é completamente
cumprido na Nova Aliança?

3. 17:14-18 . Você já foi executor de um espó lio ou conheceu alguém


que foi? Quais sã o alguns dos problemas que um executor enfrenta,
especialmente quando o testamento nã o é específico ou claro? O que
Josué exige que a tribo de José faça ao tentar resolver sua reclamaçã o?

Capítulo 18

Para entendimento

1. 18:1-10 . A quem Josué despacha nesses versículos e com que


propó sito? Como sã o registradas as informaçõ es sobre as cidades e a
topografia?

2. 18:1 . Em cujo territó rio está Shiloh? Onde está localizado com
certeza? Do que Shiloh é escolhida para ser a cidade anfitriã , e o que
ela se torna? Quanto tempo Shiloh permanece nessa capacidade?

3. 18:11-28 . O que a tribo de Benjamim herda? Onde a terra se estende


horizontalmente? Quantas cidades abrange o territó rio benjaminita?

Para aplicação

1. 18:3 . Quais sã o alguns de seus compromissos espirituais mais


importantes (por exemplo, para oraçã o diá ria, estudo das Escrituras)?
Com que frequência você procrastina para fazê-los? Quais parecem
ser as principais desculpas para fazê-lo?

2. 18:7 . De acordo com o estudo de palavras sobre herança acima ( 13:7


), os levitas nã o herdam a terra porque o Senhor é sua herança. O que
isso significa para eles? O que significa para você ter o Senhor como
sua herança? Por que Jesus diz que é difícil para um rico entrar no
reino dos céus (Mt 19:23)?
3. 18:9-10 . Se você e seus irmã os já tiveram que dividir uma herança
entre vocês, que processo você seguiu para alocar quem recebeu o
quê? Se cada pessoa recebesse partes iguais, como você determinaria
o que significa "igual"? Como esse processo afetou as relaçõ es entre
vocês? Se os efeitos foram negativos (como desavenças na família), o
que você fez para corrigi-los ou resolvê-los?

Capítulos 19-20

Para entendimento

1. 19:1-9 . O que a tribo de Simeã o herda? Quã o grande é a tribo de


Simeã o e qual pode ser a razã o de seu tamanho?

2. 19:40-48 . O que a tribo de Dan herda? Quem eventualmente o


expulsa desse territó rio e para onde ele migra?

3. 20:1-9 . Para que servem as seis cidades de refú gio? Por que esse tipo
de proteçã o é necessá rio? Onde estã o localizadas as cidades? Qual
tribo os ocupa?

4. 20:6 . O que a morte do sumo sacerdote permite que o homicida


inocente faça?

Para aplicação

1. 19:51 . As decisõ es sobre a divisã o da terra sã o tomadas “perante o


Senhor, à porta da tenda da congregaçã o”. Onde você tende a tomar
decisõ es importantes? Por que o lugar importa? Que diferença pode
fazer uma decisã o importante antes do taberná culo?

2. 20:1-9 . Leia a nota para esses versículos. Por que é significativo que
as cidades de refú gio sejam ocupadas por levitas? Por que as pessoas
vã o a um padre quando precisam de ajuda de natureza espiritual?
Além da possível graça de um sacramento, o que eles procuram?
3. 20:5 . De acordo com CIC 1467, por que a Igreja exige que os
confessores mantenham sigilo absoluto sob pena de "penas muito
severas"? Como o "selo sacramental" se assemelha a uma cidade de
refú gio?

4. 20:9 . Por que as Escrituras ordenam que a vingança por um crime


seja deixada para Deus e nã o para um indivíduo (Dt 32:35; Rm 12:19;
Hb 10:30)? O que as Escrituras nos ordenam a fazer em vez de exigir
vingança?

Capítulo 21

Para entendimento

1. 21:1-42 . Onde estã o as 48 cidades que a tribo de Levi herda? Quando


Moisés fez provisã o para isso? Como as cidades estã o divididas? Onde
vivem alguns israelitas leigos, e o que isso significa sobre o clero, em
termos prá ticos?

2. 21:43-45 . O que esses versículos resumem brevemente? Qual é a


premissa principal da teologia de Josué? O que a fidelidade à sua
promessa leva Yahweh a fazer?

3. 21:44 . O que as campanhas iniciais contra Canaã conseguiram, e o


que resta a ser feito? Qual é o ponto sobre o descanso mencionado
neste versículo?

Para aplicação

1. 21:3 . De acordo com este versículo, quem deu aos levitas as cidades
em que deveriam morar? Que tipo de apoio o povo cristã o deve ao seu
clero (CIC 2043)?

2. 21:41-42 . Visto que os levitas sã o sustentados por seu trabalho


religioso, por que é importante que eles tenham pastagens? Quando
eles nã o estã o servindo em uma capacidade clerical, como eles se
sustentam? Como as pastagens podem ter uma conexã o com as
funçõ es litú rgicas israelitas?

3. 21:44 . O Livro de Hebreus (Hb 3:7-4:13) liga o processo de entrar no


descanso do Senhor com a obediência à palavra "viva e ativa" de Deus.
Como a obediência alcança esse objetivo? Como a "dureza de coraçã o"
o impede?

Capítulo 22

Para entendimento

1. 22:1-9 . O que as tribos da Transjordâ nia cumpriram? Como Josué


responde? Como Moisés e Josué lidam com seu acordo de servir nas
campanhas a oeste do Jordã o?

2. 22:10-34 . O que acontece quando as tribos da Transjordâ nia


constroem um altar gigante na margem do rio Jordã o? Como as tribos
a oeste do Jordã o interpretam isso? Como a guerra é evitada?

3. 22:17 . A que se refere o "pecado de Peor"? Quem se lembra bem, e


qual é o seu papel?

4. 22:19 . O que designa a "terra do L ORD "? De quem é a posse da Terra


Prometida, em ú ltima aná lise?

Para aplicação

1. 22:2-5 . O que Josué diz para as tribos da Transjordâ nia fazerem apó s
a liberaçã o de seus compromissos militares? Qual é o objetivo de
nossa vida terrena e como o alcançamos?

2. 22:10-12 . O que é julgamento precipitado? Que suposiçõ es os


israelitas a oeste do Jordã o estã o fazendo sobre os motivos daqueles a
leste do Jordã o para construir o altar gigante? Como devemos evitar o
pecado de julgar os outros precipitadamente (CIC 2477-78)?
3. 22:16-20 . Por que os delegados israelitas estã o preocupados com a
suspeita de rebeliã o por parte das tribos da Transjordâ nia? O que eles
temem por si mesmos? O que eles sugerem como soluçã o? Quã o
prá tica você acha que a soluçã o é para as tribos da Transjordâ nia?

4. 22:21-29 . Do que as tribos da Transjordâ nia temem pelo futuro?


Como isso explica sua conduta? Como o isolamento pode levar à
desconfiança e até inimizade entre pessoas da mesma fé?

Capítulo 23

Para entendimento

1. 23:1-16 . O que Josué está fazendo nesses versículos? Com seu estilo
deuteronô mico, a que se assemelha o sermã o de Josué?

2. 23:2 . A quem se refere a expressã o “todo o Israel”? Presumivelmente,


onde ocorre a reuniã o?

3. 23:6 . O que é o "livro da lei" neste caso, e onde ele é guardado?

4. 23:7 . Como é a aliança entre Yahweh e Israel? O que isto significa? O


que trará a assimilaçã o dos costumes pagã os?

Para aplicação

1. 23:6-8 . Como nó s, cató licos americanos de nossos dias, nos


acomodamos à cultura ao nosso redor? Que efeitos essa acomodaçã o
teve no nível de fé na Igreja Cató lica aqui?

2. 23:12-13 . Por que Josué adverte contra o casamento misto com os


cananeus? Quais sã o alguns dos problemas aná logos que resultam
quando cristã os ativos hoje se casam com cristã os nã o praticantes ou
com incrédulos? Quã o terríveis sã o as consequências?

3. 23:15-16 . Assim como a aliança mosaica trazia bênçã os por obedecê-


la e maldiçõ es por violá -la, quais sã o algumas das bênçã os e
maldiçõ es que acompanham a aliança cristã ? Em outras palavras, que
bênçã os acompanham a obediência à "lei da liberdade" e quais as
consequências de sua violaçã o (cf. Tg 1:22-25; Gl 5:13-26)?

Capítulo 24

Para entendimento

1. 24:1-28 . O que Josué reuniu Israel em Siquém para fazer, e como isso
se assemelha ao que aconteceu 30 anos antes? Para quem e com que
propó sito este evento é uma convocaçã o? De que sã o as cerimó nias
de renovaçã o uma característica comum?

2. 24:1 . Onde na Palestina fica Siquém? Onde fica? Como a LXX grega
chama essa cidade? O que a expressã o "diante de Deus" pode indicar
sobre o Taberná culo?

3. 24:15 . O que a aliança envolve? O que as escolhas alternativas


trazem?

4. 24:27 . Por que a pedra está virada para cima? De que serve como
testemunha? Quã o comum é essa prá tica de invocar testemunhas nos
procedimentos de aliança do Oriente Pró ximo?

5. 24:29-33 . De quem sã o as mortes que encerram o período da


Conquista? Onde estã o enterrados?

Para aplicação

1. 24:14 . O que (ou quem) sã o os deuses que muitas pessoas em nossa


cultura servem? Que formas assume o serviço desses deuses? O que
significa "afastá -los"?

2. 24:15 . O que Josué quer dizer com sua "casa"? Quã o determinado
você está de que você e sua "casa" servirã o ao Senhor? O que essa
determinaçã o indica para seus filhos ou outras pessoas que moram
com você?
3. 24:19 . Leia a nota para este versículo. Como você entende o que
Josué está dizendo? O que Josué quer dizer ao dizer que Deus é um
"Deus zeloso"? Como o "ciú me" dele se aplica a você?

4. 24:23 . O que significa a expressã o "inclina o teu coraçã o" (cf. também
Sl 119:36, 112; 141:4)? Como você "inclina seu coraçã o" para Deus?
LIVROS DA BÍBLIA

O ANTIGO TESTAMENTO (AT)

Gen Genesis

Ex Ê xodo

Lev Levítico

Nú meros

Deuteronô mio

Josh Joshua

Juízes de Juízes

Ruth Ruth

1 Sam 1 Samuel

2 Sam 2 Samuel

1 Reis 1 Reis

2 Reis 2 Reis

1 Crô nicas 1 Crô nicas

2 Crô nicas 2 Crô nicas

Esdras Esdras

Neh Neemias

Tob Tobit

Jud Judith
Ester Ester

Trabalho Trabalho

Ps Salmos

Provérbios Provérbios

Eclesiastes

Cançã o Cantares de Salomã o

Sabedoria

Sir Sirach (Eclesiá stico)

é Isaías

Jer Jeremias

Lam Lamentaçõ es

Bar Baruch

Ezeque Ezequiel

Dan Daniel

Hos Oséias

Joel Joel

Amó s Amó s

Obad Obadias

Jon Jonas

Mic Miquéias

Naum Naum
Hab Habacuque

Zef Sofonias

Bruxa Ageu

Zé Zacarias

Mal Malaquias

1 Mac 1 Macabeus

2 Mac 2 Macabeus

O NOVO TESTAMENTO (NT)

Monte Mateus

Mark Mark

Lucas Lucas

Joã o Joã o

Atos Atos dos Apó stolos

Romanos Romanos

1 Coríntios 1 Coríntios

2 Coríntios 2 Coríntios

Gal Gá latas

Efé Efésios

Filipenses

Colossenses

1 Tessalonicenses 1 Tessalonicenses
2 Tessalonicenses 2

1 Tim 1 Timó teo

2 Tim 2 Timó teo

Tit Tito

Filem Filemon

Heb Hebreus

Jas James

1 animal de estimaçã o 1 Pedro

2 Pet 2 Peter

1 Jo 1 Joã o

2 Jo 2 Joã o

3 Jo 3 Joã o

Jude Jude

Rev Apocalipse (Apocalipse)


Notas

Introdução à Bíblia de Estudo de Inácio


1 Hugo de Sã o Victor, De arca Noe 2, 8: PL 176, 642: cf. ibid. 2, 9: PL 176,

642-43. De volta ao texto.


2 DV 25; cf. Fil 3:8 e Sã o Jerô nimo, Commentariorum Isaiam libri xviii ,
prol.: PL 24, 17b. De volta ao texto.

Notas paralelas

Js 1:5: Hb 13:5. De volta ao texto.

Js 1:12–18: Js 22:1–34 ; Nm 32:20-22. De volta ao texto.

Js 6:26: 1 Reis 16:34. De volta ao texto.

Js 8:30–35: Dt 27:2–8. De volta ao texto.

Js 14:6–15: Nm 13:6, 30; 14:6, 24, 30. De volta ao texto.

Js 15:14–19: Jz 1:10–15, 20. De volta ao texto.

Js 15:63: Jz 1:21; 2 Sm 5:6. De volta ao texto.

Js 16:10: Jz 1:29. De volta ao texto.

Js 17:3, 4: Nm 26:33; 27:1-7. De volta ao texto.

Js 17:11–13: Jz 1:27–28.

Js 19:47: Jz 18:27–31. De volta ao texto.

Js 20:2–9: Nm 35:6–34; Dt 4:41–43; 19:1-13. De volta ao texto.

Js 21:1–42: Nm 35:1–8; 1 Crô nicas 6:54–81. De volta ao texto.

Js 22:1–34: 1:12–18 ; Nm 32:20-22. De volta ao texto.


Js 24:32: Gn 50:24, 25; Ê x 13:19; Atos 7:16. De volta ao texto.

Notas doutriná rias

* Este livro continua a narrativa desde a morte de Moisés (Dt 34),


passando pela conquista de Canaã , até a grande renovaçã o da aliança em
Siquém. O relato da conquista é estilizado e resumido: assim, nem todas
as tribos entraram juntas na terra como aqui descrito, a operaçã o nã o foi
tã o livre de dificuldades e até fracassos como poderíamos supor apó s a
leitura deste livro, e a ocupaçã o de todo o país nã o poderia ter sido
executado por Josué pessoalmente. Juízes 1 dá uma versã o um tanto
diferente e complementar. De volta ao texto.

* Js 6:1 : Aqui, como em outros lugares, a histó ria foi elaborada de


acordo com certas idéias teoló gicas.

* Js 6:17 : Seguindo as indicaçõ es em outras partes do Antigo


Testamento, parece que a proibiçã o, isto é, a destruiçã o física do inimigo
em obediência à Deidade, foi praticada muito menos do que uma leitura
de Josué poderia sugerir. Apesar dos elevados princípios religiosos que a
motivaram, ela deve ser vista à luz do está gio imperfeito de
desenvolvimento moral alcançado naquela época.

* Js 3:7-17 : A travessia do Jordã o é descrita de forma a trazer à tona o


paralelismo teoló gico com a travessia do Mar Vermelho (ou Mar de
Juncos); ambos sã o vistos como devidos à intervençã o direta de Deus.

* Js 10:12-14 : O apó strofo de Josué ao sol ocorre em um fragmento


citado de uma antiga coleçã o de material épico, e a citaçã o vai além do
versículo 12 . Isso tornaria indesejável uma interpretaçã o literal desse
evento. Depreende-se da narrativa que uma grande tempestade ocorreu
ao mesmo tempo que o ataque e ajudou poderosamente para a vitó ria
israelita (versículo 11) . É este sinal de ajuda divina que é tã o
graficamente apostrofado no seguinte fragmento poético (versículos 12-
13) .
* Js 13–21 : Esta seçã o consiste em indicaçõ es topográ ficas: as posses
e limites das tribos e outros grupos étnicos, e uma lista das cidades de
refú gio.

* Js 24:1 : A plena reuniã o das tribos em Siquém para a renovaçã o da


aliança selou a conquista e a distribuiçã o final da terra. Parece indicar a
conversã o ao culto de Yahweh daqueles hebreus que nã o desceram ao
Egito.

Notas Exegéticas
a Essa é a colina dos prepúcios . De volta ao texto.
b Do heb galal para rolar. De volta ao texto.

c Isso é problema . De volta ao texto.


d Cn: tempo designado heb . De volta ao texto.

x Heb eles . De volta ao texto.

e Gk: Heb o limite de Og . De volta ao texto.

f Gk: Heb Gilgal . De volta ao texto.

g Cn: Heb Com ele . De volta ao texto.

h Gk Syr Vg: Heb Lidebir . De volta ao texto.

i Essa é a cidade de Arba . De volta ao texto.


j Heb obscuro. De volta ao texto.

k Cn Veja 15:9. Heb para o oeste . De volta ao texto.

l Gk: Heb ao ombro contra o Arabá . De volta ao texto.

m Gk Syr Vg: Heb , o jebuseu . De volta ao texto.


n Heb Gibeath . De volta ao texto.

o Gk: Heb Kiriath . De volta ao texto.

p Cn Comparar Gk: Heb Mehebel . De volta ao texto.

q Heb qesitah . De volta ao texto.

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